"Infelizmente minha vida não é dirigida pelo John Hughes", te entendo Emma Stone. Te entendo...
Ótima trilha sonora, história maravilhosamente divertida (amo qualquer filme americano que zombe dos dogmas e insanidades conservadoras do seu próprio país) e os pais desse filme são 100% geniais!
Não dá pra não rir vendo o eterno e anárquico Alex DeLarge (Malcolm Macdowell) fazendo papel de um cabeça de instituição lunático por regras!
"O Sol ilumina a Terra como ilumina a Lua e o seu rosto"
Fui gradualmente me encolhendo dentro da minha cadeira, mordiscando a fronha da minha alma com os acessos incansáveis de ternura que o filme apresenta. Jamais cai em trejeitos ou estereótipos e se doa com uma simplicidade que faz do prato uma iguaria ímpar!
Mais do que uma história "gay" (o que, vamos concordar, não diz nada sobre o filme. É uma história de amor como qualquer outra), é uma história de compreensão de si e da busca pela independência. É por isso que dessa vez o Leo "quer voltar sozinho".
Direção sensível que capta a leveza dos menores sorrisos e olhares (até os de um cego), o filme é realçado pelo seu brilhante elenco (uma pena que deixa sempre a Giovana em segundo plano, grande personagem ela!) e grande roteiro. Cenas como aquela em que eles dão as mãos ou o grande momento do beijo são de arrancar o alento de qualquer um que se deixa contagiar por essa afabilidade que mesmo no água com açúcar respeita o intelecto do espectador sendo sincero no que diz respeito ao álcool e aos desejos sexuais que afloram na mesma época em que você está aprendendo sobre quem é e seu encaixe no universo.
Sinto que depois dessa experiência, eu sou capaz de ver qualquer filme.
Me senti tão podre ao término que fui direto para um chuveiro tentar me lavar daquela sensação escatológica e todas aquelas cenas esquálidas que confrontam visceralmente tudo que a gente considera "humano".
Não é um espetáculo grandioso, mas o melhor é que ele não se propõe a ser. É um filme que sabe muito bem sua definição, seus recursos e onde quer chegar, com uma simplicidade objetiva que até nos desconcerta, tão acostumados com as bagunças das tramas americanizadas e idiotizadas do mercado cinematográfico. A falta de pretensão fica evidente desde o início, quando a Clara, quebrando a quarta barreira, dialoga falando que tentava parecer blassé lendo livros que realmente educassem e parecesse cult, mas viu que era um porre criar essa postura.
No filme é representado o cotidiano ocioso e recluso de uma estudante de medicina que não tem certeza do que quer, de pra onde deve ir e a vida não lhe dá sinais ou direções, então ela meramente se pega vagando por um shopping vazio. E vai assim, nos passos lentos de uma rotina, tentando descobrir com seus artifícios próprios o que ela quer da vida, o tanto que nos é cobrada essa resposta durante a juventude. A obrigação de ter um papel, de ter um título e rumos, um itinerário desgastantemente planejado.
Até a ausência de um grande clímax perfura as convenções. O momento de virada é quando a Clara (doce Clarice Falcão, odiada por tantos que a veem como pretensiosa, amada por quem sabe ver que ela é só isso mesmo, doce, e não força nada) desabafa com o pai toda essa angústia numa cena bem interessante focada nela. E só, a vida continua e não foi uma discussão que fez com que ela tomasse rumo e soubesse o que queria da vida. Só fez ela escapolir um pouco dessa opressão social, pensando "eu não sei, mas tá tudo bem"
"Eu conheci uma pessoa que tomou todas as decisões certas na vida, mas olha, ERA O CARA MAIS CHATO QUE EU JÁ CONHECI"
Disney deu mais dentro do que nunca com esse filme! Uma sequência de ótimas escolhas conduzidas com primazia apenas condizem com toda a fama que a obra instantaneamente ganhou, todo o sucesso ue já está arrecadando até uma peça da Broadway! Músicas maravilhosas (acompanhadas por musas absolutas como Idina Menzel), cenas cômicas personificadas por personagens sempre únicos e carismáticos como o boneco de neve Olaf que rouba as cenas e uma história cativante. Mais que isso a Disney se refaz e se reinventa quebrando o paradigma maniqueísta da princesa em perigo. Não só por todo mundo criticar a atitude da Anna de se casar com alguém que conheceu no mesmo dia, como também pelo ato de amor verdadeiro exigido não parte de um relacionamento conjugal. Desde Brave essa linha de redescobrir os laços e transmutar o ideal de personagem feminina está caminhando muito bem e só tem a ir para frente fazendo jus a época, a evolução do pensamento.
