Jurassic World chega aos cinemas, com diversas homenagens ao de 1993, desde a trilha sonora ate o repleto clima de nostalgia. O filme utiliza de vários clichês e refaz a historia do primeiro, mudando e dando um novo olhar para a nova geração.
Tudo em Jurassic World serve de releitura e de apresentação para uma franquia que tem uma nova geração. Vamos esquecer o status de arte que o de 93 nos trouxe, porque alem de ele ser épico, ele foi o primeiro. Colin Trevorrow trabalha muito bem seus clichês e de certo modo usa a seu favor, fazendo os fãs veteranos e ate aqueles que já conhecem esse mundo dos dinossauros, tratarem esses elementos não como algo repetido e cansado, mas sim como algo nostálgico em uma aventura que procura um novo rumo. É algo familiar procurando se modificar. Talvez nossas criticas sejam porque não queremos ver essa mudança tão brusca, mas no fim o que nos resta é apenas acompanhar e ver onde tudo isso vai parar.
O filme começa de forma super rápida, adaptada a uma geração que muitas vezes não quer explicação, quer ir direto ao ponto, direto a ação, o sangue e o final. Jurassic World serve bastante como ação, sendo um ótimo divertimento. Falha em alguns momentos e em alguns pontos, mas não chega a ser um péssimo filme ou ofender seu bau de ideias criado la em 93. Demonstra respeito e se desculpa em outros pontos, buscando na nostalgia nos fazer esquecer esses pontos negativos.
Jurassic World nos choca muito bem, nos mostrando que não estão de brincadeiras, e é na cena do ataque de pterodáctilos que temos como resultado uma das mortes mais sádicas, alguns pensam como desnecessária, mas eu gostei, souberam mostrar que os predadores não escolhem gêneros... É o que estiver na frente ou que estiver no lugar errado, na hora errada. Também trás uma luta feroz envolvendo nada menos que dois dinossauros icônicos e outro tentando ter seu lugar no topo, e no fim trazendo a vitoria também temos outro dinossauro que mostra que o topo não é para os fracos.
A escolha de atores para as duas crianças principais, são apáticos e sem emoção alguma... Assim como Claire, personagem de Bryce, a qual de algum modo deixa para cativar chegando no seu fim.
Indominus Rex é legal, mas em nenhum momento me senti apavorado ao ver ele. T-Rex mesmo sem todo aquele fardo de DNA's, camuflagem, super inteligencia e etc se mostra muito mais sinistro e incrível. Mosassauro mal apareceu 5 vezes e foi mais incrível que toda a aparição do I-Rex durante o filme.
Gostei do Mosassauro, que mesmo com pouco destaque se demonstra um dos dinossauros mais incríveis.
A cena da Claire soltando o T-Rex e fazendo com que ele a persiga é uma cena incrível, e visualmente muito bonita. O rugido, o barulho dos saltos, a expressão dela, a beleza dela, a corrida... uau, me deixaram sem folego.
A parte dos bebes dinossauros é algo extremamente fofo, da vontade de pegar um e levar pra casa.
A relação de algumas personagens com os dinossauros mesmo sendo algo completamente novo e difícil de engolir, fez com que eu achasse fofo mesmo assim. Talvez seja algo difícil de engolir porque nunca tivemos provas de uma relação entre um ser humano e um dinossauro, então é um ponto curioso e que podemos tentar nos acostumar com essa ideia nova, antes de odiá-la e critica-la. Uma relação criada com confiança é algo aceitável.
A cena de luta entre o I-Rex e o T-Rex é muito boa, ainda mais quando você vê um Velociraptor nas costas do T-Rex o ajudando. Extremamente louco, porem criativo e positivo.
Jurassic World serve na maioria de seu tempo como remake e continuação, nos trazendo nostalgia e criando um novo caminho. Não procure aqui um filme super inteligente, sombrio e etc, apenas saiba se acomodar na poltrona e ter um ótimo divertimento, cheio de ação. Dinossauros mais uma vez levam pessoas ao cinema depois de vários anos, sejam adultos ou crianças, não porque são inteligentes e sim porque são carismáticos, enigmáticos e incríveis. Chegaram antes de nos, eles são os donos do mundo.
Pixar é incrível e mais uma vez consegue nos surpreender com delicadeza e fofura. Ao longo da animação a diversão e a seriedade andam juntas, agradando e cativando tanto as crianças como os adultos. No filme é criado um enorme universo, de emoções e de tudo aquilo que nos somos, e é realmente incrível a forma como a Pixar se demonstra tão criativa e graciosa, sempre pensando em tudo. É divertido ver como a Pixar explica cada parte do cérebro. Tudo é tratado com muito humor e de uma forma que faz bastante sentido.
São varias emoções. Vários cenários e imagens lindas. Varias cenas engraçadas. Varias cenas divertidas e inteligentes. É tudo digno. Então resumindo: realmente a Pixar demonstra mais uma vez que sabe o que faz.
A tristeza desde o inicio me cativou, tão fofa e preguiçosa, demonstrando sempre a necessidade de querer ajudar.
Em certo momento a Tristeza ajuda aquele elefante imaginário fofo meio gato meio golfinho (haha) e faz ele lembrar de coisas e chorar, o que faz ele ficar bem. Depois a Alegria pergunta como ela tinha feito aquilo e a Tristeza responde "não sei".
Esse momento é bem emocionante. Nos mostra a realidade, que nem sempre a felicidade resolve e talvez chorar seja bom. Nos faz acordar.
Divertida Mente é uma grande lição sobre como é importante não ignorar sua tristeza e que querendo ou não ela faz parte do seu crescimento. A tristeza nem sempre quer dizer que estamos acabados, mas sim que podemos enxugar as lagrimas e continuar em frente. Somos feitos de nossas emoções e devemos aprender a conviver com todas elas, nenhuma é descartável, todas são ensinamentos.
"A felicidade é benéfica para o corpo, mas é a tristeza que desenvolve os poderes da mente." - Proust
Em um contexto geral, Poltergeist - O fenômeno não serve nem como filme e muito menos como remake.
Como filme ele não trás nada de novo, se tornando apenas mais um filme de casa mal assombrado, de fato a força do elenco esta nos personagens mirins os quais levam esse peso leve nas costas, o tom sombrio do filme é esquecido depois de alguns minutos dando lugar a piadinhas fracas e sem graça.
Ponto mais do que negativo: o casal. Simplesmente porque não demonstram nada. Como filme ele tinha vários pontos para se tornar um ótimo filme, mas nem força pra isso ele consegue ter. Não é intenso, não assusta e não passa de um divertimento rápido que você ignora varias vezes se distraindo com o celular.
Como remake, a critica se torna ainda mais cruel, porque aqui não vemos nenhuma critica ao consumismo, não temos construção de personagens e muito menos o tom sombrio do original. Em meio a mesma historia tudo foi atualizado e modificado, mas não para um jeito melhor, infelizmente. Faltou uma carga de emoção nos personagens e o crescimento dos elementos humanos que situavam o original,
A diferença é que o original se tornou uma obra de sua época, enquanto esse é apenas mais um produto para vender. Infelizmente Poltergeist - O fenomeno se perde no armário e segue a luz.
Louco. Insano. Criativo. Mad Max chega com tudo e nos mostra como uma filme de ação deve ser, nos deixando vários minutos sem pensar e ate respirar. Primeiramente eu posso dizer que não sou fã de filmes de ação, mas esse me pegou de jeito e me cativou. O filme tem uma duração longa, mas em nenhum momento eu me senti cansado ou entediado, ele empolga do inicio ao fim. E chegando ao fim eu percebo que gostaria que tivesse mais duas horas de filme.
Tem grande mérito e qualidades. Não espere em nenhum momento complexidade e explicações excessivas, o filme é isso que ele se propõe a ser: um grande divertimento. As atuações são ótimas e claro, destaque para a nossa linda flor do deserto chamada Charlize Theron.
O filme com certeza não é só porrada, tiro e bomba. Mad Max não sustentaria ninguém na frente da tela por mais de uma hora e meia se não tivesse uma junção de ação, presença de mulheres fortes a quais são protagonistas da sua própria historia e personalidade forte. Essa personalidade forte focou na estética, no gore, na ultra-violência e não poupou ninguém. O nível de Mad Max com certeza é alto, não é um qualquer, merece respeito.
A desconstrução dos rótulos aqui é ótima, nos mostrando que quem tenta machucar suas rosas sai machucado com seus espinhos. Não vejo o filme apenas como feminista e sim como uma fuga desesperada para quebrar um sistema cruel e nos mostrar que aquela realidade pode estar mais perto do que imaginamos. O filme esta atualizado nas linhas dos dias atuais. Encantador e brutal.
Extremamente forte e violento, abordando criticas sociais que se escondem por baixo de tapetes. É doce como um soco na cara. Não espere ver apenas o lado fofo de um ser em Fehér Isten, se prepare para ver o lado obscuro daquilo que as pessoas transformam.
É cru e depressivo, chegando ao ponto de ser intragável. Tem um ritmo acelerado misturado de susto e euforia, nos chocando vendo o lado obscuro de animais quais sempre são representados como fofos, burros e ingênuos no cinema. A direção é motivo de elogios do inicio ao fim, conseguimos enxergar perfeição nas cenas complicadas com os cães, tudo é uma cooperação linda entre duas especies.
O diretor coloca um cão sem pureza de raça e de companheiros de rua como protagonistas da história, nos questionando desde o início se o ser humano merece ser chamado de melhor amigo, utilizando a crueldade e as relações de dominação e autoridade de uma sociedade desumanizada: a nossa, claro.
Ao fim você conclui que não se trata apenas de abandono, crueldade, vingança, raiva, tudo é sobre superioridade e inferioridade e como isso destrói tudo. A critica é explícita, e em muitas passagens insuportável, a violência é clara em meio a selvageria, a perda da inocência e da exploração, a obsessão de superioridade a vingança dos escravos.
"Olhe para as estrelas. Se elas não caírem, você vai sobreviver."
É a inocência de toda criança que da sentido a uma historia dessa. Devemos por um momento esquecer a confusão que isso pode causar na realidade e ver a entrega e a quebra de preconceito do próprio personagem, tudo por uma filha e por amor a mesma. Em um nenhum momento você vê o personagem pensando em si mesmo, ele se cega e se entrega totalmente. Amor é isso, vai alem do sincero. É fato que a execução e ate mesmo a proposta parecem duvidosas, mas quando penso no que o ser humano é capaz de fazer por quem ele ama, eu apenas ignoro essa duvida. O filme te entrega uma intenção tão corajosa que te alimenta com ternura e te enche a alma.
