Então vamos lá, antes demais quer deixar explicito o meu prazer em detonar este aborto cinematográfico.
Depois de Halloween Ressureição (2002), já não havia muito o que fazer, apesar de ter feito dinheiro a critica detonou, houve até ideia de fazer uma sequência conhecida com "Halloween Returns" ou até mesmo um Crossover conhecido como "Michaels VS Hellraiser", mas fim ao cabo nenhum deles foi feito, então a proposta foi fazer o que estava na moda, Remakes de produções duvidosas e muitas das vezes ofensivos!
Dirigido e roteirizado por o músico e "diretor" Rob Zombie, Halloween- O início é lançado em 2007.
[spoiler] No dia de Halloween em Haddonfield, Illinois, tendo já mostrado sinais de tendências psicopatas, Michael Myers (Daeg Faerch) de dez anos de idade assassina um rufia da escola Wesley Rhoades (Daryl Sabara), a sua irmã mais velha Judith (Hanna Hall), o seu namorado Steve Haley (Adam Weisman), e o namorado abusivo da sua mãe Ronnie White (William Forsythe ) por vingança, ele apenas poupa a sua irmã mais nova.
Após um dos julgamentos mais longos da história do estado, Michael é considerado culpado de homicídio em primeiro grau e enviado para o Smith's Grove Sanitarium sob os cuidados do psicólogo infantil Dr. Samuel Loomis (Malcolm McDowell).
Michael coopera inicialmente com Loomis, e a sua mãe Deborah (Sheri Moon Zombie), que visita-o regularmente.
No ano seguinte, Michael torna-se dissociativo, fixando-se em máscaras de papel maché e retirando-se das pessoas que o rodeiam, até mesmo da sua mãe.
Quando Michael mata uma enfermeira enquanto Deborah se afasta de uma das suas visitas, ela é incapaz de lidar com a situação e comete suicídio.
Durante os próximos 15 anos, Michael continua a fazer as suas máscaras e a não falar com as pessoas, Loomis, tendo continuado a tratar Michael ao longo dos anos, tenta seguir em frente com a sua vida e encerra o caso de Michael.
Mais tarde, Michael escapa de Smith's Grove, matando os guardas e o pessoal do hospital no processo, depois mata um camionista pelas suas roupas e regressa a Haddonfield.
No Halloween, Michael chega à sua agora abandonada casa de infância, onde recupera a faca da cozinha e a máscara de Halloween que guardou debaixo do soalho na noite em que matou a sua irmã.
Laurie Strode (Scout Taylor-Compton) e as suas amigas Annie Brackett (Danielle Harris) e Lynda Van Der Klok (Kristina Klebe) preparam-se para o Dia das Bruxas.
Ao longo do dia, Laurie testemunha o Michael a observá-la à distância, mais tarde nessa noite, Lynda encontra-se com o seu namorado Bob Simms (Nick Mennell) na casa abandonada de Michael.
Michael aparece, mata-os, e depois dirige-se para a casa dos Strode, lá, enquanto Laurie toma conta de Tommy Doyle (Skyler Gisondo), ele assassina os pais dela, Mason (Pat Skipper ) e Cynthia (Dee Wallace ).
O Dr. Loomis, tendo sido alertado da fuga de Michael, chega a Haddonfield à procura de dele, depois de obter uma arma, Loomis tenta avisar o Xerife Lee Brackett (Brad Dourif) de que Michael regressou a Haddonfield.
Loomis e Brackett dirigem-se para a casa dos Strode, com Brackett a explicar pelo caminho que Laurie é realmente a irmã mais nova de Michael, tendo sido adoptada pelos Strodes após o suicídio da sua mãe.
Depois de convencer Laurie a tomar conta de Lindsey Wallace (Jenny Gregg Stewart) enquanto passava tempo com o seu namorado Paul (Max Van Ville), Annie é atacada por Michael depois de ele a matar na residência dos Wallace.
Ao trazer Lindsey para casa, Laurie encontra Annie gravemente ferida no chão, mas ainda viva, e pede ajuda, Michael ataca Laurie e persegue-a de volta para a residência Doyle.
Loomis e Brackett ouvem a chamada pelo rádio e dirigem-se para a residência dos Wallace, Michael rapta Laurie e leva-a de volta para a sua antiga casa, lá ele tenta mostrar a Laurie que ela é sua irmã, apresentando uma fotografia deles com a mãe.
Incapaz de compreender, Laurie esfaqueia Michael antes de fugir da casa, Michael persegue-a, mas Loomis chega e dispara sobre ele três vezes.
Recuperando-se, Michael recaptura Laurie e volta para a casa, Loomis intervém, mas Michael subjuga-o, logo de seguida Laurie pega na arma e corre lá para cima, mas Michael encosta-a numa varanda, derrubando ambos sobre o corrimão, Laurie acorda em cima de um Michael inconsciente, ela aponta a arma para o Michael, com a mão dele a agarrar-lhe o pulso, de repente ouve-se a arma a disparar.
Halloween- O inicio, é ofensivo, horroroso, mal feito e tedioso, tudo é mau, a cena inicial de Halloween (1978) não existe, pois é trocada por uma tentativa nula de explicar toda a infância de Michael e consequentemente o que o levou a tornar-se um grande assassino, que é caracterizada por uma família abusiva de uma forma nada realista, que só serve para desmistificar o personagem Michael Myers.
Depois partimos para os personagens detestáveis, desde de dois estupradores do Sanatório (sinceramente para quê, qual a necessidade?) até aos personagens que devíamos simpatizar, Loomis ao contrario do original, aqui é um tremendo FDP (desculpem o vernáculo), e de nada contribuí na narrativa, Laurie é interpretada por uma atriz fraca, e pior passa o filme inteiro aos berros, querem ver uma boa Laurie Strode, vejam Jamie Lee Curtis interpretando ela.
Os diálogos são bobos e mal feitos e ressumem-se a palavrões, a trilha sonora não se aproveita, pois é substituída por musica rock, tudo é muito escuro e sombrio, a fotografia é péssima.
Michael aqui é grande e imponente, mas não mete medo nenhum ao contrario do original, as mortes são muito violentas e talvez seja a única coisa que se aproveita neste "filme".
O filme se resume em duas partes, a primeira é uma tentativa falha e ofensiva de explicar a maldade do Michael, Halloween 6- The Curse of Michael Myers (1995) faz isso de uma forma 1000 vezes melhor, e a segunda parte resume-se a refazer o clássico de forma piorada e igualmente ofensiva, o final não causa impacto, no fim ficamos com a sensação que o filme é grande e tedioso.
O que me deixa profundamente triste além do facto de ser ofensivo com o original, é ver poucos atores/atrizes bons neste projeto nojento.
Todos os meses eu revejo a franquia inteira, mas os dos Rob Zombie passo tal a ousadia deste projeto, pior é ainda existir pessoas que consideram este "filme" melhor do que o original, berros, palavrões e mortes é o resumo de Halloween- O início (2007).
O filme obviamente foi um fracasso de critica, mas de bilheteria fez muito dinheiro, o que me deixa tranquilo é saber que o Fandom e os fãs verdadeiros da franquia Halloween, no qual eu me insiro, detestam este filme com todas as suas forças, estou impressionado com a quantidade de criticas positivas que vi aqui no Filmow!
Halloween- O início, como disse ao longo desta critica é ofensivo, mal feito e nojento e não recomendo ver, eu dou meia estrela pelo facto de ter algumas mortes boas, já agora o visual do Michael é igualmente repugnante, mas pior ainda estava por vir.
Os erros de Rob Zombie, é trocar todo o suspense, simplicidade e carisma da historia e personagens originais, ao trocar por um banho de sangue, com personagens idiotas, muito rock, e os visuais dos personagens todos iguais (estilo roqueiro).
Halloween H20: 20 Years Later (1998), recebeu criticas mistas, mas no entanto foi um sucesso de bilheteria, como tal uma continuação deveria ser feita, a questão era, como vamos fazer isso se Michael foi decapitado por a sua irmã Laurie?
Dirigido por Rick Rosenthal (também dirigiu o ótimo Halloween 2- The Nightmare Continues (1981) e com o roteiro de Larry Brand e Sean Hood, Halloween: Ressureição é lançado em 2002.
Após os assassinatos na Hillcrest Academy , Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), cheia de culpa e traumatizada, foi confinada a uma clínica psiquiátrica, depois de matar um homem inocente que ela confundiu com seu irmão assassino Michael Myers (Chris Durand).
Enquanto duas enfermeiras falam sobre o que aconteceu, flashbacks revelam que um paramédico havia encontrado Michael inconsciente na escola, mas o assassino acorda de repente e ataca o paramédico, esmagando a sua laringe para que ele não pudesse falar.
Michael então trocou de roupa com o paramédico inconsciente, e deixou o terreno da escola e escapou para a floresta atrás da escola, enquanto Laurie dirigia na ambulância que ela acreditava que Michael estava.
Em 31 de outubro de 2001, após três anos de esconderijo, Michael Myers (Brad Loree) ressurge para tentar assassinar Laurie (Jamie Lee Curtis) novamente, que foi institucionalizada no Grace Andersen Sanitarium.
Esperando a chegada de Michael, Laurie arma uma armadilha para ele, depois de matar dois seguranças, Michael ataca e persegue Laurie até o telhado da instituição, a armadilha funciona e temporariamente incapacita Michael.
No entanto, os medos de Laurie de matar a pessoa errada novamente levam a melhor sobre ela, e quando ela tenta remover a máscara do Michael para confirmar a sua identidade, Michael a esfaqueia e a joga do telhado, matando Laurie no processo.
Em 2002, um ano depois do assassinato de Laurie, os estudantes universitários Sara Moyer (Bianca Kajlich ), Bill Woodlake (Thomas Ian Nicholas), Donna Chang (Daisy McCrackin), Jen Danzig (Katee Sackhoff), Jim Morgan (Luke Kirby ) e Rudy Grimes (Sean Patrick Thomas ) ganham um concurso para aparecer em um reality show da Internet chamado Dangertainment, dirigido por Freddie Harris (Busta Rhymes) e Nora Winston (Tyra Banks), e têm que passar uma noite na casa de infância abandonada de Michael para descobrir o que o levou a matar.
No entanto, enquanto montava câmeras em toda a casa em preparação para o show, o cinegrafista Charlie (Brad Sihvon) é morto por Michael, que retornou a Haddonfield.
Na noite de Halloween, equipados com câmeras na cabeça, Sara, Bill, Donna, Jen, Jim e Rudy entram na casa e se separam em três grupos para procurar pistas, enquanto Sara manda mensagens para o seu amigo, Myles "Deckard" Barton (Ryan Merriman) que assiste a transmissão ao vivo durante uma festa.
Durante a busca, Michael aparece de repente e mata Bill.
Donna e Jim descobrem uma parede cheia de cadáveres falsos e percebem que o show é uma armação, antes que o primeiro seja morto por Michael.
Na festa, Deckard e outros seus amigos testemunham o assassinato de Donna, mas apenas Deckard percebe que era real.
Enquanto isso, Freddie entra na casa vestido de Michael para assustar os competidores.
Ele é seguido pelo verdadeiro Michael, a quem ele confunde com Charlie.
Quando Rudy, Sara e Jim encontram Freddie no traje de Michael, ele revela o esquema para eles e implora que cooperem, dizendo que todos serão bem pagos se o show funcionar.
Depois que Freddie sai, o trio decide reunir o resto de seus amigos e sair.
Jen descobre o cadáver de Bill e Michael a decapita na frente de Rudy, Sara e Jim, que logo percebem que não é Freddie.
Michael passa a matar Jim e Rudy antes de perseguir Sara no andar de cima.
Trancando-se em um quarto, Sara implora a Deckard que a ajude.
Enquanto os outros festeiros percebem que todos os assassinatos são reais, Deckard começa a enviar mensagens para os locais da casa onde Sara se encontra para ajudá-la a evitar o assassino.
Sara corre para Freddie assim que Michael os encontra e esfaqueia o último.
Sara corre para os túneis e encontra uma saída que leva à garagem, onde descobre o corpo de Nora, Michael novamente chega e ataca Sara, mas Freddie ainda vivo os encontra e luta contra Michael quando um incêndio elétrico começa na garagem.
Depois de eletrocutar Michael, Freddie carrega Sara para a fora da casa, deixando Michael para morrer na garagem em chamas.
Mais tarde, Freddie e Sara são entrevistados pelo noticiário local, durante o qual Sara agradece a Deckard por salvar sua vida e Freddie agride o repórter.
Enquanto isso, Michael é dado como morto e seu corpo é levado para o necrotério. No entanto, enquanto o legista se prepara para examinar seu corpo, Michael desperta de repente.
Halloween Ressureição é um filme péssimo, os únicos 15 minutos iniciais são aproveitáveis, mas perde todo o impacto com o que vem a seguir!
Eu custa-me a perceber como que Rick Rosenthal aprovou algumas ideias idiotas neste filme, quando o mesmo dirigiu o ótimo Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), o conceito de Reality Show até é interessante, apesar de não se adequar aos padrões da franquia, a questão é que a direção é péssima!
A trilha sonora por sorte é boa, todo o confronto entre Michael e Laurie é bom, as mortes pouco se aproveita porque a fotografia é péssima e escura, o que dificulta a sua visão!
Eu não consigo perceber porque que depois de Michael matar Laurie, dá a sua faca a um fã, não faz sentido, o Michael dos filmes anteriores o tinha matado como faz com todos os que atravessam o seu caminho, não faz sentido Michael retornar a Haddonfield, ele já tinha assassinado toda a sua família!
A explicação da "Ressureição" de Michael é boba e inútil, os personagens são todos estereótipos dos anos 2000, a garota inteligente, a loira burra que quer ficar famosa, a piranha, o pegador, e TODOS são insuportáveis, incluindo a Final-Girl!
Apesar de tudo eu me divirto com Halloween Ressureição, apesar de saber que é péssimo, o filme foi um fracasso de critica, mas de bilheteria pagou-se, desta vez não trouxe uma critica mais profunda, porque não há muito a dizer sobre este filme!
Mas de longe a cena mais idiota do filme, é a luta de Ku-fu que o Freddy dá em Michael, é muito idiota!
Apesar de a cena da morte de Laurie ser boa, não faz sentido depois de tudo o que aconteceu em H20, teria sido melhor se seguissem a vida dela, do seu filho John e namorada Molly, depois dos eventos de 1998.
Para quem se pergunta, porque Jamie Lee Curtis, aceitou um final horrível para o seu personagem, existia uma cláusula contratual que caso Halloween H20: 20 Years Later (1998), fizesse dinheiro, ela teria que aparecer pelo menos 30 minutos na próxima sequencia!
Então vamos lá, depois do (injusto) fracasso critico de Halloween 6- The Curse of Michael Myers (1995), Moustapha Akkad já não sabia o que fazer, a origem do Michael já estava explicada, o que mais poderia ser feito?
Com o sucesso de Scream (1996) e consequentemente de Scream 2 (1997), Moustapha Akkad decidiu que era hora de reviver a Franquia, os roteiros iniciais teriam o retorno de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), mas a ideia era ser uma continuação de Halloween 6, Daniel Farrands voltava como roteirista , mas havia um problema, foi citado em Halloween 4-The Return of Michael Myers (1988) que Laurie morreu num acidente de carro, então o previsto era revelar que Laurie tinha fugido do seu irmão psicótico e abandonado a sua filha Jamie Lloyd (Danielle Harris) em Haddonfield, mas logo desistiram dessa ideia porque achavam que iria tornar Laurie uma personagem desagradável, por ter abandonado a sua filha.
Então a produção decidiu fazer um Reboot, Halloween H20- 20 Years Later, iria ignorar os eventos de Halloween 4, 5 e 6, e só iria levar em consideração Halloween (1978) e Halloween 2- The Nightmare Continues (1981).
Dirigido por Steve Miner, que também dirigiu Friday 13th- Part 2 (1981) e Friday 13th- Part 3 (1982) e roteirizado por Robert Zaria e Matt Greenberg, Halloween H20 é lançado em 1998.
29 de Outubro de 1998, Michael Myers (Chris Durand) assaltou a casa de repouso do Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence) em Langdon, Illinois. A grande amiga de Loomis, Marion Chambers (Nancy Stephens), que cuidou do Dr. Loomis até à sua morte, chega e descobre que o ficheiro sobre Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), presumivelmente morta num acidente de automóvel, está desaparecido. Michael assassina Marion, o seu vizinho adolescente Jimmy (Joseph Gordon- Levitt) e o seu amigo Tony (Branden Williams), antes de sair de casa no carro do Jimmy com o ficheiro da Laurie.
Em Summer Glen, Califórnia, Laurie, forjou a própria morte para evitar Michael, agora vive sob um nome falso "Keri Tate", tendo uma carreira como diretora da Hillcrest Academy, um colégio interno privado.
A sua carreira é apoiada pela sua secretária, Norma Watson (Janet Leigh), e pelo conselheiro de orientação de Hillcrest Will Brennan (Adam Arkin), com quem ela tem uma relação.
No entanto, Laurie está longe de ser feliz, pois os trágicos acontecimentos de 1978 ainda a assombram, ela vive com medo que Michael possa regressar para terminar o que começou há 20 anos atrás.
Enquanto uma mulher e a sua filha estão numa paragem de descanso, Michael rouba o seu carro.
No campus da academia, os estudantes partem para participar numa viagem escolar a Yosemite, deixando apenas Laurie, Will, o segurança Ronny Jones (LL Cool J.), o filho de Laurie, John Tate (Josh Hartnett), a sua namorada Molly Cartwell (Michelle Williams), e o seu colega de turma Charlie Deveraux (Adam Hann-Byrd) mais a sua namorada Sarah Wainthrope (Jodi Lyn O'Keefe), que estão a dar uma festa de Halloween no porão da escola.
Laurie recebe alguns conselhos maternos de Norma antes de sair do trabalho para o fim-de-semana e mais tarde nessa noite revela a sua verdadeira identidade a Will enquanto Michael chega à escola.
Ele assassina rapidamente Charlie e Sarah, antes de atacar John e Molly, que são resgatados por Laurie e Will.
Michael e Laurie ficam cara a cara pela primeira vez em vinte anos, Will dispara acidentalmente contra Ronny, que estava patrulhado o corredor (pela sobra Will pensava que era o Michael), e Michael mata Will enquanto Will e Laurie examinam o corpo de Ronny.
Laurie consegue levar John e Molly para a segurança, e percebendo que nunca estará a salvo de Michael enquanto ele estiver vivo, decide confrontar Michael de frente.
Laurie esfaqueia Michael inúmeras vezes e empurra-o sobre uma varanda.
Ela prepara-se para o apunhalar novamente, mas Ronny, que sobreviveu ao tiroteio, impede-a.
As autoridades chegam ao local e carregam Michael para uma carrinha do médico legista, mas Laurie, sabendo que Michael ainda está vivo, rouba a carrinha para o matar de vez, Michael acorda e ataca Laurie, ela perde o controle da carrinha, mandando o Michael para fora pelo para-brisas.
Quando Michael se levanta novamente, Laurie bate-lhe com a carrinha, os dois caem por um declive íngreme de um aterro.
Laurie, tendo caído da carrinha, descobre que Michael ficou preso entre a carrinha e uma árvore, Michael alcança Laurie, que sente um momento de piedade pelo seu irmão, antes de finalmente o decapitar com um machado.
Eu vou vos ser sincero, eu não morro de amores por Halloween H20, eu gosto da trilha sonora, que é diferente dos 5 filmes anteriores, eu gosto do retorno da Jamie Lee Curtis, mas no entanto existem certos fatores que me incomodam!
