Fui assistir "Abismo do Medo", e confesso que as expectativas estavam boas. Não que eu estivesse esperando um filme marcante, mas esperava que ele fosse pelo menos, interessante. Mas no fim, vi que o filme é muito, mas muito fraco.
A premissa é muito boa: um grupo de mulheres, desbravando uma caverna (até então, desconhecida), e logo elas descobrem que outros seres vivem por lá.
O grande problema do filme está na direção de Neil Marshall. O diretor fica a todo momento dando sustos bobos, o que nos tira rapidamente da atmosfera ao qual o filme se propõe nos colocar. Junte-se a isso a morte fácil de algumas criaturas e algumas atuações bem fracas e caricatas de alguns personagens, o filme acaba não empolgando em nenhum momento. São apenas personagens colocados lá para morrerem durante o filme, nenhum deles você se importa. Até mesmo a personagem principal, que é a única que temos um background, não tem o carisma necessário para fazer nos importar por ela. Dito isto, percebi que o filme prometeu muito, mas entregou muito pouco.
Para mais comentários, siga o @claquetes no Instagram.
Filmes que fazem refletir sobre a vida, é um tema que me interessa. Ainda mais quando tem atores dos quais, simpatizo. É o caso de Oscar Isaac, Olívia Wilde e Olívia Cook, que acabei de ver seu talento na série "Bates Motel". O filme mostra o casal Will (Isaac) e Abby (Wilde), e como a própria sinopse diz: como diferentes pessoas acabam se conectando umas as outras através de um evento marcante.
A de se destacar aqui a ótima atuação de Oscar Isaac, a melancolia e tristeza de seu personagem é entregada com tanta veracidade que você quer saber mais e mais de sua história, e o que aconteceu para que ele, um homem cheio de felicidade, ficasse daquele jeito.
A montagem do filme é algo que eu gostei muito, suas transições são suaves que combinada com uma trilha sonora linda, é impossível não se emocionar.
O começo do seguimento da família Gonzáles deixa o filme um pouco lento. Na minha opinião demora um pouco até pegar você. Mas nada que atrapalhe, quando vc se dá conta já está se emocionando com a situação que os familiares estão passando.
Um ótimo filme para se emocionar, e refletir sobre a vida, que a todo momento nos surpreende.
Para mais resenhas, siga o @claquetes no Instagram.
Na primeira vez que assisti "A Máquina", lembro que curti muito o filme. Anos depois, finalmente o revi, e já conhecer a história, me fez apreciar ainda mais esse longa simples, porém, muito bonito em toda a sua essência.
A história de Antônio, que diz que vai viajar no tempo, para poder ver que futuro aguarda para sua amada Karina é rica em um roteiro muito poético, e isso foi uma das coisas que mais me agradou em todo o longa.
O filme ainda nos dá o prazer de acompanhar a incrível atuação de Paulo Autran em um de seus últimos trabalhos. Seu personagem brilha até mesmo quando está em uma narrativa off, o que dá muito dinamismo ao longa. O longa ainda conta com um Wagner Moura sensacional, fazendo aqui, um apresentador de programa sensacionalista. Sério, o Wagner é uma das melhores coisas do filme.
É uma pena saber que "A Máquina" não é um filme tão conhecido do público brasileiro. Mas nunca é tarde para se deixar levar pela história sonhadora de "Antônio de dona Nazaré".
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Apesar de ser o primeiro filme do Estúdio Ghibli, "O Castelo no Céu" entrega uma aventura já com algumas características que veríamos em todos os longas de Hayao Miyazaki: a criatividade para se criar tudo que cerca o filme e claro, uma crítica aos poderes que mandam e destroem o nosso mundo.
A aventura de Sheeta e Pazu que juntos tentam encontrar um castelo flutuante para tentar desvendar o mistério de um colar não será nada tranquila, pois tem muita gente querendo encontrar este castelo para aproveitar o que de bom existe nele. Nesse ponto, "O Castelo no Céu" lembra um pouco "Avatar" de James Cameron.
Como é o primeiro filme do Ghibli, alguns erros são aceitáveis, digamos assim. Achei que o filme poderia ser um pouco mais curto, e o roteiro poderia trabalhar (e explicar) melhor, algumas coisas que aparecem e ficam soltas. No mais, é sempre um prazer ver mais uma animação japonesa.
Para mais comentários, siga o @claquetes no Instagram.
