Sigo impactado com a grandiosidade dessa obra. A série é difícil de assistir por explorar o pesadelo da escravidão da forma mais realista e crua possível, ao mesmo tempo que entrega uma beleza surreal com uma fotografia e direção precisas e competentes ao mostrar um olhar delicado e profundo sobre a obra com cenários incríveis.
Zoe Kravitz e a trilha sonora dividem o protagonismo dessa deliciosa readaptação pra tv de "High Findelity" e nos brinda com uma das melhores séries desse 2020. Ainda não assisti o filme de 2000 protagonizado por John Cuzaki, mas pretendo, já que essa história contada em 2020 me empolgou demais. Seja pela boa e carismática atuação de Zoe e seus companheiros de trabalho que deram vida ao trio de amigos protagonistas da série, ou pelo próprio ritmo divertido e ao mesmo tempo melancólico de contas os amores de "desamores" que ocorrem na vida adulta, sempre embalado por uma trilha sonora simplesmente maravilhosa de grandes clássicos. Uma pena essa série não ver uma segunda temporada já que a Hulu cancelou sem ao menos dá um final digno para a história, e nos deixa órfãos de forma prematura de uma continuidade da história de Rob, Simon e Cherise. Ah, como eu queria uma continuação disso aqui, vocês não tem noção!
Poucas serão as pessoas que passarão por essa série e não derramará nenhuma gota de lágrima. Não dá! Fazia tempo que o texto de uma série não me pegava desse jeito pela tamanha naturalidade de sua história e por uma humanização de seus personagens como 'Normal People' me pegou. Sério, eu to extremamente apaixonado pela série, pelo casal protagonista, e ainda mais pelo rumo com que a série nos leva em seu episódio final. To desidratado nesse momento pelo tanto que já chorei a cada episódio, e ainda mais um pouquinho no último. Romance sem sensacionalismo, puro e real, que te faz entrar dentro da história desses dois apaixonados de uma forma que você parece estar lá dentro da história só querendo que tudo acabe bem. Sem mais.
É tão importante existir séries como Insecure que mostra a vida e o cotidiano da mulher negra, como é seu intimo, relacionamentos, carreira profissional, dilemas, inseguranças e como elas podem estar presentes, sim, em qualquer lugar da nossa sociedade sem nenhum tipo de estereotipo que já estamos cansados de ver. A série da HBO faz muito bem seu trabalho ao nos entregar uma das melhores séries cômicas da atualidade com um roteiro de primeira qualidade com uma narrativa dinâmica e deliciosa de acompanhar, que faz você se apaixonar fácil pelos seus personagens pelo simples fato de mostrarem suas vulnerabilidades e ao mesmo tempo que essa mesma narrativa traz o cômico sarcástico para o show. Insecure precisa ser compartilhada e conhecida por mais pessoas, é uma série maravilhosa. Sem mais.
Stranger Things já está marcado na memória nerd e da cultura pop sem dúvida alguma. Surgiu com forte influências e servindo ótimas homenagens e diversos filmes dos anos 80, a série pode não possuir toda a originalidade narrativa em sua trama e em seu roteiro como em seu primeiro ano, mas ainda continua tão divertida e apaixonante quanto. Nesse terceiro ano da série somos apresentados há um vilão humano que tem tudo haver com os anos 80 - os soviéticos - e acertam em cheio na ideia. O roteiro parece preguiçoso por vezes, o inicio da temporada não envolve, somos apresentados a acontecimentos desnecessários e diálogos também, e a história só começa a engrenar na metade da temporada. No entanto, somos também apresentados a uma das melhores coisas da série que se chama Érica e rouba a cena a todo momento que se mantém presente nela e expõe suas divertidas falas. Hooper continua sendo o melhor personagem da série com aquele jeitão de ogro sensível. Como eu amo o David Harbour nesse papel.