O aproveitamento da Personagem Marion Chambers, no final do filme ficamos sempre com aquela sensação que falta alguma coisa, o que falta é o grande Donald Pleasence (falecido em 1995), interpretando o Dr. Samuel Loomis, aqui é onde a personagem Marion deveria ser utilizada, estando presente desde dos eventos de 1978, sendo melhor amiga de Loomis, e tendo o conhecimento primário de todo o trajeto de Michael Myers, ela seria a substituição perfeita, no entanto ela aqui aparece 20 anos depois, para ser assassinada por Michael e ter os seus documentos roubados, no entanto aparência da Nancy Stephens com Marion é espetacular, além de protagonizar a cena mais tensa do filme .
O tempo de duração é pequeno, o filme conta com 86 minutos, eu considero um problema devido ao facto que a promessa seria o "embate final" entre Michael e Laurie, mas isso no entanto só nos é entregue nos 21 minutos finais, o resto do tempo é desenvolvendo os personagens e consecutivamente sendo assassinados, além de vermos na maioria Michael stalkeando todo o núcleo de personagens.
Os personagens são razoáveis, mas aqui os que se destacam mais é Laurie e Michael, John Tate (filho de Laurie), é razoável, mas muitas das vezes chato, tal como a sua namorada Molly, as cenas de assassinatos, o destaque vai para a da Marion, Sarah e Michael (posteriormente descobrimos que não era o Michael), e para a cena da mãe e a sua filha pequena no banheiro, acho que toda a gente que viu o filme pensou naquele momento que Michael ia matar a criança e a mãe.
O filme conta com pouquíssimas mortes, e de facto apesar de serem tensas, não são nada de especial, é curioso toda a narrativa se assemelha a Scream, uma curiosidade é que Kevin Williamson esteve envolvido no roteiro, entretanto o roteiro foi modificado, mas algumas ideias permaneceram, mesmo assim ele não é creditado.
A máscara de Michael neste filme é horrorosa, na cena de abertura ele esta com a mascara de Halloween 6, depois muda para uma de CGI, e volta novamente a mudar para uma onde se vê os olhos!
O Michael, nesta 7ª incursão por vezes parece que não sabe muito bem o que quer, mas o ator desempenha o papel de forma crível, mesmo que a estatura física não seja tão assustadora como os filmes anteriores.
O que mais gosto em Halloween H20, é a maneira espetacular com que toda a narrativa lida com o trauma de Laurie, na escola onde trabalha, é forte e resiliente, mas fora dela, carrega medo, pesadelos, além de ser alcoólatra, desculpa aos fãs do péssimo Halloween 2018, mas o trauma da Laurie, aqui é feito de forma mais credível!
A fantástica participação especial de Janet Leigh (Marion Crane, em Psico, 1960), como Norma, secretaria de Laurie Strode, para quem não sabe Janet era mãe na vida real de Jamie Lee Curtis (Janet Leigh faleceu em 2004), o filme e brinca com a Metalinguagem, inclusive existe uma cena, onde Molly e Sarah vêm Scream 2 (1997) na TV.
O final é satisfatório, pessoalmente eu prefiro que o final de Michael fique em aberto, mas sendo a promessa terminar a franquia, o final é bom, porém na continuação a seguir (Halloween Resurrection, 2002) isso iria ser estragado.
Se ignorar Halloween Resurrection (2002), Halloween H20 termina a franquia mil vezes melhor do que a ofensa cinematográfica de Halloween Ends (2022)!
Halloween H20- 20 Years Later, tem o seu mérito, é uma boa adição á franquia, é divertido, tenso, com alguns momentos assustadores, e sobretudo vale a pena assistir garanto que não se vai arrepender.
Não é novidade que o filme foi um sucesso de Bilheteria, porém as criticas foram mistas!
Depois de Halloween H20, na minha opinião é que chegou o verdadeiro declínio da franquia Halloween, com as continuações posteriores!
E cá vamos nós, Halloween 5- The Revenge of Michael Myers (1989), pagou-se porem a critica massacrou o filme, vários roteiros foram sugeridos para uma continuação, pois o publico queria respostas depois do final surpreendente de Halloween 5, mas os produtores queriam apostar em algo diferente a formula estava gasta existiam milhares de filmes slasher e o objetivo era explicar a origem de Michael Myers, alguns roteiros tinham ideias ousadas como por exemplo um dos roteiros revelava que Michael Myers era filho do Dr. Samuel Loomis
6 anos depois, em 1995 foi finalmente oficializado depois de várias regravações, Halloween 6- The curse of Michael Myers é lançado, dirigido por Joe Chappelle e roteirizado por Daniel Farrands (um grande fã da franquia Halloween), tornar-se-ia até então o filme mais polêmico da franquia, ainda mais do que Halloween 3- Season of the Witch (1982).
A 31 de Outubro de 1989, Michael Myers (Donald Shanks) e a sua sobrinha Jamie Lloyd (Danielle Harris) são raptados da esquadra de Haddonfield pelo Homem de Negro.
Seis anos depois, a 30 de Outubro de 1995, Jamie Lloyd (J. C. Brandy) agora com quinze anos de idade dá à luz uma criança, e o Homem de Negro, revelado ser o líder de um culto semelhante ao dos druidas, leva a criança embora. Mais tarde, a enfermeira Mary (Susan Swift), uma parteira, ajuda Jamie a fugir com o seu filho, mas Michael (George P. Wilbur) mata a enfermeira. Jamie e o seu filho fogem numa carrinha roubada, mas Michael os persegue.
Entretanto, o Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence) reformou-se e mudou-se para uma cabana na periferia de Haddonfield, onde vive como eremita. Loomis recebe a visita do seu velho amigo Dr. Terence Wynn (Mitch Ryan), o administrador principal do Smith's Grove Sanitarium, onde Michael tinha sido encarcerado em criança; Wynn pede a Loomis que regresse a Smith's Grove. Eles ouvem o pedido de ajuda de Jamie numa estação de rádio local quando ela faz uma chamada para Loomis, mas Jamie é ignorada pela locutor da rádio Barry Simms (Leo Geter ). Michael apanha Jamie, e ela bate com o camião contra um velho celeiro.
Michael encontra e mata Jamie, mas descobre que o filho dela não está no camião.
Em Haddonfield, Tommy Doyle (Paul Stephen Rudd) o garoto sobrevivente nos eventos de 1978, que estava sobre os cuidados de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), vive agora numa pensão gerida por uma mulher idosa chamada Sra. Blankenship (Janice Knickrehm). Tommy é um indivíduo recluso que se tornou obcecado em encontrar a verdade por detrás dos motivos de Michael.
A família disfuncional que vive na casa Myers do outro lado da rua são parentes da família Strode: Kara Strode (Marianne Hagan) prima de Laurie, o seu filho Danny (Devin Gardner ) de seis anos, o seu irmão adolescente Tim (Keith Bogart ), a mãe carinhosa Debra (Kim Darby), e o pai abusivo, John (Bradford English ).
Danny está a ser atormentado pelo Homem de Preto que o está a preparar para seguir os passos de Michael, levando-o quase a matar o próprio avô com uma faca, durante uma discussão acesa entre John e Kara durante o pequeno-almoço, resultando em Kara esbofeteada pelo seu pai.
Tommy encontra o bebé de Jamie na estação de autocarros e leva-o para o hospital. Lá, ele corre para Loomis e conta-lhe sobre a família Strode que vive na casa de Myers. Tommy leva o bebé de volta para sua casa, onde lhe dá o nome de Steven.
Loomis vai para a casa dos Strode e alerta Debra sobre Michael, enquanto Debra começa a arrumar os pertences para sair, Michael aparece e mata-a.
Tommy encontra Danny na rua, que vem da escola para casa e leva-o para casa. Kara chega a casa e chama por a sua mãe, mas não consegue encontrá-la.
Ela encontra Tommy com Danny no quarto do Danny.
Tommy leva-os para a pensão, onde revela a Kara que acredita que Michael foi infligido com Thorn, uma antiga maldição druida que o leva a matar a sua linhagem na noite de Halloween e acredita que o bebé de Jamie será o sacrifício final de Michael.
Mais tarde nessa noite, uma festa de Halloween esta acontecer na faculdade comunitária que Kara, Tim, e a namorada de Tim, Beth (Mariah O'Brien) frequentam com o radialista, Barry Simms, como convidado especial.
Entretanto, a Sra. Blankenship revela a Kara que ela estava a tomar conta de Michael na noite em que ele matou a sua irmã e que Danny ouve a mesma voz que Michael a dizer-lhe para matar, indicando que a maldição irá passar para Danny se Steven for morto.
Pouco tempo depois, Michael mata John, Tim, Beth, e Barry Simms.
Kara segue Danny de volta à casa dos Strode depois de ele ter sido convocado pelo Homem de Negro, lá ela vê Michael e luta com ele, depois foge com Danny de volta à casa de embarque onde Tommy e Loomis estão à espera.
Para seu choque, o culto já se encontrava lá e revela-se que a Sra. Blankenship tinha uma aliança com culto, e o Homem de Negro revelando-se o Dr. Wynn o amigo de Loomis.
O culto droga Loomis e Tommy e leva Kara, Danny, e Steven a Smith's Grove, Kara é trancada numa ala de segurança máxima enquanto os rapazes são mantidos numa sala de operações. Curse Tommy e Loomis acordam e vão para Smith's Grove, lá, Loomis confronta Wynn, que revela que o pessoal de Smith's Grove tem estado a trabalhar com o culto de Thorn para estudar o poder de Thorn e aprender a controlá-lo.
É nos revelado, que o culto quer usar Steven filho de Jamie, porque acreditam que é a melhor forma de obter um resultado bem sucedido de experiências de fertilização in vitro para clonar o mal puro de Michael.
Wynn quer que Loomis se junte à sua conspiração, pois foi o primeiro a ver o mal dentro de Michael, Loomis recusa-se e é nocauteado por um médico.
Entretanto, Tommy liberta Kara enquanto Michael os persegue através do sanatório, eles encontram Wynn e a sua equipa, que estão prestes a realizar um procedimento médico em Danny e Steven, mas Michael aparece de repente e vira-se contra Wynn e os médicos, matando-os a todos.
Tommy e Kara resgatam as crianças, e Michael persegue-as até um laboratório, onde Kara nota fetos das experiências falhadas de Wynn.
Tommy injecta corrosivos no Michael e bate-lhe várias vezes seguidas com um tubo de chumbo, Tommy, Kara, e as crianças deixam Smith's Grove enquanto Loomis fica para trás para cuidar dos negócios.
No interior do hospital, está a máscara de Michael no chão do laboratório, e Loomis grita ao fundo, deixando o seu destino desconhecido.
Halloween 6- The Curse of Michael Myers, foi considerado por muitos anos o pior filme da franquia, mas cada vez mais ao longo dos anos têm ganho fãs que reconhecem o seu esforço, quando saiu em 1995 o filme foi um fracasso na critica, mas a verdade é que se pagou e faturou mais do que Halloween 5- The Revenge of Michael Myers (1989), a produção deste filme, é cheia de controvérsias, sendo a mais notória a rivalidade entre Joe Chappelle e Donald Pleasence.
O filme tem duas versões, a primeira versão que só veio a publico em 2014 é conhecida como "Versão dos Produtores" onde contém 45 minutos de material extra, isto aconteceu porque em 1995 meses antes do lançamento o filme foi exibido para teste a jovens de 14 anos que demonstraram o seu desagrado, o que resultou em refilmagens, tudo ficou mais complicado depois da morte de Donald Pleasence, e assim foi feita a versão dos cinemas que é a mais conhecida.
O problema de Halloween 6, não é o culto de Thorn, mas sim a forma excessiva de como é usada, eu pessoalmente dou os parabéns a Halloween 6 por tentar algo fora do Slasher convencional, tem o seu mérito, aqui temos o Michael mais violento até então, o reportório do assassino é elevado há máxima potencia, aqui ele mata com machados, facas, choques elétricos, cabeças esmagadas, empalamentos, e efetivamente as mortes são boias e carregam o seu ar de terror e suspense.
Eu consegui conectar-me com todos os personagens, acho que os Atores/Atrizes se saíram bem, aqui temos vários clichês, todos os personagens que tenham qualquer comportamento fora dos padrões aceitáveis é morto, por exemplo John o marido abusador de Debra, Barry o oportunista que se aproveita da triste historia de Haddonfield para faturar, entre outros!
Jamie Lloyd morre logo no inicio, apesar de ser a minha Final-Girl favorita acho que foi o final justo, temos varias referencias ao clássico de 1978, Tommy Doyle retorna como o garoto traumatizado e Paul Rudd caracteriza-o de forma espetacular.
A trilha sonora mantem-se boa, a fotografia é boa, Halloween 6 consegue trazer o clima de Halloween de forma real, algo que não era visto de forma tão precisa desde do Clássico de 1978.
Donald Pleasence interpretou Samuel Loomis pela ultima vez, aqui ele retrata novamente de forma esplêndida o seu personagem, no entanto não tem nenhum encontro com Michael, o final dele e do filme ficam ambíguos!
Halloween 6, não é uma obra-prima, mas é sim um bom filme, merece o seu reconhecimento, o filme diverte, assusta e tem um clima nostálgico, vale a pena ver, a versão dos produtores no entanto é melhor, mais completa e precisa, aconselho a ver, este filme esta no 3 lugar de melhor filme da franquia na minha opinião.
Halloween 6, faturou mais do que Halloween 5, porém injustamente foi massacrado pela critica, o que resultou em um recton 3 anos depois.
Quem ainda não viu, que veja de mente aberta, e garanto que se vai divertir!
Antes da critica, é necessário fazer uma pequena contextualização, em 1978 surge Halloween, ninguém esperava mas foi um sucesso de critica e bilheteria, obviamente o filme que deu todas as texturas do gênero Slasher, iria ter uma continuação, meses antes a franquia rival "Friday 13th" tinha lançado a segunda parte.
E assim surge Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), Carpenter e Debra ficaram responsáveis pela produção, pois o criador do filme original estava relutante em expandir a mitologia de Michael Myers, devido a esta recusa de Carpenter, Rick Rosenthal ficou responsável pela direção!
A 31 de Outubro de 1978, Michael Myers (Dick Warlock) é alvejado pelo seu psiquiatra Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence) e cai de uma varanda.
Ele sobrevive e foge pela noite dentro. Vagueando pelos becos, rouba uma faca de cozinha a um casal de idosos e mata Alice (Anne Bruner ) uma jovem adolescente da porta ao lado.
Entretanto, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), que por pouco evitou ser morta nessa noite, é levada para o Hospital Haddonfield Memorial enquanto Loomis continua a sua perseguição de Michael, acompanhado pelo Xerife Leigh Brackett (Charles Cyphers).
Os erros de Loomis causaram a morte do adolescente Ben Tramer (Jack Verbois ), pois o jovem estava vestindo um macacão e máscara igual a de Michael, resultando em Ben atropelado por um carro da polícia e ser queimado até à morte. Ao saber que a sua filha Annie (Nancy Loomis) foi morta por Michael, o Xerife Brackett culpa Loomis e abandona a busca, deixando o Delegado Gary Hunt (Hunter von Leer ) para tomar o seu lugar.
No hospital, o paramédico Jimmy (Lance Guest) desenvolve uma atracção por Laurie, mas a enfermeira chefe, Virginia Alves (Gloria Gifford) limita o tempo que ele passa com ela.
Depois de ouvir uma emissão de notícias revelando a localização de Laurie, Michael dirige-se ao hospital, onde corta as linhas telefónicas e desativa os carros.
Vagueando pelos corredores em busca de Laurie, mata o segurança, o médico, e várias enfermeiras durante a noite. No seu quarto de hospital, Laurie sonha com a altura em que soube que foi adoptada, e lembra-se de uma vez ter visitado um jovem Michael no sanatório, Jimmy e a enfermeira Jill Franco (Tawny Moyer ) procuram Laurie no hospital, que está a tentar fugir ao Michael.
Jimmy encontra o corpo da Sra. Alves antes de escorregar numa poça do seu sangue e ficar inconsciente, dando a si próprio uma concussão.
Entretanto, a polícia é informada de que Michael invadiu a escola primária local mais cedo, Loomis dirige-se com eles até ao local.
Marion Chambers (Nancy Stephens), amiga de Loomis, chega para o acompanhar de volta a Smith's Grove por ordem do governador e sob as ordens do um Marechal (John Zenda) dos EUA.
No caminho Marion revela a Loomis, que Laurie é a irmã mais nova de Michael; ela foi colocada para adopção após a morte dos pais de Michael, com os registos selados para proteger a família.
Percebendo que Michael está atrás de Laurie e sendo-lhe dito que foi trazida para o Hospital Haddonfield Memorial, Loomis força o marechal à mão armada a conduzir de volta para Haddonfield.
Jill finalmente encontra Laurie, mas é assassinada por Michael na icônica cena do bisturi, Michael passa a perseguir Laurie no hospital.
Ela consegue fugir para o parque de estacionamento e esconde-se num carro, Jimmy chega rapidamente e tenta conduzir o carro até um local seguro, mas desmaia novamente à buzina, alertando Michael.
Loomis, Marion, e o Marshal chegam ao hospital mesmo a tempo para salvar Laurie. Loomis dispara sobre Michael até ele cair, aparentemente morto.
Enquanto Marion chama a polícia, o marechal tenta verificar o pulso de Michael enquanto Loomis o avisa para se manter afastado, sabendo que ele não está morto, Michael desperta e corta a garganta do marechal com um bisturi.
Loomis e Laurie correm para uma sala de operações, onde lhe entrega a arma do marechal antes de ser esfaqueado por Michael, Laurie dispara contra Michael em ambos os olhos, cegando-o.
Enquanto ele balança violentamente pelo espaço, os dois enchem a sala com gás inflamável.
Loomis ordena a Laurie que saia antes de incendiar o gás, imolando-se a si próprio e a Michael numa explosão, Laurie observa enquanto Michael, engolido pelas chamas, emerge do fogo antes de finalmente desabar.
Na manhã seguinte, Laurie com ajuda de Marion é transferida para outro hospital, traumatizada mas viva.
Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), tem o mérito de ser a melhor continuação de uma franquia de terror, juntamente com Scream 2 (1997), Halloween 2 faz a proposta ousada de continuar tudo na mesma noite de Halloween (1978), lançado 3 anos antes, aqui temos o retorno de Jamie Lee Curtis, Donald Pleasence, Nancy Stephens, e uma pequena participação de Charles Cyphers.
A trilha sonora aqui tem umas modificações, mesmo assim mantem todo o terror, suspense que nos foi apresentado no original.
O padrão deste filme é mais elevado, vale ressaltar que este filme teve um orçamento muito maior que o original, de 2,5 milhões de dólares foram investidos em Halloween 2, então aqui as mortes são mostradas de forma mais expositiva, a simplicidade do original aqui é trocada por formas mais criativas de assassinato, temos o exemplo da morte de Ben Tramer, que acontece devido a uma explosão, e de facto funciona, porque as mortes são agradáveis e são carregadas de tensão, porem ao contrario de original, onde conseguíamos ter uma conexão com a vitima, tornando a morte dela mais impactante, aqui já não acontece o mesmo, o elenco é maior, e o filme esta focado em Michael e Loomis.
A ambientação é fantástica, o hospital vazio dá um ar mais assustador e de insegurança, tornando assim mais fácil o assassino stalkear as suas vitimas, a fotografia também merece o seu mérito, porem algumas cenas se estendem demais, sem haver necessidade para tal, fazendo com que algumas vezes se perca a tensão, no geral Rick Rosenthal faz um excelente trabalho!
Michael Myers, nesta sequência continua o seu jogo de gato e rato, esta mais violento, perigoso, e ao contrario do primeiro filme aqui o seu reportório de armas é ampliada, no original uma faca de açougueiro bastava, aqui ele usa martelos, bisturis, afogamentos...para cometer os seus assassinatos!
