Sei lá. Achei o maior desperdício de talento da história de um filme. Não é ruim, mas muito ISENTÃO. Não compreendo tanto dinheiro gasto, tempo e elenco tão à toa (jesse plemons???). Só pra mostrar o lado trágico (no sentido bem grego) do fotojornalismo. Importante, mas... O Alex Garland é um dos meus heróis. Seus filmes causaram uma revolução no cinema e como eu via a ficção científica. E estava esperando de Guerra Civil algo "revolucionário" como foi Tropa de Elite aqui no Brasil, no sentido de mostrar a crescente bagunça armamentista causadora de tanto ódio e desgraça na sociedade e política nos EUA. Mas o filme é isentão demais. Não esclarece nada sobre os atores do conflito. Enfim, muito decepcionado, apesar da maravilha do SOM, direção, trilha sonora e da Kisten Dunst. Wagner Moura ganhou milhões pra fumar maconh4 o filme todo.
Um retrato do mundo. Uma vila é tomada por personagens estranhos, insensíveis, fanatizados. Boatos que tomam proporções avassaladoras. Crianças criadas sem orientação. Aí vc tem o personagem do Viggo Mortensen, o único que se salva. Depois de conhecer a guerra e perder o nacionalismo, ele volta à Vila em busca de um consolo materno (a cena dele nu no colo da amante é expressiva). Essa obra me lembrou um pouco A Fita Branca (2009), onde foca no nascimento do MAL.
Um filmaço surpreendente. O principal e mais intrigante personagem só começa a fazer parte na metade da história. Acreditando piamente no livre-arbítrio, ele acha que tem a capacidade de alterar o "curso da história pré-escrita". Como um DEUS. Ou diabo. Quando sua filha o chama de HERÓI, ela tenta provar a si mesmo que possui mais lados, saindo pra fazer maldades.
A direção é uma OBRA-PRIMA. Acertou em tudo. Jonathan Glazer quis a todo momento assinar o filme e o marcou com letras maiúsculas em negrito. Seu epitáfio pode escrever "eu dirigi Zona de Interesse" tranquilamente. Simplesmente genial o lance de tornar a casa um bigbrother (as câmeras estavam escondidas). A filmagem em negativo da menina deixando as maçãs....genial genial genial. A intersecção do local com o museu do holocausto e o Rudolf Ross vomitando. Arrepiante. Um filme de terror sem mostrar uma gota de sangue, sem jump scare ou qlqr outra apelação. Apenas a materialização da banalidade do mal. Estou simplesmente impressionado com cada tomada e decisão do diretor. Deixar o filme com som diegético foi a melhor escolha. O maior jogo de palavras é o não-dito. Como um diretor com 3 longas mais ou menos e famoso por dirigir clipes musicais conseguiu tal façanha?
Puxa vida. A nota do filme, principalmente no imdb, não condiz com a qualidade. A obra teve pouca repercussão e audiência. Gostei muito das várias facetas da personagem principal. Ela tenta de verdade mudar seu perfil muitas vezes, mas não consegue. O choro a todo momento deixa isso claro. Em vez de tentar mudar a si mesma e melhorar o mundo, ela percebe quão difícil é largar uma vida de privilégios e babões, apesar da sensibilidade adquiria pós acidente. Nota 8/10
Não curti. Confuso, chato e melodramático acima do normal. Lá pela metade o autor tentou adentrar ao universo de Dark, aquela série alemã famosa. Mas logo desistiu. Quando a gente pensa que a história vai engatar, entra um novo cenário com novos personagens e o círculo nunca se fecha. Decepcionado 6/10
Fiquei procurando Jesus nos protagonistas mas na verdade ele é retratado por um personagem secundário chamado Kader, imigrante, perseguido e assassinado (como Jesus foi). Se vc olhar de cima, verá uma sociedade completamente "normal". Porém, esse normal é aquela doutrinação que gera homens racistas, sexistas, abusadores, estupradores e assassinos quando defrontados em suas crenças. Depois dizem que o problema não é estrutural. É tão estrutural que os executores não são punidos! Eles precisam se auto-punir de tão condescendente é o sistema com eles.
