Então vamos lá, apesar de Resident Evil- O Hospede Maldito ter sido massacrado pela critica, a verdade é que foi um tremendo sucesso de bilheteria.
Sendo assim com direção de Alexandre Witt e roteiro de Paulo W. S. Anderson, Resident Evil: Apocalypse é lançado em 2004.
O filme continua o que foi deixado no filme anterior, vemos a Alice (Milla Jovovich) fugir do Hospital de Raccon City e a trama passa a mostrar os eventos que aconteceram horas antes, lá Alice irá se unir a Jill Valentine e Carlos Oliveira com o objetivo de escapar da Raccon City completamente infetada e do temível Nêmesis.
Apocalypse não inova muito, mas mesmo assim é um ótimo filme, talvez o seu maior atrativo seja o facto da basta exploração da Raccon City e de como se espalhou o vírus culminado no fim do mundo que veríamos nas continuações.
O filme é cheio de clichês, um grupo se une a Alice e Jill e ambos vão morrendo um a um, até que no final sobre só um pequeno número de pessoas.
Os personagens são todos agradáveis, Alice mantem-se ainda melhor do que no filme anterior, aqui temos a inserção de 4 personagens dos jogos que são a Jill (Sienna Guillory), Carlos (Oded Fehr), Angela (Sophie Vavasseur) e Nêmesis, todos são ótimos mas o destaque vai para a Jill e Nêmesis.
Este é provavelmente o filme com mais referencias aos games.
As atuações continuam ótimas, a fotografia acho melhor em relação ao anterior, a maquilhagem dos Zombies estava boa, ambientação perfeita.
A inserção do Nêmesis é meio ao acaso, mas ela até que ajuda na ação do filme.
O facto de dar menos meia estrela em relação ao anterior, deve-se que apesar de Apocalypse mesclar cenas de ação (muito bem feitas) e tensas, o horror aqui já não existe, a verdade é que não nos sentimos intimidados a não ser quando aparece o Nêmesis.
Resident Evil: Apocalypse, foi um sucesso de bilheteria mas novamente foi massacrado pela critica, todavia é um bom filme e vale apena ser visto.
Então vamos lá avaliar um dos filmes maios odiados dos anos 2000.
Dirigido e roteirizado por Paul W. S. Anderson, Resident Evil- O Hospede Maldito é lançado em 2002.
Bem é caso para dizer que estou genuinamente impressionado, depois de tantos anos a ouvir falar mal deste filme, decidi dar uma oportunidade e ver, e não é que adorei.
Eu sou um grande fã dos jogos Resident Evil e até hoje jogo, e depois de terminar o filme percebi que as críticas são completamente ridiculas, tal como é claro desde do inicio este filme foi um adaptação dos jogos ou seja logicamente poderiam mudar todo o enredo.
O inicio só por si é cativante, a câmera, fotografia e trilha sonora também servem ao seu proposito, o filme logicamente dá-nos alguns easter-eggs que só quem jogou vai perceber.
O horror e ação são bem mesclados, ora temos situações que ficamos tensos e outras em que nos dá total adrenalina, eu achei os efeitos especiais também muito bons tendo em conta a época em que o filme foi feito.
Gostei de todos os personagens, achei carismáticos e a atuação do elenco também foi ótima, o destaque para mim foi a Milla Jovovich como Alice e a Michelle Rodriguez como a Rain Ocampo, aliás fiquei muito triste com a morte da Rain, os restantes personagens servem ao seu papel.
O filme já nos deixa com um gancho para a próxima sequencia.
Resident Evil- O Hospede Maldito foi um sucesso de bilheteria, porem foi massacrado pela critica, mas como deixei explícito acima foi uma surpresa agradável, e digo com toda a sinceridade é uma pena a Alice não ser inserida nos games, ela foi fantástica, agora irei ver a sequencia, de qualquer das formas vejam este filme que a diversão é garantida.
Só não dou 5 estrelas, porque pensei que teria mais gore e em filmes de zumbis isso conta muito para mim.
Eu estou a chorar, depois de vários anos a ouvir as pessoas a recomendar este clássico, decidi assistir, e estou encantado.
Dirigido por Garry Marshall e com roteiro de J. F. Lawton, Pretty Woman é lançado em 1990.
Poderia dizer que simplesmente é uma obra-prima, mas seria estranho porque este lindo conto de fadas ultrapassa isso, tudo é perfeito desde da ambientação, performances, trilha sonora e atuação.
Julia Roberts como Vivian é algo incrível e a sua química com o Edward (Richard Gere), é perfeita, ambos tem uma atuação deslumbrante, não é por acaso que foi este o filme que catapultou a Julia Roberts para umas das melhores e mais consagradas atrizes de Hollywood.
Edward também se destaca como o homem hetero, forte e frio, que aparenta ser um ser imbatível, mas que na realidade é um homem sensível a quem falta amor, o contexto feminino também é evidente, seja na Vivian ou na sua amiga sábia Kit (Laura San Giacomo), ambas fortes e determinadas, os restantes personagens servem ao seu proposito.
A doçura da Vivian é o que faz com que Edward demonstre o seu verdadeiro eu, ele sentiu-se há vontade para ser ele próprio, ele sabia que podia confiar nela, e isso é das coisas mais lindas que podemos presenciar.
Definitivamente aqui o show é da Julia e do Gere, ambos demonstram uma das suas melhores performances, o que tornou neste clássico considerado a melhor comedia romântica do mundo.
O subtexto da prostituição aqui não é aprofundado (o roteiro original seria muito mais sombrio, onde por exemplo terminava com Edward atirando a Vivian para fora do carro, e ela seguia com a sua amiga para a Disneyland...), mas também não foi necessário porque toda a magia carregada no filme deixa-nos felizes.
O filme logicamente foi um sucesso de bilheteria e critica, com um orçamento de 14 milhões, Pretty Woman faturou 463 407 268 milhões, o filme foi indicado a vários prêmios onde Julia Roberts ganhou o seu primeiro premio de melhor atriz.
Pretty Woman, é um clássico, uma obra-prima e um dos filmes mais lindos que tive o prazer de ver, recomendo e garanto que a emoção, tristeza e alegria farão parte desta incrível experiencia.
E lembre-se independente do que for ou quem seja, TODOS merecemos oportunidades, TODOS temos direito amar e ser amados, temos que lutar por aquilo que amamos.
Então vamos lá, quero deixar desde de já que a minha critica muito dificilmente será imparcial, tendo em conta que acho que Instinto fatal, é um dos maiores clássicos dos anos 90, e muito provavelmente o mais ousado e polémico daquela década.
Com direção do grande Paul Verhoeven, roteiro de Joe Eszterhas e com Michael Douglas, Sharon Stone e Jeanne Tripplehorn nos papeis principais, esta obra-prima é lançada em 1992.
Depois do brutal assassinato de uma estrela Rock, o perturbado detetive Nick (Michael Douglas) e a sua ex- namorada Beth (Jeanne Tripplehorn), que é psiquiatra forense são convocados para investigar o assassinato, eles percebem que os assassinatos estão acontecer como num dos livros de uma famosa escritora, a ousada, misteriosa Catherine Tramell (Sharon Stone).
A cena inicial desta obra-prima já faz o espetador querer ficar para saber o seu desfecho, a cena começa com um homem e uma mulher a fazer sexo, com ótima fotografia, trilha sonora que vai aumentando a tensão, o que seria um momento de prazer, torna-se num brutal assassinato, quando a mulher mata o homem com uma picareta de gelo, meus senhores e senhoras é simplesmente fantástica toda a construção.
O resto da trama é um thriller absolutamente fenomenal, mais assassinatos vão acontecendo, cheio de cenas eróticas, ótimos diálogos, mas o maior destaque vai para a Sharon Stone, que mulher, que atriz, o filme é totalmente dela, ela quando aparece entrega tudo o que se pode considerar uma boa atuação, ela é irônica, vulgar, linda, manipuladora e uma tarada sexual, além de ser uma terrível serial killer, que até os próprios pais assassinou.
A atuação do Michael Douglas como Nick, vejo muita gente a dizer que ele parecia estar a dormir em vez de atuar, eu discordo acho que se manteve no que era esperado.
A Jeanne Tripplehorn como Beth é o maior segundo destaque, cumpre o seu papel, é interessante e sempre teve razão no quão perigosa Catherine era.
O final é simplesmente o mais adequado, a Catherine como a mulher inteligente que é salva-se, todo mundo fica achar que a Beth era assassina, mesmo o Nick sabendo que não era ela.
E não, este filme não é só icônico por ser uma obra-prima e um clássico, deve-se também á famosa cena onde a Catherine cruza as pernas no depoimento que está a dar á policia, e conseguimos ver o clitóris dela, algo que prejudicou tanto a vida profissional e pessoal da Sharon Stone (inclusive perder a guarda dos filhos), anos mais tarde ela revelou que não autorizou que aquilo fosse no produto final e esbofeteou o Paul Verhoeven
Resumindo, é uma obra-prima, não tem defeitos e deve ser visto muitas vezes, garanto que não se vão arrepender.
Então vamos lá, depois do fracasso tanto critico com monetário de Friday 13th- Jason Takes N.Y., a Paramount novamente decidiu criar um capitulo final (tentaram o mesmo com a parte 4), com roteiro de Jay Huguely, Dean Loren, Jason Goes to Hell: The Final Friday é lançado em 1993.
Desconsiderando os eventos do filme anterior, esta 9ª incursão, começa com uma mulher em Cristal Lake, apresentando cenas de nudez completamente desnecessárias, ela é atacada por o temível Jason, mas logo somos apresentados ao fim do assassino, quando a jovem dá sinal, vários agentes do FBI aparecem numa cena caricata e acabavam de uma vez com o Jason.
Daqui para a frente só piora, Jason é mandado para o necrotério e lá o legista come o coração do assassino (?), e o resto do filme será o temível o espirito dele a passar de um corpo para o outro, genuinamente não me vou aprofundar muito mais, eu tive que ver este filme em 3 dias porque sinceramente é HORROROSO, não é que os anteriores fossem uma obra prima, mas este ultrapassa os limites de tão ridículo, eles tentaram unir a franquia a Evil Dead, que logicamente falharam.
Toda a historia do Jason, aqui é completamente renovada, obviamente o filme foi um fracasso tanto de critica como de bilheteria, que faz parecer o filme anterior uma obra prima, e ao contrario das minhas criticas anteriores, não, este filme não vale a pena ser visto.
Então vamos lá, lançado em 1986, Sorority House Massacre, é dirigido por Carol Frank, e é só mais um filme slasher dos anos 80, e como tal apesar de ser genérico, nada inovador, é simplesmente divertido.
A trama, é algo que já foi visto dezenas de vezes, um maluco foge do manicômio, onde se encontrava preso, por ter assassinado a sua família anos antes, mas ele decide retornar para acabar com a sua irmã que sobreviveu.
Gostei de TODOS os personagens, achei a Final Girl Beth (Angela O'Neill), simpática e bonita, as atuações são iguais aos restantes filmes slasher dos anos 80, péssimas mas engraçadas e que servem ao seu papel.
Adorei a fotografia, a trilha sonora, fiquei triste porque pensei que Lynda (Wendy Martel) fosse sobreviver, o assassino é básico mas desempenha bem na atuação.
Achei que a relação do grupo de jovens, é uma das melhores desenvolvidas do gênero, de facto é notável a conexão e preocupação que nutrem um por os outros.
Gostei e achei engraçado, as imensas referências que faz á obra-prima, Halloween (1978).
O único ponto ponto negativo, é a falta de criatividade para assassinatos e o pouco gore.
Sorority House Massacre, teve um lançamento limitado, portanto nem dados de bilheteria existem, porem o filme foi massacrado pela critica, devido ás usas enormes semelhanças com Halloween (1978), mas mesmo sendo só mais um Slasher entre tantos, se for um verdadeiro fã deste gênero, tal como eu, a diversão é garantida.
Então vamos lá, Friday 13th- The New Blood, teve uma bilheteria nada razoável, e a critica também detonou o filme, apesar de eu achar o segundo melhor da franquia, sendo assim a Paramount pensou, Jason já morreu, já retornou, já lutou contra uma final girl telecinética. que tal levamos o mesmo para a Big Apple (Nova York).
A produção de Friday 13th- Jason Takes a Manhattan, é altamente conflituosa, a ideia era que efetivamente Jason fosse para Nova York, e promover o maior massacre possível, mas a ideia da Paramount, era investir o menos possível e ter um retorno gigante, sendo assim poucas cenas foram gravadas efetivamente em New York, e cerca de 1h20 de filme, temos Jason a assassinar pessoas num barco.
Dirigido e roteirizado por Rob Hedden e com produção de Randy Cheveldave Friday 13th, part 8- Jason Takes a Manhattan, é lançado em 1989.
A trama é exatamente a mesma que os 7 filmes anteriores, com a excepção que deste vez em vez de ser em Cristal Lake, o massacre acontece num barco.
Esta 8ª sequência, é considerada por a maior parte dos fãs como a mais problemática da franquia (isto antes de ser lançado, Jason Goes to Hell: The Final Friday- 1993), mas se fizermos uma analise aprofundada, os problemas que aqui são criticados já existiam nos 7 filmes anteriores da franquia.
Jason Takes a Manhattan, tem MUITOS problemas, desde de uma final girl nada carismática, apesar de Rennie (Jensen Daggett) e o seu namorado Sean (Scott Reeves) terem uma relação digamos fofa, não é o suficiente para termos conexão com os mesmos, as mortes são fracas em relação aos filmes anteriores, mas serve ao seu papel.
Os restantes personagens são os mesmos que os anteriores, o drogado, a roqueira, a vadia, o palhaço, o mauzão e um a um,, vão sendo assassinados por Jason.
Jason aqui tem na minha opinião seu visual da franquia, gosmento e horroroso de facto é assustador.
O maior problema foi o facto de só existir Nova York nos 30 minutos finais, mas mesmo assim, nesse curto espaço de tempo, é fantástico ver Jason a vagar pelas ruas da Big Apple.
O final polémico, não me incomodada minimamente, tendo em conta o que vinha no futuro.
A fotografia é ótima, e eu gosto de todo o enredo se passar num barco, dito isto, Jason Takes a Manhattan, não é uma obra prima, mas está muito longe de ser o pior da franquia, por mais estupido que seja o filme diverte como um bom trash.
Então vamos lá, depois de Scream 4 (2011), a franquia Scream voltou aos holofotes com Scream 5 (2022), que foi um sucesso tanto de critica como de bilheteria, percebendo o impacto estrondoso que teve, a Paramount começou imediatamente a produzir Scream 6.
Sendo assim, um ano depois (2023), Scream 6 é lançado com a direção de Matt Bettinelli-Olpin , Tyler Gillett, roteiro de James Vanderbilt, Guy Busick.
Quando soube do anuncio de Scream 6, o meu único medo foi o quão eles se iriam desviar da formula original, e tal como eu suspeitava, esse afastamento aconteceu.
A trama é exatamente igual aos 5 filmes anteriores, depois de sobreviverem ao ataque anterior em Woodsboro, Sam (Melissa Barrera), Tara (Jenna Ortega), Mindy (Jasmin Savoy Brown) e Chad (Mason Gooding) se mudam para Nova York, mas ambos terão que lutar novamente pela sua sobrevivência, quando uma serie de assassinatos começa acontecer.
Scream 6, já começa com problemas na cena de abertura, apesar de sangrenta é extremamente curta e pouco tensa, mas Samara Weaving entrega uma atuação sólida e bastante eficaz, porem aqui temos uma "inovação" porque um dos Ghostface se revela logo na cena de abertura.
O resto do filme é o mesmo que os 5 anteriores, um a um vão morrendo só que desta fez de forma mais violenta, desde de tiros a desmembramentos.
Para mim, o maior problema de Scream 6, é o facto de não parecer Scream, parece-me mais um filme de ação, os personagens novos são super mal construídos, pouco ou nada sabemos deles, portanto não conseguimos ter muita conexão com os mesmos, consequentemente o impacto do assassinato é menor.
Agora quero reservar um tópico para a minha personagem favorita, Gale Weathers (Courteney Cox), apesar de achar que foi mal aproveitada, todas as cenas que ela aparece são emocionantes, e de longe o ataque que ela sofre é a melhor parte do filme, gostei que ela voltou com a personalidade dos 4 filmes originais, a jornalista vadia, irônica e sem escrúpulos, já o retorno de Kirby (Hayden Panettiere), foi bom vê-la de volta, mas foi super mal aproveitada.
Pra mim, o segundo melhor ponto do filme, é praticamente Scream 6, ser um revival de Scream 2 (1997), mas de forma piorada, e as inúmeras referencias que faz ao genro slasher num todo.
Outro problema é Nova York, o filme até poderia se passar na França, porque não iria mudar nada na historia, porque a Paramount cometeu o mesmo erro que á 34 anos atrás com Friday the 13th Part VIII: Jason Takes Manhattan em 1989, nenhum dos dois aproveita Nova York de forma inteligente.
Aqui vai os meus parabéns á Melissa Barrera, é nítido que a performance melhorou imenso, e que fez um esforço enorme, o que lhe rendeu uma ótima atuação, e o resto do elenco serve ao seu proposito.
Courteney Cox (minha atriz favorita), novamente dá um show de atuação.
A revelação dos Ghostface, é a mais fraca até então e o motivo é basicamente uma cópia de um dos filmes anteriores.
Dito isto Scream 6 diverte, e vale a pena ser visto, mas é de longe o mais fraco e problemático da franquia, desde de personagens mal desenvolvidos, falta de coragem de matar personagens sobreviventes do filme anterior, fora os personagens que deviam ter morrido tendo em conta ás facadas que levaram, mas por algum motivo sobreviveram.
Então vamos lá, Friday 13th, Part 6- Jason Lives (1986), recebeu críticas mistas e teve um retorno financeiro positivo, sendo assim a Paramount não ia perder tempo, e uma sequência seria lançada.
Dirigido por John Carl Buechler, produção de Iain Paterson e com roteiro de Manuel Fidello e Daryl Haney, Friday 13th, Part 7- The New Blood é lançado em 1988.
O filme nesta sétima incursão, segue Tina Shepard (Lar Park Lincoln), que em criança descobriu ter poderes telecinéticos, e numa noite ela assassinou o seu próprio pai, depois de passar anos internada, ela resolve voltar para a sua antiga casa, junto com a sua mãe Amanda (Susan Blu) e o seu médico Dr. Crews (Terry Kiser), paralelamente uma festa acontece ao lado, Tina acidentalmente revive Jason (Kane Hooder) e um novo massacre começa.
Esta Sétima parte é igual ás 6 anteriores, Jason revive e começa um novo massacre, a diferença de facto é a Final-Girl, que conta com um extra para a derrota de Jason.
A ambientação do parque (sem explicações voltou novamente a chamar-se Cristal Lake), para mim é melhor do que o filme anterior, o elenco de apoio também acho mais interessante, principalmente a Melissa (Susa Jennifer Kelly), que inferniza Tina.
Os personagens possuem os estereótipos dos personagens anteriores de toda a franquia, porém depois do 4 filme, considero este o melhor grupo, as atuações também são boas, a trilha sonora continua ótima.
Eu simplesmente amo as sequências de assassinato, acho que são bem feitas, tensas e apesar de não serem muitos gráficas são bem sugestivas.
O visual do Jason também está fantástico, aqui foi a estreia de Kane Hooder, e de facto ele passa uma imponência que favorece o personagem.
Nicki (Kevin Spirtas), como namorado da Tina, também desempenhou bem o seu papel, por sua vez eu considero Tina uma das melhores Final-Girls da franquia, pois ela efetivamente dá uma tareia no Jason, desde de o eletrocutar, a fazer com que lhe caia uma casa em cima e até fogo lhe pegou.
Talvez esta sétima parte seja mais conhecida pelo seu final polémico, que na MINHA opinião, nada tem nada que justifique tal status.
Claramente a aparição do pai da Tina, era uma visão que ela estava a ter, daí o corpo, não estar em decomposição, acho um ultraje fazerem tanto mimimi, quando a franquia tem coisas bem piores e questionáveis.
Se analisarmos, de facto a Paramount só queria fazer dinheiro, e não se preocupava com os roteiros, em 1988 a franquia Friday 13th já ia no sétimo filme, enquanto a franquia Halloween, lançava no mesmo ano o excelente Halloween 4- The Return of Michael Myers.
Friday 13th, Part 7- The New Blood, genuinamente considero o segundo melhor da franquia, visualmente bonito e minimamente coeso, a diversão é divertida.
Então vamos lá, Friday 13th, part 5- A New Beginning (1985), foi um fracasso de critica, e teve uma bilheteria razoável, mas depois deste 5ª incursão a Paramount percebeu que a franquia estava a perde a já pouca credibilidade que tinha, sendo assim, decidiram que iriam trazer Jason novamente, fosse de que forma fosse.
A ideia original, seria trazer Pam (Melanie Kinnaman) e Reggie (Shavar Ross) da Parte 5, junto com Tommy, onde Pam morreria logo no inicio, porem essa ideia foi rejeitada.
Sendo assim, a Paramount deu total liberdade, para que o diretor designado desta 6ª sequela, tivesse total liberdade, para trazer Jason novamente.
Dirigido e escrito pelo já conheço Tom McLoughlin, e produzido por Dom Behrns, Friday 13th, Part 6- Jason Lives, é lançado em 1986.
Algum tempo depois doe ventos do filme anterior, Tommy Jarvis é solto da clinica de criminosos mentais, onde estava internado, junto com o seu amigo, eles decidem ir ao cemitério, onde Jason se encontra enterrado, ao chegar lá Jason ressuscita e mata o amigo de Tommy, Jason agora decide voltar para Forest Green, antigo Cristal Lake, para promover um massacre, Tommy junto com Megan, terão que parar o assassino.
Esta 6ª sequencia, é considerada por muitos a melhor da franquia, eu pessoalmente não acho, mas compreendo todo esse status.
O filme, já começa com a ressureição de Jason, o que é fantasticamente bem feito, não me venham com a conversa, que tira a humanidade ao Jason, quando claramente desde do 3ª filme, ele é mais do que um ser humano…
A ambientação continua ótima, a fotografia também esta no nível dos anteriores, a metalinguagem aqui é usada de uma forma muito engraçada,. o que deixa o filme mais leve, definitivamente Tom McLoughlin, sabia o que estava a fazer, ao contrário dos filmes de anteriores, aqui não existe nudez, mas sim umas leves piadas com conotações sexuais.