Mas Halloween 2, carrega uma grande polemica, a conexão de que Michael Myers e Laurie Strode na verdade são irmãos, revelado por Marion a Loomis, algo que é ignorado no Superestimado Halloween (2018) e nas suas incursões posteriores, a mim pessoalmente esta conexão familiar não afeta em nada a minha experiencia, pelo contrario acho uma boa adição á franquia, ajuda a criar uma aura mistificada a Michael Myers, fazendo o publico se questionar, porque que Michael Myers quer assassinar a sua família, algo que será explicado em Halloween 6- The Curse of Michael Myers, muitos fãs ainda hoje se sentem incomodados com esta questão familiar, vale relembrar que segundo John Carpenter, esta conexão foi escrita enquanto ele estava bêbado, ele não sabia o que fazer e adicionou no roteiro, eu de facto não consigo perceber a má vontade de Carpenter de continuar o filme original!
Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), é uma boa sequência do original, é uma boa adição á franquia, merece todo o seu reconhecimento, mesmo assim prefiro Halloween 4- The Return of Michael Myers (1988)!
Antes de começar a critica, é importante contextualizar que quando o Halloween surgiu em 1978, até aqui nos tinhamos o "Proto-Slasher", sendo eles "The Texas Chain Saw Massacre" (1974) e "Black Christmas" (1974), ambos influentes, mas foi com Halloween (1978), dirigido por Debra Hill e John Carpenter que foram lançadas todas as bases Slasher que seriam usadas em filmes futuros, como "Friday the 13th" (1980) e "The Nightmare on Elm Street" (1984), e que se estendeu por toda a década de 80, de forma abrupta.
Na noite de dia das bruxas de 1963 na pequena cidade de Haddonfield, Illinois, Michael Myers um garoto de 6 anos, fantasiado de palhaço, assassina sua irmã mais velha, Judith Myers, com uma enorme faca de cozinha. Quinze anos depois, na véspera de dia das bruxas de 1978, Michael escapa do hospício onde estava preso desde o assassinato. Ele ataca Marion Chambers (Nancy Stephens) enfermeira e amiga de Dr. Loomis e rouba o carro que estava destinado a levá-lo a uma audiência judicial, cuja intenção era de que ele nunca fosse solto.
No dia seguinte, Michael, agora com 21 anos, vestido com um macacão e o rosto coberto com uma máscara, volta para Haddonfield e começa a perseguir Laurie Strode, uma colegial de 17 anos. Laurie, que sente a impressão de estar sendo seguida, avisa suas amigas Annie e Lynda, que ignoram suas preocupações. Mais tarde em sua casa, Laurie fica ainda mais assustada quando vê Michael observando seu quarto do quintal de seu vizinho. Enquanto isso, Dr. Loomis, o psiquiatra de Michael, que vinha cuidando de seu caso desde o assassinato de Judith, já tendo presumido que Michael voltou a Haddonfield, vai até o cemitério local, onde descobre que a lápide do túmulo de Judith Myers desapareceu. Loomis se encontra com Leigh Brackett, xerife de Haddonfield e lhe informa da situação e os dois saem juntos a procura de Michael.
A noite de dia das bruxas chega e Laurie está de babá de Tommy Doyle, enquanto Annie está de babá de Lindsay Wallace, do outro lado da rua da casa dos Doyle. Quando Paul, namorado de Annie telefona pedindo que ela venha busca-lo, Annie deixa Lindsay com Laurie. Ao entrar no carro para pegar Paul, Annie é estrangulada e tem a garganta cortada por Michael que estava escondido no banco traseiro. Na casa dos Doyle, enquanto faz uma brincadeira com Lindsay, Tommy vê Michael carregando o cadáver de Annie para dentro da casa dos Wallace e tenta avisar Laurie, que não entende quando ele diz que o "bicho-papão está lá fora" e acredita que tudo não passa de uma brincadeira de mau gosto dele. Alguns minutos depois, Lynda e seu namorado Bob chegam a casa dos Wallace e vão ter relações sexuais num dos quartos do andar de cima. Quando desce para pegar uma cerveja para Lynda, Bob é atacado por Michael que o mata, empalando ele na parede com uma faca. Em seguida, Michael fingindo ser Bob, veste uma fantasia de fantasma e vai até o quarto onde está Lynda. Irritada por Bob, que na verdade é Michael, não responder suas perguntas, Lynda liga para Laurie, mas não consegue dizer nada pois Michael a estrangula com o fio do telefone.
Assustada com os estranhos ocorridos, Laurie coloca Tommy e Lindsay na cama e vai até a casa dos Wallace checar se está tudo bem. Lá ela descobre os corpos de Annie, Bob e Lynda. De repente, Michael surge e a ataca, fazendo com que ela caia escada abaixo. Apesar de ferida, Laurie se recupera e consegue escapar da casa. Ela grita por socorro, mas sem sucesso. Voltando para casa dos Doyle, Laurie se da conta de que perdeu as chaves e a porta está trancada. Ao ver Michael se aproximando, Laurie entra em pânico e começa a gritar por Tommy, que felizmente chega a tempo de abrir a porta. Laurie manda Tommy se esconder e descobre que os telefones estão mudos e que Michael entrou por uma janela. Assustada ela se senta no sofá e fica apreensiva. Michael surge por trás do sofá e tenta esfaqueá-la, porém ela se esquiva e crava uma agulha de tricô em seu pescoço. Michael cai e parece estar morto.
Laurie sobe até o andar de cima e diz as crianças que matou o "bicho-papão", porém Michael surge mais uma vez. Laurie ordena que as crianças se escondam e corre para um dos quartos, onde abre as janelas para simular uma fuga e se esconde no guarda roupa. Mas o truque não funciona e Michael começa a destruir o guarda roupa para chegar até ela. Laurie enverga um cabide e finca no olho de Michael que atordoado derruba a faca, a qual Laurie apanha e a crava em seu peito. Michael cai e parece finalmente estar morto. Laurie manda Tommy e Lindsay pedirem ajuda e não vê Michael recuperar a consciência. Loomis, que está vagando pelas ruas, ainda a procura de Michael, vê as crianças correndo assustadas da casa e entra lá para ver se está tudo bem. Michael tenta estrangular Laurie, mas Loomis chega a tempo de salva-la, Loomis dispara seis tiros em Michael que cai da varanda do quarto. Chorando, Laurie pergunta se era o "bicho-papão" e Loomis responde que de uma certa forma era sim. Porém, ao olhar de novo da varanda para o gramado, vê que Michael não está mais lá.
Muitos podem argumentar que Halloween é desprovido de um roteiro complexo, a verdade é que Halloween ganha todo este status devido há sua simplicidade!
Por exemplo, na onda de filmes Slasher, que vieram na década de 80, muito dificilmente o publico se conseguia conectar com os personagens, devido há pouca exploração, mas em Halloween muito provavelmente, você se vai conectar com TODOS os personagens, porque são bens construídos, tem bons diálogos, são carismáticos.
A trilha sonora é toda fantástica, mas destaque vai para o Tema principal, que mesmo 45 anos depois, causa um arrepio, a quem a ouve.
Em relação as mortes, quem vai a espera de ver algo violento, pode esquecer, tudo aqui é simples de uma forma espantosa, Carpenter dá-nos a lição que uma morte pode causar impacto, sem ser visualmente gráfica e violenta, porque antes toda uma cena tensa e assustadora é feita, como por exemplo o Michael vigiando as suas vitimas, tudo isso contribui com que a morte cause um impacto maior, sem recorre a baldoes de sangue!
A fotografia, capta bem o ambiente setentista e de Halloween, a câmera é fantástica, porque podemos ver Michael vendo as suas vitimas antes de atacar, como por exemplo, ele está vigiando Annie Brackett da porta, mas quando ela se vira, ele já não se encontra lá, a cena de destaque é a inicial, carregada de tensão e medo, algo que se estende por o resto do filme de forma inteligente, muitos podem achar o filme lento, a verdade é que Halloween, como disse anteriormente, foca-se na simplicidade, ele prefere primeiro construir todo um arco narrativo aos personagens e depois se focar efetivamente no terror.
O vilão (Michael Myers), desde do inicio já sabemos que ele é um monstro, nada dele é desenvolvido, e não é necessário, ele é assustador por isso mesmo, não sabemos a motivação para tais crimes, ele não fala, logo não podemos saber o que ele sente, tudo isso ajuda a criar uma aura misteriosa em volta do personagem, apesar que o arco narrativo de Michael Myers, irá ser explorado de forma excessiva nas incursões posteriores!
Jamie Lee Curtis, dá um Show de interpretação, graças a esta obra-prima, ganhou o primeiro titulo de "Rainha do grito", sendo que as características de Laurie, consolidaram tudo o que uma Final-Girl deve ter!
Destaque vai para o saudoso e veterano ator Donald Pleasence, que nos presenteia com um Show de intepretação, diálogos fantásticos, sendo que é atras destes diálogos, que nós percebemos que Michael Myers, é o perigo em pessoa.
"Eu o conheci quinze anos atrás. Me disseram que não havia sobrado nada. Nenhuma motivação, nenhuma consciência, nem mesmo um entendimento rudimentar sobre o sentido da vida e morte, bem e mal, certo e errado. Eu conheci essa criança de seis anos de idade com rosto pálido, inexpressivo e com olhos negros, os olhos do demônio. Eu tentei por oito anos entendê-lo e então outros sete tentando mantê-lo preso porque cheguei à conclusão que o que estava vivendo por trás dos olhos daquele garoto era pura e simplesmente...o mal."", Loomis (1978).
Halloween foi e é uma inspiração para vários filmes, criou duas décadas de terror, inspirou outros clássicos, e sim é uma obra-prima, até hoje!
— Apesar de de Halloween 4-The Return of Michael Myers, ter sido massacrado pela critica (algo que é completamento injusto), o filme foi um sucesso de bilheteria, como tal uma continuação teria de ser lançada.
A questão era depois do final do filme anterior, os produtores queriam que Jamie assumisse o lugar do seu tio Michael, o próprio Donald Pleasence o saudoso ator que interpreta Doutor Loomis, achava que esta seria a melhor abordagem, no entanto Moustapha Al Akkad, recusou todos os roteiros que tinham essa premissa, pois ele achava que o “o publico quer ver Michael Myers como assassino”, algo que de certa forma tenho que lhe dar a razão, uns anos antes em (1985), Sexta-Feira 13- Parte 5, tentou essa mesma abordagem e foi um fracasso.
Halloween 5, começa com uma trilha sonora que apesar de agradável, até então era a pior, logo de seguida temos a recapitulação do filme anterior, e pasmem, descobrimos que Michael Myers ao cair da mina, desceu pelo rio e foi parar a casa de um eremita que se disponibilizou a tomar conta dele, aparentemente o assassino entrou em coma.
Passado 1 ano, uma noite antes do Halloween, Michael desperta, mas antes disso vemos que ele tem uma tatuagem no pulso, algo desconhecido do publico até então, mas será explicado de forma excessiva e confusa na continuação seguinte (porem na minha opinião, a continuação é boa).
Michael mata o eremita, e parte para Haddonfield, logo de seguida ficamos a saber que a madrasta de Jamie sobreviveu, no entanto, a pobre menina foi trancafiada num hospital psiquiátrico aos cuidados de Dr. Loomis, enquanto Michael mata um eremita, Jamie tem uma convulsão.
A conexão telepática que Jamie nos revela logo no início do filme e que permanece quase até ao fim, só serve para desenvolver o sentimento de imponência de Loomis, pois Jamie sabe sempre quando alguém vai morrer, mas não sabe dizer o local, mesmo assim é algo que não é utilizado de formas positiva no roteiro e que sinceramente não era necessário.
Jamie apesar de saber quem vai ser assassinado, não consegue dizer, pois, devido ao trauma que sofreu um ano antes, ficou muda, mas quase no fim do filme inexplicavelmente ela volta a falar.
Finalmente chega o dia de Halloween, Rachel vai visitar Jamie com a sua amiga Tina, elas saem depois da visita, e Rachel expõe a sua preocupação com a sua irmã a Loomis.
Rachel vai para casa, depois de uma cena cheia de suspense, Rachel é assassinada de forma bruta e atroz, algo que foi criticado naquela altura, pois Rachel era como uma sucessora de Laurie Strode, alem de ser uma personagem bem desenvolvida, anos mais tarde Moustapha Al Akkad, demonstrou arrependimento por ter assassinado a personagem de Rachel, dizendo o seguinte “Nós a matamos, para dar a sensação ao publico que ninguém estava a salvo de Michael Myers, nem a Rachel, mas depois do lançamento percebemos que foi um erro”
Tina assume o lugar de Rachel como protetora de Jamie, e o resto segue a cartilha slasher, talvez tornando Halloween 5 o filme mais previsível e cliché da franquia, mortes inventivas, no entanto nada de especial, perseguições, uma cena a destacar, é quando Michael veste a máscara do namorado da Tina, e a rapariga beija o assassino pensando ser o seu namorado.
Um novo personagem é inserido, um homem alto, completamente vestido de preto que de alguma forma ajuda o Michael, mas só na continuação seguinte e que sabemos quem é, para o fim do filme, Loomis tem a ideia de enganar Michael dizendo-lhe que lhe iria entregar a sobrinha.
Loomis, Jamie, Ben Meeker e mais alguns policias, deslocam-se para a casa de Michael Myers, que de forma inexplicável virou uma mansão da era vitoriana, lá Jamie recria a cena de pentear o cabelo como Judith, Michael mata alguns policias, Loomis tenta persuadir o assassino a parar com a sua sanha assassina, o que rende uma facada a Loomis, novamente o assassino persegue a sua sobrinha, e temos uma cena angustiante, em que Jamie tenta se esconder num ventilador, mas quase é esfaqueada.
Loomis apreces novamente e tem uma luta extensa com Michael, numa armadilha a estilo 007, Michael é preso numa rede, enquanto Loomis tem um derrame.
A polícia chega e pasmem, Michael Myers é preso, ao chegar a cadeia, Jamie vê o seu tio e lança uma frase premonitória, e ela tinha razão, porque de seguida o homem de preto entra na delegacia e mata todos a tiro, soltando Michael mais uma vez, enquanto Jamie também e raptada.
Como disse anteriormente Halloween 5, é talvez o filme mais cliché e previsível da franquia, só o final é que nos surpreende, nada de novo acontece neste filme foi simplesmente feito para se aproveitar do sucesso comercial do filme anterior, no entanto muita gente desgosta deste filme e eu entendo perfeitamente os motivos para tal, mas eu pessoalmente, diverti-me imenso, tem bastante suspense, a fotografia foi criticada por ser demasiada escura, mas no fundo gostei porque dá uma enorme sensação de perigo, Donald Pleasence e Danielle Harris, estão novamente fantásticos nos seus papeis, Tina que é considerada uma das piores final-Girls da franquia, acho injusto pois ela serve ao seu papel de adolescente, histérica e que só pensa em diversão, longe de ser uma obra prima, Halloween 5 diverte como um Slasher casual dos anos 80, este filme é perfeitamente nostálgico.
Halloween 5-A Vingança de Michael Myers (1989) é um 7/10.
— Depois do fracasso comercial de Halloween 3- Season of the Witch (1982), Moustapha Al Akkad comprou os direitos da franquia a John Carpenter e Debra Hill, e como tal ,queria que Michael Myers retornar-se para trazer o público-alvo dos dois primeiros filmes.
Vários Roteiros foram pensados entre os mais conhecidos um que teria uma abordagem mais psicológica com um Michael fantasmagórico, sendo que os personagens principais seriam Marion Chambers, Lindsay Wallace e Tommy Doyle, mas Moustapha recusou esse roteiro por “achar cerebral demais”.
Jamie Lee Curtis recusou voltar, pois, não queria ser associada só ao género terror e quando apareceu um roteiro adequado ouve uma greve de roteiristas, obrigando o roteiro de Halloween 4- The Return Of Michael Myers ser escrito em 10 dias, resultando em alguns erros de continuidade, que não afetam em momento algum a experiência.
Dirigido por Dwight H Little, Halloween 4 começa 10 anos depois dos eventos de 1978 (H78 E H2), aparentando estar em estado catatônico enquanto é transferido do Hospital de Segurança Máxima Ridgemont, Michael Myers ouve que ele tem uma sobrinha. Logo após ouvir isso mata todos que estavam na ambulância e sai em busca da menina para matá-la.
Logo na cena inicial percebemos que o Michael de 1978 está diferenciado deste, pois Michael mata um enfermeiro com um polegar, algo que pessoalmente a mim não me incomoda, mas ficamos a perceber que o Michael que assassinava as suas vitimas de forma minimalista em 1978, nesta sequência se encontra mais sanguinário.
Em Haddonfield descobrimos que Laurie teve uma filha, Jamie Lloyd foi agora adotada pelos Carruthers depois que Laurie e o seu pai morreram num acidente de carro.
Jamie tem uma boa relação com a sua família adotiva principalmente com a sua irmã Rachel de 17 anos. Algo que Halloween 4 faz de fenomenal no meu ponto de vista é a maneira como brinca com o nosso imaginário, por exemplo, na noite que Michael fugiu ele aparece no quarto dela, mas fica a questão será uma alucinação de Jamie ou era mesmo o seu tio Michael.
No dia seguinte temos um retorno espetacular, o público pensava que Loomis estava morto depois da explosão dos eventos de Halloween 2, mas é aqui que o Roteiro nos surpreende, depois de Loomis saber da transferência de Michael e ver os corpos estilhaçados na ambulância, ele parte rumo a Haddonfield para parar aquele que ele considera “A personificação do mal”.
Michael no caminho mata um mecânico e uma empregada, Loomis observa os corpos e tem um pequeno confronto com Michael.
Temos o trio amoroso Rachel, Brandy que é o seu namorado e a filha do xerife a Kelly esta abordagem surge num estilo novelesco.
Temos várias cenas que nos mostram como Jamie se sente em ser a sobrinha do bicho-papão, o maior exemplo disso é quando a provocam na escola, o que acredito que contribuí para ser um personagem super bem desenvolvido.
Loomis chega e avisa o xerife Meeker do retorno de Michael, o xerife fica reticente, mas passa acreditar quando vê que vários polícias foram assassinados por Michael.
Um grupo de bêbados une-se para matar Michael, mas acabam obviamente mortos.
Até aqui as típicas perseguições que estamos habituados no género slasher anos 80 acontecem, sendo que as mortes aqui são inventivas desde empalações com uma caçadeira até choques elétricos, alem de serem carregadas de suspense.
Mais uma vez somos surpreendidos, perto do fim Michael é atropelado por Rachel que fez de tudo para salvar Jamie, ele cai num buraco e Jamie aproxima-se e toca na mão do seu tio, mas é advertida para que não o faça, O xerife vê o Michael a mexer-se e manda disparar vários tiros fazendo Michael afundar.
A trilha sonora, obviamente. Não se compara ao original, no entanto serve ao seu propósito.
Quando vi este filme eu pensei “ufa para já estão salvos” aí e que eu me enganei porque no fim quando todos se juntam a madrasta de Jamie leva-a para tomar um banho e somos pegos de surpresa quando a Jamie vestida de palhaço esfaqueia a sua madrasta, o que nos faz lembrar o que Michael fez com Judith naquela noite de 1963, todos ouvem os gritos de Darlenne, Loomis ao ver Jamie com uma tesoura ensanguentada tenta disparar nela, mas é impedido pelo xerife Meeker, o filme termina com um Loomis aos gritos desesperado.
Eu não vou mentir que este filme tem alguns erros de continuidade como, por exemplo, quando o Michael atira o Loomis pela janela na fantástica cena da escola vemos que o cabelo da máscara é loiro sendo que desde o início do filme era castanho, a máscara de Michael foi criticada porque, na verdade, é muito distinta dos dois primeiro filme, agora se me perguntarem se alguns destes erros afetam a experiência? Obviamente que não.