Destaque para o HIT que é Let it Go! Não sou tão entusiasta do filme quanto pareço, mas seria uma ofensa desdizer seu impacto e seu trabalho bem feito! Torcendo por mais animações como essa!
Um dos filmes mais metalinguísticos que consigo lembrar (considerando um favorito meu, Dans la maison).
Um final seco e cruel, mas real. Ela escolheu a realidade afinal, não? E essa é a realidade, não essas ilusões de fuga romântica do cinema. Mas mesmo assim, Cecília ainda consegue ir no cinema ver a boa dança de Fred Astaire com um olhar iluminado de quem sonha com aquela vida inalcançável.
Hahaha, eu não acredito que estão de recalque pela cidade tema ser a que é NATURALMENTE mais conhecia por ter o foco da mídia. O Rio é uma síntese para representar todo o país, que nem quando você assiste "Paris, Je t'aime" pensando que viu um filme sobre a FRANÇA. Aliás, para quem estiver reclamando, conseguem lembrar de alguma cidade da França que não seja Paris sem irem pesquisar agora na internet? Pois é, mesma coisa com o Brasil. Não dá pra ficar reclamando "gringo só conhece o brasil", ou "gringo num sabe nem qual é a capital". Desde quando é necessário saber todas as capitais do mundo? Eu não sei citar nem todos os países do mundo, e vocês também não! Extraviar essa linha de pensamento é puro recalque, sinceramente.
Um embasamento que se sintetiza nos mesmos alicerces da Alegoria da Caverna de Platão. A construção da realidade por meio de sombras distorcidas do Mundo Real.
Creio que é inútil sublinhar que adaptação de livro e o livro em si não são a mesma coisa pois isso sempre é enfatizado e as pessoas meramente ignoram. Pois bem, a grande dúvida que ficava por cima dessa sequência improvável era se conseguiria salvar a carreira da franquia "Percy Jackson" nos cinemas. Esses anos as indústrias cinematográficas descobriram o poder do apelo juvenil das adaptações de livros YA, o que se constata por exemplo com a ascenção da distopia Jogos Vorazes. Percy Jackson veio um pouco antes, o que não lhe permitiu ser agraciado com o bem da "atenção". Feito sobre as coxas, o primeiro filme é uma vergonha como adaptação, roteiro e filme. Nada se salva, mas optaram por continuar, trocando o diretor. E aí, deu certo? Difícil dizer, pois a maioria das críticas não visam nenhum ponto real, apenas repetem um incansável choro xiita. A história é entendível, mais redonda ao mesmo tempo que trabalha com o enredo inteiro da série de livros, consegue apresentar muitas das coisas que deveriam ficar a cargo do primeiro filme (Devemos ao menos apreciar o trabalho dessa equipe ao ter que carregar o insucesso do seu predecessor enfadonho) em uma boa velocidade. Ocorre aqui uma grande mistura dos ocorridos do segundo livro, mas sem prejudicar crucialmente toda a jornada, apenas tornando-a mais "vaga" e meio "perdida" no espaço dos acontecimentos. Mas tudo se fecha, algumas vezes de uma forma tosca e com atalhos desnecessários (a cena final da Annabeth foi completamente leiga e dispensável). Portas se abrem para dar lógica aos filmes que estão por vir. Foi as pressas e com atuações medianas (embora, vamos concordar, não deva ser fácil trabalhar com personagens de PJ), dadas exceções como os responsáveis por Clarisse La Rue (musa!) e Luke Castellan, que roubava cena. O trio principal na verdade é o que menos se destaca, tornando-os mais insossos do que já são nos livros. Mas acaba valendo a pena, para quem é fã entretêm se souber engolir algumas falhas. Para quem não conhece, não é tão ruim também. Podia ser melhor, ainda assim. Vamos confiar que A Maldição do Titã (meu livro favorito da série, aliás) agora sem ter que carregar os pesares de um antecessor desfuncional, consiga andar com pernas mais bem estruturadas.