"Sinais" é um dos filmes do M. Night Shyamalan que menos revi, apesar da temática alien me interessar muito. Dando uma revisitada, fica claro como o diretor tem jeito para nos fazer entrar dentro da história. Tanto que você nem percebe o tempo passar. Joaquin Phoenix e as crianças dominam o filme com ótimas atuações, enquanto eu achei o Mel Gibson um pouco robótico em boa parte do filme. Quando ele tem cenas diretamente com as crianças, ele entrega muito, mas em todo o resto do filme ele deixa a desejar, na minha opinião. Apesar de seus quase vinte anos, "Sinais" continua um filme muito legal de se acompanhar, apesar de não ser um dos meus preferidos do diretor.
"It: Capítulo Dois" é um bom filme. Não tão bom quanto o primeiro, mas sim, um bom filme. As quase três horas de duração, que eu vi muita gente reclamando, não me incomodou, porém o filme tem alguns defeitos.
Alguns diálogos são desnecessários devido a sua obviedade, e alguns eu até achei meio brega em certos momentos. O uso demasiado de CGI em algumas cenas, incomodam, principalmente quando você percebe que poderia ser feito de outra forma. Em contra partida, o filme mais uma vez foi corajoso logo em seu começo, ao colocar duas cenas que retratam bem o tipo de violência que vivenciamos hoje.
Uma das coisas que mais me preocupava era a transição do elenco infantil, para o adulto. Será que eles seriam carismáticos como as crianças? E por sorte, sim, gostei de todo o elenco, principalmente de Bill Hader e James McAvoy, além de Jéssica Chastain. Acho que o filme poderia ter aproveitado muito mais o talento de Bill Skarsgard, aqui ele aparece pouco, já que o Pennywise muitas e muitas vezes aparece em CGI. Quando Bill aparece consegue entregar cenas muito boas, como a cena em que ele está com uma garotinha embaixo da arquibancada.
Vale lembrar que "It" não é um filme de terror apenas, então não assista esperando apenas isso. Acima de tudo é um filme sobre amizade e laços criados a partir de medos que nos acompanham a vida toda.
A versão estendida de "Dança com Lobos" é um verdadeiro desafio. Com quase quatro horas de duração, esse épico dirigido e protagonizado por Kevin Costner, demora a engrenar. A história do soldado americano que conquista a amizade dos índios e Sioux, tem um começo muito contemplativo, acompanhando o isolamento do personagem de Costner após a Guerra Civil Americana.
Demora, mas o filme fica bem mais interessante quando os índios começam a aparecer. Além da amizade, a troca de conhecimentos e coisas entre homem e índio foi muito bem abordado pelo diretor.
Outro destaque são as muitas (e lindas) cenas feitas em campo aberto, principalmente um caçada aos búfalos. Com tantos filmes feitos hoje em dia em fundo verde, da um brilho nos olhos assistir "Dança com Lobos". Vale a pena conferir, porém, se prepare e tenha disposição.
Depois de dois anos de ter visto "It: A Coisa" no cinema, revi e parece que o filme está melhor. Gosto dessa vibe de filme, que se passa nos anos 80 e parece até que foi feito na década de 80. Me faz lembrar de "Conta Comigo", "Os Goonies", entre outros.
Nessa revisitada o que mais me chamou a atenção foi a personagem Beverly Marsh, interpretada pela Sophia Lillis. O modo como o diretor Andy Muschietti abordou os dramas e traumas da personagem foi de uma delicadeza e perfeição e a atriz soube entregar muito bem. Me deixou empolgado para conferir a sua personagem na sequencia, que será vivida pela Jessica Chastain, acostumada a interpretar mulheres fortes no cinema.
Comparando com a obra de 1990, esse novo It é melhor em tudo, inclusive no personagem Pennywise. O de Tim Curry no filme antigo pode até ser "clássico", mas o novo de Bill Skarsgard é amedrontador. "It: A Coisa" acaba sendo um filme excelente por uma combinação de coisas, atuações das crianças, uma ambientação histórica primorosa e uma trilha sonora assustadora.
Já tinha ouvido falar de "Os Infratores" na época de seu lançamento e até um amigo me recomendou, mas demorei um pouco para assistir. Apesar do elenco ter nomes conhecidos, faltava uma oportunidade para conferir o longa. Mas até que fim, assisti. E olha, temos aqui um bom filme!