As sequencias de assassinato, são bem gravadas e violentas, apesar de não achar que sejam tão gráficas, os personagens são todos carismáticos, e pela primeira vez podemos ter alguma conexão, aqui os absurdos também são tratados, como por exemplo, quando Tommy diz que Jason voltou, e ninguém acredita nele, é perfeitamente plausível.
Tommy Jarvis, nota-se que o seu personagem amadureceu desde do filme anterior, o ator desta vez, é infinitamente melhor do que o anterior e Megan é uma das melhores Final-Girl da franquia.
O retorno de Jason, foi o melhor que aconteceu, com um visual icônico, assustador, e mais violento que nunca, definitivamente ele toca o terror, além de adicionar mais coisa á sua mitologia, como por exemplo, porquê que ele não mata crianças?
Friday 13th, Part 6, foi um sucesso de bilheteria, a critica deu avaliações mistas, esta 6ª sequência trouxe alguma credibilidade para franquia, Tom McLoughlin fez um excelente filme, que vale a pena ser visto, e que a diversão é garantida, mas mesmo assim, eu prefiro a parte 4 de 1984.
Então vamos lá, a ideia original da Paramount, seria fazer um capitulo final na franquia e na historia de Jason, mas facto é que Friday 13th- Part 4, The final Chapter (1984), fez imenso dinheiro, apesar da critica ter massacrado o filme injustamente.
O estúdio, sabia que iria perder credibilidade ao trazer novamente Jason, uma vez que o mesmo tinha sido declarado morto, então com uma premissa diferente, um novo filme é lançado.
Dirigido por Danny Steinmann, roteiro de Martin Kitrosser, David Cohen, Danny Steinmann, e produção de Timothy Silver, Friday 13th- Part5, The New Beginning, é lançado em 1985.
Depois de sobreviver ao ataque anterior, Tommy Jarvis, aqui interpretado pelo péssimo John Shepherd (Corey Feldman, fez uma participação especial na cena de abertura), é enviado para um sanatório, depois de um dos pacientes assassinar outro, devido a esse acontecimento, uma matança desenfreada acontece.
A proposta desta 5ª incursão é boa, no entanto foi executada de uma forma atroz, tanto pela Paramount que estava á procura de capitalizar o mais rápido possível, como pela forte oposição da MPAA, que proibiu o que a franquia nos dava de melhor, que eram as sequências de assassinatos violentas.
Acho imensa graça, ás pessoas que criticam os personagens, e chama os mesmos de lixo, mas Sexta-Feira 13, NUNCA teve personagens bem desenvolvidos, na realidade a maior parte é descartável.
O resto é mais do mesmo, vários assassinatos acontecem, esta 5ª parcela é a que tem mais mortes da franquia, mas não têm grande mérito, tendo em conta que todas foram censuradas, as que podemos elogiar é a do rapaz da arvore e a do menino no banheiro.
A ambientação continua boa, a trilha sonora também, os personagens estão lá para morrer, nada deste filme contribuí para o desenvolvimento narrativo, eu pessoalmente gosto da Final-Girl, acho a Pam (Melanie Kinnaman) uma personagem boa, mas de resto pouco se aproveita.
A única diferença, é que desta vez não era Jason o assassino, mas sim outro personagem, e eu pessoalmente não acho o motivo idiota, pelo contrário.
Friday 13th, Part 5, foi bem nas bilheterias, porem foi massacrado pela critica, mesmo assim, eu sei que este filme não é perfeito, não é uma obra prima, mas mesmo assim eu divirto-me com esta parte 5, tendo em conta com o que viria no futuro, este não é o pior da franquia, vale a pena ser visto. :)
Apesar do sucesso de bilheteria de Friday 13th- Part 3 (1982), foi um fracasso de critica, sendo assim a Paramount decidiu que iriam fazer o último filme da franquia, o famoso, "Capitulo Final".
Com direção de Joseph Zito, produção de Frank Mancuso Jr. e roteiro de Barney Cohen, Friday 13th- Part 4, The Final Chapter, é lançado em 1984.
Eu não me vou aprofundar no enredo, porque é o mesmo dos filmes anteriores, Jason depois de ser levado para um necrotério, depois do ataque que sofreu na parte 3, ele volta para Cristal Lake, onde começa um novo massacre.
Apesar de ser o mesmo enredo, este é o meu filme favorito da franquia, a trilha é fantástica, o clima de acampamento é o melhor da série, principal de noite, adoro a morte da menina atirada da Janela, os assassinatos são bem feitos e têm uma fotografia aceitável.
O destaque vai para a cena final, protagonizada por Tom Jarvis (Corey Feldman), que futuramente iria fazer parte de um trilogia, e da sua irmã Trish (Kimberly Beck), ambos lutam pela sua sobrevivência, a técnica de Jarvis foi impecável.
Aqui, tivemos o retorno do lendário Tom Savini, que retornou para a maquilhagem, que diga-se de passagem é espetacular.
Não existe muito mais a ser dito, talvez o espectador reclame do excesso de personagens, sem função narrativa, mas isso é algo que a franquia, já nos habituou desde do 2 filme.
Friday 13th- Part 4, é um bom filme, melhor que Friday 13th- Part 6, Jason Lives (1986), na minha opinião, o filme foi bem nas bilheterias, mas na critica não, mesmo assim um continuação foi lançada em 1985, irei depois postar a critica. :)
Então vamos lá, Friday 13th- Part 2 (1981), foi um sucesso de bilheteria, porém os críticos detonaram o filme, mas mesmo assim a Paramount decidiu que uma terceira sequencia deveria ser feita.
Mas antes, é preciso uma contextualização, Friday 13th- Part 3 (1982), foi pensado EXCLUSSIVAMENTE para os cinemas, a Paramount sabia perfeitamente que ao fazer o primeiro filme 3D, iria comprometer totalmente esta terceira sequência no futuro, portanto o estúdio não estava importado com o desenvolvimento do Jason nem dos restantes personagens, mas sim em apresentar pela primeira vez, cenas em 3D- que diga-se de passagem correu bastante bem.
Com direção de Steve Miner, roteiro de Martin Kitrosser, Carol Watson, Petru Popescu, e produção de Frank Mancuso Jr., Friday 13th- Part 3, é lançada em 1982.
Curiosidade: A ideia original, seria trazer a Final-Girl do filme anterior (Ginny), felizmente Amy Steel rejeitou.
Na verdade, não há muito para dizer desta 3 incursão da franquia, basicamente depois de sobreviver ao ataque anterior, Jason esconde-se numa loja de conveniência, onde assassina um casal, de volta a Cristal Lake, ele promove um massacre contra o grupo de Chris (Dana Kimmel), que no passado havia sido atacada pelo Jason.
A trilha sonora mantem-se a mesma, a fotografia e ambientação continua espetacular.
As cenas de assassinato, mantem-se violentas, porém comparado aos dois filmes anteriores, fica aquém das expectativas.
Eu definitivamente, acho este o grupo mais bem elaborado até então, conseguia simpatizar com a maioria dos personagens, aqui começamos a ver uma tendencia, que iria acontecer no resto da franquia, que é inserção de imensos personagens, sem nenhuma função narrativa, basicamente estão lá para morrer, a mim pessoalmente não me incomoda, vamos ser cordiais, ninguém vê esta franquia, pelos roteiros elaborados, mas sim pelas mortes provocadas por Jason.
Ao contrário de outras franquias, onde o visual dos vilões é formado desde do primeiro, nesta franquia o visual icônico de Jason, é formalizado aqui.
Chris para mim, é uma das melhores Final-Girl da franquia, adro o desenvolvimento do personagem, a luta final é épica, e de facto Chris é inteligente.
Como disse anteriormente, a Paramount estava mais focada no 3D, em vez do roteiro, facto é que apesar de ter sido massacrado pela critica, este terceira entrada rendeu imenso em questão de bilheteria.
Vejo muita gente, que não gosta deste filme, mas é importante perceber todo o contexto e produção da altura (1982), para mim este filme é um dos melhores da franquia, e bastante superior ao anterior, mesmo que isso não signifique muita coisa.
Friday 13th- Part 3-, é um ótimo filme, serve há sua proposta, e garanto que é um verdadeiro divertimento, jamais irei esquecer aquela face horrorosa do Jason, hehehe.
Então vamos lá, depois do lançamento de Friday 13th (1980), o filme foi um sucesso de bilheteria e elogiado pela critica, como tal uma continuação já estava a ser preparada, a proposta mais conhecida, seria a de uma antologia, onde a cada filme, uma história nova seria contada, "á lá Halloween 3- Season of Witch (1982)"
Em 1981, dirigido e produzido por Steve Miner, e com roteiro de Ron Kurz, Friday 13th- part 2, é lançada.
O filme começa de uma forma um quanto estranha, depois de Alice Hardy (Adrienne King), ter sobrevivido do massacre de Pamela (Betsy Palmer), ela agora vive tranquila no seu apartamento, mas sem contar, é brutalmente assassinada por uma figura misteriosa.
O filme, segue o mesmo estilo do anterior, onde o assassino não é visto, o maior erro da parte 2 é exatamente o assassinato de Alice, não foi justo, foi estranho e completamente desnecessário.
Depois da morte de Alice, somos transportados para Cristal Lake, onde é feita uma recapitulação longa e cansativa do filme anterior.
Não há muito a dizer sobre esta segunda sequência, literalmente é o mesmo do original, jovens drogados, que só fazem sexo, e vão morrendo um a um.
As sequências de assassinato, continuam sangrentas e bem filmadas, no entanto eu acho as do primeiro melhor, a trilha sonora mantem-se.
A dinâmica do grupo, aqui é ligeiramente melhor desenvolvida do que o grupo original, no entanto pouco sabemos sobre eles, e desde do inicio estamos conscientes, que eles só estão lá para morrer.
A ambientação continua fantástica, algo que se manteu por incrível que pareça na franquia inteira.
A cena final, é repleta de clichês (que eu amo), a tentativa de Ginny (Amy Steel )em enganar Jason é fantástica, a revelação do assassino não é minimamente surpreendente, o visual do Jason é ótimo, mas prefiro o da parte 4/7.
O embate entre Ginny e Paul (John Furey) contra Jason é muito bom, mas eu pessoalmente como Final-Girl prefiro a Alice.
Portanto, Friday 13th- Part 2, tal como o original não é uma obra-prima, mas é divertido e serve muito bem ao que se propõe, considero inferior ao seu antecessor, por os motivos que citei em cima.
A pergunta que não quer calar, na vossa opinião, Paul morreu? :)
Halloween (1978), foi a ponta de lança para a era de slasher's que vieram nos anos 80 e 90, e que até hoje serve como fonte de inspiração.
Em 1980, não foi diferente, depois de Sean S. Cunningham ter visto Halloween, e estar a passar por uma situação financeira complicada, ele decidiu que iria também fazer um filme.
Em 1980, com produção e direção de Sean S. Cunningham, e roteiro de Victor Miller, Friday 13th é lançado nos cinemas.
Sexta-feira 13, começa ao estilo de Halloween, somos apresentados a um acampamento, onde vemos dois jovens a ter relações sexuais, logo de seguida, sem vermos o assassino, os dois jovens são brutalmente assassinados.
A cena inicial de Halloween, é infinitamente mais tensa e assustadora, o que a torna melhor, o único diferencial é que enquanto Halloween é minimalista na violência, este filme vai na direção oposta.
O resto do filme, é o que nos vimos durante as 2 décadas seguintes (anos 80 e 90), passado uns anos o assassino retorna e promove um novo massacre.
Aqui temos Adrienne King, como a Final-Girl Alice, ela serve ao seu papel, não é nada de espetacular, mas comparada ao que viria no futuro, é fantástica, o resto do elenco literalmente está lá para morrer, apesar de sabermos MUITO pouco sobre eles, as cenas violentas de mortes compensam.
As cenas de assassinato, são fantásticas e bem gravadas, a trilha sonora longe de ser como a de Halloween, mas aqui faz o seu papel.
A ambientação do filme, a mim pessoalmente agrada-me, o acampamento Cristal Lake é isolado, lindo e dá aquela sensação que ninguém está a salvo.
Os efeitos do grande Tom Savini, são um grande destaque.
O grande diferencial de Sexta-Feira 13, é o final, quando a maior parte do público espera que
o responsável pelos crimes seja um homem, somos surpreendidos porque na verdade é uma mulher, Pamela (Betsy Palmer)de Jason que morreu afogado, determinada a impedir que Cristal Lake abra, ela começa um novo massacre.
A cena final, além de assustar, foi responsável por gerar a franquia que é hoje, é inegável que numa tentativa de sacar dinheiro inspirado em Halloween, Sexta-Feira 13 tornou-se uma das maiores franquias do cinema, principalmente no quesito de violência explicita.
Por fim, Sexta-Feira 13, não é uma obra-prima, mas é extremamente importante para o gênero, é um bom filme, diverte imenso, e vale a pena ser visto. :)
Apesar da recepção positiva dos críticos com Scream 4 (2011), a bilheteria não foi boa o suficiente, sendo assim, uma suposta continuação que teria Jill (Emma Roberts), como sobrevivente e agora ela seria a vitima do Ghostface, facto é que isso não aconteceu, e novamente foram preciso 11 anos, para a franquia retornar!
Dirigido por, Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, Scream é lançado em 2022.
A premissa é a mesma que os filmes anteriores, 25 anos depois do massacre original feito em Woodsboro, Ghostface retorna e decide atacar a nova geração de jovens, com o objetivo de revelar os segredos obscuros do passado da cidade!
Scream já começa com uma cena de abertura frenética, onde Ghostface ameaça Tara Carpenter (Jenna Ortega), nesta cena de abertura, temos um punhado de referências a Scream 1, 2 e 3.
Quando fui ver aos cinemas, fiquei genuinamente assustado, a cena de abertura é tensa e muito, mas muito mesmo violenta, se por incrível que pareça, quebrando todos os padrões da franquia, a vitima sobrevive, apesar de ter levado umas 10 facadas.
A trama desta vez, decide esquecer no primeiro ato Sidney (Neve Campbell) e Gale (Courtney Cox), e opta por se focar na nova vida de Dewey (David Arquette) e dos novos jovens, que serão agora as vitimas principais do novo assassino!
Scream sempre foi conhecida por ser uma franquia de metalinguagem, mas acho que nesta quinta incursão, eles extrapolaram, são imensas referências, e por mais que nos saiba bem ouvi-las, acaba por perder impacto por serem excessivas.
A fotografia e a trilha sonora é boa, e serve ao seu papel.
A nova final girl Sam (Melissa Barrera), pessoalmente não desgostei, mas falta-lhe carisma, o resto do elenco é bom e serve ao seu papel.
Sidney e Gale retornam, e a partir daí o filme fica mais mais animada, Judy Hicks (Marley Shelton) também retorna, o que são ambas adições positivas.
O filme é muito violento, as mortes são tensas e bem elaboradas, apesar que pessoalmente acho que alguns personagens foram mortos sem nenhuma necessidade.
A justificação dos assassinos é idiota, e sinceramente é incomodativa!
As aparições de Billy Loomis, não me incomodaram, mas também não me agradaram.
os assassinatos precoces de Dewey e Judy, completamente desnecessária e sem motivos que se justifiquem tais decisões
Facto é que Scream foi um sucesso de bilheteria e critica, no ranking da franquia, eu mantenho ele em quinto, é um bom filme, é agradável mas esperava muito mais desta quinta parcela, que prometeu tanto, e que me deixou com a sensação que fico a faltar algo!
Então vamos lá, depois do Lançamento de Scream 3 (2000), o filme foi bastante positivo nas bilheterias, mas na critica não, apesar de eu achar este o 3º melhor da franquia!
Depois do lançamento deste ultimo filme, veio um gigante era de remakes de produções duvidosas e desrespeitosas, felizmente Scream sobreviveu, e não foi alvo de um remake.
Mas como Wes Craven tinha dito, quando aparecesse um roteiro do agrado dele, a icônica franquia que consolidou o gênero slasher nos anos 90 retornaria!
Dirigido por Wes Craven, roteiro de Wes Craven, Iya Labunka, Kevin Williamson, Scream 4 é lançado em 2011.
Scream 4, foi o primeiro contacto que tive com a franquia Scream, e quando terminei lembro-me que fiquei deslumbrado, facto é que depois de ver os outros 3 primeiros, a minha opinião mudou consideravelmente!
A premissa é simples, depois do último ataque em Hollywood, Sidney (Neve Campbell) 11 anos depois volta a Woodsboro, onde se junta a Gale (Courtney Cox), Dewey (David Arquette) e á nova policial Judy (Marley Shelton), para parar uma nova onda de assassinatos de Ghostface!
A abertura de Scream 4, apesar de achar fenomenal, é a que mais me desagrada dos 4 primeiros filmes, porque devido as cenas de abertura de Stab, quando o "verdadeiro" ataque acontece, já perdeu todo o impacto.
A fotografia, não é das melhores, por algum motivo é amarelada, o que pessoalmente me incomoda, as cenas de ataque são bem dirigidas, os assassinatos são brutais, violentos, tensos porem nada inventivas, algo que é um fator importante no gênero Slasher.
A trilha sonora continua impecável novamente.
Destaque vai para a morte mais violenta da franquia, que é a da
Os personagens legados, como já disse nas minhas críticas anteriores, é notável o amadurecimento deles, algo que destaco como um excelente ponto positivo em toda a franquia, Sidney deixou de ser a mocinha indefesa, e agora parte para a luta sem ter que Ghostface apanhar, Gale continua a ser o espetacular personagem de sempre, a verdadeira investigadora da franquia, e Dewey apesar de gostar dele, faz-me um pouco de confusão, como um tontinho daqueles, virou xerife de Woodsboro.
O restante elenco, serve ao seu papel, Emma Roberts (Jill), como sobrinha de Sidney, foi uma excelente adição.
A revelação dos assassinos, vejo muita gente que diz que ficou impressionada, eu pessoalmente desde do inicio que desconfiava da
Jill e de facto acertei, já de Charlie não fazia a mínima, as justificações são "Válidas" e mesmo 11 anos depois, ainda fazem mais sentido, o show de intepretação que Emma dá para se fazer de vitima é espetacular.
O final também é agradável, é tenso e tenho uma conclusão perfeita.
O que me incomoda no filme, é que por vezes tem excesso de humor em momentos desnecessários, algo que por exemplo me agrada em Scream 3, apesar de achar um bom filme, dos 4 primeiros, no meu ranking sempre ficou em último, mas atualmente esse titulo pertence a Scream 5 (2022).
O filme foi bem na crítica, mas na bilheteria não, o que é justificável, uma vez que se passaram onze anos desde do último filme (Scream 3), e só os fãs em maioria (no qual eu me insiro) é que foram ver.
Scream 4, é um bom filme, serve ao seu propósito e vale a pena ser visto....
Então vamos lá, depois do sucesso tremendo de Scream 2 (1997), obviamente, uma continuação seria feita, desta vez, seria o "capítulo final", com o objetivo de terminar a franquia, numa trilogia.
Fato é, que a produção de Scream 3, foi complicada, a Dimension Films, queria que o filme fosse lançado o mais rápido possível, mas havia um problema, o triste e terrível massacre de Columbine, ocorrido em 1999.
Havia um forte debate, se filmes, jogos, teriam algum impacto nos adolescentes, por isso Scream 3, seria menos sangrento, para não causar controvérsia.
A juntar, a toda esta confusão, Kevin Williamson estava ocupado noutra produção, e Neve Campbell (Sidney Prescott), estava a gravar outro filme, e não iria poder estar muito presente, então os rascunhos de Williamson foram utilizados por outro diretor.
Produzido por Cathy Konrad, Kevin Williamson, Marianne Maddalena, roteiro de Ehren Kruger, e com direção de Wes Craven, Scream 3, é lançado em 2000.
Scream 3, é conhecido por ser o mais fraco da franquia, se me permitem discordar, eu acho Scream 6 (2023), mais fraco!
O filme começa de forma frenética, com o brutal assassinato de
Cotton Weary (Liev Schreiber) e a sua namorada Christine (Kelly Rutherford ), depois de Cotton se recusar, a revelar o paradeiro de Sidney
, apesar de ser mais fraco, ele serve ao seu propósito, e nos prende o resto do filme.
O longa também opta, por mudar de ambientação, desta vez vamos para Hollywood, onde uma série de assassinatos de atores/atrizes começam acontecer, chamando atenção de Gale (Courtney Cox) e Dewey (David Arquette), logo eles percebem que o assassino/a, também quer Sidney (Neve Campbell), que vive reclusa numa casa de campo, pois cada vez que acontece um assassinato, uma foto de Maurren (Lynn McRee), mãe da Sidney é deixada no local.
A trilha sonora, é agradável, e serve ao seu propósito, a ambientação Hollywoodiana, serve para fazer criticas principalmente aos abusos sexuais cometidos por grandes diretores do cinema.
As sequências de assassinato, são bem gravadas e tensas, porem não são tão gráficas nem violentas como o filme anterior, algo que pode incomodar alguns fãs, devido como expliquei no início da critica, ao massacre de Columbine (1999).
A metalinguagem, não é tão perceptível como nos filmes anteriores, os personagens são agradáveis, mas nada por ai além, aqui tivemos o aparecimento de Martha Meeks (Heather Matarazzo), irmã de Randy (Jamie Kennedy), ela nos disponibiliza uma fita, onde o seu falecido irmão, explica as regras de sobrevivência numa trilogia!
Mas destaque vai, para Jeniffer Jolie (Parker Posey ), atriz que interpreta Gale, nos filmes Stab, ela serve para os momentos de comédia, e a interação dela com Gale é hilária.
Os 3 personagens principais, nota-se mais uma vez uma evolução, este filme foca mais em Gale e Dewey, devido a Neve Campbell, não conseguir estar mais tempo, por causa de outro filme, que estava a fazer.
Eu acho que a revelação do assassino/a é coerente, o motivo é mais do que justificável, e termina a trilogia de forma positiva.
Eu pessoalmente considero Scream 3, melhor que Scream 4 (2011) e Scream (2022), tudo neste filme me alegra, seja ambientação, trilha sonora, e sequências de assassinatos.
A investigação, é melhor do que a dos filme anteriores, mas mesmo assim, não faz nada demais.
O recurso de poder imitar todas as vozes dos personagens, foi criticado, e eu pessoalmente achei ousado e gostei.
Scream 3, é um bom filme, termina a trilogia de boa forma, e vale a pena ser visto.
Então vamos lá, depois do sucesso tremendo de critica e Bilheteria, Scream obviamente iria ter uma continuação, o publico almejava por uma continuação, para saber como estaria agora a vidas dos sobreviventes, tudo era ainda mias fácil, porque quando Kevin Williamson, vendeu o roteiro original de Scream (1996), já ia com rascunhos, para mais duas sequências.