É preciso tirar o foco da "guerra ao comunismo". Isso é o de menos. A visão além percebe o seguinte: a Indonésia tem mais de 270 MILHÕES de pessoas. Como que vc consegue manter esse povo feito gado? Mentindo, conspirando, usando da violência e materializando um inimigo. Desses 270 milhões, 99% nunca leu uma página do que Karl Marx escreveu. Mas se perguntar, eles vão dizer que odeiam os comunistas e querem exterminá-lo. Vendo o Brasil de 2024: vc tem uma ala política que perdeu a última eleição presidencial, mas tem muito poder. Através das igrejas, empresários, mídias, políticos, milícias e criminosos digitais. O discurso é fácil e, claro, mentiroso. Por isso vc vê motorista de aplicativo, faxineira e cabeleireiro indo como um gado alienado ao curral deles. Está tudo no documentário. Crie um inimigo, acuse-o do que vc é, faça um discurso fácil, prometa o céu e dê migalhas. Tudo com aval dos "liberais e empresários", óbvio.
Essa é uma obra-prima, impressionante, obscura, abstrata na medida...Como um quadro que revela uma visão sombria sobre uma sociedade; Muitas pessoas não entenderam por que a Nicole mentiu e a Dolores não foi presa. Vou relatar minha visão. Por mais que a estrela do filme seja o Ian Holm, seu personagem é apenas usado para juntar a história de um acidente numa pequena comunidade, um lugar que parece isolado e onde todo mundo se conhece. Nele há traições maritais, abuso infantil, incesto, crimes e tragédias. Também há pessoa boas, óbvio, sendo os bons pagando pelos ruins, como em qualquer ambiente. Para entender o desenrolar, é preciso focar na personagem principal do enredo: Nicole e a história do flautista. Nessa história, um flautista pune vários adultos, que não o pagaram por um serviço, usando suas crianças. No filme, a fim de revidar toda a ruindade que existe na comunidade, um acidente ocorre matando as crianças do lugar. E cabe a Nicole, paraplégica com os sonhos acabados, mentir em audiência pré-processual para que a história não desenrole e os segredos da comunidade fiquem como estão, matando-a (só adultos sem crianças a comunidade "morre"). A motorista era uma pessoa do bem, conseguiu escapar (apenas crianças morreram como punição coletiva) da tragédia, indo embora da comunidade "amaldiçoada" e arrumando novo emprego em outra cidade. O filme é um quadro lamentável, desesperançoso e inacabado sobre futuro de crianças em uma sociedade doente.
Nem a fotografia retrô dos anos 90 salva o filme. Era pra ser, como a sinopse diz, uma grande viagem-aventura de descoberta adolescente. No entanto, ficou mesmo só na vibe branca-do-rosto-angelical-e-da-b0c3t4-apertada tem o mundo aos seus pés.
É um grandíssimo filme. Gosto mais da fase grega do Yorgos e, tirando O Lagosta, o dois filmes "hollywoodianos" dele não me agradaram tanto. O diretor volta com tudo percorrendo um caminho deveras espinhoso: a sexualidade impregnada nas crianças e suas ações controladas pelo ID (sem ego ou superego) como ânsia de despertar para o mundo (Freud). A obra é sobre uma segunda chance, um segundo olhar para o caos, esperança e renascimento. Vc tem uma protagonista que se suicidou grávida e é trazida à vida com cérebro infantil. Os adultos a criam sem a moral religiosa e ela, como menina-mulher no patriarcado, vai desbravando um mundo cruel sem sucumbir como da primeira vez. A sociedade mecanicista é vista como um ácido que desfaz a natureza do ser. Enfim, executar tarefas sem se moldar pelo julgamento alheio parece ser um caminho para uma vida feliz ou, pelo menos, menos dolorosa.
Forçado, forçado e forçado. Pega uma série de mal entendidos (que na vida real dificilmente existiriam) apenas para forçar um plot twist e tocar uma musiquinha numa cena pra fazer a plateia chorar. Risca a superfície de assuntos tão complexos. Sempre foi assim esse diretor.