Uma das coisas que mais achei interessante foi o trio de irmãos "imortais". A personalidade distinta de cada um deles, deixa o filme bastante interessante. Tom Hardy e Shia LaBeouf se destacam com suas atuações, que ainda tem Jessica Chastain em um papel mais simples, porém não menos importante e Guy Pearce que entrega um policial violento, aquele típico personagem que temos ódio. Vale destacar aqui, o seu visual quase sem sobrancelhas, o que dá um pouco mais de medo sobre sua persona. Um filme que vale pelo seu roteiro bem desenvolvido e as ótimas atuações.
Quando descobri a existência de "Yesterday" ele já se tornou automaticamente um dos filmes que eu mais queria ver no ano. Gosto muito dos Beatles e a plote do filme me deixou intrigado: Jack Malik (Himesh Patel) acorda depois de um acidente, e apenas ele se lembra quem foram os Beatles.
É um filme leve de assistir e as versões das novas canções embalam todo o longa. Lily James está ótima, porém senti que faltou química ao casal principal. Uma outra coisa que destaco, é o retrato da indústria da música nos dias de hoje, totalmente voltado apenas para o lucro, foi muito bem retratado. E ao final do filme temos um grande presente para os fãs dos Beatles (aliás, o filme todo é um presente) e quando eu estava esperando uma explicação para o mistério do filme, o que fica é uma metáfora fantástica, sobre o passado e aqueles que foram importantes e que nunca devem ser esquecidos.
Não nasci na época dos Beatles, porém, conheci a música deles e gosto muito. Por isso fiquei muito animado quando soube que "Across The Universe" chegaria aos cinemas em 2007. A história de amor e revolução contada a partir das músicas dos Beatles neste musical moderno, foi perfeita, desde a sua construção até as novas versões das clássicas canções.
Achei os personagens com uma química e simpatia muito boas, desde a querida Evan Rachel Wood, até a amizade do personagem Jude (Jim Sturgess) e Max (Joe Anderson). Inclusive a atuação de Max, é uma das que eu mais gosto em todo o filme. É bom "Across The Universe" ser assistido sabendo um pouco o contexto da época em que as músicas foram criadas, a experiência será melhor. Mas só pelas canções, o longa já vale muito a pena.
Quando assisti "Ilha do Medo" pela primeira vez no cinema, lembro que fiquei muito impactado pelo digamos assim, jogo de gato e rato, ao qual o diretor Martin Scorsese nós colocou. Afinal, o personagem de Leonardo DiCaprio era louco ou não? Revendo o filme, agora fica mais claro algumas coisas, porém, não tira o tom fantástico do filme.
A atuação de Leonardo DiCaprio mais uma vez está ótima, enquanto a de Mark Rufallo me chamou muito a atenção, por estar, digamos, "um pouco estranha". Mas é uma estranha boa. Porque o personagem dele está justamente fingindo ser outro. Martin Scorsese acertou em cheio ao fazer esse suspense mergulhado em loucura e com uma trilha sonora fantástica.
Quando fui assistir "O Menino Que Descobriu o Vento", achava que seria "apenas mais um filme". Minha primeira surpresa quanto a esse longa da Netflix, foi ver que Chiwetel Ejeafor também dirigiu o filme. A jornada de um garoto que tenta salvar a sua aldeia (na África) da fome é retratada com tanta sensibilidade por Chiwetel, que parece até que ele já é um diretor experiente (e aqui é sua estreia na direção). O roteiro do filme é muito forte, e me emocionou profundamente, pois o filme mostra uma relação entre pai e filho que em muitos momentos eu me identifiquei.
Uma pena este filme sair apenas pela Netflix, pois acredito que teria grandes chances no Oscar. O elenco além de ter Chiwetel Ejeafor, ainda conta com um carismático Maxwell Simba e sua mãe, que estão fantásticos. Um filme que inspira, e que serve para nos lembrar de agradecer todos os dias, pelo que temos. E vale lembrar que toda essa história é baseada em fatos reais, logo ali, em 2001.
Segunda vez que confiro "Gravidade". A primeira foi a cinco anos atrás, quando saiu no cinema, e confesso que nesta segunda assistida, o filme me impactou muito mais, do que na primeira. A parte técnica do filme é linda e os efeitos continuam perfeitos, mesmo que já tenha passado meia década, e com isso vemos como é importante um diretor perfeccionista, como o Cuarón. Agora a melhor coisa do filme na minha opinião, é Sandra Bullock, que está fantástica. Os fantasmas do passado que deixaram marcas na sua personagem, faz com que a atriz entregue uma atuação que emociona e que nos coloque dentro da história. Simplesmente perfeita.
