E aqui está minha crítica do filme Elle(2016), e a real distância da fantasia sexual de estupro contra a realidade. Dirigido por Paul Verhoeven e escrito por David Birke e Phillippe Djian(autor da peça original que deu origem ao longa) temos aqui talvez uma das obras de Verhoeven mais divisoras, pois para boa parte do público esse filme falhou em construir uma personagem feminina pela sua maneira de lidar com a violência não ser nada esperada. *SINOPSE DO FILME: Michèle (Isabelle Huppert) é a executiva-chefe de uma empresa de videogames, a qual administra do mesmo jeito que administra sua vida amorosa e sentimental: com mão de ferro, organizando tudo de maneira precisa e ordenada. Sua rotina é quebrada quando ela é atacada por um desconhecido, dentro de sua própria casa. No entanto, ela decide não deixar que isso a abale. O problema é que o agressor misterioso ainda não desistiu dela.* Verhoeven nos oferece aqui um estudo de uma personagem que ao final do primeiro ato vemos por quase que completo a sua falta de tato com atitudes que poderíamos torcer pra personagem tomar para resolver a problemática principal que nos é apresentado como premissa. Onde, meu único problema com o roteiro do filme, também nos é mostrado o passado dessa personagem que quando criança esteve presente num crime cometido pelo seu pai, muito conhecido na França. A forma como esse seguimento e início de subtrama é apresentada dentro do filme é muito didática e pouco verossímil com algo que a personagem faria naquele dia e dentro do cotidiano opressivo para nós espectadores, mas para a personagem apenas algo comum. Ficou muito absorto a apresentação dessa ideia, mas nada que se torne um problema grave para o desdobramento da mesma durante o enredo. Fora isso é um roteiro que nos carrega para um labirinto que sabe brindas com cenas desconfortáveis, que pendem para o humor constrangedor quanto para drama e suspense a favor do enredo e da protagonista. O seguimento do qual disse não ser apresentado muito bem no filme é importante para aos que se atentaram anteriormente em talvez em entender se há motivo da posição de praticamente conivência com o estupro que sofrera. É uma subtrama pouco escrita, mas funcional por nos deixar, mesmo depois de retornar ao enredo umas 3 ou 4 vezes, ainda pensando se ela é responsável pelo seu comportamento agora quando mais velha. E talvez o motivo pela divisão que disse agora pouco é devido a uma falta de postura de defesa da personagem Michéle(interpretada pela genial Isabelle Huppert) para com a violência que sofreu dias atrás, seguindo sua vida como se nada tivesse acontecido em seu dia-a-dia. Isso foi visto, para muitos, como um reforço de uma imagem de figura feminina que precisa se calar diante algo. O que achei bizarro interpretarem assim, já que o elemento núcleo do filme não é com uma resolução que queremos para tal crime, e sim todo o processo dele na mente de uma mulher que tem uma vida pouco saudável socialmente como vemos nas diversas subtramas ao decorrer do filme. Mas o autor sabia que mexeria numa questão complicadíssima e fácil de ser recebido a dezenas de interpretações possíveis de uma mesma cena. O que nos faz entrar num assunto onde o filme desliza de forma ácida, mas pra mim assertiva, para o público questionar. É possível existir uma distância entre a fetiche sexual do estupro com o real estupro? Caso exista, esse desejo pode ser legítimo e sem ter motivações a partir de traumas? O desejo existindo é uma afirmação da barbaridade de uma violência sexual e psicológica? O filme não se propõe nos dar uma resposta simples, rápida ou calcada num modelo moralista fácil de se explicar a um terceiro. Não temos uma resposta escrita, temos uma janela para a vida de uma personagem inserida com esse desejo. Por mais que ainda pareça uma pergunta que crie um obstáculo que não exista, ele existe. E é anterior e exterior a quem deseje, assim como a subtrama que ‘’explicaria’’ tal comportamento naturalista da protagonista, porque ela já está inserida a isso. Em momentos de relações sociais, vemos a protagonista tomar as rédeas de relações que foram ou estão sendo tóxicas para, ela estando sempre a cima dos outros nas relações de trabalho, nas relações familiares e até mesmo de amizade. Nós vemos ela ter um domínio e ser a ‘’dominadora’’ de suas ações e relações, por isso sua tentativa(e aí que o filme perde atenção ou ganha dependendo do público) de acreditar estar também com o domínio de sua violência. Uma forma de suportar e lidar ou ela apenas acreditar estar sobre essa violência ainda? Ou seja, isso remete diretamente para a dinâmica de um estupro, fora de qualquer campo de fetiche que possa existir. Essa dinâmica depende da dominância do violentador sobre sua vítima, sua sensação de posse que rege aquela ação e não a permissão do outro. Por