Sabe aqueles filmes que tu olha, faz um comentário bovino ("hmmmm") e pensa "tá, vamos ver esse mesmo"? Esse é "Mato sem cachorro". O longa é um filme com uma pegada muito boa, tratando das idas e vindas do casal Zoé e Deco, acompanhados pelo cachorro Guto, talvez a única coisa em comum entre eles. O bacana do filme é justamente a forma como ele mostra o relacionamento deles. Direto, sem enrolação desnecessária como é frequente em comédias românticas. O fim do relacionamento e o sequestro do cachorro se seguem tão natural que você nem sente o filme passar. Tiro o chapéu para o Danilo Gentili, no papel de primo de Deco. O cara é engraçado, já sabemos, mas eu não esperava tudo isso. O papel podia ter sido bobo nas mãos de qualquer outro ator, mas Gentili conseguiu deixá-lo verossímil. A química dele com Gagliasso é inegável. A parte musical do filme merece um parágrafo especial, pois - tirando a imagem de Michel Teló e a sua péssima "ai, se eu te pego" mixada com "Imagine" de John Lennon (que deve ter se revirado no túmulo) - tudo é perfeito. O mushup de "O meu sangue ferve por você" do Magal com Queen e "I love rock'n'roll" é genial. A participação de Sandy também não pode ser deixada de lado. A cena da "namoradinha(?) do Brasil" bêbada é hilária e o tipo de coisa que tu jamais achou que veria na sua vidinha de meu Deus. Falando nisso, Marcelo Tás em dobro e a participação de Rafinha Bastos merecem aplausos (fã do CQC detected). Mas voltando ao filme: "Mato sem cachorro" brinca com coisas perigosas no que diz respeito ao animal,
Vou começar dizendo que "Diana" é quele tipo de filme que possui uma beleza triste. Apesar de tudo que você vê na tela, conhece como a história termina e com isso sofre ao saber das chances que a eterna Lady Di vai deixando escapar em sua caminhada. Não tem como não se emocionar com a mulher por trás do mito, a medida que somos apresentados a mulher preocupada com o social humanitário e não com a realeza, com a busca pelo verdadeiro amor e não com o status. No filme nós somos apresentados a uma faceta dessa mulher que todos conheceram e imediatamente se tornaram súditos, rendidos pelo seu carisma e empatia. As cenas são lindas e eu adorei os takes. Oliver Hirschbiegel acertou em cheio em cada cena, tornando o filme um espetáculo na tela. Cada ambiente nos leva ao clima certo e nos introduz de um jeito que parece que conhecemos cada canto. Tiro o chapéu para Naomi Watts, que, apesar de sabermos ser uma atriz estupenda, não passa despercebida no papel da Princesa de Gales. Não lembro muito da verdadeira, mas pelo que vi posso dizer que Watts "foi" Diana, em cada gesto, em cada olhar. "Diana" cumpre seu papel de cinebiografia sem se aprofundar na história da princesa, focando e explorando bem os seus anos finais, deixando claramente em nossa cara a pergunta "e o amanhã, o que será?".
Não compreendi 100% a mensagem que "Precisamos falar sobre Kevin" quis passar. O longa que mostra o drama de uma mãe que nem desconfia que seu filho é um psicopata prestes a causar muitas mortes - inclusive de pessoas muito próximas - é brilhantemente apresentado por um roteiro perturbador, uma direção cuidadosa e interpretações que te deixam boquiaberto. Mesmo com essa soma que deixa o filme muito bom, não consegui identificar exatamente o que Lynne Ramsay quis nos dizer: apenas contar uma história? Mostrar um psicopata em ação? Alertar as mães para filhos com comportamento estranho? Não sei. Talvez a culpa seja do roteiro que em alguns momentos me deixou confuso. Entretanto, "Precisamos falar sobre Kevin" é um filme obrigatório para quem aprecia um filme instigante.
Fico me perguntando se existe um musical que tenha a carga que "Moulin Rouge" derrama na tela. O filme que conta a história de amor de uma cortesã e de um escritor nos transporta a um mundo surreal. Ao mesmo tempo em que enche nossos olhos com um espetáculo de danças e cores, o filme nos arrebata com a mistura de músicas conhecidas e novas em versões ótimas. A história em si é bastante simples e é nisso que o filme mais acerta.
"Gravidade" é o tipo de filme que acerta em muitas coisas justamente por manter a simplicidade. No começo pensei "mas só 90 minutos?" e essa foi uma decisão muito acertada, pois condensa a trama sem dar espaço ao desnecessário - tão comum em filmes com essa temática. A atuação de Sandra Bullock é definitiva. Jamais pensei em vê-la em um papel tão técnico, mas ela simplesmente arrasa. George Clooney tem o seu destaque, mas não posso descrever sua participação com a mesma grandeza. Adorei o fato de praticamente todo o filme se passar no espaço, sem qualquer imagem de terra firme. As tomadas de ponto de vista dos personagens te leva para dentro do filme e te permite experimentar exatamente a sensação dos personagens, seja observando a imensidão do Planeta Terra (deslumbrante!) ou todo o suspense causado pelo desastre.
