*** - É um filme que tem por claro objetivo trazer para o espectador a imersão no mundo dos surdos e da linguagem dos sinais (que é uma riqueza por si só). Mas esse, me parece, é a maior qualidade do filme, quanto nos outros aspectos fica a dever. O roteiro nos joga muito rápido a problemática principal sem que o espectador entenda o mundo interno do protagonista. E por mais que queira disfarçar há uma tendência a tomar partido em relação ao problema da surdez (o que é certo e o que é errado em relação ao que se deve fazer em relação à ela). Há um material farto aqui que poderia ser trabalhado e colocado na balança.. iria enriquecer muito o filme.
* - Uma coisa Mank foi bem sucedido. Ser pior do que Cidadão Kane, filme este que já é chato por criar uma narrativa cheio de diálogos soltos e personagens mal construídos. Se é para falar apenas a respeito das questões técnicas, apenas se utiliza de recursos que a Netflix já utilizou. Aliás, filmes de produção exclusiva Netflix estão ficando cada vez mais padronizados. É como se tivesse sempre algo muito belo para encobrir a falta de empatia do filme com o espectador que é o caso deste Mank. O filme parece querer ser feito apenas para ele mesmo, para ele mesmo se alimentar de suas ideia, piadas e a própria estória. É impossível ter alguma identificação com os personagens, porque o filme não foi feito para nós mas para quem vê o cinema dentro dele mesmo. É como se eu escalasse meus amigos íntimos para fazermos piadas internas que parecem engraçadas apenas para quem vive naquele universo. "Rosebud"?? Que porra é essa para quem nunca viu "Cidadão Kane"? Claro que "easter eggs" são bem vindos desde que a narrativa do filme em si seja compreensível para o espectador médio. Não vou me esforçar para parecer inteligente tentando compreender os segredinhos de "Mank". Literalmente me deu sono, porque é presunçoso e um show de diálogos incompreensíveis entre os personagens. Pena, porque David Fincher é um dos melhores da nossa geração, principalmente por ter nos entregado filmes como "Garota Exemplar".
** - Ainda que não saibamos que o filme fez polêmica por tratar-se de uma personagem baseada em uma pessoa público, é possível notar a obsessão em retratá-la da forma bastante caricatural e sem humanidade apesar do final aparentar isso mas muito tardiamente. Não há uma construção sólida dessa personagem ao longo do filme, quando na maior parte dele somos injetados por uma sucessão de diálogos prolixos de personagens desinteressantes. Aliás, também os secundários parecem não ter voz no filme. O que fica mesmo é a excelente técnica por trás do filme em especial a montagem que é absurdamente moderna para a época.
*** - Embora a direção seja burocrática e os personagens desinteressantes, o filme é honesto na sua proposta e consegue manter a tensão sem enrolação. Claro que não traz nada de novo em relação a filmes anteriores do gênero, mas vale pela direção segura e séria.
*** Mais um filme independente americano superestimado. Comparável com "A morte te dá parabéns". Ambos divertem na medida certa, fazem pensar e tudo mais.
** - A mensagem por trás do filme é bastante interessante e a cena final até bate um belo impacto para reflexão. Contudo, não é possível reparar a falta de preocupação do roteiro estabelecer de forma mais clara a relação entre os dois irmãos. 40 minutos do filme é de cenas desenfreadas sem nenhum propósito para o filme. Sensação de vazio quase todo o filme.
** - Não sou crítico especializado, por isso posso colocar simplesmente minhas impressões sobre o filme. É fraco. Começa pela atriz protagonista que está sempre com o ar perdido, personagens sem construção dramática. A trilha sonora repetida, alta, irritante. Fotografia avermelhada ora esverdeada, sabe-se lá porque... Gostei de alguns planos e da direção de arte...
* - Para o meu bom respirar tive que olhar na ficha técnica deste filme para saber se o mesmo é iraniano. O diretor é, mas o filme não. Ainda não vi uma bomba, um desastre como esse produzido pelo irã. Acho difícil ver.
