eu me via tanto no Antoine.. incompreendido como ele, sonhadores no mesmo barco e que não se arrepende do que virá, não hesita em tentar. Antoine é a típica criança no adultismo. A fotografia desse filme é muito sutil a ponto de nos prender e gera uma atração de quem está assistindo para dentro da trama, é como se o personagem e quem está assistindo andassem juntos nessa aventura... antoine queria liberdade; acho que existem muitos antoine's por aí, inclusive dentro de quem já chegou à velhice.
Roteiro fraco, mas de uma profundidade realística maravilhosa nos diálogos e monólogos, ou seja, a crítica foi pesada (amo). Atores medianos e pouca participação de Malcolm McDowell, ele deveria aparecer mais.
Este filme é extremamente extenuante, é preciso paciência para quem não tem paciência de assistir filmes como esse. É preciso também muita sensibilidade para perceber que na desconexão de fatos há uma interligação simbólica. É incrível a forma de como os sentimentos vagos e dilacerantes são mostrados em imagens, não era o vulcão propriamente dito ali se retrata, é mais que isso, é o vulcão que existe em cada um daqueles seres andantes e pensantes, o mundo já um vulcão e para se safar disso negamos a realidade e mergulhamos em profundos abismos das emoções que logo explodem como um vulcão. A fotografia me resgatou de uma forma subjetiva e enigmática me proporcionando uma viagem no meio daquilo tudo. O corpo, as expressões, os gestos, as ações foram os principais elementos que foram usados nessa trama; as imagens falavam mais que qualquer coisa que fosse dita; diálogos curtíssimos, mas relevantes; a princípio pode parecer desconexo e sem sentido, mas até o sem sentido pode ressignificar algo. Com o passar do longa os fatos vão se amalgamando, parece linear, mas percebi que houveram nuances significativas. Tudo foi como uma desconstrução do ser, um ser que se intensifica a todo tempo.
Um filme cheio de sensibilidade, com uma progressão que gera expectativa. Há um certo conjunto de símbolos nessa trama, é como se a vida antiga de julieta se repetisse na vida presente de Antía; é como num ciclo de decepções, traumas e da possível ressignificação da fé em si. O roteiro é maravilhosamente delineado, com algumas quebras na passagem de uma cena para outra; a fotografia é exuberante, mostrando cada detalhe dos sentimentos da protagonista. Existem muitas Julietas nesse mundão e muitas ainda sofrem com a dor da perda. Filme enxuto, cru e preciso! Almodóvar arrasa!
O filme não tem um tema inovador, ele escancara tudo o que já foi dito e mostrado em outras épocas, só vai atualizando a época, mas é a mesma merda de sempre no Brasil. Trazendo para o lado mais político da coisa, percebi que tem uma certa hierarquia no filme: os burgueses cariocas é a personificação da direita brasileira rica e elitizada, o segurança é a não prepotente esquerda brasileira e a Amsterdã (Bruna Linzmeyer) é a personificação do povo hostilizado, marginalizado e abastado brasileiro, no topo da pirâmide estão esses burgueses. O roteiro em alguns momentos ficou confuso, mas mesmo assim teve uma progressão, foi como se tivesse um ápice apenas no final com aquele monólogo existencialista de Amsterdã. O luxo fútil com essência banal, o lixo dentro dos corações e almas de quem vê o dinheiro como a solução pra tudo aqui no Brasil; injustiças, ganância, alienação em alta; como eu já disse: "a merda é a mesma, o que muda é o tempo". A frente fria no Brasil já chegou há muito tempo!
A inconsciência que ora liberta, ora aprisiona, ora se metamorfoseia, ora engana.. a mente humana engana e o corpo é levado junto. Não é um dos melhores filmes de Bergman, mas me prendeu à trama; a fotografia era precisa e captava as sensações das personagens de alguma forma; a mente humana é tão perversa que pode se enganar a si próprio e os outros; estamos todos no caos dentro de nós, os fantasmas e monstros estão encravados na nossa pele.
Efeitos visuais inebriantes, captam sua atenção facilmente; edição do som bem feita, todos foram bastante encaixados; como todo filme fantasioso teve começo, meio e fim com final feliz que encoberta a tristeza que seria, o começo achei muito devagar e depois do meio a coisa foi ficando previsível. Destaque para James McAvoy, que foi excelente em Filth e agora em X-man me surpreendi mais ainda, expressivo até o topo; o filme não teve uma fluidez, ficou a mesma coisa, só a história que foi bem fraca. Evan Peters foi muito engraçado em algumas partes!