A melhor cena que Cuarón nos proporciona é quando Sandra, frágil após sobreviver ao desastre, flutua no interior da nave e assume a posição fetal, com cabos delicadamente assumindo o papel de cordão umbilical e a luz do sol criando sua silhueta naquele "útero", como se ela estivesse renascendo.
Tanto que a quantidade de "provações" que a protagonista passa em sua luta pela sobrevivência te deixa tenso.
Sobre a cena em que Matt "volta" para ajudá-la a dar ignição na nave quando ela já havia desistido da diva, é uma das melhores que eu já vi no quesito motivação. É lógico para mim que, sem oxigênio, ela delira e nisso tem a ideia que salvará sua vida (até esse ponto), dando ao espectador a falsa ilusão de que tudo ficará bem e que o casal poderá terminar junto.
Falando nisso, "Gravidade" é o tipo de filme que te deixa embasbacado por não ter piedade com seus personagens. Ele os faz sofrer mesmo, independente da importância para a trama prosseguir.
Então... Sabe aquele tipo de filme cujo conceito é tão simples que simplesmente não são inseridos na tela? Pois é. "A Família" é assim. O longa começa razoavelmente bem, apresentando a adaptação da agora-família-Blake, muito bem escalada por De Niro, Pfeiffer, Agron e D'Leo, em uma nova cidade como pseudo americanos, mas começa a se perder justamente na narrativa do dia a dia dos personagens. Algumas situações são engraçadas e você dá muita risada, mas o filme começa a aborrecer o espectador em seguida, até ressurgir em uma nova piada e fica nesse círculo até próximo ao fim, quando a ação toma conta e você nem pisca para não perder um minuto. É um filme de puro entretenimento. Só. Não espere muito mais do que isso.
Simplesmente o MELHOR filme de terror que eu vi em ANOS. Acho que desde "No Cair da Noite" (sim, esse mesmo) eu não pulava tanto em uma poltrona. "Invocação do Mal" é aquele tipo de filme que faz você sentir muito medo da próxima cena apenas pela percepção de que algo muito pior pode acontecer. O drama real da família Perron é muitíssimo bem montado no longa e ele te prende de uma tal forma que você simplesmente não consegue tirar os olhos da tela. Com ótimas atuações somado a um roteiro impecável, fotografia perfeita e uma trilha sonora pontual, não há como deixar "Invocação do Mal" passar em branco. Como disse minha amiga Rosane Amaral, "primeiro ele te deixa com medo, depois te assusta" e eu não saberia descrever melhor a atmosfera criada por James Wan. O "Mal" é revelado gradativamente, nos fazendo descobrir sobre as entidades junto com os personagens que são atormentados, ao mesmo tempo em que conhecemos um pouco mais sobre o casal Warren. O filme não peca pelo clichê. Você vê algumas leves referências à outros filmes
Clássicos não envelhecem jamais. "O exorcista" é a maior prova disso. A adaptação cinematográfica do apavorante livro de William Peter Blatty (também roteirista do filme) não é mais um filme tão assustador assim, mas ainda consegue nos fazer dar pulos e abrir a boca em um grito silencioso. As interpretações dos atores nos passam de forma épica o drama vivido por Chris MacNeil e sua filha Regan. Até então, nunca tinha reparado na trilha sonora do longa: extremamente adequada e pontual, ressalta a atmosfera de horror e conduz as cenas de forma que nem mesmo conseguimos perceber. Tudo em "O exorcista" te envolve e te prende ao que está sendo mostrado em tela. Você quase se pega rezando junto com os padres e chocado diante das obscenidades que o demônio Pazuzu solta. Impossível não se render.
Acabei de ver "O Iluminado" e sinceramente achei um filme um tanto perturbador. Certamente eu não achei esse o filme "mais assustador que eu vi na minha vida", mas nem acho que essa era a proposta do longa. Achei muito boa a condução da história e as interpretações de Jack Nicholson, Danny Lloyd e Shelley Duvall são fantásticas. A trama é meio confusa algumas vezes, mas toda a história é bem conduzida por Stanley Kubrick.
Já adianto que chorei 90% do filme. "O Impossível" poderia rapidamente passar despercebido na categoria de filmes-catástrofes se não fosse pensado para capturar a emoção do espectador de forma tão brilhante. Com um roteiro sem grandes rodeios, o filme nos leva a Tailândia e nos mostra o drama que muitas pessoas passaram ao serem pegas pelo tsunami que devastou a região há alguns anos. Naomi Watts e Ewan McGregor dão um show de interpretação em cada cena. Ewan me surpreendeu com a qualidade do trabalho, crescendo cada vez mais. Destaque também para Tom Holland, que detonou. As cenas foram muito bem montadas e conduzidas, apesar de eu ter perdido um pouco a credibilidade quando vi a sequência que mostra fotos perdidas iluminadas por uma lanterna, numa tomada claramente copiada de Titanic (quando objetos são mostrados no navio naufragado). Ali eu achei que tudo seria igual a outros filmes, mas - felizmente - estava errado. O melhor do roteiro na minha opinião é justamente não perder tempo com supérfluo. "O Impossível" é um grande filme e tem tudo para se tornar memorável diante de toda a construção que recebeu.