Na minha opinião Halloween 4 é a melhor sequência de Halloween (1978), este filme é assustador, pois causa um enorme desconforto ver um assassino a perseguir uma criança além do suspense fenomenal que este filme nos proporciona, as atuações são impecáveis, dando destaque para a pequena Jamie (Danielle Harris), Rachel (Ellie Cornell) e para o grande e saudoso Dr. Loomis (Donald Pleasence)
Halloween 4- The Return Of Michael Myers (1988) é um 09/10
"The Toolbox Murders", em português "Os assassinatos da caixa de ferramentas", pode não ser tão influente quanto o "Massacre da serra elétrica" (1974), "Black Christmas" (1974) e "Halloween" (1978), mas merece o seu reconhecimento, uma vez que apresenta um serial killer criativo e com mortes sanguinárias, algo rara na altura, vale lembrar que a violência gráfica começou a ser explorada de forma mais expositiva nos anos 80.
Um homem vestido de preto dirige por Los Angeles, perto de uma concessionária de carros, o homem tem um flashback de um acidente de carro ocorrido no local que matou uma jovem.
O homem chega a um complexo de apartamentos e mata a Sra. Andrews (Faith McSwain), uma inquilina (que o reconhece) com uma furadeira elétrica . Depois, o homem veste uma máscara de esqui e mata outras duas mulheres, a primeira com um martelo e a segunda com uma chave de fenda.
A polícia é chamada e entrevista as pessoas que encontraram os corpos, bem como Vance Kingsley (Cameron Mitchell), o dono do prédio. Na noite seguinte, o assassino ataca novamente, invadindo o apartamento de uma mulher que está se masturbando em sua banheira e atirando-lhe no estômago e na cabeça com uma pistola de pregos .
O assassino então sequestra Laurie Ballard (Pamelyn Ferdin), uma jovem de quinze anos que mora no apartamento acima com sua família.
O irmão de Laurie, Joey (Nicholas Beauvy), é questionado pelo detetive Jamison (Tim Donnelly) e frustrado com a atitude aparentemente negligente do detetive em relação ao desaparecimento de Laurie, decide procurar sua irmã por conta própria.
Enquanto examina as casas das mulheres assassinadas, Joey se encontra com Kent (Wesley Eure), sobrinho de Vance, que foi contratado para limpar os apartamentos dos inquilinos mortos. Enquanto Joey está ajudando Kent, Kent menciona que Vance não tem sido o mesmo desde que Kathy, (sua prima e filha de Vance), foi morta em um acidente de carro.
É revelado que Vance é o serial killer , tendo sido levado à loucura e à mania religiosa pela morte de sua filha. Ele está matando pecadores e sequestrou Laurie (que é mantida amarrada e amordaçada no quarto de Kathy) para substituir Kathy.
Durante uma discussão com o detetive Jamison, Joey percebe que todas as pistas apontam para Vance ser o assassino, então ele vai para a casa de Kingsley e é seguido por Kent (que já havia visto Laurie amarrada e amordaçada na casa de seu tio). Joey encontra ferramentas ensanguentadas na garagem de Vance e é confrontado por Kent, que incendeia Joey, queimando-o até a morte, para proteger sua família.
Kent encontra Vance conversando com Laurie e enfurece seu tio dizendo que ele e Kathy tiveram um relacionamento incestuoso. Vance e Kent lutam, e Kent acaba esfaqueando Vance fatalmente com uma faca de cozinha. Kent vai até Laurie e corta seus laços com uma tesoura; Laurie, chorando, está exultante por estar livre e Kent parece confortá-la, mas ele começa a beijar Laurie e depois a estupra.
Depois, Kent relaxa na cama e se comporta como se ele e Laurie fossem casados e implica que ele matou Joey e Vance. Laurie vê a tesoura que Kent usou para cortá-la na mesa de cabeceira.
Na cena final, Laurie, atordoada e ensanguentada, é vista caminhando lentamente por um estacionamento vazio ao amanhecer, como um intertítulo afirma que o filme foi uma dramatização de eventos ocorridos em 1967 e que Laurie foi institucionalizada por três anos e agora reside em San Fernando Valley com seu marido e seu filho.
"The Toolbox Murders", é uma obra prima?
Não, mas o filme tem os seus valores, destaque vai para a trilha sonora que para mim, é fantástica e assustadora.
O filme tenta dar alguma textura para a parte de investigação policial mas falha redondamente, mesmo que esta talvez seja uma das piores atuações de Cameron Mitchell (ator que interpreta Vance), ele consegue dar o seu charme ao seu assassino, eu pessoalmente simpatizei mais com Joey do que com Laurie, os assassinatos são criativos e carregados de suspense.
O primeiro ato é frenético e prende atenção, sendo a maior parte assassinatos, o segundo ato se perde totalmente, mas apesar de lento, não e totalmente desagradável, o terceiro ato é novamente frenético, mas mesmo assim não atinge o pico do primeiro.
Todos os assassinatos são cometidos por Vance, que só é descoberto no final, pois nos assassinatos ele usa uma mascara
A filmagem é bem anos 70, o filme tenta fazer criticas sociais, tal como o fanatismo religioso e incesto, mas novamente não são exploradas de forma convincente, são tão rasas que é como se não estivesse ali, apesar de tudo, este filme é bom, diverte, e vale muito a pena assistir, é um baita Slasher que merece o seu reconhecimento!
Na cena final, Laurie, atordoada e ensanguentada, é vista caminhando lentamente por um estacionamento vazio ao amanhecer, um intertítulo afirma que o filme foi uma dramatização de eventos ocorridos em 1967 e que Laurie foi institucionalizada por três anos e agora reside em San Fernando Valley com seu marido e seu filho.
É assustador saber que o filme foi baseado em factos reais, apesar que essa informação pode estar errada, uma vez que eu sou criminologista, e não encontrei nada sobre tais eventos ocorridos nessa época em 1967 nos EUA, a veracidade da inspiração em eventos reais também foi questionada no lançamento do filme (1978).
Halloween (2018), para mim é um Reboot nulo, que na minha opinião não é um retorno original, Halloween Kills (2021) tem um roteiro básico, mas foi feito para os verdadeiros fãs da franquia no qual eu me insiro, resgatando personagens legados de 1978, Kills deixou inúmeras perguntas, que todos nos esperávamos que fossem respondidas em Ends, algo que definitivamente não acontece.
Halloween Ends começa numa noite de Halloween 2019, Corey Cunningham (Rohan Campbell) um rapaz de 21 anos, que fica responsável por tomar conta de um garoto insuportável. Os pais de Jeremy tem uma festa e ambos saem, deixando o filho ao cuidado do seu Jardineiro, o garoto fica vendo um filme com Corey, quando este decidi ir buscar alguma coisa para comer, Jeremy se esconde, numa cena tensa Corey Procura por Jeremy, mas é preso pelo garoto. Corey pede inúmeras vezes para ser solto, enquanto isso os pais de Jeremy chegam a casa, num ato de desespero o rapaz dá um pontapé final na porta que bate em Jeremy, fazendo com que o menino cai do andar de cima e morra, os pais entram e acusam Corey Pelo assassinato.
A cena inicial (Ler Spoiler), de facto é tensa e culmina num final trágico, no entanto a ausência de um trilha sonora, pode deixar o espetador com a sensação que falta algo.
4 anos se passaram, descobrimos que Laurie (Jamie Lee Curtis) vive com a sua neta Allyson (Andi Matichak), aparentemente elas superaram o massacre da cidade, Laurie esta escrevendo um livro, em Haddonfield vários assassinatos e desaparecimentos tem acontecido, há quem acredite que seja Michael Myers o responsável.
Corey apesar de inocentado, é mal visto por todos naquela cidade, um grupo de adolescentes irritantes retirados da década de 80, numa sessão de Bullying espancam o rapaz, Laurie decide levar Corey ao Hospital onde Allyson é enfermeira, de forma inexplicável, é amor há primeira vista entre Corey e Allyson.
O roteiro vai nos mostrando mais sobre esse romance, que culmina com Corey conhecendo Michael Myers num esgoto, o personagem de 1978 teria assassinado este jovem no momento, mas aqui não, depois de o agarrar Corey, Michael tem uma espécie de conexão e deixa o jovem ir embora.
Corey então passa a levar vitimas para Michael matar, sendo o primeira o ex-namorado de Allyson, é completamente estranho essa conexão entre Michael e Corey, não faz sentido de forma alguma, chegamos ao ponto em que o jovem rapaz ajuda Michael a matar a amiga de Allyson e o seu "Sugar Daddy", Dr. Mathis (Michael O’Leary).
Na morte de Deb (Emily Brinks), o roteiro tenta fazer uma referencia á icônica cena de assassinato de Bob Sims em 1978, mas é nulo, a trilha não esta lá, é rápido e sem emoção, é impressionante, eu não gosto de Halloween (2018), mas um ponto positivo era a trilha sonora, tal como em Kills, mas aqui não aparece nada satisfatório.
Corey vai matando um a um dos seus Bullys e até a própria mãe abusiva Joan (Joanne Baron) é assassinada, a maior parte das mortes são em offscreen, se acha que vai ver algo violento como em Kills esta enganado, no máximo vê o corpo da vitima.
Chega o confronto entre Laurie e Corey que agora tem a mascara de Michael, a cena é tão infantil, o Michael forte que vimos em 78, 2018 e Kills, aqui leva porrada de uma garoto e fica sem a mascara, nesse confronto, Corey se mata com um facão no pescoço, se a tentava era que ficássemos impactados com tal morte falharam redondamente, Allyson chega e vê o seu namorado morto, ela acusa a sua Avó e sai de casa.
Laurie se esconde, pois Michael chegou e pega a sua Mascara, mas antes Corey se levanta novamente sendo morto definitivamente por o verdadeiro assassino, e agora sim Halloween Ends, se transforma num filme de Halloween mesmo não sendo da melhor forma, temos flashbacks das cenas de 78.
Laurie tem uma luta na minha opinião fraca e sem emoção com Michael, que termina com o bicho-papão degolado, com duas mãos perfuradas e seus pulsos cortados, Allyson auxilia a sua avó na morte de Michael.
Hawkins (Will Patton) chega com a policia, Laurie e Allyson levam o corpo de Michael ate um "Campo de sucata velha", numa espécie de procissão todo o povo de Haddonfield os acompanha, terminado com Michael sendo finalmente morto num triturador industrial.
O filme termina com Laurie terminando o seu livro, dizendo que "O mal nunca acaba, simplesmente muda de forma, e vemos a mascara de Michael numa mesa de centro em casa de Laurie, Allyson saiu da cidade para novos rumos.
E agora vocês perguntam e Lindsay Wallace (Kyle Richards), a sobrevivente de Halloween 78 e Kills, pois é meus amigos, um personagem tão icônico e importante, em Ends Lindsay mal aparece e quando o faz, e para apresentar diálogos bregas, faria todo o sentido Lindsay estra no confronto final, além de ser uma sobrevivente, todos os seus amigos (Marion, Tommy e Loonie), foram mortos, mas isso não acontece infelizmente.
Halloween Ends, só é Halloween nos 20 minutos finais, 01h30 meia é dedicada a construir um personagem que em algum momento simpatizamos, foca-se num romance tirado de malhação, os novos personagens são completamente descartáveis, a trilha sonora é nojenta neste filme, o confronto entre Laurie e Michael não é tenso o suficiente, Allyson aqui se encontra mais burra do que as duas incursões anteriores, mas o pior é a audácia que Halloween Ends tem de fazer o personagem principal da franquia (Michael Myers), um mero coadjuvante, e focar num personagem que nunca vimos, as mortes são sofríveis , tal como a atuação, prometeram tudo e não entregaram nada, para mim é triste ver o resultado final deste filme, como um fã apaixonado por esta franquia é doloroso ver o que foi feito aqui.
O filme ainda tenta humanizar Corey, e fazer criticas socias mas falha por completo.
Esta trilogia acaba de forma péssima, igual ao seu começo em Halloween (2018), para mim facilmente Halloween Kills, apesar do seu roteiro básico, consegue ser o melhor desta trilogia, é emocionante, épico, violento, nostálgico, algo que Halloween 2018 e Ends falharam.
Alerta Noturno, Butcher, Baker, Nightmare Maker (Titulo Original), para muita gente será mais um Slasher banal da década de 80, aí é que se enganam!
Alerta Noturno, começa com um casal, deixando uma criança com uma mulher, ambos seguem estrada fora, quando os freios do carro deixam de funcionar, um acidente ocorre vitimando o casal.
Passado 14 anos, somos apresentados, a Cheryl Roberts (Susan Tirrell), descobrimos que aquele casal eram os pais de Billy Linch (Jimmy McNichol), que foi deixado aos cuidados da sua tia depois da morte dos seus progenitores, Billy é o típico garoto da década de 80, pratica desporto e tem uma namorada.
Billy está prestes a fazer o seu aniversario de 17 anos, ele recebe uma proposta do seu treinador de basquete Tom Landers (Steve Eastin), para frequentar uma universidade renomada em Denver.
Billy chega a casa e conta a noticia, sendo recebido com um surto histérico da sua tia, que de seguida se desculpa, como se nada tivesse acontecido, no dia seguinte Cheryl acorda o seu sobrinho com um cartão postal, Billy o abre, e é uma autorização da tia para frequentar a universidade, o garoto sai para a escola, mas antes Cheryl pede para ele chamar um conhecido para arranjar um problema na TV.
Phil Brody, é o técnico designado para arranjar o problema da TV, depois de terminar o seu serviço, numa cena completamente caótica, Cheryl o agarra chamando-o para praticar sexo, o homem recusa mas Cheryl existe, enquanto isso Billy deixa a sua namorada Julie em casa e quando está a chegar ouve vários gritos, do lado de fora ele vê a sua tia esfaqueando o homem, ela alega que foi em legitima defesa, alegando que o homem a estava estuprando, o publico sabe a verdade, Billy fica na duvida, mas mesmo assim acredita na sua tia, entretanto chega o casal de vizinhos Margie (Marcia Lewis) e Frank (Cooper Neal) que acionam a Policia.
Depois do primeiro assassinato, o policial designado é o asqueroso Joe Carlson (Bo Svenson), junto com o detetive Cook (Britt Leach), ambos não acreditam na versão de Cheryl, tudo piora quando Joe descobre que a vitima era homossexual, e que mesmo sendo casado tinha um relacionamento com o treinador de Billy, aqui o roteiro nos apresenta algo ousado para aquela época, a questão da homofobia, uma vez que na década de 80 estava o surto do HIV e Homossexuais eram vistos como aberrações. Neste filme somos apresentados a níveis altíssimos do preconceito, Joe acha que Billy e Phil eram amantes e que ambos tiveram um discussão acabando no assassinato, mesmo Billy namorando Joe não desiste de provar a homossexualidade de Billy, dizendo diálogos como este "Você é uma bicha, admita!", ou quando Cheryl diz ao seu sobrinho, "Billy você é homossexual?, "Você sabe que isso é uma doença muito perigosa "
Ao longo do filme, vamos nos apercebendo que Cheryl nutre um sentimento além de tia e sobrinho, ela é obsessiva, excessiva tem comportamentos assustadores, como quando desce a um sótão e tem um santuário com fotografias de um homem com quem fala, mais a frente é nos explicado quem é esse individuo.
O filme segue com a investigação, vai fazendo criticas sociais, como quando o detetive Joe, prende um mexicano, o detetive Cook diz que não acredita que Billy seja gay, e acredita que Cheryl pode ter algum envolvimento com os assassinatos dos pais de Billy e de um homem desaparecido, no entanto Joe argumenta que Billy é gay, citando a seguinte frase "Um rapaz que cresceu sem pai, toda a vida viveu com mulheres, um clássico", fazendo alusão que o garoto era homossexual devido há ausência de uma referência masculina.
Billy começa a ficar desconfiado da sua tia, ele pede ajuda há sua namora Julie para distrair Cheryl enquanto ele entre no quarto da tia para ver uma caixa que ela esconde, Cheryl e Julie tem uma discussão, que termina com com Julie levando uma martelada e sendo arrastada para o sótão. Margie chega com um bolo para a sua vizinha, Cheryl mais uma vez envenena um leite do garoto, o que culmina com o desmaio dele, ambas as mulheres levam Billy para o quarto, o garoto acorda e Margie recomenda que se chama um médico ,mas Cheryl de forma hostil a dispensa. Margie sai mas fica do lado de fora a ouvir a conversa, e de forma surpreendente, sem ninguém contar, Billy retira um papel do bolso, que é nada mais, nada menos que a certificação de nascimento, que diz que na verdade Cheryl é mãe de Billy, ela conta que e Billy a sua irmã tentou rouba-lo e ao seu marido, então ela os matou, numa cena tensa Margie tenta se esconder, Cheryl obriga Billy a beber leite enquanto o beija e lambe, fazendo a conexão que Cheryl não sente amor de mãe, mas sim uma obcecação de uma mulher por um homem, ela encontra Margie no andar debaixo, e novamente a dispensa, ela sobe para o quarto e começa a cantar, Margie ouve tudo e desta vez sai, mas é surpreendida por Cheryl que a mata de forma grotesca. Na delegacia, o detetive Cook recebe uma queixa da mãe de Julie, pois não sabe dela, ele vai lá para ver o que se passa, ele encontra Julie, mas Cheryl corta a mão do detetive e o mata com um corte nos pescoço. Julie e Cheryl começam uma luta, que aparentemente acaba com Julie derrotada, Cheryl segue parta casa, quando chega ela vê Billy tentando ligar há policia, ela o estrangula com um telefone, enquanto o ameaça que o vai matar como fez com o pai dele, o garoto avista uma faca e espeta no coração da própria mãe, ela cai morta e Billy liga ao seu treinador, mas como num típico Slasher, Cheryl se levanta novamente e ataca o filho sendo finalmente morta ao ser perfurada por um ferro de metal. Quando o Detetive Joe chega e vê Tom e Billy, ele os acusa de terem cometido os assassinatos, Julie argumenta que foi Cheryl, mas Joe diz que o que ela diz não interessa, o detetive dá um murro na cara do treinador o fazendo cair, enquanto isso ele aponta uma arma a Billy, mas é surpreendido quando o treinador faz com que a arma caia no chão, Billy pega na arma e mata o detetive com 3 tiros, o filme termina com uma mensagem dizendo que Billy foi absolvido do assassinato de Joe por "Insanidade Temporária", e que Julie e ele finalmente foram para Denver.
Butcher, Baker, Nightmare Maker, é o tipo de filme que chamo de "Slasher Surpresa", quando vi este filme pele primeira vez, pensei que fosse ver mais do mesmo um assassino perseguindo um bando de adolescentes, mas Butcher, Baker, Nightmare Maker é mais do que isso, é um Slasher que tem Drama, Terror, Suspense e Thriller, curiosamente todos os personagens são simpáticos, mesmo Joe serve ao seu papel, a performance de Susan Tyrrel é de louvar, Louca, excessiva, assustadora, principalmente quando ela corta o cabelo e faz aquelas caras esquisitas, este filme é um dos excelentes inúmeros Slashers que andam perdidos por ai, que mereciam mais reconhecimento, Jimmy McNichol que interpreta Billy também é espetacular, o restante elenco também serve ao seu propósito, o clima do filme é tenso e bem gravado o que prende a sua atenção, fecho Butcher, Baker, Nightmare Maker com um 9/10, só não dou nota máxima, porque acho que algumas cenas se estendem mais do que devia.
Halloween: O Início
3.2 861 Assista AgoraEntão vamos lá, antes demais quer deixar explicito o meu prazer em detonar este aborto cinematográfico.
Depois de Halloween Ressureição (2002), já não havia muito o que fazer, apesar de ter feito dinheiro a critica detonou, houve até ideia de fazer uma sequência conhecida com "Halloween Returns" ou até mesmo um Crossover conhecido como "Michaels VS Hellraiser", mas fim ao cabo nenhum deles foi feito, então a proposta foi fazer o que estava na moda, Remakes de produções duvidosas e muitas das vezes ofensivos!