No mais, a temporada é mediana se comparada com as anteriores,é mais intensa e emocionante nos episódios finais, e é justamente o último episódio o melhor pela carga dramática no ponto série pra te emocionar.
Quem diria que zumbis e política dentro de um mesmo contexto daria uma ótima história de acompanhar, hein? 'Kingdom' é uma daquelas ótimas séries da Netflix que não merecem a pouca visibilidade que recebe aqui no Brasil e creio que o mesmo deve ocorrer em outros países que não no seu de origem. O que é uma pena pois a série traz uma trama extremamente original de tudo que já vimos no sub-gênero zumbis com a política e toda a sede de poder que os governantes tem sobre ela como um ótimo plano de fundo. Fica a dica de uma das melhores séries com selo original Netflix e que merece ser assistida não só pelos fãs de produções de zumbis, mas como um ótimo estudo sobre sociedade, classes, poder e política.
Com uma ótima trama complexa, mas extremamente intrigante, inteligente e muito bem desenvolvida, Dark possui hoje o título de melhor produção feita pela Netflix nos últimos ano, pelo menos pra mim. Cheia de mistérios, narrativa não linear, e uma trama que consegue amarrar suas pontas com maestria sem parecer obvio ou forçado, a série alemã faz seu trabalho muito bem feito e cativa a todos que reservam seu precioso tempo para acompanhar a história de Jonas e os mistérios que estão presentes na cidade de Winden no interior da Alemanha que vai desde viagem no tempo a apocalipse. Daquelas séries que merecem ser mais notadas pelos assinantes da gigante do streaming. Fica a dica!
novelão dos bons, Kerry Washington, Reese Witherspoon e muito fogo no parquinho. A minissérie não conseguiu me prender a atenção em seus episódios iniciais, e teve que me surpreender com ótimas reviravoltas na história, descoberta de segredos, e uma rivalidade em ótimo tom das personagens protagonistas interpretado pelas ótimas Kerry e Reese que nos entregam duas mulheres completamente diferentes e o que as igualam é apenas o fato de serem mães e ponto. A série traz um discurso sobre racismo muito presente na trama, além dos privilégios e as escolhas que tomamos na vida. A reviravoltas são o ponto alto da série parecendo até coisa de novela das 9. Vale a pena conferir.
Série que traz o nome "boneca russa" já se imagina uma história cheia de camadas ou até mesmo seus personagens. Trama complexa, mas bastante divertida. 'Boneca Russa' é daquelas séries que te tira de fora da caixinha e te faz pensar e refletir sobre a vida, problemas diários, personalidade e as pessoas. A trama também te dá várias perspectivas para interpretar sua trama, o que é mais um ponto positivo. A forma como desenvolve seus personagens no decorrer da trama é louvável e mostra o amadurecimento dos dois protagonistas de forma realista e deliciosa de acompanhar. O destaque da série fica, é claro, pra a atriz Natasha Lyonne que depois de brilhar de forma tímida em 'Orange is the New Black' finalmente ganhou seu próprio show e deu, literalmente, um show de atuação e carisma. Vale ainda destacar a ótima fotográfica da série sempre carregada de cores vibrantes e sua trilha sonora que vai ser impossível sair da nossa cabeça depois de acabar a série. No mais, a série parece difícil de acompanhar, parece complexa, mas é tudo questão de parar o que você estar fazendo e realmente entrar desse looping existencial de Nadia e Alan. E, sobreviva ao primeiro episódio, pois além disso existe uma série carismática pra caralho.
‘Cara Gente Branca’ é um verdadeiro serviço de utilidade pública produzido pela Netflix onde traz dentro de seu entretenimento um assunto tão importante de ser discutido no dias atuais, seja nos EUA, aqui no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo, infelizmente. A forma com que o assunto é retratado na série é quase sempre em tom sarcástico e bem humorado, tornando mais leve a experiência acompanhar a história. Mas a série também tem suas ótimas camadas dramáticas, e quando elas são mostradas, se torna grande e emocionante. Além de falar do racismo dentro da universidade fictícia na história, ‘Cara Gente Branca’ ainda retrata a questão da sexualidade na vida de um jovem negro e seus conflitos, a auto aceitação, empoderamento feminino, as relações interciais, ética e o abuso sofrido pela comunidade negra nas mãos dos policiais.