Parece que ninguém entendeu completamente o filme. Inclusive eu. O ponto com comum é que é uma obra sobre sentimentos masculinos. Vc tem o jovem, o homem de meia idade e o idoso, todos com problemas emocionais ligados a mulheres. Estão todos mortos? No final vemos cenas do que parece serem os verdadeiros trabalhadores da estrada. Sabemos no início que um grande incêndio aconteceu no ano anterior. Seria aquela senhora uma alma que não consegue se desprender do lugar devastado? Por que apenas os protagonistas conseguem vê-la? É tudo real ou fantasia?
O cinema argentino é tão bom que eles conseguem fazer terror num enredo sem sentido algum e ainda matar a gente de medo. A história é pueril, mal costurada e desengonçada. Mas acaba dando certo! (Na dúvida, sempre aposte em terror bucólico). Nota 8/10
Esse maravilhoso filme é um fotográfico estudo de caso sobre o tempo, o agora e urgências. O protagonista é um sujeito que está numa casa de praia em pleno verão na alemanha, mas se veste como se tivesse no inverno no Bronx em NOva York. Ele não consegue perceber o que se passa no PRESENTE e está rodeado de pessoas que desfrutam maravilhosamente dele. Pro cansado protagonista, é impossível uma faxineira fazer uma pertinente crítica literária ou uma vendedora de sorvete ser feliz e bem sucedida, uma vez q seu conceito de sucesso está fadado a um futuro que pode NÃO acontecer graças aos "incêndios" do agora.
Um belo filme fotográfico que decreta a força da natureza e sua invencibilidade sempre que duelada com a miserabilidade humana, O meio sempre está a moldar as carreiras independentemente do que se crê ou sabe.
Maravilhoso. Obra prima do Larrain Dei várias risadas da ridicularização feita aos militares, empresários e igreja no papel do verdadeiro 11 de setembro de 73 e o que veio pela frente. A crítica obviamente feita para o período passado vale para os dias atuais também, já que "graças a deus nasci em latino américa"!
A fonte utilizada dos créditos é a mesma do Tarantino. Vi o pessoal reclamando dos "excessos", "mentiras" e "absurdos" do filme. Eu achei tudo perfeitamente plausível pq num diálogo explicativo lá se passa a ideia do sobrenatural q envolve o personagem principal. Pessoal diz q adora ver nazi se ferrando, mas só queria lembrar q o protagonista foi chefe de batalhão finlandês q lutou contra os russos ao lado dos nazistas; enfim...é nazi x nazi
Pra terminar, só não dei uma nota maior por causa da opção ridícula do diretor em puxar sardinha pra hollywood e optar pelo linguajar inglês. Absurdo,,,indesculpável. Passei o filme todo incomodado com isso.
Esse bom filme está mal avaliado por aqui...o fato de lançarem sobre a obra o gênero "suspense" causou certo problema de expectativa. Não é pra ser levado como algo fechado e com uma historinha bonitinha onde tudo é revelado ao final. A sua função é ostentar um debate corriqueiro: todo negro nos EUA tem obrigação de ser um Barack Obama? Qual o tamanho do peso que eles carregam nisso? A película tenta mostrar que os negros são como todos os outros: multiangulares. Todos os personagens possuem uma gama de virtudes e defeitos. Não há vilão nem mocinho. Simples
Guerra Civil
3.8 216Sei lá. Achei o maior desperdício de talento da história de um filme. Não é ruim, mas muito ISENTÃO. Não compreendo tanto dinheiro gasto, tempo e elenco tão à toa (jesse plemons???). Só pra mostrar o lado trágico (no sentido bem grego) do fotojornalismo. Importante, mas...
O Alex Garland é um dos meus heróis. Seus filmes causaram uma revolução no cinema e como eu via a ficção científica. E estava esperando de Guerra Civil algo "revolucionário" como foi Tropa de Elite aqui no Brasil, no sentido de mostrar a crescente bagunça armamentista causadora de tanto ódio e desgraça na sociedade e política nos EUA. Mas o filme é isentão demais. Não esclarece nada sobre os atores do conflito.
Enfim, muito decepcionado, apesar da maravilha do SOM, direção, trilha sonora e da Kisten Dunst. Wagner Moura ganhou milhões pra fumar maconh4 o filme todo.