Tudo bem que todo mundo falava que "Cleópatra" era uma obra prima, mas eu não me preparei para tanto! O filme realmente merece cada honraria dada e Elisabeth Taylor é uma atriz tão formidável que o Oscar deveria se chamar "Prêmio Elisabeth Taylor". "Cleópatra" é daqueles filmes que te arrebatam sem você se dar conta. Você esquece de tudo e nem sente as quatro horas de filme passarem diante de você. A história da mais famosa rainha do Egito está extremamente bem contada e as interpretações são incríveis. Taylor seduz não só Marco Antônio e César, mas o espectador também não consegue fugir de seus encantos. Tudo em "Cleópatra" é impecável. O cenário, os figurinos, trilha sonora e cada fala foi cuidadosamente planejado para ser uma armadilha e você se deixa levar sem resistir. Sem dúvida o melhor filme de Cleópatra já feito.
Acabou... A história da maior bebedeira da história do cinema ganha (infelizmente) seu capítulo final seguindo a velha máxima de uma trilogia: voltar ao início e descobrir o que você não sabia. Nisso o roteiro foi fantástico. Jamais iríamos imaginar que aquela primeira noite de bebedeira e festa pudessem desencadear... o terceiro filme. Ao contrário do anterior, "Se Beber Não Case - Parte III" foge completamente do roteiro enlatado e cria uma situação própria. Não há ressaca e reconstrução da noite anterior
, mas nem por isso a confusão deixa de acontecer. Chow é phoda e prova isso. Os fãs da franquia vão gostar das situações (ok, não tão) hilárias, mas que garantem boas risadas e situações "tensas".
"Fomos tão jovens" é um filme de puro entretenimento. Como a maioria das cinebiografias, tem mais o objetivo de contar a história do personagem do que de causar um grande impacto e esse não foge a regra. A trajetória de Renato Russo desde a sua adolescência até o primeiro show da Legião Urbana é contada de forma simples e direta, mostrando os complexos e a inspiração do poeta que escreveu verdadeiros hinos que perduram até hoje. Destaque para Thiago Mendonça, que conseguiu manter o personagem.
Assistimos "Apollo 13" hoje na faculdade. Um ótimo filme, sem sombras de dúvidas. Ron Haward consegue manter o espectador preso na trama como se estivéssemos acompanhando a transmissão ao vivo via "Plantões da Globo" da vida, apreensivos com o que virá em seguida durante todo o filme. Parece pouco, mas em se tratando de um filme cujo peso tecnológico é alto, poderia facilmente se tornar entediante. As atuações de Tom Hanks, Ed Harris e Kevin Bacon são muito precisas. Você pode sentir a tensão nas cenas certas, compartilhando a agonia dos três astronautas como se estivesse lá. O que me chamou a atenção foi a trilha sonora: a falta de criatividade de James Horner me soou blasfêmica! A trilha sonora é quase idêntica a de "Titanic" (1997), sendo a mesma música em diversas cenas (lógico que, cronologicamente, "Titanic" foi a "cópia", já que foi lançado posteriormente). Fiquei esperando Celine Dion cantar nos créditos finais. No geral, um filme muito bem feito e bem apresentado.
Uau. Tony Stark detona mais uma vez em "Homem de Ferro 3". Ao contrário do anterior (onde eu disse que o vilão era fraco), este filme trouxe uma grandeza ao personagem. Os links de "Homem de Ferro 3" com "Os Vingadores" também foi interessante, mas não sei como se sente quem não assistiu este último. Robert Downey Jr é o máximo, inegavelmente. O que ele traz para a tela é algo inigualável e sua química com Gwyneth Paltrow é bombástica. A história ficou muito bem montada e a ação é intensa. O vilão desta vez está mais próximo e mais realista. Senti falta - lógico! - do rock do AC/DC. E a maior realização foi ver as cenas que eu comentei com o meu irmão em "Homem de Ferro 2" que ficariam incríveis em 3D, realmente ficaram.
O Homem por traz do mito. "Hitchcock" é uma ode ao mais famoso diretor de filmes de Suspense que o cinema já conheceu. Enquanto narra como o clássico "Psicose" foi concebido pela mente genial de Alfred Hitchcock, o filme nos leva para dentro do homem de carne e osso. Lógico que eu não pesquisei (ainda) o quanto do filme é verdade e o quanto é ficção, mas posso afirmar que este é sem sombra de dúvidas uma cinebiografia incomparável. Anthony Hopkins dispensa comentários ao viver o cineasta. Não consigo imaginar ninguém melhor no papel. Helen Mirren faz Alma com um encanto que você se descobre apaixonado por ela quase instantaneamente, fazendo parte da admiração de Hitchcock nutre pela esposa. Os bastidores de "Psicose" te levam a querer - anciar desesperadamente? - por assistir o filme novamente e tentar identificar aquele detalhe que você deixou passar em branco. Ótimo filme. Os fãs vão amar.