Há os que dizem que o roteiro é a alma do filme, o teor substancial. E eis aqui um exemplo da mais profunda, minha profunda repugnância. De cara posso dizer que se trata de um filme apelativo e que apela para moralizar e manipular sempre o espectador com as diversas situações absolutamente irreais (qualquer espectador médio consegue perceber as tolices do roteiro. Neste estão contidas todos os furos possíveis para alcançar um resultado desejado, de emoção, de metáforas forçadas e ridicularmente, óbvias.
Sem precisar cair no spoiler, começa justamente pelo risível disfarce que os roteiristas (acho queu mohsen poderia ser apenas diretor, não é possível?!) deram ao protagonista. A peruca usada por ele fixa mais do que qualquer implante capilar dos mais modernos, nunca sendo um empecilho. E além do mais, mesmo o próprio filme informando que as rádios divulgam que o homem está disfarçado, nem os atuais soldados donos do poder conseguem descobrí-lo. O filme nos apresenta um punhado de pessoas burras que mesmo sabendo de toda a grana que receberiam por capturar o ex-presidente, não são capazes de revistar o rosto das pessoas nas ruas.
Cheio de situações melodramáticas de personagens secundários, que estão ali apenas para chocar o espectador ou tentar incutir nele os " ohh.. males da ditadura ou dos revolucionários pós ditadura"... "O presidente" certamente é um dos filmes mais imbecis, manipulador e incoerente em si mesmo que já assisti.
A cena final apenas corrobora com o dito acima, levando algumas ações ao pico para depois desfazê-las.
Um exemplo do que jamais um diretor, cineasta deve fazer.
** - O filme joga fora o suspense frio e sutil para uma sucessão de furos que acabei não conseguindo captar exatamente o que o filme quis dizer. Fora os efeitos especiais que, por mais que possam ser simples, são de uma cafonice espantosa. Os atores coadjunvantes também nao ajudam e estão ali apenas para cumprir um clichê. A cena final pode até ser compreensível mas para mim ficou um ar de "tá e daí"... nossa que gênia!!
*** - Suficiente para chamar a minha atenção, mas nem tanto pela ideia principal do filme. As incógnitas deixadas pelo filme me pareceram mais auto idolatria, como se os idealizadores estivessem fazendo sua viagem particular no mundo das ideias. Gostei das interpretações e do acabamento, da direção.
*** - É como acompanhar uma série, mas aqui é com capítulos longos. Este, infelizmente, já não teve tanto cuidado com o roteiro que não torna crível algumas ações dos personagens. Vale ainda pela excelência técnica mas perde para o mistério deixado no segundo filmes.
** - Alguns filmes que vejo dessa época, não apenas os russos, se compunham de uma qualidade técnica impressionante como as que vemos neste filmes. Vale sim pela cena final, muita rica no ambiente construído, a direção de arte e tudo mais. O roteiro no entanto é extramente lento na composição dos personagens e suas relações quase sempre compondo cenas cheias de ímpetos vazios e irritantemente simbólicos. A cena parelala com a soldado Masha e o militar é destoante de tudo o que está senso contado e com o objetivo fnal do filme. Valeu pela experiência de dar chance a um filme diferente.
*** - O que jamais poderia ser justificado há justificativas quando se trata de obter de Deus a ordem para executar. Nem é maldade, é uma tentativa de suprir a angustia da existência, mesmo o personagem sendo um rapaz tão jovem e um semblante quase angelical. Não apenas no alcorão, que não conheço, mas o velho testamento da bíblia é regado a sangue e ódio. É possível porque vem de Deus. No longa a tentativa de chamar o protagonista para a relação entre as pessoas e a real conexão com o mundo. Um filme sem nenhum recheio a mais, apenas um retrato seco. Uma emergência para abrirmos de vez os olhos.
** - O reforço da música histérica moderna em meio a cenas de batalhas requintadas me deixou com a cabeça doendo. O delírio quase que constante da arlequina, sendo me apresentado o personagem sem que eu pudesse realmente conhecê-la. Foi necessário recorrer ao meu instinto adolescente voraz por filmes de ação descerebrados. Pirotecnia aqui e ali soltam os olhos. O cenário da batalha final me levou aos antigos pula-pula fuleiros que eu brincava quando criança. Como uma mão de borracha leva um homem às alturas?? Brega sem assumir... Trash chato... quando poderia ser trash show.
