Representações excelentes de Danton Melo, Juliana Paes e do elenco. As cirurgias espirituais foram a grande marca registrada do enredo, mas faltou enfoque sobre questões de viculação vital ao tema, como a reencarnação.
A face nua e crua do prazer deturpado, perturbado e obsessivo, uma mostra da capacidade do livre arbítrio humano para escolher a.luz ou a treva. Filme talvez útil somente para estudos de psiquiatria, inútil e carreado de desequilíbrio para qualquer outra função. Descartável
Uma sátira reflexiva de bom tamanho pra contemporizar com o viés negacionista sem pé nem cabeça que assola por toda parte. Um estilo de comédia burlesca e inteligente.
Bélgica brilhando. Esse filme foi conduzido com maestria por porões escuros e terraços ensolarados. Carga interpretativa impecável, belíssima. Grande filme.
O ápice das representações, fotografia, cenário, coube aos primeiros trinta minutos, honrados na sequência pela boa dinâmica de um enredo muito bonito de se ver e sobretudo sentir. Assisti no cinema em 1983, e revi hoje, quase 38 anos depois. Muito bom filme.
O filme é descontraído e animado, interpretações legais, direção regular. É furado por alguns momentos estranhos, como o em que o ator mais galã é focalizado como se num ensaio de modelos fotográficos (sic), fico na dúvida se foi uma satirização, e se, a que; ou como a inserção de uma bela fotografia da Espanha de uma forma muito nítida, bem separada do contexto, sem naturalidade nos movimentos entre o enredo relacional e o enredo visual. A valoração da bolsa de U$ 12.000 e o “culto” pela aposentadoria aos 40 anos parecem borrar a realidade da Índia com uma substância de cheiro ruim. A Índia vive um momento de emergência econômica, mas não precisa relegar suas conquistas históricas. Como diz Mia Couto: “A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.” Caminho errado. Filme cheio de buracos.
O filme protagoniza uma direção notável e uma qualidade interpretativa que fornece uma experiência muito boa. Mas o desfecho que vai se desenrolando culmina numa cínica e caótica apologia ao clichê da guerra de classes construído a pouco mais de cem anos e que já deveria ter sido superado por um amadurecimento das sociedades no século XXI, em plena Era da Informação. Ainda não. A Índia vive um momento ímpar, mas parece ter esquecido sua alma, e pior, estar vendendo-a. A ascensão econômica não incompatibiliza o desenvolvimento ético, cultural, humano, social. O filme é uma mensagem, nada subliminar, pela reação dos “galos”, ao que parece a força política deseja inspirar os “engaiolados” a fazer o que elas não conseguem, por covardia e egoísmo. Pela mensagem perigosa, sobretudo para os mais simples, uma porcaria de filme.
O filme transforma o garoto num protagonista passivo, mas personagem central capaz de absorver tudo de ruim que ocorre e chegar a um final feliz absolutamente dicotômico em relação a tudo o que viveu.
A neurolinguística é utilizada para manipular, induzir, há décadas. O design de marketing de grandes lojas de departamentos, de grandes supermercados, utilizam linguagens não verbais desde muito antes das redes sociais e da internet. O marketing político nazista , buscava arrebanhar, a arrebanhou, milhões , para as fileiras da insanidade. Mas as mais saudáveis democracias fizeram uso de igual modelo de marketing, para convencer e mostrar-se o mais belo e melhor modelo civilizatório. A faca não é boa nem má. O dinheiro não é bom nem mau. Um posto de poder político, social, econômico, não é bom nem mau. A escravidão institucionalizada, legal, existia a até pouco mais de cem anos. Mas há diversos tipos de escravidão. O indivíduo que se vicia em alcool, ou em jogos, ou em sexo, ou em drogas, ou em shopping centers, ou em fofoca, é um escravo. Já se tentou acabar com os jogos, com o alcool, os cassinos, o tráfico de drogas... Não só para a NSA, o Ministério da Defesa, mas tambem para milhoes de americanos Snowden é um criminoso. Esse documentário é importante, por levantar a questão da manipulação política, antes monopólio dos canais de tv, radios e jornais. Napoleão Bonaparte, há mais de 200 anos, dizia temer mais a um jornal que um exército. Era o quarto poder. Agora temos o quinto poder, porque nos aprimoramos, amadurecemos e avançamos tecnologicamente. O documentario trás um foco novo, mas o tema é velho e até hoje insolúvel. A Dra Anna Lembke, da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, diz no documentárii que a “rede social é como uma droga, que enfim, nós temos uma necessidade biológica básica de nos conectarmos uns com os outros e isso afeta diretamente a produção de dopamina num sistema de recompensa , milhões de anos de evolução estão por trás desse sistema nos levando a nos aproximar, a viver em comunidade, achar companheiros, propagar a espécie. Sem duvida alguma um veículo como as redes sociais que otimizaram a conexão entre as pessoas vão ter um potencial eficiente.” Isso é um fato, um caminho sem volta, aprenderemos a usar sem sermos usados, isso leva tempo, até hoje ainda derrapamos, desde que as primeiras organizações humanas se associaram em mecanismos de troca estamos derrapando, porque a manipulação para tirar vantagem sempre houve. A tecnologia não é boa ou má. As redes sociais não são nem boas, nem más. O que é mau é o interesse pessoal se sobrepondo ao coletivo, esse o câncer contra o qual todas as armas deveriam estar unidas. O problema desde sempre é esse interesse pessoal. O problema não está nas redes sociais, na internet, nem na faca, nem no álcool...