Dirigido novamente por Wes Craven, com roteiro de Kevin Williamson, e dirigido por Cathy Konrad, Wes Craven, Marianne Maddalena, Scream 2, é lançado em 1997, uma ano depois do original.
Enquanto assistem ao novo filme "Stab" (em português, "Apunhalada"), baseado nos assassinatos cometidos em Woodsboro, graças à publicação de um livro escrito por Gale Weathers (Courteney Cox), dois estudantes do Windsor College, Maureen Evans (Jada Pinkett Smith) e Phil Stevens (Omar Epps), são assassinados por Ghostface.
Phil é esfaqueado na orelha enquanto tentava descobrir de onde viam uns gemidos estranhos da casa de banho, o assassino, vestindo o traje [de Ghostface], retorna ao cinema e senta-se ao lado de Maureen, e logo após a esfaqueia sete vezes.
No início, a plateia acredita que fosse uma jogada de marketing, mas ela sobe no palco e grita em frente á tela do cinema, o público não acredita no que vê, e em seguida ela morre.
No dia seguinte, os meios de comunicação, incluindo a jornalista local Debbie Salt (Laurie Metcalf), vão ao Windsor College, onde está Sidney Prescott (Neve Campbell), que estuda junto com a sua nova melhor amiga Hallie McDaniell (Elise Neal) e com o seu novo namorado Derek Feldman (Jerry O'Connell), Randy (Jamie Kennedy) e o melhor amigo de Derek, Mickey (Timothy Olyphant), também estudam lá.
Sidney recebe alguns telefonemas desagradáveis, mas é surpreendida quando assiste as notícias dos recentes assassinatos.
Dois outros sobreviventes de Woodsboro chegam ao campus, o oficial Dewey Riley (David Arquette), que quer ajudar Sidney, e a repórter Gale Weathers, que quer cobrir o caso.
Gale tenta realizar um confronto entre Sidney e Cotton Weary (Liev Schreiber), que está a tentar ganhar fama por conseguir prova-se inocente do assassinato da mãe da Sidney.
À noite, Sidney vai para uma festa com Hallie, enquanto isso, Cici Cooper (Sarah Michelle Gellar) fica sozinha numa casa de república de estudantes e Ghostface a mata.
Depois que as pessoas presentes na festa recebem a notícia do assassinato e partem para vê-lo, o assassino tenta matar Sidney, que estava quase a sair da casa onde a festa aconteceu.
Derek intervêm, e acaba sendo ferido, com a chegada de Dewey e a polícia, o assassino foge.
Na manhã seguinte, Gale discute o caso com a polícia e percebe que o nome real de Cici é Casey, concluindo que o assassino é um imitador que procura estudantes que tenham os mesmos nomes que as vítimas de Woodsboro.
Naquela tarde, enquanto Gale conversava com Dewey e Randy no campus, ela recebe um telefonema de Ghostface, onde o assassino, lhes diz que está a observá-los.
Gale e Dewey procuram o assassino, e Randy tenta manter o assassino ao telefone, mas é atraído para a van da Gale e esfaqueado até a morte.
À medida que anoitece, Dewey e Gale reveem a fita de Ghostface a matar Randy, com o objetivo de encontrar algumas pistas, mas o assassino os ataca e, aparentemente, mata Dewey, Gale se esconde e, eventualmente, escapa.
Para a segurança de Sidney, os oficiais Richards (Chris Doyle) e Andrews (Philip Pavel), levam Sidney e Hallie para uma delegacia de polícia local, mas o assassino os mata e prende as duas no carro.
Após perder o controle do veículo, Ghostface o bate e desmaia, Sidney e Hallie tentam sair, sem sucesso, depois de conseguir passar para o banco da frente, Sidney escapa do carro e liberta a Hallie.
Depois de fugirem do carro, Sidney insiste em voltar e desmascarar o assassino, mas Hallie insiste para elas irem embora, quando Sidney volta ao veículo, o assassino já não está mais lá, e então ele aparece atrás da Hallie e a mata, forçando a Sidney a fugir.
Ela vai ao teatro do campus e encontra Derek inconsciente amarrado a um crucifixo, enquanto tenta desatá-lo, Ghostface aparece, e revela ser Mickey e mata Derek com a arma de um dos oficiais.
Mickey revela o seu plano para se tornar famoso, colocar a "culpa" nos filmes de terror.
Logo após, ele anuncia a sua cúmplice, Debbie Salt, que chega com uma arma, apontada na cabeça da Gale, Sidney reconhece que Salt é na verdade a mãe de Billy Loomis, buscando vingança pela morte do seu filho.
A Sra. Loomis trai o Mickey e atira contra ele, e ele atira acidentalmente na Gale, Sidney e a Sra. Loomis começam a lutar e Cotton Weary intervêm, atirando na Sra. Loomis.
Gale revela que está viva e Mickey de repente levanta-se e é morto a tiros por a Sidney e a Gale.
Sidney então atira na Sra. Loomis na cabeça para confirmar sua morte, quando a polícia chega na manhã seguinte, Gale encontra Dewey gravemente ferido, mas ainda vivo, e o acompanha ao hospital. Sidney pede para a imprensa fazer as perguntas a Cotton, recompensando-o com a fama que ele tanto queria.
Scream 2, tal como o seu anterior é FANTASTICO!
O filme, opta por sair do ambiente anterior (cidade urbana), e agora opta por um ambiente maior, e que nos faz ainda ter uma maior sensação de perigo, uma vez que se trata de uma universidade e os seus arredores!
Se o filme anterior, tínhamos um elenco de luxo, neste se mantem, desde de Courtney Cox a Sarah Michelle Gellar, e todos sem exceção, com uma excelente atuação.
A cena de abertura, apesar de não ser tão icônica e sagaz como a do filme anterior, ainda nos prende a tensão, que nos faz querer ver o filme completo.
O retorno do elenco do filme anterior, foi uma excelente aposta, nós vemos algo que não víamos em muitas das franquias anteriores, que é o desenvolvimentos de todos os personagens, por exemplo, Gale, Sidney e Dewey, evoluíram mais em dois filmes, do que Tommy Jarvis, em Friday 13th (Parte 4, 5 e 6).
A parte da investigação, aqui novamente é feita por Gale, porque da parte da polícia, não existe desenvolvimentos, se reparáramos bem, a Gale é a verdadeira investigadora da franquia.
O filme, é muito sangrento, o número de mortes é maior, as cenas de perseguição, se no filme anterior eram boas, aqui são ainda melhores, para muitos fãs da franquia (eu incluído), as perseguições de Scream 2, são as melhores de toda a franquia, destaque vai para umas das melhores cenas da franquia, a perseguição e assassinato de Cici Cooper.
Novamente o filme, brinca com os clichês e constantemente os satiriza, no entanto os utiliza de forma inteligente, os debates sobre as sequências de Hollywood, para quem é fã do cinema, vai ser prazeroso de ouvir.
O filme é bem gravado, possui uma ótima fotografia, e as sequências de assassinato, são eficazes, tensas, e empolgantes, a trilha sonora mantem-se igual ao anterior, por sinal ótima.
A revelação dos assassinos, na altura de lançamento, muitos ficaram desagradados, porque um deles não apareceu de forma muito expressiva no filme, no entanto eu gostei, e as motivações foram igualmente boas e plausíveis, reza a lenda, que na altura da produção o roteiro foi vazado, e teríamos 4 assassinos, obrigando roteiro a ser reescrito!
A morte de um personagem em especifico, muita gente acha que foi cedo demais, a mim custou-me efetivamente ver ele a ser assassinado, no entanto acho que foi o momento certo, Scream 2, não podia cair nos erros que tanto satiriza, que era produzir sempre a mesma receita, logo a morte desse personagem foi necessária, para causar um choque no público, dando a sensação que ninguém, está a salvo!
No início do filme, Randy esta numa sala de aula, onde têm um debate sobre se sequências, podem ou superam os originais, e Scream 2, é a prova que isso pode acontecer, pois supera o primeiro filme.
Facto é que Scream 2, teve uma avaliação melhor da critica do que Scream (1996), em questão de bilheteria, Scream 2, fez menos 600 mil dólares do que anterior, o que é ótimo.
Se gostou do primeiro, vai gostar da sequência, é um bom filme, e vale apena ser visto.
Então vamos lá, antes de iniciar a critica, fazer uma pequena contextualização.
Os fim dos anos 80, e inicio dos anos 90, foram os períodos que protagonizaram, o que se chama Slasher tardio, as principais franquias, Halloween, Child's Play, Friday 13th, Psicose, The Nightmare on Elm Street, the Texas Chain Shaw massacre, não apresentavam ideias novas, e os novos filmes que iam surgindo, apresentavam a mesma formula, que tínhamos visto anteriormente, como resultado, as bilheterias e as críticas, cada vez foram ficando mais baixas, devido a estas questões, o publico foi cada vez ia ficando mais desinteressado.
Então em 1996, dirigido por Wes Craven, com produção de Cathy Konrad, Cary Woods, e roteiro de Kevin Williamson, Scream é lançado nos cinemas.
Uma estudante do ensino médio, Casey Becker (Drew Barrymore), recebe um telefonema de uma pessoa desconhecida, perguntando-lhe: "Qual é o seu filme de terror favorito?", a situação se agrava rapidamente quando a pessoa desconhecida transforma a ligação em uma conversa sádica e ameaça a vida de Casey, revelando que seu namorado Steven Orth (Kevin Patrick Walls) está a ser mantido como refém.
Depois que Casey deixa de responder a uma pergunta corretamente sobre filmes de terror, Steven é assassinado, e quando ela se recusa a responder a outra questão, é atacada e morta por um assassino mascarado, os seus pais (Carla Hatley e David Booth) chegam em casa e encontram seu corpo pendurado e estripado numa árvore.
No dia seguinte, devido aos dois brutais assassinatos, a imprensa vai à cidade, e começa uma investigação policial.
Enquanto isso, Sidney Prescott (Neve Campbell) luta com o iminente aniversário de um ano da morte da sua mãe, que foi supostamente assassinada por Cotton Weary (Liev Schreiber).
À noite, quando enquanto espera em casa, pela sua amiga Tatum Riley (Rose McGowan), Sidney recebe um telefonema ameaçador e, depois de desligar, ela é atacada pelo assassino.
O seu namorado, Billy Loomis (Skeet Ulrich), chega logo depois do ataque, mas depois que ele deixa cair o telefone, ela suspeita que ele fez a chamada e foge, Billy é preso e Sidney passa a noite na casa da sua melhor amiga, a Tatum.
Billy é liberado no dia seguinte, agora a suspeita passou para o pai de Sidney, Neil Prescott (Lawrence Hecht), porque as chamadas supostamente foram feitas do seu telefone.
As aulas são suspensas por causa dos assassinatos, depois que os alunos deixam a escola, o diretor Himbry (Henry Winkler) é esfaqueado até à morte no seu escritório.
O namorado da Tatum, Stu Macher (Matthew Lillard), dá uma festa para celebrar a suspensão das aulas, e nesta, estão presentes: Sidney, Tatum, o seu amigo Randy Meeks (Jamie Kennedy), e vários outros estudantes.
A repórter Gale Weathers (Courteney Cox) aparece sem ser convidada para cobrir a festa, já que ela tem esperança de que o assassino irá atacar novamente, o vice xerife, irmão de Tatum, Dewey Riley (David Arquette), também está na festa à procura do assassino.
Tatum é morta durante a festa depois de ter a cabeça esmagada pela porta da garagem.
Billy chega para falar a sós com Sidney, e os dois, depois de muita insistência do rapaz, têm uma relação sexual, enquanto isso, Dewey e Gale investigam um carro abandonado nas proximidades.
Muitos participantes da festa vão embora após a notícia da morte de Himbry, Sidney, Billy, Randy, Stu e o cameraman de Gale, Kenny Jones (W. Earl Brown), permanecem no local.
Depois de terem feito sexo, Sidney e Billy são atacados pelo assassino, que aparentemente mata Billy, Sidney escapa e acaba encontrando o corpo de Tatum.
Ela procura a ajuda de Kenny, mas ele é degolado pelo assassino, Sidney foge novamente.
Gale e Dewey descobrem que o carro pertence a Neil Prescott e voltam para a casa, eles acreditam que o Neil é o assassino e veio à festa para continuar o derramamento de sangue.
Após encontrar Kenny morto, Gale tenta ir embora na sua van, mas acaba por sofrer um acidente, para não atropelar Sidney.
Enquanto isso, Dewey é esfaqueado nas costas enquanto investigava a casa, e Sidney pega a arma dele.
Stu e Randy aparecem e se acusam um ao outro de ser o assassino, Sidney tranca-se na casa, onde encontra Billy ferido, mas ainda vivo.
Ela dá a arma a ele, e este deixa Randy entrar na casa e lhe dá-lhe um tiro, Billy revela que os seus ferimentos são falsos e que é realmente o assassino, e Stu o seu cúmplice.
Billy e Stu discutem o plano para matar Sidney e incriminar o seu pai, quem se tornou refém dos assassinos, enquanto a festa percorria.
A dupla também admite ter matado a mãe de Sidney, Maureen Prescott (Lynn McRee), Billy diz que ele estava motivado para se vingar de Maureen porque ela estava a ter um caso com o seu pai, Hank Loomis (CW Morgan), o que levou a sua mãe a ir embora.
Gale, a quem os assassinos pensaram estar morta, intervém e dispara um tiro em Billy, e Sidney leva vantagem disso e acaba por matar Stu, Randy também revela que está vivo.
Billy ataca novamente Sidney, mas ela lhe atira na cabeça, matando-o.
À medida que o sol nasce e a polícia chega, Dewey, gravemente ferido, é levado por uma ambulância e Gale faz uma reportagem de improviso sobre os acontecimentos daquela trágica e brutal noite.
Scream, é a minha segunda franquia favorita do gênero Slasher, é impressionante com Wes Craven, criou um monstro (Freddy Krueger),12 anos antes, em 1984 que se consolidou de forma popular, e em 1996, reinventa novamente o gênero, que já se encontrava num desgaste atroz, isso tudo também se deve ao grande Kevin Williamson.
A cena de abertura, é simplesmente uma das mais icônicas do cinema, carregada de tensão e medo, prende o publico de tal forma, que nos faz ficar até ao fim do filme, para saber quem cometeu tal atrocidade, além que logo de inicio somos pegos de surpresa, quando este filme foi lançado, Drew Barrymore, era uma das atrizes mais famosas da altura, então o publico desde de início, associava que ela ia sobreviver e iria ser a nossa Final-Girl, mas o filme pega-nos de surpresa, matando-a logo na cena inicial, passando a sensação que ninguém esta seguro.
As referencias, é uma das melhores características do filme, com forte inspiração em Halloween, Kevin Williamson, nos proporciona grande momentos, desde de Halloween a sexta-feira 13, o filme, faz questão de nos mostrar que todos os personagens são conscientes, e que sabem todas as regras de como sobreviver num filme de terror, tudo isso é nos transmitido, através do personagem Randy.
O filme usa vários clichês do gênero terror, mas constantemente os satiriza.
Os personagens, são todos fantásticos, e ao contrário de Friday 13th, Nightmare on Elm Street, todos têm uma função narrativa, e todos de uma forma ou outra são importantes, o que também ajuda, é o elenco de luxo que o filme nos presenteia, temos Drew Barrymore, Courtney Cox, por exemplo, que já naquela altura, eram ícones do cinema, além das pequenas participações, como a atriz Linda Blair, que interpretou a menina Regan McNeil, no Exorcista (1973).
O filme consegue misturar humor e terror, de forma proporcional, raramente se excede, além disso é bem gravado, tem uma ótima fotografia, e a trilha sonora é fantástica, o que também é genial, é por exemplo na cena em que Randy está prestes a ser assassinado, ele está a ver Halloween (1978), então o filme usa a trilha assustadora e icônica de Halloween (1978), nessa cena, o que torna uma ideia genial.
O filme é bastante sangrento, algumas partes inclusive foram cortadas pela MPAA (Motion Picture Association), porque visualmente eram gráficas e violentas demais, além das cenas de assassinato, serem carregadas de tensão.
Ao contrario do que estávamos habituados a ver anteriormente, aqui o assassino usa o telefone, para torturar psicologicamente a vitimas, e depois é que as mata, causando assim um maior impacto, tanto na vítima, como no espectador.
Aqui os assassinos, não são super-Humanos, eles morrem, eles alijam-se e por aí fora, o final é fantástico, tudo isso obviamente é graças aos ótimos personagens da trama, e á dedicação dos atores/atrizes, mas a minha favorita, é e sempre será a Gale.
O filme, também nos presenteia com a trama de investigação, que também é desenvolvida de uma forma espontânea.
O filme faz várias criticas sociais, sendo a mais notória, a adoração da mídia por desgraças, que aqui é representada por Gale Weathers, quanto mais sangue existe, mais os jornalistas ficam animados, pois isso terá um retorno financeiro enorme.
Scream inspirou-se em Halloween, e mais tarde Halloween se inspirou em Scream, facto é que ambas as franquias foram influentes, e influenciaram muitos outros filmes eu não consigo apontar nenhum defeito a Scream, tudo nele é fantástico, bem explicado, e serve ao seu propósito.
Scream, foi um sucesso de crítica, rendeu várias premiações ao elenco, e foi o filme do gênero, que mais faturou na altura, tal como a sua inspiração (Halloween 1978),ambas foram um marco na cultura pop, e ainda o são.
Depois do sucesso de bilheteria e critica de Halloween (2018), uma sequência foi anunciada, somos informados que se passaria na mesma noite, que o filme anterior, tal como em Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), também somos informados, que o elenco do original de 1978, retornaria para mais um confronto com Michael Myers, o filme era para ter sido lançado em 2020, mas devido á Covid-19 foi adiado.
Em 2021 é lançado Halloween Kills, dirigido por David Gordon Green, roteiro de Scott Teems, Danny McBride e David Gordon Green, e produzido por, Malek Akkad, Jason Blum, Bill Block.
A 31 de Outubro de 1978, o deputado Frank Hawkins (Thomas Mann) mata acidentalmente o seu parceiro enquanto tenta salvá-lo de Michael Myers, ele também impede o Dr. Samuel Loomis de executar Michael.
Quarenta anos mais tarde, a 31 de Outubro de 2018, após ter sido esfaqueado e deixado a morrer pelo Dr. Ranbir Sartain (Haluk Bilginer), Hawkins (Will Patton) é encontrado por Cameron Elam (Dylan Arnold), que chama uma ambulância, Hawkins lamenta não ter permitido a execução de Michael.
Entretanto, Tommy Doyle (Anthony Michael Hall) celebra o 40º aniversário da prisão de Michael juntamente com os seus amigos sobreviventes, Marion Chambers (Nancy Stephens) amiga e enfermeira de Samuel Loomis (Donald Pleasence), Lindsey Wallace (Kyle Richards), e o pai de Cameron, Lonnie Elam (Robert Longstreet), tendo cada um sobrevivido a um encontro com Michael em 1978.
Os bombeiros dirigem-se para casa de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), mas Michael (James Jude Courtney/Nick Castle), ainda se encontrava preso lá dentro, ele sai e massacra a equipa, com próprio equipamento dos bombeiros.
Laurie, a sua filha Karen (Judy Greer), e a sua neta Allyson (Andi Matichak), são levadas para o Hospital Haddonfield Memorial, onde Laurie é submetida a uma cirurgia de emergência.
Michael ataca Phil (Lenny Clarke), e Sondra (Diva Tyler), os vizinhos de Laurie, primeiro matando o marido, esfaqueando-o até à morte, depois empalando a garganta da esposa com um tubo de luz fluorescente, logo ele começa então a caminhar de volta para Haddonfield.
Tommy, Marion, Lindsey, e Lonnie tomam conhecimento da onda de assassinatos de Michael através de um alerta de emergência, entretanto Vanessa (Carmela Mcneal), sai do bar e supostamente encontra Michael no seu carro, mas o motorista bate e escapa sem ser notado.
Tommy forma uma multidão de residentes vingativos de Haddonfield para caçar e matar Michael, Karen é informada de que Michael ainda está vivo e retém essa informação de Laurie para permitir a sua recuperação, entretanto Allyson reconcilia-se com Cameron, o seu ex-namorado, e junta-se à máfia de Tommy para vingar a morte do seu próprio pai.
Laurie e Hawkins acordam ambos na mesma sala e lembram-se da sua anterior relação.
Enquanto avisam a comunidade Haddonfield para ficar dentro das suas casas, Marion, Vanessa, e o seu marido Marcus (Michael Smallwood) são mortos por Michael, Lindsey escapa e é encontrado viva por Tommy, Lonnie, Allyson, e Cameron, ambos lamentam e ficam horrorizados, por Marion ter sido assassinada 40 anos depois .
O grupo traça o caminho de Michael e a localização das suas vítimas e deduz que ele está a dirigir-se para a sua casa de infância, Tommy leva Lindsey ao hospital e reúne-se com o antigo xerife de Haddonfield Leigh Brackett (Charles Cyphers), cuja filha Annie (Nancy Kyes) foi morta em 1978, e informa Laurie sobre a sobrevivência de Michael.
Do outro lado da cidade, Michael assassina os atuais donos da sua casa, enquanto Laurie se prepara para deixar o hospital.
Lance Tivoli (Ross Bacon), um fugitivo do Hospital Psiquiátrico de Smith's Grove e o motorista do carro de Vanessa, que escapou ao lado de Michael quando o seu autocarro se despenhou, chega e é confundido com Michael.
A máfia de Tommy persegue-o através do hospital antes de Karen perceber que ele não é Michael, apesar das suas tentativas de acalmar a máfia e ajudar Lance, ele salta de uma janela, cometendo suicídio, Laurie convence Karen a trabalhar com Tommy e Brackett para caçar Michael.
Noutro lugar, Lonnie entra sozinho na antiga casa de Michael e é morto, Allyson e Cameron apressam-se a entrar e encontram o cadáver do pai de Cameron, antes de serem atacados por Michael, que assassina Cameron.
Enquanto Michael se prepara para matar Allyson, Karen aparece e apunhala-o pelas costas com uma forquilha, e rouba-lhe a máscara, e provoca Michael, para ela a seguir.
Ela conduz Michael para onde se encontra a máfia de Tommy, que se aglomera, ataca e, aparentemente, mata Michael, mas quando a máfia se dispersa, Michael recupera e massacra os restantes membros da máfia, incluindo Tommy e Brackett.