‘CGB’ não é um manual de ódio declarado à comunidade branca (pelo menos imagino que esse foi o pensamento de muitos ignorantes que ameaçaram cancelar a conta na Netflix após o lançamento da série). NÃO, está tudo errado! ‘Cara Gente Branca’ é uma crítica em formato de entretenimento com tom ácido, bem humorado e sarcástico de como é visto os negros pelos brancos, e até mesmo pelos próprios negros em algumas situações. A história não te ensina a odiar o branco, ela te ensina a se por no lugar do negro, ou de qualquer outra minoria que sofre qualquer tipo de ataque discriminatório.
O que mais me chamou atenção nesse documentário, além de sua grandiosa história cheio de reviravoltas que mais parece ficção, é a riqueza de imagens com que são mostrado seus acontecimentos. Tem eventos que os entrevistados comentam e sequencialmente é apresentado o que foi dito em imagens. É um verdadeiro espetáculo de assistir pela ótima qualidade com que foi produzido e pela história com elementos de abuso de autoridade, abuso de poder, intolerância (em larga escala) e ódio. Daria um ótimo filme.
Aqui não somos mostrados a um caso diferente a cada episódio, o que “Mindhunter” faz vai bem além desse clichê de uma típica série investigativa. O roteiro da série faz questão de se aprofundar no que realmente importa: a psicologia criminal. Partindo daí, vemos os agentes embarcando em viagens para conhecer e entrevistas algumas mentes criminosas que cometeram terríveis assassinatos. É aí que as coisas começam a criar forma, e a história começa a se desenvolver em ótimo ritmo e os seus personagens acabam sendo afetados emocionalmente e em suas relações familiares e profissionais por esse projeto. Talvez o mais afetado seja o Holder onde é perceptível a evolução do personagem, o que deixa a história ainda mais intrigante.
David Fincher, que só dirige quatro episódios da série, ainda assim se ver presente nos outros seis episódios pela forma como a história se desenvolve, narrativa ou até mesmo nos posicionamento das câmeras. Pra quem já viu filmes do diretor com essa temática, consegue enxergar um pouco dele em cada detalhe. Vale ainda destacarmos a ótima fotografia que a série possui sempre em tons mais densos e envelhecidos para nos levar justamente àquela época. Além, é claro, do ótimo trabalho de direção artística e como eles conseguem construir os cenários daquela época com tamanha perfeição. É de encher os olhos de emoção.
Além de ser dirigida e escrita muito bem, a série ainda traz ótimas atuações dignas de premiações. Uma delas é a de Cameron Britton e seu Edmund Kemper. Caramba! Se a caracterização estava tão boa, e beirava a perfeição por conta da semelhança entre os dois, o que dizer da atuação do cara? Tão convincente e assustadora ao mesmo tempo. Genial!
Em meio a tantas produções questionáveis realizadas pela gigante do streaming nos últimos anos, eis que a mesma nos agrada com o que há de melhor em uma série investigativa: boa trama, ótimos ganchos, suspense, ótimas atuações, história baseada em fatos reais e David Fincher. Deu até vontade de rever de novo.