Confesso que demorei muito para assistir "Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento". Após assistir, o que fica guardado na memória, é a grande atuação de Julia Roberts. Em diversos momentos do filme, a mãe solteira de três filhos, e que faz de tudo para conseguir emprego e sustentar a casa, consegue emocionar. Os diálogos de Julia, são fortes, e a veracidade de sua atuação é impecável. A atriz foi perfeita para o papel de uma mulher com coragem suficiente para desafiar uma grande empresa e provar que habitantes de uma cidade eram contaminados com doenças a partir de água contaminada produzida por essa empresa.
Destaque também para a direção de Steven Soderbergh, sua câmera trêmula trás bastante realidade para esta história, que sim, é baseada em fatos reais. Se você ainda não assistiu, corre e assiste a esse ótimo filme.
Quentin Tarantino é uma das pessoas que trabalha com cinema, que mais ama o cinema. Todas as suas obras são recheadas de cultura pop e referências a filmes e gêneros que o diretor tem uma paixão enorme. Aqui em "Era Uma Vez em... Hollywood" ele entrega um filme que funciona como uma carta de amor ao cinema.
O filme revisita a Los Angeles de 1969 onde tudo estava em transformação, através da história do astro de TV Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt) que traçam seu caminho em meio à uma indústria que eles nem mesmo reconhecem mais.
Talvez o filme menos sangrento de Tarantino, "Era Uma Vez em... Hollywood" traça uma introdução longa de seus personagens principais. Rick Dalton é a figura que representa a indústria antiga e o personagem mais profundo. Galã de filmes de faroeste, Leonardo DiCaprio alterna entre o valentão, o ideal masculino na época, com um ator sensível, que tem seus medos e uma melancolia por dentro. A cena em que Rick conversa com a atriz mirim, Trudi Fraser (a excelente Julia Butters), DiCaprio mostra todo o seu talento e versatilidade. Cliff Booth encarna o fiel dublê, muito leal ao amigo Rick Dalton. A sintonia entre Brad Pitt e Leonardo DiCaprio segura muito bem o filme.
Tarantino presta uma grande homenagem a Sharon Tate. Margot Robbie da vida a mulher de Roman Polanski, morta pela seita de Charles Manson. O diretor mostra uma versão quase divina da personagem. Margot mostra uma ingenuidade e um deslumbre por uma Hollywood que parecia ser promissora para ela.
O roteiro do filme caminha com as duas narrativas que se unem ao final. Tarantino mais uma vez da o seu toque na história em um final sangrento como só ele sabe fazer.
Tarantino recria de forma fantástica a Hollywood dos anos 60. Entrega um filme denso, com personagens muito interessantes e uma dupla de protagonistas que se divertem em seus papéis.
O filme pode não ser um dos grandes clássicos de Hitchcock, mas sem dúvida nenhuma, é capaz de mostrar toda a genialidade de seu diretor em conduzir o gênero suspense. Uma das coisas mais belas do filme é sua fotografia. Todo em preto e branco o filme é deleite para aqueles apaixonados por fotografia. A composição dos figurinos dos personagens também são importantes para a trama. Um dos grandes acertos do cineasta, é transformar a mansão do personagem principal em um dos personagens do filme. É como se Hitchcock nos transportasse para dentro do filme, ou melhor dizendo, para dentro de Manderlay, que é o nome da mansão. O filme ainda reserva um final surpreendente, daqueles como Hitchcock sabe fazer tão bem.
O filme se perde na falta de química e fracas atuações dos personagens principais. Enquanto Zac Efron se esforça durante o filme todo, Taylor Schilling tem uma atuação totalmente sem emoção. A coadjuvante Blythe Danner salva um pouco o filme, porém, Nicholas Sparks já escreveu histórias melhor. A impressão que temos, é que todos os livros bons dele já foram adaptados, e só sobraram os ruins.
Abismo do Medo
3.2 884 Assista AgoraFui assistir "Abismo do Medo", e confesso que as expectativas estavam boas. Não que eu estivesse esperando um filme marcante, mas esperava que ele fosse pelo menos, interessante. Mas no fim, vi que o filme é muito, mas muito fraco.
A premissa é muito boa: um grupo de mulheres, desbravando uma caverna (até então, desconhecida), e logo elas descobrem que outros seres vivem por lá.