É lindo ver o momento que a Dafne pede para ver seu pai para ele mesmo, a expressão do Leo é definitivamente incrível. O final é a indicação de que Dafne já está ficando forte o suficiente para suportar toda a falta que sera permanente.
O preconceito e o choque de realidade é tudo secundário, que serve apenas para engrandecer a atitude do pai. O foco principal é a relação de amor e entrega, entre pai e filha. Lindo de uma maneira incrível.
É bem difícil escolher palavras pra resumir, mas posso escolher uma delas: incrível.
Acredito que quando uma animação é sincera, ela te encanta e te comove, independente da idade. Do inicio ao fim você é sobrecarregado de doçura, sinceridade e sentimentos que te levam as lagrimas... sim, eu chorei em vários momentos(sou sentimental mesmo). Sorri em outros. Parece meio patético para alguém adulto dizer isso, mas fico extremamente feliz em contar esses detalhes e deixar claro minha satisfação. É disso que eu gosto, sair sem palavras ao fim de um filme.
Tinker Bell é algo extremamente doce e algo que eu recomendo para todos, principalmente para as crianças. Desde o primeiro temos filmes incríveis, mas Tinker Bell e o Monstro da Terra do Nunca se demonstra o mais doce, dolorido e sincero. Temos amizade, a prova de que não podemos julgar o próximo por causa de sua aparência ou de alguns detalhes bobos... São ensinamentos fundamentais dentro de uma animação que aos olhos de muitos parece boba e sem valor. Créditos também a trilha sonora incrível, com letras lindas.
Gruff certamente é um dos melhores personagens que eu já vi, extremamente doce. Vontade de pegar e por na cama pra dormir junto.
Admiro muito quando um filme que se passa em apenas um local consegue te prender do inicio ao fim, isso me faz pensar no quão a direção foi boa, no quanto a atuação da Maisie foi boa e no quanto a ideia foi conduzida de maneira eficaz. Pontos e mais pontos para a atuação da Maisie.
O bom do filme é que ele mostra que assim como somos vitimas, também podemos ser agressores. Nossas palavras por mais que não contenham ódio podem ferir outra pessoa em algum lugar. A internet é forte, mas aquilo que somos nela é algo vulnerável, sujeito a alterações e perigos. Se você não quer sofrer consequências, simplesmente não frequente esse lugar ou faça coisas que poderá se arrepender depois. Acredito que em tudo exista limite, eu pelo menos sei ate onde posso ir, ate onde posso falar, ate onde posso brincar e etc. Claro que meu minimo pode ser o máximo para outro, mas eu tento ficar distante de atitudes e palavras que causam ódio-dor. O problema esta em achar que aquilo que não te machuca faz cocegas nos outros.
Não li o livro e não tinha expectativa alguma sobre o filme, quando finalmente acabei de assisti-lo sai sem levar nada.
O problema é uma historia dessas ser amenizada e entrega nos olhos de um publico tao adolescente(com uma classificação de 16 anos não tem como se esperar seriedade e força), com mais seriedade poderíamos ter uma obra espetacular. 50 tons de cinza não foi feito para ser elogiado e para se tornar uma obra épica, foi feito para ser vendido. É um filme covarde, que se esconde e entrega mesmice, não procura em momento nenhum ser forte... apenas continuar no seu padrão para não chocar o publico que ele escolheu. 50 tons de cinza é vazio sim e torna a submissão em um casinho adolescente e bobo, faltou seriedade, faltou força em tudo, desde as atuações ate as cenas que dizem ser de sexo e submissão. A historia em si já é duvidosa, mas se tivesse sido pelo menos bem conduzida e entregue de forma mais adulta poderia se mostrar digna no final, mas não é isso que acontece. Infelizmente.
Sem maturidade, temos apenas um casinho morno e entediante. E não me venham dizer que existiu entrega nas cenas de sexo e 'submissão', o que eles fizeram qualquer ator faz e melhor. Não perderei meu tempo falando sobre o casal de protagonistas, eles são estereótipos entediantes, e não entendo como alguém deseja ser um deles. E outra coisa: eu não tenho paciência pra aguentar diálogos bobos e rasos.
Enfim... A trilha sonora é o grande destaque, conseguindo ser mais sensual e ousada do que todas as imagens entregues no filme. No de mais, é tudo esquecível.
O filme é impecável do inicio ao fim, nos mostra uma historia de amor que vai alem do racional e eu realmente achei incrível... sentimentos são coisas surreais, a vida é surreal, tudo é surreal. Não enxerguei arrogância no quesito ciência x religião e sim um companheirismo, eu vi a ideia como uma forma de nos mostrar que podemos acreditar em algo e tentar entender outras, não é preciso ser arrogante, basta ler e se isso for bom para você... mantenha.
É bonito ver o caminho que a religião e a ciência seguem nesse filme, caminham lado a lado com sentimento. O filme nos mostra os lados opostos, mas não perde tempo gerando conflito e sim nos mostra os focos que são o amor, a dor, a busca por respostas e ate mesmo por um reencontro. Não existe ponto de vista certo ou errado, existe apenas a ideia de que podemos ser livres para acreditar em algo e buscar entender outras ideias. Nos mostra também que vai existir momentos da vida que nossas convicções não vão importar, somos feitos de sentimentos e vamos ser levados por eles. Podemos ate escolher em qual lado ficar, ciência ou religião, mas no fim somos todos sentimentais procurando razoes para sermos grandes, felizes e revolucionários. Vivemos procurando respostas, seja para nos mesmos ou para o mundo.
Posso ate não acreditar em Deus, mas acredito no amor, na bondade, na dor, na ideia de que posso estar errado e tenho o direito de estar, acredito em fatos mas também acredito naquilo que não posso tocar. Acredito que posso acreditar naquilo que eu quiser. A vida é assim. Se somos obras de Deus ou do universo isso não importa, estamos aqui e devemos ter a noção de que nem tudo é aquilo que achamos ser, algumas respostas vem com o tempo e outras nem chegam.
Interestelar é uma experiencia unica, genial e extremamente emocionante. Agradeço profundamente por sair perdido e machucado com a força das ideias desse filme.
*Perdido* por me perguntar: Quando tempo eu tenho? Sera que estou fazendo a coisa certa? Qual a essência de tudo isso? São diversas perguntas e um medo. Sim, o medo do tempo, medo dele passar rápido, me atropelar, me deixar para trás, me matar... mas no fim eu sei que o tempo não é um vilão e sim apenas um reflexo daquilo que transmitimos ao mundo e para nossas vidas. *Machucado* por ver o quanto algumas pessoas hoje desperdiçam seu tempo com coisas superficiais, não se preocupam em pensar sobre mudanças ou pessoas.
Criamos deuses e monstros, quando no fim somos os próprios, a partir de nossas escolhas e consequências. Ao falar em escolhas e consequências devemos lembrar que quando escolhidas de modo certo são justamente o que fazem a humanidade evoluir. Acredito e sempre vou acreditar que o amor salva tudo independente de onde ele venha, seja de seu pai, de um amigo, seja daquilo que eu sou ou seja ate mesmo de você. Amor é a base de tudo... Sem ele, não somos nada!
Interestelar não é só uma experiencia espacial incrível, ele vai muito alem disso, fala sobre nos seres humanos, sobre nosso medo do tempo e as vezes ate de pensar. Também nos mostra que acreditar é uma parte daquilo que nos mantem cheios, acreditar é aquilo que nos mantem vivos, acredite e não se torne vazio.
Ver a Anne abandonada e sozinha naquele planeta me deu vontade de pegar uma nave e salva-la. Que pecado!
Anne, Jessica e Matthew mais uma vez se mostrando impecáveis, dignos de sucesso e prêmios. Temos Mackenzie também, que aos poucos se torna uma estrela. Todos que trabalharam nesse filme são dignos de reconhecimento. E Christopher Nolan é Christopher Nolan, sem mais.
Acredito que esse não seja o filme para se atacar comentários alheios, para julgar o filme como ruim só porque não entendeu 100%, esse filme é para ver opiniões alheias e admirar o modo de pensar daqueles que não usam do ódio e ofensas. Admirar opiniões, ideias e sentimentos, por mais que sejam diferentes. Com certeza não saio entendendo 100% do filme, mas o que me difere é a vontade de descobrir e conhecer mais. Coração e cérebro vazios não te levam a lugar nenhum. Não importa se eu falei bobagem, em seu geral foi isso que Interestelar me transmitiu.
Extremamente doce do inicio ao fim. Com certeza todos nascemos com uma essência e acredito que ao longo do tempo nos vamos descobrindo cada parte dela, desde nossos medos ate nossos desejos. É lindo o modo como demonstram a descoberta da sexualidade e do amor, nos refletindo todo o impacto(seja bom ou ruim) que gera na vida de nos mesmos ou do próximo. Acredito que o foco do filme não era nos chocar com preconceito e sexualidade e sim mostrar o quanto o descobrimento de nos mesmos é importante e bonito. Nos mostra que o amor é puro e simples, as vezes medroso, mas sempre digno de luta.
Amei a entrega do Ghilherme Lobo ao seu papel, em nenhum momento consegui acreditar que ele não era cego realmente, consegui sentir todo o seu medo, duvida, conforto e carinho Mandou muito bem. Adorei o Fabio Audi, mas acredito que ele poderia ter se entregado mais ao seu papel, em alguns momentos ele parece distante... mas nada que interfira no filme. O restante dos personagens são aquilo que seus papeis propõem, nada grandioso, mas também nada ruim.
No momento que Leo chega em casa e cheira o casaco do Gabriel, refletiu exatamente o descobrimento do amor e o fim de sua duvida sobre si mesmo. Não existe coisa melhor que sentir o cheiro de alguém que você gosta-ama.