*** - O onírico e o sensorial junto com a narrativa tradicional. Atenção plena em cada cena e a expectativa daquilo que quer ser dito. As mãos são seres vivos, assim se pode dizer aqui. Olha, se assusta, corre dos perigos. E depois, se perde. E esperei o alimento do filme... mas só tive um petisco.
**** - A esperança de viver um futuro com uma paixão sincera e verdadeira. A impossibilidade diante dos fatos que permeia o filme parece não existir. O tempo para para depois voltar e a angústia nunca terminar.
** - Uma pena ver um filme tão frágil de um dos diretores mais consagrados que temos. Não há como negar que o roteiro nos manipula inserindo personagens e fatos aleatórios apenas para dar o tom de dramaticidade à estória. A interpretação de Banderas é apenas competente e o restante do elenco, com exceção da atriz que interpreta a mãe mais velha, vai no piloto automático. Me pareceu um filme feito para a televisão, com tons de novela. O filme ganha em função de alguns enquadramentos e pela sensibilidade em relação à sexualidade infantil.
***** - Joias Brutas é absurdamente original em sua forma de filmar e de expor o protagonista. Não quer entreter o espectador, muito pelo contrário, quer colocá-lo justamente na anarquia capitalista na qual vivemos hoje, na falta de conectividade afetiva com as pessoas e nos afeta justamente por provar que estamos vivendo em um mundo assim. A sensação de agonia que o filme me provocou não é para que eu ache o filme ruim, mas justamente para q eu experimente essa sensação. Poucos filmes conseguem mexer com o íntimo do espectador como este, por isso haverá rejeição.
Tecnicamente o filme é brilhante em todos os aspectos, desde uma trilha sonora cínica até os cortes rápidos de cenas e diálogos atropelados, que embora sejam assim, nunca soam gratuitos e servem para "triturar" nossas emoções. O mundo lá fora é assim mesmo, como uma joia bruta.
Acredito ser um bom exemplo de mais puro filme de vanguarda, que traz uma linguagem própria, original e que será melhor compreendida daqui uns 20 anos talvez.
Nem quero mais falar de oscar. Já sabemos que aquilo funciona apenas com lobbys. Este filme não só deveria ter sido indicado, como ganhar o premio. Para mim, é o melhor de todos os indicados, até mesmo um pouco acima de "coringa" que é o melhor da lista.
** Bom, talvez eu não seja especialista em cinema (e não sou mesmo). Sou apenas um espectador ávido por filmes e é assim que eu gosto de emitir minhas opiniões. E posso dizer sem nenhuma dúvida que 1917 apenas se sustenta e agrada diante do espetáculo técnico desenvolvido (que boa parte das melhores cenas já foram mostradas no trailer); No mais o filme é verdadeiramente uma bosta e pretencioso em sua tentativa de comover o espectador com um enredo extremamente mal desenvolvido. Digo isso porque o grande problema aqui é querer fazer um drama, com diálogos rasos e superficiais, em momentos em que não é possível dentro do propósito do filme: Entregar uma mensagem a um comandante que fica a muitas distancias dos personagens. Vejo que a estética no cinema hoje em dia está cada vez mais valorizada em um mundo que cada vez mais prioriza a imagem do que o conteúdo. Dunkirk, por exemplo, segue a mesma linha de 1917 neste sentido. Parece-me que os críticos e espectadores que tanto valorizam tal filme perderam aquilo que é o principal e que vem comovendo nossos antepassados: a arte de contar uma esstória e não apenas colocar molduras bonitas em um conteúdo opaco.
Alguns diálogos de 1917 assim como algumas situações (que poderiam ser evitadas facilmente pelos personagens) são absurdos. Numa das cenas, por exemplo, ainda que os personagens, na tensão do tempo que passa, perdem tempo em falar coisas desnecessárias como o comportamento de um rato, por exemplo. No meio da projeção, ao meio da ostentação da fotografia, sim, bonita... o personagem parece perder totalmente o objetivo da trama para se relacionar com outro personagem... e pra que?? Ao findar o filme fiquei com o gasto amargo de um filme que só quis me enganar... e me enganou realmente com algumas tomadas eletrizantes. Mas a sensação é que vi um comercial de TV muito bem feito, e na minha alma nenhum sentimento relevante.