A multiplicidade orgânica! É evidente no filme os silêncios fartos e longos que causa uma centralização da trama, uma concentração maior tanto no ambiente quanto nos personagens; a solidão em diferentes níveis e as tristezas "devaneadas" através da narração da protagonista foram mostradas como um grito. O filme é um grito mesmo no silêncio. Como ela, todos que tem uma relação com ela sente em êxtase o ser só, sem caminhos para o auto controle. Inebriante, mas a lentidão de uma cena para outra foi torturante.
Filme com roteiro simples e sutil. Fotografia fragmentada e com uma certa dose de precisão; as imagens pareciam a realidade que José (Irandhir Santos) sentia por dentro, e é como se fossem a visão dele mesmo para as coisas; diria que é um filme ficcional e documentário, era o sentimento daquele ser falante em constrate com o ambiente, em comunhão (abandonado, solitário e insano, com dias deliciosos no meio) e é como ele se encontrasse nestes ambientes e de alguma forma tentasse mudar o que ele sente com o ambiente, a viagem. Os personagens são da vida e do caminho por onde ele passa. "Quero ter uma vida-lazer"
A profundidade na sensibilidade dentro de um sonhador em contraposição com o carrasco revolucionário político realista que depois de relevantes diálogos em um sela de prisão, acaba mostrando que tem um ar mais sentimental dentro de si.. Isso tudo com direito a devaneios de Molina (William hurt) sobre tais filmes que já assistiu. Inebriante e regular atuação de Sonia Braga; "flash's" e cortes precisos da fotografia; Final injusto e triste, mas humilde e bonito da parte de Luis Molina. É uma trama que nos prende e nos traz expectativa a cada minuto que passa. Há uma certa desmitificação/desconstrução do preconceito na relação progressiva deles dois na sela. Apreços e afetos!
Muitas pessoas falaram que o filme não era terror, que aquilo era uma história fantasiosa e de contos de fadas, realmente, pelo o que eu assisti, é um filme fantasioso e de uma história surreal. É muito relativo o que cada um pensa sobre tal gênero, o que eu acho pode não significar a mesma coisa para outra pessoa, no entanto, cabe admitir que o filme causa um certo suspense quando o silêncio em longo tempo é jogado em algumas cenas do filme, logo gera uma expectativa em quem assiste; a fotografia estava exuberante, limpa e que deixava vestígios dos antecedentes e a causa de tal ação no futuro; como todo filme de ficção fantasiosa, este, tem um começo, meio e um fim que disfarça as tristezas que ocorreram no percurso do filme; É um roteiro original, mas previsível; cenas repletas de simbologia e metáforas (como por exemplo a obsessão que a mãe tem pela reconstrução da imagem do filho do casal, que já morreu, no Cody (o fofo Jacob Tremblay)). A trama em si nos transporta da realidade daqui para a realidade - em que a fantasia mesclado com uma dose rasa de terror - de lá (do filme). Destaco a brilhante atuação de Kate Bosworth (Jessie) que me prendeu ainda mais no conflito entre seu passado e o presente imaginado, utópico e singelo.
Filme sem nexo no roteiro/enredo, sem nenhuma abordagem a assuntos relevantes, mas que capta bem o belo, a urbanidade, o caos dentro de uma só pessoa e como isso interfere no ambiente. Atuação foda de Léa!
A VIDA É SONHO! Salve a infinitude da inconsciência! Salve Waly Salomão! Inspiração para gerações vindouras de poetas que veem a morte como uma irrealidade ecoada dos absurdos do nada. Somos nada, nada, absolutamente nada. A VIDA É SONHO!
Divinas
4.2 219 Assista AgoraEu tô completamente arrasado com o final desse filme!
Uma Lição de Vida
4.3 213Todo mundo tem que vê esse filme!
Os Incompreendidos
4.4 645eu me via tanto no Antoine.. incompreendido como ele, sonhadores no mesmo barco e que não se arrepende do que virá, não hesita em tentar. Antoine é a típica criança no adultismo. A fotografia desse filme é muito sutil a ponto de nos prender e gera uma atração de quem está assistindo para dentro da trama, é como se o personagem e quem está assistindo andassem juntos nessa aventura... antoine queria liberdade; acho que existem muitos antoine's por aí, inclusive dentro de quem já chegou à velhice.
Hospital dos Malucos
3.5 10Roteiro fraco, mas de uma profundidade realística maravilhosa nos diálogos e monólogos, ou seja, a crítica foi pesada (amo). Atores medianos e pouca participação de Malcolm McDowell, ele deveria aparecer mais.