Terminei de assistir há 10 minutos e não consigo parar de chorar. "Sempre ao seu lado" é um daqueles filmes que se torna especial na sua vida porque - mais do que te prender em seus 93 minutos - te toca por uma vida. A história de Hachi e Parker é simples, mas carrega de uma beleza tão legítima que não precisa de grandes efeitos para chegar até você. Todo o filme é simplista: roteiro, locações, trilha sonora, mas nem por isso de má qualidade. Bem pelo contrário. A simplicidade enaltece a mensagem do filme e causa o efeito que causa nas pessoas, hoje tão carentes de verdadeiras demonstrações de afeto. O filme é lindo.
Que. Bela. Porcaria. A ideia de fazer um filme com curta-metragens de horror amarrados por uma trama macabra até é interessante, mas as histórias de V\H\S são sofríveis! De todas elas, a única que me deixou realmente interessado foi a última, por que as demais são chatas. O filme só não se torna 100% maçante porque as tramas são curtas e isso te dá uma esperança de quem algum momento pode melhorar (doce ilusão). Mais um filme que tenta seguir a ideia de "Atividade Paranormal", mas se esqueceu de que precisa ter um bom amarramento na trama pra que você não pense em parar de assistir, ao invés de ficar se segurando para não apertar o "stop" na esperança de que em algum momento o filme valha a pena. Bem ruim. Mesmo.
"Mama" é um filme de suspense daqueles basicões que passam sábado a noite pra dar uma animada na noite. A história das duas meninas perdidas pelo pai e adotadas por uma entidade sobrenatural é um tanto clichê em alguns sentidos, mas surpreendente em outros. A maior surpresa pra mim foi a personagem de Jessica Chastain, que domina o filme de uma forma como eu não achei que poderia. De longe a interpretação dela salva boa parte do filme, compensando a história. Os efeitos especiais são bem feitinhos, mas o clima de suspense conta mesmo com as tomadas magistrais (amei os planos mais abertos) e a fotografia do filme. O final também é bem inesperado, o que foge um pouco do clichê, mas não posso chamar de inovador.
Uau. Por que mesmo eu demorei tanto pra assistir "Olga", heim? Jayme Monjardim costuma fazer novelas sofríveis, mas esse filme me faz ter esperanças na carreira dele no cinema. A cinebiografia da revolucionária Olga Benário Prestes é um daqueles filmes que te fazem pensar "cara, eu amo cinema!". Desde o início tudo nele te envolve e emociona. A trama bem escrita, as locações bem selecionadas e a qualidade dos atores eleva o longa a um patamar inimaginável. Toda a cenografia, trilha sonora, fotografia estão de parabéns. Camila Morgado já é dona do meu respeito como atriz e este papel confirmou ainda mais seu talento incrível. Caco Ciocler me surpreendeu positivamente também. Um ótimo filme que alia história e drama na medida certa, que te faz repensar certas atitudes e - acima de tudo - te orgulha por ter assistido um filme tão bem feito.
"Bruna Surfistinha" é um filme feito especialmente para as pessoas que ficaram com preguiça de ler "O doce veneno do escorpião". O filme é muito diferente do livro, entretanto. A história de Rachel Pacheco, a menina que foge de casa e se torna a garota de programa mais top do Brasil é muito explorada no filme, mas falta um pouco da carga que o livro proporciona. Há cenas impactantes, onde o mundo de sexo, drogas e rock'n'roll são bem exploradas, mas ainda falta aquela essência de "esse filme foi feito para...". A atuação de Drica Moraes, Fabíola Nascimento e Debora Secco convencem, mas não é o bastante para tornar o filme um estouro.
Se você acha que besteirol é algo contemporâneo, bem, repense. "Rrrrrrr! - Na Idade da Pedra" é um filme bobinho, desses sem história nenhuma e piadas sofríveis que você volta e meia se depara na Sessão da Tarde. O filme gira em torno de um clã de "cabelos limpos" que vive em guerra com o clã de "cabelos sujos" e que de repense se depara com algo inédito: um assassinato. O filme inteiro é bobo e é só isso que você pode esperar.
"A Fraude" é um filme bom. A trajetória de Nick Leeson como um operador da Bolsa de Cingapura é interessante, mas passei grande parte do filme pensando em quando ele ia acabar. O roteiro é um tanto cansativo, ainda que as atuações de McGregor sejam estupendas. Suponho que seja um incentivo e um alerta para quem pensa em trabalhar com negociações de risco, mas o grande público não deve se identificar muito com esse drama.
Mato Sem Cachorro
3.0 544Sabe aqueles filmes que tu olha, faz um comentário bovino ("hmmmm") e pensa "tá, vamos ver esse mesmo"? Esse é "Mato sem cachorro". O longa é um filme com uma pegada muito boa, tratando das idas e vindas do casal Zoé e Deco, acompanhados pelo cachorro Guto, talvez a única coisa em comum entre eles.
O bacana do filme é justamente a forma como ele mostra o relacionamento deles. Direto, sem enrolação desnecessária como é frequente em comédias românticas.
O fim do relacionamento e o sequestro do cachorro se seguem tão natural que você nem sente o filme passar.