O grande problema do filme está na direção de Neil Marshall. O diretor fica a todo momento dando sustos bobos, o que nos tira rapidamente da atmosfera ao qual o filme se propõe nos colocar. Junte-se a isso a morte fácil de algumas criaturas e algumas atuações bem fracas e caricatas de alguns personagens, o filme acaba não empolgando em nenhum momento. São apenas personagens colocados lá para morrerem durante o filme, nenhum deles você se importa. Até mesmo a personagem principal, que é a única que temos um background, não tem o carisma necessário para fazer nos importar por ela.
Dito isto, percebi que o filme prometeu muito, mas entregou muito pouco.
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A Vida em Si
4.0 339 Assista AgoraFilmes que fazem refletir sobre a vida, é um tema que me interessa. Ainda mais quando tem atores dos quais, simpatizo. É o caso de Oscar Isaac, Olívia Wilde e Olívia Cook, que acabei de ver seu talento na série "Bates Motel". O filme mostra o casal Will (Isaac) e Abby (Wilde), e como a própria sinopse diz: como diferentes pessoas acabam se conectando umas as outras através de um evento marcante.
A de se destacar aqui a ótima atuação de Oscar Isaac, a melancolia e tristeza de seu personagem é entregada com tanta veracidade que você quer saber mais e mais de sua história, e o que aconteceu para que ele, um homem cheio de felicidade, ficasse daquele jeito.
A montagem do filme é algo que eu gostei muito, suas transições são suaves que combinada com uma trilha sonora linda, é impossível não se emocionar.
O começo do seguimento da família Gonzáles deixa o filme um pouco lento. Na minha opinião demora um pouco até pegar você. Mas nada que atrapalhe, quando vc se dá conta já está se emocionando com a situação que os familiares estão passando.
Um ótimo filme para se emocionar, e refletir sobre a vida, que a todo momento nos surpreende.
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A Máquina
4.0 234Na primeira vez que assisti "A Máquina", lembro que curti muito o filme. Anos depois, finalmente o revi, e já conhecer a história, me fez apreciar ainda mais esse longa simples, porém, muito bonito em toda a sua essência.
A história de Antônio, que diz que vai viajar no tempo, para poder ver que futuro aguarda para sua amada Karina é rica em um roteiro muito poético, e isso foi uma das coisas que mais me agradou em todo o longa.
O filme ainda nos dá o prazer de acompanhar a incrível atuação de Paulo Autran em um de seus últimos trabalhos. Seu personagem brilha até mesmo quando está em uma narrativa off, o que dá muito dinamismo ao longa. O longa ainda conta com um Wagner Moura sensacional, fazendo aqui, um apresentador de programa sensacionalista. Sério, o Wagner é uma das melhores coisas do filme.
É uma pena saber que "A Máquina" não é um filme tão conhecido do público brasileiro. Mas nunca é tarde para se deixar levar pela história sonhadora de "Antônio de dona Nazaré".
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O Castelo no Céu
4.2 326 Assista AgoraApesar de ser o primeiro filme do Estúdio Ghibli, "O Castelo no Céu" entrega uma aventura já com algumas características que veríamos em todos os longas de Hayao Miyazaki: a criatividade para se criar tudo que cerca o filme e claro, uma crítica aos poderes que mandam e destroem o nosso mundo.
A aventura de Sheeta e Pazu que juntos tentam encontrar um castelo flutuante para tentar desvendar o mistério de um colar não será nada tranquila, pois tem muita gente querendo encontrar este castelo para aproveitar o que de bom existe nele. Nesse ponto, "O Castelo no Céu" lembra um pouco "Avatar" de James Cameron.
Como é o primeiro filme do Ghibli, alguns erros são aceitáveis, digamos assim. Achei que o filme poderia ser um pouco mais curto, e o roteiro poderia trabalhar (e explicar) melhor, algumas coisas que aparecem e ficam soltas. No mais, é sempre um prazer ver mais uma animação japonesa.
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Sinais
3.5 1,4K Assista Agora"Sinais" é um dos filmes do M. Night Shyamalan que menos revi, apesar da temática alien me interessar muito. Dando uma revisitada, fica claro como o diretor tem jeito para nos fazer entrar dentro da história. Tanto que você nem percebe o tempo passar. Joaquin Phoenix e as crianças dominam o filme com ótimas atuações, enquanto eu achei o Mel Gibson um pouco robótico em boa parte do filme. Quando ele tem cenas diretamente com as crianças, ele entrega muito, mas em todo o resto do filme ele deixa a desejar, na minha opinião.