Foge do estilo de comédia brasileira para se aconchegar nas tendências de comédias escatológicas americanas tipo B. Não é ruim, diverte, mas foi empobrecido por uma sucessão de forçações de barra.
Uma parte do filme eu fiquei pensando "Meu deus, é o Rumpelstiltskin!!!", haha. Atuação genuína e bem feita, bons personagens, grandes cenas. Poucos filmes me causaram um nojo tão grande quanto este (até por eu odiar siringas, então...) pq a intenção é justamente ser asqueroso e repulsivo na sua condução.
As cenas de alucinação são macabramente reais, apagando a linha entre real e insano, te jogando num mar de cansaço, enjoo e náuseas. A forma como tudo gira em torno das decisões que o Renton faz e como acaba se tornando um ciclo pelo qual ele passa, da tonalidade depressiva do início para a esperança do fim é ideal!
Embora os furos de roteiro envolvendo espaço-tempo e o final forçado, nossa! Wagner Moura e Alinne Moraes convenceram absolutamente como um casal, os beijos eram muito sinceros e vívidos. Podiam ter aproveitado mais o apelo dramático desse enredo (um pouco no estilo Efeito Borboleta de ser), mas se perde em algumas horas que parece que tenta ser engraçado, até colocam um som cômico que corta todo o clima. Mas sério, o que me tanto cativou nesse filme foi esse casal. Ótimos atores que salvaram o filme
Gente que chama esse filme de "bobinho" ou "romance clichê" por não entender o talhe romancista que personifica o conceito de alma gêmea até como algo acrônico (não exatamente com essas palavras, aha)... Poxa galera! A utopia do amor absoluto é o maior êxtase da mente criadora, sua combustão. Por mais que hoje vejamos isso como algo "clichê" e "forçado" não esqueçamos o poder dessa ideia, a catarse desse sentimento.
Não sei por que vocês tão reclamando do Mandarim. Foi simplesmente a melhor sacada do filme. O maior inimigo dos Estados Unidos não é a Rússia, ou a China, ou o oriente médio. É o medo. O medo que eles conceberam dessas figuras e que sempre é refletido em seus filmes. Mandarim é apenas uma ideia subjetiva do medo, um personagem. Não leio a HQ, e muitos dos que criticam também não, mas acho que foi um bom sacrifício tornar um vilão da história em quadrinhos em algo assim.
O PERSONAGEM DO BEN KINGSLEY FOI A MELHOR COISA, AHAHAHAUDHAUHDAO3RFUHOIDHJOIFHAAHAHAHAH
Teve uns furos simples de roteiro e o desperdício da personagem da Rebecca e do Patriota de Ferro, mas foi tão divertido e empolgante que eu ao menos considero que compensa então dou a nota máxima não por ser o melhor filme, mas porque concluiu com exatidão minha expectativa.
Já ganha pontos por não ser aquela comédia brasileira que apela monstruosamente para o sexo. Gregorio e Fabio salvaram completamente o filme, que falhou no ritmo tendo um inicio apático, mas que anima bem.
Tá valendo, embora eu odeie essa mania do cinema brasileiro de se manter no lugar comum das comédias escrachadas não se valorizando o suficiente para tentar algo sério.
Sinceramente? Potencial para um filme magnífico desperdiçado. Sério, o desenvolver final da trama do filho cuja amada não é aceita pela mãe foi tão idiota que me pareceu vir de uma comédia tipo B. Mas fora os desenrolares da trama, o resto é bem adorável. Fora isso: Maggie Smith <3
O filme não só é uma adaptação impecável como a Saoirse praticamente segura todo o filme com uma atuação brilhante e digníssima. Atuar duas pessoas em um corpo não soa fácil e definitivamente não o foi.
