Achei que o filme começou lindamente e depois foi perdendo um pouco do foco. No começo, uma montagem divertida, rápida, metalinguística e repleta de críticas sutis. De repente, ficou parecendo muito White Lotus e as críticas sutis já me pareceram repetidas. Na seção final, já naquela vibe Náufrago, o filme parecia ser filho de Parasita com O Experimento de Aprisionamento de Stanford, trazendo a poucas reflexões novas. Com tudo isso, achei que o filme surfou bastante nas hypes e agregou pouco ao papo, sem ser tão divertido como The Square - A arte da discórdia, nem tão intenso como Força Maior, ambas películas também dirigidas por Ruben Östlund.
Puxa vida, esse filme foi dolorido de se assistir durante vários momentos. Fala bastante de honestidade em relacionamentos, ao mesmo tempo que retrata dinâmicas e papéis de gênero. Com poucos personagens e muito diálogo, às vezes lembra filmes tipo "Quem tem medo de Virginia Wolf?" ou "O Deus da Carnificina". Capítulos baseados em dias deixam o formato bem dinâmico e fácil de se assistir. Gostei!
Comecei a assistir, mas dormi. Sei que isso diz mais sobre mim do que sobre o filme, mas retirei da lista de "Quero Ver", porque não empolgou, mesmo com os ingredientes todos ali.
Filme legalzinho, que me fez rir algumas vezes, mas não me empolgou muito. O enredo me remeteu várias vezes a Rushmore ("Três é demais"), do Wes Anderson. Personagens de carisma ajudam na diversão do filme, que também conta com uma fotografia linda. Existe uma sutileza incrível em algumas cenas de interação entre personagens, seja por gestos ou diálogos, e isso traz uma certa verossimilhança a essas interações, ainda que o filme seja meio brisa. A opção por uma montagem rápida desses momentos faz com que alguns desses pontos e referências passem batido, outros sejam percebidos.
Para quem curte os filmes do Kevin Smith e deseja um pouco de "mais do mesmo", eis aqui um prato cheio, cheio de referências, de autorreferências, com um elenco vasto e um enredo previsivelmente agradável.
Não conheço muita coisa do Will Ferrell e há poucos dias assisti a Napoleon Dynamite, com Jon Heder. Saio desse filmes com a vontade de explorar mais a obra de ambos, pois esse estilo de comédia (tranquila, nonsense, exagerada, pastelão... sabe-se lá como classificá-la) muito me interessa. Agradeço ao Gaveta e ao Rafinha Bastos pelo vídeo "Melhores Comédias do Cinema", publicado no Youtube, que me trouxe até aqui.
Feliz em ter assistido, sobretudo em semana de eleições. Me fez refletir que a luta pela liberdade e pela racionalidade tende sempre a gerar desconfiança, medo, rejeição e demais reações conservadoras. É importante uma ficção social como essa para demonstrar como uma vida em comunidade no campo pode ser alegre, festiva e repleta de inteligência. :)
Feliz em ter finalmente assistido! A montagem do filme é massa demais e o enredo certamente inspirou obras como "O Vidente" (2007) e "Efeito Borboleta" (2004).
Ver a Lola correndo tanto me fez ficar com vontade de correr também. Amanhã vou até acordar cedo para isso, depois de um longo período sedentário.
Gostei de ter assistido, após ter postergado por anos por conta da duração longa. Isso, é claro, diz mais sobre a minha vida corrida do que sobre a qualidade do filme. Falando nisso, achei o filme divertido, gostoso de se acompanhar. Senti uma pegada bem realista permeando os temas da velhice, da política e até mesmo dos assassinatos, retratados mais como uma operação logística fria do que como um momento de grandes ações e emoções. Os diálogos são longos, lentos, pensados, profundos, mas estão ali para uma função. É um prazer acompanhar mais uma direção de Scorsese, mas esse não é nem de longe meu filme favorito dele, ainda que tenha sua ousadia e peculiaridade próprias.
Filme bem divertido de se assistir. Como todo filme do gênero, possui algumas lacunas, ou loops inexplicáveis. Mas vale pelo entretenimento e faz muito, muito sentido dentro do espectro de obras malucas em que o Jake Gyllenhaal atua.
Lá pela metade do filme, já me parecia óbvio o que estava acontecendo. Batata!
Mas essa falta de surpresa não diminuiu em nada o prazer de assistir. Pelo contrário, fiquei imerso na obra do início ao fim. As cenas de ação, a fotografia acinzentada e a trajetória das personagens fizeram o tempo passar sem eu nem perceber.