“Big Little Lies” é uma minissérie da HBO que conta a história de três mulheres de uma pequena e tranquila cidade da Califórnia que criam um laço de amizade e cumplicidade por conta de seus filhos estudarem na mesma escola. Depois de um assassinato que ocorre durante uma festa da escola onde seus filhos estudam, todos que estavam naquela comemoração viram testemunhas na busca do assassino e o que motivou determinado crime. Talvez a história da série se veja mais interessante pelos eventos que ocorrem na vida das três mães de família do que propriamente pela investigação que a polícia dá para solucionar o caso de assassinato. Pelo menos eu tive essa impressão. Ao começar a história, somos apresentados, de forma tímida, mas explicativa, que ocorrido em uma festa. Daí, então, vemos flashs de depoimentos de pessoas que estavam naquela festa e outras que presenciaram o ocorrido bem proximamente. Aqui, falamos das protagonistas: Celeste, Madeline (RAINHA) e Jane. A primeira, interpretada pela lenda do cinema, Nicole Kidman, é o perfeito perfil de mulher/mãe perfeita: loira, alta, bonita, inteligente, amorosa e acolhedora. Talvez o perfil que mais pode enganar quem não conheça seu coração. A mesma é uma rocha, uma muralha, que sofre violência doméstica de seu marido, e ainda assim, busca manter a paz dentro da sua casa e manter a imagem de família perfeita para quem quer que seja. Celeste é o laço mais humano e sensível das três, talvez isso a afete tanto na hora de tomar uma decisão em sua vida por conta dos abusos sofridos dentro de casa. A mesma ainda tem que lidar com a pressão psicológica que sofre por sentir falta de sua carreira como advogada que precisou largar para se dedicar àquela vida perfeita que imaginava ter. Madeline é a “queen b” das três amigas, a de personalidade forte, dura na palavra, mas sensível quando é o momento e extremamente protetora, quase que uma mãe ursa, tanto com sua família quanto com suas amigas, mas só as de verdade. Madie é mãe de duas filhas, uma de 6 e outra de 16, essa última que é o ponto fraco da mãe protetora que busca por na cabeça da filha o melhor pra ela, mas que não consegue dizer nada sem que soe de forma autoritária e impulsiva para a filha. Madie ainda precisa lidar com um pequeno caso extraconjugal que teve com um colega de trabalho que pode por seu casamento em risco. A mesma se ver pressionada pra contar toda a verdade para seu “perfeito” marido, mas não tem coragem com medo de perder tudo. É aí que vemos um pouco mais da vulnerabilidade da personagem e sua fragilidade exposta em sua testa que causa até suspeita de seu marido. Jane, a mais jovem e recém-chegada na cidade, é a que, provavelmente, mais guarde segredos e que são exposto com mais intensidade no decorrer da série. Jane é mãe do pequeno Ziggy, fruto de uma noite que ela preferia ter esquecido pelo trauma que causou em sua vida e em sua alma. A mesma busca continuar com sua vida, na nova cidade e com seu filho, mas é difícil. Ao chegar à pequena cidade, o Ziggy é acusado de agredir uma colega de classe e isso já nos leva ao questionamento de: “será que foi ele mesmo?”. Outros acontecimentos ocorrem na escola de Ziggy que o torna ainda responsável por outras ocorrências e que te faz traçar uma linha até a noite do abuso de sua mãe e a outro personagem e isso te faz criar várias teorias sobre a história que se encaixam em sua conclusão final. Nicole e Reese dão um banho de atuação a cada cena. Shailene demora a engatar, mas se mostra bastante firme e verdadeira em seu personagem quando ele pede mais emoção da atriz. Vale ainda destacar a atuação da maravilhosa Laura Dern e sua Renata que foi única nessa série. Toda vez que a atriz entrava em cena, trazia algo singular em sua personagem que, apesar de ser uma “bitch”, mas era aquela vadia que todos amamos odiar. Quero deixar registrado ainda, uma das minhas cenas favoritas da série que foi aonde Celeste vai até o consultório de sua psicóloga e a profissional está ali para ouvir a mãe que acaba não sendo verdadeira em nada do que diz. Vendo isso, a psicóloga faz questão de encher Celeste de pergunta e isso causa uma queda de um muro que a mesma não aguentava mais subir em sua vida. A forma como a cena é mostrada, com quase 10 minutos de duração é intensa e extremamente verdadeira. Incrível! Com uma direção impar, roteiro muito bem desenvolvido, apesar de alguns momentos previsíveis, BLL é forte, dramático, verdadeiro e extremamente feminista, e digo isso por toda a caminhada da história onde nos mostrava mulheres fortes, guerreiras, determinadas e que ao fim de tudo, lutaram juntas como uma só. Genial!