** - É interessante como no início do filme o diretor juntamente com o roteirista parecem propor um filme recheado de arquétipos onde não existe um trama central mas figuras que representam parte do mundo. É óbvio que os efeitos especiais são ruins, mas até aí poderia se considerar embora não justifique o investimento de 100 milhoes de dólares. Realmente é um desastre. O filme despenca mesmo quando mostra uma pequena narrativa que se torna risível, sem nenhuma motivação pois o filme não amadurece nenhum personagem. A tentativa de fazer graça nunca funciona ainda mais que praticamente todas as piadas se referem ao fato de ser gordo. Assim, tudo vai soando gratuito e os musicais perdendo a força. O finall é um dos mais patéticos que já vi e que , mesmo que estivesse na peça de teatro, não deveria ter sido passado daquela maneira no cinema. É uma cafonice que nunca vi igual. Fica algumas boas músicas, mas um filme desastroso na técnica. Deveria ter assistido apenas a primeira meia hora do filme.
Teocracia em Vertigem
3.5 147** - Vale por ver Rafael Infante na pela de Kaifás, enlouquecido, gritando: "Caralha!!"
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista Agora*** - É um filme que tem por claro objetivo trazer para o espectador a imersão no mundo dos surdos e da linguagem dos sinais (que é uma riqueza por si só). Mas esse, me parece, é a maior qualidade do filme, quanto nos outros aspectos fica a dever. O roteiro nos joga muito rápido a problemática principal sem que o espectador entenda o mundo interno do protagonista. E por mais que queira disfarçar há uma tendência a tomar partido em relação ao problema da surdez (o que é certo e o que é errado em relação ao que se deve fazer em relação à ela). Há um material farto aqui que poderia ser trabalhado e colocado na balança.. iria enriquecer muito o filme.
Mank
3.2 462 Assista Agora* - Uma coisa Mank foi bem sucedido. Ser pior do que Cidadão Kane, filme este que já é chato por criar uma narrativa cheio de diálogos soltos e personagens mal construídos. Se é para falar apenas a respeito das questões técnicas, apenas se utiliza de recursos que a Netflix já utilizou. Aliás, filmes de produção exclusiva Netflix estão ficando cada vez mais padronizados. É como se tivesse sempre algo muito belo para encobrir a falta de empatia do filme com o espectador que é o caso deste Mank. O filme parece querer ser feito apenas para ele mesmo, para ele mesmo se alimentar de suas ideia, piadas e a própria estória. É impossível ter alguma identificação com os personagens, porque o filme não foi feito para nós mas para quem vê o cinema dentro dele mesmo. É como se eu escalasse meus amigos íntimos para fazermos piadas internas que parecem engraçadas apenas para quem vive naquele universo. "Rosebud"?? Que porra é essa para quem nunca viu "Cidadão Kane"? Claro que "easter eggs" são bem vindos desde que a narrativa do filme em si seja compreensível para o espectador médio. Não vou me esforçar para parecer inteligente tentando compreender os segredinhos de "Mank". Literalmente me deu sono, porque é presunçoso e um show de diálogos incompreensíveis entre os personagens. Pena, porque David Fincher é um dos melhores da nossa geração, principalmente por ter nos entregado filmes como "Garota Exemplar".
Cidadão Kane
4.3 990 Assista Agora** - Ainda que não saibamos que o filme fez polêmica por tratar-se de uma personagem baseada em uma pessoa público, é possível notar a obsessão em retratá-la da forma bastante caricatural e sem humanidade apesar do final aparentar isso mas muito tardiamente. Não há uma construção sólida dessa personagem ao longo do filme, quando na maior parte dele somos injetados por uma sucessão de diálogos prolixos de personagens desinteressantes. Aliás, também os secundários parecem não ter voz no filme. O que fica mesmo é a excelente técnica por trás do filme em especial a montagem que é absurdamente moderna para a época.
