Sinceramente falando: eu não sou fã de Regina Casé, porém é impossível depois desse filme não sentir forte admiração por sua atuação. Acredito que o que mais chama atenção neste filme seja sua simplicidade e naturalidade em que é transmitido suas mensagens, não vejo como um filme forçado em que as situações sejam impossíveis ou forçadas à tela, pelo contrário, tudo é natural, simples e por isso tão impressionante. Sai da sala de cinema pensando e repensando quão inteligente, bem humorado e BRASILEIRO nas mais profundas raízes esse filme é. Em destaque cenas que me fizeram pensar: no começo do filme quando Fabinho pergunta: “Que horas ela volta?” eu me perguntei: “E se Jéssica estivesse em Recife fazendo a mesma pergunta?” E Val poderia estar respondendo a mesma pergunta para o filho dos outros. Eu li em algum lugar que muitas pessoas estão discutindo se Jéssica é mesmo nariz empinado ou se Barbará é mesmo a vilã da história, eu não vejo nem uma coisa e nem outra, eu vejo Jéssica como uma nova geração, uma menina que já é mulher e quer seguir carreira, quer lutar, quer vencer, quer estudar e não quer levar desaforo, ela quer ter direitos, não quer “abaixar a cabeça”. Quanto a Barbará ela está em uma situação de “chefe” sim, ela se vê no direito de exigir regras, de exigir que o empregado veja seu lugar, que respeite; que se veja como inferior, que agradeça, ela aprendeu a ser assim, ela percebe as coisas desta forma e quando ela conhece uma pessoa que simplesmente não aceita essas regras pré-estabelecidas ela se revela como a “vilã”. Ela não é vilã, ela conheceu o mundo dessa forma: empregado tem seu lugar e ponto. A cena em que Jéssica diz que quer passar no vestibular em uma faculdade difícil e todos na mesa a olham com espanto é maravilhosa! E quanto a cena anterior a essa em que todos na mesa “almoçam” em família e ficam no celular? São cenas assim que fazem desse filme inteligente sem esforços. Sobre Jéssica ter tirado uma pontuação alta no vestibular e Fabinho não: enquanto Jéssica precisa simplesmente NÃO parar de estudar para conseguir entrar na faculdade, Fabinho pode como “recompensa” por não entrado no vestibular ir estudar na Austrália, no mérito dessa parte do filme a cena em que Barbara fala explicitamente que Val pode abraça-lo e ela não é outra parte do filme de destaque. As questões sociais inseridas nesse filme são lógicas, explicitas, sem muito drama e inteligentes, merecem de fato todos os prêmios que está ganhando e todo destaque para as atrizes e direção. Último destaque especial a cena: Val entra na piscina e brinca como criança, enquanto parabeniza a filha! Esse filme uma boa surpresa do começo ao fim!!!
Adoro quando revejo esse filme perto do dia dos namorados com um pote de brigadeiro, de madrugada, choro feito uma condenada e percebo que encontros assim nunca existem.
Quando você "conhece" Faro, seu único desejo é sentar do lado de Bergman e ficar em silêncio por horas assistindo um filme, qualquer filme. Ou vários filmes. Apenas uma tarde em Faro com Bergman.
"Finalmente alguém que me entende" Ele pensou quando viu Bergman e leu Dostoiévski, eu pensei o mesmo em ambas as situações.
Um ponto que achei muito interessante é que a grande maioria dos entrevistados, para não dizer todos, tiveram uma infância rígida religiosa que os afetaram de certa forma até mesmo suas obras. Como a religião pode mexer com as pessoas? Como as fazem questionar eternamente e levar esses medos para as telas?
Algum diretor disse que se tudo fosse um paraíso não existira cinema, que o cinema faz os medos serem reais e controlados (algo assim). Eu não poderia concordar mais.
Ang Lee abraçando o Bergman seria basicamente eu se conhecesse esse cara.
Eu fico extasiada quando vejo diretores que gosto se abraçando, se elogiando. Que um influenciou o outro, que viu esse filme do outro na infância, que reviu o filme daquele. Acho incrível! Influenciar a obra de alguém deve algo revigorante.
Li em algum lugar que Bergman admirava Tarkovsky e que era reciproco e já quis chorar.
Você de repente é parte da família. Você quer ler Harry Potter, escutar Beatles e fotografar. Você se maravilha, como a vida pode ser simples, breve. Você se encanta! É incrível ver a mudança nos personagens em tela, a infância, as dúvidas, os desafios, amadurecer, assumir responsabilidades. Toda a parte do crescimento humano torna esse filme tão incrível, único.
12 anos em duas horas e 45. Isto pode ser um tempo de um vida! Uma experiencia para quem assiste e creio que uma experiencia única para os atores.
Nina Simone: The Legend
4.2 18Alguém sabe onde tem legenda?
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista Agora"Good bye, room"
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agora“The gracious little daughter is back”
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraSinceramente falando: eu não sou fã de Regina Casé, porém é impossível depois desse filme não sentir forte admiração por sua atuação.
Acredito que o que mais chama atenção neste filme seja sua simplicidade e naturalidade em que é transmitido suas mensagens, não vejo como um filme forçado em que as situações sejam impossíveis ou forçadas à tela, pelo contrário, tudo é natural, simples e por isso tão impressionante.