De volta à casa de Michael, Karen vai lá acima investigar enquanto Allyson recebe cuidados médicos, Michael aparece e apunhala Karen até à morte no antigo quarto de Judith Myers enquanto Laurie olha para fora do seu quarto de hospital.
Halloween Kills, ao contrário do seu filme anterior, é um espetáculo e uma homenagem honrosa ao gênero Slasher e á própria franquia.
Vamos por partes, a fotografia é espetacular, principalmente o flashback inicial, que nos leva ao ano de 1978, de uma forma realista.
Se no filme anterior, eu amei a trilha sonora, aqui está mil vezes melhor, é linda de se ouvir, porem assustadora e tensa.
Quando este filme foi anunciado, eu pensei que não ia gostar, mas houve um anúncio que me conquistou, o retorno dos personagens originais, resumindo os sobreviventes do Michael Myers.
Eu pessoalmente, prefiro o Tommy Doyle, interpretado por Paul Rudd, em Halloween 6- The Curse of Michael Myers (1995), e concordo que aqui em Kills, ele foi insuportável.
Como o nome diz, é Halloween mata, e o filme faz isso de uma forma maravilhosa, a cada minuto, um assassinato acontece, e de longe a melhor cena é a do Playground.
Vi muita gente a reclamar da cena do carro, principalmente da suposta burrice da Marion Chambers, pensem comigo malta, e metam-se no lugar do personagem, imaginem que há 40 anos atrás, você quase foi assassinado, entretanto esse assassino é preso, você nunca pegou numa arma porque nunca foi necessário, e passado 40 anos, aos 76 anos, você descobre que o homem que o tentou matar retornou, é normal que você fique em pânico, e perca todo o controle, foi isso que aconteceu com Marion, Michael veio terminar o que não terminou há 40 anos atrás, e ela sabia disso.
O filme tem criticas sociais, louváveis e válidas, desde de como a sociedade, aos poucos se vai transformando num monstro, como a vingança dos sobreviventes, que decidem arriscar a própria vida, para acabar com o "Puro mal", como Loomis dizia.
O flashback, referente á noite de 1978, e á captura de Michael, é lindo e fantástico, assustador e tenso, mas o que mais me impressionou, foi a semelhança do duble, do Loomis, é parecidíssimo com o falecido e grande Donald Pleasence.
Os assassinatos, são brutais, violentos, criativos e tensos, a verdade é que Laurie, não tem grande função narrativa neste filme, desta vez o destaque foi para os sobreviventes e a cidade de Haddonfield.
Para não ficar só nos elogios, não gostei da cena da Máfia, a espancar o Michael, a cena dos bombeiros foi mil vezes melhor.
O final, pode não agradar a todos, mas a mim pessoalmente, terminou de forma razoável.
O filme é carregado de inúmeras referências, aos filmes anteriores da franquia, inclusive Halloween 3-Season of the Witch (1982), além de ser um enorme e bem feito fan-service, digo com orgulho que Halloween Kills, foi feito para os verdadeiros fãs da franquia, no qual eu me insiro, e de longe o melhor, foi a inserção dos sobreviventes da primeira onda de violência de Michael.
Todos os atores, servem ao seu propósito, algo curioso, é que os sobreviventes de Michael, são interpretados, pelos mesmos atores/atrizes do original (Halloween 1978), menos Tommy e Loonie.
Dito isto, desta trilogia, Halloween Kills, é melhor que Halloween (2018), e do que a ofensa cinematográfica de Halloween Ends (2022), eu considero Halloween Kills, o melhor filme da trilogia, vejam e não se vão arrepender.
Então vamos lá, depois dos dois abortos cinematográficos, feitos por Rob Zombie, a ideia era fazer uma sequência dos mesmos, o "filme" seria chamado de Halloween 3D, e reza a lenda que a cena inicial, seria Michael a massacrar uma equipa da Swat, detalhe, tudo feito em 3D, felizmente não seguiram com essa ideia adiante!
Então em 2017, somos informados que Jamie Lee Curtis, retorna para interpretar Laurie Strode, ficamos também a saber, que numa tentativa ousada e que futuramente daria problemas, o novo filme de Halloween iria ignorar todas as sequências depois do original, por isso nada de Culto de Thorn, nada de Michael e Laurie serem irmãos.
Em 2018 é lançado Halloween, dirigido por David Gordon Green, roteiro de Jeff Fradley, Danny McBride e David Gordon Green, e produzido por, Malek Akkad, Jason Blum, Bill Block.
Em 29 de outubro de 2018, Michael Myers (James Jude Courtney/Nick Castle), que foi institucionalizado por 40 anos após sua série de assassinatos em Haddonfield, Illinois, em 1978, está a ser preparado para uma transferência para uma nova instalação.
Os podcasters de crimes reais Aaron Korey (Jefferson Hall) e Dana Haines (Rhian Rees) entrevistam o Dr. Ranbir Sartain (Haluk Bilginer), o psiquiatra de Michael e ex-aluno do Dr. Samuel Loomis (Donald Pleasence), antes de se encontrar com Michael para ter uma ideia melhor da sua mente.
Durante o encontro, Aaron brande a máscara que Michael usava em 1978 para ele, sem nenhum efeito, no dia seguinte, quando ele está a ser transferido, o autocarro que transporta Michael, tem um acidente, vários pacientes soltam-se, sendo um deles o Próprio Michael, um pai e filho que passavam pela estrada, avistam o cenário, mas Michael aparece e mata os dois, de seguida rouba o carro deles e parte rumo à Haddonfield.
Em Haddonfield, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), ainda vive com medo de Michael, tendo momentos alcoólicos, deixando sua casa fortemente protegida e sendo afastada da sua filha Karen (Judy Greer), que o estado a tirou aos 12 anos.
A única pessoa na família com quem ela tem um bom convívio é sua neta Allyson (Andi Matichak), filha de Karen, que a incentiva a continuar com sua vida normalmente.
No dia seguinte, no Halloween, Michael vê Aaron e Dana a visitar o túmulo da sua irmã Judith (Sandy Johnson ) no cemitério local, e os segue até um posto de gasolina, onde os mata e recupera a sua máscara.
O delegado Frank Hawkins (Will Patton), que prendeu Michael em 1978, tenta convencer o xerife Barker (Omar J. Dorsey) sobre o perigo que Michael representa depois de saber que ele escapou da transferência, Laurie descobre sobre a fuga do Michael depois de ouvir uma transmissão de notícias e tenta avisar Karen e seu marido Ray (Toby Huss), mas eles descartam suas preocupações.
Mais tarde naquela noite, Michael rouba uma faca de cozinha e mata duas mulheres na vizinhança.
Enquanto isso, Allyson descobre que o seu namorado Cameron (Dylan Arnold), a traiu numa festa de Halloween patrocinada pela escola e vai embora com seu melhor amigo, Oscar (Drew Scheid).
A melhor amiga de Allyson, Vicky (Virginia Gardner), está como babá do menino Julian Morrisey (Jibrail Nantambu), quando o seu namorado, Dave (Miles Robbins) chega.
Michael, que já se tinha escondido no armário, ataca os jovens, Vicky se sacrifica para salvar Julian, e Michael a apunhala fatalmente.
Julian foge quando Michael mata Dave, Hawkins e Laurie ouvem o incidente pelo rádio e vão até a casa, onde Hawkins encontra os corpos do casal.
Hawkins e Laurie encontram Michael, e pela primeira vez em 40 anos, Laurie e Michael, olham um para o outro, Laurie atira contra Michael antes de ele fugir, e Sartain convence o xerife Barker a permitir que ele ajude na caça a Michael.
Laurie convence Karen e Ray a procurar proteção em sua casa, entretanto Michael encontra Allyson e Oscar, matando o rapaz.
Hawkins e Sartain chegam a tempo de resgatar Allyson, e Hawkins tenta matar Michael, mas Sartain, obcecado pelas motivações enigmáticas de Michael assassina Hawkins e revela que ele organizou a fuga de Michael para estudá-lo "em estado selvagem".
No entanto, Michael o mata também mata o seu psiquiatra, Allyson aproveita e consegue fugir, enquanto Michael mata mais dois policias, Michael chega na casa de Laurie, e mata Ray.
Laurie consegue manter Karen em segurança antes de se envolver em um confronto com Michael, Laurie fere gravemente o assassino, mas ele a esfaqueia no abdômen e a empurra de uma varanda abaixo.
Quando Michael vai verificar o corpo de Laurie, ela já não se encontra ali.
Allyson chega à casa e chama pela sua avó, ela acaba por atrair Michael, o que faz com que a Karen, tenha uma oportunidade de atirar contra ele, Laurie reaparece e ataca Michael, prendendo-o no porão com a ajuda de Karen e Allyson.
O trio incendeia a casa e escapa na traseira de uma caminhonete que passava, uma cena final do porão em chamas é mostrada, com o corpo de Michael em nenhum lugar à vista.
Halloween é um filme bom, comparado aos dois abortos cinematográficos feitos anteriormente, quero deixar desde de já claro, mas na minha humilde opinião, é um filme superestimado e não faz jus ao original.
O tratamento dado a Laurie Strode, foi muito melhor feito em Halloween H20- 20 Years Later (1998), inclusive a questão do álcool, na minha opinião, faz todo o sentido Laurie se sentir traumatizada com os eventos do filme original, afinal os seus três amigos foram assassinados, mas seria muito melhor, se o longa de 1981, fosse levado em conta, pois aí em vez de 3, Laurie teria presenciado, cerca de 13 assassinatos, e aí sim justificaria, todo o armamento e loucura que a mesma tem.
A trilha sonora, é de facto impecável, tensa e assustadora, e a fotografia também serve ao seu proposito.
Os personagens, os únicos que efetivamente são bem desenvolvidos e que nos permite desenvolver algum vinculo, é Laurie, Frank e Michael, Karen e Allyson são enfadonhas e na verdade não servem de nada na narrativa, a não ser no fim do filme, Jamie Lloyd (Danielle Harris), de Halloween 4 a 6, era muito melhor, os amigos e o namorado da Alysson, estão como aos restantes personagens, estão ali para serem vitimas do Michael, e promover o seu massacre, as sequências de assassinatos, são boas e violentas, e são bem filmadas.
O filme se perde um pouco no meio, com aquela guerra novelística de Laurie e Karen, os diálogos em maioria são bons, mas nada por aí além.
Michael aqui está mais semelhante ao original, no entanto não assusta, ao contrario do original, o filme faz varias homenagens ao primeiro filme, mas longe de atingir a eficácia do mesmo.
A reviravolta do Dr. Sartain é completamente idiota e sem nexo, de facto Loomis, deve ter ficado desiludido com tal situação.
Em suma, Halloween é um bom filme, não é uma obra-prima, não é a melhor sequência depois do original, pois esse titulo é do Halloween 4- The Return of Michael Myers (1988), mas é compreensível toda essa bajulação, já fazia 9 anos que não havia um filme de Halloween, é normal que este tipo de comportamento em superestimar um filme fosse acontecer, mas é como digo, é um filme bom, não é perfeito, tem vários erros, como fã acérrimo da franquia não gostei no geral, e claro que não é melhor que o original de 1978, já vi alguns jovens, afirmar tal ofensa.
Mas a verdade é que apesar de tudo isto, Halloween foi um sucesso estrondoso de bilheteria e de critica, logo mais duas sequências surgiram, o ótimo Halloween Kills (2021), e o péssimo, horroroso e ofensivo, "Halloween" Ends (2022), as criticas deste dois últimos 2 filmes, já fiz, se quiser ver, é só ir ao meu perfil.
Então vamos lá, nos anos 80 tivemos uma onda extensiva de filmes Slasher, Freddy Krueger, Michael Myers, Jason Voorhees, Ângela Barker, Chucky, Hellraiser, entre outros, em 1988 somos apresentados ao filme, Palhaços assassinos no espaço Sideral, mas a verdade é que apesar de ser um excelente filme, não mete medo nenhum.
Sendo assim em 1989, dirigido e escrito por Vitor Salva (Criador da icônica franquia Jeepers Creeper), é lançado Clownhouse, um dos primeiros filmes de palhaço assassino.
Casey (Nathan Forrest) é um adolescente cuja vida é constantemente influenciada por seu intenso medo de palhaços, seus dois irmãos mais velhos, Geoffrey (Brian McHugh) e Randy (Sam Rockwell ), são em sua maioria desatenciosos.
Uma noite, os três meninos são deixados sozinhos, porque a mãe (Viletta Skillman) deles, tem que ir visitar um familiar, então eles decidem visitar um circo local, apesar da Coulrofobia incontrolável de Casey, enquanto estava no circo, Casey inocentemente visita uma cartomante (Gloria Belsky) e ela revela a ele que sua linha de vida foi interrompida.
Enquanto isso, três pacientes mentais psicóticos (Michael Jerome West, Bryan Weible, David C. Reinecker), que escaparam de um manicômio, assassinam três palhaços e roubam suas identidades de Cheezo, Bippo e Dippo (Timothy Enos, Frank Diamanti, Karl Heinz Teuber), tirando suas maquiagens e fantasias.
Enquanto os meninos voltam do circo para casa, os pacientes mentais voltam para casa.
Casey e seus irmãos estão trancados na sua casa de fazenda isolada e a energia é desligada, Casey tenta chamar a polícia, mas o policial presume que o medo de palhaços de Casey o levou a ter um pesadelo realista.
Randy, não acreditando que os palhaços estão atrás deles, planeja assustar Geoffrey e Casey vestido de palhaço, mas é esfaqueado por um dos pacientes mentais, Geoffrey consegue matar Bippo acertando-o com uma prancha de madeira, jogando-o escada abaixo e quebrando seu pescoço.
Casey e Geoffrey empurram Dippo pela janela para a morte, os meninos encontram Randy inconsciente em um armário e o arrastam para outro quarto.
Geoffrey é então atacado por Cheezo, que persegue Casey até a sala de jogos do andar de cima, Casey consegue se esconder, mas depois que o palhaço sai, Casey acidentalmente pisa em um brinquedo barulhento, alertando Cheezo de sua localização.
Cheezo tenta quebrar o pescoço de Casey, mas Geoffrey bate com uma machadinha em suas costas, finalmente matando-o.
Clownhouse, é um filme fantástico, se me perguntarem, se no geral o filme assusta, a minha resposta será não, mas com certeza que as caracterizações dos 3 palhaços, é mais assustadora que o enfadonho, sem graça e superestimado IT (2017 e 2019).
A fotografia é fantástica, é sombria e gótica, a trilha sonora é boa, as mortes não são gráficas, mas efetivamente servem ao seu propósito.
Adoro a relação dos 3 irmãos, acho que é bem desenvolvido o vinculo deles, o meu personagem preferido foi o Geoffrey, para quem ficou na duvida, Randy sobreviveu sim, os atores servem bem ao seu papel, e o mais importante é que este filme é carregado de tensão.
Infelizmente, Clownhouse não é lembrado pelo filme espetacular que é, mas sim pela polêmica que o longa carrega, depois do lançamento, foi descoberto que Vitor Salva, diretor e roteirista do filme, abusou sexualmente do personagem principal, Casey, interpretado por Nathan Forrest, devido a essa polêmica o filme foi mal visto, anos mais tarde houve um relançamento, mas novamente foi retirado do ar, pois Nathan Forrest, não queria que o filme continuasse em circulação, ele acabou também por abandonar a carreira de ator.
Apesar de tudo, Clownhouse, é um bom filme, é assustador, amo a cena da cartomante, é carregado de tensão, é um filme que vale a pena, sabendo da polêmica, provavelmente o público vai reparar, no foco das crianças mostrando alguma nudez das mesmas, enquanto mudam de roupa e por ai fora, o que o pode deixar a pessoa incomodada!
De qualquer das formas, aproveitem esta o filme, ele vale a pena, lamento do fundo do coração o que aconteceu com Nathan Forrest, mas isso não pode, nem deve afetar a opinião do público!
Então vamos lá, Halloween- O inicio (2007), foi obviamente um fracasso de critica, mas infelizmente pagou-se, fazendo cerca de 80,04 milhões de dólares, como tal uma continuação teria que ser feita.
Ao contrario do primeiro, Rob Zombie, queria ter total controle criativo da continuação, o que só por si seria um desastre, sendo assim em 2009, é lançado Halloween 2, e não, não é um remake do maravilhoso Halloween 2- The Nightmare Continues (1981).
Durante seu tempo no Smith's Grove Sanitarium, um jovem Michael Myers (Chase Wright Vanek) é visitado por sua mãe Deborah (Sheri Moon Zombie), que lhe dá uma estatueta de cavalo branco como presente.
Quinze anos depois, Laurie Strode (Scout Taylor-Compton) está vagando em estado de choque depois de ter atirado em um Michael adulto.
O xerife Lee Brackett (Brad Dourif),encontra Laurie e a leva ao hospital, enquanto isso, os paramédicos pegam Annie Brackett (Danielle Harris) e o psiquiatra de Michael, Dr. Sam Loomis (Malcolm McDowell), que sobreviveu ao ataque de Michael, e também os levam ao hospital.
O corpo de Michael (Tyler Mane), é levado em outra ambulância, quando o motorista sofre um acidente de trânsito, Michael acorda e foge, matando um paramédico ferido no acidente.
Um ano depois, Laurie agora mora com os Bracketts, Michael está desaparecido e é dado como morto.
Enquanto Laurie lida com seu trauma, o Dr. Loomis decidiu transformar o evento em uma oportunidade para escrever outro livro, em outro lugar, Michael, que ainda está vivo e vivendo como um vagabundo, tem tido visões do fantasma de sua mãe e de uma versão mais jovem de si mesmo, que o instrui a se reunir com Laurie.
Michael chega a uma fazenda e mata os proprietários antes de partir para Haddonfield, enquanto Michael viaja para Haddonfield, Laurie começa a ter alucinações que refletem o passado de Michael.
Suas alucinações também começam a incluí-la interpretando os assassinatos de Michael.
Enquanto isso, Loomis sai em turnê para promover seu novo livro, apenas para ser criticado pelo público, que o culpa pelas ações de Michael e por explorar as mortes das vitimas de Michael.
Quando o livro de Loomis é lançado, Laurie descobre que ela é na verdade Angel Myers, a irmã há muito perdida de Michael, ela vai a uma festa de Halloween com seus colegas de trabalho, Mya (Brea Grant ) e Harley (Angela Trimbur), para esquecer tudo o que descobriu.
Michael aparece na festa e mata Harley, então vai para a casa dos Brackett e fere mortalmente Annie.
Quando Laurie e Mya voltam para casa, encontram Annie, que morre nos braços de Laurie, Michael mata Mya e depois vem atrás de Laurie, que consegue escapar.
O xerife Brackett chega em casa e encontra sua filha morta, Laurie sinaliza para um carro, mas Michael mata o motorista e vira o carro com Laurie ainda dentro.
Michael então leva Laurie inconsciente para um galpão abandonado. Laurie acorda com suas alucinações com Deborah, vista por ela e por Michael, que pede que ela a chame de "mamãe".
A polícia descobre a localização de Michael e cerca o galpão, Loomis chega e entra para tentar argumentar com Michael, mas quando ele tenta ressuscitar Laurie de suas alucinações, Michael agarra Loomis e o esfaqueia até a morte antes de ser baleado pela janela da cabine por Brackett e empalado em um ancinho.
Aparentemente liberada de suas visões, Laurie caminha até Michael e o esfaqueia até a morte com sua própria faca.
A porta do galpão se abre e Laurie sai usando a máscara de Michael (embora no corte do diretor muito preferido pelos fãs , Michael não é esfaqueado por Laurie e, em vez disso, sai da cabana para ser morto a tiros pela polícia.
Então, Laurie vem para fora da cabana e é abatida também, mais tarde, Laurie fica isolada em uma ala psiquiátrica, sorrindo quando o fantasma de Deborah se aproxima com a estatueta do cavalo.
Halloween 2, continua a mesma porcaria que foi feito no primeiro, a inserção de um cavalo Branco, para explicar as aparições estupidas que Michael e Laurie avistam da sua mãe, os personagens horrorosos que só estão lá para morrer, desde de diálogos que fazem passar o telespectador ter vergonha, resumindo nada mudou.
A fotografia, novamente é escura, tudo é mal filmado, mais uma vez temos a descaracterização de personagens, Michael Myers, aqui fala uma vez, Dr. Loomis, é um tremendo idiota, que quer lucrar com a história de Michael, já mais o verdadeiro Loomis (H78 a H6), faria uma coisa como essa.
As únicas coisas que se aproveitam, é as mortes, a trilha sonora continua péssima, tal como no primeiro.
A parte mais impactante, é logo na cena inicial, quando Laurie, vê uma enfermeira (Octávia Spencer), a ser brutalmente assassinada, alguns consideram uma homenagem a Halloween 2 de 1981, mas para mim isso não faz sentido, a não ser pelo facto do assassinato estar inserido num contexto hospitalar.
Mesmo assim, apesar de só ter visto duas vezes, suporto mais Halloween 2 (2009), do que Halloween- O inicio (2007), mas deixando claro, que ambos são dois abortos cinematográficos e ofensivos.
O que me deixa triste, é ver atores como Brad Dourif e Malcolm McDowell, ambos excelentes atores, nestes dois "filmes", eu não considero os dois Halloween's de Rob Zombie como parte da franquia, ambos são detestáveis a todos os níveis.
E não, em nenhum dos filmes do Rob Zombie, Michael Myers é assustador, até pode ser alto, mas toda a história de fundo, tira todo o medo, que o original de 1978, nos fazia ter.
Era suposto haver uma continuação, chamada Halloween 3D, e segundo a lenda a cena inicial, seria Michael a massacrar uma equipa da Swat, felizmente não levaram a ideia adiante, e passado 9 anos, tivemos um novo filme, o superestimado Halloween (2018), que irei fazer mais breve possível a critica, desculpem se acham a critica pequena, mas de facto, não há muito mais que dizer.
Resident Evil 2: Apocalipse
3.3 823 Assista AgoraEntão vamos lá, apesar de Resident Evil- O Hospede Maldito ter sido massacrado pela critica, a verdade é que foi um tremendo sucesso de bilheteria.
Sendo assim com direção de Alexandre Witt e roteiro de Paulo W. S. Anderson, Resident Evil: Apocalypse é lançado em 2004.
O filme continua o que foi deixado no filme anterior, vemos a Alice (Milla Jovovich) fugir do Hospital de Raccon City e a trama passa a mostrar os eventos que aconteceram horas antes, lá Alice irá se unir a Jill Valentine e Carlos Oliveira com o objetivo de escapar da Raccon City completamente infetada e do temível Nêmesis.