A Professora de Piano
4.0 685 Assista AgoraHaneke e seus filmes com seus fins enigmáticos e que geram expectativas.. <3
Domésticas - O Filme
3.7 182choque de realidade em camadas simples de diálogo com doses sutis e fortes do cotidiano de uma empregada doméstica
Exilados do Vulcão
2.5 17 Assista AgoraEste filme é extremamente extenuante, é preciso paciência para quem não tem paciência de assistir filmes como esse. É preciso também muita sensibilidade para perceber que na desconexão de fatos há uma interligação simbólica. É incrível a forma de como os sentimentos vagos e dilacerantes são mostrados em imagens, não era o vulcão propriamente dito ali se retrata, é mais que isso, é o vulcão que existe em cada um daqueles seres andantes e pensantes, o mundo já um vulcão e para se safar disso negamos a realidade e mergulhamos em profundos abismos das emoções que logo explodem como um vulcão. A fotografia me resgatou de uma forma subjetiva e enigmática me proporcionando uma viagem no meio daquilo tudo. O corpo, as expressões, os gestos, as ações foram os principais elementos que foram usados nessa trama; as imagens falavam mais que qualquer coisa que fosse dita; diálogos curtíssimos, mas relevantes; a princípio pode parecer desconexo e sem sentido, mas até o sem sentido pode ressignificar algo. Com o passar do longa os fatos vão se amalgamando, parece linear, mas percebi que houveram nuances significativas. Tudo foi como uma desconstrução do ser, um ser que se intensifica a todo tempo.
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista Agorasuperficial demais!
Califórnia
3.5 302trilha sonora impecável!
O Amor é Para Todos
4.0 333:(
O Babadook
3.5 2,0Ko monstro pode está dentro da gente também, é preciso alimentá-lo, acalmá-lo, para não nos tomar por inteiro e destruir nossas vidas.
Julieta
3.8 529 Assista AgoraUm filme cheio de sensibilidade, com uma progressão que gera expectativa. Há um certo conjunto de símbolos nessa trama, é como se a vida antiga de julieta se repetisse na vida presente de Antía; é como num ciclo de decepções, traumas e da possível ressignificação da fé em si. O roteiro é maravilhosamente delineado, com algumas quebras na passagem de uma cena para outra; a fotografia é exuberante, mostrando cada detalhe dos sentimentos da protagonista. Existem muitas Julietas nesse mundão e muitas ainda sofrem com a dor da perda. Filme enxuto, cru e preciso!
Almodóvar arrasa!
A Frente Fria que a Chuva Traz
2.5 152 Assista AgoraO filme não tem um tema inovador, ele escancara tudo o que já foi dito e mostrado em outras épocas, só vai atualizando a época, mas é a mesma merda de sempre no Brasil. Trazendo para o lado mais político da coisa, percebi que tem uma certa hierarquia no filme: os burgueses cariocas é a personificação da direita brasileira rica e elitizada, o segurança é a não prepotente esquerda brasileira e a Amsterdã (Bruna Linzmeyer) é a personificação do povo hostilizado, marginalizado e abastado brasileiro, no topo da pirâmide estão esses burgueses. O roteiro em alguns momentos ficou confuso, mas mesmo assim teve uma progressão, foi como se tivesse um ápice apenas no final com aquele monólogo existencialista de Amsterdã. O luxo fútil com essência banal, o lixo dentro dos corações e almas de quem vê o dinheiro como a solução pra tudo aqui no Brasil; injustiças, ganância, alienação em alta; como eu já disse: "a merda é a mesma, o que muda é o tempo". A frente fria no Brasil já chegou há muito tempo!
A Hora do Lobo
4.2 308A inconsciência que ora liberta, ora aprisiona, ora se metamorfoseia, ora engana.. a mente humana engana e o corpo é levado junto. Não é um dos melhores filmes de Bergman, mas me prendeu à trama; a fotografia era precisa e captava as sensações das personagens de alguma forma; a mente humana é tão perversa que pode se enganar a si próprio e os outros; estamos todos no caos dentro de nós, os fantasmas e monstros estão encravados na nossa pele.
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraEfeitos visuais inebriantes, captam sua atenção facilmente; edição do som bem feita, todos foram bastante encaixados; como todo filme fantasioso teve começo, meio e fim com final feliz que encoberta a tristeza que seria, o começo achei muito devagar e depois do meio a coisa foi ficando previsível. Destaque para James McAvoy, que foi excelente em Filth e agora em X-man me surpreendi mais ainda, expressivo até o topo; o filme não teve uma fluidez, ficou a mesma coisa, só a história que foi bem fraca. Evan Peters foi muito engraçado em algumas partes!