Dirigido e roteirizado por o músico e "diretor" Rob Zombie, Halloween- O início é lançado em 2007.
[spoiler]
No dia de Halloween em Haddonfield, Illinois, tendo já mostrado sinais de tendências psicopatas, Michael Myers (Daeg Faerch) de dez anos de idade assassina um rufia da escola Wesley Rhoades (Daryl Sabara), a sua irmã mais velha Judith (Hanna Hall), o seu namorado Steve Haley (Adam Weisman), e o namorado abusivo da sua mãe Ronnie White (William Forsythe ) por vingança, ele apenas poupa a sua irmã mais nova.
Após um dos julgamentos mais longos da história do estado, Michael é considerado culpado de homicídio em primeiro grau e enviado para o Smith's Grove Sanitarium sob os cuidados do psicólogo infantil Dr. Samuel Loomis (Malcolm McDowell).
Michael coopera inicialmente com Loomis, e a sua mãe Deborah (Sheri Moon Zombie), que visita-o regularmente.
No ano seguinte, Michael torna-se dissociativo, fixando-se em máscaras de papel maché e retirando-se das pessoas que o rodeiam, até mesmo da sua mãe.
Quando Michael mata uma enfermeira enquanto Deborah se afasta de uma das suas visitas, ela é incapaz de lidar com a situação e comete suicídio.
Durante os próximos 15 anos, Michael continua a fazer as suas máscaras e a não falar com as pessoas, Loomis, tendo continuado a tratar Michael ao longo dos anos, tenta seguir em frente com a sua vida e encerra o caso de Michael.
Mais tarde, Michael escapa de Smith's Grove, matando os guardas e o pessoal do hospital no processo, depois mata um camionista pelas suas roupas e regressa a Haddonfield.
No Halloween, Michael chega à sua agora abandonada casa de infância, onde recupera a faca da cozinha e a máscara de Halloween que guardou debaixo do soalho na noite em que matou a sua irmã.
Laurie Strode (Scout Taylor-Compton) e as suas amigas Annie Brackett (Danielle Harris) e Lynda Van Der Klok (Kristina Klebe) preparam-se para o Dia das Bruxas.
Ao longo do dia, Laurie testemunha o Michael a observá-la à distância, mais tarde nessa noite, Lynda encontra-se com o seu namorado Bob Simms (Nick Mennell) na casa abandonada de Michael.
Michael aparece, mata-os, e depois dirige-se para a casa dos Strode, lá, enquanto Laurie toma conta de Tommy Doyle (Skyler Gisondo), ele assassina os pais dela, Mason (Pat Skipper ) e Cynthia (Dee Wallace ).
O Dr. Loomis, tendo sido alertado da fuga de Michael, chega a Haddonfield à procura de dele, depois de obter uma arma, Loomis tenta avisar o Xerife Lee Brackett (Brad Dourif) de que Michael regressou a Haddonfield.
Loomis e Brackett dirigem-se para a casa dos Strode, com Brackett a explicar pelo caminho que Laurie é realmente a irmã mais nova de Michael, tendo sido adoptada pelos Strodes após o suicídio da sua mãe.
Depois de convencer Laurie a tomar conta de Lindsey Wallace (Jenny Gregg Stewart) enquanto passava tempo com o seu namorado Paul (Max Van Ville), Annie é atacada por Michael depois de ele a matar na residência dos Wallace.
Ao trazer Lindsey para casa, Laurie encontra Annie gravemente ferida no chão, mas ainda viva, e pede ajuda, Michael ataca Laurie e persegue-a de volta para a residência Doyle.
Loomis e Brackett ouvem a chamada pelo rádio e dirigem-se para a residência dos Wallace, Michael rapta Laurie e leva-a de volta para a sua antiga casa, lá ele tenta mostrar a Laurie que ela é sua irmã, apresentando uma fotografia deles com a mãe.
Incapaz de compreender, Laurie esfaqueia Michael antes de fugir da casa, Michael persegue-a, mas Loomis chega e dispara sobre ele três vezes.
Recuperando-se, Michael recaptura Laurie e volta para a casa, Loomis intervém, mas Michael subjuga-o, logo de seguida Laurie pega na arma e corre lá para cima, mas Michael encosta-a numa varanda, derrubando ambos sobre o corrimão, Laurie acorda em cima de um Michael inconsciente, ela aponta a arma para o Michael, com a mão dele a agarrar-lhe o pulso, de repente ouve-se a arma a disparar.
Halloween- O inicio, é ofensivo, horroroso, mal feito e tedioso, tudo é mau, a cena inicial de Halloween (1978) não existe, pois é trocada por uma tentativa nula de explicar toda a infância de Michael e consequentemente o que o levou a tornar-se um grande assassino, que é caracterizada por uma família abusiva de uma forma nada realista, que só serve para desmistificar o personagem Michael Myers.
Depois partimos para os personagens detestáveis, desde de dois estupradores do Sanatório (sinceramente para quê, qual a necessidade?) até aos personagens que devíamos simpatizar, Loomis ao contrario do original, aqui é um tremendo FDP (desculpem o vernáculo), e de nada contribuí na narrativa, Laurie é interpretada por uma atriz fraca, e pior passa o filme inteiro aos berros, querem ver uma boa Laurie Strode, vejam Jamie Lee Curtis interpretando ela.
Os diálogos são bobos e mal feitos e ressumem-se a palavrões, a trilha sonora não se aproveita, pois é substituída por musica rock, tudo é muito escuro e sombrio, a fotografia é péssima.
Michael aqui é grande e imponente, mas não mete medo nenhum ao contrario do original, as mortes são muito violentas e talvez seja a única coisa que se aproveita neste "filme".
O filme se resume em duas partes, a primeira é uma tentativa falha e ofensiva de explicar a maldade do Michael, Halloween 6- The Curse of Michael Myers (1995) faz isso de uma forma 1000 vezes melhor, e a segunda parte resume-se a refazer o clássico de forma piorada e igualmente ofensiva, o final não causa impacto, no fim ficamos com a sensação que o filme é grande e tedioso.
O que me deixa profundamente triste além do facto de ser ofensivo com o original, é ver poucos atores/atrizes bons neste projeto nojento.
Todos os meses eu revejo a franquia inteira, mas os dos Rob Zombie passo tal a ousadia deste projeto, pior é ainda existir pessoas que consideram este "filme" melhor do que o original, berros, palavrões e mortes é o resumo de Halloween- O início (2007).
O filme obviamente foi um fracasso de critica, mas de bilheteria fez muito dinheiro, o que me deixa tranquilo é saber que o Fandom e os fãs verdadeiros da franquia Halloween, no qual eu me insiro, detestam este filme com todas as suas forças, estou impressionado com a quantidade de criticas positivas que vi aqui no Filmow!
Halloween- O início, como disse ao longo desta critica é ofensivo, mal feito e nojento e não recomendo ver, eu dou meia estrela pelo facto de ter algumas mortes boas, já agora o visual do Michael é igualmente repugnante, mas pior ainda estava por vir.
Os erros de Rob Zombie, é trocar todo o suspense, simplicidade e carisma da historia e personagens originais, ao trocar por um banho de sangue, com personagens idiotas, muito rock, e os visuais dos personagens todos iguais (estilo roqueiro).
Halloween: Ressurreição
2.4 336 Assista AgoraHalloween H20: 20 Years Later (1998), recebeu criticas mistas, mas no entanto foi um sucesso de bilheteria, como tal uma continuação deveria ser feita, a questão era, como vamos fazer isso se Michael foi decapitado por a sua irmã Laurie?
Dirigido por Rick Rosenthal (também dirigiu o ótimo Halloween 2- The Nightmare Continues (1981) e com o roteiro de Larry Brand e Sean Hood, Halloween: Ressureição é lançado em 2002.
Após os assassinatos na Hillcrest Academy , Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), cheia de culpa e traumatizada, foi confinada a uma clínica psiquiátrica, depois de matar um homem inocente que ela confundiu com seu irmão assassino Michael Myers (Chris Durand).
Enquanto duas enfermeiras falam sobre o que aconteceu, flashbacks revelam que um paramédico havia encontrado Michael inconsciente na escola, mas o assassino acorda de repente e ataca o paramédico, esmagando a sua laringe para que ele não pudesse falar.
Michael então trocou de roupa com o paramédico inconsciente, e deixou o terreno da escola e escapou para a floresta atrás da escola, enquanto Laurie dirigia na ambulância que ela acreditava que Michael estava.
Em 31 de outubro de 2001, após três anos de esconderijo, Michael Myers (Brad Loree) ressurge para tentar assassinar Laurie (Jamie Lee Curtis) novamente, que foi institucionalizada no Grace Andersen Sanitarium.
Esperando a chegada de Michael, Laurie arma uma armadilha para ele, depois de matar dois seguranças, Michael ataca e persegue Laurie até o telhado da instituição, a armadilha funciona e temporariamente incapacita Michael.
No entanto, os medos de Laurie de matar a pessoa errada novamente levam a melhor sobre ela, e quando ela tenta remover a máscara do Michael para confirmar a sua identidade, Michael a esfaqueia e a joga do telhado, matando Laurie no processo.
Em 2002, um ano depois do assassinato de Laurie, os estudantes universitários Sara Moyer (Bianca Kajlich ), Bill Woodlake (Thomas Ian Nicholas), Donna Chang (Daisy McCrackin), Jen Danzig (Katee Sackhoff), Jim Morgan (Luke Kirby ) e Rudy Grimes (Sean Patrick Thomas ) ganham um concurso para aparecer em um reality show da Internet chamado Dangertainment, dirigido por Freddie Harris (Busta Rhymes) e Nora Winston (Tyra Banks), e têm que passar uma noite na casa de infância abandonada de Michael para descobrir o que o levou a matar.
No entanto, enquanto montava câmeras em toda a casa em preparação para o show, o cinegrafista Charlie (Brad Sihvon) é morto por Michael, que retornou a Haddonfield.
Na noite de Halloween, equipados com câmeras na cabeça, Sara, Bill, Donna, Jen, Jim e Rudy entram na casa e se separam em três grupos para procurar pistas, enquanto Sara manda mensagens para o seu amigo, Myles "Deckard" Barton (Ryan Merriman) que assiste a transmissão ao vivo durante uma festa.
Durante a busca, Michael aparece de repente e mata Bill.
Donna e Jim descobrem uma parede cheia de cadáveres falsos e percebem que o show é uma armação, antes que o primeiro seja morto por Michael.
Na festa, Deckard e outros seus amigos testemunham o assassinato de Donna, mas apenas Deckard percebe que era real.
Enquanto isso, Freddie entra na casa vestido de Michael para assustar os competidores.
Ele é seguido pelo verdadeiro Michael, a quem ele confunde com Charlie.
Quando Rudy, Sara e Jim encontram Freddie no traje de Michael, ele revela o esquema para eles e implora que cooperem, dizendo que todos serão bem pagos se o show funcionar.
Depois que Freddie sai, o trio decide reunir o resto de seus amigos e sair.
Jen descobre o cadáver de Bill e Michael a decapita na frente de Rudy, Sara e Jim, que logo percebem que não é Freddie.
Michael passa a matar Jim e Rudy antes de perseguir Sara no andar de cima.
Trancando-se em um quarto, Sara implora a Deckard que a ajude.
Enquanto os outros festeiros percebem que todos os assassinatos são reais, Deckard começa a enviar mensagens para os locais da casa onde Sara se encontra para ajudá-la a evitar o assassino.
Sara corre para Freddie assim que Michael os encontra e esfaqueia o último.
Sara corre para os túneis e encontra uma saída que leva à garagem, onde descobre o corpo de Nora, Michael novamente chega e ataca Sara, mas Freddie ainda vivo os encontra e luta contra Michael quando um incêndio elétrico começa na garagem.
Depois de eletrocutar Michael, Freddie carrega Sara para a fora da casa, deixando Michael para morrer na garagem em chamas.
Mais tarde, Freddie e Sara são entrevistados pelo noticiário local, durante o qual Sara agradece a Deckard por salvar sua vida e Freddie agride o repórter.
Enquanto isso, Michael é dado como morto e seu corpo é levado para o necrotério. No entanto, enquanto o legista se prepara para examinar seu corpo, Michael desperta de repente.
Halloween Ressureição é um filme péssimo, os únicos 15 minutos iniciais são aproveitáveis, mas perde todo o impacto com o que vem a seguir!
Eu custa-me a perceber como que Rick Rosenthal aprovou algumas ideias idiotas neste filme, quando o mesmo dirigiu o ótimo Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), o conceito de Reality Show até é interessante, apesar de não se adequar aos padrões da franquia, a questão é que a direção é péssima!
A trilha sonora por sorte é boa, todo o confronto entre Michael e Laurie é bom, as mortes pouco se aproveita porque a fotografia é péssima e escura, o que dificulta a sua visão!
Eu não consigo perceber porque que depois de Michael matar Laurie, dá a sua faca a um fã, não faz sentido, o Michael dos filmes anteriores o tinha matado como faz com todos os que atravessam o seu caminho, não faz sentido Michael retornar a Haddonfield, ele já tinha assassinado toda a sua família!
A explicação da "Ressureição" de Michael é boba e inútil, os personagens são todos estereótipos dos anos 2000, a garota inteligente, a loira burra que quer ficar famosa, a piranha, o pegador, e TODOS são insuportáveis, incluindo a Final-Girl!
Apesar de tudo eu me divirto com Halloween Ressureição, apesar de saber que é péssimo, o filme foi um fracasso de critica, mas de bilheteria pagou-se, desta vez não trouxe uma critica mais profunda, porque não há muito a dizer sobre este filme!
Mas de longe a cena mais idiota do filme, é a luta de Ku-fu que o Freddy dá em Michael, é muito idiota!
Apesar de a cena da morte de Laurie ser boa, não faz sentido depois de tudo o que aconteceu em H20, teria sido melhor se seguissem a vida dela, do seu filho John e namorada Molly, depois dos eventos de 1998.
Para quem se pergunta, porque Jamie Lee Curtis, aceitou um final horrível para o seu personagem, existia uma cláusula contratual que caso Halloween H20: 20 Years Later (1998), fizesse dinheiro, ela teria que aparecer pelo menos 30 minutos na próxima sequencia!
Halloween H20: Vinte Anos Depois
3.1 435 Assista AgoraEntão vamos lá, depois do (injusto) fracasso critico de Halloween 6- The Curse of Michael Myers (1995), Moustapha Akkad já não sabia o que fazer, a origem do Michael já estava explicada, o que mais poderia ser feito?
Com o sucesso de Scream (1996) e consequentemente de Scream 2 (1997), Moustapha Akkad decidiu que era hora de reviver a Franquia, os roteiros iniciais teriam o retorno de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), mas a ideia era ser uma continuação de Halloween 6, Daniel Farrands voltava como roteirista , mas havia um problema, foi citado em Halloween 4-The Return of Michael Myers (1988) que Laurie morreu num acidente de carro, então o previsto era revelar que Laurie tinha fugido do seu irmão psicótico e abandonado a sua filha Jamie Lloyd (Danielle Harris) em Haddonfield, mas logo desistiram dessa ideia porque achavam que iria tornar Laurie uma personagem desagradável, por ter abandonado a sua filha.
Então a produção decidiu fazer um Reboot, Halloween H20- 20 Years Later, iria ignorar os eventos de Halloween 4, 5 e 6, e só iria levar em consideração Halloween (1978) e Halloween 2- The Nightmare Continues (1981).
Dirigido por Steve Miner, que também dirigiu Friday 13th- Part 2 (1981) e Friday 13th- Part 3 (1982) e roteirizado por Robert Zaria e Matt Greenberg, Halloween H20 é lançado em 1998.
29 de Outubro de 1998, Michael Myers (Chris Durand) assaltou a casa de repouso do Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence) em Langdon, Illinois. A grande amiga de Loomis, Marion Chambers (Nancy Stephens), que cuidou do Dr. Loomis até à sua morte, chega e descobre que o ficheiro sobre Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), presumivelmente morta num acidente de automóvel, está desaparecido. Michael assassina Marion, o seu vizinho adolescente Jimmy (Joseph Gordon- Levitt) e o seu amigo Tony (Branden Williams), antes de sair de casa no carro do Jimmy com o ficheiro da Laurie.
Em Summer Glen, Califórnia, Laurie, forjou a própria morte para evitar Michael, agora vive sob um nome falso "Keri Tate", tendo uma carreira como diretora da Hillcrest Academy, um colégio interno privado.
A sua carreira é apoiada pela sua secretária, Norma Watson (Janet Leigh), e pelo conselheiro de orientação de Hillcrest Will Brennan (Adam Arkin), com quem ela tem uma relação.
No entanto, Laurie está longe de ser feliz, pois os trágicos acontecimentos de 1978 ainda a assombram, ela vive com medo que Michael possa regressar para terminar o que começou há 20 anos atrás.
Enquanto uma mulher e a sua filha estão numa paragem de descanso, Michael rouba o seu carro.
No campus da academia, os estudantes partem para participar numa viagem escolar a Yosemite, deixando apenas Laurie, Will, o segurança Ronny Jones (LL Cool J.), o filho de Laurie, John Tate (Josh Hartnett), a sua namorada Molly Cartwell (Michelle Williams), e o seu colega de turma Charlie Deveraux (Adam Hann-Byrd) mais a sua namorada Sarah Wainthrope (Jodi Lyn O'Keefe), que estão a dar uma festa de Halloween no porão da escola.
Laurie recebe alguns conselhos maternos de Norma antes de sair do trabalho para o fim-de-semana e mais tarde nessa noite revela a sua verdadeira identidade a Will enquanto Michael chega à escola.
Ele assassina rapidamente Charlie e Sarah, antes de atacar John e Molly, que são resgatados por Laurie e Will.
Michael e Laurie ficam cara a cara pela primeira vez em vinte anos, Will dispara acidentalmente contra Ronny, que estava patrulhado o corredor (pela sobra Will pensava que era o Michael), e Michael mata Will enquanto Will e Laurie examinam o corpo de Ronny.
Laurie consegue levar John e Molly para a segurança, e percebendo que nunca estará a salvo de Michael enquanto ele estiver vivo, decide confrontar Michael de frente.
Laurie esfaqueia Michael inúmeras vezes e empurra-o sobre uma varanda.
Ela prepara-se para o apunhalar novamente, mas Ronny, que sobreviveu ao tiroteio, impede-a.
As autoridades chegam ao local e carregam Michael para uma carrinha do médico legista, mas Laurie, sabendo que Michael ainda está vivo, rouba a carrinha para o matar de vez, Michael acorda e ataca Laurie, ela perde o controle da carrinha, mandando o Michael para fora pelo para-brisas.
Quando Michael se levanta novamente, Laurie bate-lhe com a carrinha, os dois caem por um declive íngreme de um aterro.
Laurie, tendo caído da carrinha, descobre que Michael ficou preso entre a carrinha e uma árvore, Michael alcança Laurie, que sente um momento de piedade pelo seu irmão, antes de finalmente o decapitar com um machado.
Eu vou vos ser sincero, eu não morro de amores por Halloween H20, eu gosto da trilha sonora, que é diferente dos 5 filmes anteriores, eu gosto do retorno da Jamie Lee Curtis, mas no entanto existem certos fatores que me incomodam!
O aproveitamento da Personagem Marion Chambers, no final do filme ficamos sempre com aquela sensação que falta alguma coisa, o que falta é o grande Donald Pleasence (falecido em 1995), interpretando o Dr. Samuel Loomis, aqui é onde a personagem Marion deveria ser utilizada, estando presente desde dos eventos de 1978, sendo melhor amiga de Loomis, e tendo o conhecimento primário de todo o trajeto de Michael Myers, ela seria a substituição perfeita, no entanto ela aqui aparece 20 anos depois, para ser assassinada por Michael e ter os seus documentos roubados, no entanto aparência da Nancy Stephens com Marion é espetacular, além de protagonizar a cena mais tensa do filme .