Apocalypse não inova muito, mas mesmo assim é um ótimo filme, talvez o seu maior atrativo seja o facto da basta exploração da Raccon City e de como se espalhou o vírus culminado no fim do mundo que veríamos nas continuações.
O filme é cheio de clichês, um grupo se une a Alice e Jill e ambos vão morrendo um a um, até que no final sobre só um pequeno número de pessoas.
Os personagens são todos agradáveis, Alice mantem-se ainda melhor do que no filme anterior, aqui temos a inserção de 4 personagens dos jogos que são a Jill (Sienna Guillory), Carlos (Oded Fehr), Angela (Sophie Vavasseur) e Nêmesis, todos são ótimos mas o destaque vai para a Jill e Nêmesis.
Este é provavelmente o filme com mais referencias aos games.
As atuações continuam ótimas, a fotografia acho melhor em relação ao anterior, a maquilhagem dos Zombies estava boa, ambientação perfeita.
A inserção do Nêmesis é meio ao acaso, mas ela até que ajuda na ação do filme.
O facto de dar menos meia estrela em relação ao anterior, deve-se que apesar de Apocalypse mesclar cenas de ação (muito bem feitas) e tensas, o horror aqui já não existe, a verdade é que não nos sentimos intimidados a não ser quando aparece o Nêmesis.
Resident Evil: Apocalypse, foi um sucesso de bilheteria mas novamente foi massacrado pela critica, todavia é um bom filme e vale apena ser visto.
Resident Evil: O Hóspede Maldito
3.4 1,1K Assista AgoraEntão vamos lá avaliar um dos filmes maios odiados dos anos 2000.
Dirigido e roteirizado por Paul W. S. Anderson, Resident Evil- O Hospede Maldito é lançado em 2002.
Bem é caso para dizer que estou genuinamente impressionado, depois de tantos anos a ouvir falar mal deste filme, decidi dar uma oportunidade e ver, e não é que adorei.
Eu sou um grande fã dos jogos Resident Evil e até hoje jogo, e depois de terminar o filme percebi que as críticas são completamente ridiculas, tal como é claro desde do inicio este filme foi um adaptação dos jogos ou seja logicamente poderiam mudar todo o enredo.
O inicio só por si é cativante, a câmera, fotografia e trilha sonora também servem ao seu proposito, o filme logicamente dá-nos alguns easter-eggs que só quem jogou vai perceber.
O horror e ação são bem mesclados, ora temos situações que ficamos tensos e outras em que nos dá total adrenalina, eu achei os efeitos especiais também muito bons tendo em conta a época em que o filme foi feito.
Gostei de todos os personagens, achei carismáticos e a atuação do elenco também foi ótima, o destaque para mim foi a Milla Jovovich como Alice e a Michelle Rodriguez como a Rain Ocampo, aliás fiquei muito triste com a morte da Rain, os restantes personagens servem ao seu papel.
O filme já nos deixa com um gancho para a próxima sequencia.
Resident Evil- O Hospede Maldito foi um sucesso de bilheteria, porem foi massacrado pela critica, mas como deixei explícito acima foi uma surpresa agradável, e digo com toda a sinceridade é uma pena a Alice não ser inserida nos games, ela foi fantástica, agora irei ver a sequencia, de qualquer das formas vejam este filme que a diversão é garantida.
Só não dou 5 estrelas, porque pensei que teria mais gore e em filmes de zumbis isso conta muito para mim.
Uma Linda Mulher
3.8 1,6K Assista AgoraEu estou a chorar, depois de vários anos a ouvir as pessoas a recomendar este clássico, decidi assistir, e estou encantado.
Dirigido por Garry Marshall e com roteiro de J. F. Lawton, Pretty Woman é lançado em 1990.
Poderia dizer que simplesmente é uma obra-prima, mas seria estranho porque este lindo conto de fadas ultrapassa isso, tudo é perfeito desde da ambientação, performances, trilha sonora e atuação.
Julia Roberts como Vivian é algo incrível e a sua química com o Edward (Richard Gere), é perfeita, ambos tem uma atuação deslumbrante, não é por acaso que foi este o filme que catapultou a Julia Roberts para umas das melhores e mais consagradas atrizes de Hollywood.
Edward também se destaca como o homem hetero, forte e frio, que aparenta ser um ser imbatível, mas que na realidade é um homem sensível a quem falta amor, o contexto feminino também é evidente, seja na Vivian ou na sua amiga sábia Kit (Laura San Giacomo), ambas fortes e determinadas, os restantes personagens servem ao seu proposito.
A doçura da Vivian é o que faz com que Edward demonstre o seu verdadeiro eu, ele sentiu-se há vontade para ser ele próprio, ele sabia que podia confiar nela, e isso é das coisas mais lindas que podemos presenciar.
Definitivamente aqui o show é da Julia e do Gere, ambos demonstram uma das suas melhores performances, o que tornou neste clássico considerado a melhor comedia romântica do mundo.
O subtexto da prostituição aqui não é aprofundado (o roteiro original seria muito mais sombrio, onde por exemplo terminava com Edward atirando a Vivian para fora do carro, e ela seguia com a sua amiga para a Disneyland...), mas também não foi necessário porque toda a magia carregada no filme deixa-nos felizes.
O filme logicamente foi um sucesso de bilheteria e critica, com um orçamento de 14 milhões, Pretty Woman faturou 463 407 268 milhões, o filme foi indicado a vários prêmios onde Julia Roberts ganhou o seu primeiro premio de melhor atriz.
Pretty Woman, é um clássico, uma obra-prima e um dos filmes mais lindos que tive o prazer de ver, recomendo e garanto que a emoção, tristeza e alegria farão parte desta incrível experiencia.
E lembre-se independente do que for ou quem seja, TODOS merecemos oportunidades, TODOS temos direito amar e ser amados, temos que lutar por aquilo que amamos.
"Todos temos qualidades", Vivian, 1990.
Instinto Selvagem
3.6 553 Assista AgoraEntão vamos lá, quero deixar desde de já que a minha critica muito dificilmente será imparcial, tendo em conta que acho que Instinto fatal, é um dos maiores clássicos dos anos 90, e muito provavelmente o mais ousado e polémico daquela década.
Com direção do grande Paul Verhoeven, roteiro de Joe Eszterhas e com Michael Douglas, Sharon Stone e Jeanne Tripplehorn nos papeis principais, esta obra-prima é lançada em 1992.
Depois do brutal assassinato de uma estrela Rock, o perturbado detetive Nick (Michael Douglas) e a sua ex- namorada Beth (Jeanne Tripplehorn), que é psiquiatra forense são convocados para investigar o assassinato, eles percebem que os assassinatos estão acontecer como num dos livros de uma famosa escritora, a ousada, misteriosa Catherine Tramell (Sharon Stone).
A cena inicial desta obra-prima já faz o espetador querer ficar para saber o seu desfecho, a cena começa com um homem e uma mulher a fazer sexo, com ótima fotografia, trilha sonora que vai aumentando a tensão, o que seria um momento de prazer, torna-se num brutal assassinato, quando a mulher mata o homem com uma picareta de gelo, meus senhores e senhoras é simplesmente fantástica toda a construção.
O resto da trama é um thriller absolutamente fenomenal, mais assassinatos vão acontecendo, cheio de cenas eróticas, ótimos diálogos, mas o maior destaque vai para a Sharon Stone, que mulher, que atriz, o filme é totalmente dela, ela quando aparece entrega tudo o que se pode considerar uma boa atuação, ela é irônica, vulgar, linda, manipuladora e uma tarada sexual, além de ser uma terrível serial killer, que até os próprios pais assassinou.
A atuação do Michael Douglas como Nick, vejo muita gente a dizer que ele parecia estar a dormir em vez de atuar, eu discordo acho que se manteve no que era esperado.
A Jeanne Tripplehorn como Beth é o maior segundo destaque, cumpre o seu papel, é interessante e sempre teve razão no quão perigosa Catherine era.
O final é simplesmente o mais adequado, a Catherine como a mulher inteligente que é salva-se, todo mundo fica achar que a Beth era assassina, mesmo o Nick sabendo que não era ela.
E não, este filme não é só icônico por ser uma obra-prima e um clássico, deve-se também á famosa cena onde a Catherine cruza as pernas no depoimento que está a dar á policia, e conseguimos ver o clitóris dela, algo que prejudicou tanto a vida profissional e pessoal da Sharon Stone (inclusive perder a guarda dos filhos), anos mais tarde ela revelou que não autorizou que aquilo fosse no produto final e esbofeteou o Paul Verhoeven
Resumindo, é uma obra-prima, não tem defeitos e deve ser visto muitas vezes, garanto que não se vão arrepender.
Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira
2.3 349 Assista AgoraEntão vamos lá, depois do fracasso tanto critico com monetário de Friday 13th- Jason Takes N.Y., a Paramount novamente decidiu criar um capitulo final (tentaram o mesmo com a parte 4), com roteiro de Jay Huguely, Dean Loren, Jason Goes to Hell: The Final Friday é lançado em 1993.
Desconsiderando os eventos do filme anterior, esta 9ª incursão, começa com uma mulher em Cristal Lake, apresentando cenas de nudez completamente desnecessárias, ela é atacada por o temível Jason, mas logo somos apresentados ao fim do assassino, quando a jovem dá sinal, vários agentes do FBI aparecem numa cena caricata e acabavam de uma vez com o Jason.
Daqui para a frente só piora, Jason é mandado para o necrotério e lá o legista come o coração do assassino (?), e o resto do filme será o temível o espirito dele a passar de um corpo para o outro, genuinamente não me vou aprofundar muito mais, eu tive que ver este filme em 3 dias porque sinceramente é HORROROSO, não é que os anteriores fossem uma obra prima, mas este ultrapassa os limites de tão ridículo, eles tentaram unir a franquia a Evil Dead, que logicamente falharam.
Toda a historia do Jason, aqui é completamente renovada, obviamente o filme foi um fracasso tanto de critica como de bilheteria, que faz parecer o filme anterior uma obra prima, e ao contrario das minhas criticas anteriores, não, este filme não vale a pena ser visto.
Mansão da Morte
2.4 23 Assista AgoraEntão vamos lá, lançado em 1986, Sorority House Massacre, é dirigido por Carol Frank, e é só mais um filme slasher dos anos 80, e como tal apesar de ser genérico, nada inovador, é simplesmente divertido.
A trama, é algo que já foi visto dezenas de vezes, um maluco foge do manicômio, onde se encontrava preso, por ter assassinado a sua família anos antes, mas ele decide retornar para acabar com a sua irmã que sobreviveu.
Gostei de TODOS os personagens, achei a Final Girl Beth (Angela O'Neill), simpática e bonita, as atuações são iguais aos restantes filmes slasher dos anos 80, péssimas mas engraçadas e que servem ao seu papel.
Adorei a fotografia, a trilha sonora, fiquei triste porque pensei que Lynda (Wendy Martel) fosse sobreviver, o assassino é básico mas desempenha bem na atuação.
Achei que a relação do grupo de jovens, é uma das melhores desenvolvidas do gênero, de facto é notável a conexão e preocupação que nutrem um por os outros.
Gostei e achei engraçado, as imensas referências que faz á obra-prima, Halloween (1978).
O único ponto ponto negativo, é a falta de criatividade para assassinatos e o pouco gore.
Sorority House Massacre, teve um lançamento limitado, portanto nem dados de bilheteria existem, porem o filme foi massacrado pela critica, devido ás usas enormes semelhanças com Halloween (1978), mas mesmo sendo só mais um Slasher entre tantos, se for um verdadeiro fã deste gênero, tal como eu, a diversão é garantida.
Sexta-Feira 13, Parte 8: Jason Ataca Nova York
2.6 354 Assista AgoraEntão vamos lá, Friday 13th- The New Blood, teve uma bilheteria nada razoável, e a critica também detonou o filme, apesar de eu achar o segundo melhor da franquia, sendo assim a Paramount pensou, Jason já morreu, já retornou, já lutou contra uma final girl telecinética. que tal levamos o mesmo para a Big Apple (Nova York).
A produção de Friday 13th- Jason Takes a Manhattan, é altamente conflituosa, a ideia era que efetivamente Jason fosse para Nova York, e promover o maior massacre possível, mas a ideia da Paramount, era investir o menos possível e ter um retorno gigante, sendo assim poucas cenas foram gravadas efetivamente em New York, e cerca de 1h20 de filme, temos Jason a assassinar pessoas num barco.
Dirigido e roteirizado por Rob Hedden e com produção de Randy Cheveldave Friday 13th, part 8- Jason Takes a Manhattan, é lançado em 1989.
A trama é exatamente a mesma que os 7 filmes anteriores, com a excepção que deste vez em vez de ser em Cristal Lake, o massacre acontece num barco.
Esta 8ª sequência, é considerada por a maior parte dos fãs como a mais problemática da franquia (isto antes de ser lançado, Jason Goes to Hell: The Final Friday- 1993), mas se fizermos uma analise aprofundada, os problemas que aqui são criticados já existiam nos 7 filmes anteriores da franquia.
Jason Takes a Manhattan, tem MUITOS problemas, desde de uma final girl nada carismática, apesar de Rennie (Jensen Daggett) e o seu namorado Sean (Scott Reeves) terem uma relação digamos fofa, não é o suficiente para termos conexão com os mesmos, as mortes são fracas em relação aos filmes anteriores, mas serve ao seu papel.
Os restantes personagens são os mesmos que os anteriores, o drogado, a roqueira, a vadia, o palhaço, o mauzão e um a um,, vão sendo assassinados por Jason.
Jason aqui tem na minha opinião seu visual da franquia, gosmento e horroroso de facto é assustador.
O maior problema foi o facto de só existir Nova York nos 30 minutos finais, mas mesmo assim, nesse curto espaço de tempo, é fantástico ver Jason a vagar pelas ruas da Big Apple.
O final polémico, não me incomodada minimamente, tendo em conta o que vinha no futuro.
A fotografia é ótima, e eu gosto de todo o enredo se passar num barco, dito isto, Jason Takes a Manhattan, não é uma obra prima, mas está muito longe de ser o pior da franquia, por mais estupido que seja o filme diverte como um bom trash.
Pânico VI
3.5 798 Assista AgoraEntão vamos lá, depois de Scream 4 (2011), a franquia Scream voltou aos holofotes com Scream 5 (2022), que foi um sucesso tanto de critica como de bilheteria, percebendo o impacto estrondoso que teve, a Paramount começou imediatamente a produzir Scream 6.
Sendo assim, um ano depois (2023), Scream 6 é lançado com a direção de
Matt Bettinelli-Olpin , Tyler Gillett, roteiro de James Vanderbilt, Guy Busick.
Quando soube do anuncio de Scream 6, o meu único medo foi o quão eles se iriam desviar da formula original, e tal como eu suspeitava, esse afastamento aconteceu.
A trama é exatamente igual aos 5 filmes anteriores, depois de sobreviverem ao ataque anterior em Woodsboro, Sam (Melissa Barrera), Tara (Jenna Ortega), Mindy (Jasmin Savoy Brown) e Chad (Mason Gooding) se mudam para Nova York, mas ambos terão que lutar novamente pela sua sobrevivência, quando uma serie de assassinatos começa acontecer.
Scream 6, já começa com problemas na cena de abertura, apesar de sangrenta é extremamente curta e pouco tensa, mas Samara Weaving entrega uma atuação sólida e bastante eficaz, porem aqui temos uma "inovação" porque um dos Ghostface se revela logo na cena de abertura.
O resto do filme é o mesmo que os 5 anteriores, um a um vão morrendo só que desta fez de forma mais violenta, desde de tiros a desmembramentos.
Para mim, o maior problema de Scream 6, é o facto de não parecer Scream, parece-me mais um filme de ação, os personagens novos são super mal construídos, pouco ou nada sabemos deles, portanto não conseguimos ter muita conexão com os mesmos, consequentemente o impacto do assassinato é menor.
Agora quero reservar um tópico para a minha personagem favorita, Gale Weathers (Courteney Cox), apesar de achar que foi mal aproveitada, todas as cenas que ela aparece são emocionantes, e de longe o ataque que ela sofre é a melhor parte do filme, gostei que ela voltou com a personalidade dos 4 filmes originais, a jornalista vadia, irônica e sem escrúpulos, já o retorno de Kirby (Hayden Panettiere), foi bom vê-la de volta, mas foi super mal aproveitada.
Pra mim, o segundo melhor ponto do filme, é praticamente Scream 6, ser um revival de Scream 2 (1997), mas de forma piorada, e as inúmeras referencias que faz ao genro slasher num todo.
Outro problema é Nova York, o filme até poderia se passar na França, porque não iria mudar nada na historia, porque a Paramount cometeu o mesmo erro que á 34 anos atrás com Friday the 13th Part VIII: Jason Takes Manhattan em 1989, nenhum dos dois aproveita Nova York de forma inteligente.
Aqui vai os meus parabéns á Melissa Barrera, é nítido que a performance melhorou imenso, e que fez um esforço enorme, o que lhe rendeu uma ótima atuação, e o resto do elenco serve ao seu proposito.
Courteney Cox (minha atriz favorita), novamente dá um show de atuação.
A revelação dos Ghostface, é a mais fraca até então e o motivo é basicamente uma cópia de um dos filmes anteriores.
Dito isto Scream 6 diverte, e vale a pena ser visto, mas é de longe o mais fraco e problemático da franquia, desde de personagens mal desenvolvidos, falta de coragem de matar personagens sobreviventes do filme anterior, fora os personagens que deviam ter morrido tendo em conta ás facadas que levaram, mas por algum motivo sobreviveram.
Sexta-Feira 13, Parte 7: A Matança Continua
2.9 309 Assista AgoraEntão vamos lá, Friday 13th, Part 6- Jason Lives (1986), recebeu críticas mistas e teve um retorno financeiro positivo, sendo assim a Paramount não ia perder tempo, e uma sequência seria lançada.
Dirigido por John Carl Buechler, produção de Iain Paterson e com roteiro de Manuel Fidello e Daryl Haney, Friday 13th, Part 7- The New Blood é lançado em 1988.
O filme nesta sétima incursão, segue Tina Shepard (Lar Park Lincoln), que em criança descobriu ter poderes telecinéticos, e numa noite ela assassinou o seu próprio pai, depois de passar anos internada, ela resolve voltar para a sua antiga casa, junto com a sua mãe Amanda (Susan Blu) e o seu médico Dr. Crews (Terry Kiser), paralelamente uma festa acontece ao lado, Tina acidentalmente revive Jason (Kane Hooder) e um novo massacre começa.
Esta Sétima parte é igual ás 6 anteriores, Jason revive e começa um novo massacre, a diferença de facto é a Final-Girl, que conta com um extra para a derrota de Jason.
A ambientação do parque (sem explicações voltou novamente a chamar-se Cristal Lake), para mim é melhor do que o filme anterior, o elenco de apoio também acho mais interessante, principalmente a Melissa (Susa Jennifer Kelly), que inferniza Tina.
Os personagens possuem os estereótipos dos personagens anteriores de toda a franquia, porém depois do 4 filme, considero este o melhor grupo, as atuações também são boas, a trilha sonora continua ótima.
Eu simplesmente amo as sequências de assassinato, acho que são bem feitas, tensas e apesar de não serem muitos gráficas são bem sugestivas.
O visual do Jason também está fantástico, aqui foi a estreia de Kane Hooder, e de facto ele passa uma imponência que favorece o personagem.
Nicki (Kevin Spirtas), como namorado da Tina, também desempenhou bem o seu papel, por sua vez eu considero Tina uma das melhores Final-Girls da franquia, pois ela efetivamente dá uma tareia no Jason, desde de o eletrocutar, a fazer com que lhe caia uma casa em cima e até fogo lhe pegou.
Talvez esta sétima parte seja mais conhecida pelo seu final polémico, que na MINHA opinião, nada tem nada que justifique tal status.
Claramente a aparição do pai da Tina, era uma visão que ela estava a ter, daí o corpo, não estar em decomposição, acho um ultraje fazerem tanto mimimi, quando a franquia tem coisas bem piores e questionáveis.
Se analisarmos, de facto a Paramount só queria fazer dinheiro, e não se preocupava com os roteiros, em 1988 a franquia Friday 13th já ia no sétimo filme, enquanto a franquia Halloween, lançava no mesmo ano o excelente Halloween 4- The Return of Michael Myers.
Friday 13th, Part 7- The New Blood, genuinamente considero o segundo melhor da franquia, visualmente bonito e minimamente coeso, a diversão é divertida.
Sexta-Feira 13, Parte 6: Jason Vive
3.2 305 Assista AgoraEntão vamos lá, Friday 13th, part 5- A New Beginning (1985), foi um fracasso de critica, e teve uma bilheteria razoável, mas depois deste 5ª incursão a Paramount percebeu que a franquia estava a perde a já pouca credibilidade que tinha, sendo assim, decidiram que iriam trazer Jason novamente, fosse de que forma fosse.
A ideia original, seria trazer Pam (Melanie Kinnaman) e Reggie (Shavar Ross) da Parte 5, junto com Tommy, onde Pam morreria logo no inicio, porem essa ideia foi rejeitada.
Sendo assim, a Paramount deu total liberdade, para que o diretor designado desta 6ª sequela, tivesse total liberdade, para trazer Jason novamente.
Dirigido e escrito pelo já conheço Tom McLoughlin, e produzido por Dom Behrns, Friday 13th, Part 6- Jason Lives, é lançado em 1986.
Algum tempo depois doe ventos do filme anterior, Tommy Jarvis é solto da clinica de criminosos mentais, onde estava internado, junto com o seu amigo, eles decidem ir ao cemitério, onde Jason se encontra enterrado, ao chegar lá Jason ressuscita e mata o amigo de Tommy, Jason agora decide voltar para Forest Green, antigo Cristal Lake, para promover um massacre, Tommy junto com Megan, terão que parar o assassino.
Esta 6ª sequencia, é considerada por muitos a melhor da franquia, eu pessoalmente não acho, mas compreendo todo esse status.
O filme, já começa com a ressureição de Jason, o que é fantasticamente bem feito, não me venham com a conversa, que tira a humanidade ao Jason, quando claramente desde do 3ª filme, ele é mais do que um ser humano…
A ambientação continua ótima, a fotografia também esta no nível dos anteriores, a metalinguagem aqui é usada de uma forma muito engraçada,. o que deixa o filme mais leve, definitivamente Tom McLoughlin, sabia o que estava a fazer, ao contrário dos filmes de anteriores, aqui não existe nudez, mas sim umas leves piadas com conotações sexuais.