A Rosa
3.9 51*** - Um filme cujas virtudes também são seus problemas. É poderoso na montanha russa emocional, mas constante em suas ondas. E o final é um Tsunami.
Vida
3.4 1,2K Assista Agora*** - Embora a direção seja burocrática e os personagens desinteressantes, o filme é honesto na sua proposta e consegue manter a tensão sem enrolação. Claro que não traz nada de novo em relação a filmes anteriores do gênero, mas vale pela direção segura e séria.
Palm Springs
3.7 468 Assista Agora*** Mais um filme independente americano superestimado. Comparável com "A morte te dá parabéns". Ambos divertem na medida certa, fazem pensar e tudo mais.
Bom Comportamento
3.8 392** - A mensagem por trás do filme é bastante interessante e a cena final até bate um belo impacto para reflexão. Contudo, não é possível reparar a falta de preocupação do roteiro estabelecer de forma mais clara a relação entre os dois irmãos. 40 minutos do filme é de cenas desenfreadas sem nenhum propósito para o filme. Sensação de vazio quase todo o filme.
À Procura de Mr. Goodbar
3.9 54**** - Que grande achado. Diane Keaton em 1977 em um filme frenético e perturbador.
Suspiria
3.8 981 Assista Agora** - Não sou crítico especializado, por isso posso colocar simplesmente minhas impressões sobre o filme. É fraco. Começa pela atriz protagonista que está sempre com o ar perdido, personagens sem construção dramática. A trilha sonora repetida, alta, irritante. Fotografia avermelhada ora esverdeada, sabe-se lá porque... Gostei de alguns planos e da direção de arte...
O Presidente
4.0 33 Assista Agora* - Para o meu bom respirar tive que olhar na ficha técnica deste filme para saber se o mesmo é iraniano. O diretor é, mas o filme não. Ainda não vi uma bomba, um desastre como esse produzido pelo irã. Acho difícil ver.
Há os que dizem que o roteiro é a alma do filme, o teor substancial. E eis aqui um exemplo da mais profunda, minha profunda repugnância. De cara posso dizer que se trata de um filme apelativo e que apela para moralizar e manipular sempre o espectador com as diversas situações absolutamente irreais (qualquer espectador médio consegue perceber as tolices do roteiro. Neste estão contidas todos os furos possíveis para alcançar um resultado desejado, de emoção, de metáforas forçadas e ridicularmente, óbvias.
Sem precisar cair no spoiler, começa justamente pelo risível disfarce que os roteiristas (acho queu mohsen poderia ser apenas diretor, não é possível?!) deram ao protagonista. A peruca usada por ele fixa mais do que qualquer implante capilar dos mais modernos, nunca sendo um empecilho. E além do mais, mesmo o próprio filme informando que as rádios divulgam que o homem está disfarçado, nem os atuais soldados donos do poder conseguem descobrí-lo. O filme nos apresenta um punhado de pessoas burras que mesmo sabendo de toda a grana que receberiam por capturar o ex-presidente, não são capazes de revistar o rosto das pessoas nas ruas.
Cheio de situações melodramáticas de personagens secundários, que estão ali apenas para chocar o espectador ou tentar incutir nele os " ohh.. males da ditadura ou dos revolucionários pós ditadura"... "O presidente" certamente é um dos filmes mais imbecis, manipulador e incoerente em si mesmo que já assisti.
A cena final apenas corrobora com o dito acima, levando algumas ações ao pico para depois desfazê-las.
Um exemplo do que jamais um diretor, cineasta deve fazer.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista Agora** - O filme joga fora o suspense frio e sutil para uma sucessão de furos que acabei não conseguindo captar exatamente o que o filme quis dizer. Fora os efeitos especiais que, por mais que possam ser simples, são de uma cafonice espantosa. Os atores coadjunvantes também nao ajudam e estão ali apenas para cumprir um clichê. A cena final pode até ser compreensível mas para mim ficou um ar de "tá e daí"... nossa que gênia!!