Eu, Tu, Ele, Ela
3.7 34A multiplicidade orgânica! É evidente no filme os silêncios fartos e longos que causa uma centralização da trama, uma concentração maior tanto no ambiente quanto nos personagens; a solidão em diferentes níveis e as tristezas "devaneadas" através da narração da protagonista foram mostradas como um grito. O filme é um grito mesmo no silêncio. Como ela, todos que tem uma relação com ela sente em êxtase o ser só, sem caminhos para o auto controle. Inebriante, mas a lentidão de uma cena para outra foi torturante.
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
3.9 502 Assista AgoraFilme com roteiro simples e sutil. Fotografia fragmentada e com uma certa dose de precisão; as imagens pareciam a realidade que José (Irandhir Santos) sentia por dentro, e é como se fossem a visão dele mesmo para as coisas; diria que é um filme ficcional e documentário, era o sentimento daquele ser falante em constrate com o ambiente, em comunhão (abandonado, solitário e insano, com dias deliciosos no meio) e é como ele se encontrasse nestes ambientes e de alguma forma tentasse mudar o que ele sente com o ambiente, a viagem. Os personagens são da vida e do caminho por onde ele passa.
"Quero ter uma vida-lazer"
Reflexões de um Liquidificador
3.8 583 Assista AgoraDiálogos ácidos!!!!!!!
O Beijo da Mulher-Aranha
3.9 256 Assista AgoraA profundidade na sensibilidade dentro de um sonhador em contraposição com o carrasco revolucionário político realista que depois de relevantes diálogos em um sela de prisão, acaba mostrando que tem um ar mais sentimental dentro de si.. Isso tudo com direito a devaneios de Molina (William hurt) sobre tais filmes que já assistiu. Inebriante e regular atuação de Sonia Braga; "flash's" e cortes precisos da fotografia;
Final injusto e triste, mas humilde e bonito da parte de Luis Molina. É uma trama que nos prende e nos traz expectativa a cada minuto que passa. Há uma certa desmitificação/desconstrução do preconceito na relação progressiva deles dois na sela.
Apreços e afetos!
O Sono da Morte
3.2 574 Assista AgoraMuitas pessoas falaram que o filme não era terror, que aquilo era uma história fantasiosa e de contos de fadas, realmente, pelo o que eu assisti, é um filme fantasioso e de uma história surreal. É muito relativo o que cada um pensa sobre tal gênero, o que eu acho pode não significar a mesma coisa para outra pessoa, no entanto, cabe admitir que o filme causa um certo suspense quando o silêncio em longo tempo é jogado em algumas cenas do filme, logo gera uma expectativa em quem assiste; a fotografia estava exuberante, limpa e que deixava vestígios dos antecedentes e a causa de tal ação no futuro; como todo filme de ficção fantasiosa, este, tem um começo, meio e um fim que disfarça as tristezas que ocorreram no percurso do filme; É um roteiro original, mas previsível; cenas repletas de simbologia e metáforas (como por exemplo a obsessão que a mãe tem pela reconstrução da imagem do filho do casal, que já morreu, no Cody (o fofo Jacob Tremblay)).
A trama em si nos transporta da realidade daqui para a realidade - em que a fantasia mesclado com uma dose rasa de terror - de lá (do filme). Destaco a brilhante atuação de Kate Bosworth (Jessie) que me prendeu ainda mais no conflito entre seu passado e o presente imaginado, utópico e singelo.
Belle Épine
3.2 15Filme sem nexo no roteiro/enredo, sem nenhuma abordagem a assuntos relevantes, mas que capta bem o belo, a urbanidade, o caos dentro de uma só pessoa e como isso interfere no ambiente. Atuação foda de Léa!
Pan-Cinema Permanente
4.2 10A VIDA É SONHO!
Salve a infinitude da inconsciência! Salve Waly Salomão!
Inspiração para gerações vindouras de poetas que veem a morte como uma irrealidade ecoada dos absurdos do nada. Somos nada, nada, absolutamente nada.
A VIDA É SONHO!
Alice nas Cidades
4.3 96 Assista Agorasingelo
Selma: Uma Luta Pela Igualdade
4.2 794SELMA É AQUI, É EM TODO LUGAR! SELMA FOI ONTEM, SELMA É HOJE, ESTA CEGUEIRA SOCIAL TEM QUE ACABAR!
RACISTAS, PRECONCEITUOSOS NÃO PASSARÃO!