As sequencias de assassinato, são bem gravadas e violentas, apesar de não achar que sejam tão gráficas, os personagens são todos carismáticos, e pela primeira vez podemos ter alguma conexão, aqui os absurdos também são tratados, como por exemplo, quando Tommy diz que Jason voltou, e ninguém acredita nele, é perfeitamente plausível.
Tommy Jarvis, nota-se que o seu personagem amadureceu desde do filme anterior, o ator desta vez, é infinitamente melhor do que o anterior e Megan é uma das melhores Final-Girl da franquia.
O retorno de Jason, foi o melhor que aconteceu, com um visual icônico, assustador, e mais violento que nunca, definitivamente ele toca o terror, além de adicionar mais coisa á sua mitologia, como por exemplo, porquê que ele não mata crianças?
Friday 13th, Part 6, foi um sucesso de bilheteria, a critica deu avaliações mistas, esta 6ª sequência trouxe alguma credibilidade para franquia, Tom McLoughlin fez um excelente filme, que vale a pena ser visto, e que a diversão é garantida, mas mesmo assim, eu prefiro a parte 4 de 1984.
Sexta-Feira 13, Parte 5: Um Novo Começo
2.7 304 Assista AgoraEntão vamos lá, a ideia original da Paramount, seria fazer um capitulo final na franquia e na historia de Jason, mas facto é que Friday 13th- Part 4, The final Chapter (1984), fez imenso dinheiro, apesar da critica ter massacrado o filme injustamente.
O estúdio, sabia que iria perder credibilidade ao trazer novamente Jason, uma vez que o mesmo tinha sido declarado morto, então com uma premissa diferente, um novo filme é lançado.
Dirigido por Danny Steinmann, roteiro de Martin Kitrosser, David Cohen, Danny Steinmann, e produção de Timothy Silver, Friday 13th- Part5, The New Beginning, é lançado em 1985.
Depois de sobreviver ao ataque anterior, Tommy Jarvis, aqui interpretado pelo péssimo John Shepherd (Corey Feldman, fez uma participação especial na cena de abertura), é enviado para um sanatório, depois de um dos pacientes assassinar outro, devido a esse acontecimento, uma matança desenfreada acontece.
A proposta desta 5ª incursão é boa, no entanto foi executada de uma forma atroz, tanto pela Paramount que estava á procura de capitalizar o mais rápido possível, como pela forte oposição da MPAA, que proibiu o que a franquia nos dava de melhor, que eram as sequências de assassinatos violentas.
Acho imensa graça, ás pessoas que criticam os personagens, e chama os mesmos de lixo, mas Sexta-Feira 13, NUNCA teve personagens bem desenvolvidos, na realidade a maior parte é descartável.
O resto é mais do mesmo, vários assassinatos acontecem, esta 5ª parcela é a que tem mais mortes da franquia, mas não têm grande mérito, tendo em conta que todas foram censuradas, as que podemos elogiar é a do rapaz da arvore e a do menino no banheiro.
A ambientação continua boa, a trilha sonora também, os personagens estão lá para morrer, nada deste filme contribuí para o desenvolvimento narrativo, eu pessoalmente gosto da Final-Girl, acho a Pam (Melanie Kinnaman) uma personagem boa, mas de resto pouco se aproveita.
A única diferença, é que desta vez não era Jason o assassino, mas sim outro personagem, e eu pessoalmente não acho o motivo idiota, pelo contrário.
Friday 13th, Part 5, foi bem nas bilheterias, porem foi massacrado pela critica, mesmo assim, eu sei que este filme não é perfeito, não é uma obra prima, mas mesmo assim eu divirto-me com esta parte 5, tendo em conta com o que viria no futuro, este não é o pior da franquia, vale a pena ser visto. :)
Sexta-Feira 13, Parte 4: O Capítulo Final
3.3 376 Assista AgoraApesar do sucesso de bilheteria de Friday 13th- Part 3 (1982), foi um fracasso de critica, sendo assim a Paramount decidiu que iriam fazer o último filme da franquia, o famoso, "Capitulo Final".
Com direção de Joseph Zito, produção de Frank Mancuso Jr. e roteiro de Barney Cohen, Friday 13th- Part 4, The Final Chapter, é lançado em 1984.
Eu não me vou aprofundar no enredo, porque é o mesmo dos filmes anteriores, Jason depois de ser levado para um necrotério, depois do ataque que sofreu na parte 3, ele volta para Cristal Lake, onde começa um novo massacre.
Apesar de ser o mesmo enredo, este é o meu filme favorito da franquia, a trilha é fantástica, o clima de acampamento é o melhor da série, principal de noite, adoro a morte da menina atirada da Janela, os assassinatos são bem feitos e têm uma fotografia aceitável.
O destaque vai para a cena final, protagonizada por Tom Jarvis (Corey Feldman), que futuramente iria fazer parte de um trilogia, e da sua irmã Trish (Kimberly Beck), ambos lutam pela sua sobrevivência, a técnica de Jarvis foi impecável.
Aqui, tivemos o retorno do lendário Tom Savini, que retornou para a maquilhagem, que diga-se de passagem é espetacular.
Não existe muito mais a ser dito, talvez o espectador reclame do excesso de personagens, sem função narrativa, mas isso é algo que a franquia, já nos habituou desde do 2 filme.
Friday 13th- Part 4, é um bom filme, melhor que Friday 13th- Part 6, Jason Lives (1986), na minha opinião, o filme foi bem nas bilheterias, mas na critica não, mesmo assim um continuação foi lançada em 1985, irei depois postar a critica. :)
Sexta-Feira 13: Parte 3
3.2 379 Assista AgoraEntão vamos lá, Friday 13th- Part 2 (1981), foi um sucesso de bilheteria, porém os críticos detonaram o filme, mas mesmo assim a Paramount decidiu que uma terceira sequencia deveria ser feita.
Mas antes, é preciso uma contextualização, Friday 13th- Part 3 (1982), foi pensado EXCLUSSIVAMENTE para os cinemas, a Paramount sabia perfeitamente que ao fazer o primeiro filme 3D, iria comprometer totalmente esta terceira sequência no futuro, portanto o estúdio não estava importado com o desenvolvimento do Jason nem dos restantes personagens, mas sim em apresentar pela primeira vez, cenas em 3D- que diga-se de passagem correu bastante bem.
Com direção de Steve Miner, roteiro de Martin Kitrosser, Carol Watson, Petru Popescu, e produção de Frank Mancuso Jr., Friday 13th- Part 3, é lançada em 1982.
Curiosidade: A ideia original, seria trazer a Final-Girl do filme anterior (Ginny), felizmente Amy Steel rejeitou.
Na verdade, não há muito para dizer desta 3 incursão da franquia, basicamente depois de sobreviver ao ataque anterior, Jason esconde-se numa loja de conveniência, onde assassina um casal, de volta a Cristal Lake, ele promove um massacre contra o grupo de Chris (Dana Kimmel), que no passado havia sido atacada pelo Jason.
A trilha sonora mantem-se a mesma, a fotografia e ambientação continua espetacular.
As cenas de assassinato, mantem-se violentas, porém comparado aos dois filmes anteriores, fica aquém das expectativas.
Eu definitivamente, acho este o grupo mais bem elaborado até então, conseguia simpatizar com a maioria dos personagens, aqui começamos a ver uma tendencia, que iria acontecer no resto da franquia, que é inserção de imensos personagens, sem nenhuma função narrativa, basicamente estão lá para morrer, a mim pessoalmente não me incomoda, vamos ser cordiais, ninguém vê esta franquia, pelos roteiros elaborados, mas sim pelas mortes provocadas por Jason.
Ao contrário de outras franquias, onde o visual dos vilões é formado desde do primeiro, nesta franquia o visual icônico de Jason, é formalizado aqui.
Chris para mim, é uma das melhores Final-Girl da franquia, adro o desenvolvimento do personagem, a luta final é épica, e de facto Chris é inteligente.
Como disse anteriormente, a Paramount estava mais focada no 3D, em vez do roteiro, facto é que apesar de ter sido massacrado pela critica, este terceira entrada rendeu imenso em questão de bilheteria.
Vejo muita gente, que não gosta deste filme, mas é importante perceber todo o contexto e produção da altura (1982), para mim este filme é um dos melhores da franquia, e bastante superior ao anterior, mesmo que isso não signifique muita coisa.
Friday 13th- Part 3-, é um ótimo filme, serve há sua proposta, e garanto que é um verdadeiro divertimento, jamais irei esquecer aquela face horrorosa do Jason, hehehe.
Sexta-Feira 13: Parte 2
3.4 406 Assista AgoraEntão vamos lá, depois do lançamento de Friday 13th (1980), o filme foi um sucesso de bilheteria e elogiado pela critica, como tal uma continuação já estava a ser preparada, a proposta mais conhecida, seria a de uma antologia, onde a cada filme, uma história nova seria contada, "á lá Halloween 3- Season of Witch (1982)"
Em 1981, dirigido e produzido por Steve Miner, e com roteiro de Ron Kurz, Friday 13th- part 2, é lançada.
O filme começa de uma forma um quanto estranha, depois de Alice Hardy (Adrienne King), ter sobrevivido do massacre de Pamela (Betsy Palmer), ela agora vive tranquila no seu apartamento, mas sem contar, é brutalmente assassinada por uma figura misteriosa.
O filme, segue o mesmo estilo do anterior, onde o assassino não é visto, o maior erro da parte 2 é exatamente o assassinato de Alice, não foi justo, foi estranho e completamente desnecessário.
Depois da morte de Alice, somos transportados para Cristal Lake, onde é feita uma recapitulação longa e cansativa do filme anterior.
Não há muito a dizer sobre esta segunda sequência, literalmente é o mesmo do original, jovens drogados, que só fazem sexo, e vão morrendo um a um.
As sequências de assassinato, continuam sangrentas e bem filmadas, no entanto eu acho as do primeiro melhor, a trilha sonora mantem-se.
A dinâmica do grupo, aqui é ligeiramente melhor desenvolvida do que o grupo original, no entanto pouco sabemos sobre eles, e desde do inicio estamos conscientes, que eles só estão lá para morrer.
A ambientação continua fantástica, algo que se manteu por incrível que pareça na franquia inteira.
A cena final, é repleta de clichês (que eu amo), a tentativa de Ginny (Amy Steel )em enganar Jason é fantástica, a revelação do assassino não é minimamente surpreendente, o visual do Jason é ótimo, mas prefiro o da parte 4/7.
O embate entre Ginny e Paul (John Furey) contra Jason é muito bom, mas eu pessoalmente como Final-Girl prefiro a Alice.
Portanto, Friday 13th- Part 2, tal como o original não é uma obra-prima, mas é divertido e serve muito bem ao que se propõe, considero inferior ao seu antecessor, por os motivos que citei em cima.
A pergunta que não quer calar, na vossa opinião, Paul morreu? :)
Sexta-Feira 13
3.4 778 Assista AgoraHalloween (1978), foi a ponta de lança para a era de slasher's que vieram nos anos 80 e 90, e que até hoje serve como fonte de inspiração.
Em 1980, não foi diferente, depois de Sean S. Cunningham ter visto Halloween, e estar a passar por uma situação financeira complicada, ele decidiu que iria também fazer um filme.
Em 1980, com produção e direção de Sean S. Cunningham, e roteiro de Victor Miller, Friday 13th é lançado nos cinemas.
Sexta-feira 13, começa ao estilo de Halloween, somos apresentados a um acampamento, onde vemos dois jovens a ter relações sexuais, logo de seguida, sem vermos o assassino, os dois jovens são brutalmente assassinados.
A cena inicial de Halloween, é infinitamente mais tensa e assustadora, o que a torna melhor, o único diferencial é que enquanto Halloween é minimalista na violência, este filme vai na direção oposta.
O resto do filme, é o que nos vimos durante as 2 décadas seguintes (anos 80 e 90), passado uns anos o assassino retorna e promove um novo massacre.
Aqui temos Adrienne King, como a Final-Girl Alice, ela serve ao seu papel, não é nada de espetacular, mas comparada ao que viria no futuro, é fantástica, o resto do elenco literalmente está lá para morrer, apesar de sabermos MUITO pouco sobre eles, as cenas violentas de mortes compensam.
As cenas de assassinato, são fantásticas e bem gravadas, a trilha sonora longe de ser como a de Halloween, mas aqui faz o seu papel.
A ambientação do filme, a mim pessoalmente agrada-me, o acampamento Cristal Lake é isolado, lindo e dá aquela sensação que ninguém está a salvo.
Os efeitos do grande Tom Savini, são um grande destaque.
O grande diferencial de Sexta-Feira 13, é o final, quando a maior parte do público espera que
o responsável pelos crimes seja um homem, somos surpreendidos porque na verdade é uma mulher, Pamela (Betsy Palmer)de Jason que morreu afogado, determinada a impedir que Cristal Lake abra, ela começa um novo massacre.
A cena final, além de assustar, foi responsável por gerar a franquia que é hoje, é inegável que numa tentativa de sacar dinheiro inspirado em Halloween, Sexta-Feira 13 tornou-se uma das maiores franquias do cinema, principalmente no quesito de violência explicita.
Por fim, Sexta-Feira 13, não é uma obra-prima, mas é extremamente importante para o gênero, é um bom filme, diverte imenso, e vale a pena ser visto. :)
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraApesar da recepção positiva dos críticos com Scream 4 (2011), a bilheteria não foi boa o suficiente, sendo assim, uma suposta continuação que teria Jill (Emma Roberts), como sobrevivente e agora ela seria a vitima do Ghostface, facto é que isso não aconteceu, e novamente foram preciso 11 anos, para a franquia retornar!
Dirigido por, Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, Scream é lançado em 2022.
A premissa é a mesma que os filmes anteriores, 25 anos depois do massacre original feito em Woodsboro, Ghostface retorna e decide atacar a nova geração de jovens, com o objetivo de revelar os segredos obscuros do passado da cidade!
Scream já começa com uma cena de abertura frenética, onde Ghostface ameaça Tara Carpenter (Jenna Ortega), nesta cena de abertura, temos um punhado de referências a Scream 1, 2 e 3.
Quando fui ver aos cinemas, fiquei genuinamente assustado, a cena de abertura é tensa e muito, mas muito mesmo violenta, se por incrível que pareça, quebrando todos os padrões da franquia, a vitima sobrevive, apesar de ter levado umas 10 facadas.
A trama desta vez, decide esquecer no primeiro ato Sidney (Neve Campbell) e Gale (Courtney Cox), e opta por se focar na nova vida de Dewey (David Arquette) e dos novos jovens, que serão agora as vitimas principais do novo assassino!
Scream sempre foi conhecida por ser uma franquia de metalinguagem, mas acho que nesta quinta incursão, eles extrapolaram, são imensas referências, e por mais que nos saiba bem ouvi-las, acaba por perder impacto por serem excessivas.
A fotografia e a trilha sonora é boa, e serve ao seu papel.
A nova final girl Sam (Melissa Barrera), pessoalmente não desgostei, mas falta-lhe carisma, o resto do elenco é bom e serve ao seu papel.
Sidney e Gale retornam, e a partir daí o filme fica mais mais animada, Judy Hicks (Marley Shelton) também retorna, o que são ambas adições positivas.
O filme é muito violento, as mortes são tensas e bem elaboradas, apesar que pessoalmente acho que alguns personagens foram mortos sem nenhuma necessidade.
A justificação dos assassinos é idiota, e sinceramente é incomodativa!
As aparições de Billy Loomis, não me incomodaram, mas também não me agradaram.
O maior erro de Scream é
os assassinatos precoces de Dewey e Judy, completamente desnecessária e sem motivos que se justifiquem tais decisões
Facto é que Scream foi um sucesso de bilheteria e critica, no ranking da franquia, eu mantenho ele em quinto, é um bom filme, é agradável mas esperava muito mais desta quinta parcela, que prometeu tanto, e que me deixou com a sensação que fico a faltar algo!
Vejam o filme, não se vão arrepender.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraEntão vamos lá, depois do Lançamento de Scream 3 (2000), o filme foi bastante positivo nas bilheterias, mas na critica não, apesar de eu achar este o 3º melhor da franquia!
Depois do lançamento deste ultimo filme, veio um gigante era de remakes de produções duvidosas e desrespeitosas, felizmente Scream sobreviveu, e não foi alvo de um remake.
Mas como Wes Craven tinha dito, quando aparecesse um roteiro do agrado dele, a icônica franquia que consolidou o gênero slasher nos anos 90 retornaria!
Dirigido por Wes Craven, roteiro de Wes Craven, Iya Labunka, Kevin Williamson, Scream 4 é lançado em 2011.
Scream 4, foi o primeiro contacto que tive com a franquia Scream, e quando terminei lembro-me que fiquei deslumbrado, facto é que depois de ver os outros 3 primeiros, a minha opinião mudou consideravelmente!
A premissa é simples, depois do último ataque em Hollywood, Sidney (Neve Campbell) 11 anos depois volta a Woodsboro, onde se junta a Gale (Courtney Cox), Dewey (David Arquette) e á nova policial Judy (Marley Shelton), para parar uma nova onda de assassinatos de Ghostface!
A abertura de Scream 4, apesar de achar fenomenal, é a que mais me desagrada dos 4 primeiros filmes, porque devido as cenas de abertura de Stab, quando o "verdadeiro" ataque acontece, já perdeu todo o impacto.
A fotografia, não é das melhores, por algum motivo é amarelada, o que pessoalmente me incomoda, as cenas de ataque são bem dirigidas, os assassinatos são brutais, violentos, tensos porem nada inventivas, algo que é um fator importante no gênero Slasher.
A trilha sonora continua impecável novamente.
Destaque vai para a morte mais violenta da franquia, que é a da
Olivia.
Os personagens legados, como já disse nas minhas críticas anteriores, é notável o amadurecimento deles, algo que destaco como um excelente ponto positivo em toda a franquia, Sidney deixou de ser a mocinha indefesa, e agora parte para a luta sem ter que Ghostface apanhar, Gale continua a ser o espetacular personagem de sempre, a verdadeira investigadora da franquia, e Dewey apesar de gostar dele, faz-me um pouco de confusão, como um tontinho daqueles, virou xerife de Woodsboro.
O restante elenco, serve ao seu papel, Emma Roberts (Jill), como sobrinha de Sidney, foi uma excelente adição.
A revelação dos assassinos, vejo muita gente que diz que ficou impressionada, eu pessoalmente desde do inicio que desconfiava da
Jill e de facto acertei, já de Charlie não fazia a mínima, as justificações são "Válidas" e mesmo 11 anos depois, ainda fazem mais sentido, o show de intepretação que Emma dá para se fazer de vitima é espetacular.
O final também é agradável, é tenso e tenho uma conclusão perfeita.
O que me incomoda no filme, é que por vezes tem excesso de humor em momentos desnecessários, algo que por exemplo me agrada em Scream 3, apesar de achar um bom filme, dos 4 primeiros, no meu ranking sempre ficou em último, mas atualmente esse titulo pertence a Scream 5 (2022).
O filme foi bem na crítica, mas na bilheteria não, o que é justificável, uma vez que se passaram onze anos desde do último filme (Scream 3), e só os fãs em maioria (no qual eu me insiro) é que foram ver.
Scream 4, é um bom filme, serve ao seu propósito e vale a pena ser visto....
Pânico 3
3.0 775 Assista AgoraEntão vamos lá, depois do sucesso tremendo de Scream 2 (1997), obviamente, uma continuação seria feita, desta vez, seria o "capítulo final", com o objetivo de terminar a franquia, numa trilogia.
Fato é, que a produção de Scream 3, foi complicada, a Dimension Films, queria que o filme fosse lançado o mais rápido possível, mas havia um problema, o triste e terrível massacre de Columbine, ocorrido em 1999.
Havia um forte debate, se filmes, jogos, teriam algum impacto nos adolescentes, por isso Scream 3, seria menos sangrento, para não causar controvérsia.
A juntar, a toda esta confusão, Kevin Williamson estava ocupado noutra produção, e Neve Campbell (Sidney Prescott), estava a gravar outro filme, e não iria poder estar muito presente, então os rascunhos de Williamson foram utilizados por outro diretor.
Produzido por Cathy Konrad, Kevin Williamson, Marianne Maddalena, roteiro de Ehren Kruger, e com direção de Wes Craven, Scream 3, é lançado em 2000.
Scream 3, é conhecido por ser o mais fraco da franquia, se me permitem discordar, eu acho Scream 6 (2023), mais fraco!
O filme começa de forma frenética, com o brutal assassinato de
Cotton Weary (Liev Schreiber) e a sua namorada Christine (Kelly Rutherford ), depois de Cotton se recusar, a revelar o paradeiro de Sidney
O longa também opta, por mudar de ambientação, desta vez vamos para Hollywood, onde uma série de assassinatos de atores/atrizes começam acontecer, chamando atenção de Gale (Courtney Cox) e Dewey (David Arquette), logo eles percebem que o assassino/a, também quer Sidney (Neve Campbell), que vive reclusa numa casa de campo, pois cada vez que acontece um assassinato, uma foto de Maurren (Lynn McRee), mãe da Sidney é deixada no local.
A trilha sonora, é agradável, e serve ao seu propósito, a ambientação Hollywoodiana, serve para fazer criticas principalmente aos abusos sexuais cometidos por grandes diretores do cinema.
As sequências de assassinato, são bem gravadas e tensas, porem não são tão gráficas nem violentas como o filme anterior, algo que pode incomodar alguns fãs, devido como expliquei no início da critica, ao massacre de Columbine (1999).
A metalinguagem, não é tão perceptível como nos filmes anteriores, os personagens são agradáveis, mas nada por ai além, aqui tivemos o aparecimento de Martha Meeks (Heather Matarazzo), irmã de Randy (Jamie Kennedy), ela nos disponibiliza uma fita, onde o seu falecido irmão, explica as regras de sobrevivência numa trilogia!
Mas destaque vai, para Jeniffer Jolie (Parker Posey ), atriz que interpreta Gale, nos filmes Stab, ela serve para os momentos de comédia, e a interação dela com Gale é hilária.
Os 3 personagens principais, nota-se mais uma vez uma evolução, este filme foca mais em Gale e Dewey, devido a Neve Campbell, não conseguir estar mais tempo, por causa de outro filme, que estava a fazer.
Eu acho que a revelação do assassino/a é coerente, o motivo é mais do que justificável,
e termina a trilogia de forma positiva.
Eu pessoalmente considero Scream 3, melhor que Scream 4 (2011) e Scream (2022), tudo neste filme me alegra, seja ambientação, trilha sonora, e sequências de assassinatos.