O tempo de duração é pequeno, o filme conta com 86 minutos, eu considero um problema devido ao facto que a promessa seria o "embate final" entre Michael e Laurie, mas isso no entanto só nos é entregue nos 21 minutos finais, o resto do tempo é desenvolvendo os personagens e consecutivamente sendo assassinados, além de vermos na maioria Michael stalkeando todo o núcleo de personagens.
Os personagens são razoáveis, mas aqui os que se destacam mais é Laurie e Michael, John Tate (filho de Laurie), é razoável, mas muitas das vezes chato, tal como a sua namorada Molly, as cenas de assassinatos, o destaque vai para a da Marion, Sarah e Michael (posteriormente descobrimos que não era o Michael), e para a cena da mãe e a sua filha pequena no banheiro, acho que toda a gente que viu o filme pensou naquele momento que Michael ia matar a criança e a mãe.
O filme conta com pouquíssimas mortes, e de facto apesar de serem tensas, não são nada de especial, é curioso toda a narrativa se assemelha a Scream, uma curiosidade é que Kevin Williamson esteve envolvido no roteiro, entretanto o roteiro foi modificado, mas algumas ideias permaneceram, mesmo assim ele não é creditado.
A máscara de Michael neste filme é horrorosa, na cena de abertura ele esta com a mascara de Halloween 6, depois muda para uma de CGI, e volta novamente a mudar para uma onde se vê os olhos!
O Michael, nesta 7ª incursão por vezes parece que não sabe muito bem o que quer, mas o ator desempenha o papel de forma crível, mesmo que a estatura física não seja tão assustadora como os filmes anteriores.
O que mais gosto em Halloween H20, é a maneira espetacular com que toda a narrativa lida com o trauma de Laurie, na escola onde trabalha, é forte e resiliente, mas fora dela, carrega medo, pesadelos, além de ser alcoólatra, desculpa aos fãs do péssimo Halloween 2018, mas o trauma da Laurie, aqui é feito de forma mais credível!
A fantástica participação especial de Janet Leigh (Marion Crane, em Psico, 1960), como Norma, secretaria de Laurie Strode, para quem não sabe Janet era mãe na vida real de Jamie Lee Curtis (Janet Leigh faleceu em 2004), o filme e brinca com a Metalinguagem, inclusive existe uma cena, onde Molly e Sarah vêm Scream 2 (1997) na TV.
O final é satisfatório, pessoalmente eu prefiro que o final de Michael fique em aberto, mas sendo a promessa terminar a franquia, o final é bom, porém na continuação a seguir (Halloween Resurrection, 2002) isso iria ser estragado.
Se ignorar Halloween Resurrection (2002), Halloween H20 termina a franquia mil vezes melhor do que a ofensa cinematográfica de Halloween Ends (2022)!
Halloween H20- 20 Years Later, tem o seu mérito, é uma boa adição á franquia, é divertido, tenso, com alguns momentos assustadores, e sobretudo vale a pena assistir garanto que não se vai arrepender.
Não é novidade que o filme foi um sucesso de Bilheteria, porém as criticas foram mistas!
Depois de Halloween H20, na minha opinião é que chegou o verdadeiro declínio da franquia Halloween, com as continuações posteriores!
Halloween 6: A Última Vingança
2.5 282E cá vamos nós, Halloween 5- The Revenge of Michael Myers (1989), pagou-se porem a critica massacrou o filme, vários roteiros foram sugeridos para uma continuação, pois o publico queria respostas depois do final surpreendente de Halloween 5, mas os produtores queriam apostar em algo diferente a formula estava gasta existiam milhares de filmes slasher e o objetivo era explicar a origem de Michael Myers, alguns roteiros tinham ideias ousadas como por exemplo um dos roteiros revelava que Michael Myers era filho do Dr. Samuel Loomis
6 anos depois, em 1995 foi finalmente oficializado depois de várias regravações, Halloween 6- The curse of Michael Myers é lançado, dirigido por Joe Chappelle e roteirizado por Daniel Farrands (um grande fã da franquia Halloween), tornar-se-ia até então o filme mais polêmico da franquia, ainda mais do que Halloween 3- Season of the Witch (1982).
A 31 de Outubro de 1989, Michael Myers (Donald Shanks) e a sua sobrinha Jamie Lloyd (Danielle Harris) são raptados da esquadra de Haddonfield pelo Homem de Negro.
Seis anos depois, a 30 de Outubro de 1995, Jamie Lloyd (J. C. Brandy) agora com quinze anos de idade dá à luz uma criança, e o Homem de Negro, revelado ser o líder de um culto semelhante ao dos druidas, leva a criança embora. Mais tarde, a enfermeira Mary (Susan Swift), uma parteira, ajuda Jamie a fugir com o seu filho, mas Michael (George P. Wilbur) mata a enfermeira. Jamie e o seu filho fogem numa carrinha roubada, mas Michael os persegue.
Entretanto, o Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence) reformou-se e mudou-se para uma cabana na periferia de Haddonfield, onde vive como eremita. Loomis recebe a visita do seu velho amigo Dr. Terence Wynn (Mitch Ryan), o administrador principal do Smith's Grove Sanitarium, onde Michael tinha sido encarcerado em criança; Wynn pede a Loomis que regresse a Smith's Grove. Eles ouvem o pedido de ajuda de Jamie numa estação de rádio local quando ela faz uma chamada para Loomis, mas Jamie é ignorada pela locutor da rádio Barry Simms (Leo Geter ). Michael apanha Jamie, e ela bate com o camião contra um velho celeiro.
Michael encontra e mata Jamie, mas descobre que o filho dela não está no camião.
Em Haddonfield, Tommy Doyle (Paul Stephen Rudd) o garoto sobrevivente nos eventos de 1978, que estava sobre os cuidados de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), vive agora numa pensão gerida por uma mulher idosa chamada Sra. Blankenship (Janice Knickrehm). Tommy é um indivíduo recluso que se tornou obcecado em encontrar a verdade por detrás dos motivos de Michael.
A família disfuncional que vive na casa Myers do outro lado da rua são parentes da família Strode: Kara Strode (Marianne Hagan) prima de Laurie, o seu filho Danny (Devin Gardner ) de seis anos, o seu irmão adolescente Tim (Keith Bogart ), a mãe carinhosa Debra (Kim Darby), e o pai abusivo, John (Bradford English ).
Danny está a ser atormentado pelo Homem de Preto que o está a preparar para seguir os passos de Michael, levando-o quase a matar o próprio avô com uma faca, durante uma discussão acesa entre John e Kara durante o pequeno-almoço, resultando em Kara esbofeteada pelo seu pai.
Tommy encontra o bebé de Jamie na estação de autocarros e leva-o para o hospital. Lá, ele corre para Loomis e conta-lhe sobre a família Strode que vive na casa de Myers. Tommy leva o bebé de volta para sua casa, onde lhe dá o nome de Steven.
Loomis vai para a casa dos Strode e alerta Debra sobre Michael, enquanto Debra começa a arrumar os pertences para sair, Michael aparece e mata-a.
Tommy encontra Danny na rua, que vem da escola para casa e leva-o para casa. Kara chega a casa e chama por a sua mãe, mas não consegue encontrá-la.
Ela encontra Tommy com Danny no quarto do Danny.
Tommy leva-os para a pensão, onde revela a Kara que acredita que Michael foi infligido com Thorn, uma antiga maldição druida que o leva a matar a sua linhagem na noite de Halloween e acredita que o bebé de Jamie será o sacrifício final de Michael.
Mais tarde nessa noite, uma festa de Halloween esta acontecer na faculdade comunitária que Kara, Tim, e a namorada de Tim, Beth (Mariah O'Brien) frequentam com o radialista, Barry Simms, como convidado especial.
Entretanto, a Sra. Blankenship revela a Kara que ela estava a tomar conta de Michael na noite em que ele matou a sua irmã e que Danny ouve a mesma voz que Michael a dizer-lhe para matar, indicando que a maldição irá passar para Danny se Steven for morto.
Pouco tempo depois, Michael mata John, Tim, Beth, e Barry Simms.
Kara segue Danny de volta à casa dos Strode depois de ele ter sido convocado pelo Homem de Negro, lá ela vê Michael e luta com ele, depois foge com Danny de volta à casa de embarque onde Tommy e Loomis estão à espera.
Para seu choque, o culto já se encontrava lá e revela-se que a Sra. Blankenship tinha uma aliança com culto, e o Homem de Negro revelando-se o Dr. Wynn o amigo de Loomis.
O culto droga Loomis e Tommy e leva Kara, Danny, e Steven a Smith's Grove, Kara é trancada numa ala de segurança máxima enquanto os rapazes são mantidos numa sala de operações.
Curse
Tommy e Loomis acordam e vão para Smith's Grove, lá, Loomis confronta Wynn, que revela que o pessoal de Smith's Grove tem estado a trabalhar com o culto de Thorn para estudar o poder de Thorn e aprender a controlá-lo.
É nos revelado, que o culto quer usar Steven filho de Jamie, porque acreditam que é a melhor forma de obter um resultado bem sucedido de experiências de fertilização in vitro para clonar o mal puro de Michael.
Wynn quer que Loomis se junte à sua conspiração, pois foi o primeiro a ver o mal dentro de Michael, Loomis recusa-se e é nocauteado por um médico.
Entretanto, Tommy liberta Kara enquanto Michael os persegue através do sanatório, eles encontram Wynn e a sua equipa, que estão prestes a realizar um procedimento médico em Danny e Steven, mas Michael aparece de repente e vira-se contra Wynn e os médicos, matando-os a todos.
Tommy e Kara resgatam as crianças, e Michael persegue-as até um laboratório, onde Kara nota fetos das experiências falhadas de Wynn.
Tommy injecta corrosivos no Michael e bate-lhe várias vezes seguidas com um tubo de chumbo, Tommy, Kara, e as crianças deixam Smith's Grove enquanto Loomis fica para trás para cuidar dos negócios.
No interior do hospital, está a máscara de Michael no chão do laboratório, e Loomis grita ao fundo, deixando o seu destino desconhecido.
Halloween 6- The Curse of Michael Myers, foi considerado por muitos anos o pior filme da franquia, mas cada vez mais ao longo dos anos têm ganho fãs que reconhecem o seu esforço, quando saiu em 1995 o filme foi um fracasso na critica, mas a verdade é que se pagou e faturou mais do que Halloween 5- The Revenge of Michael Myers (1989), a produção deste filme, é cheia de controvérsias, sendo a mais notória a rivalidade entre Joe Chappelle e Donald Pleasence.
O filme tem duas versões, a primeira versão que só veio a publico em 2014 é conhecida como "Versão dos Produtores" onde contém 45 minutos de material extra, isto aconteceu porque em 1995 meses antes do lançamento o filme foi exibido para teste a jovens de 14 anos que demonstraram o seu desagrado, o que resultou em refilmagens, tudo ficou mais complicado depois da morte de Donald Pleasence, e assim foi feita a versão dos cinemas que é a mais conhecida.
O problema de Halloween 6, não é o culto de Thorn, mas sim a forma excessiva de como é usada, eu pessoalmente dou os parabéns a Halloween 6 por tentar algo fora do Slasher convencional, tem o seu mérito, aqui temos o Michael mais violento até então, o reportório do assassino é elevado há máxima potencia, aqui ele mata com machados, facas, choques elétricos, cabeças esmagadas, empalamentos, e efetivamente as mortes são boias e carregam o seu ar de terror e suspense.
Eu consegui conectar-me com todos os personagens, acho que os Atores/Atrizes se saíram bem, aqui temos vários clichês, todos os personagens que tenham qualquer comportamento fora dos padrões aceitáveis é morto, por exemplo John o marido abusador de Debra, Barry o oportunista que se aproveita da triste historia de Haddonfield para faturar, entre outros!
Jamie Lloyd morre logo no inicio, apesar de ser a minha Final-Girl favorita acho que foi o final justo, temos varias referencias ao clássico de 1978, Tommy Doyle retorna como o garoto traumatizado e Paul Rudd caracteriza-o de forma espetacular.
A trilha sonora mantem-se boa, a fotografia é boa, Halloween 6 consegue trazer o clima de Halloween de forma real, algo que não era visto de forma tão precisa desde do Clássico de 1978.
Donald Pleasence interpretou Samuel Loomis pela ultima vez, aqui ele retrata novamente de forma esplêndida o seu personagem, no entanto não tem nenhum encontro com Michael, o final dele e do filme ficam ambíguos!
Halloween 6, não é uma obra-prima, mas é sim um bom filme, merece o seu reconhecimento, o filme diverte, assusta e tem um clima nostálgico, vale a pena ver, a versão dos produtores no entanto é melhor, mais completa e precisa, aconselho a ver, este filme esta no 3 lugar de melhor filme da franquia na minha opinião.
Halloween 6, faturou mais do que Halloween 5, porém injustamente foi massacrado pela critica, o que resultou em um recton 3 anos depois.
Quem ainda não viu, que veja de mente aberta, e garanto que se vai divertir!
Halloween 2: O Pesadelo Continua
3.4 484 Assista AgoraAntes da critica, é necessário fazer uma pequena contextualização, em 1978 surge Halloween, ninguém esperava mas foi um sucesso de critica e bilheteria, obviamente o filme que deu todas as texturas do gênero Slasher, iria ter uma continuação, meses antes a franquia rival "Friday 13th" tinha lançado a segunda parte.
E assim surge Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), Carpenter e Debra ficaram responsáveis pela produção, pois o criador do filme original estava relutante em expandir a mitologia de Michael Myers, devido a esta recusa de Carpenter, Rick Rosenthal ficou responsável pela direção!
A 31 de Outubro de 1978, Michael Myers (Dick Warlock) é alvejado pelo seu psiquiatra Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence) e cai de uma varanda.
Ele sobrevive e foge pela noite dentro. Vagueando pelos becos, rouba uma faca de cozinha a um casal de idosos e mata Alice (Anne Bruner ) uma jovem adolescente da porta ao lado.
Entretanto, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), que por pouco evitou ser morta nessa noite, é levada para o Hospital Haddonfield Memorial enquanto Loomis continua a sua perseguição de Michael, acompanhado pelo Xerife Leigh Brackett (Charles Cyphers).
Os erros de Loomis causaram a morte do adolescente Ben Tramer (Jack Verbois ), pois o jovem estava vestindo um macacão e máscara igual a de Michael, resultando em Ben atropelado por um carro da polícia e ser queimado até à morte. Ao saber que a sua filha Annie (Nancy Loomis) foi morta por Michael, o Xerife Brackett culpa Loomis e abandona a busca, deixando o Delegado Gary Hunt (Hunter von Leer ) para tomar o seu lugar.
No hospital, o paramédico Jimmy (Lance Guest) desenvolve uma atracção por Laurie, mas a enfermeira chefe, Virginia Alves (Gloria Gifford) limita o tempo que ele passa com ela.
Depois de ouvir uma emissão de notícias revelando a localização de Laurie, Michael dirige-se ao hospital, onde corta as linhas telefónicas e desativa os carros.
Vagueando pelos corredores em busca de Laurie, mata o segurança, o médico, e várias enfermeiras durante a noite. No seu quarto de hospital, Laurie sonha com a altura em que soube que foi adoptada, e lembra-se de uma vez ter visitado um jovem Michael no sanatório, Jimmy e a enfermeira Jill Franco (Tawny Moyer ) procuram Laurie no hospital, que está a tentar fugir ao Michael.
Jimmy encontra o corpo da Sra. Alves antes de escorregar numa poça do seu sangue e ficar inconsciente, dando a si próprio uma concussão.
Entretanto, a polícia é informada de que Michael invadiu a escola primária local mais cedo, Loomis dirige-se com eles até ao local.
Marion Chambers (Nancy Stephens), amiga de Loomis, chega para o acompanhar de volta a Smith's Grove por ordem do governador e sob as ordens do um Marechal (John Zenda) dos EUA.
No caminho Marion revela a Loomis, que Laurie é a irmã mais nova de Michael; ela foi colocada para adopção após a morte dos pais de Michael, com os registos selados para proteger a família.
Percebendo que Michael está atrás de Laurie e sendo-lhe dito que foi trazida para o Hospital Haddonfield Memorial, Loomis força o marechal à mão armada a conduzir de volta para Haddonfield.
Jill finalmente encontra Laurie, mas é assassinada por Michael na icônica cena do bisturi, Michael passa a perseguir Laurie no hospital.
Ela consegue fugir para o parque de estacionamento e esconde-se num carro, Jimmy chega rapidamente e tenta conduzir o carro até um local seguro, mas desmaia novamente à buzina, alertando Michael.
Loomis, Marion, e o Marshal chegam ao hospital mesmo a tempo para salvar Laurie. Loomis dispara sobre Michael até ele cair, aparentemente morto.
Enquanto Marion chama a polícia, o marechal tenta verificar o pulso de Michael enquanto Loomis o avisa para se manter afastado, sabendo que ele não está morto, Michael desperta e corta a garganta do marechal com um bisturi.
Loomis e Laurie correm para uma sala de operações, onde lhe entrega a arma do marechal antes de ser esfaqueado por Michael, Laurie dispara contra Michael em ambos os olhos, cegando-o.
Enquanto ele balança violentamente pelo espaço, os dois enchem a sala com gás inflamável.
Loomis ordena a Laurie que saia antes de incendiar o gás, imolando-se a si próprio e a Michael numa explosão, Laurie observa enquanto Michael, engolido pelas chamas, emerge do fogo antes de finalmente desabar.
Na manhã seguinte, Laurie com ajuda de Marion é transferida para outro hospital, traumatizada mas viva.
Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), tem o mérito de ser a melhor continuação de uma franquia de terror, juntamente com Scream 2 (1997), Halloween 2 faz a proposta ousada de continuar tudo na mesma noite de Halloween (1978), lançado 3 anos antes, aqui temos o retorno de Jamie Lee Curtis, Donald Pleasence, Nancy Stephens, e uma pequena participação de Charles Cyphers.
A trilha sonora aqui tem umas modificações, mesmo assim mantem todo o terror, suspense que nos foi apresentado no original.
O padrão deste filme é mais elevado, vale ressaltar que este filme teve um orçamento muito maior que o original, de 2,5 milhões de dólares foram investidos em Halloween 2, então aqui as mortes são mostradas de forma mais expositiva, a simplicidade do original aqui é trocada por formas mais criativas de assassinato, temos o exemplo da morte de Ben Tramer, que acontece devido a uma explosão, e de facto funciona, porque as mortes são agradáveis e são carregadas de tensão, porem ao contrario de original, onde conseguíamos ter uma conexão com a vitima, tornando a morte dela mais impactante, aqui já não acontece o mesmo, o elenco é maior, e o filme esta focado em Michael e Loomis.
A ambientação é fantástica, o hospital vazio dá um ar mais assustador e de insegurança, tornando assim mais fácil o assassino stalkear as suas vitimas, a fotografia também merece o seu mérito, porem algumas cenas se estendem demais, sem haver necessidade para tal, fazendo com que algumas vezes se perca a tensão, no geral Rick Rosenthal faz um excelente trabalho!
Michael Myers, nesta sequência continua o seu jogo de gato e rato, esta mais violento, perigoso, e ao contrario do primeiro filme aqui o seu reportório de armas é ampliada, no original uma faca de açougueiro bastava, aqui ele usa martelos, bisturis, afogamentos...para cometer os seus assassinatos!