Como eu sempre faço, li diferentes comentários, alguns lindos e outros totalmente desnecessários e maldosos... que me fizeram parar para pensar: se você assiste um filme com temática de amor gay -e não respeita amores que são diferentes aos olhos da sociedade- como espera comentar algo bom depois de acabar? O erro começa com você e não com o filme. Meio hipócrita assistir algo sobre um tema que você diz não gostar, ate mesmo porque ninguém te obrigou a assistir e muito menos estuprou seu rabo durante o filme, você entrou de um jeito e saiu igual: patético. É totalmente desnecessário vomitar suas ofensas e ódio em uma pagina de um filme que fala sobre amor. Não é só desnecessário, como também patético ver que muitos ainda odeiam as pessoas por nada, não é preciso amar, apenas respeitar. Não gostar do filme é uma coisa, ofender e odiar é outra bem diferente. Respeito opiniões, não ódio barato.
Deveríamos julgar e criticar pessoas por serem pessoas, não por terem uma opção sexual diferente. Deveríamos julgar pessoas que vivem de ódio e não aquelas que só procuram amar o próximo e a si mesmo. Não importa o quanto duas pessoas sejam diferentes aos olhos da sociedade, amor é amor, nada alem disso. Viva ao amor, seja ele como for! ♥
O problema realmente esta em usar animais vivos para procedimentos onde se podem usar animais mortos, mas o PROBLEMA MAIOR ainda ao meu ver é como algumas áreas da saúde e ensino tratam os animais com descaso... dando um fim trágico e agoniante sem se importar. Algumas ate debochando e criando métodos novos que acham melhor de torturar e agoniar o animal. Morte também precisa de dignidade, ainda mais de um ser que te ofereceu tanto e chegou ao ponto de ser sacrificado em uma luta para um fornecer tal benefício(que muitas vezes não é dele). Se ensinam a tratar um animal inocente desse modo(cheio de descaso, frieza...), não consigo nem pensar no que um profissional vai fazer com um paciente humano depois. Usar técnicas de 300 anos atras é a prova de que a sociedade parou de evoluir em alguns aspectos, deveríamos apenas utilizar coisas boas que o passado nos ofereceu e evoluir de forma extrema coisas-ideias(que antigamente eram consideradas certas devido a falta de recursos-tecnologia-etc) cruéis e fúteis. Falta buscar ideias de melhoras, falta deixar esse descaso de lado e essa superioridade criada sem coerência alguma. Ser mais inteligente do que alguns animais não nos torna donos deles, ate porque se fosse assim: os golfinhos controlariam o mundo. Acredito que acabar com esse tipo de estudo maldoso deve vir das pessoas, animais não estão aqui para nos servir, mas se em algum momento vão fazer algo com eles... o minimo que eles merecem é amor ao longo da sua vida e dignidade em sua morte. No caso da fabricação de medicamentos, uso de testes e tudo que envolva isso, deveriam utilizar em animais doentes(procurar salvar eles e nos mesmos), deveriam procurar um outro meio para adquirir resultados bons e ruins ate porque nossos corpos não são iguais, são semelhantes no minimo do minimo. E também se não acham nada imoral utilizar um ser para testes: utilizem pessoas, no fim o remédio esta sendo criado para as mesmas e não para os animais.
No final é mais do que obvio: é comprovado que animais mortos são melhores para estudar e utilizáveis por mais vezes, então usar um animal vivo para ensinar e dar um fim doloroso para o mesmo é idiotice e falta de coração. Meu respeito as faculdades que utilizam animais mortos e também as pessoas que lutam por esses animais, sem fazer descaso e sem se colocar como superior. Por fim: o mundo tem que parar de viver a base de ganancia e achar que os animais são obrigados a morrer para nos beneficiar. O ser humano não é dono de nada, no fim é apenas um visitante.
Coherence de fato é uma grande surpresa. Envolvente, quase sem falhas no seu ideal, com um elenco que consegue convencer e fazer um bom trabalho. Em geral esse é o tipo de filme que não vai te dar respostas fáceis e talvez as que você conseguir não sejam totalmente verdadeiras-logicas, mas aí que esta o legal do filme: fazer você se questionar sobre tudo e procurar respostas. O filme te bagunça de um modo absurdo sim, mas não te entedia e isso é bom. O filme começa não sendo cativante, mas ao longo dele entra em nossa mente e coloca lá varias perguntas, que ficaram por horas, dias, meses e que no fim pode desapontar ou não. É difícil assistir sem se questionar: Qual o significado do ser e da existência? Qual a consequência de nossas atitudes? Esse consegue ser um pouquinho mais complexo do que Triangulo do Medo e acho que posso ate citar +1 também(onde também ocorre essas anomalias, mas de um outro jeito). Amei também as cenas finais onde 'Em começa a ver todas as casas e suas diferentes situações, aquilo foi de certa forma lindo e magnifico. Com certeza assistirei de novo para tentar extrair mais coisas... Enfim, pesquisando e descobrindo que ele foi feito com baixo orçamento e diferentes outros problemas... seria um descaso eu dar menos de 5 estrelas só porque não entendi alguns pontos. Por fim: merece sucesso!
Por mais que a atriz principal fique por um bom tempo perambulando pela casa procurando respostas, não me vi entediado e muito menos aponto como um erro. Claro que tem um ou dois pontos que eu aponto, não como negativos, mas sim como confusos. Essa mescla de terror com comedia foi perfeita, em alguns momentos tomei sustinhos e em outros ria do humor sarcástico-louco dos personagens. Ainda temos um toque de drama para deixar tudo mais agridoce. Poucos diretores e filmes conseguem combinar vários gêneros assim de modo digno. A historia é boa, os personagens são ótimos (principalmente a mãe e a Kylie) e o humor é melhor que muitos filmes de comedia. Housebound é uma grande surpresa para 2014, merece sucesso.
Achei o filme em seu todo prepotente e forçado, tentando forçar você a acreditar em algo, colocando em muitos momentos que estamos errados e uma parte dos religiosos esta certa. Mas é aí que esta o erro: um ateu não é obrigado a acreditar em um Deus, porque se existe algo alem do céu, ele nos deu livre arbítrio para não acreditar nele.
O que o filme me transmitiu: A ideia de questionar a existência de Deus era algo bom, mas não foi conduzida de uma boa forma. Os personagens são chatos, os argumentos são de qualquer jeito e a historia em si se torna entediante. O problema nesse filme também é esquecer que diferentes pessoas vão assistir e vão se sentir ofendidas de alguma forma, porque ele sem medo generaliza e ataca com diferentes esteriótipos. Querendo ou não o filme machuca em todos a sua volta que não compartilham da mesma opinião-religião. O filme em 90% de seu tempo é um confronto e falta de respeito, nos outros 10% são de tédio. Filmes religiosos na maioria das vezes tem uma mensagem bonita, mas nesse eu encontrei apenas vários personagens prepotentes que tem como foco mostrar que devemos acreditar apenas em nossa opinião e ignorar as restantes... Acredito que na vida isso não acontece assim, você deve ter sim uma opinião e lutar por ela, mas também tem que ter a flexibilidade para escutar opiniões alheias e humildade para entender que assim como eu não sou o dono da razão, você também não é.
Naquilo que eu acredito: Não acreditar em Deus não te faz melhor e nem pior, não te faz mais burro, não te faz ignorante, é uma escolha e que se conduzida com bondade ao longo da vida... com certeza não te condenara ao suposto "inferno". O caráter-bondade não é um privilegio apenas de pessoas que se dizem crentes e sim daqueles que se desdobram para serem pessoas boas fazendo o bem para o próximo e para si mesmo.
Fé é algo pessoal, cada um tem a sua do seu jeito, seja acreditando em si mesmo ou com ajuda de um ser espiritual. Pessoas deveriam ser reconhecidas por aquilo que transmitem ao mundo, não por sua religião. Não julgo naquilo em que você acredita, fé é algo bonito quando não se é usada para atacar o próximo ou força-lo a acreditar em algo, quando isso acontece chamamos isso de: não saber cuidar da própria vida. Use sua fé para ajudar, para fazer o bem, pessoas escolhem mudar -ou não- por conta própria, servimos como inspiração... não como mudança direta.
Não consegui em momento algum ver ódio nos olhos da pequena Beth e sim um enorme vazio. Ela estava perdida. Na idade dela ela não deveria estar tentando se encontrar ou fugindo de si mesma, deveria estar vivendo... e não tem como exigir que alguém seja totalmente normal depois de ter sido abusada e tratada como lixo. Ela não machucava sem motivos, sofreu para isso e quem estava a sua volta(pais) não tinham conhecimento para ensina-la outro caminho. Para ocorrer mudanças isso deve partir principalmente da pessoa, mas no caso de uma criança ela deve ser conduzida assim como Beth foi conduzida, tratada, controlada de certa forma e ensinada sobre tudo.
Vejo pessoas dizendo "nada justifica o que ela fez" "ela é o demônio igual o pai" "ela poderia ter sido uma boa pessoa"
Não estamos falando apenas de violência e falta de cuidado, estamos falando de PENETRAÇÃO ESTUPRO VIOLAÇÃO de uma menor, de 1 ano. 1 A-N-O. De uma criança que -antes- e -a partir- desse acontecimento, só sofreu.
Tudo justifica as atitudes dela, tudo. Ela não é o demônio igual o pai, ela foi violentada e ensinada a base de crueldade, o ensino que você teve em casa não é o mesmo que ela obteve. Ate certo tempo de sua idade Beth com certeza foi cruel e manipuladora porque tinha seus medos e motivos, mas depois de ser tratada pode estar mudada de certa forma. Assim espero.
COM CERTEZA em certo momento da vida adolescente-adulta(onde se já deve ter noção de praticamente tudo) de uma criança que sofreu abuso ou foi violentada de alguma forma ela tem uma decisão a escolher: se tornar cruel igual como foi ensinada ou se tornar o melhor que pode ser por si próprio. A mesma pode de algum jeito mudar suas atitudes e decidir viver 'feliz' de algum modo, não digo esquecer... mas sim viver, porque no fim, a dor não faz você. Não falo isso atacando ou julgando, falo isso porque sofri muito na infância, apanhava e muitos outros tipos de coisas, não fui estuprado e acho que se fosse não aguentaria. Repito: isso não foi um julgamento ou ataque, apenas uma obervação de quem nem todos são iguais, alguns conseguem se mudar e outros precisam de ajuda, mas no fim todos que sofrem abuso(seja como for) estão marcados para sempre.