Apesar de seus quase vinte anos, "Sinais" continua um filme muito legal de se acompanhar, apesar de não ser um dos meus preferidos do diretor.
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It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista Agora"It: Capítulo Dois" é um bom filme. Não tão bom quanto o primeiro, mas sim, um bom filme. As quase três horas de duração, que eu vi muita gente reclamando, não me incomodou, porém o filme tem alguns defeitos.
Alguns diálogos são desnecessários devido a sua obviedade, e alguns eu até achei meio brega em certos momentos. O uso demasiado de CGI em algumas cenas, incomodam, principalmente quando você percebe que poderia ser feito de outra forma. Em contra partida, o filme mais uma vez foi corajoso logo em seu começo, ao colocar duas cenas que retratam bem o tipo de violência que vivenciamos hoje.
Uma das coisas que mais me preocupava era a transição do elenco infantil, para o adulto. Será que eles seriam carismáticos como as crianças? E por sorte, sim, gostei de todo o elenco, principalmente de Bill Hader e James McAvoy, além de Jéssica Chastain. Acho que o filme poderia ter aproveitado muito mais o talento de Bill Skarsgard, aqui ele aparece pouco, já que o Pennywise muitas e muitas vezes aparece em CGI. Quando Bill aparece consegue entregar cenas muito boas, como a cena em que ele está com uma garotinha embaixo da arquibancada.
Vale lembrar que "It" não é um filme de terror apenas, então não assista esperando apenas isso. Acima de tudo é um filme sobre amizade e laços criados a partir de medos que nos acompanham a vida toda.
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Dança com Lobos
4.0 495A versão estendida de "Dança com Lobos" é um verdadeiro desafio. Com quase quatro horas de duração, esse épico dirigido e protagonizado por Kevin Costner, demora a engrenar. A história do soldado americano que conquista a amizade dos índios e Sioux, tem um começo muito contemplativo, acompanhando o isolamento do personagem de Costner após a Guerra Civil Americana.
Demora, mas o filme fica bem mais interessante quando os índios começam a aparecer. Além da amizade, a troca de conhecimentos e coisas entre homem e índio foi muito bem abordado pelo diretor.
Outro destaque são as muitas (e lindas) cenas feitas em campo aberto, principalmente um caçada aos búfalos. Com tantos filmes feitos hoje em dia em fundo verde, da um brilho nos olhos assistir "Dança com Lobos". Vale a pena conferir, porém, se prepare e tenha disposição.
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It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraDepois de dois anos de ter visto "It: A Coisa" no cinema, revi e parece que o filme está melhor. Gosto dessa vibe de filme, que se passa nos anos 80 e parece até que foi feito na década de 80. Me faz lembrar de "Conta Comigo", "Os Goonies", entre outros.
Nessa revisitada o que mais me chamou a atenção foi a personagem Beverly Marsh, interpretada pela Sophia Lillis. O modo como o diretor Andy Muschietti abordou os dramas e traumas da personagem foi de uma delicadeza e perfeição e a atriz soube entregar muito bem. Me deixou empolgado para conferir a sua personagem na sequencia, que será vivida pela Jessica Chastain, acostumada a interpretar mulheres fortes no cinema.
Comparando com a obra de 1990, esse novo It é melhor em tudo, inclusive no personagem Pennywise. O de Tim Curry no filme antigo pode até ser "clássico", mas o novo de Bill Skarsgard é amedrontador. "It: A Coisa" acaba sendo um filme excelente por uma combinação de coisas, atuações das crianças, uma ambientação histórica primorosa e uma trilha sonora assustadora.
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Os Infratores
3.8 895 Assista AgoraJá tinha ouvido falar de "Os Infratores" na época de seu lançamento e até um amigo me recomendou, mas demorei um pouco para assistir. Apesar do elenco ter nomes conhecidos, faltava uma oportunidade para conferir o longa. Mas até que fim, assisti. E olha, temos aqui um bom filme!
Uma das coisas que mais achei interessante foi o trio de irmãos "imortais". A personalidade distinta de cada um deles, deixa o filme bastante interessante. Tom Hardy e Shia LaBeouf se destacam com suas atuações, que ainda tem Jessica Chastain em um papel mais simples, porém não menos importante e Guy Pearce que entrega um policial violento, aquele típico personagem que temos ódio. Vale destacar aqui, o seu visual quase sem sobrancelhas, o que dá um pouco mais de medo sobre sua persona. Um filme que vale pelo seu roteiro bem desenvolvido e as ótimas atuações.