Tiro o chapéu para o Danilo Gentili, no papel de primo de Deco. O cara é engraçado, já sabemos, mas eu não esperava tudo isso. O papel podia ter sido bobo nas mãos de qualquer outro ator, mas Gentili conseguiu deixá-lo verossímil. A química dele com Gagliasso é inegável.
A parte musical do filme merece um parágrafo especial, pois - tirando a imagem de Michel Teló e a sua péssima "ai, se eu te pego" mixada com "Imagine" de John Lennon (que deve ter se revirado no túmulo) - tudo é perfeito. O mushup de "O meu sangue ferve por você" do Magal com Queen e "I love rock'n'roll" é genial.
A participação de Sandy também não pode ser deixada de lado. A cena da "namoradinha(?) do Brasil" bêbada é hilária e o tipo de coisa que tu jamais achou que veria na sua vidinha de meu Deus. Falando nisso, Marcelo Tás em dobro e a participação de Rafinha Bastos merecem aplausos (fã do CQC detected).
Mas voltando ao filme: "Mato sem cachorro" brinca com coisas perigosas no que diz respeito ao animal,
principalmente quando insinua sexo entre o cachorro e humanos em duas cenas específicas. (gente! Eu disse 'insinua', ok?)
O filme é típico de um domingo a noite. Valeu a pena, sim.
Diana
3.0 346 Assista AgoraVou começar dizendo que "Diana" é quele tipo de filme que possui uma beleza triste. Apesar de tudo que você vê na tela, conhece como a história termina e com isso sofre ao saber das chances que a eterna Lady Di vai deixando escapar em sua caminhada.
Não tem como não se emocionar com a mulher por trás do mito, a medida que somos apresentados a mulher preocupada com o social humanitário e não com a realeza, com a busca pelo verdadeiro amor e não com o status. No filme nós somos apresentados a uma faceta dessa mulher que todos conheceram e imediatamente se tornaram súditos, rendidos pelo seu carisma e empatia.
As cenas são lindas e eu adorei os takes. Oliver Hirschbiegel acertou em cheio em cada cena, tornando o filme um espetáculo na tela. Cada ambiente nos leva ao clima certo e nos introduz de um jeito que parece que conhecemos cada canto.
Tiro o chapéu para Naomi Watts, que, apesar de sabermos ser uma atriz estupenda, não passa despercebida no papel da Princesa de Gales. Não lembro muito da verdadeira, mas pelo que vi posso dizer que Watts "foi" Diana, em cada gesto, em cada olhar.
"Diana" cumpre seu papel de cinebiografia sem se aprofundar na história da princesa, focando e explorando bem os seus anos finais, deixando claramente em nossa cara a pergunta "e o amanhã, o que será?".
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraNão compreendi 100% a mensagem que "Precisamos falar sobre Kevin" quis passar.
O longa que mostra o drama de uma mãe que nem desconfia que seu filho é um psicopata prestes a causar muitas mortes - inclusive de pessoas muito próximas - é brilhantemente apresentado por um roteiro perturbador, uma direção cuidadosa e interpretações que te deixam boquiaberto.
Mesmo com essa soma que deixa o filme muito bom, não consegui identificar exatamente o que Lynne Ramsay quis nos dizer: apenas contar uma história? Mostrar um psicopata em ação? Alertar as mães para filhos com comportamento estranho? Não sei.
Talvez a culpa seja do roteiro que em alguns momentos me deixou confuso.
Entretanto, "Precisamos falar sobre Kevin" é um filme obrigatório para quem aprecia um filme instigante.
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraFico me perguntando se existe um musical que tenha a carga que "Moulin Rouge" derrama na tela. O filme que conta a história de amor de uma cortesã e de um escritor nos transporta a um mundo surreal.
Ao mesmo tempo em que enche nossos olhos com um espetáculo de danças e cores, o filme nos arrebata com a mistura de músicas conhecidas e novas em versões ótimas.
A história em si é bastante simples e é nisso que o filme mais acerta.
Gravidade
3.9 5,1K Assista Agora"Gravidade" é o tipo de filme que acerta em muitas coisas justamente por manter a simplicidade. No começo pensei "mas só 90 minutos?" e essa foi uma decisão muito acertada, pois condensa a trama sem dar espaço ao desnecessário - tão comum em filmes com essa temática.
A atuação de Sandra Bullock é definitiva. Jamais pensei em vê-la em um papel tão técnico, mas ela simplesmente arrasa. George Clooney tem o seu destaque, mas não posso descrever sua participação com a mesma grandeza.
Adorei o fato de praticamente todo o filme se passar no espaço, sem qualquer imagem de terra firme. As tomadas de ponto de vista dos personagens te leva para dentro do filme e te permite experimentar exatamente a sensação dos personagens, seja observando a imensidão do Planeta Terra (deslumbrante!) ou todo o suspense causado pelo desastre.
A melhor cena que Cuarón nos proporciona é quando Sandra, frágil após sobreviver ao desastre, flutua no interior da nave e assume a posição fetal, com cabos delicadamente assumindo o papel de cordão umbilical e a luz do sol criando sua silhueta naquele "útero", como se ela estivesse renascendo.