Cheguei ao final do filme com poucas expectativas, aguardando que me fosse explicado o que eu já sabia. Aí sim, fomos surpreendidos novamente! Pude compreender que se tratava de uma releitura de "Crime e Castigo" e me maravilhar com esta proposta.
Leva-se um tempo para entender a premissa do filme. Mas, depois de meia hora, a gente já está íntimo de uma penca de personagens, seus trejeitos, defeitos e aspirações. Gosto de filme assim, sem consequências ou julgamentos, só mostrando como as pessoas são diferentes e o mundo é cheio de possibilidades. Deu vontade de ser jovem naquela época e naquele local, mesmo com tanto caos. E, ah, a trilha sonora ajuda muito a trazer todo esse conforto e simpatia pelo filme!
Baita filme! Frenético ao estilo Tarantino, Guy Ritchie e Scorsese, ao mesmo tempo que sutil e humano. Fotografia lindíssima, trilha sonora massa da galera da WARP, ... Quem veio parar aqui por conta de Jóias Brutas (Uncut Gems), vai ficar felizão em assistir esse filme, com personagens ainda mais conturbados que no outro.
O conceito é massa, a proposta é robusta e o Spike Lee é genial. Mas dessa vez eu fecharei com o bonde que diz que esse filme é lento e arrastado. Você saca do que se trata logo no início, depois fica esperando avançar, mas o filme meio que para ali mesmo.
Segundo pesquisa do Datafolha, 11 milhões de brasileiros acreditam que a Terra é plana. Esse documentário não é piada, mas sim, uma rara oportunidade de entender o movimento e sua origem, suas pretensões, fraquezas e fortalezas. Com isso, é também um caminho para a empatia, para a auto-crítica enquanto sociedade que, de tão desigual, resultou em tantas pessoas marginalizadas pela ciência. Gostei muito do documentário pela sua maneira sutil de evidenciar o óbvio, sem deixar de retratar a intimidade de quem vive dentro do domo.
Eu tinha o lido o livro há uns 5 anos e só agora pude ver o filme. Gostei bastante, achei bem fiel à obra original, na medida do possível. Acabei tendo que assistir em partes, um pouquinho por noite, porque eu sempre acabava pegando no sono. Mas a culpa deve ser mais minha do que do filme, já que ando bem cansado... Enfim, recomendo!
Gosto demais do primeiro e gostei ok desse aqui. O Benício del Toro e o Josh Brolin mantiveram a performance em altíssimo nível, mas o roteiro deu uma caída e a fotografia do diretor Villeneuve fez falta. Ainda assim, curti demais ter assistido!
Baita filme, muito bem feito, atuado, filmado e tudo mais! A história, baseada no clássico literário, é incrível e de uma complexidade gigantesca, explorando a fundo o conceito de justiça.
Para mim, o que mais me chamou atenção foi Atticus ter, ao final, aceitado uma inverdade a fim de encobrir um crime, que poderia muito bem ser julgado como auto-defesa e absolvido de punição. Mesmo assim, eu esperava uma atitude incorruptível do advogado, dado o seu comportamento sempre regido pelo correto durante todo o filme. Esse fato relativiza a exatidão da justiça, tal como o veredito injusto e contrário às evidências no julgamento de Tom Robinson. Ao final, a mensagem que fica é a de que, por mais que a justiça busque ser incorruptível, exata e regrada, há sempre uma moral, ética ou sei lá o que, regendo a sociedade e definindo os seus desfechos.
Isso, inclusive, dialoga muito com o contexto político atual.
Se ele tivesse de fato morrido ao final, acredito que o filme teria sido bem melhor, quase um soco no estômago. Para mim, o final feliz diminuiu a grandeza desse filme, que foi muito mais legal que o primeiro.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraAchei que o filme começou lindamente e depois foi perdendo um pouco do foco. No começo, uma montagem divertida, rápida, metalinguística e repleta de críticas sutis. De repente, ficou parecendo muito White Lotus e as críticas sutis já me pareceram repetidas. Na seção final, já naquela vibe Náufrago, o filme parecia ser filho de Parasita com O Experimento de Aprisionamento de Stanford, trazendo a poucas reflexões novas. Com tudo isso, achei que o filme surfou bastante nas hypes e agregou pouco ao papo, sem ser tão divertido como The Square - A arte da discórdia, nem tão intenso como Força Maior, ambas películas também dirigidas por Ruben Östlund.