O Reflexo do Mal
3.6 74Um retrato do mundo. Uma vila é tomada por personagens estranhos, insensíveis, fanatizados. Boatos que tomam proporções avassaladoras.
Crianças criadas sem orientação. Aí vc tem o personagem do Viggo Mortensen, o único que se salva. Depois de conhecer a guerra e perder o nacionalismo, ele volta à Vila em busca de um consolo materno (a cena dele nu no colo da amante é expressiva).
Essa obra me lembrou um pouco A Fita Branca (2009), onde foca no nascimento do MAL.
O Silêncio do Lago
3.7 175Um filmaço surpreendente. O principal e mais intrigante personagem só começa a fazer parte na metade da história. Acreditando piamente no livre-arbítrio, ele acha que tem a capacidade de alterar o "curso da história pré-escrita". Como um DEUS. Ou diabo.
Quando sua filha o chama de HERÓI, ela tenta provar a si mesmo que possui mais lados, saindo pra fazer maldades.
Zona de Interesse
3.6 594 Assista AgoraA direção é uma OBRA-PRIMA. Acertou em tudo. Jonathan Glazer quis a todo momento assinar o filme e o marcou com letras maiúsculas em negrito. Seu epitáfio pode escrever "eu dirigi Zona de Interesse" tranquilamente.
Simplesmente genial o lance de tornar a casa um bigbrother (as câmeras estavam escondidas). A filmagem em negativo da menina deixando as maçãs....genial genial genial.
A intersecção do local com o museu do holocausto e o Rudolf Ross vomitando. Arrepiante.
Um filme de terror sem mostrar uma gota de sangue, sem jump scare ou qlqr outra apelação. Apenas a materialização da banalidade do mal.
Estou simplesmente impressionado com cada tomada e decisão do diretor. Deixar o filme com som diegético foi a melhor escolha. O maior jogo de palavras é o não-dito.
Como um diretor com 3 longas mais ou menos e famoso por dirigir clipes musicais conseguiu tal façanha?
France: Sob os Holofotes
3.3 19 Assista AgoraPuxa vida. A nota do filme, principalmente no imdb, não condiz com a qualidade. A obra teve pouca repercussão e audiência.
Gostei muito das várias facetas da personagem principal. Ela tenta de verdade mudar seu perfil muitas vezes, mas não consegue. O choro a todo momento deixa isso claro.
Em vez de tentar mudar a si mesma e melhorar o mundo, ela percebe quão difícil é largar uma vida de privilégios e babões, apesar da sensibilidade adquiria pós acidente.
Nota 8/10
O Menino e a Garça
4.0 217Não curti. Confuso, chato e melodramático acima do normal. Lá pela metade o autor tentou adentrar ao universo de Dark, aquela série alemã famosa. Mas logo desistiu.
Quando a gente pensa que a história vai engatar, entra um novo cenário com novos personagens e o círculo nunca se fecha.
Decepcionado
6/10
A Vida de Jesus
3.4 16Fiquei procurando Jesus nos protagonistas mas na verdade ele é retratado por um personagem secundário chamado Kader, imigrante, perseguido e assassinado (como Jesus foi).
Se vc olhar de cima, verá uma sociedade completamente "normal". Porém, esse normal é aquela doutrinação que gera homens racistas, sexistas, abusadores, estupradores e assassinos quando defrontados em suas crenças. Depois dizem que o problema não é estrutural. É tão estrutural que os executores não são punidos! Eles precisam se auto-punir de tão condescendente é o sistema com eles.
O Ato de Matar
4.3 135É preciso tirar o foco da "guerra ao comunismo". Isso é o de menos. A visão além percebe o seguinte: a Indonésia tem mais de 270 MILHÕES de pessoas. Como que vc consegue manter esse povo feito gado? Mentindo, conspirando, usando da violência e materializando um inimigo. Desses 270 milhões, 99% nunca leu uma página do que Karl Marx escreveu. Mas se perguntar, eles vão dizer que odeiam os comunistas e querem exterminá-lo.