A história curiosa de um astro do esporte negro que nunca quis ser negro nem precisar do apoio de seus “irmãos”, até se ver desesperado pela ajuda de uma causa que ele nunca lutou. Eu sabia pouco ou absolutamente nada sobre a história de O.J. Simpson e o que ele significava para a cultura americana. Lembro que a primeira vez que ouvi esse nome “O.J. Simpson” foi em um filme de comédia e eles o tratavam de forma cômica e desprezível. Eu não entendi nada. Anos se passaram, tive o primeiro contato mais aprofundado com a sua história através da série “American Crime Story: The People vs O.J. Simpson” do aclamadíssimo criador de diversas séries que eu adoro, Ryan Murphy. Lá pude constatar o porquê daquele desprezo que as pessoas citavam ele no filme de comédia que eu tinha assistido e fiquei perplexo e enraivado com a história a cada episódio que eu acompanhava. Esse documentário foi mais a fundo que a série pode ir. Claro, é um documentário e espera-se justamente isso dele: mais realidade dos fatos. “O.J.: Made in America” vai realmente mais a fundo na história do ex jogador de futebol americano e nos trás mais da sua intimidade, como onde nasceu, como era sua infância, época de escola até chegar na faculdade. É justamente lá, na faculdade, que o documentário começa a ganhar forças nos mostrando como surgiu o ídolo esportista que o EUA se apaixonou. O.J. era diferente de todos os outros jogadores que entravam em campo, ele era negro. Isso naquela época era algo diferente, difícil de aceitar para uma sociedade extremamente segregada. O rapaz negro passou a ser quase que despercebido pelos olhos de seus admiradores, eles estava mais interessados em o quanto ele poderia correr para conseguir levar a bola para o outro lado do campo e dá um touchdown pro seu time. Era isso que todos queriam, não importava a sua cor. Mas isso era só com O.J..Com o passar dos anos O.J. se torna uma verdadeira lenda do esporte ao competir na liga profissional, no entanto ele quer ir além. Acaba se encantado pela Hollywood dos filmes e glamour e passa a deixar o esporte de lado e investir na sua carreira como ator. É nessa fase que ele conhece a sua futura esposa e vítima. Tal vítima, que tinha uma prévia do que um dia poderia acontecer com ela já em seu primeiro contato com O.J., ao sair com ele para um encontro ao ser violentada pelo jogador. Daí em diante, o documentário faz questão de mostrar todos os abusos que Nicole Brown Simpson sofre por parte de seu marido na época que estão casados e o quanto é difícil para ela se ver livre dele por conta de seus filhos e pelas vezes que ele se desculpa e diz que aquilo não iria mais acontecer. Parece que todos estavam cegos e ninguém enxergava toda aquela brutalidade diante de seus olhos só pelo fato dele ser alguém famoso e influente. Isso é triste e revoltante. O documentário ainda mostra a história da comunidade negra na Califórnia, desde a chegada de diversos negros migrando de outros estados, os conflitos que ocorreram entre polícia e civis nas ruas da periferia de Los Angeles. O documentário faz questão de sempre dá uma pausa na história de O.J. e mostrar o que estava acontecendo com a comunidade negra na mesma época e na mesma cidade em que o ídolo americano era endeusado por diversas pessoas e nos apresentar os reais fatos, que vai desde os abusos de policiais, a segregação racial e a falta de palavras de apoio que o esportista não fazia questão de demonstrar para os demais que sofriam por serem de sua mesma cor. Mais tarde, O.J. se via no banco dos réus, acusado de um crime que ele cometeu, mas que se dizia inocente e, lá estavam seus advogados tentando de absolutamente tudo para conseguir provar sua inocência por meio de um julgamento onde ficou marcado pela forte questão racial, tal questão