Mas Halloween 2, carrega uma grande polemica, a conexão de que Michael Myers e Laurie Strode na verdade são irmãos, revelado por Marion a Loomis, algo que é ignorado no Superestimado Halloween (2018) e nas suas incursões posteriores, a mim pessoalmente esta conexão familiar não afeta em nada a minha experiencia, pelo contrario acho uma boa adição á franquia, ajuda a criar uma aura mistificada a Michael Myers, fazendo o publico se questionar, porque que Michael Myers quer assassinar a sua família, algo que será explicado em Halloween 6- The Curse of Michael Myers, muitos fãs ainda hoje se sentem incomodados com esta questão familiar, vale relembrar que segundo John Carpenter, esta conexão foi escrita enquanto ele estava bêbado, ele não sabia o que fazer e adicionou no roteiro, eu de facto não consigo perceber a má vontade de Carpenter de continuar o filme original!
Halloween 2- The Nightmare Continues (1981), é uma boa sequência do original, é uma boa adição á franquia, merece todo o seu reconhecimento, mesmo assim prefiro Halloween 4- The Return of Michael Myers (1988)!
Halloween: A Noite do Terror
3.7 1,2K Assista AgoraAntes de começar a critica, é importante contextualizar que quando o Halloween surgiu em 1978, até aqui nos tinhamos o "Proto-Slasher", sendo eles "The Texas Chain Saw Massacre" (1974) e "Black Christmas" (1974), ambos influentes, mas foi com Halloween (1978), dirigido por Debra Hill e John Carpenter que foram lançadas todas as bases
Slasher que seriam usadas em filmes futuros, como "Friday the 13th" (1980) e "The Nightmare on Elm Street" (1984), e que se estendeu por toda a década de 80, de forma abrupta.
Na noite de dia das bruxas de 1963 na pequena cidade de Haddonfield, Illinois, Michael Myers um garoto de 6 anos, fantasiado de palhaço, assassina sua irmã mais velha, Judith Myers, com uma enorme faca de cozinha. Quinze anos depois, na véspera de dia das bruxas de 1978, Michael escapa do hospício onde estava preso desde o assassinato. Ele ataca Marion Chambers (Nancy Stephens) enfermeira e amiga de Dr. Loomis e rouba o carro que estava destinado a levá-lo a uma audiência judicial, cuja intenção era de que ele nunca fosse solto.
No dia seguinte, Michael, agora com 21 anos, vestido com um macacão e o rosto coberto com uma máscara, volta para Haddonfield e começa a perseguir Laurie Strode, uma colegial de 17 anos. Laurie, que sente a impressão de estar sendo seguida, avisa suas amigas Annie e Lynda, que ignoram suas preocupações. Mais tarde em sua casa, Laurie fica ainda mais assustada quando vê Michael observando seu quarto do quintal de seu vizinho. Enquanto isso, Dr. Loomis, o psiquiatra de Michael, que vinha cuidando de seu caso desde o assassinato de Judith, já tendo presumido que Michael voltou a Haddonfield, vai até o cemitério local, onde descobre que a lápide do túmulo de Judith Myers desapareceu. Loomis se encontra com Leigh Brackett, xerife de Haddonfield e lhe informa da situação e os dois saem juntos a procura de Michael.
A noite de dia das bruxas chega e Laurie está de babá de Tommy Doyle, enquanto Annie está de babá de Lindsay Wallace, do outro lado da rua da casa dos Doyle. Quando Paul, namorado de Annie telefona pedindo que ela venha busca-lo, Annie deixa Lindsay com Laurie. Ao entrar no carro para pegar Paul, Annie é estrangulada e tem a garganta cortada por Michael que estava escondido no banco traseiro. Na casa dos Doyle, enquanto faz uma brincadeira com Lindsay, Tommy vê Michael carregando o cadáver de Annie para dentro da casa dos Wallace e tenta avisar Laurie, que não entende quando ele diz que o "bicho-papão está lá fora" e acredita que tudo não passa de uma brincadeira de mau gosto dele. Alguns minutos depois, Lynda e seu namorado Bob chegam a casa dos Wallace e vão ter relações sexuais num dos quartos do andar de cima. Quando desce para pegar uma cerveja para Lynda, Bob é atacado por Michael que o mata, empalando ele na parede com uma faca. Em seguida, Michael fingindo ser Bob, veste uma fantasia de fantasma e vai até o quarto onde está Lynda. Irritada por Bob, que na verdade é Michael, não responder suas perguntas, Lynda liga para Laurie, mas não consegue dizer nada pois Michael a estrangula com o fio do telefone.
Assustada com os estranhos ocorridos, Laurie coloca Tommy e Lindsay na cama e vai até a casa dos Wallace checar se está tudo bem. Lá ela descobre os corpos de Annie, Bob e Lynda. De repente, Michael surge e a ataca, fazendo com que ela caia escada abaixo. Apesar de ferida, Laurie se recupera e consegue escapar da casa. Ela grita por socorro, mas sem sucesso. Voltando para casa dos Doyle, Laurie se da conta de que perdeu as chaves e a porta está trancada. Ao ver Michael se aproximando, Laurie entra em pânico e começa a gritar por Tommy, que felizmente chega a tempo de abrir a porta. Laurie manda Tommy se esconder e descobre que os telefones estão mudos e que Michael entrou por uma janela. Assustada ela se senta no sofá e fica apreensiva. Michael surge por trás do sofá e tenta esfaqueá-la, porém ela se esquiva e crava uma agulha de tricô em seu pescoço. Michael cai e parece estar morto.
Laurie sobe até o andar de cima e diz as crianças que matou o "bicho-papão", porém Michael surge mais uma vez. Laurie ordena que as crianças se escondam e corre para um dos quartos, onde abre as janelas para simular uma fuga e se esconde no guarda roupa. Mas o truque não funciona e Michael começa a destruir o guarda roupa para chegar até ela. Laurie enverga um cabide e finca no olho de Michael que atordoado derruba a faca, a qual Laurie apanha e a crava em seu peito. Michael cai e parece finalmente estar morto. Laurie manda Tommy e Lindsay pedirem ajuda e não vê Michael recuperar a consciência. Loomis, que está vagando pelas ruas, ainda a procura de Michael, vê as crianças correndo assustadas da casa e entra lá para ver se está tudo bem. Michael tenta estrangular Laurie, mas Loomis chega a tempo de salva-la, Loomis dispara seis tiros em Michael que cai da varanda do quarto. Chorando, Laurie pergunta se era o "bicho-papão" e Loomis responde que de uma certa forma era sim. Porém, ao olhar de novo da varanda para o gramado, vê que Michael não está mais lá.
Muitos podem argumentar que Halloween é desprovido de um roteiro complexo, a verdade é que Halloween ganha todo este status devido há sua simplicidade!
Por exemplo, na onda de filmes Slasher, que vieram na década de 80, muito dificilmente o publico se conseguia conectar com os personagens, devido há pouca exploração, mas em Halloween muito provavelmente, você se vai conectar com TODOS os personagens, porque são bens construídos, tem bons diálogos, são carismáticos.
A trilha sonora é toda fantástica, mas destaque vai para o Tema principal, que mesmo 45 anos depois, causa um arrepio, a quem a ouve.
Em relação as mortes, quem vai a espera de ver algo violento, pode esquecer, tudo aqui é simples de uma forma espantosa, Carpenter dá-nos a lição que uma morte pode causar impacto, sem ser visualmente gráfica e violenta, porque antes toda uma cena tensa e assustadora é feita, como por exemplo o Michael vigiando as suas vitimas, tudo isso contribui com que a morte cause um impacto maior, sem recorre a baldoes de sangue!
A fotografia, capta bem o ambiente setentista e de Halloween, a câmera é fantástica, porque podemos ver Michael vendo as suas vitimas antes de atacar, como por exemplo, ele está vigiando Annie Brackett da porta, mas quando ela se vira, ele já não se encontra lá, a cena de destaque é a inicial, carregada de tensão e medo, algo que se estende por o resto do filme de forma inteligente, muitos podem achar o filme lento, a verdade é que Halloween, como disse anteriormente, foca-se na simplicidade, ele prefere primeiro construir todo um arco narrativo aos personagens e depois se focar efetivamente no terror.
O vilão (Michael Myers), desde do inicio já sabemos que ele é um monstro, nada dele é desenvolvido, e não é necessário, ele é assustador por isso mesmo, não sabemos a motivação para tais crimes, ele não fala, logo não podemos saber o que ele sente, tudo isso ajuda a criar uma aura misteriosa em volta do personagem, apesar que o arco narrativo de Michael Myers, irá ser explorado de forma excessiva nas incursões posteriores!
Jamie Lee Curtis, dá um Show de interpretação, graças a esta obra-prima, ganhou o primeiro titulo de "Rainha do grito", sendo que as características de Laurie, consolidaram tudo o que uma Final-Girl deve ter!
Destaque vai para o saudoso e veterano ator Donald Pleasence, que nos presenteia com um Show de intepretação, diálogos fantásticos, sendo que é atras destes diálogos, que nós percebemos que Michael Myers, é o perigo em pessoa.
"Eu o conheci quinze anos atrás. Me disseram que não havia sobrado nada. Nenhuma motivação, nenhuma consciência, nem mesmo um entendimento rudimentar sobre o sentido da vida e morte, bem e mal, certo e errado. Eu conheci essa criança de seis anos de idade com rosto pálido, inexpressivo e com olhos negros, os olhos do demônio. Eu tentei por oito anos entendê-lo e então outros sete tentando mantê-lo preso porque cheguei à conclusão que o que estava vivendo por trás dos olhos daquele garoto era pura e simplesmente...o mal."", Loomis (1978).
Halloween foi e é uma inspiração para vários filmes, criou duas décadas de terror, inspirou outros clássicos, e sim é uma obra-prima, até hoje!
Halloween 5: A Vingança de Michael Myers
2.8 290— Apesar de de Halloween 4-The Return of Michael Myers, ter sido massacrado pela critica (algo que é completamento injusto), o filme foi um sucesso de bilheteria, como tal uma continuação teria de ser lançada.
A questão era depois do final do filme anterior, os produtores queriam que Jamie assumisse o lugar do seu tio Michael, o próprio Donald Pleasence o saudoso ator que interpreta Doutor Loomis, achava que esta seria a melhor abordagem, no entanto Moustapha Al Akkad, recusou todos os roteiros que tinham essa premissa, pois ele achava que o “o publico quer ver Michael Myers como assassino”, algo que de certa forma tenho que lhe dar a razão, uns anos antes em (1985), Sexta-Feira 13- Parte 5, tentou essa mesma abordagem e foi um fracasso.
Halloween 5, começa com uma trilha sonora que apesar de agradável, até então era a pior, logo de seguida temos a recapitulação do filme anterior, e pasmem, descobrimos que Michael Myers ao cair da mina, desceu pelo rio e foi parar a casa de um eremita que se disponibilizou a tomar conta dele, aparentemente o assassino entrou em coma.
Passado 1 ano, uma noite antes do Halloween, Michael desperta, mas antes disso vemos que ele tem uma tatuagem no pulso, algo desconhecido do publico até então, mas será explicado de forma excessiva e confusa na continuação seguinte (porem na minha opinião, a continuação é boa).
Michael mata o eremita, e parte para Haddonfield, logo de seguida ficamos a saber que a madrasta de Jamie sobreviveu, no entanto, a pobre menina foi trancafiada num hospital psiquiátrico aos cuidados de Dr. Loomis, enquanto Michael mata um eremita, Jamie tem uma convulsão.
A conexão telepática que Jamie nos revela logo no início do filme e que permanece quase até ao fim, só serve para desenvolver o sentimento de imponência de Loomis, pois Jamie sabe sempre quando alguém vai morrer, mas não sabe dizer o local, mesmo assim é algo que não é utilizado de formas positiva no roteiro e que sinceramente não era necessário.
Jamie apesar de saber quem vai ser assassinado, não consegue dizer, pois, devido ao trauma que sofreu um ano antes, ficou muda, mas quase no fim do filme inexplicavelmente ela volta a falar.
Finalmente chega o dia de Halloween, Rachel vai visitar Jamie com a sua amiga Tina, elas saem depois da visita, e Rachel expõe a sua preocupação com a sua irmã a Loomis.
Rachel vai para casa, depois de uma cena cheia de suspense, Rachel é assassinada de forma bruta e atroz, algo que foi criticado naquela altura, pois Rachel era como uma sucessora de Laurie Strode, alem de ser uma personagem bem desenvolvida, anos mais tarde Moustapha Al Akkad, demonstrou arrependimento por ter assassinado a personagem de Rachel, dizendo o seguinte “Nós a matamos, para dar a sensação ao publico que ninguém estava a salvo de Michael Myers, nem a Rachel, mas depois do lançamento percebemos que foi um erro”
Tina assume o lugar de Rachel como protetora de Jamie, e o resto segue a cartilha slasher, talvez tornando Halloween 5 o filme mais previsível e cliché da franquia, mortes inventivas, no entanto nada de especial, perseguições, uma cena a destacar, é quando Michael veste a máscara do namorado da Tina, e a rapariga beija o assassino pensando ser o seu namorado.
Um novo personagem é inserido, um homem alto, completamente vestido de preto que de alguma forma ajuda o Michael, mas só na continuação seguinte e que sabemos quem é, para o fim do filme, Loomis tem a ideia de enganar Michael dizendo-lhe que lhe iria entregar a sobrinha.
Loomis, Jamie, Ben Meeker e mais alguns policias, deslocam-se para a casa de Michael Myers, que de forma inexplicável virou uma mansão da era vitoriana, lá Jamie recria a cena de pentear o cabelo como Judith, Michael mata alguns policias, Loomis tenta persuadir o assassino a parar com a sua sanha assassina, o que rende uma facada a Loomis, novamente o assassino persegue a sua sobrinha, e temos uma cena angustiante, em que Jamie tenta se esconder num ventilador, mas quase é esfaqueada.
Loomis apreces novamente e tem uma luta extensa com Michael, numa armadilha a estilo 007, Michael é preso numa rede, enquanto Loomis tem um derrame.
A polícia chega e pasmem, Michael Myers é preso, ao chegar a cadeia, Jamie vê o seu tio e lança uma frase premonitória, e ela tinha razão, porque de seguida o homem de preto entra na delegacia e mata todos a tiro, soltando Michael mais uma vez, enquanto Jamie também e raptada.
Como disse anteriormente Halloween 5, é talvez o filme mais cliché e previsível da franquia, só o final é que nos surpreende, nada de novo acontece neste filme foi simplesmente feito para se aproveitar do sucesso comercial do filme anterior, no entanto muita gente desgosta deste filme e eu entendo perfeitamente os motivos para tal, mas eu pessoalmente, diverti-me imenso, tem bastante suspense, a fotografia foi criticada por ser demasiada escura, mas no fundo gostei porque dá uma enorme sensação de perigo, Donald Pleasence e Danielle Harris, estão novamente fantásticos nos seus papeis, Tina que é considerada uma das piores final-Girls da franquia, acho injusto pois ela serve ao seu papel de adolescente, histérica e que só pensa em diversão, longe de ser uma obra prima, Halloween 5 diverte como um Slasher casual dos anos 80, este filme é perfeitamente nostálgico.
Halloween 5-A Vingança de Michael Myers (1989) é um 7/10.
Halloween 4: O Retorno de Michael Myers
3.1 374 Assista Agora— Depois do fracasso comercial de Halloween 3- Season of the Witch (1982), Moustapha Al Akkad comprou os direitos da franquia a John Carpenter e Debra Hill, e como tal ,queria que Michael Myers retornar-se para trazer o público-alvo dos dois primeiros filmes.
Vários Roteiros foram pensados entre os mais conhecidos um que teria uma abordagem mais psicológica com um Michael fantasmagórico, sendo que os personagens principais seriam Marion Chambers, Lindsay Wallace e Tommy Doyle, mas Moustapha recusou esse roteiro por “achar cerebral demais”.
Jamie Lee Curtis recusou voltar, pois, não queria ser associada só ao género terror e quando apareceu um roteiro adequado ouve uma greve de roteiristas, obrigando o roteiro de Halloween 4- The Return Of Michael Myers ser escrito em 10 dias, resultando em alguns erros de continuidade, que não afetam em momento algum a experiência.
Dirigido por Dwight H Little, Halloween 4 começa 10 anos depois dos eventos de 1978 (H78 E H2), aparentando estar em estado catatônico enquanto é transferido do Hospital de Segurança Máxima Ridgemont, Michael Myers ouve que ele tem uma sobrinha. Logo após ouvir isso mata todos que estavam na ambulância e sai em busca da menina para matá-la.
Logo na cena inicial percebemos que o Michael de 1978 está diferenciado deste, pois Michael mata um enfermeiro com um polegar, algo que pessoalmente a mim não me incomoda, mas ficamos a perceber que o Michael que assassinava as suas vitimas de forma minimalista em 1978, nesta sequência se encontra mais sanguinário.
Em Haddonfield descobrimos que Laurie teve uma filha, Jamie Lloyd foi agora adotada pelos Carruthers depois que Laurie e o seu pai morreram num acidente de carro.
Jamie tem uma boa relação com a sua família adotiva principalmente com a sua irmã Rachel de 17 anos.
Algo que Halloween 4 faz de fenomenal no meu ponto de vista é a maneira como brinca com o nosso imaginário, por exemplo, na noite que Michael fugiu ele aparece no quarto dela, mas fica a questão será uma alucinação de Jamie ou era mesmo o seu tio Michael.
No dia seguinte temos um retorno espetacular, o público pensava que Loomis estava morto depois da explosão dos eventos de Halloween 2, mas é aqui que o Roteiro nos surpreende, depois de Loomis saber da transferência de Michael e ver os corpos estilhaçados na ambulância, ele parte rumo a Haddonfield para parar aquele que ele considera “A personificação do mal”.
Michael no caminho mata um mecânico e uma empregada, Loomis observa os corpos e tem um pequeno confronto com Michael.
Temos o trio amoroso Rachel, Brandy que é o seu namorado e a filha do xerife a Kelly esta abordagem surge num estilo novelesco.
Temos várias cenas que nos mostram como Jamie se sente em ser a sobrinha do bicho-papão, o maior exemplo disso é quando a provocam na escola, o que acredito que contribuí para ser um personagem super bem desenvolvido.
Loomis chega e avisa o xerife Meeker do retorno de Michael, o xerife fica reticente, mas passa acreditar quando vê que vários polícias foram assassinados por Michael.
Um grupo de bêbados une-se para matar Michael, mas acabam obviamente mortos.
Até aqui as típicas perseguições que estamos habituados no género slasher anos 80 acontecem, sendo que as mortes aqui são inventivas desde empalações com uma caçadeira até choques elétricos, alem de serem carregadas de suspense.
Mais uma vez somos surpreendidos, perto do fim Michael é atropelado por Rachel que fez de tudo para salvar Jamie, ele cai num buraco e Jamie aproxima-se e toca na mão do seu tio, mas é advertida para que não o faça, O xerife vê o Michael a mexer-se e manda disparar vários tiros fazendo Michael afundar.
A trilha sonora, obviamente. Não se compara ao original, no entanto serve ao seu propósito.
Quando vi este filme eu pensei “ufa para já estão salvos” aí e que eu me enganei porque no fim quando todos se juntam a madrasta de Jamie leva-a para tomar um banho e somos pegos de surpresa quando a Jamie vestida de palhaço esfaqueia a sua madrasta, o que nos faz lembrar o que Michael fez com Judith naquela noite de 1963, todos ouvem os gritos de Darlenne, Loomis ao ver Jamie com uma tesoura ensanguentada tenta disparar nela, mas é impedido pelo xerife Meeker, o filme termina com um Loomis aos gritos desesperado.
Eu não vou mentir que este filme tem alguns erros de continuidade como, por exemplo, quando o Michael atira o Loomis pela janela na fantástica cena da escola vemos que o cabelo da máscara é loiro sendo que desde o início do filme era castanho, a máscara de Michael foi criticada porque, na verdade, é muito distinta dos dois primeiro filme, agora se me perguntarem se alguns destes erros afetam a experiência? Obviamente que não.
