"3096" é extremamente difícil, pela sua profundidade e veracidade! Embora seja cruel e brutal, o filme é necessário... Por ser baseado na história real de Natascha Kampusch, que foi raptada e mantida em cativeiro entre os anos de 1998 e 2006, é improvável de não se comover com tamanha atrocidade que é o cárcere, o isolamento e a experiência do cativeiro. Além disso, o filme detalha as múltiplas agressões físicas e psicológicas sofrida pela garota. Comovente! Outras obras abordam de forma grandiosa: "o Quarto de Jack" e "O Desaparecimento de Alice Creed"
"...O ponto de vista do Jack com o mundo, é melancólico, mas ele ainda não entende muito de melancolia, é metafórico, mas ele nem sabe que tá fazendo metáforas..." Este foi um comentário (aleatório) muito feliz de uma pessoa que julgou "O Quarto de Jack " como poesia. Eu concordo, o texto do filme é um deleite, as citações são "peroladas", de um ponto de vista simplório. O que mais convence, que encanta, que nos inibe e inspira, é sem dúvida a emotiva atuação do garotinho Jacob Tremblay (O Jack). Apesar de ser uma estória sobre a perversidade humana, esse filme denso, trata de maneira muito sensível, o amor incondicional e genuíno entre mãe e filho, em uma conexão sem tamanho. A cada descoberta de Jack em seu "novo mundo" nos remete à infância, tudo é novo, estranho e mágico. O "Novo Quarto de Jack" as vezes torna-se vazio, de tão grande, longe da proteção materna. O filme aborda reflexões profundas e minimalistas sobre relações abusivas, sobre julgamentos e nossas fragilidades, nosso próprios cativeiros. O filme faz conexões pertinentes, ele oscila, em todos os sentidos - talvez intencionalmente - mas retoma força, equilibra-se de fontes lúdicas, sustentadas pelo pequeno Jack e a generosa MA (Brie Larson).
Cá pra nós - O cinema mexicano está em alta e bem resolvido. Assim como os roteiros argentinos, sempre bem argumentados e amarrados, o formato dos enredos mexicanos rodam com fluência. A soma das excelentes atuações recheados de textos ácidos e convincentes, aliados à atmosfera hilária faz de "Aquí Entre Nós" um filme delicioso de ver. Particularmente, valorizo a forma como são dialogadas as cenas e como essa transição ocorre ao longo do longa, de cena pra cena, fácil e contínua... A estória é simples, sem grandes ambições, mas brilha na mãos de Patrícia Martinez, que não deixa a seriedade do tema (família, traição e divórcio) cair no humor pastelão, como podemos contar nas inúmeras produções Globo Filmes. Escrever, imaginar, montar e filmar não deve ser tarefa fácil, mas quem ama cinema reconhece quando uma obra é bem cuidada. Felizmente, o título mexicano está disponível na Netflix Brasil, assim como o maravilhoso: "Elvira - Te Daría Mi Vida, Pero La Estoy Usando" (2015), de Manolo Caro e a sarcástica série fenômeno: "Club de Cuervos" assinada por Gary Alazraki .
As Sufragistas é um filme necessário! Entretanto, esperava-se mais, um maior aprofundamento na trama em si, nas discussões de gênero, nos textos de apologia à democracia, nos argumentos de direitos igualitários, na lacuna da pauta racista, esperei mais emoção sonora e até mais violência nos combates com polícia. Ainda assim, "As Sufragistas" é uma ótima oportunidade de conhecer à respeito da luta feminista, pela participação política e social no mundo. É um grito que estava calado! Mesmo sendo um filme tímido, ele alcança nossa reflexão e os olhares covardes do machismo. O olhar corajoso de Maud Watts (uma personagem fictícia, mas foi baseada em mulheres bem reais) ainda sobrevive, afinal, a batalha é diária e nunca teve fim, só está disfarçada no linguajá silencioso dos opressores.
Anotação: Belíssima a transição de tempo, entre as cenas fictícia e as reais, do funeral de Emily Wilding Davison em junho de 1913.
A Garota Dinamarquesa é uma pérola, são cenas especialmente dedicadas ao belo, sutilmente desenhadas por Tom Hooper, que com muito cuidado, fez transbordar a tela de arte e feminilidade. Lili é o alter ego de várias pessoas que se sentem aprisionadas num corpo, que não o seu. É uma lição, uma página do real das nossas vidas, muitas vezes mal interpretadas, um deslumbrante conto de fadas! Eddie Redmayne nos ensina magistralmente o poder de uma grande atuação!
A série funciona melhor na tv, graças ao talentoso Marcus Majella. Paulo Gustavo, que alavancou a audiência da Multishow, agora parece cansado. Esse é um bom exemplo de quando o coadjuvante brilha mais que o protagonista. Sobre o filme, vale algumas gargalhadas, mas o enredo deixa muito a desejar, eu disse muito! Comédia precisa ser boa, bem amarrada e como qualquer filme, deve ter um final convincente!