Gente a cena que ela se despede de si mesma e nos emociona ainda assim, aquilo sim que é puro talento
Mas ninguém do elenco deixa a desejar, claramente. Não me venham com essa de que "dava para fazer uma adaptação melhor" só porque não colocaram TUDO do livro no filme. O que colocaram (e foi praticamente tudo, mas os xiitas sempre reclamarão) seguiu a idéia do filme, promoveu as mesmas discussões e trouxe os mesmos debates de forma emocionante e concisa. Funciona magnificamente como um filme, e para quem leu o livro, funciona melhor ainda como adaptação. Perfecto!
É uma ode a um clássico inominável que é a obra do Osamu Tesuka. Infelizmente, é um filme BASEADO no mangá original logo não segue com fidelidade a obra. Certas coisas me incomodaram como o Tenma estar ali desde o início e outras reclamações de fã xiita (por exemplo, eu ia amar se aparecesse o Atlas). Como a história foi modificada para atender a um público diferente, teve um impacto diferente. Manteve os debates que a série original propõe (não todos, alguns), mas faltou carisma.
De uma forma ou de outra vale para matar as saudades
Esse filme colocou meu cérebro no liquidificador e ainda fez suco com ele. Adorei! A melhor parte foi me aventurar nas diversas teorias sobre o filme após a sessão
A Mentira
3.6 2,2K Assista Agora"Infelizmente minha vida não é dirigida pelo John Hughes", te entendo Emma Stone. Te entendo...
Ótima trilha sonora, história maravilhosamente divertida (amo qualquer filme americano que zombe dos dogmas e insanidades conservadoras do seu próprio país) e os pais desse filme são 100% geniais!
Não dá pra não rir vendo o eterno e anárquico Alex DeLarge (Malcolm Macdowell) fazendo papel de um cabeça de instituição lunático por regras!
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista Agora"O Sol ilumina a Terra como ilumina a Lua e o seu rosto"
Fui gradualmente me encolhendo dentro da minha cadeira, mordiscando a fronha da minha alma com os acessos incansáveis de ternura que o filme apresenta. Jamais cai em trejeitos ou estereótipos e se doa com uma simplicidade que faz do prato uma iguaria ímpar!
Mais do que uma história "gay" (o que, vamos concordar, não diz nada sobre o filme. É uma história de amor como qualquer outra), é uma história de compreensão de si e da busca pela independência. É por isso que dessa vez o Leo "quer voltar sozinho".
Direção sensível que capta a leveza dos menores sorrisos e olhares (até os de um cego), o filme é realçado pelo seu brilhante elenco (uma pena que deixa sempre a Giovana em segundo plano, grande personagem ela!) e grande roteiro. Cenas como aquela em que eles dão as mãos ou o grande momento do beijo são de arrancar o alento de qualquer um que se deixa contagiar por essa afabilidade que mesmo no água com açúcar respeita o intelecto do espectador sendo sincero no que diz respeito ao álcool e aos desejos sexuais que afloram na mesma época em que você está aprendendo sobre quem é e seu encaixe no universo.
Pink Flamingos
3.4 878Sinto que depois dessa experiência, eu sou capaz de ver qualquer filme.
Me senti tão podre ao término que fui direto para um chuveiro tentar me lavar daquela sensação escatológica e todas aquelas cenas esquálidas que confrontam visceralmente tudo que a gente considera "humano".
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Não é um espetáculo grandioso, mas o melhor é que ele não se propõe a ser. É um filme que sabe muito bem sua definição, seus recursos e onde quer chegar, com uma simplicidade objetiva que até nos desconcerta, tão acostumados com as bagunças das tramas americanizadas e idiotizadas do mercado cinematográfico. A falta de pretensão fica evidente desde o início, quando a Clara, quebrando a quarta barreira, dialoga falando que tentava parecer blassé lendo livros que realmente educassem e parecesse cult, mas viu que era um porre criar essa postura.