Os 12 Macacos
3.9 1,1K Assista Agora*** - Suficiente para chamar a minha atenção, mas nem tanto pela ideia principal do filme. As incógnitas deixadas pelo filme me pareceram mais auto idolatria, como se os idealizadores estivessem fazendo sua viagem particular no mundo das ideias. Gostei das interpretações e do acabamento, da direção.
John Wick 3: Parabellum
3.9 1,0K Assista Agora*** - É como acompanhar uma série, mas aqui é com capítulos longos. Este, infelizmente, já não teve tanto cuidado com o roteiro que não torna crível algumas ações dos personagens. Vale ainda pela excelência técnica mas perde para o mistério deixado no segundo filmes.
A Infância de Ivan
4.3 156 Assista Agora** - Alguns filmes que vejo dessa época, não apenas os russos, se compunham de uma qualidade técnica impressionante como as que vemos neste filmes. Vale sim pela cena final, muita rica no ambiente construído, a direção de arte e tudo mais. O roteiro no entanto é extramente lento na composição dos personagens e suas relações quase sempre compondo cenas cheias de ímpetos vazios e irritantemente simbólicos. A cena parelala com a soldado Masha e o militar é destoante de tudo o que está senso contado e com o objetivo fnal do filme. Valeu pela experiência de dar chance a um filme diferente.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 843 Assista Agora** Apenas uma extensão cafona de uma das melhores séries já realizadas.
O Jovem Ahmed
3.5 33 Assista Agora*** - O que jamais poderia ser justificado há justificativas quando se trata de obter de Deus a ordem para executar. Nem é maldade, é uma tentativa de suprir a angustia da existência, mesmo o personagem sendo um rapaz tão jovem e um semblante quase angelical. Não apenas no alcorão, que não conheço, mas o velho testamento da bíblia é regado a sangue e ódio. É possível porque vem de Deus. No longa a tentativa de chamar o protagonista para a relação entre as pessoas e a real conexão com o mundo. Um filme sem nenhum recheio a mais, apenas um retrato seco. Uma emergência para abrirmos de vez os olhos.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4K** - O reforço da música histérica moderna em meio a cenas de batalhas requintadas me deixou com a cabeça doendo. O delírio quase que constante da arlequina, sendo me apresentado o personagem sem que eu pudesse realmente conhecê-la. Foi necessário recorrer ao meu instinto adolescente voraz por filmes de ação descerebrados. Pirotecnia aqui e ali soltam os olhos. O cenário da batalha final me levou aos antigos pula-pula fuleiros que eu brincava quando criança. Como uma mão de borracha leva um homem às alturas?? Brega sem assumir... Trash chato... quando poderia ser trash show.
Perdi Meu Corpo
3.8 351 Assista Agora*** - O onírico e o sensorial junto com a narrativa tradicional. Atenção plena em cada cena e a expectativa daquilo que quer ser dito. As mãos são seres vivos, assim se pode dizer aqui. Olha, se assusta, corre dos perigos. E depois, se perde. E esperei o alimento do filme... mas só tive um petisco.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 899 Assista Agora**** - A esperança de viver um futuro com uma paixão sincera e verdadeira. A impossibilidade diante dos fatos que permeia o filme parece não existir. O tempo para para depois voltar e a angústia nunca terminar.
Dor e Glória
4.2 619 Assista Agora** - Uma pena ver um filme tão frágil de um dos diretores mais consagrados que temos. Não há como negar que o roteiro nos manipula inserindo personagens e fatos aleatórios apenas para dar o tom de dramaticidade à estória. A interpretação de Banderas é apenas competente e o restante do elenco, com exceção da atriz que interpreta a mãe mais velha, vai no piloto automático. Me pareceu um filme feito para a televisão, com tons de novela. O filme ganha em função de alguns enquadramentos e pela sensibilidade em relação à sexualidade infantil.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista Agora***** - Joias Brutas é absurdamente original em sua forma de filmar e de expor o protagonista. Não quer entreter o espectador, muito pelo contrário, quer colocá-lo justamente na anarquia capitalista na qual vivemos hoje, na falta de conectividade afetiva com as pessoas e nos afeta justamente por provar que estamos vivendo em um mundo assim. A sensação de agonia que o filme me provocou não é para que eu ache o filme ruim, mas justamente para q eu experimente essa sensação. Poucos filmes conseguem mexer com o íntimo do espectador como este, por isso haverá rejeição.