Força Maior
3.6 241Puxa vida, esse filme foi dolorido de se assistir durante vários momentos. Fala bastante de honestidade em relacionamentos, ao mesmo tempo que retrata dinâmicas e papéis de gênero. Com poucos personagens e muito diálogo, às vezes lembra filmes tipo "Quem tem medo de Virginia Wolf?" ou "O Deus da Carnificina". Capítulos baseados em dias deixam o formato bem dinâmico e fácil de se assistir. Gostei!
Golpe de Mestre
4.3 232Comecei a assistir, mas dormi. Sei que isso diz mais sobre mim do que sobre o filme, mas retirei da lista de "Quero Ver", porque não empolgou, mesmo com os ingredientes todos ali.
Licorice Pizza
3.5 596Filme legalzinho, que me fez rir algumas vezes, mas não me empolgou muito. O enredo me remeteu várias vezes a Rushmore ("Três é demais"), do Wes Anderson. Personagens de carisma ajudam na diversão do filme, que também conta com uma fotografia linda. Existe uma sutileza incrível em algumas cenas de interação entre personagens, seja por gestos ou diálogos, e isso traz uma certa verossimilhança a essas interações, ainda que o filme seja meio brisa. A opção por uma montagem rápida desses momentos faz com que alguns desses pontos e referências passem batido, outros sejam percebidos.
O Império (do Besteirol) Contra-ataca
2.8 166 Assista AgoraPara quem curte os filmes do Kevin Smith e deseja um pouco de "mais do mesmo", eis aqui um prato cheio, cheio de referências, de autorreferências, com um elenco vasto e um enredo previsivelmente agradável.
Escorregando para a Glória
2.8 313 Assista AgoraNão conheço muita coisa do Will Ferrell e há poucos dias assisti a Napoleon Dynamite, com Jon Heder. Saio desse filmes com a vontade de explorar mais a obra de ambos, pois esse estilo de comédia (tranquila, nonsense, exagerada, pastelão... sabe-se lá como classificá-la) muito me interessa. Agradeço ao Gaveta e ao Rafinha Bastos pelo vídeo "Melhores Comédias do Cinema", publicado no Youtube, que me trouxe até aqui.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraFeliz em ter assistido, sobretudo em semana de eleições. Me fez refletir que a luta pela liberdade e pela racionalidade tende sempre a gerar desconfiança, medo, rejeição e demais reações conservadoras. É importante uma ficção social como essa para demonstrar como uma vida em comunidade no campo pode ser alegre, festiva e repleta de inteligência. :)
Corra, Lola, Corra
3.8 1,1K Assista AgoraFeliz em ter finalmente assistido! A montagem do filme é massa demais e o enredo certamente inspirou obras como "O Vidente" (2007) e "Efeito Borboleta" (2004).
Ver a Lola correndo tanto me fez ficar com vontade de correr também. Amanhã vou até acordar cedo para isso, depois de um longo período sedentário.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraGostei de ter assistido, após ter postergado por anos por conta da duração longa. Isso, é claro, diz mais sobre a minha vida corrida do que sobre a qualidade do filme. Falando nisso, achei o filme divertido, gostoso de se acompanhar. Senti uma pegada bem realista permeando os temas da velhice, da política e até mesmo dos assassinatos, retratados mais como uma operação logística fria do que como um momento de grandes ações e emoções. Os diálogos são longos, lentos, pensados, profundos, mas estão ali para uma função. É um prazer acompanhar mais uma direção de Scorsese, mas esse não é nem de longe meu filme favorito dele, ainda que tenha sua ousadia e peculiaridade próprias.
Contra o Tempo
3.8 2,0K Assista AgoraFilme bem divertido de se assistir. Como todo filme do gênero, possui algumas lacunas, ou loops inexplicáveis. Mas vale pelo entretenimento e faz muito, muito sentido dentro do espectro de obras malucas em que o Jake Gyllenhaal atua.
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraÉ tipo aquele outro filme, "Amnésia" (Memento), manja? Vale muito mais pela forma como a história é contada do que pela própria história.
Fazendo outra comparação esdrúxula, é tipo uma versão digital de "Busca Implacável" (Taken).
Destaque positivo para a legendagem do filme, que traduz também todas as interfaces e mensagens nas telas.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraLá pela metade do filme, já me parecia óbvio o que estava acontecendo. Batata!
Mas essa falta de surpresa não diminuiu em nada o prazer de assistir. Pelo contrário, fiquei imerso na obra do início ao fim. As cenas de ação, a fotografia acinzentada e a trajetória das personagens fizeram o tempo passar sem eu nem perceber.