No filme é representado o cotidiano ocioso e recluso de uma estudante de medicina que não tem certeza do que quer, de pra onde deve ir e a vida não lhe dá sinais ou direções, então ela meramente se pega vagando por um shopping vazio. E vai assim, nos passos lentos de uma rotina, tentando descobrir com seus artifícios próprios o que ela quer da vida, o tanto que nos é cobrada essa resposta durante a juventude. A obrigação de ter um papel, de ter um título e rumos, um itinerário desgastantemente planejado.
Até a ausência de um grande clímax perfura as convenções. O momento de virada é quando a Clara (doce Clarice Falcão, odiada por tantos que a veem como pretensiosa, amada por quem sabe ver que ela é só isso mesmo, doce, e não força nada) desabafa com o pai toda essa angústia numa cena bem interessante focada nela. E só, a vida continua e não foi uma discussão que fez com que ela tomasse rumo e soubesse o que queria da vida. Só fez ela escapolir um pouco dessa opressão social, pensando "eu não sei, mas tá tudo bem"
"Eu conheci uma pessoa que tomou todas as decisões certas na vida, mas olha, ERA O CARA MAIS CHATO QUE EU JÁ CONHECI"
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraDisney deu mais dentro do que nunca com esse filme! Uma sequência de ótimas escolhas conduzidas com primazia apenas condizem com toda a fama que a obra instantaneamente ganhou, todo o sucesso ue já está arrecadando até uma peça da Broadway!
Músicas maravilhosas (acompanhadas por musas absolutas como Idina Menzel), cenas cômicas personificadas por personagens sempre únicos e carismáticos como o boneco de neve Olaf que rouba as cenas e uma história cativante.
Mais que isso a Disney se refaz e se reinventa quebrando o paradigma maniqueísta da princesa em perigo. Não só por todo mundo criticar a atitude da Anna de se casar com alguém que conheceu no mesmo dia, como também pelo ato de amor verdadeiro exigido não parte de um relacionamento conjugal. Desde Brave essa linha de redescobrir os laços e transmutar o ideal de personagem feminina está caminhando muito bem e só tem a ir para frente fazendo jus a época, a evolução do pensamento.
Destaque para o HIT que é Let it Go! Não sou tão entusiasta do filme quanto pareço, mas seria uma ofensa desdizer seu impacto e seu trabalho bem feito! Torcendo por mais animações como essa!
A Rosa Púrpura do Cairo
4.1 590 Assista AgoraUm dos filmes mais metalinguísticos que consigo lembrar (considerando um favorito meu, Dans la maison).
Um final seco e cruel, mas real. Ela escolheu a realidade afinal, não? E essa é a realidade, não essas ilusões de fuga romântica do cinema. Mas mesmo assim, Cecília ainda consegue ir no cinema ver a boa dança de Fred Astaire com um olhar iluminado de quem sonha com aquela vida inalcançável.
Rio, Eu Te Amo
2.5 481 Assista AgoraHahaha, eu não acredito que estão de recalque pela cidade tema ser a que é NATURALMENTE mais conhecia por ter o foco da mídia.
O Rio é uma síntese para representar todo o país, que nem quando você assiste "Paris, Je t'aime" pensando que viu um filme sobre a FRANÇA. Aliás, para quem estiver reclamando, conseguem lembrar de alguma cidade da França que não seja Paris sem irem pesquisar agora na internet? Pois é, mesma coisa com o Brasil. Não dá pra ficar reclamando "gringo só conhece o brasil", ou "gringo num sabe nem qual é a capital". Desde quando é necessário saber todas as capitais do mundo? Eu não sei citar nem todos os países do mundo, e vocês também não! Extraviar essa linha de pensamento é puro recalque, sinceramente.
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraUm embasamento que se sintetiza nos mesmos alicerces da Alegoria da Caverna de Platão. A construção da realidade por meio de sombras distorcidas do Mundo Real.