Coloco em minha cabeça que não tem como julgar uma criança que sofre esse tipo de coisa na infância, acho cruel dizer que a mesma é um demônio ou algo assim, ela é um anjo que foi corrompido por alguém que deveria amar, proteger e ensinar tudo que fosse preciso para torna-la em um ser humano bom. Entendo o porque da ira de um anjo e me doí saber que existem muitas Beth's por aí precisando de ajuda. Doentio não é uma criança(machucada-abusada na infância) machucar alguém, doentio é um adulto machucar e abusar de uma criança.
Eu adoro esse filme, pelo seu suspense e clima calmo... a morte não vem com pressa e sim em passos lentos e debochados. O problema de algumas pessoas é esperar resposta para tudo e isso Os Estranhos não oferece, nos mostrando que nem todo psicopata tem significados para matar... alguns só gostam do ato de torturar e matar. Violência gratuita, apenas. O diretor realmente não precisa mostrar um passado por trás dos assassinos para tornar o filme melhor, mas se fizessem uma continuação explicando isso eu iria gostar muito com certeza. A direção de Bryan Bertino é algo insano. Bryan sabe como criar tensão e medo em alguns pontos. O uso sábio do cenário, do silencio, dos detalhes de cada local, a musica de fundo, o uso das mascaras e a fotografia são pontos positivos que me agradaram muito. Gosto do quanto esse filme começa depressivo e aos poucos aproxima os seus personagens através de seus medos. Acredito que esse filme tenha mais qualidades do que defeitos, mesmo com seus clichês. Em seu geral é um suspense lindo que me conquistou.
Não tem como dizer que esse filme é ruim, ele esta longe disso, não use o seu nojo para ataca-lo. O filme merece respeito pela originalidade, fotografia e construção da historia, porque tudo é conduzido de uma forma brilhante, assustadora e sombria, eles possuem uma ideia e ninguém desiste dela... o diretor merece respeito - por seguir nessa ideia e não ter medo de chocar o mundo - afinal, a ideia do filme é surreal. Realmente algumas cenas são muito nojentas e algumas não coloco como exagero, porque de fato algumas coisas (estupro, abuso, etc...) existem por aí na vida e ate mesmo em alguns casos de pornografia. Não consegui achar o filme em seu todo tão chocante e perturbador assim, claro que algumas cenas me chocaram ou me deixaram com raiva ou nojo... nessas cenas me senti estuprado, sujo ou sem forças alguma para falar. Não achei o filme desnecessário ou ruim como alguns estão falando, o problema esta em assistir algo que você não aguenta e depois esperar algo bom para comentar. Acredito de fato que o objetivo do filme não era deixar quem assiste confortável, então, não assista esperando mensagens de superação e felicidade... esse não é o objetivo dele. O filme é uma critica enorme, uma forma super agressiva e abusiva de nos forçar a entender a dimensão psicológica dos abusos e atrocidades de uma nação antiga e atual.... a ideia é justamente nos forçar a abrir os olhos para as realidades que, às vezes por medo ou descaso, optamos por não encarar com devida seriedade. No fim é uma bela peça de agonia.
Megan is Missing em seu geral é bom. Algumas coisas em vários momentos não parecem ter coerência e noção alguma, mas a explicação para isso é simples: Michael utilizou de sete casos reais para fazer o roteiro e cada situação representada no filme é retirada de algum desses casos, por isso em muitas situações-comportamentos Amy é tão infantil-ingenua segurando aquele urso, porque afinal a Amy original tinha apenas 9 anos de idade. Acredito que ter usado vários casos em um mesmo filme acabou causando varias falhas e furos, e isso acabou atrapalhando bastante. Dizer que o filme é baseado em casos reais é de certa forma oportunista, porque se você for olhar em seu todo esse caso não é REAL, esse caso demonstrado no filme é apenas recortes de vários casos de desaparecimento. Existem vários pontos que são sem nexo e varias atitudes que são incrivelmente idiotas(querendo ou não algumas crianças-adolescentes-pessoas tem atitudes assim então não tem como dizer se é mentira ou apelação), mas tudo bem, deixamos isso de lado e podemos realmente dizer que ele choca e nos da um certo pavor... Porem não é SUPER perturbador e nem te deixa traumatizado. Duas partes são bem horríveis mesmo: as fotos e a cena do barril, o restante é morno. A parte mais perturbadora de todo o filme é saber de fato que coisas como essa acontecem, vidas são tomadas e dilaceradas por erros primários de suas 'presas' e por a maldade de seus 'predadores'.
Em geral o filme é uma lição para todos, principalmente para crianças e adolescentes, não é preciso ficar longe da internet... é preciso tomar cuidado e questionar tudo. Antes de ser vigiado, precisa-se vigiar, e ter noção que nem tudo é bom na internet e na vida.
Eu esperava que o remake fosse melhor que o original que tem uma qualidade muito baixa, mas infelizmente não vi nada disso. Muitas coisas são modificadas e muitas coisas são desnecessárias, você espera que ele ao menos supere os efeitos e qualidade de um filme de 2002, mas não consegue refletir nada disso e se perde em meio a uma historia ótima.
As atrizes-atores são inferiores ao original, não por suas atuações e sim por seu vazio. Todos os papeis esta super distantes e vazios em relação a historia. A personagem principal criança deveria ser ingenua e indefesa, mas se mostra fútil e irritante do inicio ao fim. A relação de raiva dos divorciados é incrivelmente distante, parece mais uma briga de criança e não o ódio-futilidade que a historia original demonstrou. Jennifer Connelly é ótima, uma pena não ter mostrado seu talento com um pouco na base na historia original, ele simplesmente ia arrasar ainda mais.
O final é triste, não de causar emoção e sim de ficar apavorado do quanto conseguiram estragar a melhor cena do filme original. Acho que essa historia desde la do original não tinha obrigação de assustar, apenas de ser sombria e te passar um ensinamento: o amor é a maior força que existe. Em geral o filme simplesmente pegou a historia, não pensou em superar e transformou em um drama familiar americano o qual não cativa e muito menos emociona. Não estou dizendo que ele precisava ter sido igual, apenas não poderia ter ficado tao distante e vazio como ficou, ele é ordinário em vários sentidos.
Um lindo trash. Tem de tudo e mais um pouco nele, vários clichês, uma história legal de algum modo, foi bem dirigido, as atuações são medianas... em seu geral é divertido e empolgante. Claro que não te oferece conteúdo e nem te ensina nada, porque afinal o objetivo dele é divertir e não ensinar. Melhor que muito filme de comedia-terror por aí.
Acredito de fato que esse filme é ótimo, do seu inicio ao fim, não consigo realmente entender como alguém consegue odiá-lo ou simplesmente não entende-lo. O filme tem seus poucos clichês, tem uma historia ótima, personagens cativantes e um final surpreendente e as pessoas ainda acham isso ruim? Por favor, tem coisa muito pior no gênero terror-suspense. O filme vai jogando peças do inicio ao fim, te faz tentar montar um quebra-cabeça, mas nem você consegue isso... porque a ultima peça é aquele fim maravilhoso que eu nunca esperei. Te faz entrar na historia e ficar ainda mais confuso que a personagem principal, porem quando o final chega e todas as respostas estão ali não tem como não entender o filme em seu geral. Não vi erro de roteiro nenhum(se tem algum, é minimo e nem se percebe), a historia não se perde, te leva onde deve levar e as atuações são ótimas. Adoro esse talento chamado Emily Browning, eita guria linda.
Usar pessoas para aprender a lidar com as naçoes ao inves de serem soldados que causam guerra e mais destruiçoes foi uma das ideias mais incriveis que ja vi, uma pena superiores nao pensarem desse modo, estao ocupados demais contando dinheiro.... e se existe uma minoria que pensa desse modo digno logo é descartada ou ate mesmo morta. Somos aquilo que escolhemos ser, ninguem nasce mal, aprende isso ao longo da sua existencia quem quer. O mundo só se preocupa com o lucro e a cada dia se torna mais mesquinho, deixando de evoluir e de construir um lugar melhor pra ficar explorando tudo ate o fim sem se importar no amanha ou no futuro. Quando tudo acabar vamos perceber que o dinheiro nao é tudo e muito menos real. Caminhamos em direçao ao colapso e tudo o que governo faz reflete de algum modo no povo, seja em miseria, dividas ou falta de evoluçao. -Se quiser acabar com guerras, precisa declarar a Terra como herança comum.- O mundo é de todos, pelo menos deveria ser assim, ninguem é dono de nada sozinho, somos uma familia e devemos agir como uma. Nos unir e perceber que o mundo é de todos que habitam aqui. As ideias do documentario sao incriveis, sao gananciosas, mas de um modo bom... procuram multiplicar, replicar, reproduzir, crescer e etc, assim deixando a ganancia cruel e exploradora de lado. O grande problema em ideias revolucioarias e bondosas é que sempre existe alguem cruel no meio ou perto delas tentando destruir tudo. Fresco e Roxanne sao incriveis. Espero que um dia as pessoas acordem e comecem a perceber que a melhor forma de salvar o mundo e todos os terraqueos é aprender e lutar por um paraiso, nao continuar desse modo e acabar no esquecimento. Espero realmente que um dia nosso mundo se torne parecido com o projeto venus ou ate que se torne melhor... Ate isso acontecer, estarei lutando e dando meu melhor pro mundo... nao me importa se as pessoas nao acreditam ou se ja desistiram, continuarei respeitando e aprendendo por um mundo melhor. Se o mundo for se importar com todos talvez ele pare mesmo, mas ainda acredito que é melhor parar(pensar em nossas atitudes, procurar soluçoes e dar continuidade na vida de uma forma melhor) do que caminhar em rumo ao fundo do poço.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraJurassic World chega aos cinemas, com diversas homenagens ao de 1993, desde a trilha sonora ate o repleto clima de nostalgia. O filme utiliza de vários clichês e refaz a historia do primeiro, mudando e dando um novo olhar para a nova geração.
Tudo em Jurassic World serve de releitura e de apresentação para uma franquia que tem uma nova geração. Vamos esquecer o status de arte que o de 93 nos trouxe, porque alem de ele ser épico, ele foi o primeiro. Colin Trevorrow trabalha muito bem seus clichês e de certo modo usa a seu favor, fazendo os fãs veteranos e ate aqueles que já conhecem esse mundo dos dinossauros, tratarem esses elementos não como algo repetido e cansado, mas sim como algo nostálgico em uma aventura que procura um novo rumo. É algo familiar procurando se modificar. Talvez nossas criticas sejam porque não queremos ver essa mudança tão brusca, mas no fim o que nos resta é apenas acompanhar e ver onde tudo isso vai parar.