Tanto que a quantidade de "provações" que a protagonista passa em sua luta pela sobrevivência te deixa tenso.
Sobre a cena em que Matt "volta" para ajudá-la a dar ignição na nave quando ela já havia desistido da diva, é uma das melhores que eu já vi no quesito motivação. É lógico para mim que, sem oxigênio, ela delira e nisso tem a ideia que salvará sua vida (até esse ponto), dando ao espectador a falsa ilusão de que tudo ficará bem e que o casal poderá terminar junto.
A Família
3.4 528 Assista AgoraEntão...
Sabe aquele tipo de filme cujo conceito é tão simples que simplesmente não são inseridos na tela? Pois é. "A Família" é assim.
O longa começa razoavelmente bem, apresentando a adaptação da agora-família-Blake, muito bem escalada por De Niro, Pfeiffer, Agron e D'Leo, em uma nova cidade como pseudo americanos, mas começa a se perder justamente na narrativa do dia a dia dos personagens. Algumas situações são engraçadas e você dá muita risada, mas o filme começa a aborrecer o espectador em seguida, até ressurgir em uma nova piada e fica nesse círculo até próximo ao fim, quando a ação toma conta e você nem pisca para não perder um minuto.
É um filme de puro entretenimento. Só. Não espere muito mais do que isso.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraSimplesmente o MELHOR filme de terror que eu vi em ANOS. Acho que desde "No Cair da Noite" (sim, esse mesmo) eu não pulava tanto em uma poltrona.
"Invocação do Mal" é aquele tipo de filme que faz você sentir muito medo da próxima cena apenas pela percepção de que algo muito pior pode acontecer. O drama real da família Perron é muitíssimo bem montado no longa e ele te prende de uma tal forma que você simplesmente não consegue tirar os olhos da tela.
Com ótimas atuações somado a um roteiro impecável, fotografia perfeita e uma trilha sonora pontual, não há como deixar "Invocação do Mal" passar em branco.
Como disse minha amiga Rosane Amaral, "primeiro ele te deixa com medo, depois te assusta" e eu não saberia descrever melhor a atmosfera criada por James Wan.
O "Mal" é revelado gradativamente, nos fazendo descobrir sobre as entidades junto com os personagens que são atormentados, ao mesmo tempo em que conhecemos um pouco mais sobre o casal Warren.
O filme não peca pelo clichê. Você vê algumas leves referências à outros filmes
(por exemplo: a cadeira subindo me lembrou a cama de Regan em "O Exorcista" e a boneca Anabelle os fantoches de "Gritos Mortais")
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraClássicos não envelhecem jamais. "O exorcista" é a maior prova disso.
A adaptação cinematográfica do apavorante livro de William Peter Blatty (também roteirista do filme) não é mais um filme tão assustador assim, mas ainda consegue nos fazer dar pulos e abrir a boca em um grito silencioso.
As interpretações dos atores nos passam de forma épica o drama vivido por Chris MacNeil e sua filha Regan.
Até então, nunca tinha reparado na trilha sonora do longa: extremamente adequada e pontual, ressalta a atmosfera de horror e conduz as cenas de forma que nem mesmo conseguimos perceber. Tudo em "O exorcista" te envolve e te prende ao que está sendo mostrado em tela. Você quase se pega rezando junto com os padres e chocado diante das obscenidades que o demônio Pazuzu solta.
Impossível não se render.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraAcabei de ver "O Iluminado" e sinceramente achei um filme um tanto perturbador. Certamente eu não achei esse o filme "mais assustador que eu vi na minha vida", mas nem acho que essa era a proposta do longa. Achei muito boa a condução da história e as interpretações de Jack Nicholson, Danny Lloyd e Shelley Duvall são fantásticas.
A trama é meio confusa algumas vezes, mas toda a história é bem conduzida por Stanley Kubrick.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraJá adianto que chorei 90% do filme. "O Impossível" poderia rapidamente passar despercebido na categoria de filmes-catástrofes se não fosse pensado para capturar a emoção do espectador de forma tão brilhante.
Com um roteiro sem grandes rodeios, o filme nos leva a Tailândia e nos mostra o drama que muitas pessoas passaram ao serem pegas pelo tsunami que devastou a região há alguns anos.
Naomi Watts e Ewan McGregor dão um show de interpretação em cada cena. Ewan me surpreendeu com a qualidade do trabalho, crescendo cada vez mais. Destaque também para Tom Holland, que detonou.
As cenas foram muito bem montadas e conduzidas, apesar de eu ter perdido um pouco a credibilidade quando vi a sequência que mostra fotos perdidas iluminadas por uma lanterna, numa tomada claramente copiada de Titanic (quando objetos são mostrados no navio naufragado). Ali eu achei que tudo seria igual a outros filmes, mas - felizmente - estava errado.
O melhor do roteiro na minha opinião é justamente não perder tempo com supérfluo.
"O Impossível" é um grande filme e tem tudo para se tornar memorável diante de toda a construção que recebeu.
Cleópatra
4.0 309 Assista AgoraTudo bem que todo mundo falava que "Cleópatra" era uma obra prima, mas eu não me preparei para tanto!