Percy Jackson e o Mar de Monstros
2.8 1,7K Assista AgoraCreio que é inútil sublinhar que adaptação de livro e o livro em si não são a mesma coisa pois isso sempre é enfatizado e as pessoas meramente ignoram. Pois bem, a grande dúvida que ficava por cima dessa sequência improvável era se conseguiria salvar a carreira da franquia "Percy Jackson" nos cinemas. Esses anos as indústrias cinematográficas descobriram o poder do apelo juvenil das adaptações de livros YA, o que se constata por exemplo com a ascenção da distopia Jogos Vorazes. Percy Jackson veio um pouco antes, o que não lhe permitiu ser agraciado com o bem da "atenção". Feito sobre as coxas, o primeiro filme é uma vergonha como adaptação, roteiro e filme. Nada se salva, mas optaram por continuar, trocando o diretor. E aí, deu certo?
Difícil dizer, pois a maioria das críticas não visam nenhum ponto real, apenas repetem um incansável choro xiita. A história é entendível, mais redonda ao mesmo tempo que trabalha com o enredo inteiro da série de livros, consegue apresentar muitas das coisas que deveriam ficar a cargo do primeiro filme (Devemos ao menos apreciar o trabalho dessa equipe ao ter que carregar o insucesso do seu predecessor enfadonho) em uma boa velocidade. Ocorre aqui uma grande mistura dos ocorridos do segundo livro, mas sem prejudicar crucialmente toda a jornada, apenas tornando-a mais "vaga" e meio "perdida" no espaço dos acontecimentos. Mas tudo se fecha, algumas vezes de uma forma tosca e com atalhos desnecessários (a cena final da Annabeth foi completamente leiga e dispensável). Portas se abrem para dar lógica aos filmes que estão por vir. Foi as pressas e com atuações medianas (embora, vamos concordar, não deva ser fácil trabalhar com personagens de PJ), dadas exceções como os responsáveis por Clarisse La Rue (musa!) e Luke Castellan, que roubava cena. O trio principal na verdade é o que menos se destaca, tornando-os mais insossos do que já são nos livros. Mas acaba valendo a pena, para quem é fã entretêm se souber engolir algumas falhas. Para quem não conhece, não é tão ruim também. Podia ser melhor, ainda assim.
Vamos confiar que A Maldição do Titã (meu livro favorito da série, aliás) agora sem ter que carregar os pesares de um antecessor desfuncional, consiga andar com pernas mais bem estruturadas.
Mato Sem Cachorro
3.0 544Foge do estilo de comédia brasileira para se aconchegar nas tendências de comédias escatológicas americanas tipo B.
Não é ruim, diverte, mas foi empobrecido por uma sucessão de forçações de barra.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraUma parte do filme eu fiquei pensando "Meu deus, é o Rumpelstiltskin!!!", haha.
Atuação genuína e bem feita, bons personagens, grandes cenas. Poucos filmes me causaram um nojo tão grande quanto este (até por eu odiar siringas, então...) pq a intenção é justamente ser asqueroso e repulsivo na sua condução.
As cenas de alucinação são macabramente reais, apagando a linha entre real e insano, te jogando num mar de cansaço, enjoo e náuseas. A forma como tudo gira em torno das decisões que o Renton faz e como acaba se tornando um ciclo pelo qual ele passa, da tonalidade depressiva do início para a esperança do fim é ideal!
O Homem do Futuro
3.7 2,5K Assista AgoraEmbora os furos de roteiro envolvendo espaço-tempo e o final forçado, nossa! Wagner Moura e Alinne Moraes convenceram absolutamente como um casal, os beijos eram muito sinceros e vívidos. Podiam ter aproveitado mais o apelo dramático desse enredo (um pouco no estilo Efeito Borboleta de ser), mas se perde em algumas horas que parece que tenta ser engraçado, até colocam um som cômico que corta todo o clima.
Mas sério, o que me tanto cativou nesse filme foi esse casal. Ótimos atores que salvaram o filme
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraTotó, melhor personagem.
Sim e sempre.
Em Algum Lugar do Passado
3.9 600 Assista AgoraGente que chama esse filme de "bobinho" ou "romance clichê" por não entender o talhe romancista que personifica o conceito de alma gêmea até como algo acrônico (não exatamente com essas palavras, aha)... Poxa galera!
A utopia do amor absoluto é o maior êxtase da mente criadora, sua combustão. Por mais que hoje vejamos isso como algo "clichê" e "forçado" não esqueçamos o poder dessa ideia, a catarse desse sentimento.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraNão sei por que vocês tão reclamando do Mandarim. Foi simplesmente a melhor sacada do filme.