A investigação, é melhor do que a dos filme anteriores, mas mesmo assim, não faz nada demais.
O recurso de poder imitar todas as vozes dos personagens, foi criticado, e eu pessoalmente achei ousado e gostei.
Scream 3, é um bom filme, termina a trilogia de boa forma, e vale a pena ser visto.
Pânico 2
3.2 818 Assista AgoraEntão vamos lá, depois do sucesso tremendo de critica e Bilheteria, Scream obviamente iria ter uma continuação, o publico almejava por uma continuação, para saber como estaria agora a vidas dos sobreviventes, tudo era ainda mias fácil, porque quando Kevin Williamson, vendeu o roteiro original de Scream (1996), já ia com rascunhos, para mais duas sequências.
Dirigido novamente por Wes Craven, com roteiro de Kevin Williamson, e dirigido por Cathy Konrad, Wes Craven, Marianne Maddalena, Scream 2, é lançado em 1997, uma ano depois do original.
Enquanto assistem ao novo filme "Stab" (em português, "Apunhalada"), baseado nos assassinatos cometidos em Woodsboro, graças à publicação de um livro escrito por Gale Weathers (Courteney Cox), dois estudantes do Windsor College, Maureen Evans (Jada Pinkett Smith) e Phil Stevens (Omar Epps), são assassinados por Ghostface.
Phil é esfaqueado na orelha enquanto tentava descobrir de onde viam uns gemidos estranhos da casa de banho, o assassino, vestindo o traje [de Ghostface], retorna ao cinema e senta-se ao lado de Maureen, e logo após a esfaqueia sete vezes.
No início, a plateia acredita que fosse uma jogada de marketing, mas ela sobe no palco e grita em frente á tela do cinema, o público não acredita no que vê, e em seguida ela morre.
No dia seguinte, os meios de comunicação, incluindo a jornalista local Debbie Salt (Laurie Metcalf), vão ao Windsor College, onde está Sidney Prescott (Neve Campbell), que estuda junto com a sua nova melhor amiga Hallie McDaniell (Elise Neal) e com o seu novo namorado Derek Feldman (Jerry O'Connell), Randy (Jamie Kennedy) e o melhor amigo de Derek, Mickey (Timothy Olyphant), também estudam lá.
Sidney recebe alguns telefonemas desagradáveis, mas é surpreendida quando assiste as notícias dos recentes assassinatos.
Dois outros sobreviventes de Woodsboro chegam ao campus, o oficial Dewey Riley (David Arquette), que quer ajudar Sidney, e a repórter Gale Weathers, que quer cobrir o caso.
Gale tenta realizar um confronto entre Sidney e Cotton Weary (Liev Schreiber), que está a tentar ganhar fama por conseguir prova-se inocente do assassinato da mãe da Sidney.
À noite, Sidney vai para uma festa com Hallie, enquanto isso, Cici Cooper (Sarah Michelle Gellar) fica sozinha numa casa de república de estudantes e Ghostface a mata.
Depois que as pessoas presentes na festa recebem a notícia do assassinato e partem para vê-lo, o assassino tenta matar Sidney, que estava quase a sair da casa onde a festa aconteceu.
Derek intervêm, e acaba sendo ferido, com a chegada de Dewey e a polícia, o assassino foge.
Na manhã seguinte, Gale discute o caso com a polícia e percebe que o nome real de Cici é Casey, concluindo que o assassino é um imitador que procura estudantes que tenham os mesmos nomes que as vítimas de Woodsboro.
Naquela tarde, enquanto Gale conversava com Dewey e Randy no campus, ela recebe um telefonema de Ghostface, onde o assassino, lhes diz que está a observá-los.
Gale e Dewey procuram o assassino, e Randy tenta manter o assassino ao telefone, mas é atraído para a van da Gale e esfaqueado até a morte.
À medida que anoitece, Dewey e Gale reveem a fita de Ghostface a matar Randy, com o objetivo de encontrar algumas pistas, mas o assassino os ataca e, aparentemente, mata Dewey, Gale se esconde e, eventualmente, escapa.
Para a segurança de Sidney, os oficiais Richards (Chris Doyle) e Andrews (Philip Pavel), levam Sidney e Hallie para uma delegacia de polícia local, mas o assassino os mata e prende as duas no carro.
Após perder o controle do veículo, Ghostface o bate e desmaia, Sidney e Hallie tentam sair, sem sucesso, depois de conseguir passar para o banco da frente, Sidney escapa do carro e liberta a Hallie.
Depois de fugirem do carro, Sidney insiste em voltar e desmascarar o assassino, mas Hallie insiste para elas irem embora, quando Sidney volta ao veículo, o assassino já não está mais lá, e então ele aparece atrás da Hallie e a mata, forçando a Sidney a fugir.
Ela vai ao teatro do campus e encontra Derek inconsciente amarrado a um crucifixo, enquanto tenta desatá-lo, Ghostface aparece, e revela ser Mickey e mata Derek com a arma de um dos oficiais.
Mickey revela o seu plano para se tornar famoso, colocar a "culpa" nos filmes de terror.
Logo após, ele anuncia a sua cúmplice, Debbie Salt, que chega com uma arma, apontada na cabeça da Gale, Sidney reconhece que Salt é na verdade a mãe de Billy Loomis, buscando vingança pela morte do seu filho.
A Sra. Loomis trai o Mickey e atira contra ele, e ele atira acidentalmente na Gale, Sidney e a Sra. Loomis começam a lutar e Cotton Weary intervêm, atirando na Sra. Loomis.
Gale revela que está viva e Mickey de repente levanta-se e é morto a tiros por a Sidney e a Gale.
Sidney então atira na Sra. Loomis na cabeça para confirmar sua morte, quando a polícia chega na manhã seguinte, Gale encontra Dewey gravemente ferido, mas ainda vivo, e o acompanha ao hospital. Sidney pede para a imprensa fazer as perguntas a Cotton, recompensando-o com a fama que ele tanto queria.
Scream 2, tal como o seu anterior é FANTASTICO!
O filme, opta por sair do ambiente anterior (cidade urbana), e agora opta por um ambiente maior, e que nos faz ainda ter uma maior sensação de perigo, uma vez que se trata de uma universidade e os seus arredores!
Se o filme anterior, tínhamos um elenco de luxo, neste se mantem, desde de Courtney Cox a Sarah Michelle Gellar, e todos sem exceção, com uma excelente atuação.
A cena de abertura, apesar de não ser tão icônica e sagaz como a do filme anterior, ainda nos prende a tensão, que nos faz querer ver o filme completo.
O retorno do elenco do filme anterior, foi uma excelente aposta, nós vemos algo que não víamos em muitas das franquias anteriores, que é o desenvolvimentos de todos os personagens, por exemplo, Gale, Sidney e Dewey, evoluíram mais em dois filmes, do que Tommy Jarvis, em Friday 13th (Parte 4, 5 e 6).
A parte da investigação, aqui novamente é feita por Gale, porque da parte da polícia, não existe desenvolvimentos, se reparáramos bem, a Gale é a verdadeira investigadora da franquia.
O filme, é muito sangrento, o número de mortes é maior, as cenas de perseguição, se no filme anterior eram boas, aqui são ainda melhores, para muitos fãs da franquia (eu incluído), as perseguições de Scream 2, são as melhores de toda a franquia, destaque vai para umas das melhores cenas da franquia, a perseguição e assassinato de Cici Cooper.
Novamente o filme, brinca com os clichês e constantemente os satiriza, no entanto os utiliza de forma inteligente, os debates sobre as sequências de Hollywood, para quem é fã do cinema, vai ser prazeroso de ouvir.
O filme é bem gravado, possui uma ótima fotografia, e as sequências de assassinato, são eficazes, tensas, e empolgantes, a trilha sonora mantem-se igual ao anterior, por sinal ótima.
A revelação dos assassinos, na altura de lançamento, muitos ficaram desagradados, porque um deles não apareceu de forma muito expressiva no filme, no entanto eu gostei, e as motivações foram igualmente boas e plausíveis, reza a lenda, que na altura da produção o roteiro foi vazado, e teríamos 4 assassinos, obrigando roteiro a ser reescrito!
A morte de um personagem em especifico, muita gente acha que foi cedo demais, a mim custou-me efetivamente ver ele a ser assassinado, no entanto acho que foi o momento certo, Scream 2, não podia cair nos erros que tanto satiriza, que era produzir sempre a mesma receita, logo a morte desse personagem foi necessária, para causar um choque no público, dando a sensação que ninguém, está a salvo!
No início do filme, Randy esta numa sala de aula, onde têm um debate sobre se sequências, podem ou superam os originais, e Scream 2, é a prova que isso pode acontecer, pois supera o primeiro filme.
Facto é que Scream 2, teve uma avaliação melhor da critica do que Scream (1996), em questão de bilheteria, Scream 2, fez menos 600 mil dólares do que anterior, o que é ótimo.
Se gostou do primeiro, vai gostar da sequência, é um bom filme, e vale apena ser visto.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraEntão vamos lá, antes de iniciar a critica, fazer uma pequena contextualização.
Os fim dos anos 80, e inicio dos anos 90, foram os períodos que protagonizaram, o que se chama Slasher tardio, as principais franquias, Halloween, Child's Play, Friday 13th, Psicose, The Nightmare on Elm Street, the Texas Chain Shaw massacre, não apresentavam ideias novas, e os novos filmes que iam surgindo, apresentavam a mesma formula, que tínhamos visto anteriormente, como resultado, as bilheterias e as críticas, cada vez foram ficando mais baixas, devido a estas questões, o publico foi cada vez ia ficando mais desinteressado.
Então em 1996, dirigido por Wes Craven, com produção de Cathy Konrad, Cary Woods, e roteiro de Kevin Williamson, Scream é lançado nos cinemas.
Uma estudante do ensino médio, Casey Becker (Drew Barrymore), recebe um telefonema de uma pessoa desconhecida, perguntando-lhe: "Qual é o seu filme de terror favorito?", a situação se agrava rapidamente quando a pessoa desconhecida transforma a ligação em uma conversa sádica e ameaça a vida de Casey, revelando que seu namorado Steven Orth (Kevin Patrick Walls) está a ser mantido como refém.
Depois que Casey deixa de responder a uma pergunta corretamente sobre filmes de terror, Steven é assassinado, e quando ela se recusa a responder a outra questão, é atacada e morta por um assassino mascarado, os seus pais (Carla Hatley e David Booth) chegam em casa e encontram seu corpo pendurado e estripado numa árvore.
No dia seguinte, devido aos dois brutais assassinatos, a imprensa vai à cidade, e começa uma investigação policial.
Enquanto isso, Sidney Prescott (Neve Campbell) luta com o iminente aniversário de um ano da morte da sua mãe, que foi supostamente assassinada por Cotton Weary (Liev Schreiber).
À noite, quando enquanto espera em casa, pela sua amiga Tatum Riley (Rose McGowan), Sidney recebe um telefonema ameaçador e, depois de desligar, ela é atacada pelo assassino.
O seu namorado, Billy Loomis (Skeet Ulrich), chega logo depois do ataque, mas depois que ele deixa cair o telefone, ela suspeita que ele fez a chamada e foge, Billy é preso e Sidney passa a noite na casa da sua melhor amiga, a Tatum.
Billy é liberado no dia seguinte, agora a suspeita passou para o pai de Sidney, Neil Prescott (Lawrence Hecht), porque as chamadas supostamente foram feitas do seu telefone.
As aulas são suspensas por causa dos assassinatos, depois que os alunos deixam a escola, o diretor Himbry (Henry Winkler) é esfaqueado até à morte no seu escritório.
O namorado da Tatum, Stu Macher (Matthew Lillard), dá uma festa para celebrar a suspensão das aulas, e nesta, estão presentes: Sidney, Tatum, o seu amigo Randy Meeks (Jamie Kennedy), e vários outros estudantes.
A repórter Gale Weathers (Courteney Cox) aparece sem ser convidada para cobrir a festa, já que ela tem esperança de que o assassino irá atacar novamente, o vice xerife, irmão de Tatum, Dewey Riley (David Arquette), também está na festa à procura do assassino.
Tatum é morta durante a festa depois de ter a cabeça esmagada pela porta da garagem.
Billy chega para falar a sós com Sidney, e os dois, depois de muita insistência do rapaz, têm uma relação sexual, enquanto isso, Dewey e Gale investigam um carro abandonado nas proximidades.
Muitos participantes da festa vão embora após a notícia da morte de Himbry, Sidney, Billy, Randy, Stu e o cameraman de Gale, Kenny Jones (W. Earl Brown), permanecem no local.
Depois de terem feito sexo, Sidney e Billy são atacados pelo assassino, que aparentemente mata Billy, Sidney escapa e acaba encontrando o corpo de Tatum.
Ela procura a ajuda de Kenny, mas ele é degolado pelo assassino, Sidney foge novamente.
Gale e Dewey descobrem que o carro pertence a Neil Prescott e voltam para a casa, eles acreditam que o Neil é o assassino e veio à festa para continuar o derramamento de sangue.
Após encontrar Kenny morto, Gale tenta ir embora na sua van, mas acaba por sofrer um acidente, para não atropelar Sidney.
Enquanto isso, Dewey é esfaqueado nas costas enquanto investigava a casa, e Sidney pega a arma dele.
Stu e Randy aparecem e se acusam um ao outro de ser o assassino, Sidney tranca-se na casa, onde encontra Billy ferido, mas ainda vivo.
Ela dá a arma a ele, e este deixa Randy entrar na casa e lhe dá-lhe um tiro, Billy revela que os seus ferimentos são falsos e que é realmente o assassino, e Stu o seu cúmplice.
Billy e Stu discutem o plano para matar Sidney e incriminar o seu pai, quem se tornou refém dos assassinos, enquanto a festa percorria.
A dupla também admite ter matado a mãe de Sidney, Maureen Prescott (Lynn McRee), Billy diz que ele estava motivado para se vingar de Maureen porque ela estava a ter um caso com o seu pai, Hank Loomis (CW Morgan), o que levou a sua mãe a ir embora.
Gale, a quem os assassinos pensaram estar morta, intervém e dispara um tiro em Billy, e Sidney leva vantagem disso e acaba por matar Stu, Randy também revela que está vivo.
Billy ataca novamente Sidney, mas ela lhe atira na cabeça, matando-o.
À medida que o sol nasce e a polícia chega, Dewey, gravemente ferido, é levado por uma ambulância e Gale faz uma reportagem de improviso sobre os acontecimentos daquela trágica e brutal noite.
Scream, é a minha segunda franquia favorita do gênero Slasher, é impressionante com Wes Craven, criou um monstro (Freddy Krueger),12 anos antes, em 1984 que se consolidou de forma popular, e em 1996, reinventa novamente o gênero, que já se encontrava num desgaste atroz, isso tudo também se deve ao grande Kevin Williamson.
A cena de abertura, é simplesmente uma das mais icônicas do cinema, carregada de tensão e medo, prende o publico de tal forma, que nos faz ficar até ao fim do filme, para saber quem cometeu tal atrocidade, além que logo de inicio somos pegos de surpresa, quando este filme foi lançado, Drew Barrymore, era uma das atrizes mais famosas da altura, então o publico desde de início, associava que ela ia sobreviver e iria ser a nossa Final-Girl, mas o filme pega-nos de surpresa, matando-a logo na cena inicial, passando a sensação que ninguém esta seguro.
As referencias, é uma das melhores características do filme, com forte inspiração em Halloween, Kevin Williamson, nos proporciona grande momentos, desde de Halloween a sexta-feira 13, o filme, faz questão de nos mostrar que todos os personagens são conscientes, e que sabem todas as regras de como sobreviver num filme de terror, tudo isso é nos transmitido, através do personagem Randy.
O filme usa vários clichês do gênero terror, mas constantemente os satiriza.
Os personagens, são todos fantásticos, e ao contrário de Friday 13th, Nightmare on Elm Street, todos têm uma função narrativa, e todos de uma forma ou outra são importantes, o que também ajuda, é o elenco de luxo que o filme nos presenteia, temos Drew Barrymore, Courtney Cox, por exemplo, que já naquela altura, eram ícones do cinema, além das pequenas participações, como a atriz Linda Blair, que interpretou a menina Regan McNeil, no Exorcista (1973).
O filme consegue misturar humor e terror, de forma proporcional, raramente se excede, além disso é bem gravado, tem uma ótima fotografia, e a trilha sonora é fantástica, o que também é genial, é por exemplo na cena em que Randy está prestes a ser assassinado, ele está a ver Halloween (1978), então o filme usa a trilha assustadora e icônica de Halloween (1978), nessa cena, o que torna uma ideia genial.
O filme é bastante sangrento, algumas partes inclusive foram cortadas pela MPAA (Motion Picture Association), porque visualmente eram gráficas e violentas demais, além das cenas de assassinato, serem carregadas de tensão.
Ao contrario do que estávamos habituados a ver anteriormente, aqui o assassino usa o telefone, para torturar psicologicamente a vitimas, e depois é que as mata, causando assim um maior impacto, tanto na vítima, como no espectador.
Aqui os assassinos, não são super-Humanos, eles morrem, eles alijam-se e por aí fora, o final é fantástico, tudo isso obviamente é graças aos ótimos personagens da trama, e á dedicação dos atores/atrizes, mas a minha favorita, é e sempre será a Gale.
O filme, também nos presenteia com a trama de investigação, que também é desenvolvida de uma forma espontânea.
O filme faz várias criticas sociais, sendo a mais notória, a adoração da mídia por desgraças, que aqui é representada por Gale Weathers, quanto mais sangue existe, mais os jornalistas ficam animados, pois isso terá um retorno financeiro enorme.
Scream inspirou-se em Halloween, e mais tarde Halloween se inspirou em Scream, facto é que ambas as franquias foram influentes, e influenciaram muitos outros filmes eu não consigo apontar nenhum defeito a Scream, tudo nele é fantástico, bem explicado, e serve ao seu propósito.
Scream, foi um sucesso de crítica, rendeu várias premiações ao elenco, e foi o filme do gênero, que mais faturou na altura, tal como a sua inspiração (Halloween 1978),ambas foram um marco na cultura pop, e ainda o são.
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraDepois do sucesso de bilheteria e critica de Halloween (2018), uma sequência foi anunciada, somos informados que se passaria na mesma noite, que o filme anterior, tal como em Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), também somos informados, que o elenco do original de 1978, retornaria para mais um confronto com Michael Myers, o filme era para ter sido lançado em 2020, mas devido á Covid-19 foi adiado.
Em 2021 é lançado Halloween Kills, dirigido por David Gordon Green, roteiro de Scott Teems, Danny McBride e David Gordon Green, e produzido por, Malek Akkad, Jason Blum, Bill Block.
A 31 de Outubro de 1978, o deputado Frank Hawkins (Thomas Mann) mata acidentalmente o seu parceiro enquanto tenta salvá-lo de Michael Myers, ele também impede o Dr. Samuel Loomis de executar Michael.
Quarenta anos mais tarde, a 31 de Outubro de 2018, após ter sido esfaqueado e deixado a morrer pelo Dr. Ranbir Sartain (Haluk Bilginer), Hawkins (Will Patton) é encontrado por Cameron Elam (Dylan Arnold), que chama uma ambulância, Hawkins lamenta não ter permitido a execução de Michael.
Entretanto, Tommy Doyle (Anthony Michael Hall) celebra o 40º aniversário da prisão de Michael juntamente com os seus amigos sobreviventes, Marion Chambers (Nancy Stephens) amiga e enfermeira de Samuel Loomis (Donald Pleasence), Lindsey Wallace (Kyle Richards), e o pai de Cameron, Lonnie Elam (Robert Longstreet), tendo cada um sobrevivido a um encontro com Michael em 1978.
Os bombeiros dirigem-se para casa de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), mas Michael (James Jude Courtney/Nick Castle), ainda se encontrava preso lá dentro, ele sai e massacra a equipa, com próprio equipamento dos bombeiros.
Laurie, a sua filha Karen (Judy Greer), e a sua neta Allyson (Andi Matichak), são levadas para o Hospital Haddonfield Memorial, onde Laurie é submetida a uma cirurgia de emergência.
Michael ataca Phil (Lenny Clarke), e Sondra (Diva Tyler), os vizinhos de Laurie, primeiro matando o marido, esfaqueando-o até à morte, depois empalando a garganta da esposa com um tubo de luz fluorescente, logo ele começa então a caminhar de volta para Haddonfield.
Tommy, Marion, Lindsey, e Lonnie tomam conhecimento da onda de assassinatos de Michael através de um alerta de emergência, entretanto Vanessa (Carmela Mcneal), sai do bar e supostamente encontra Michael no seu carro, mas o motorista bate e escapa sem ser notado.
Tommy forma uma multidão de residentes vingativos de Haddonfield para caçar e matar Michael, Karen é informada de que Michael ainda está vivo e retém essa informação de Laurie para permitir a sua recuperação, entretanto Allyson reconcilia-se com Cameron, o seu ex-namorado, e junta-se à máfia de Tommy para vingar a morte do seu próprio pai.
Laurie e Hawkins acordam ambos na mesma sala e lembram-se da sua anterior relação.
Enquanto avisam a comunidade Haddonfield para ficar dentro das suas casas, Marion, Vanessa, e o seu marido Marcus (Michael Smallwood) são mortos por Michael, Lindsey escapa e é encontrado viva por Tommy, Lonnie, Allyson, e Cameron, ambos lamentam e ficam horrorizados, por Marion ter sido assassinada 40 anos depois .
O grupo traça o caminho de Michael e a localização das suas vítimas e deduz que ele está a dirigir-se para a sua casa de infância, Tommy leva Lindsey ao hospital e reúne-se com o antigo xerife de Haddonfield Leigh Brackett (Charles Cyphers), cuja filha Annie (Nancy Kyes) foi morta em 1978, e informa Laurie sobre a sobrevivência de Michael.
Do outro lado da cidade, Michael assassina os atuais donos da sua casa, enquanto Laurie se prepara para deixar o hospital.
Lance Tivoli (Ross Bacon), um fugitivo do Hospital Psiquiátrico de Smith's Grove e o motorista do carro de Vanessa, que escapou ao lado de Michael quando o seu autocarro se despenhou, chega e é confundido com Michael.
A máfia de Tommy persegue-o através do hospital antes de Karen perceber que ele não é Michael, apesar das suas tentativas de acalmar a máfia e ajudar Lance, ele salta de uma janela, cometendo suicídio, Laurie convence Karen a trabalhar com Tommy e Brackett para caçar Michael.