isso aquela cena, próximo ao final do filme quando a personagem de Michèle o encontra e tenta dar continuidade àquela relação dos dois após descobrir quem era seu violentador, a partir do campo dos desejos da personagem, onde ela diz consentir ali com o ato dele mas o mesmo nega, porque dessa forma não faria sentido o crime que ele iria cometer ali se ela o permitisse. Ele não estaria sobre a vítima, ele não teria a sensação de posse, poder e a figura predatória ali. E é aí que o filme, ao menos pra mim, se firma bem ao trazer que ‘existe e não existe’ a famigerada fantasia de estupro. Quem o fantasia, na questão da personagem feminina protagonista do filme e como alguns casos reais, não tem o desejo de ser vítima de um crime e uma violência. Não existe pessoas que tem esse desejo, o que existe é uma fantasia coordenada para com o desejo do outro numa relação, ou seja, uma participação compartilhada dos desejos um do outro. E não uma dominância única, violenta, de imposição, sem coerência e coerciva de um para com o outro. Pois ela depende de uma troca consensual, e não coerciva de uma relação conjugal que o traz como um elemento/fetiche. E se, depois de tudo isso que coloquei como um ponto que extrai do filme ainda parecer assustador(ou contraditório), é mais do que compreensível. É um ponto e um assunto que dá pra trazer textos e textos de reflexões e contrapontos sobre, mas não é meu objetivo aqui e nem tenho capacidade nem conhecimento suficiente para o mesmo. Mas é triste como muitos que se caiam nesse assunto de antemão, ou interprete e classifique um filme como problemático por querer tratar desse assunto, apenas queiram partir do pressuposto que tudo é apenas uma relação de ‘’gato e rato’. Um filme com uma fotografia fria acinzentada que contorna a nebulosidade do que pode estar por vir no enredo, um roteiro ácido, um ritmo convidativo aos que já mergulharam na trama em seu início, uma direção precisa quando vista como um filme de gênero e tudo isso liderado pela genial francesa Isabelle Huppert como protagonista. E além de tudo, mesmo eu revisitando o filme pela segunda vez, incomodado positivamente pelas entrelinhas que o filme nos traz com um assunto complexo e delicado. ~Existe mais textos meus na página do face: Um Texto que Cai. obg pela atenção
um filme q é fraco, mas o esforço dele é tão bonitinho que cria uma simpatia pelas pequenas coisas boas que ele carrega q me faz relevar o restante que o deixou fraco. A montagem talvez seja a melhor coisa
sério essa nota tão alta?? Um filme que tu leva 55 minutos pra entender(malema) qual é a da protagonista, num filme que das inumeras cenas que tenta criar um tom ameaçador da personagem uma apenas funciona, totalmente fora de ritmo, tom, um despercidio de elenco, um filme que se contradiz pelo mal uso dos personagens pro carregamento das suas ideias, chegando ao ponto de até mesmo parecer que o filme defendia de maneira não crível a ideia idiota de ''ser mulher é privilégio, macho não faz mal pra ti se tu se impôr'' Terrível
''porque é que quando uma mulher tem um caso, é maravilhoso que ela tenha encontrado alguém? Mas se um homem tem um caso, é só uma traição com a secretária?'' Se o meio cinéfilo odiava a coppola por um motivo agora eles tem outro com esse momento provocativo rs
aos incomodados q dizem q o filme ta romantizando algo que não deveria, sinto mt mas vcs perderam um diálogo nele msm q dizia: ''a canção é bonita...a história não''...
ja vi mt filme pretensioso q n vai pra lugar algum, mas esse aqui meu amigo...deve ter sido um dos q mais faz isso com orgulho até o fim dos ultimos anos
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista Agorauma personagem que acredita estar fazendo o bem trazendo o mal e o terror pra inocentes. Putin, vem assistir esse filme já!
O Homem do Norte
3.7 935 Assista Agoraum ótimo filme, mas a falta dos elementos do eggers acho q comprometeu num todo. Mas ainda assim imperdível
We're All Going to the World's Fair
2.7 17ctz que vai decepcionar maioria das pessoas, mas por sorte eu gostei mt
Shiva Baby
3.8 258 Assista Agoraachei a maioria das situações ultra forçadas gzus
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KWarner é a maior vilã da DC, eu nunca vou perdoar a warner por me deixar sonhando tbm com injustice no cinema, pqp
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Elle
3.8 885E aqui está minha crítica do filme Elle(2016), e a real distância da fantasia sexual de estupro contra a realidade. Dirigido por Paul Verhoeven e escrito por David Birke e Phillippe Djian(autor da peça original que deu origem ao longa) temos aqui talvez uma das obras de Verhoeven mais divisoras, pois para boa parte do público esse filme falhou em construir uma personagem feminina pela sua maneira de lidar com a violência não ser nada esperada.