O filme realmente merece cada honraria dada e Elisabeth Taylor é uma atriz tão formidável que o Oscar deveria se chamar "Prêmio Elisabeth Taylor".
"Cleópatra" é daqueles filmes que te arrebatam sem você se dar conta. Você esquece de tudo e nem sente as quatro horas de filme passarem diante de você. A história da mais famosa rainha do Egito está extremamente bem contada e as interpretações são incríveis. Taylor seduz não só Marco Antônio e César, mas o espectador também não consegue fugir de seus encantos.
Tudo em "Cleópatra" é impecável. O cenário, os figurinos, trilha sonora e cada fala foi cuidadosamente planejado para ser uma armadilha e você se deixa levar sem resistir. Sem dúvida o melhor filme de Cleópatra já feito.
Se Beber, Não Case! - Parte III
3.3 1,5K Assista AgoraAcabou...
A história da maior bebedeira da história do cinema ganha (infelizmente) seu capítulo final seguindo a velha máxima de uma trilogia: voltar ao início e descobrir o que você não sabia.
Nisso o roteiro foi fantástico. Jamais iríamos imaginar que aquela primeira noite de bebedeira e festa pudessem desencadear... o terceiro filme.
Ao contrário do anterior, "Se Beber Não Case - Parte III" foge completamente do roteiro enlatado e cria uma situação própria. Não há ressaca e reconstrução da noite anterior
(ok, não no enredo principal)
Chow é phoda e prova isso.
Os fãs da franquia vão gostar das situações (ok, não tão) hilárias, mas que garantem boas risadas e situações "tensas".
Somos Tão Jovens
3.3 2,0K"Fomos tão jovens" é um filme de puro entretenimento. Como a maioria das cinebiografias, tem mais o objetivo de contar a história do personagem do que de causar um grande impacto e esse não foge a regra.
A trajetória de Renato Russo desde a sua adolescência até o primeiro show da Legião Urbana é contada de forma simples e direta, mostrando os complexos e a inspiração do poeta que escreveu verdadeiros hinos que perduram até hoje.
Destaque para Thiago Mendonça, que conseguiu manter o personagem.
Apollo 13: Do Desastre ao Triunfo
3.6 226 Assista AgoraAssistimos "Apollo 13" hoje na faculdade.
Um ótimo filme, sem sombras de dúvidas. Ron Haward consegue manter o espectador preso na trama como se estivéssemos acompanhando a transmissão ao vivo via "Plantões da Globo" da vida, apreensivos com o que virá em seguida durante todo o filme. Parece pouco, mas em se tratando de um filme cujo peso tecnológico é alto, poderia facilmente se tornar entediante.
As atuações de Tom Hanks, Ed Harris e Kevin Bacon são muito precisas. Você pode sentir a tensão nas cenas certas, compartilhando a agonia dos três astronautas como se estivesse lá.
O que me chamou a atenção foi a trilha sonora: a falta de criatividade de James Horner me soou blasfêmica! A trilha sonora é quase idêntica a de "Titanic" (1997), sendo a mesma música em diversas cenas (lógico que, cronologicamente, "Titanic" foi a "cópia", já que foi lançado posteriormente). Fiquei esperando Celine Dion cantar nos créditos finais.
No geral, um filme muito bem feito e bem apresentado.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraUau. Tony Stark detona mais uma vez em "Homem de Ferro 3". Ao contrário do anterior (onde eu disse que o vilão era fraco), este filme trouxe uma grandeza ao personagem. Os links de "Homem de Ferro 3" com "Os Vingadores" também foi interessante, mas não sei como se sente quem não assistiu este último.
Robert Downey Jr é o máximo, inegavelmente. O que ele traz para a tela é algo inigualável e sua química com Gwyneth Paltrow é bombástica.
A história ficou muito bem montada e a ação é intensa. O vilão desta vez está mais próximo e mais realista.
Senti falta - lógico! - do rock do AC/DC.
E a maior realização foi ver as cenas que eu comentei com o meu irmão em "Homem de Ferro 2" que ficariam incríveis em 3D, realmente ficaram.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista AgoraO Homem por traz do mito. "Hitchcock" é uma ode ao mais famoso diretor de filmes de Suspense que o cinema já conheceu.
Enquanto narra como o clássico "Psicose" foi concebido pela mente genial de Alfred Hitchcock, o filme nos leva para dentro do homem de carne e osso.
Lógico que eu não pesquisei (ainda) o quanto do filme é verdade e o quanto é ficção, mas posso afirmar que este é sem sombra de dúvidas uma cinebiografia incomparável.
Anthony Hopkins dispensa comentários ao viver o cineasta. Não consigo imaginar ninguém melhor no papel. Helen Mirren faz Alma com um encanto que você se descobre apaixonado por ela quase instantaneamente, fazendo parte da admiração de Hitchcock nutre pela esposa.
Os bastidores de "Psicose" te levam a querer - anciar desesperadamente? - por assistir o filme novamente e tentar identificar aquele detalhe que você deixou passar em branco.
Ótimo filme. Os fãs vão amar.