Na minha opinião Halloween 4 é a melhor sequência de Halloween (1978), este filme é assustador, pois causa um enorme desconforto ver um assassino a perseguir uma criança além do suspense fenomenal que este filme nos proporciona, as atuações são impecáveis, dando destaque para a pequena Jamie (Danielle Harris), Rachel (Ellie Cornell) e para o grande e saudoso Dr. Loomis (Donald Pleasence)
Halloween 4- The Return Of Michael Myers (1988) é um 09/10
Noites de Terror
2.9 22"The Toolbox Murders", em português "Os assassinatos da caixa de ferramentas", pode não ser tão influente quanto o "Massacre da serra elétrica" (1974), "Black Christmas" (1974) e "Halloween" (1978), mas merece o seu reconhecimento, uma vez que apresenta um serial killer criativo e com mortes sanguinárias, algo rara na altura, vale lembrar que a violência gráfica começou a ser explorada de forma mais expositiva nos anos 80.
Um homem vestido de preto dirige por Los Angeles, perto de uma concessionária de carros, o homem tem um flashback de um acidente de carro ocorrido no local que matou uma jovem.
O homem chega a um complexo de apartamentos e mata a Sra. Andrews (Faith McSwain), uma inquilina (que o reconhece) com uma furadeira elétrica . Depois, o homem veste uma máscara de esqui e mata outras duas mulheres, a primeira com um martelo e a segunda com uma chave de fenda.
A polícia é chamada e entrevista as pessoas que encontraram os corpos, bem como Vance Kingsley (Cameron Mitchell), o dono do prédio. Na noite seguinte, o assassino ataca novamente, invadindo o apartamento de uma mulher que está se masturbando em sua banheira e atirando-lhe no estômago e na cabeça com uma pistola de pregos .
O assassino então sequestra Laurie Ballard (Pamelyn Ferdin), uma jovem de quinze anos que mora no apartamento acima com sua família.
O irmão de Laurie, Joey (Nicholas Beauvy), é questionado pelo detetive Jamison (Tim Donnelly) e frustrado com a atitude aparentemente negligente do detetive em relação ao desaparecimento de Laurie, decide procurar sua irmã por conta própria.
Enquanto examina as casas das mulheres assassinadas, Joey se encontra com Kent (Wesley Eure), sobrinho de Vance, que foi contratado para limpar os apartamentos dos inquilinos mortos. Enquanto Joey está ajudando Kent, Kent menciona que Vance não tem sido o mesmo desde que Kathy, (sua prima e filha de Vance), foi morta em um acidente de carro.
É revelado que Vance é o serial killer , tendo sido levado à loucura e à mania religiosa pela morte de sua filha. Ele está matando pecadores e sequestrou Laurie (que é mantida amarrada e amordaçada no quarto de Kathy) para substituir Kathy.
Durante uma discussão com o detetive Jamison, Joey percebe que todas as pistas apontam para Vance ser o assassino, então ele vai para a casa de Kingsley e é seguido por Kent (que já havia visto Laurie amarrada e amordaçada na casa de seu tio). Joey encontra ferramentas ensanguentadas na garagem de Vance e é confrontado por Kent, que incendeia Joey, queimando-o até a morte, para proteger sua família.
Kent encontra Vance conversando com Laurie e enfurece seu tio dizendo que ele e Kathy tiveram um relacionamento incestuoso. Vance e Kent lutam, e Kent acaba esfaqueando Vance fatalmente com uma faca de cozinha. Kent vai até Laurie e corta seus laços com uma tesoura; Laurie, chorando, está exultante por estar livre e Kent parece confortá-la, mas ele começa a beijar Laurie e depois a estupra.
Depois, Kent relaxa na cama e se comporta como se ele e Laurie fossem casados e implica que ele matou Joey e Vance. Laurie vê a tesoura que Kent usou para cortá-la na mesa de cabeceira.
Na cena final, Laurie, atordoada e ensanguentada, é vista caminhando lentamente por um estacionamento vazio ao amanhecer, como um intertítulo afirma que o filme foi uma dramatização de eventos ocorridos em 1967 e que Laurie foi institucionalizada por três anos e agora reside em San Fernando Valley com seu marido e seu filho.
"The Toolbox Murders", é uma obra prima?
Não, mas o filme tem os seus valores, destaque vai para a trilha sonora que para mim, é fantástica e assustadora.
O filme tenta dar alguma textura para a parte de investigação policial mas falha redondamente, mesmo que esta talvez seja uma das piores atuações de Cameron Mitchell (ator que interpreta Vance), ele consegue dar o seu charme ao seu assassino, eu pessoalmente simpatizei mais com Joey do que com Laurie, os assassinatos são criativos e carregados de suspense.
O primeiro ato é frenético e prende atenção, sendo a maior parte assassinatos, o segundo ato se perde totalmente, mas apesar de lento, não e totalmente desagradável, o terceiro ato é novamente frenético, mas mesmo assim não atinge o pico do primeiro.
Todos os assassinatos são cometidos por Vance, que só é descoberto no final, pois nos assassinatos ele usa uma mascara
A filmagem é bem anos 70, o filme tenta fazer criticas sociais, tal como o fanatismo religioso e incesto, mas novamente não são exploradas de forma convincente, são tão rasas que é como se não estivesse ali, apesar de tudo, este filme é bom, diverte, e vale muito a pena assistir, é um baita Slasher que merece o seu reconhecimento!
Na cena final, Laurie, atordoada e ensanguentada, é vista caminhando lentamente por um estacionamento vazio ao amanhecer, um intertítulo afirma que o filme foi uma dramatização de eventos ocorridos em 1967 e que Laurie foi institucionalizada por três anos e agora reside em San Fernando Valley com seu marido e seu filho.
É assustador saber que o filme foi baseado em factos reais, apesar que essa informação pode estar errada, uma vez que eu sou criminologista, e não encontrei nada sobre tais eventos ocorridos nessa época em 1967 nos EUA, a veracidade da inspiração em eventos reais também foi questionada no lançamento do filme (1978).
Halloween Ends
2.3 537 Assista AgoraBem,o que dizer de Halloween Ends?
Halloween (2018), para mim é um Reboot nulo, que na minha opinião não é um retorno original, Halloween Kills (2021) tem um roteiro básico, mas foi feito para os verdadeiros fãs da franquia no qual eu me insiro, resgatando personagens legados de 1978, Kills deixou inúmeras perguntas, que todos nos esperávamos que fossem respondidas em Ends, algo que definitivamente não acontece.
Halloween Ends começa numa noite de Halloween 2019, Corey Cunningham (Rohan Campbell) um rapaz de 21 anos, que fica responsável por tomar conta de um garoto insuportável.
Os pais de Jeremy tem uma festa e ambos saem, deixando o filho ao cuidado do seu Jardineiro, o garoto fica vendo um filme com Corey, quando este decidi ir buscar alguma coisa para comer, Jeremy se esconde, numa cena tensa Corey Procura por Jeremy, mas é preso pelo garoto.
Corey pede inúmeras vezes para ser solto, enquanto isso os pais de Jeremy chegam a casa, num ato de desespero o rapaz dá um pontapé final na porta que bate em Jeremy, fazendo com que o menino cai do andar de cima e morra, os pais entram e acusam Corey Pelo assassinato.
A cena inicial (Ler Spoiler), de facto é tensa e culmina num final trágico, no entanto a ausência de um trilha sonora, pode deixar o espetador com a sensação que falta algo.
4 anos se passaram, descobrimos que Laurie (Jamie Lee Curtis) vive com a sua neta Allyson (Andi Matichak), aparentemente elas superaram o massacre da cidade, Laurie esta escrevendo um livro, em Haddonfield vários assassinatos e desaparecimentos tem acontecido, há quem acredite que seja Michael Myers o responsável.
Corey apesar de inocentado, é mal visto por todos naquela cidade, um grupo de adolescentes irritantes retirados da década de 80, numa sessão de Bullying espancam o rapaz, Laurie decide levar Corey ao Hospital onde Allyson é enfermeira, de forma inexplicável, é amor há primeira vista entre Corey e Allyson.
O roteiro vai nos mostrando mais sobre esse romance, que culmina com Corey conhecendo Michael Myers num esgoto, o personagem de 1978 teria assassinado este jovem no momento, mas aqui não, depois de o agarrar Corey, Michael tem uma espécie de conexão e deixa o jovem ir embora.
Corey então passa a levar vitimas para Michael matar, sendo o primeira o ex-namorado de Allyson, é completamente estranho essa conexão entre Michael e Corey, não faz sentido de forma alguma, chegamos ao ponto em que o jovem rapaz ajuda Michael a matar a amiga de Allyson e o seu "Sugar Daddy", Dr. Mathis (Michael O’Leary).
Na morte de Deb (Emily Brinks), o roteiro tenta fazer uma referencia á icônica cena de assassinato de Bob Sims em 1978, mas é nulo, a trilha não esta lá, é rápido e sem emoção, é impressionante, eu não gosto de Halloween (2018), mas um ponto positivo era a trilha sonora, tal como em Kills, mas aqui não aparece nada satisfatório.
Corey vai matando um a um dos seus Bullys e até a própria mãe abusiva Joan (Joanne Baron) é assassinada, a maior parte das mortes são em offscreen, se acha que vai ver algo violento como em Kills esta enganado, no máximo vê o corpo da vitima.
Chega o confronto entre Laurie e Corey que agora tem a mascara de Michael, a cena é tão infantil, o Michael forte que vimos em 78, 2018 e Kills, aqui leva porrada de uma garoto e fica sem a mascara, nesse confronto, Corey se mata com um facão no pescoço, se a tentava era que ficássemos impactados com tal morte falharam redondamente, Allyson chega e vê o seu namorado morto, ela acusa a sua Avó e sai de casa.
Laurie se esconde, pois Michael chegou e pega a sua Mascara, mas antes Corey se levanta novamente sendo morto definitivamente por o verdadeiro assassino, e agora sim Halloween Ends, se transforma num filme de Halloween mesmo não sendo da melhor forma, temos flashbacks das cenas de 78.
Laurie tem uma luta na minha opinião fraca e sem emoção com Michael, que termina com o bicho-papão degolado, com duas mãos perfuradas e seus pulsos cortados, Allyson auxilia a sua avó na morte de Michael.
Hawkins (Will Patton) chega com a policia, Laurie e Allyson levam o corpo de Michael ate um "Campo de sucata velha", numa espécie de procissão todo o povo de Haddonfield os acompanha, terminado com Michael sendo finalmente morto num triturador industrial.
O filme termina com Laurie terminando o seu livro, dizendo que "O mal nunca acaba, simplesmente muda de forma, e vemos a mascara de Michael numa mesa de centro em casa de Laurie, Allyson saiu da cidade para novos rumos.
E agora vocês perguntam e Lindsay Wallace (Kyle Richards), a sobrevivente de Halloween 78 e Kills, pois é meus amigos, um personagem tão icônico e importante, em Ends Lindsay mal aparece e quando o faz, e para apresentar diálogos bregas, faria todo o sentido Lindsay estra no confronto final, além de ser uma sobrevivente, todos os seus amigos (Marion, Tommy e Loonie), foram mortos, mas isso não acontece infelizmente.
Halloween Ends, só é Halloween nos 20 minutos finais, 01h30 meia é dedicada a construir um personagem que em algum momento simpatizamos, foca-se num romance tirado de malhação, os novos personagens são completamente descartáveis, a trilha sonora é nojenta neste filme, o confronto entre Laurie e Michael não é tenso o suficiente, Allyson aqui se encontra mais burra do que as duas incursões anteriores, mas o pior é a audácia que Halloween Ends tem de fazer o personagem principal da franquia (Michael Myers), um mero coadjuvante, e focar num personagem que nunca vimos, as mortes são sofríveis , tal como a atuação, prometeram tudo e não entregaram nada, para mim é triste ver o resultado final deste filme, como um fã apaixonado por esta franquia é doloroso ver o que foi feito aqui.
O filme ainda tenta humanizar Corey, e fazer criticas socias mas falha por completo.
Esta trilogia acaba de forma péssima, igual ao seu começo em Halloween (2018), para mim facilmente Halloween Kills, apesar do seu roteiro básico, consegue ser o melhor desta trilogia, é emocionante, épico, violento, nostálgico, algo que Halloween 2018 e Ends falharam.
Alerta Noturno
3.4 20Alerta Noturno, Butcher, Baker, Nightmare Maker (Titulo Original), para muita gente será mais um Slasher banal da década de 80, aí é que se enganam!
Alerta Noturno, começa com um casal, deixando uma criança com uma mulher, ambos seguem estrada fora, quando os freios do carro deixam de funcionar, um acidente ocorre vitimando o casal.
Passado 14 anos, somos apresentados, a Cheryl Roberts (Susan Tirrell), descobrimos que aquele casal eram os pais de Billy Linch (Jimmy McNichol), que foi deixado aos cuidados da sua tia depois da morte dos seus progenitores, Billy é o típico garoto da década de 80, pratica desporto e tem uma namorada.
Billy está prestes a fazer o seu aniversario de 17 anos, ele recebe uma proposta do seu treinador de basquete Tom Landers (Steve Eastin), para frequentar uma universidade renomada em Denver.
Billy chega a casa e conta a noticia, sendo recebido com um surto histérico da sua tia, que de seguida se desculpa, como se nada tivesse acontecido, no dia seguinte Cheryl acorda o seu sobrinho com um cartão postal, Billy o abre, e é uma autorização da tia para frequentar a universidade, o garoto sai para a escola, mas antes Cheryl pede para ele chamar um conhecido para arranjar um problema na TV.
Phil Brody, é o técnico designado para arranjar o problema da TV, depois de terminar o seu serviço, numa cena completamente caótica, Cheryl o agarra chamando-o para praticar sexo, o homem recusa mas Cheryl existe, enquanto isso Billy deixa a sua namorada Julie em casa e quando está a chegar ouve vários gritos, do lado de fora ele vê a sua tia esfaqueando o homem, ela alega que foi em legitima defesa, alegando que o homem a estava estuprando, o publico sabe a verdade, Billy fica na duvida, mas mesmo assim acredita na sua tia, entretanto chega o casal de vizinhos Margie (Marcia Lewis) e Frank (Cooper Neal) que acionam a Policia.
Depois do primeiro assassinato, o policial designado é o asqueroso Joe Carlson (Bo Svenson), junto com o detetive Cook (Britt Leach), ambos não acreditam na versão de Cheryl, tudo piora quando Joe descobre que a vitima era homossexual, e que mesmo sendo casado tinha um relacionamento com o treinador de Billy, aqui o roteiro nos apresenta algo ousado para aquela época, a questão da homofobia, uma vez que na década de 80 estava o surto do HIV e Homossexuais eram vistos como aberrações.
Neste filme somos apresentados a níveis altíssimos do preconceito, Joe acha que Billy e Phil eram amantes e que ambos tiveram um discussão acabando no assassinato, mesmo Billy namorando Joe não desiste de provar a homossexualidade de Billy, dizendo diálogos como este "Você é uma bicha, admita!", ou quando Cheryl diz ao seu sobrinho, "Billy você é homossexual?, "Você sabe que isso é uma doença muito perigosa "
Ao longo do filme, vamos nos apercebendo que Cheryl nutre um sentimento além de tia e sobrinho, ela é obsessiva, excessiva tem comportamentos assustadores, como quando desce a um sótão e tem um santuário com fotografias de um homem com quem fala, mais a frente é nos explicado quem é esse individuo.
O filme segue com a investigação, vai fazendo criticas sociais, como quando o detetive Joe, prende um mexicano, o detetive Cook diz que não acredita que Billy seja gay, e acredita que Cheryl pode ter algum envolvimento com os assassinatos dos pais de Billy e de um homem desaparecido, no entanto Joe argumenta que Billy é gay, citando a seguinte frase "Um rapaz que cresceu sem pai, toda a vida viveu com mulheres, um clássico", fazendo alusão que o garoto era homossexual devido há ausência de uma referência masculina.
Billy começa a ficar desconfiado da sua tia, ele pede ajuda há sua namora Julie para distrair Cheryl enquanto ele entre no quarto da tia para ver uma caixa que ela esconde, Cheryl e Julie tem uma discussão, que termina com com Julie levando uma martelada e sendo arrastada para o sótão.
Margie chega com um bolo para a sua vizinha, Cheryl mais uma vez envenena um leite do garoto, o que culmina com o desmaio dele, ambas as mulheres levam Billy para o quarto, o garoto acorda e Margie recomenda que se chama um médico ,mas Cheryl de forma hostil a dispensa.
Margie sai mas fica do lado de fora a ouvir a conversa, e de forma surpreendente, sem ninguém contar, Billy retira um papel do bolso, que é nada mais, nada menos que a certificação de nascimento, que diz que na verdade Cheryl é mãe de Billy, ela conta que e Billy a sua irmã tentou rouba-lo e ao seu marido, então ela os matou, numa cena tensa Margie tenta se esconder, Cheryl obriga Billy a beber leite enquanto o beija e lambe, fazendo a conexão que Cheryl não sente amor de mãe, mas sim uma obcecação de uma mulher por um homem, ela encontra Margie no andar debaixo, e novamente a dispensa, ela sobe para o quarto e começa a cantar, Margie ouve tudo e desta vez sai, mas é surpreendida por Cheryl que a mata de forma grotesca.
Na delegacia, o detetive Cook recebe uma queixa da mãe de Julie, pois não sabe dela, ele vai lá para ver o que se passa, ele encontra Julie, mas Cheryl corta a mão do detetive e o mata com um corte nos pescoço.
Julie e Cheryl começam uma luta, que aparentemente acaba com Julie derrotada, Cheryl segue parta casa, quando chega ela vê Billy tentando ligar há policia, ela o estrangula com um telefone, enquanto o ameaça que o vai matar como fez com o pai dele, o garoto avista uma faca e espeta no coração da própria mãe, ela cai morta e Billy liga ao seu treinador, mas como num típico Slasher, Cheryl se levanta novamente e ataca o filho sendo finalmente morta ao ser perfurada por um ferro de metal.
Quando o Detetive Joe chega e vê Tom e Billy, ele os acusa de terem cometido os assassinatos, Julie argumenta que foi Cheryl, mas Joe diz que o que ela diz não interessa, o detetive dá um murro na cara do treinador o fazendo cair, enquanto isso ele aponta uma arma a Billy, mas é surpreendido quando o treinador faz com que a arma caia no chão, Billy pega na arma e mata o detetive com 3 tiros, o filme termina com uma mensagem dizendo que Billy foi absolvido do assassinato de Joe por "Insanidade Temporária", e que Julie e ele finalmente foram para Denver.
Butcher, Baker, Nightmare Maker, é o tipo de filme que chamo de "Slasher Surpresa", quando vi este filme pele primeira vez, pensei que fosse ver mais do mesmo um assassino perseguindo um bando de adolescentes, mas Butcher, Baker, Nightmare Maker é mais do que isso, é um Slasher que tem Drama, Terror, Suspense e Thriller, curiosamente todos os personagens são simpáticos, mesmo Joe serve ao seu papel, a performance de Susan Tyrrel é de louvar, Louca, excessiva, assustadora, principalmente quando ela corta o cabelo e faz aquelas caras esquisitas, este filme é um dos excelentes inúmeros Slashers que andam perdidos por ai, que mereciam mais reconhecimento, Jimmy McNichol que interpreta Billy também é espetacular, o restante elenco também serve ao seu propósito, o clima do filme é tenso e bem gravado o que prende a sua atenção, fecho Butcher, Baker, Nightmare Maker com um 9/10, só não dou nota máxima, porque acho que algumas cenas se estendem mais do que devia.