Tecnicamente o filme é brilhante em todos os aspectos, desde uma trilha sonora cínica até os cortes rápidos de cenas e diálogos atropelados, que embora sejam assim, nunca soam gratuitos e servem para "triturar" nossas emoções. O mundo lá fora é assim mesmo, como uma joia bruta.
Acredito ser um bom exemplo de mais puro filme de vanguarda, que traz uma linguagem própria, original e que será melhor compreendida daqui uns 20 anos talvez.
Nem quero mais falar de oscar. Já sabemos que aquilo funciona apenas com lobbys. Este filme não só deveria ter sido indicado, como ganhar o premio. Para mim, é o melhor de todos os indicados, até mesmo um pouco acima de "coringa" que é o melhor da lista.
[spoiler][/spoiler]
1917
4.2 1,8K Assista Agora** Bom, talvez eu não seja especialista em cinema (e não sou mesmo). Sou apenas um espectador ávido por filmes e é assim que eu gosto de emitir minhas opiniões. E posso dizer sem nenhuma dúvida que 1917 apenas se sustenta e agrada diante do espetáculo técnico desenvolvido (que boa parte das melhores cenas já foram mostradas no trailer); No mais o filme é verdadeiramente uma bosta e pretencioso em sua tentativa de comover o espectador com um enredo extremamente mal desenvolvido. Digo isso porque o grande problema aqui é querer fazer um drama, com diálogos rasos e superficiais, em momentos em que não é possível dentro do propósito do filme: Entregar uma mensagem a um comandante que fica a muitas distancias dos personagens. Vejo que a estética no cinema hoje em dia está cada vez mais valorizada em um mundo que cada vez mais prioriza a imagem do que o conteúdo. Dunkirk, por exemplo, segue a mesma linha de 1917 neste sentido. Parece-me que os críticos e espectadores que tanto valorizam tal filme perderam aquilo que é o principal e que vem comovendo nossos antepassados: a arte de contar uma esstória e não apenas colocar molduras bonitas em um conteúdo opaco.
Alguns diálogos de 1917 assim como algumas situações (que poderiam ser evitadas facilmente pelos personagens) são absurdos. Numa das cenas, por exemplo, ainda que os personagens, na tensão do tempo que passa, perdem tempo em falar coisas desnecessárias como o comportamento de um rato, por exemplo. No meio da projeção, ao meio da ostentação da fotografia, sim, bonita... o personagem parece perder totalmente o objetivo da trama para se relacionar com outro personagem... e pra que?? Ao findar o filme fiquei com o gasto amargo de um filme que só quis me enganar... e me enganou realmente com algumas tomadas eletrizantes. Mas a sensação é que vi um comercial de TV muito bem feito, e na minha alma nenhum sentimento relevante.
Cats
1.7 375 Assista Agora** - É interessante como no início do filme o diretor juntamente com o roteirista parecem propor um filme recheado de arquétipos onde não existe um trama central mas figuras que representam parte do mundo. É óbvio que os efeitos especiais são ruins, mas até aí poderia se considerar embora não justifique o investimento de 100 milhoes de dólares. Realmente é um desastre. O filme despenca mesmo quando mostra uma pequena narrativa que se torna risível, sem nenhuma motivação pois o filme não amadurece nenhum personagem. A tentativa de fazer graça nunca funciona ainda mais que praticamente todas as piadas se referem ao fato de ser gordo. Assim, tudo vai soando gratuito e os musicais perdendo a força. O finall é um dos mais patéticos que já vi e que , mesmo que estivesse na peça de teatro, não deveria ter sido passado daquela maneira no cinema. É uma cafonice que nunca vi igual. Fica algumas boas músicas, mas um filme desastroso na técnica. Deveria ter assistido apenas a primeira meia hora do filme.