Vendo o Brasil de 2024: vc tem uma ala política que perdeu a última eleição presidencial, mas tem muito poder. Através das igrejas, empresários, mídias, políticos, milícias e criminosos digitais. O discurso é fácil e, claro, mentiroso. Por isso vc vê motorista de aplicativo, faxineira e cabeleireiro indo como um gado alienado ao curral deles. Está tudo no documentário. Crie um inimigo, acuse-o do que vc é, faça um discurso fácil, prometa o céu e dê migalhas. Tudo com aval dos "liberais e empresários", óbvio.
Linda Demais para Você
3.5 9"A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir". Arthur Schopenhauer.
O Doce Amanhã
3.7 52 Assista AgoraEssa é uma obra-prima, impressionante, obscura, abstrata na medida...Como um quadro que revela uma visão sombria sobre uma sociedade;
Muitas pessoas não entenderam por que a Nicole mentiu e a Dolores não foi presa. Vou relatar minha visão.
Por mais que a estrela do filme seja o Ian Holm, seu personagem é apenas usado para juntar a história de um acidente numa pequena comunidade, um lugar que parece isolado e onde todo mundo se conhece. Nele há traições maritais, abuso infantil, incesto, crimes e tragédias. Também há pessoa boas, óbvio, sendo os bons pagando pelos ruins, como em qualquer ambiente. Para entender o desenrolar, é preciso focar na personagem principal do enredo: Nicole e a história do flautista. Nessa história, um flautista pune vários adultos, que não o pagaram por um serviço, usando suas crianças. No filme, a fim de revidar toda a ruindade que existe na comunidade, um acidente ocorre matando as crianças do lugar. E cabe a Nicole, paraplégica com os sonhos acabados, mentir em audiência pré-processual para que a história não desenrole e os segredos da comunidade fiquem como estão, matando-a (só adultos sem crianças a comunidade "morre"). A motorista era uma pessoa do bem, conseguiu escapar (apenas crianças morreram como punição coletiva) da tragédia, indo embora da comunidade "amaldiçoada" e arrumando novo emprego em outra cidade.
O filme é um quadro lamentável, desesperançoso e inacabado sobre futuro de crianças em uma sociedade doente.
Nota 9/10
The Sweet East
3.3 2Nem a fotografia retrô dos anos 90 salva o filme. Era pra ser, como a sinopse diz, uma grande viagem-aventura de descoberta adolescente. No entanto, ficou mesmo só na vibe branca-do-rosto-angelical-e-da-b0c3t4-apertada tem o mundo aos seus pés.
4,5/10
Pobres Criaturas
4.1 1,1K Assista AgoraÉ um grandíssimo filme. Gosto mais da fase grega do Yorgos e, tirando O Lagosta, o dois filmes "hollywoodianos" dele não me agradaram tanto.
O diretor volta com tudo percorrendo um caminho deveras espinhoso: a sexualidade impregnada nas crianças e suas ações controladas pelo ID (sem ego ou superego) como ânsia de despertar para o mundo (Freud). A obra é sobre uma segunda chance, um segundo olhar para o caos, esperança e renascimento.
Vc tem uma protagonista que se suicidou grávida e é trazida à vida com cérebro infantil. Os adultos a criam sem a moral religiosa e ela, como menina-mulher no patriarcado, vai desbravando um mundo cruel sem sucumbir como da primeira vez.
A sociedade mecanicista é vista como um ácido que desfaz a natureza do ser.
Enfim, executar tarefas sem se moldar pelo julgamento alheio parece ser um caminho para uma vida feliz ou, pelo menos, menos dolorosa.
Monstro
4.3 270 Assista AgoraForçado, forçado e forçado. Pega uma série de mal entendidos (que na vida real dificilmente existiriam) apenas para forçar um plot twist e tocar uma musiquinha numa cena pra fazer a plateia chorar. Risca a superfície de assuntos tão complexos. Sempre foi assim esse diretor.
Nota 6/10
Priscilla
3.4 164 Assista AgoraC-H-A-T-É-R-R-I-M-O. Assim como a vida da biografada.
A direção da Sofia no modo automático.
Acho que a Lisa Marie Presley, sim, merecia um filme.
Príncipes da Estrada
3.3 50 Assista AgoraParece que ninguém entendeu completamente o filme. Inclusive eu. O ponto com comum é que é uma obra sobre sentimentos masculinos. Vc tem o jovem, o homem de meia idade e o idoso, todos com problemas emocionais ligados a mulheres.