Explorar o tema "espaço" sem mencionar aliens, super heróis e conspirações foi, sem dúvida, bem interessante. O filme não deixa de ser introspectivo e melancólico, mas a pegada do existencialismo embala harmonicamente as cenas. A sacada da trilha sonora deixa a atmosfera leve, quase bem humorada. Enfim, um filme de fácil digestão e apesar de ser uma ficção científica - das boas - ele independe das explosões, tão generoso quanto Gravidade.
Qualquer coisa que eu tentar escrever como forma de descrever essa pérola será pobre, mesmo que eu use as mais belas palavras... Um filme como poucos, para muitos!
Esse filme trás consigo uma reflexão que vai além do próprio filme. Kate Macer parece falar com nosso subconsciente... A sensibilidade da personagem dialoga com a ética do ser... imagino o quão delicado deve ser dirigir uma obra sobre narcotráfico explorando o belo (fotografia, por exemplo). Bom filme!
Cinematograficamente lindo! o belo + o trágico + o cômico = Elvira! Uma bela pintura ambulante na sala de estar! Um jogo de imagens sedutoras, doces, sutis... Uma delicada amostra do potencial mexicano!!!
Fazer o que se gosta, trabalhar no que se ama, brincar com o que faz bem! É preciso colorir os dias e os sorrisos... Tarja Branca é leve, necessário e urgente!
Uma rica e profunda meditação ao que nos torna humanos! O documentário provoca o "auto-despertar" da nossa essência... Todos aqueles depoimentos me fizeram melhor, sem dúvida. Incrível como conseguiram manter o clima, o ritmo e a mesma linha de raciocínio, do início ao fim. gostei tanto que diversas cópias e espalhei pela cidade em bancos de praças...
O ser humano não tem só fome de pão, que é saciável, mas tem fome de beleza, de transcendência. Fome do infinito. Leonardo Boff
Uma qualidade que eu almejo ter é saber-me frágil, saber-me incompleta. Marina Silva
Não se medita sobre alguma coisa. Meditar é você estar completamente vazio. Rubem Alves
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3096 Dias
3.7 627 Assista Agora"3096" é extremamente difícil, pela sua profundidade e veracidade!
Embora seja cruel e brutal, o filme é necessário... Por ser baseado na história real de Natascha Kampusch, que foi raptada e mantida em cativeiro entre os anos de 1998 e 2006, é improvável de não se comover com tamanha atrocidade que é o cárcere, o isolamento e a experiência do cativeiro. Além disso, o filme detalha as múltiplas agressões físicas e psicológicas sofrida pela garota. Comovente! Outras obras abordam de forma grandiosa: "o Quarto de Jack" e "O Desaparecimento de Alice Creed"
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraMe esqueci no sofá, fiquei desolado na sala, à meia luz. "Sofri com Amy"!
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista Agora"...O ponto de vista do Jack com o mundo, é melancólico, mas ele ainda não entende muito de melancolia, é metafórico, mas ele nem sabe que tá fazendo metáforas..." Este foi um comentário (aleatório) muito feliz de uma pessoa que julgou "O Quarto de Jack " como poesia. Eu concordo, o texto do filme é um deleite, as citações são "peroladas", de um ponto de vista simplório. O que mais convence, que encanta, que nos inibe e inspira, é sem dúvida a emotiva atuação do garotinho Jacob Tremblay (O Jack). Apesar de ser uma estória sobre a perversidade humana, esse filme denso, trata de maneira muito sensível, o amor incondicional e genuíno entre mãe e filho, em uma conexão sem tamanho. A cada descoberta de Jack em seu "novo mundo" nos remete à infância, tudo é novo, estranho e mágico. O "Novo Quarto de Jack" as vezes torna-se vazio, de tão grande, longe da proteção materna. O filme aborda reflexões profundas e minimalistas sobre relações abusivas, sobre julgamentos e nossas fragilidades, nosso próprios cativeiros. O filme faz conexões pertinentes, ele oscila, em todos os sentidos - talvez intencionalmente - mas retoma força, equilibra-se de fontes lúdicas, sustentadas pelo pequeno Jack e a generosa MA (Brie Larson).
Aquí entre nos
3.5 12Cá pra nós - O cinema mexicano está em alta e bem resolvido. Assim como os roteiros argentinos, sempre bem argumentados e amarrados, o formato dos enredos mexicanos rodam com fluência. A soma das excelentes atuações recheados de textos ácidos e convincentes, aliados à atmosfera hilária faz de "Aquí Entre Nós" um filme delicioso de ver. Particularmente, valorizo a forma como são dialogadas as cenas e como essa transição ocorre ao longo do longa, de cena pra cena, fácil e contínua... A estória é simples, sem grandes ambições, mas brilha na mãos de Patrícia Martinez, que não deixa a seriedade do tema (família, traição e divórcio) cair no humor pastelão, como podemos contar nas inúmeras produções Globo Filmes. Escrever, imaginar, montar e filmar não deve ser tarefa fácil, mas quem ama cinema reconhece quando uma obra é bem cuidada. Felizmente, o título mexicano está disponível na Netflix Brasil, assim como o maravilhoso: "Elvira - Te Daría Mi Vida, Pero La Estoy Usando" (2015), de Manolo Caro e a sarcástica série fenômeno: "Club de Cuervos" assinada por Gary Alazraki .