O objetivo de trazer uma visão sobre os experimentos da psicologia social de Milgram é alcançado, além de proporcionar um alcance de bom volume da possibilidade de a experiência mais desumana da história humana ser factível numa sociedade como a norte americana ou, muito concludentemente, em muitas outras
O filme entrelaça fenômenos sociais distintos em seu enredo com uma boa dose de maestria e sucesso, mesmo americanisando uma atmosfera da historia espanhola em pouco ou em nada pertencente ao contexto social americano. Uma boa experiência de cinematografia.
Usando uma sátira kafkiana, a trama desnuda com simplicidade o ritual das hipocrisias construídas pelo subconsciente, mascarada por uma pseudo compreensão que faz com que cada um se considere certo, sob o olhar vívido de uma protagonista que se torna nosso olhar, potencializado pelo experiente 007, capacitando a observação das nervuras psicóticas de cada personagem. Com maestria, inteligência, boas interpretações, o filme é uma surpresa do eclético Rian Johnson.
Um script fantástico, uma direção coerente, interpretações excelentes e só poderíamos ter esse resultado, um filme que toca numa temática que poderia ser clichê, mas as qualidades de produção o transformaram naquilo que chamamos arte. A boa arte cinematográfica.
O enredo constroi uma intensa percepcao hedonista de prazer, e faz mergulhar no gélido contexto da reatividade inexorável da norma social. Com inteligência, bom humor e boas atuações, é uma produção alemã imperdível. A bem da verdade, paraísos assim funcionam por gerações em países subdesenvolvidos, onde grupos que vampirizam as instituições e a sociedade se acumpliciam e protegem.
Terno, leve, positivo. Alcança com louvor sua proposta de levar a uma reflexão pela mudança do ponto de vista. O clichê é o cara que bebe e dirige, não o que aceita mudar.
Consegue mostrar a tênue divisa entre consequência e inconsequência, ambas no estado de consciência do adulto, e de indiferença do adolescente pelo próprio futuro. Quebrada essa barreira, é fissura do átomo. Um filme consistente de grande sensibilidade.
Um roteiro que unilateralizou o foco em sua perspicácia e inteligência, realmente fortes, mas não na realidade subsequente das vidas de mãe e filho, ambos envolvidos, por opção consciente, em crimes de uma barbárie extrema, e ninguém segue a vida com a normalidade postulada, com uma saúde mental peculiar a qualquer um que tenha tido uma vida sem crimes contra a humanidade. Não dá para entrar nessa de que foram produtos do meio e das circunstâncias, a opção pelo crime é consciêncial. Direção e trabalho do elenco impecáveis e grandiosos.
A superposição da dupla personalidade de Camila explora em camadas dimensionais dois universos dicotômicos de uma origem comum: o medo levado ao extremo a partir de uma ameaça brutal. Lynch conseguiu mergulhar o alter ego da protagonista num superconsciente estratificado por um trauma que mergulha factualmente no surrealismo da psique, aí a dicotomia. Uma obra estruturante de monumental compromisso com a métrica do filme.
Som da Liberdade
3.8 480 Assista AgoraBaseado em fatos reais e o custo baixo de produção demonstram o grau de competência do diretor e atores, que realizaram um belo trabalho.
Em um Mundo Melhor
3.9 317Uma boa surpresa ter encontrado em minhas buscas essa preciosidade.
Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz
3.6 46Representações excelentes de Danton Melo, Juliana Paes e do elenco. As cirurgias espirituais foram a grande marca registrada do enredo, mas faltou enfoque sobre questões de viculação vital ao tema, como a reencarnação.