*SINOPSE DO FILME: Michèle (Isabelle Huppert) é a executiva-chefe de uma empresa de videogames, a qual administra do mesmo jeito que administra sua vida amorosa e sentimental: com mão de ferro, organizando tudo de maneira precisa e ordenada. Sua rotina é quebrada quando ela é atacada por um desconhecido, dentro de sua própria casa. No entanto, ela decide não deixar que isso a abale. O problema é que o agressor misterioso ainda não desistiu dela.*
Verhoeven nos oferece aqui um estudo de uma personagem que ao final do primeiro ato vemos por quase que completo a sua falta de tato com atitudes que poderíamos torcer pra personagem tomar para resolver a problemática principal que nos é apresentado como premissa. Onde, meu único problema com o roteiro do filme, também nos é mostrado o passado dessa personagem que quando criança esteve presente num crime cometido pelo seu pai, muito conhecido na França. A forma como esse seguimento e início de subtrama é apresentada dentro do filme é muito didática e pouco verossímil com algo que a personagem faria naquele dia e dentro do cotidiano opressivo para nós espectadores, mas para a personagem apenas algo comum. Ficou muito absorto a apresentação dessa ideia, mas nada que se torne um problema grave para o desdobramento da mesma durante o enredo. Fora isso é um roteiro que nos carrega para um labirinto que sabe brindas com cenas desconfortáveis, que pendem para o humor constrangedor quanto para drama e suspense a favor do enredo e da protagonista.
O seguimento do qual disse não ser apresentado muito bem no filme é importante para aos que se atentaram anteriormente em talvez em entender se há motivo da posição de praticamente conivência com o estupro que sofrera. É uma subtrama pouco escrita, mas funcional por nos deixar, mesmo depois de retornar ao enredo umas 3 ou 4 vezes, ainda pensando se ela é responsável pelo seu comportamento agora quando mais velha.
E talvez o motivo pela divisão que disse agora pouco é devido a uma falta de postura de defesa da personagem Michéle(interpretada pela genial Isabelle Huppert) para com a violência que sofreu dias atrás, seguindo sua vida como se nada tivesse acontecido em seu dia-a-dia. Isso foi visto, para muitos, como um reforço de uma imagem de figura feminina que precisa se calar diante algo. O que achei bizarro interpretarem assim, já que o elemento núcleo do filme não é com uma resolução que queremos para tal crime, e sim todo o processo dele na mente de uma mulher que tem uma vida pouco saudável socialmente como vemos nas diversas subtramas ao decorrer do filme. Mas o autor sabia que mexeria numa questão complicadíssima e fácil de ser recebido a dezenas de interpretações possíveis de uma mesma cena. O que nos faz entrar num assunto onde o filme desliza de forma ácida, mas pra mim assertiva, para o público questionar. É possível existir uma distância entre a fetiche sexual do estupro com o real estupro? Caso exista, esse desejo pode ser legítimo e sem ter motivações a partir de traumas? O desejo existindo é uma afirmação da barbaridade de uma violência sexual e psicológica? O filme não se propõe nos dar uma resposta simples, rápida ou calcada num modelo moralista fácil de se explicar a um terceiro. Não temos uma resposta escrita, temos uma janela para a vida de uma personagem inserida com esse desejo. Por mais que ainda pareça uma pergunta que crie um obstáculo que não exista, ele existe. E é anterior e exterior a quem deseje, assim como a subtrama que ‘’explicaria’’ tal comportamento naturalista da protagonista, porque ela já está inserida a isso. Em momentos de relações sociais, vemos a protagonista tomar as rédeas de relações que foram ou estão sendo tóxicas para, ela estando sempre a cima dos outros nas relações de trabalho, nas relações familiares e até mesmo de amizade. Nós vemos ela ter um domínio e ser a ‘’dominadora’’ de suas ações e relações, por isso sua tentativa(e aí que o filme perde atenção ou ganha dependendo do público) de acreditar estar também com o domínio de sua violência. Uma forma de suportar e lidar ou ela apenas acreditar estar sobre essa violência ainda? Ou seja, isso remete diretamente para a dinâmica de um estupro, fora de qualquer campo de fetiche que possa existir. Essa dinâmica depende da dominância do violentador sobre sua vítima, sua sensação de posse que rege aquela ação e não a permissão do outro. Por isso aquela cena, próximo ao final do filme quando a personagem de Michèle o encontra e tenta dar continuidade àquela relação dos dois após descobrir quem era seu violentador, a partir do campo dos desejos da personagem, onde ela diz consentir ali com o ato dele mas o mesmo nega, porque dessa forma não faria sentido o crime que ele iria cometer ali se ela o permitisse. Ele não estaria sobre a vítima, ele não teria a sensação de posse, poder e a figura predatória ali. E é aí que o filme, ao menos pra mim, se firma bem ao trazer que ‘existe e não existe’ a famigerada fantasia de estupro. Quem o fantasia, na questão da personagem feminina protagonista do filme e como alguns casos reais, não tem o desejo de ser vítima de um crime e uma violência. Não existe pessoas que tem esse desejo, o que existe é uma fantasia coordenada para com o desejo do outro numa relação, ou seja, uma participação compartilhada dos desejos um do outro. E não uma dominância única, violenta, de imposição, sem coerência e coerciva de um para com o outro. Pois ela depende de uma troca consensual, e não coerciva de uma relação conjugal que o traz como um elemento/fetiche. E se, depois de tudo isso que coloquei como um ponto que extrai do filme ainda parecer assustador(ou contraditório), é mais do que compreensível. É um ponto e um assunto que dá pra trazer textos e textos de reflexões e contrapontos sobre, mas não é meu objetivo aqui e nem tenho capacidade nem conhecimento suficiente para o mesmo. Mas é triste como muitos que se caiam nesse assunto de antemão, ou interprete e classifique um filme como problemático por querer tratar desse assunto, apenas queiram partir do pressuposto que tudo é apenas uma relação de ‘’gato e rato’.