O filme começa de forma super rápida, adaptada a uma geração que muitas vezes não quer explicação, quer ir direto ao ponto, direto a ação, o sangue e o final. Jurassic World serve bastante como ação, sendo um ótimo divertimento. Falha em alguns momentos e em alguns pontos, mas não chega a ser um péssimo filme ou ofender seu bau de ideias criado la em 93. Demonstra respeito e se desculpa em outros pontos, buscando na nostalgia nos fazer esquecer esses pontos negativos.
Jurassic World nos choca muito bem, nos mostrando que não estão de brincadeiras, e é na cena do ataque de pterodáctilos que temos como resultado uma das mortes mais sádicas, alguns pensam como desnecessária, mas eu gostei, souberam mostrar que os predadores não escolhem gêneros... É o que estiver na frente ou que estiver no lugar errado, na hora errada. Também trás uma luta feroz envolvendo nada menos que dois dinossauros icônicos e outro tentando ter seu lugar no topo, e no fim trazendo a vitoria também temos outro dinossauro que mostra que o topo não é para os fracos.
Pontos que eu não gostei:
A escolha de atores para as duas crianças principais, são apáticos e sem emoção alguma... Assim como Claire, personagem de Bryce, a qual de algum modo deixa para cativar chegando no seu fim.
Indominus Rex é legal, mas em nenhum momento me senti apavorado ao ver ele. T-Rex mesmo sem todo aquele fardo de DNA's, camuflagem, super inteligencia e etc se mostra muito mais sinistro e incrível. Mosassauro mal apareceu 5 vezes e foi mais incrível que toda a aparição do I-Rex durante o filme.
Pontos que eu gostei/amei:
Gostei do Mosassauro, que mesmo com pouco destaque se demonstra um dos dinossauros mais incríveis.
A cena da Claire soltando o T-Rex e fazendo com que ele a persiga é uma cena incrível, e visualmente muito bonita. O rugido, o barulho dos saltos, a expressão dela, a beleza dela, a corrida... uau, me deixaram sem folego.
A parte dos bebes dinossauros é algo extremamente fofo, da vontade de pegar um e levar pra casa.
A relação de algumas personagens com os dinossauros mesmo sendo algo completamente novo e difícil de engolir, fez com que eu achasse fofo mesmo assim. Talvez seja algo difícil de engolir porque nunca tivemos provas de uma relação entre um ser humano e um dinossauro, então é um ponto curioso e que podemos tentar nos acostumar com essa ideia nova, antes de odiá-la e critica-la. Uma relação criada com confiança é algo aceitável.
A cena de luta entre o I-Rex e o T-Rex é muito boa, ainda mais quando você vê um Velociraptor nas costas do T-Rex o ajudando. Extremamente louco, porem criativo e positivo.
Jurassic World serve na maioria de seu tempo como remake e continuação, nos trazendo nostalgia e criando um novo caminho. Não procure aqui um filme super inteligente, sombrio e etc, apenas saiba se acomodar na poltrona e ter um ótimo divertimento, cheio de ação. Dinossauros mais uma vez levam pessoas ao cinema depois de vários anos, sejam adultos ou crianças, não porque são inteligentes e sim porque são carismáticos, enigmáticos e incríveis. Chegaram antes de nos, eles são os donos do mundo.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraPixar é incrível e mais uma vez consegue nos surpreender com delicadeza e fofura. Ao longo da animação a diversão e a seriedade andam juntas, agradando e cativando tanto as crianças como os adultos. No filme é criado um enorme universo, de emoções e de tudo aquilo que nos somos, e é realmente incrível a forma como a Pixar se demonstra tão criativa e graciosa, sempre pensando em tudo. É divertido ver como a Pixar explica cada parte do cérebro. Tudo é tratado com muito humor e de uma forma que faz bastante sentido.
São varias emoções. Vários cenários e imagens lindas. Varias cenas engraçadas. Varias cenas divertidas e inteligentes. É tudo digno. Então resumindo: realmente a Pixar demonstra mais uma vez que sabe o que faz.
A tristeza desde o inicio me cativou, tão fofa e preguiçosa, demonstrando sempre a necessidade de querer ajudar.
Em certo momento a Tristeza ajuda aquele elefante imaginário fofo meio gato meio golfinho (haha) e faz ele lembrar de coisas e chorar, o que faz ele ficar bem. Depois a Alegria pergunta como ela tinha feito aquilo e a Tristeza responde "não sei".
Esse momento é bem emocionante. Nos mostra a realidade, que nem sempre a felicidade resolve e talvez chorar seja bom. Nos faz acordar.
Divertida Mente é uma grande lição sobre como é importante não ignorar sua tristeza e que querendo ou não ela faz parte do seu crescimento. A tristeza nem sempre quer dizer que estamos acabados, mas sim que podemos enxugar as lagrimas e continuar em frente. Somos feitos de nossas emoções e devemos aprender a conviver com todas elas, nenhuma é descartável, todas são ensinamentos.
"A felicidade é benéfica para o corpo, mas é a tristeza que desenvolve os poderes da mente." - Proust
Poltergeist: O Fenômeno
2.4 1,3K Assista AgoraEm um contexto geral, Poltergeist - O fenômeno não serve nem como filme e muito menos como remake.
Como filme ele não trás nada de novo, se tornando apenas mais um filme de casa mal assombrado, de fato a força do elenco esta nos personagens mirins os quais levam esse peso leve nas costas, o tom sombrio do filme é esquecido depois de alguns minutos dando lugar a piadinhas fracas e sem graça.
Ponto mais do que negativo: o casal. Simplesmente porque não demonstram nada.
Como filme ele tinha vários pontos para se tornar um ótimo filme, mas nem força pra isso ele consegue ter. Não é intenso, não assusta e não passa de um divertimento rápido que você ignora varias vezes se distraindo com o celular.
Como remake, a critica se torna ainda mais cruel, porque aqui não vemos nenhuma critica ao consumismo, não temos construção de personagens e muito menos o tom sombrio do original. Em meio a mesma historia tudo foi atualizado e modificado, mas não para um jeito melhor, infelizmente. Faltou uma carga de emoção nos personagens e o crescimento dos elementos humanos que situavam o original,
A diferença é que o original se tornou uma obra de sua época, enquanto esse é apenas mais um produto para vender. Infelizmente Poltergeist - O fenomeno se perde no armário e segue a luz.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraLouco. Insano. Criativo. Mad Max chega com tudo e nos mostra como uma filme de ação deve ser, nos deixando vários minutos sem pensar e ate respirar. Primeiramente eu posso dizer que não sou fã de filmes de ação, mas esse me pegou de jeito e me cativou. O filme tem uma duração longa, mas em nenhum momento eu me senti cansado ou entediado, ele empolga do inicio ao fim. E chegando ao fim eu percebo que gostaria que tivesse mais duas horas de filme.
Tem grande mérito e qualidades. Não espere em nenhum momento complexidade e explicações excessivas, o filme é isso que ele se propõe a ser: um grande divertimento. As atuações são ótimas e claro, destaque para a nossa linda flor do deserto chamada Charlize Theron.
O filme com certeza não é só porrada, tiro e bomba. Mad Max não sustentaria ninguém na frente da tela por mais de uma hora e meia se não tivesse uma junção de ação, presença de mulheres fortes a quais são protagonistas da sua própria historia e personalidade forte. Essa personalidade forte focou na estética, no gore, na ultra-violência e não poupou ninguém. O nível de Mad Max com certeza é alto, não é um qualquer, merece respeito.
A desconstrução dos rótulos aqui é ótima, nos mostrando que quem tenta machucar suas rosas sai machucado com seus espinhos. Não vejo o filme apenas como feminista e sim como uma fuga desesperada para quebrar um sistema cruel e nos mostrar que aquela realidade pode estar mais perto do que imaginamos. O filme esta atualizado nas linhas dos dias atuais. Encantador e brutal.
Deus Branco
3.7 178 Assista AgoraExtremamente forte e violento, abordando criticas sociais que se escondem por baixo de tapetes. É doce como um soco na cara. Não espere ver apenas o lado fofo de um ser em Fehér Isten, se prepare para ver o lado obscuro daquilo que as pessoas transformam.
É cru e depressivo, chegando ao ponto de ser intragável. Tem um ritmo acelerado misturado de susto e euforia, nos chocando vendo o lado obscuro de animais quais sempre são representados como fofos, burros e ingênuos no cinema. A direção é motivo de elogios do inicio ao fim, conseguimos enxergar perfeição nas cenas complicadas com os cães, tudo é uma cooperação linda entre duas especies.
O diretor coloca um cão sem pureza de raça e de companheiros de rua como protagonistas da história, nos questionando desde o início se o ser humano merece ser chamado de melhor amigo, utilizando a crueldade e as relações de dominação e autoridade de uma sociedade desumanizada: a nossa, claro.
Ao fim você conclui que não se trata apenas de abandono, crueldade, vingança, raiva, tudo é sobre superioridade e inferioridade e como isso destrói tudo. A critica é explícita, e em muitas passagens insuportável, a violência é clara em meio a selvageria, a perda da inocência e da exploração, a obsessão de superioridade a vingança dos escravos.
"Olhe para as estrelas. Se elas não caírem, você vai sobreviver."
Tudo Que Quiseres
4.2 39É a inocência de toda criança que da sentido a uma historia dessa. Devemos por um momento esquecer a confusão que isso pode causar na realidade e ver a entrega e a quebra de preconceito do próprio personagem, tudo por uma filha e por amor a mesma. Em um nenhum momento você vê o personagem pensando em si mesmo, ele se cega e se entrega totalmente. Amor é isso, vai alem do sincero. É fato que a execução e ate mesmo a proposta parecem duvidosas, mas quando penso no que o ser humano é capaz de fazer por quem ele ama, eu apenas ignoro essa duvida. O filme te entrega uma intenção tão corajosa que te alimenta com ternura e te enche a alma.
Observe no final:
O silencio total na cena do abraço entre o pai e a Dafne na escola. Logo depois vem uma musica calma.
"Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música." - Aldous Huxley
Acredito que o final é o momento mais emocionante, delicado e definitivo.