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraAs Sufragistas é um filme necessário! Entretanto, esperava-se mais, um maior aprofundamento na trama em si, nas discussões de gênero, nos textos de apologia à democracia, nos argumentos de direitos igualitários, na lacuna da pauta racista, esperei mais emoção sonora e até mais violência nos combates com polícia. Ainda assim, "As Sufragistas" é uma ótima oportunidade de conhecer à respeito da luta feminista, pela participação política e social no mundo. É um grito que estava calado! Mesmo sendo um filme tímido, ele alcança nossa reflexão e os olhares covardes do machismo. O olhar corajoso de Maud Watts (uma personagem fictícia, mas foi baseada em mulheres bem reais) ainda sobrevive, afinal, a batalha é diária e nunca teve fim, só está disfarçada no linguajá silencioso dos opressores.
Anotação: Belíssima a transição de tempo, entre as cenas fictícia e as reais, do funeral de Emily Wilding Davison em junho de 1913.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraA Garota Dinamarquesa é uma pérola, são cenas especialmente dedicadas ao belo, sutilmente desenhadas por Tom Hooper, que com muito cuidado, fez transbordar a tela de arte e feminilidade. Lili é o alter ego de várias pessoas que se sentem aprisionadas num corpo, que não o seu. É uma lição, uma página do real das nossas vidas, muitas vezes mal interpretadas, um deslumbrante conto de fadas! Eddie Redmayne nos ensina magistralmente o poder de uma grande atuação!
Vai Que Cola - O Filme
2.7 526 Assista AgoraA série funciona melhor na tv, graças ao talentoso Marcus Majella. Paulo Gustavo, que alavancou a audiência da Multishow, agora parece cansado. Esse é um bom exemplo de quando o coadjuvante brilha mais que o protagonista. Sobre o filme, vale algumas gargalhadas, mas o enredo deixa muito a desejar, eu disse muito! Comédia precisa ser boa, bem amarrada e como qualquer filme, deve ter um final convincente!
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraExplorar o tema "espaço" sem mencionar aliens, super heróis e conspirações foi, sem dúvida, bem interessante. O filme não deixa de ser introspectivo e melancólico, mas a pegada do existencialismo embala harmonicamente as cenas. A sacada da trilha sonora deixa a atmosfera leve, quase bem humorada. Enfim, um filme de fácil digestão e apesar de ser uma ficção científica - das boas - ele independe das explosões, tão generoso quanto Gravidade.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraQualquer coisa que eu tentar escrever como forma de descrever essa pérola será pobre, mesmo que eu use as mais belas palavras... Um filme como poucos, para muitos!
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraEsse filme trás consigo uma reflexão que vai além do próprio filme. Kate Macer parece falar com nosso subconsciente... A sensibilidade da personagem dialoga com a ética do ser... imagino o quão delicado deve ser dirigir uma obra sobre narcotráfico explorando o belo (fotografia, por exemplo). Bom filme!
Elvira - Te Daria Minha Vida, mas a Estou Usando
3.6 30 Assista AgoraCinematograficamente lindo! o belo + o trágico + o cômico = Elvira! Uma bela pintura ambulante na sala de estar! Um jogo de imagens sedutoras, doces, sutis... Uma delicada amostra do potencial mexicano!!!
Os Desconectados
3.9 442 Assista AgoraUma parábola ultra realista daquilo que podemos ser! Uma obra interessantemente bem amarrada, íntegra e sentimental.
Destaque para cena slow motion!
Os Desconectados
3.9 442 Assista AgoraInstagram: cine.hori
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraUm filme que incomoda, cativa e arrepia!
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraA estranheza provocativa que incomoda e que nos faz refletir... O óbvio nunca foi tão ingenuo! Filme brilhante, atuações dignas de replay!
Tarja Branca - A Revolução que Faltava
4.3 123 Assista AgoraFazer o que se gosta, trabalhar no que se ama, brincar com o que faz bem! É preciso colorir os dias e os sorrisos... Tarja Branca é leve, necessário e urgente!
Eu Maior
4.4 138 Assista AgoraUma rica e profunda meditação ao que nos torna humanos! O documentário provoca o "auto-despertar" da nossa essência... Todos aqueles depoimentos me fizeram melhor, sem dúvida. Incrível como conseguiram manter o clima, o ritmo e a mesma linha de raciocínio, do início ao fim. gostei tanto que diversas cópias e espalhei pela cidade em bancos de praças...
O ser humano não tem só fome de pão, que é saciável, mas tem fome de beleza, de transcendência. Fome do infinito. Leonardo Boff
Uma qualidade que eu almejo ter é saber-me frágil, saber-me incompleta. Marina Silva
Não se medita sobre alguma coisa. Meditar é você estar completamente vazio. Rubem Alves