Um filme com uma fotografia fria acinzentada que contorna a nebulosidade do que pode estar por vir no enredo, um roteiro ácido, um ritmo convidativo aos que já mergulharam na trama em seu início, uma direção precisa quando vista como um filme de gênero e tudo isso liderado pela genial francesa Isabelle Huppert como protagonista. E além de tudo, mesmo eu revisitando o filme pela segunda vez, incomodado positivamente pelas entrelinhas que o filme nos traz com um assunto complexo e delicado.
~Existe mais textos meus na página do face: Um Texto que Cai. obg pela atenção
O Lobo de Snow Hollow
3.0 73 Assista Agoraum filme q é fraco, mas o esforço dele é tão bonitinho que cria uma simpatia pelas pequenas coisas boas que ele carrega q me faz relevar o restante que o deixou fraco. A montagem talvez seja a melhor coisa
Lux Æterna
3.4 63a cena das luzes do final é mt desconfortável gzus ahshashhas
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista Agorasério essa nota tão alta?? Um filme que tu leva 55 minutos pra entender(malema) qual é a da protagonista, num filme que das inumeras cenas que tenta criar um tom ameaçador da personagem uma apenas funciona, totalmente fora de ritmo, tom, um despercidio de elenco, um filme que se contradiz pelo mal uso dos personagens pro carregamento das suas ideias, chegando ao ponto de até mesmo parecer que o filme defendia de maneira não crível a ideia idiota de ''ser mulher é privilégio, macho não faz mal pra ti se tu se impôr'' Terrível
On the Rocks
3.3 120''porque é que quando uma mulher tem um caso, é maravilhoso que ela tenha encontrado alguém? Mas se um homem tem um caso, é só uma traição com a secretária?''
Se o meio cinéfilo odiava a coppola por um motivo agora eles tem outro com esse momento provocativo rs
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista Agora''há bondade no mundo sabe? é preciso procurar, mas está lá''
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista Agoraobg kaufman por ser um dos melhores roteiristas do universo
Tarde Demais
4.2 83 Assista Agorafinalzinho é o midsommar só q verossímil
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630eu vendo q era obvio q ia ter jumpscare na cena final e eu ainda tomo ele
O Homem Que Caiu Na Terra
3.3 132q decepção ein amigo do céu....
Rede de Ódio
3.7 362 Assista Agorabom filme de como o salnorabo ganhou a eleição
Acampamento do Pecado
3.0 61Fraquissimo
Relíquia Macabra
3.3 260rapaz, q lixo...
Para Minha Amada Morta
3.5 95 Assista Agorasensacional!
M. Butterfly
3.8 88aos incomodados q dizem q o filme ta romantizando algo que não deveria, sinto mt mas vcs perderam um diálogo nele msm q dizia: ''a canção é bonita...a história não''...
O Pássaro Pintado
4.1 102 Assista Agoraja vi mt filme pretensioso q n vai pra lugar algum, mas esse aqui meu amigo...deve ter sido um dos q mais faz isso com orgulho até o fim dos ultimos anos
Beija-me, Idiota!
3.5 34q filme gostoso pqp
A Cor que Caiu do Espaço
3.1 347pqp, superou o poço de ruindade e se tornou pra mim pior filme do ano por enquanto
O Rosto
3.9 46 Assista Agorasuperestimaram tanto q n sei nem oq dizer