É lindo ver o momento que a Dafne pede para ver seu pai para ele mesmo, a expressão do Leo é definitivamente incrível. O final é a indicação de que Dafne já está ficando forte o suficiente para suportar toda a falta que sera permanente.
O preconceito e o choque de realidade é tudo secundário, que serve apenas para engrandecer a atitude do pai. O foco principal é a relação de amor e entrega, entre pai e filha. Lindo de uma maneira incrível.
Tinker Bell e o Monstro da Terra do Nunca
4.0 92 Assista AgoraÉ bem difícil escolher palavras pra resumir, mas posso escolher uma delas: incrível.
Acredito que quando uma animação é sincera, ela te encanta e te comove, independente da idade. Do inicio ao fim você é sobrecarregado de doçura, sinceridade e sentimentos que te levam as lagrimas... sim, eu chorei em vários momentos(sou sentimental mesmo). Sorri em outros. Parece meio patético para alguém adulto dizer isso, mas fico extremamente feliz em contar esses detalhes e deixar claro minha satisfação. É disso que eu gosto, sair sem palavras ao fim de um filme.
Tinker Bell é algo extremamente doce e algo que eu recomendo para todos, principalmente para as crianças. Desde o primeiro temos filmes incríveis, mas Tinker Bell e o Monstro da Terra do Nunca se demonstra o mais doce, dolorido e sincero. Temos amizade, a prova de que não podemos julgar o próximo por causa de sua aparência ou de alguns detalhes bobos... São ensinamentos fundamentais dentro de uma animação que aos olhos de muitos parece boba e sem valor. Créditos também a trilha sonora incrível, com letras lindas.
Gruff certamente é um dos melhores personagens que eu já vi, extremamente doce. Vontade de pegar e por na cama pra dormir junto.
Aquele final onde o Gruff é levado para a hibernação me destruiu.
Cyberbully
3.4 73Admiro muito quando um filme que se passa em apenas um local consegue te prender do inicio ao fim, isso me faz pensar no quão a direção foi boa, no quanto a atuação da Maisie foi boa e no quanto a ideia foi conduzida de maneira eficaz. Pontos e mais pontos para a atuação da Maisie.
O bom do filme é que ele mostra que assim como somos vitimas, também podemos ser agressores. Nossas palavras por mais que não contenham ódio podem ferir outra pessoa em algum lugar. A internet é forte, mas aquilo que somos nela é algo vulnerável, sujeito a alterações e perigos. Se você não quer sofrer consequências, simplesmente não frequente esse lugar ou faça coisas que poderá se arrepender depois. Acredito que em tudo exista limite, eu pelo menos sei ate onde posso ir, ate onde posso falar, ate onde posso brincar e etc. Claro que meu minimo pode ser o máximo para outro, mas eu tento ficar distante de atitudes e palavras que causam ódio-dor. O problema esta em achar que aquilo que não te machuca faz cocegas nos outros.
Casey teve uma atitude madura ao final, percebendo que era melhor encarar aquela situação do que continuar alimentando um covarde.
- O que você é quando eu parar de falar com você? Nada.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraNão li o livro e não tinha expectativa alguma sobre o filme, quando finalmente acabei de assisti-lo sai sem levar nada.
O problema é uma historia dessas ser amenizada e entrega nos olhos de um publico tao adolescente(com uma classificação de 16 anos não tem como se esperar seriedade e força), com mais seriedade poderíamos ter uma obra espetacular. 50 tons de cinza não foi feito para ser elogiado e para se tornar uma obra épica, foi feito para ser vendido. É um filme covarde, que se esconde e entrega mesmice, não procura em momento nenhum ser forte... apenas continuar no seu padrão para não chocar o publico que ele escolheu. 50 tons de cinza é vazio sim e torna a submissão em um casinho adolescente e bobo, faltou seriedade, faltou força em tudo, desde as atuações ate as cenas que dizem ser de sexo e submissão. A historia em si já é duvidosa, mas se tivesse sido pelo menos bem conduzida e entregue de forma mais adulta poderia se mostrar digna no final, mas não é isso que acontece. Infelizmente.
Sem maturidade, temos apenas um casinho morno e entediante.
E não me venham dizer que existiu entrega nas cenas de sexo e 'submissão', o que eles fizeram qualquer ator faz e melhor. Não perderei meu tempo falando sobre o casal de protagonistas, eles são estereótipos entediantes, e não entendo como alguém deseja ser um deles. E outra coisa: eu não tenho paciência pra aguentar diálogos bobos e rasos.
Enfim... A trilha sonora é o grande destaque, conseguindo ser mais sensual e ousada do que todas as imagens entregues no filme. No de mais, é tudo esquecível.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KO filme é impecável do inicio ao fim, nos mostra uma historia de amor que vai alem do racional e eu realmente achei incrível... sentimentos são coisas surreais, a vida é surreal, tudo é surreal. Não enxerguei arrogância no quesito ciência x religião e sim um companheirismo, eu vi a ideia como uma forma de nos mostrar que podemos acreditar em algo e tentar entender outras, não é preciso ser arrogante, basta ler e se isso for bom para você... mantenha.
As cenas dos elevadores são de cortar o coração.
É bonito ver o caminho que a religião e a ciência seguem nesse filme, caminham lado a lado com sentimento. O filme nos mostra os lados opostos, mas não perde tempo gerando conflito e sim nos mostra os focos que são o amor, a dor, a busca por respostas e ate mesmo por um reencontro. Não existe ponto de vista certo ou errado, existe apenas a ideia de que podemos ser livres para acreditar em algo e buscar entender outras ideias. Nos mostra também que vai existir momentos da vida que nossas convicções não vão importar, somos feitos de sentimentos e vamos ser levados por eles. Podemos ate escolher em qual lado ficar, ciência ou religião, mas no fim somos todos sentimentais procurando razoes para sermos grandes, felizes e revolucionários. Vivemos procurando respostas, seja para nos mesmos ou para o mundo.
Posso ate não acreditar em Deus, mas acredito no amor, na bondade, na dor, na ideia de que posso estar errado e tenho o direito de estar, acredito em fatos mas também acredito naquilo que não posso tocar. Acredito que posso acreditar naquilo que eu quiser. A vida é assim. Se somos obras de Deus ou do universo isso não importa, estamos aqui e devemos ter a noção de que nem tudo é aquilo que achamos ser, algumas respostas vem com o tempo e outras nem chegam.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraInterestelar é uma experiencia unica, genial e extremamente emocionante. Agradeço profundamente por sair perdido e machucado com a força das ideias desse filme.
*Perdido* por me perguntar: Quando tempo eu tenho? Sera que estou fazendo a coisa certa? Qual a essência de tudo isso? São diversas perguntas e um medo. Sim, o medo do tempo, medo dele passar rápido, me atropelar, me deixar para trás, me matar... mas no fim eu sei que o tempo não é um vilão e sim apenas um reflexo daquilo que transmitimos ao mundo e para nossas vidas. *Machucado* por ver o quanto algumas pessoas hoje desperdiçam seu tempo com coisas superficiais, não se preocupam em pensar sobre mudanças ou pessoas.
Criamos deuses e monstros, quando no fim somos os próprios, a partir de nossas escolhas e consequências. Ao falar em escolhas e consequências devemos lembrar que quando escolhidas de modo certo são justamente o que fazem a humanidade evoluir. Acredito e sempre vou acreditar que o amor salva tudo independente de onde ele venha, seja de seu pai, de um amigo, seja daquilo que eu sou ou seja ate mesmo de você. Amor é a base de tudo... Sem ele, não somos nada!
Interestelar não é só uma experiencia espacial incrível, ele vai muito alem disso, fala sobre nos seres humanos, sobre nosso medo do tempo e as vezes ate de pensar. Também nos mostra que acreditar é uma parte daquilo que nos mantem cheios, acreditar é aquilo que nos mantem vivos, acredite e não se torne vazio.
Gente que dor nessa parte:
Ver a Anne abandonada e sozinha naquele planeta me deu vontade de pegar uma nave e salva-la. Que pecado!
Anne, Jessica e Matthew mais uma vez se mostrando impecáveis, dignos de sucesso e prêmios. Temos Mackenzie também, que aos poucos se torna uma estrela. Todos que trabalharam nesse filme são dignos de reconhecimento. E Christopher Nolan é Christopher Nolan, sem mais.
Acredito que esse não seja o filme para se atacar comentários alheios, para julgar o filme como ruim só porque não entendeu 100%, esse filme é para ver opiniões alheias e admirar o modo de pensar daqueles que não usam do ódio e ofensas. Admirar opiniões, ideias e sentimentos, por mais que sejam diferentes. Com certeza não saio entendendo 100% do filme, mas o que me difere é a vontade de descobrir e conhecer mais. Coração e cérebro vazios não te levam a lugar nenhum. Não importa se eu falei bobagem, em seu geral foi isso que Interestelar me transmitiu.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraExtremamente doce do inicio ao fim. Com certeza todos nascemos com uma essência e acredito que ao longo do tempo nos vamos descobrindo cada parte dela, desde nossos medos ate nossos desejos. É lindo o modo como demonstram a descoberta da sexualidade e do amor, nos refletindo todo o impacto(seja bom ou ruim) que gera na vida de nos mesmos ou do próximo. Acredito que o foco do filme não era nos chocar com preconceito e sexualidade e sim mostrar o quanto o descobrimento de nos mesmos é importante e bonito. Nos mostra que o amor é puro e simples, as vezes medroso, mas sempre digno de luta.
Amei a entrega do Ghilherme Lobo ao seu papel, em nenhum momento consegui acreditar que ele não era cego realmente, consegui sentir todo o seu medo, duvida, conforto e carinho Mandou muito bem. Adorei o Fabio Audi, mas acredito que ele poderia ter se entregado mais ao seu papel, em alguns momentos ele parece distante... mas nada que interfira no filme. O restante dos personagens são aquilo que seus papeis propõem, nada grandioso, mas também nada ruim.
Uma cena que eu realmente amei foi:
No momento que Leo chega em casa e cheira o casaco do Gabriel, refletiu exatamente o descobrimento do amor e o fim de sua duvida sobre si mesmo. Não existe coisa melhor que sentir o cheiro de alguém que você gosta-ama.