racial que ele mesmo fazia questão de deixar em último plano e não se envolver quando ele estava no topo do mundo. Isso é extremamente irônico e o que mais deixa todos enojados ao conhecer sua história. Creio que o que esse documentário mais quis mostrar não foi só a história de O.J. Simpson, mas também os fatos que o levaram a ser inocentado das acusações de homicídio a qual ele era julgado entre 94 e 95. Eles primeiro mostraram tudo o que a comunidade negra sofreu nas mãos da polícia de Los Angeles, e todo aquele sentimento de raiva, revolta e injustiça que se apossavam dos negros, depois eles mostram em que isso tudo se transformou. Uma legião de pessoas, em sua extrema maioria negra, apoiando um negro que era acusado de homicídio e em suas cabeças, era inocente. Eles concluíam que aquilo era só mais uma forma de atacar a comunidade negra como já vinham sendo atacados há muitos anos atrás, e eles queriam O.J. livre e inocentado de suas acusações simplesmente por vingança, não porque ele tinha matado duas pessoas de forma cruel. Foi isso que eu consegui concluir depois de acompanhar toda a história, e foi isso que alguns jurados do caso deixaram bem claro ao fim do documentário. Apesar de assistir esse documentário e por vezes me vir a vontade de vomitar por estar com nojo de toda aquela história covarde de um homem que bate em mulher, mata e é inocentado, eu ainda me mantive curioso para saber mais sobre tudo o que aconteceu na vida de O.J. Simpson e esse documentário foi preciso em todas as suas informações. Definitivamente, conhecer de verdade a história desse homem é pra quem possui estomago forte.
Só falo uma coisa, a season finale valeu por toda a série. Com alguns erros e acertos, a série finalmente fechou a temporada com chave de ouro. E que venha a terceira temporada, já to super ansioso pra saber como vai ser a história.
Gostei bastante do que vi no piloto, e mesmo sendo um pouco sem sentido toda aquela história do alter ego dele, acho que a série tem potêncial e história pra seguir em frente. See!
Ainda não acredito que a Victoria realmente morreu naquele acidente de avião, desculpa, mas ou a fixa não caiu, ou é realmente difícil demais de acreditar numa merda dessas. Status: Apenas louco e desesperado pra ver em que mais essa série pode me surpreender. Fall Season, cai ni mim.
Tipo, até hoje continuo sem entender o porque do cancelamento dessa série, porra, mancada das maiores. Só a season finale que foi um pouco ''meia boca'', mas o resto, amei. D:
Adorei o resultado, mas não gostei pelo o Sam ter ganhado também, queria a Lindsay e o Damian. Mas de qualquer forma ela e o Alex irão participar de dois eps de Glee, mesmo.
The Underground Railroad: Os Caminhos Para a Liberdade (1ª Temporada)
4.4 58 Assista AgoraSigo impactado com a grandiosidade dessa obra. A série é difícil de assistir por explorar o pesadelo da escravidão da forma mais realista e crua possível, ao mesmo tempo que entrega uma beleza surreal com uma fotografia e direção precisas e competentes ao mostrar um olhar delicado e profundo sobre a obra com cenários incríveis.
Alta Fidelidade (1ª Temporada)
4.3 137 Assista AgoraZoe Kravitz e a trilha sonora dividem o protagonismo dessa deliciosa readaptação pra tv de "High Findelity" e nos brinda com uma das melhores séries desse 2020.
Ainda não assisti o filme de 2000 protagonizado por John Cuzaki, mas pretendo, já que essa história contada em 2020 me empolgou demais. Seja pela boa e carismática atuação de Zoe e seus companheiros de trabalho que deram vida ao trio de amigos protagonistas da série, ou pelo próprio ritmo divertido e ao mesmo tempo melancólico de contas os amores de "desamores" que ocorrem na vida adulta, sempre embalado por uma trilha sonora simplesmente maravilhosa de grandes clássicos.