O Império dos Sentidos
3.3 304 Assista AgoraA face nua e crua do prazer deturpado, perturbado e obsessivo, uma mostra da capacidade do livre arbítrio humano para escolher a.luz ou a treva. Filme talvez útil somente para estudos de psiquiatria, inútil e carreado de desequilíbrio para qualquer outra função. Descartável
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraUma sátira reflexiva de bom tamanho pra contemporizar com o viés negacionista sem pé nem cabeça que assola por toda parte. Um estilo de comédia burlesca e inteligente.
Major Grom Contra o Dr. Peste
3.3 80 Assista AgoraCinema é diversão. Cinema russo fazendo diversão bem feitamente.
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraBélgica brilhando. Esse filme foi conduzido com maestria por porões escuros e terraços ensolarados. Carga interpretativa impecável, belíssima. Grande filme.
Yentl
3.8 87 Assista AgoraO ápice das representações, fotografia, cenário, coube aos primeiros trinta minutos, honrados na sequência pela boa dinâmica de um enredo muito bonito de se ver e sobretudo sentir. Assisti no cinema em 1983, e revi hoje, quase 38 anos depois. Muito bom filme.
Três Amigos na Estrada
4.0 51 Assista AgoraO filme é descontraído e animado, interpretações legais, direção regular. É furado por alguns momentos estranhos, como o em que o ator mais galã é focalizado como se num ensaio de modelos fotográficos (sic), fico na dúvida se foi uma satirização, e se, a que; ou como a inserção de uma bela fotografia da Espanha de uma forma muito nítida, bem separada do contexto, sem naturalidade nos movimentos entre o enredo relacional e o enredo visual. A valoração da bolsa de U$ 12.000 e o “culto” pela aposentadoria aos 40 anos parecem borrar a realidade da Índia com uma substância de cheiro ruim. A Índia vive um momento de emergência econômica, mas não precisa relegar suas conquistas históricas. Como diz Mia Couto: “A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.” Caminho errado. Filme cheio de buracos.
O Tigre Branco
3.8 403 Assista AgoraO filme protagoniza uma direção notável e uma qualidade interpretativa que fornece uma experiência muito boa. Mas o desfecho que vai se desenrolando culmina numa cínica e caótica apologia ao clichê da guerra de classes construído a pouco mais de cem anos e que já deveria ter sido superado por um amadurecimento das sociedades no século XXI, em plena Era da Informação. Ainda não. A Índia vive um momento ímpar, mas parece ter esquecido sua alma, e pior, estar vendendo-a. A ascensão econômica não incompatibiliza o desenvolvimento ético, cultural, humano, social. O filme é uma mensagem, nada subliminar, pela reação dos “galos”, ao que parece a força política deseja inspirar os “engaiolados” a fazer o que elas não conseguem, por covardia e egoísmo. Pela mensagem perigosa, sobretudo para os mais simples, uma porcaria de filme.
No Rastro da Bala
3.6 298O filme transforma o garoto num protagonista passivo, mas personagem central capaz de absorver tudo de ruim que ocorre e chegar a um final feliz absolutamente dicotômico em relação a tudo o que viveu.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraA neurolinguística é utilizada para manipular, induzir, há décadas. O design de marketing de grandes lojas de departamentos, de grandes supermercados, utilizam linguagens não verbais desde muito antes das redes sociais e da internet. O marketing político nazista , buscava arrebanhar, a arrebanhou, milhões , para as fileiras da insanidade. Mas as mais saudáveis democracias fizeram uso de igual modelo de marketing, para convencer e mostrar-se o mais belo e melhor modelo civilizatório.
A faca não é boa nem má. O dinheiro não é bom nem mau. Um posto de poder político, social, econômico, não é bom nem mau.
A escravidão institucionalizada, legal, existia a até pouco mais de cem anos. Mas há diversos tipos de escravidão. O indivíduo que se vicia em alcool, ou em jogos, ou em sexo, ou em drogas, ou em shopping centers, ou em fofoca, é um escravo. Já se tentou acabar com os jogos, com o alcool, os cassinos, o tráfico de drogas...
Não só para a NSA, o Ministério da Defesa, mas tambem para milhoes de americanos Snowden é um criminoso.
Esse documentário é importante, por levantar a questão da manipulação política, antes monopólio dos canais de tv, radios e jornais. Napoleão Bonaparte, há mais de 200 anos, dizia temer mais a um jornal que um exército. Era o quarto poder. Agora temos o quinto poder, porque nos aprimoramos, amadurecemos e avançamos tecnologicamente. O documentario trás um foco novo, mas o tema é velho e até hoje insolúvel.