Como eu sempre faço, li diferentes comentários, alguns lindos e outros totalmente desnecessários e maldosos... que me fizeram parar para pensar: se você assiste um filme com temática de amor gay -e não respeita amores que são diferentes aos olhos da sociedade- como espera comentar algo bom depois de acabar? O erro começa com você e não com o filme. Meio hipócrita assistir algo sobre um tema que você diz não gostar, ate mesmo porque ninguém te obrigou a assistir e muito menos estuprou seu rabo durante o filme, você entrou de um jeito e saiu igual: patético. É totalmente desnecessário vomitar suas ofensas e ódio em uma pagina de um filme que fala sobre amor. Não é só desnecessário, como também patético ver que muitos ainda odeiam as pessoas por nada, não é preciso amar, apenas respeitar. Não gostar do filme é uma coisa, ofender e odiar é outra bem diferente. Respeito opiniões, não ódio barato.
Deveríamos julgar e criticar pessoas por serem pessoas, não por terem uma opção sexual diferente. Deveríamos julgar pessoas que vivem de ódio e não aquelas que só procuram amar o próximo e a si mesmo. Não importa o quanto duas pessoas sejam diferentes aos olhos da sociedade, amor é amor, nada alem disso. Viva ao amor, seja ele como for! ♥
Não Matarás
4.4 42O problema realmente esta em usar animais vivos para procedimentos onde se podem usar animais mortos, mas o PROBLEMA MAIOR ainda ao meu ver é como algumas áreas da saúde e ensino tratam os animais com descaso... dando um fim trágico e agoniante sem se importar. Algumas ate debochando e criando métodos novos que acham melhor de torturar e agoniar o animal. Morte também precisa de dignidade, ainda mais de um ser que te ofereceu tanto e chegou ao ponto de ser sacrificado em uma luta para um fornecer tal benefício(que muitas vezes não é dele). Se ensinam a tratar um animal inocente desse modo(cheio de descaso, frieza...), não consigo nem pensar no que um profissional vai fazer com um paciente humano depois. Usar técnicas de 300 anos atras é a prova de que a sociedade parou de evoluir em alguns aspectos, deveríamos apenas utilizar coisas boas que o passado nos ofereceu e evoluir de forma extrema coisas-ideias(que antigamente eram consideradas certas devido a falta de recursos-tecnologia-etc) cruéis e fúteis. Falta buscar ideias de melhoras, falta deixar esse descaso de lado e essa superioridade criada sem coerência alguma. Ser mais inteligente do que alguns animais não nos torna donos deles, ate porque se fosse assim: os golfinhos controlariam o mundo. Acredito que acabar com esse tipo de estudo maldoso deve vir das pessoas, animais não estão aqui para nos servir, mas se em algum momento vão fazer algo com eles... o minimo que eles merecem é amor ao longo da sua vida e dignidade em sua morte. No caso da fabricação de medicamentos, uso de testes e tudo que envolva isso, deveriam utilizar em animais doentes(procurar salvar eles e nos mesmos), deveriam procurar um outro meio para adquirir resultados bons e ruins ate porque nossos corpos não são iguais, são semelhantes no minimo do minimo. E também se não acham nada imoral utilizar um ser para testes: utilizem pessoas, no fim o remédio esta sendo criado para as mesmas e não para os animais.
No final é mais do que obvio: é comprovado que animais mortos são melhores para estudar e utilizáveis por mais vezes, então usar um animal vivo para ensinar e dar um fim doloroso para o mesmo é idiotice e falta de coração. Meu respeito as faculdades que utilizam animais mortos e também as pessoas que lutam por esses animais, sem fazer descaso e sem se colocar como superior. Por fim: o mundo tem que parar de viver a base de ganancia e achar que os animais são obrigados a morrer para nos beneficiar. O ser humano não é dono de nada, no fim é apenas um visitante.
Coerência
4.1 1,3K Assista AgoraCoherence de fato é uma grande surpresa. Envolvente, quase sem falhas no seu ideal, com um elenco que consegue convencer e fazer um bom trabalho. Em geral esse é o tipo de filme que não vai te dar respostas fáceis e talvez as que você conseguir não sejam totalmente verdadeiras-logicas, mas aí que esta o legal do filme: fazer você se questionar sobre tudo e procurar respostas. O filme te bagunça de um modo absurdo sim, mas não te entedia e isso é bom. O filme começa não sendo cativante, mas ao longo dele entra em nossa mente e coloca lá varias perguntas, que ficaram por horas, dias, meses e que no fim pode desapontar ou não. É difícil assistir sem se questionar: Qual o significado do ser e da existência? Qual a consequência de nossas atitudes? Esse consegue ser um pouquinho mais complexo do que Triangulo do Medo e acho que posso ate citar +1 também(onde também ocorre essas anomalias, mas de um outro jeito). Amei também as cenas finais onde 'Em começa a ver todas as casas e suas diferentes situações, aquilo foi de certa forma lindo e magnifico. Com certeza assistirei de novo para tentar extrair mais coisas... Enfim, pesquisando e descobrindo que ele foi feito com baixo orçamento e diferentes outros problemas... seria um descaso eu dar menos de 5 estrelas só porque não entendi alguns pontos. Por fim: merece sucesso!
Housebound
3.1 133Que filme mais delicioso de se assistir, gente!
Por mais que a atriz principal fique por um bom tempo perambulando pela casa procurando respostas, não me vi entediado e muito menos aponto como um erro. Claro que tem um ou dois pontos que eu aponto, não como negativos, mas sim como confusos. Essa mescla de terror com comedia foi perfeita, em alguns momentos tomei sustinhos e em outros ria do humor sarcástico-louco dos personagens. Ainda temos um toque de drama para deixar tudo mais agridoce. Poucos diretores e filmes conseguem combinar vários gêneros assim de modo digno. A historia é boa, os personagens são ótimos (principalmente a mãe e a Kylie) e o humor é melhor que muitos filmes de comedia. Housebound é uma grande surpresa para 2014, merece sucesso.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraAchei o filme em seu todo prepotente e forçado, tentando forçar você a acreditar em algo, colocando em muitos momentos que estamos errados e uma parte dos religiosos esta certa. Mas é aí que esta o erro: um ateu não é obrigado a acreditar em um Deus, porque se existe algo alem do céu, ele nos deu livre arbítrio para não acreditar nele.
O que o filme me transmitiu:
A ideia de questionar a existência de Deus era algo bom, mas não foi conduzida de uma boa forma. Os personagens são chatos, os argumentos são de qualquer jeito e a historia em si se torna entediante. O problema nesse filme também é esquecer que diferentes pessoas vão assistir e vão se sentir ofendidas de alguma forma, porque ele sem medo generaliza e ataca com diferentes esteriótipos. Querendo ou não o filme machuca em todos a sua volta que não compartilham da mesma opinião-religião. O filme em 90% de seu tempo é um confronto e falta de respeito, nos outros 10% são de tédio. Filmes religiosos na maioria das vezes tem uma mensagem bonita, mas nesse eu encontrei apenas vários personagens prepotentes que tem como foco mostrar que devemos acreditar apenas em nossa opinião e ignorar as restantes... Acredito que na vida isso não acontece assim, você deve ter sim uma opinião e lutar por ela, mas também tem que ter a flexibilidade para escutar opiniões alheias e humildade para entender que assim como eu não sou o dono da razão, você também não é.
Naquilo que eu acredito:
Não acreditar em Deus não te faz melhor e nem pior, não te faz mais burro, não te faz ignorante, é uma escolha e que se conduzida com bondade ao longo da vida... com certeza não te condenara ao suposto "inferno". O caráter-bondade não é um privilegio apenas de pessoas que se dizem crentes e sim daqueles que se desdobram para serem pessoas boas fazendo o bem para o próximo e para si mesmo.
Fé é algo pessoal, cada um tem a sua do seu jeito, seja acreditando em si mesmo ou com ajuda de um ser espiritual. Pessoas deveriam ser reconhecidas por aquilo que transmitem ao mundo, não por sua religião. Não julgo naquilo em que você acredita, fé é algo bonito quando não se é usada para atacar o próximo ou força-lo a acreditar em algo, quando isso acontece chamamos isso de: não saber cuidar da própria vida. Use sua fé para ajudar, para fazer o bem, pessoas escolhem mudar -ou não- por conta própria, servimos como inspiração... não como mudança direta.
A Ira de um Anjo
4.0 281Não consegui em momento algum ver ódio nos olhos da pequena Beth e sim um enorme vazio. Ela estava perdida. Na idade dela ela não deveria estar tentando se encontrar ou fugindo de si mesma, deveria estar vivendo... e não tem como exigir que alguém seja totalmente normal depois de ter sido abusada e tratada como lixo. Ela não machucava sem motivos, sofreu para isso e quem estava a sua volta(pais) não tinham conhecimento para ensina-la outro caminho. Para ocorrer mudanças isso deve partir principalmente da pessoa, mas no caso de uma criança ela deve ser conduzida assim como Beth foi conduzida, tratada, controlada de certa forma e ensinada sobre tudo.
Vejo pessoas dizendo "nada justifica o que ela fez" "ela é o demônio igual o pai" "ela poderia ter sido uma boa pessoa"
Não estamos falando apenas de violência e falta de cuidado, estamos falando de PENETRAÇÃO ESTUPRO VIOLAÇÃO de uma menor, de 1 ano. 1 A-N-O. De uma criança que -antes- e -a partir- desse acontecimento, só sofreu.
Tudo justifica as atitudes dela, tudo.
Ela não é o demônio igual o pai, ela foi violentada e ensinada a base de crueldade, o ensino que você teve em casa não é o mesmo que ela obteve.
Ate certo tempo de sua idade Beth com certeza foi cruel e manipuladora porque tinha seus medos e motivos, mas depois de ser tratada pode estar mudada de certa forma. Assim espero.
COM CERTEZA em certo momento da vida adolescente-adulta(onde se já deve ter noção de praticamente tudo) de uma criança que sofreu abuso ou foi violentada de alguma forma ela tem uma decisão a escolher: se tornar cruel igual como foi ensinada ou se tornar o melhor que pode ser por si próprio. A mesma pode de algum jeito mudar suas atitudes e decidir viver 'feliz' de algum modo, não digo esquecer... mas sim viver, porque no fim, a dor não faz você. Não falo isso atacando ou julgando, falo isso porque sofri muito na infância, apanhava e muitos outros tipos de coisas, não fui estuprado e acho que se fosse não aguentaria. Repito: isso não foi um julgamento ou ataque, apenas uma obervação de quem nem todos são iguais, alguns conseguem se mudar e outros precisam de ajuda, mas no fim todos que sofrem abuso(seja como for) estão marcados para sempre.