O maior inimigo dos Estados Unidos não é a Rússia, ou a China, ou o oriente médio. É o medo. O medo que eles conceberam dessas figuras e que sempre é refletido em seus filmes.
Mandarim é apenas uma ideia subjetiva do medo, um personagem. Não leio a HQ, e muitos dos que criticam também não, mas acho que foi um bom sacrifício tornar um vilão da história em quadrinhos em algo assim.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraO PERSONAGEM DO BEN KINGSLEY FOI A MELHOR COISA, AHAHAHAUDHAUHDAO3RFUHOIDHJOIFHAAHAHAHAH
Teve uns furos simples de roteiro e o desperdício da personagem da Rebecca e do Patriota de Ferro, mas foi tão divertido e empolgante que eu ao menos considero que compensa então dou a nota máxima não por ser o melhor filme, mas porque concluiu com exatidão minha expectativa.
Larry Crowne: O Amor Está de Volta
3.0 714 Assista AgoraCOMO EU ODEIO ESSE FILME!!!!!!!!!!!!!
COMO É POSSÍVEL UM FILME ESTRELANDO JULIA ROBERTS E TOM HANKS SER TÃO RUIM!!!!!!!!
Vai Que Dá Certo
2.9 802 Assista AgoraJá ganha pontos por não ser aquela comédia brasileira que apela monstruosamente para o sexo.
Gregorio e Fabio salvaram completamente o filme, que falhou no ritmo tendo um inicio apático, mas que anima bem.
Tá valendo, embora eu odeie essa mania do cinema brasileiro de se manter no lugar comum das comédias escrachadas não se valorizando o suficiente para tentar algo sério.
O Exótico Hotel Marigold
3.8 503 Assista AgoraSinceramente? Potencial para um filme magnífico desperdiçado. Sério, o desenvolver final da trama do filho cuja amada não é aceita pela mãe foi tão idiota que me pareceu vir de uma comédia tipo B.
Mas fora os desenrolares da trama, o resto é bem adorável.
Fora isso: Maggie Smith <3
A Hospedeira
3.2 2,2KO filme não só é uma adaptação impecável como a Saoirse praticamente segura todo o filme com uma atuação brilhante e digníssima. Atuar duas pessoas em um corpo não soa fácil e definitivamente não o foi.
Gente a cena que ela se despede de si mesma e nos emociona ainda assim, aquilo sim que é puro talento
Mas ninguém do elenco deixa a desejar, claramente.
Não me venham com essa de que "dava para fazer uma adaptação melhor" só porque não colocaram TUDO do livro no filme. O que colocaram (e foi praticamente tudo, mas os xiitas sempre reclamarão) seguiu a idéia do filme, promoveu as mesmas discussões e trouxe os mesmos debates de forma emocionante e concisa.
Funciona magnificamente como um filme, e para quem leu o livro, funciona melhor ainda como adaptação. Perfecto!
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista Agora"I Think about girls a lot. I think about... Fucking a lot" aí cresce e faz O Segredo de Brokeback Mountain, olha como o mundo dá voltas
Astro Boy
3.1 266 Assista AgoraÉ uma ode a um clássico inominável que é a obra do Osamu Tesuka.
Infelizmente, é um filme BASEADO no mangá original logo não segue com fidelidade a obra.
Certas coisas me incomodaram como o Tenma estar ali desde o início e outras reclamações de fã xiita (por exemplo, eu ia amar se aparecesse o Atlas).
Como a história foi modificada para atender a um público diferente, teve um impacto diferente. Manteve os debates que a série original propõe (não todos, alguns), mas faltou carisma.
De uma forma ou de outra vale para matar as saudades
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraEsse filme colocou meu cérebro no liquidificador e ainda fez suco com ele.
Adorei!
A melhor parte foi me aventurar nas diversas teorias sobre o filme após a sessão
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraGENTE SÉRIO ALGUÉM DA UM OSCAR PRO CACHORRO DESSE FILME