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Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KQuando descobri a existência de "Yesterday" ele já se tornou automaticamente um dos filmes que eu mais queria ver no ano. Gosto muito dos Beatles e a plote do filme me deixou intrigado: Jack Malik (Himesh Patel) acorda depois de um acidente, e apenas ele se lembra quem foram os Beatles.
É um filme leve de assistir e as versões das novas canções embalam todo o longa. Lily James está ótima, porém senti que faltou química ao casal principal. Uma outra coisa que destaco, é o retrato da indústria da música nos dias de hoje, totalmente voltado apenas para o lucro, foi muito bem retratado. E ao final do filme temos um grande presente para os fãs dos Beatles (aliás, o filme todo é um presente) e quando eu estava esperando uma explicação para o mistério do filme, o que fica é uma metáfora fantástica, sobre o passado e aqueles que foram importantes e que nunca devem ser esquecidos.
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Across the Universe
4.1 2,1K Assista AgoraNão nasci na época dos Beatles, porém, conheci a música deles e gosto muito. Por isso fiquei muito animado quando soube que "Across The Universe" chegaria aos cinemas em 2007. A história de amor e revolução contada a partir das músicas dos Beatles neste musical moderno, foi perfeita, desde a sua construção até as novas versões das clássicas canções.
Achei os personagens com uma química e simpatia muito boas, desde a querida Evan Rachel Wood, até a amizade do personagem Jude (Jim Sturgess) e Max (Joe Anderson). Inclusive a atuação de Max, é uma das que eu mais gosto em todo o filme.
É bom "Across The Universe" ser assistido sabendo um pouco o contexto da época em que as músicas foram criadas, a experiência será melhor. Mas só pelas canções, o longa já vale muito a pena.
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Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraQuando assisti "Ilha do Medo" pela primeira vez no cinema, lembro que fiquei muito impactado pelo digamos assim, jogo de gato e rato, ao qual o diretor Martin Scorsese nós colocou. Afinal, o personagem de Leonardo DiCaprio era louco ou não? Revendo o filme, agora fica mais claro algumas coisas, porém, não tira o tom fantástico do filme.
A atuação de Leonardo DiCaprio mais uma vez está ótima, enquanto a de Mark Rufallo me chamou muito a atenção, por estar, digamos, "um pouco estranha". Mas é uma estranha boa. Porque o personagem dele está justamente fingindo ser outro. Martin Scorsese acertou em cheio ao fazer esse suspense mergulhado em loucura e com uma trilha sonora fantástica.
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O Menino que Descobriu o Vento
4.3 741Quando fui assistir "O Menino Que Descobriu o Vento", achava que seria "apenas mais um filme". Minha primeira surpresa quanto a esse longa da Netflix, foi ver que Chiwetel Ejeafor também dirigiu o filme. A jornada de um garoto que tenta salvar a sua aldeia (na África) da fome é retratada com tanta sensibilidade por Chiwetel, que parece até que ele já é um diretor experiente (e aqui é sua estreia na direção). O roteiro do filme é muito forte, e me emocionou profundamente, pois o filme mostra uma relação entre pai e filho que em muitos momentos eu me identifiquei.
Uma pena este filme sair apenas pela Netflix, pois acredito que teria grandes chances no Oscar. O elenco além de ter Chiwetel Ejeafor, ainda conta com um carismático Maxwell Simba e sua mãe, que estão fantásticos. Um filme que inspira, e que serve para nos lembrar de agradecer todos os dias, pelo que temos. E vale lembrar que toda essa história é baseada em fatos reais, logo ali, em 2001.
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Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraSegunda vez que confiro "Gravidade". A primeira foi a cinco anos atrás, quando saiu no cinema, e confesso que nesta segunda assistida, o filme me impactou muito mais, do que na primeira. A parte técnica do filme é linda e os efeitos continuam perfeitos, mesmo que já tenha passado meia década, e com isso vemos como é importante um diretor perfeccionista, como o Cuarón. Agora a melhor coisa do filme na minha opinião, é Sandra Bullock, que está fantástica. Os fantasmas do passado que deixaram marcas na sua personagem, faz com que a atriz entregue uma atuação que emociona e que nos coloque dentro da história. Simplesmente perfeita.