Estão todos mortos? No final vemos cenas do que parece serem os verdadeiros trabalhadores da estrada. Sabemos no início que um grande incêndio aconteceu no ano anterior. Seria aquela senhora uma alma que não consegue se desprender do lugar devastado? Por que apenas os protagonistas conseguem vê-la? É tudo real ou fantasia?
Nota 7/10
O Mal Que Nos Habita
3.6 534 Assista AgoraO cinema argentino é tão bom que eles conseguem fazer terror num enredo sem sentido algum e ainda matar a gente de medo. A história é pueril, mal costurada e desengonçada.
Mas acaba dando certo!
(Na dúvida, sempre aposte em terror bucólico).
Nota 8/10
Afire
3.8 51 Assista AgoraEsse maravilhoso filme é um fotográfico estudo de caso sobre o tempo, o agora e urgências. O protagonista é um sujeito que está numa casa de praia em pleno verão na alemanha, mas se veste como se tivesse no inverno no Bronx em NOva York.
Ele não consegue perceber o que se passa no PRESENTE e está rodeado de pessoas que desfrutam maravilhosamente dele. Pro cansado protagonista, é impossível uma faxineira fazer uma pertinente crítica literária ou uma vendedora de sorvete ser feliz e bem sucedida, uma vez q seu conceito de sucesso está fadado a um futuro que pode NÃO acontecer graças aos "incêndios" do agora.
Filmaço nota 8
Terra de Deus
3.6 13 Assista AgoraUm belo filme fotográfico que decreta a força da natureza e sua invencibilidade sempre que duelada com a miserabilidade humana,
O meio sempre está a moldar as carreiras independentemente do que se crê ou sabe.
O Conde
3.2 95 Assista AgoraMaravilhoso. Obra prima do Larrain
Dei várias risadas da ridicularização feita aos militares, empresários e igreja no papel do verdadeiro 11 de setembro de 73 e o que veio pela frente.
A crítica obviamente feita para o período passado vale para os dias atuais também, já que "graças a deus nasci em latino américa"!
Sisu: Uma História De Determinação
3.5 225 Assista AgoraA fonte utilizada dos créditos é a mesma do Tarantino.
Vi o pessoal reclamando dos "excessos", "mentiras" e "absurdos" do filme. Eu achei tudo perfeitamente plausível pq num diálogo explicativo lá se passa a ideia do sobrenatural q envolve o personagem principal.
Pessoal diz q adora ver nazi se ferrando, mas só queria lembrar q o protagonista foi chefe de batalhão finlandês q lutou contra os russos ao lado dos nazistas; enfim...é nazi x nazi
Pra terminar, só não dei uma nota maior por causa da opção ridícula do diretor em puxar sardinha pra hollywood e optar pelo linguajar inglês. Absurdo,,,indesculpável. Passei o filme todo incomodado com isso.
Um Homem Chamado Ove
4.2 382 Assista AgoraNota 7
parecia que estava vendo um filme americano...
Os Banshees de Inisherin
3.9 570 Assista AgoraEu viveria tranquilamente em Inisherin, mas 4 personagens não...
Um se mata, o outro se muda, e os outros precisam entrar em guerra para viverem em paz.
Mais outra obra genial do Martin McDonagh
Luce
3.2 80 Assista AgoraEsse bom filme está mal avaliado por aqui...o fato de lançarem sobre a obra o gênero "suspense" causou certo problema de expectativa.
Não é pra ser levado como algo fechado e com uma historinha bonitinha onde tudo é revelado ao final. A sua função é ostentar um debate corriqueiro: todo negro nos EUA tem obrigação de ser um Barack Obama? Qual o tamanho do peso que eles carregam nisso? A película tenta mostrar que os negros são como todos os outros: multiangulares. Todos os personagens possuem uma gama de virtudes e defeitos. Não há vilão nem mocinho. Simples
Vingança
3.4 45 Assista AgoraEssa obra é genial. Eu comecei odiando o protagonista e terminei o filme com vontade de vomitar na cara dele. Ele
simplesmente acabou
Parabéns ao realizador.