Cheguei ao final do filme com poucas expectativas, aguardando que me fosse explicado o que eu já sabia. Aí sim, fomos surpreendidos novamente! Pude compreender que se tratava de uma releitura de "Crime e Castigo" e me maravilhar com esta proposta.
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraDivertido de assistir, mas não me surpreendeu.
A Morte de um Burocrata
4.2 20 Assista AgoraBurocracia é um troço insuportável! Filme massa demais, me lembrou a música Metrópole do Legião Urbana. Dois retratos sobre quase o mesmo fenômeno. :)
O Castelo Animado
4.5 1,3K Assista AgoraMuito confuso, mas muito bonito!
Jovens, Loucos e Rebeldes
3.7 447 Assista AgoraLeva-se um tempo para entender a premissa do filme. Mas, depois de meia hora, a gente já está íntimo de uma penca de personagens, seus trejeitos, defeitos e aspirações. Gosto de filme assim, sem consequências ou julgamentos, só mostrando como as pessoas são diferentes e o mundo é cheio de possibilidades. Deu vontade de ser jovem naquela época e naquele local, mesmo com tanto caos. E, ah, a trilha sonora ajuda muito a trazer todo esse conforto e simpatia pelo filme!
Bom Comportamento
3.8 392Baita filme! Frenético ao estilo Tarantino, Guy Ritchie e Scorsese, ao mesmo tempo que sutil e humano. Fotografia lindíssima, trilha sonora massa da galera da WARP, ... Quem veio parar aqui por conta de Jóias Brutas (Uncut Gems), vai ficar felizão em assistir esse filme, com personagens ainda mais conturbados que no outro.
Chi-Raq
3.5 45 Assista AgoraO conceito é massa, a proposta é robusta e o Spike Lee é genial. Mas dessa vez eu fecharei com o bonde que diz que esse filme é lento e arrastado. Você saca do que se trata logo no início, depois fica esperando avançar, mas o filme meio que para ali mesmo.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraFilme legal, mas bem esquisito também.
A Terra é Plana
3.5 196Segundo pesquisa do Datafolha, 11 milhões de brasileiros acreditam que a Terra é plana. Esse documentário não é piada, mas sim, uma rara oportunidade de entender o movimento e sua origem, suas pretensões, fraquezas e fortalezas. Com isso, é também um caminho para a empatia, para a auto-crítica enquanto sociedade que, de tão desigual, resultou em tantas pessoas marginalizadas pela ciência. Gostei muito do documentário pela sua maneira sutil de evidenciar o óbvio, sem deixar de retratar a intimidade de quem vive dentro do domo.
Fahrenheit 451
4.2 419Eu tinha o lido o livro há uns 5 anos e só agora pude ver o filme. Gostei bastante, achei bem fiel à obra original, na medida do possível. Acabei tendo que assistir em partes, um pouquinho por noite, porque eu sempre acabava pegando no sono. Mas a culpa deve ser mais minha do que do filme, já que ando bem cansado... Enfim, recomendo!
Sicario: Dia do Soldado
3.5 234 Assista AgoraGosto demais do primeiro e gostei ok desse aqui. O Benício del Toro e o Josh Brolin mantiveram a performance em altíssimo nível, mas o roteiro deu uma caída e a fotografia do diretor Villeneuve fez falta. Ainda assim, curti demais ter assistido!
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraBaita filme, muito bem feito, atuado, filmado e tudo mais! A história, baseada no clássico literário, é incrível e de uma complexidade gigantesca, explorando a fundo o conceito de justiça.
Para mim, o que mais me chamou atenção foi Atticus ter, ao final, aceitado uma inverdade a fim de encobrir um crime, que poderia muito bem ser julgado como auto-defesa e absolvido de punição. Mesmo assim, eu esperava uma atitude incorruptível do advogado, dado o seu comportamento sempre regido pelo correto durante todo o filme. Esse fato relativiza a exatidão da justiça, tal como o veredito injusto e contrário às evidências no julgamento de Tom Robinson. Ao final, a mensagem que fica é a de que, por mais que a justiça busque ser incorruptível, exata e regrada, há sempre uma moral, ética ou sei lá o que, regendo a sociedade e definindo os seus desfechos.
Isso, inclusive, dialoga muito com o contexto político atual.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraSe ele tivesse de fato morrido ao final, acredito que o filme teria sido bem melhor, quase um soco no estômago. Para mim, o final feliz diminuiu a grandeza desse filme, que foi muito mais legal que o primeiro.