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Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento
3.8 586 Assista AgoraConfesso que demorei muito para assistir "Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento". Após assistir, o que fica guardado na memória, é a grande atuação de Julia Roberts. Em diversos momentos do filme, a mãe solteira de três filhos, e que faz de tudo para conseguir emprego e sustentar a casa, consegue emocionar. Os diálogos de Julia, são fortes, e a veracidade de sua atuação é impecável. A atriz foi perfeita para o papel de uma mulher com coragem suficiente para desafiar uma grande empresa e provar que habitantes de uma cidade eram contaminados com doenças a partir de água contaminada produzida por essa empresa.
Destaque também para a direção de Steven Soderbergh, sua câmera trêmula trás bastante realidade para esta história, que sim, é baseada em fatos reais. Se você ainda não assistiu, corre e assiste a esse ótimo filme.
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Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraQuentin Tarantino é uma das pessoas que trabalha com cinema, que mais ama o cinema. Todas as suas obras são recheadas de cultura pop e referências a filmes e gêneros que o diretor tem uma paixão enorme. Aqui em "Era Uma Vez em... Hollywood" ele entrega um filme que funciona como uma carta de amor ao cinema.
O filme revisita a Los Angeles de 1969 onde tudo estava em transformação, através da história do astro de TV Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt) que traçam seu caminho em meio à uma indústria que eles nem mesmo reconhecem mais.
Talvez o filme menos sangrento de Tarantino, "Era Uma Vez em... Hollywood" traça uma introdução longa de seus personagens principais. Rick Dalton é a figura que representa a indústria antiga e o personagem mais profundo. Galã de filmes de faroeste, Leonardo DiCaprio alterna entre o valentão, o ideal masculino na época, com um ator sensível, que tem seus medos e uma melancolia por dentro. A cena em que Rick conversa com a atriz mirim, Trudi Fraser (a excelente Julia Butters), DiCaprio mostra todo o seu talento e versatilidade. Cliff Booth encarna o fiel dublê, muito leal ao amigo Rick Dalton. A sintonia entre Brad Pitt e Leonardo DiCaprio segura muito bem o filme.
Tarantino presta uma grande homenagem a Sharon Tate. Margot Robbie da vida a mulher de Roman Polanski, morta pela seita de Charles Manson. O diretor mostra uma versão quase divina da personagem. Margot mostra uma ingenuidade e um deslumbre por uma Hollywood que parecia ser promissora para ela.
O roteiro do filme caminha com as duas narrativas que se unem ao final. Tarantino mais uma vez da o seu toque na história em um final sangrento como só ele sabe fazer.
Tarantino recria de forma fantástica a Hollywood dos anos 60. Entrega um filme denso, com personagens muito interessantes e uma dupla de protagonistas que se divertem em seus papéis.
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Rebecca, a Mulher Inesquecível
4.2 359 Assista AgoraO filme pode não ser um dos grandes clássicos de Hitchcock, mas sem dúvida nenhuma, é capaz de mostrar toda a genialidade de seu diretor em conduzir o gênero suspense. Uma das coisas mais belas do filme é sua fotografia. Todo em preto e branco o filme é deleite para aqueles apaixonados por fotografia. A composição dos figurinos dos personagens também são importantes para a trama. Um dos grandes acertos do cineasta, é transformar a mansão do personagem principal em um dos personagens do filme. É como se Hitchcock nos transportasse para dentro do filme, ou melhor dizendo, para dentro de Manderlay, que é o nome da mansão. O filme ainda reserva um final surpreendente, daqueles como Hitchcock sabe fazer tão bem.
Ponte dos Espiões
3.7 694Incrível como o tema guerra casa tão bem com Spielberg e Hanks. Um belo filme.
O Babadook
3.5 2,0KO filme tem um início bem interessante, porém da metade para o final o roteiro desanda e compromete a proposta inicial.
Um Homem de Sorte
3.4 1,2K Assista AgoraO filme se perde na falta de química e fracas atuações dos personagens principais. Enquanto Zac Efron se esforça durante o filme todo, Taylor Schilling tem uma atuação totalmente sem emoção. A coadjuvante Blythe Danner salva um pouco o filme, porém, Nicholas Sparks já escreveu histórias melhor. A impressão que temos, é que todos os livros bons dele já foram adaptados, e só sobraram os ruins.
Que Horas Ela Volta?
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Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraComentários sobre o filme no Claquetes: claquetes.wordpress.com
Missão: Impossível - Nação Secreta
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Quarteto Fantástico
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