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista AgoraTerminei de assistir há 10 minutos e não consigo parar de chorar.
"Sempre ao seu lado" é um daqueles filmes que se torna especial na sua vida porque - mais do que te prender em seus 93 minutos - te toca por uma vida.
A história de Hachi e Parker é simples, mas carrega de uma beleza tão legítima que não precisa de grandes efeitos para chegar até você.
Todo o filme é simplista: roteiro, locações, trilha sonora, mas nem por isso de má qualidade. Bem pelo contrário. A simplicidade enaltece a mensagem do filme e causa o efeito que causa nas pessoas, hoje tão carentes de verdadeiras demonstrações de afeto.
O filme é lindo.
A cena em que a viúva encontra o cachorro na estação e o agradece por continuar esperando é muito tocante e me desmontou na hora.
Fazia tempo que eu não chorava de soluçar com um filme.
V/H/S
3.0 747 Assista AgoraQue. Bela. Porcaria.
A ideia de fazer um filme com curta-metragens de horror amarrados por uma trama macabra até é interessante, mas as histórias de V\H\S são sofríveis!
De todas elas, a única que me deixou realmente interessado foi a última, por que as demais são chatas.
O filme só não se torna 100% maçante porque as tramas são curtas e isso te dá uma esperança de quem algum momento pode melhorar (doce ilusão).
Mais um filme que tenta seguir a ideia de "Atividade Paranormal", mas se esqueceu de que precisa ter um bom amarramento na trama pra que você não pense em parar de assistir, ao invés de ficar se segurando para não apertar o "stop" na esperança de que em algum momento o filme valha a pena.
Bem ruim. Mesmo.
Mama
3.0 2,8K Assista Agora"Mama" é um filme de suspense daqueles basicões que passam sábado a noite pra dar uma animada na noite.
A história das duas meninas perdidas pelo pai e adotadas por uma entidade sobrenatural é um tanto clichê em alguns sentidos, mas surpreendente em outros.
A maior surpresa pra mim foi a personagem de Jessica Chastain, que domina o filme de uma forma como eu não achei que poderia. De longe a interpretação dela salva boa parte do filme, compensando a história.
Os efeitos especiais são bem feitinhos, mas o clima de suspense conta mesmo com as tomadas magistrais (amei os planos mais abertos) e a fotografia do filme.
O final também é bem inesperado, o que foge um pouco do clichê, mas não posso chamar de inovador.
Olga
3.8 1,3K Assista AgoraUau. Por que mesmo eu demorei tanto pra assistir "Olga", heim?
Jayme Monjardim costuma fazer novelas sofríveis, mas esse filme me faz ter esperanças na carreira dele no cinema.
A cinebiografia da revolucionária Olga Benário Prestes é um daqueles filmes que te fazem pensar "cara, eu amo cinema!". Desde o início tudo nele te envolve e emociona. A trama bem escrita, as locações bem selecionadas e a qualidade dos atores eleva o longa a um patamar inimaginável. Toda a cenografia, trilha sonora, fotografia estão de parabéns.
Camila Morgado já é dona do meu respeito como atriz e este papel confirmou ainda mais seu talento incrível. Caco Ciocler me surpreendeu positivamente também.
Um ótimo filme que alia história e drama na medida certa, que te faz repensar certas atitudes e - acima de tudo - te orgulha por ter assistido um filme tão bem feito.
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista Agora"Bruna Surfistinha" é um filme feito especialmente para as pessoas que ficaram com preguiça de ler "O doce veneno do escorpião". O filme é muito diferente do livro, entretanto. A história de Rachel Pacheco, a menina que foge de casa e se torna a garota de programa mais top do Brasil é muito explorada no filme, mas falta um pouco da carga que o livro proporciona.
Há cenas impactantes, onde o mundo de sexo, drogas e rock'n'roll são bem exploradas, mas ainda falta aquela essência de "esse filme foi feito para...".
A atuação de Drica Moraes, Fabíola Nascimento e Debora Secco convencem, mas não é o bastante para tornar o filme um estouro.
RRRrrrr!!! Na Idade da Pedra
3.5 316Se você acha que besteirol é algo contemporâneo, bem, repense. "Rrrrrrr! - Na Idade da Pedra" é um filme bobinho, desses sem história nenhuma e piadas sofríveis que você volta e meia se depara na Sessão da Tarde. O filme gira em torno de um clã de "cabelos limpos" que vive em guerra com o clã de "cabelos sujos" e que de repense se depara com algo inédito: um assassinato.
O filme inteiro é bobo e é só isso que você pode esperar.
A Fraude - Uma História Real
3.4 20"A Fraude" é um filme bom. A trajetória de Nick Leeson como um operador da Bolsa de Cingapura é interessante, mas passei grande parte do filme pensando em quando ele ia acabar.
O roteiro é um tanto cansativo, ainda que as atuações de McGregor sejam estupendas.
Suponho que seja um incentivo e um alerta para quem pensa em trabalhar com negociações de risco, mas o grande público não deve se identificar muito com esse drama.
Padre
2.8 1,5K Assista AgoraTão ruim que tô com preguiça de comentar.