A Dra Anna Lembke, da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, diz no documentárii que a “rede social é como uma droga, que enfim, nós temos uma necessidade biológica básica de nos conectarmos uns com os outros e isso afeta diretamente a produção de dopamina num sistema de recompensa , milhões de anos de evolução estão por trás desse sistema nos levando a nos aproximar, a viver em comunidade, achar companheiros, propagar a espécie. Sem duvida alguma um veículo como as redes sociais que otimizaram a conexão entre as pessoas vão ter um potencial eficiente.” Isso é um fato, um caminho sem volta, aprenderemos a usar sem sermos usados, isso leva tempo, até hoje ainda derrapamos, desde que as primeiras organizações humanas se associaram em mecanismos de troca estamos derrapando, porque a manipulação para tirar vantagem sempre houve.
A tecnologia não é boa ou má. As redes sociais não são nem boas, nem más. O que é mau é o interesse pessoal se sobrepondo ao coletivo, esse o câncer contra o qual todas as armas deveriam estar unidas. O problema desde sempre é esse interesse pessoal. O problema não está nas redes sociais, na internet, nem na faca, nem no álcool...
O Experimento de Milgram
3.5 169 Assista AgoraO objetivo de trazer uma visão sobre os experimentos da psicologia social de Milgram é alcançado, além de proporcionar um alcance de bom volume da possibilidade de a experiência mais desumana da história humana ser factível numa sociedade como a norte americana ou, muito concludentemente, em muitas outras
Uma Nobre Intenção
3.7 19Permite perceber vários ângulos do comportamento humano num drama que clama do estoicismo ao individualismo. Uma boa construção. Bom filme.
Gun City
3.3 27 Assista AgoraO filme entrelaça fenômenos sociais distintos em seu enredo com uma boa dose de maestria e sucesso, mesmo americanisando uma atmosfera da historia espanhola em pouco ou em nada pertencente ao contexto social americano. Uma boa experiência de cinematografia.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraUsando uma sátira kafkiana, a trama desnuda com simplicidade o ritual das hipocrisias construídas pelo subconsciente, mascarada por uma pseudo compreensão que faz com que cada um se considere certo, sob o olhar vívido de uma protagonista que se torna nosso olhar, potencializado pelo experiente 007, capacitando a observação das nervuras psicóticas de cada personagem. Com maestria, inteligência, boas interpretações, o filme é uma surpresa do eclético Rian Johnson.
Luta Por Justiça
4.2 250 Assista AgoraUm script fantástico, uma direção coerente, interpretações excelentes e só poderíamos ter esse resultado, um filme que toca numa temática que poderia ser clichê, mas as qualidades de produção o transformaram naquilo que chamamos arte. A boa arte cinematográfica.
Altos Negócios
3.0 39 Assista AgoraO enredo constroi uma intensa percepcao hedonista de prazer, e faz mergulhar no gélido contexto da reatividade inexorável da norma social. Com inteligência, bom humor e boas atuações, é uma produção alemã imperdível. A bem da verdade, paraísos assim funcionam por gerações em países subdesenvolvidos, onde grupos que vampirizam as instituições e a sociedade se acumpliciam e protegem.
A Ressurreição de Gavin Stone
2.9 10Terno, leve, positivo. Alcança com louvor sua proposta de levar a uma reflexão pela mudança do ponto de vista. O clichê é o cara que bebe e dirige, não o que aceita mudar.
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraConsegue mostrar a tênue divisa entre consequência e inconsequência, ambas no estado de consciência do adulto, e de indiferença do adolescente pelo próprio futuro. Quebrada essa barreira, é fissura do átomo. Um filme consistente de grande sensibilidade.
Incêndios
4.5 1,9KUm roteiro que unilateralizou o foco em sua perspicácia e inteligência, realmente fortes, mas não na realidade subsequente das vidas de mãe e filho, ambos envolvidos, por opção consciente, em crimes de uma barbárie extrema, e ninguém segue a vida com a normalidade postulada, com uma saúde mental peculiar a qualquer um que tenha tido uma vida sem crimes contra a humanidade. Não
dá para entrar nessa de que foram produtos do meio e das circunstâncias, a opção pelo crime é consciêncial. Direção e trabalho do elenco impecáveis e grandiosos.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraA superposição da dupla personalidade de Camila explora em camadas dimensionais dois universos dicotômicos de uma origem comum: o medo levado ao extremo a partir de uma ameaça brutal. Lynch conseguiu mergulhar o alter ego da protagonista num superconsciente estratificado por um trauma que mergulha factualmente no surrealismo da psique, aí a dicotomia. Uma obra estruturante de monumental compromisso com a métrica do filme.
Dersu Uzala
4.4 153 Assista AgoraMagistral! AK na veia.