Noutro lugar, Lonnie entra sozinho na antiga casa de Michael e é morto, Allyson e Cameron apressam-se a entrar e encontram o cadáver do pai de Cameron, antes de serem atacados por Michael, que assassina Cameron.
Enquanto Michael se prepara para matar Allyson, Karen aparece e apunhala-o pelas costas com uma forquilha, e rouba-lhe a máscara, e provoca Michael, para ela a seguir.
Ela conduz Michael para onde se encontra a máfia de Tommy, que se aglomera, ataca e, aparentemente, mata Michael, mas quando a máfia se dispersa, Michael recupera e massacra os restantes membros da máfia, incluindo Tommy e Brackett.
De volta à casa de Michael, Karen vai lá acima investigar enquanto Allyson recebe cuidados médicos, Michael aparece e apunhala Karen até à morte no antigo quarto de Judith Myers enquanto Laurie olha para fora do seu quarto de hospital.
Halloween Kills, ao contrário do seu filme anterior, é um espetáculo e uma homenagem honrosa ao gênero Slasher e á própria franquia.
Vamos por partes, a fotografia é espetacular, principalmente o flashback inicial, que nos leva ao ano de 1978, de uma forma realista.
Se no filme anterior, eu amei a trilha sonora, aqui está mil vezes melhor, é linda de se ouvir, porem assustadora e tensa.
Quando este filme foi anunciado, eu pensei que não ia gostar, mas houve um anúncio que me conquistou, o retorno dos personagens originais, resumindo os sobreviventes do Michael Myers.
Eu pessoalmente, prefiro o Tommy Doyle, interpretado por Paul Rudd, em Halloween 6- The Curse of Michael Myers (1995), e concordo que aqui em Kills, ele foi insuportável.
Como o nome diz, é Halloween mata, e o filme faz isso de uma forma maravilhosa, a cada minuto, um assassinato acontece, e de longe a melhor cena é a do Playground.
Vi muita gente a reclamar da cena do carro, principalmente da suposta burrice da Marion Chambers, pensem comigo malta, e metam-se no lugar do personagem, imaginem que há 40 anos atrás, você quase foi assassinado, entretanto esse assassino é preso, você nunca pegou numa arma porque nunca foi necessário, e passado 40 anos, aos 76 anos, você descobre que o homem que o tentou matar retornou, é normal que você fique em pânico, e perca todo o controle, foi isso que aconteceu com Marion, Michael veio terminar o que não terminou há 40 anos atrás, e ela sabia disso.
O filme tem criticas sociais, louváveis e válidas, desde de como a sociedade, aos poucos se vai transformando num monstro, como a vingança dos sobreviventes, que decidem arriscar a própria vida, para acabar com o "Puro mal", como Loomis dizia.
O flashback, referente á noite de 1978, e á captura de Michael, é lindo e fantástico, assustador e tenso, mas o que mais me impressionou, foi a semelhança do duble, do Loomis, é parecidíssimo com o falecido e grande Donald Pleasence.
Os assassinatos, são brutais, violentos, criativos e tensos, a verdade é que Laurie, não tem grande função narrativa neste filme, desta vez o destaque foi para os sobreviventes e a cidade de Haddonfield.
Para não ficar só nos elogios, não gostei da cena da Máfia, a espancar o Michael, a cena dos bombeiros foi mil vezes melhor.
O final, pode não agradar a todos, mas a mim pessoalmente, terminou de forma razoável.
O filme é carregado de inúmeras referências, aos filmes anteriores da franquia, inclusive Halloween 3-Season of the Witch (1982), além de ser um enorme e bem feito fan-service, digo com orgulho que Halloween Kills, foi feito para os verdadeiros fãs da franquia, no qual eu me insiro, e de longe o melhor, foi a inserção dos sobreviventes da primeira onda de violência de Michael.
Todos os atores, servem ao seu propósito, algo curioso, é que os sobreviventes de Michael, são interpretados, pelos mesmos atores/atrizes do original (Halloween 1978), menos Tommy e Loonie.
Dito isto, desta trilogia, Halloween Kills, é melhor que Halloween (2018), e do que a ofensa cinematográfica de Halloween Ends (2022), eu considero Halloween Kills, o melhor filme da trilogia, vejam e não se vão arrepender.
Halloween
3.4 1,1KEntão vamos lá, depois dos dois abortos cinematográficos, feitos por Rob Zombie, a ideia era fazer uma sequência dos mesmos, o "filme" seria chamado de Halloween 3D, e reza a lenda que a cena inicial, seria Michael a massacrar uma equipa da Swat, detalhe, tudo feito em 3D, felizmente não seguiram com essa ideia adiante!
Então em 2017, somos informados que Jamie Lee Curtis, retorna para interpretar Laurie Strode, ficamos também a saber, que numa tentativa ousada e que futuramente daria problemas, o novo filme de Halloween iria ignorar todas as sequências depois do original, por isso nada de Culto de Thorn, nada de Michael e Laurie serem irmãos.
Em 2018 é lançado Halloween, dirigido por David Gordon Green, roteiro de Jeff Fradley, Danny McBride e David Gordon Green, e produzido por, Malek Akkad, Jason Blum, Bill Block.
Em 29 de outubro de 2018, Michael Myers (James Jude Courtney/Nick Castle), que foi institucionalizado por 40 anos após sua série de assassinatos em Haddonfield, Illinois, em 1978, está a ser preparado para uma transferência para uma nova instalação.
Os podcasters de crimes reais Aaron Korey (Jefferson Hall) e Dana Haines (Rhian Rees) entrevistam o Dr. Ranbir Sartain (Haluk Bilginer), o psiquiatra de Michael e ex-aluno do Dr. Samuel Loomis (Donald Pleasence), antes de se encontrar com Michael para ter uma ideia melhor da sua mente.
Durante o encontro, Aaron brande a máscara que Michael usava em 1978 para ele, sem nenhum efeito, no dia seguinte, quando ele está a ser transferido, o autocarro que transporta Michael, tem um acidente, vários pacientes soltam-se, sendo um deles o Próprio Michael, um pai e filho que passavam pela estrada, avistam o cenário, mas Michael aparece e mata os dois, de seguida rouba o carro deles e parte rumo à Haddonfield.
Em Haddonfield, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), ainda vive com medo de Michael, tendo momentos alcoólicos, deixando sua casa fortemente protegida e sendo afastada da sua filha Karen (Judy Greer), que o estado a tirou aos 12 anos.
A única pessoa na família com quem ela tem um bom convívio é sua neta Allyson (Andi Matichak), filha de Karen, que a incentiva a continuar com sua vida normalmente.
No dia seguinte, no Halloween, Michael vê Aaron e Dana a visitar o túmulo da sua irmã Judith (Sandy Johnson ) no cemitério local, e os segue até um posto de gasolina, onde os mata e recupera a sua máscara.
O delegado Frank Hawkins (Will Patton), que prendeu Michael em 1978, tenta convencer o xerife Barker (Omar J. Dorsey) sobre o perigo que Michael representa depois de saber que ele escapou da transferência, Laurie descobre sobre a fuga do Michael depois de ouvir uma transmissão de notícias e tenta avisar Karen e seu marido Ray (Toby Huss), mas eles descartam suas preocupações.
Mais tarde naquela noite, Michael rouba uma faca de cozinha e mata duas mulheres na vizinhança.
Enquanto isso, Allyson descobre que o seu namorado Cameron (Dylan Arnold), a traiu numa festa de Halloween patrocinada pela escola e vai embora com seu melhor amigo, Oscar (Drew Scheid).
A melhor amiga de Allyson, Vicky (Virginia Gardner), está como babá do menino Julian Morrisey (Jibrail Nantambu), quando o seu namorado, Dave (Miles Robbins) chega.
Michael, que já se tinha escondido no armário, ataca os jovens, Vicky se sacrifica para salvar Julian, e Michael a apunhala fatalmente.
Julian foge quando Michael mata Dave, Hawkins e Laurie ouvem o incidente pelo rádio e vão até a casa, onde Hawkins encontra os corpos do casal.
Hawkins e Laurie encontram Michael, e pela primeira vez em 40 anos, Laurie e Michael, olham um para o outro, Laurie atira contra Michael antes de ele fugir, e Sartain convence o xerife Barker a permitir que ele ajude na caça a Michael.
Laurie convence Karen e Ray a procurar proteção em sua casa, entretanto Michael encontra Allyson e Oscar, matando o rapaz.
Hawkins e Sartain chegam a tempo de resgatar Allyson, e Hawkins tenta matar Michael, mas Sartain, obcecado pelas motivações enigmáticas de Michael assassina Hawkins e revela que ele organizou a fuga de Michael para estudá-lo "em estado selvagem".
No entanto, Michael o mata também mata o seu psiquiatra, Allyson aproveita e consegue fugir, enquanto Michael mata mais dois policias, Michael chega na casa de Laurie, e mata Ray.
Laurie consegue manter Karen em segurança antes de se envolver em um confronto com Michael, Laurie fere gravemente o assassino, mas ele a esfaqueia no abdômen e a empurra de uma varanda abaixo.
Quando Michael vai verificar o corpo de Laurie, ela já não se encontra ali.
Allyson chega à casa e chama pela sua avó, ela acaba por atrair Michael, o que faz com que a Karen, tenha uma oportunidade de atirar contra ele, Laurie reaparece e ataca Michael, prendendo-o no porão com a ajuda de Karen e Allyson.
O trio incendeia a casa e escapa na traseira de uma caminhonete que passava, uma cena final do porão em chamas é mostrada, com o corpo de Michael em nenhum lugar à vista.
Halloween é um filme bom, comparado aos dois abortos cinematográficos feitos anteriormente, quero deixar desde de já claro, mas na minha humilde opinião, é um filme superestimado e não faz jus ao original.
O tratamento dado a Laurie Strode, foi muito melhor feito em Halloween H20- 20 Years Later (1998), inclusive a questão do álcool, na minha opinião, faz todo o sentido Laurie se sentir traumatizada com os eventos do filme original, afinal os seus três amigos foram assassinados, mas seria muito melhor, se o longa de 1981, fosse levado em conta, pois aí em vez de 3, Laurie teria presenciado, cerca de 13 assassinatos, e aí sim justificaria, todo o armamento e loucura que a mesma tem.
A trilha sonora, é de facto impecável, tensa e assustadora, e a fotografia também serve ao seu proposito.
Os personagens, os únicos que efetivamente são bem desenvolvidos e que nos permite desenvolver algum vinculo, é Laurie, Frank e Michael, Karen e Allyson são enfadonhas e na verdade não servem de nada na narrativa, a não ser no fim do filme, Jamie Lloyd (Danielle Harris), de Halloween 4 a 6, era muito melhor, os amigos e o namorado da Alysson, estão como aos restantes personagens, estão ali para serem vitimas do Michael, e promover o seu massacre, as sequências de assassinatos, são boas e violentas, e são bem filmadas.
O filme se perde um pouco no meio, com aquela guerra novelística de Laurie e Karen, os diálogos em maioria são bons, mas nada por aí além.
Michael aqui está mais semelhante ao original, no entanto não assusta, ao contrario do original, o filme faz varias homenagens ao primeiro filme, mas longe de atingir a eficácia do mesmo.
A reviravolta do Dr. Sartain é completamente idiota e sem nexo, de facto Loomis, deve ter ficado desiludido com tal situação.
Em suma, Halloween é um bom filme, não é uma obra-prima, não é a melhor sequência depois do original, pois esse titulo é do Halloween 4- The Return of Michael Myers (1988), mas é compreensível toda essa bajulação, já fazia 9 anos que não havia um filme de Halloween, é normal que este tipo de comportamento em superestimar um filme fosse acontecer, mas é como digo, é um filme bom, não é perfeito, tem vários erros, como fã acérrimo da franquia não gostei no geral, e claro que não é melhor que o original de 1978, já vi alguns jovens, afirmar tal ofensa.
Mas a verdade é que apesar de tudo isto, Halloween foi um sucesso estrondoso de bilheteria e de critica, logo mais duas sequências surgiram, o ótimo Halloween Kills (2021), e o péssimo, horroroso e ofensivo, "Halloween" Ends (2022), as criticas deste dois últimos 2 filmes, já fiz, se quiser ver, é só ir ao meu perfil.
Palhaço Assassino
3.0 144Então vamos lá, nos anos 80 tivemos uma onda extensiva de filmes Slasher, Freddy Krueger, Michael Myers, Jason Voorhees, Ângela Barker, Chucky, Hellraiser, entre outros, em 1988 somos apresentados ao filme, Palhaços assassinos no espaço Sideral, mas a verdade é que apesar de ser um excelente filme, não mete medo nenhum.
Sendo assim em 1989, dirigido e escrito por Vitor Salva (Criador da icônica franquia Jeepers Creeper), é lançado Clownhouse, um dos primeiros filmes de palhaço assassino.
Casey (Nathan Forrest) é um adolescente cuja vida é constantemente influenciada por seu intenso medo de palhaços, seus dois irmãos mais velhos, Geoffrey (Brian McHugh) e Randy (Sam Rockwell ), são em sua maioria desatenciosos.
Uma noite, os três meninos são deixados sozinhos, porque a mãe (Viletta Skillman) deles, tem que ir visitar um familiar, então eles decidem visitar um circo local, apesar da Coulrofobia incontrolável de Casey, enquanto estava no circo, Casey inocentemente visita uma cartomante (Gloria Belsky) e ela revela a ele que sua linha de vida foi interrompida.
Enquanto isso, três pacientes mentais psicóticos (Michael Jerome West, Bryan Weible, David C. Reinecker), que escaparam de um manicômio, assassinam três palhaços e roubam suas identidades de Cheezo, Bippo e Dippo (Timothy Enos, Frank Diamanti, Karl Heinz Teuber), tirando suas maquiagens e fantasias.
Enquanto os meninos voltam do circo para casa, os pacientes mentais voltam para casa.
Casey e seus irmãos estão trancados na sua casa de fazenda isolada e a energia é desligada, Casey tenta chamar a polícia, mas o policial presume que o medo de palhaços de Casey o levou a ter um pesadelo realista.
Randy, não acreditando que os palhaços estão atrás deles, planeja assustar Geoffrey e Casey vestido de palhaço, mas é esfaqueado por um dos pacientes mentais, Geoffrey consegue matar Bippo acertando-o com uma prancha de madeira, jogando-o escada abaixo e quebrando seu pescoço.
Casey e Geoffrey empurram Dippo pela janela para a morte, os meninos encontram Randy inconsciente em um armário e o arrastam para outro quarto.
Geoffrey é então atacado por Cheezo, que persegue Casey até a sala de jogos do andar de cima, Casey consegue se esconder, mas depois que o palhaço sai, Casey acidentalmente pisa em um brinquedo barulhento, alertando Cheezo de sua localização.
Cheezo tenta quebrar o pescoço de Casey, mas Geoffrey bate com uma machadinha em suas costas, finalmente matando-o.
Clownhouse, é um filme fantástico, se me perguntarem, se no geral o filme assusta, a minha resposta será não, mas com certeza que as caracterizações dos 3 palhaços, é mais assustadora que o enfadonho, sem graça e superestimado IT (2017 e 2019).
A fotografia é fantástica, é sombria e gótica, a trilha sonora é boa, as mortes não são gráficas, mas efetivamente servem ao seu propósito.
Adoro a relação dos 3 irmãos, acho que é bem desenvolvido o vinculo deles, o meu personagem preferido foi o Geoffrey, para quem ficou na duvida, Randy sobreviveu sim, os atores servem bem ao seu papel, e o mais importante é que este filme é carregado de tensão.
Infelizmente, Clownhouse não é lembrado pelo filme espetacular que é, mas sim pela polêmica que o longa carrega, depois do lançamento, foi descoberto que Vitor Salva, diretor e roteirista do filme, abusou sexualmente do personagem principal, Casey, interpretado por Nathan Forrest, devido a essa polêmica o filme foi mal visto, anos mais tarde houve um relançamento, mas novamente foi retirado do ar, pois Nathan Forrest, não queria que o filme continuasse em circulação, ele acabou também por abandonar a carreira de ator.
Apesar de tudo, Clownhouse, é um bom filme, é assustador, amo a cena da cartomante, é carregado de tensão, é um filme que vale a pena, sabendo da polêmica, provavelmente o público vai reparar, no foco das crianças mostrando alguma nudez das mesmas, enquanto mudam de roupa e por ai fora, o que o pode deixar a pessoa incomodada!
De qualquer das formas, aproveitem esta o filme, ele vale a pena, lamento do fundo do coração o que aconteceu com Nathan Forrest, mas isso não pode, nem deve afetar a opinião do público!
Halloween 2
2.6 680 Assista AgoraEntão vamos lá, Halloween- O inicio (2007), foi obviamente um fracasso de critica, mas infelizmente pagou-se, fazendo cerca de 80,04 milhões de dólares, como tal uma continuação teria que ser feita.
Ao contrario do primeiro, Rob Zombie, queria ter total controle criativo da continuação, o que só por si seria um desastre, sendo assim em 2009, é lançado Halloween 2, e não, não é um remake do maravilhoso Halloween 2- The Nightmare Continues (1981).
Durante seu tempo no Smith's Grove Sanitarium, um jovem Michael Myers (Chase Wright Vanek) é visitado por sua mãe Deborah (Sheri Moon Zombie), que lhe dá uma estatueta de cavalo branco como presente.
Quinze anos depois, Laurie Strode (Scout Taylor-Compton) está vagando em estado de choque depois de ter atirado em um Michael adulto.
O xerife Lee Brackett (Brad Dourif),encontra Laurie e a leva ao hospital, enquanto isso, os paramédicos pegam Annie Brackett (Danielle Harris) e o psiquiatra de Michael, Dr. Sam Loomis (Malcolm McDowell), que sobreviveu ao ataque de Michael, e também os levam ao hospital.
O corpo de Michael (Tyler Mane), é levado em outra ambulância, quando o motorista sofre um acidente de trânsito, Michael acorda e foge, matando um paramédico ferido no acidente.
Um ano depois, Laurie agora mora com os Bracketts, Michael está desaparecido e é dado como morto.
Enquanto Laurie lida com seu trauma, o Dr. Loomis decidiu transformar o evento em uma oportunidade para escrever outro livro, em outro lugar, Michael, que ainda está vivo e vivendo como um vagabundo, tem tido visões do fantasma de sua mãe e de uma versão mais jovem de si mesmo, que o instrui a se reunir com Laurie.
Michael chega a uma fazenda e mata os proprietários antes de partir para Haddonfield, enquanto Michael viaja para Haddonfield, Laurie começa a ter alucinações que refletem o passado de Michael.
Suas alucinações também começam a incluí-la interpretando os assassinatos de Michael.
Enquanto isso, Loomis sai em turnê para promover seu novo livro, apenas para ser criticado pelo público, que o culpa pelas ações de Michael e por explorar as mortes das vitimas de Michael.
Quando o livro de Loomis é lançado, Laurie descobre que ela é na verdade Angel Myers, a irmã há muito perdida de Michael, ela vai a uma festa de Halloween com seus colegas de trabalho, Mya (Brea Grant ) e Harley (Angela Trimbur), para esquecer tudo o que descobriu.
Michael aparece na festa e mata Harley, então vai para a casa dos Brackett e fere mortalmente Annie.
Quando Laurie e Mya voltam para casa, encontram Annie, que morre nos braços de Laurie, Michael mata Mya e depois vem atrás de Laurie, que consegue escapar.
O xerife Brackett chega em casa e encontra sua filha morta, Laurie sinaliza para um carro, mas Michael mata o motorista e vira o carro com Laurie ainda dentro.
Michael então leva Laurie inconsciente para um galpão abandonado. Laurie acorda com suas alucinações com Deborah, vista por ela e por Michael, que pede que ela a chame de "mamãe".
A polícia descobre a localização de Michael e cerca o galpão, Loomis chega e entra para tentar argumentar com Michael, mas quando ele tenta ressuscitar Laurie de suas alucinações, Michael agarra Loomis e o esfaqueia até a morte antes de ser baleado pela janela da cabine por Brackett e empalado em um ancinho.
Aparentemente liberada de suas visões, Laurie caminha até Michael e o esfaqueia até a morte com sua própria faca.
A porta do galpão se abre e Laurie sai usando a máscara de Michael (embora no corte do diretor muito preferido pelos fãs , Michael não é esfaqueado por Laurie e, em vez disso, sai da cabana para ser morto a tiros pela polícia.
Então, Laurie vem para fora da cabana e é abatida também, mais tarde, Laurie fica isolada em uma ala psiquiátrica, sorrindo quando o fantasma de Deborah se aproxima com a estatueta do cavalo.
Halloween 2, continua a mesma porcaria que foi feito no primeiro, a inserção de um cavalo Branco, para explicar as aparições estupidas que Michael e Laurie avistam da sua mãe, os personagens horrorosos que só estão lá para morrer, desde de diálogos que fazem passar o telespectador ter vergonha, resumindo nada mudou.
A fotografia, novamente é escura, tudo é mal filmado, mais uma vez temos a descaracterização de personagens, Michael Myers, aqui fala uma vez, Dr. Loomis, é um tremendo idiota, que quer lucrar com a história de Michael, já mais o verdadeiro Loomis (H78 a H6), faria uma coisa como essa.
As únicas coisas que se aproveitam, é as mortes, a trilha sonora continua péssima, tal como no primeiro.
A parte mais impactante, é logo na cena inicial, quando Laurie, vê uma enfermeira (Octávia Spencer), a ser brutalmente assassinada, alguns consideram uma homenagem a Halloween 2 de 1981, mas para mim isso não faz sentido, a não ser pelo facto do assassinato estar inserido num contexto hospitalar.
Mesmo assim, apesar de só ter visto duas vezes, suporto mais Halloween 2 (2009), do que Halloween- O inicio (2007), mas deixando claro, que ambos são dois abortos cinematográficos e ofensivos.
O que me deixa triste, é ver atores como Brad Dourif e Malcolm McDowell, ambos excelentes atores, nestes dois "filmes", eu não considero os dois Halloween's de Rob Zombie como parte da franquia, ambos são detestáveis a todos os níveis.
E não, em nenhum dos filmes do Rob Zombie, Michael Myers é assustador, até pode ser alto, mas toda a história de fundo, tira todo o medo, que o original de 1978, nos fazia ter.
Era suposto haver uma continuação, chamada Halloween 3D, e segundo a lenda a cena inicial, seria Michael a massacrar uma equipa da Swat, felizmente não levaram a ideia adiante, e passado 9 anos, tivemos um novo filme, o superestimado Halloween (2018), que irei fazer mais breve possível a critica, desculpem se acham a critica pequena, mas de facto, não há muito mais que dizer.