Sai da sala de cinema pensando e repensando quão inteligente, bem humorado e BRASILEIRO nas mais profundas raízes esse filme é. Em destaque cenas que me fizeram pensar: no começo do filme quando Fabinho pergunta: “Que horas ela volta?” eu me perguntei: “E se Jéssica estivesse em Recife fazendo a mesma pergunta?” E Val poderia estar respondendo a mesma pergunta para o filho dos outros.
Eu li em algum lugar que muitas pessoas estão discutindo se Jéssica é mesmo nariz empinado ou se Barbará é mesmo a vilã da história, eu não vejo nem uma coisa e nem outra, eu vejo Jéssica como uma nova geração, uma menina que já é mulher e quer seguir carreira, quer lutar, quer vencer, quer estudar e não quer levar desaforo, ela quer ter direitos, não quer “abaixar a cabeça”. Quanto a Barbará ela está em uma situação de “chefe” sim, ela se vê no direito de exigir regras, de exigir que o empregado veja seu lugar, que respeite; que se veja como inferior, que agradeça, ela aprendeu a ser assim, ela percebe as coisas desta forma e quando ela conhece uma pessoa que simplesmente não aceita essas regras pré-estabelecidas ela se revela como a “vilã”. Ela não é vilã, ela conheceu o mundo dessa forma: empregado tem seu lugar e ponto.
A cena em que Jéssica diz que quer passar no vestibular em uma faculdade difícil e todos na mesa a olham com espanto é maravilhosa! E quanto a cena anterior a essa em que todos na mesa “almoçam” em família e ficam no celular? São cenas assim que fazem desse filme inteligente sem esforços. Sobre Jéssica ter tirado uma pontuação alta no vestibular e Fabinho não: enquanto Jéssica precisa simplesmente NÃO parar de estudar para conseguir entrar na faculdade, Fabinho pode como “recompensa” por não entrado no vestibular ir estudar na Austrália, no mérito dessa parte do filme a cena em que Barbara fala explicitamente que Val pode abraça-lo e ela não é outra parte do filme de destaque.
As questões sociais inseridas nesse filme são lógicas, explicitas, sem muito drama e inteligentes, merecem de fato todos os prêmios que está ganhando e todo destaque para as atrizes e direção. Último destaque especial a cena: Val entra na piscina e brinca como criança, enquanto parabeniza a filha! Esse filme uma boa surpresa do começo ao fim!!!
“Fingi que tá podando e eu finjo que tô aguando”
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista Agora"I still love you, Jéssica!"
What Happened, Miss Simone?
4.4 401 Assista AgoraNo fear <3
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraPor causa desse filme eu sempre acho que houve um erro na Matrix quando sinto dejavú.
Premonição
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Segundas Intenções
3.6 1,1KA trilha sonora foi uma surpresa. Uma ótima surpresa.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraAdoro quando revejo esse filme perto do dia dos namorados com um pote de brigadeiro, de madrugada, choro feito uma condenada e percebo que encontros assim nunca existem.
Invadindo Bergman
4.1 20Quando você "conhece" Faro, seu único desejo é sentar do lado de Bergman e ficar em silêncio por horas assistindo um filme, qualquer filme. Ou vários filmes. Apenas uma tarde em Faro com Bergman.
Acredito que Haneke descreveu bem:
"Finalmente alguém que me entende" Ele pensou quando viu Bergman e leu Dostoiévski, eu pensei o mesmo em ambas as situações.
Um ponto que achei muito interessante é que a grande maioria dos entrevistados, para não dizer todos, tiveram uma infância rígida religiosa que os afetaram de certa forma até mesmo suas obras. Como a religião pode mexer com as pessoas? Como as fazem questionar eternamente e levar esses medos para as telas?
Algum diretor disse que se tudo fosse um paraíso não existira cinema, que o cinema faz os medos serem reais e controlados (algo assim). Eu não poderia concordar mais.
Ang Lee abraçando o Bergman seria basicamente eu se conhecesse esse cara.
Eu fico extasiada quando vejo diretores que gosto se abraçando, se elogiando. Que um influenciou o outro, que viu esse filme do outro na infância, que reviu o filme daquele. Acho incrível! Influenciar a obra de alguém deve algo revigorante.
Li em algum lugar que Bergman admirava Tarkovsky e que era reciproco e já quis chorar.
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraBitches, man.
Trilha sonora ótima! Inacreditável.
Cobain: Montage of Heck
4.2 344 Assista Agora"falta uma banda q una todas as tribos.Como foi o Norvana"
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4.0 3,7K Assista AgoraVocê de repente é parte da família.
Você quer ler Harry Potter, escutar Beatles e fotografar.
Você se maravilha, como a vida pode ser simples, breve.
Você se encanta!
É incrível ver a mudança nos personagens em tela, a infância, as dúvidas, os desafios, amadurecer, assumir responsabilidades. Toda a parte do crescimento humano torna esse filme tão incrível, único.
12 anos em duas horas e 45. Isto pode ser um tempo de um vida! Uma experiencia para quem assiste e creio que uma experiencia única para os atores.
O que você vai fazer nos próximos 12 anos?
Para Sempre Alice
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Scarface
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Minha cabeça explodiu!