Coloco em minha cabeça que não tem como julgar uma criança que sofre esse tipo de coisa na infância, acho cruel dizer que a mesma é um demônio ou algo assim, ela é um anjo que foi corrompido por alguém que deveria amar, proteger e ensinar tudo que fosse preciso para torna-la em um ser humano bom. Entendo o porque da ira de um anjo e me doí saber que existem muitas Beth's por aí precisando de ajuda. Doentio não é uma criança(machucada-abusada na infância) machucar alguém, doentio é um adulto machucar e abusar de uma criança.
Os Estranhos
3.1 1,3K Assista AgoraEu adoro esse filme, pelo seu suspense e clima calmo... a morte não vem com pressa e sim em passos lentos e debochados. O problema de algumas pessoas é esperar resposta para tudo e isso Os Estranhos não oferece, nos mostrando que nem todo psicopata tem significados para matar... alguns só gostam do ato de torturar e matar. Violência gratuita, apenas. O diretor realmente não precisa mostrar um passado por trás dos assassinos para tornar o filme melhor, mas se fizessem uma continuação explicando isso eu iria gostar muito com certeza. A direção de Bryan Bertino é algo insano. Bryan sabe como criar tensão e medo em alguns pontos. O uso sábio do cenário, do silencio, dos detalhes de cada local, a musica de fundo, o uso das mascaras e a fotografia são pontos positivos que me agradaram muito. Gosto do quanto esse filme começa depressivo e aos poucos aproxima os seus personagens através de seus medos. Acredito que esse filme tenha mais qualidades do que defeitos, mesmo com seus clichês. Em seu geral é um suspense lindo que me conquistou.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KNão tem como dizer que esse filme é ruim, ele esta longe disso, não use o seu nojo para ataca-lo. O filme merece respeito pela originalidade, fotografia e construção da historia, porque tudo é conduzido de uma forma brilhante, assustadora e sombria, eles possuem uma ideia e ninguém desiste dela... o diretor merece respeito - por seguir nessa ideia e não ter medo de chocar o mundo - afinal, a ideia do filme é surreal. Realmente algumas cenas são muito nojentas e algumas não coloco como exagero, porque de fato algumas coisas (estupro, abuso, etc...) existem por aí na vida e ate mesmo em alguns casos de pornografia. Não consegui achar o filme em seu todo tão chocante e perturbador assim, claro que algumas cenas me chocaram ou me deixaram com raiva ou nojo... nessas cenas me senti estuprado, sujo ou sem forças alguma para falar. Não achei o filme desnecessário ou ruim como alguns estão falando, o problema esta em assistir algo que você não aguenta e depois esperar algo bom para comentar. Acredito de fato que o objetivo do filme não era deixar quem assiste confortável, então, não assista esperando mensagens de superação e felicidade... esse não é o objetivo dele. O filme é uma critica enorme, uma forma super agressiva e abusiva de nos forçar a entender a dimensão psicológica dos abusos e atrocidades de uma nação antiga e atual.... a ideia é justamente nos forçar a abrir os olhos para as realidades que, às vezes por medo ou descaso, optamos por não encarar com devida seriedade. No fim é uma bela peça de agonia.
Megan is Missing
2.7 303Megan is Missing em seu geral é bom. Algumas coisas em vários momentos não parecem ter coerência e noção alguma, mas a explicação para isso é simples: Michael utilizou de sete casos reais para fazer o roteiro e cada situação representada no filme é retirada de algum desses casos, por isso em muitas situações-comportamentos Amy é tão infantil-ingenua segurando aquele urso, porque afinal a Amy original tinha apenas 9 anos de idade. Acredito que ter usado vários casos em um mesmo filme acabou causando varias falhas e furos, e isso acabou atrapalhando bastante. Dizer que o filme é baseado em casos reais é de certa forma oportunista, porque se você for olhar em seu todo esse caso não é REAL, esse caso demonstrado no filme é apenas recortes de vários casos de desaparecimento. Existem vários pontos que são sem nexo e varias atitudes que são incrivelmente idiotas(querendo ou não algumas crianças-adolescentes-pessoas tem atitudes assim então não tem como dizer se é mentira ou apelação), mas tudo bem, deixamos isso de lado e podemos realmente dizer que ele choca e nos da um certo pavor... Porem não é SUPER perturbador e nem te deixa traumatizado. Duas partes são bem horríveis mesmo: as fotos e a cena do barril, o restante é morno. A parte mais perturbadora de todo o filme é saber de fato que coisas como essa acontecem, vidas são tomadas e dilaceradas por erros primários de suas 'presas' e por a maldade de seus 'predadores'.
Em geral o filme é uma lição para todos, principalmente para crianças e adolescentes, não é preciso ficar longe da internet... é preciso tomar cuidado e questionar tudo. Antes de ser vigiado, precisa-se vigiar, e ter noção que nem tudo é bom na internet e na vida.
Água Negra
2.7 407Eu esperava que o remake fosse melhor que o original que tem uma qualidade muito baixa, mas infelizmente não vi nada disso. Muitas coisas são modificadas e muitas coisas são desnecessárias, você espera que ele ao menos supere os efeitos e qualidade de um filme de 2002, mas não consegue refletir nada disso e se perde em meio a uma historia ótima.
As atrizes-atores são inferiores ao original, não por suas atuações e sim por seu vazio. Todos os papeis esta super distantes e vazios em relação a historia. A personagem principal criança deveria ser ingenua e indefesa, mas se mostra fútil e irritante do inicio ao fim. A relação de raiva dos divorciados é incrivelmente distante, parece mais uma briga de criança e não o ódio-futilidade que a historia original demonstrou. Jennifer Connelly é ótima, uma pena não ter mostrado seu talento com um pouco na base na historia original, ele simplesmente ia arrasar ainda mais.
O final é triste, não de causar emoção e sim de ficar apavorado do quanto conseguiram estragar a melhor cena do filme original. Acho que essa historia desde la do original não tinha obrigação de assustar, apenas de ser sombria e te passar um ensinamento: o amor é a maior força que existe. Em geral o filme simplesmente pegou a historia, não pensou em superar e transformou em um drama familiar americano o qual não cativa e muito menos emociona. Não estou dizendo que ele precisava ter sido igual, apenas não poderia ter ficado tao distante e vazio como ficou, ele é ordinário em vários sentidos.
Todas as Cheerleaders Devem Morrer
2.5 127Um lindo trash. Tem de tudo e mais um pouco nele, vários clichês, uma história legal de algum modo, foi bem dirigido, as atuações são medianas... em seu geral é divertido e empolgante. Claro que não te oferece conteúdo e nem te ensina nada, porque afinal o objetivo dele é divertir e não ensinar. Melhor que muito filme de comedia-terror por aí.
O Mistério das Duas Irmãs
3.5 1,5K Assista AgoraAcredito de fato que esse filme é ótimo, do seu inicio ao fim, não consigo realmente entender como alguém consegue odiá-lo ou simplesmente não entende-lo. O filme tem seus poucos clichês, tem uma historia ótima, personagens cativantes e um final surpreendente e as pessoas ainda acham isso ruim? Por favor, tem coisa muito pior no gênero terror-suspense. O filme vai jogando peças do inicio ao fim, te faz tentar montar um quebra-cabeça, mas nem você consegue isso... porque a ultima peça é aquele fim maravilhoso que eu nunca esperei. Te faz entrar na historia e ficar ainda mais confuso que a personagem principal, porem quando o final chega e todas as respostas estão ali não tem como não entender o filme em seu geral. Não vi erro de roteiro nenhum(se tem algum, é minimo e nem se percebe), a historia não se perde, te leva onde deve levar e as atuações são ótimas. Adoro esse talento chamado Emily Browning, eita guria linda.
Paraíso ou Esquecimento
3.8 27Usar pessoas para aprender a lidar com as naçoes ao inves de serem soldados que causam guerra e mais destruiçoes foi uma das ideias mais incriveis que ja vi, uma pena superiores nao pensarem desse modo, estao ocupados demais contando dinheiro.... e se existe uma minoria que pensa desse modo digno logo é descartada ou ate mesmo morta. Somos aquilo que escolhemos ser, ninguem nasce mal, aprende isso ao longo da sua existencia quem quer. O mundo só se preocupa com o lucro e a cada dia se torna mais mesquinho, deixando de evoluir e de construir um lugar melhor pra ficar explorando tudo ate o fim sem se importar no amanha ou no futuro. Quando tudo acabar vamos perceber que o dinheiro nao é tudo e muito menos real. Caminhamos em direçao ao colapso e tudo o que governo faz reflete de algum modo no povo, seja em miseria, dividas ou falta de evoluçao. -Se quiser acabar com guerras, precisa declarar a Terra como herança comum.- O mundo é de todos, pelo menos deveria ser assim, ninguem é dono de nada sozinho, somos uma familia e devemos agir como uma. Nos unir e perceber que o mundo é de todos que habitam aqui. As ideias do documentario sao incriveis, sao gananciosas, mas de um modo bom... procuram multiplicar, replicar, reproduzir, crescer e etc, assim deixando a ganancia cruel e exploradora de lado. O grande problema em ideias revolucioarias e bondosas é que sempre existe alguem cruel no meio ou perto delas tentando destruir tudo. Fresco e Roxanne sao incriveis. Espero que um dia as pessoas acordem e comecem a perceber que a melhor forma de salvar o mundo e todos os terraqueos é aprender e lutar por um paraiso, nao continuar desse modo e acabar no esquecimento. Espero realmente que um dia nosso mundo se torne parecido com o projeto venus ou ate que se torne melhor... Ate isso acontecer, estarei lutando e dando meu melhor pro mundo... nao me importa se as pessoas nao acreditam ou se ja desistiram, continuarei respeitando e aprendendo por um mundo melhor. Se o mundo for se importar com todos talvez ele pare mesmo, mas ainda acredito que é melhor parar(pensar em nossas atitudes, procurar soluçoes e dar continuidade na vida de uma forma melhor) do que caminhar em rumo ao fundo do poço.