Uma pena essa série não ver uma segunda temporada já que a Hulu cancelou sem ao menos dá um final digno para a história, e nos deixa órfãos de forma prematura de uma continuidade da história de Rob, Simon e Cherise. Ah, como eu queria uma continuação disso aqui, vocês não tem noção!
Normal People
4.4 440Poucas serão as pessoas que passarão por essa série e não derramará nenhuma gota de lágrima. Não dá! Fazia tempo que o texto de uma série não me pegava desse jeito pela tamanha naturalidade de sua história e por uma humanização de seus personagens como 'Normal People' me pegou. Sério, eu to extremamente apaixonado pela série, pelo casal protagonista, e ainda mais pelo rumo com que a série nos leva em seu episódio final. To desidratado nesse momento pelo tanto que já chorei a cada episódio, e ainda mais um pouquinho no último. Romance sem sensacionalismo, puro e real, que te faz entrar dentro da história desses dois apaixonados de uma forma que você parece estar lá dentro da história só querendo que tudo acabe bem. Sem mais.
Insecure (1ª Temporada)
4.3 65 Assista AgoraÉ tão importante existir séries como Insecure que mostra a vida e o cotidiano da mulher negra, como é seu intimo, relacionamentos, carreira profissional, dilemas, inseguranças e como elas podem estar presentes, sim, em qualquer lugar da nossa sociedade sem nenhum tipo de estereotipo que já estamos cansados de ver.
A série da HBO faz muito bem seu trabalho ao nos entregar uma das melhores séries cômicas da atualidade com um roteiro de primeira qualidade com uma narrativa dinâmica e deliciosa de acompanhar, que faz você se apaixonar fácil pelos seus personagens pelo simples fato de mostrarem suas vulnerabilidades e ao mesmo tempo que essa mesma narrativa traz o cômico sarcástico para o show.
Insecure precisa ser compartilhada e conhecida por mais pessoas, é uma série maravilhosa. Sem mais.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KStranger Things já está marcado na memória nerd e da cultura pop sem dúvida alguma. Surgiu com forte influências e servindo ótimas homenagens e diversos filmes dos anos 80, a série pode não possuir toda a originalidade narrativa em sua trama e em seu roteiro como em seu primeiro ano, mas ainda continua tão divertida e apaixonante quanto. Nesse terceiro ano da série somos apresentados há um vilão humano que tem tudo haver com os anos 80 - os soviéticos - e acertam em cheio na ideia. O roteiro parece preguiçoso por vezes, o inicio da temporada não envolve, somos apresentados a acontecimentos desnecessários e diálogos também, e a história só começa a engrenar na metade da temporada. No entanto, somos também apresentados a uma das melhores coisas da série que se chama Érica e rouba a cena a todo momento que se mantém presente nela e expõe suas divertidas falas. Hooper continua sendo o melhor personagem da série com aquele jeitão de ogro sensível. Como eu amo o David Harbour nesse papel.
No mais, a temporada é mediana se comparada com as anteriores,é mais intensa e emocionante nos episódios finais, e é justamente o último episódio o melhor pela carga dramática no ponto série pra te emocionar.
Kingdom (2ª Temporada)
4.3 146Quem diria que zumbis e política dentro de um mesmo contexto daria uma ótima história de acompanhar, hein? 'Kingdom' é uma daquelas ótimas séries da Netflix que não merecem a pouca visibilidade que recebe aqui no Brasil e creio que o mesmo deve ocorrer em outros países que não no seu de origem. O que é uma pena pois a série traz uma trama extremamente original de tudo que já vimos no sub-gênero zumbis com a política e toda a sede de poder que os governantes tem sobre ela como um ótimo plano de fundo.
Fica a dica de uma das melhores séries com selo original Netflix e que merece ser assistida não só pelos fãs de produções de zumbis, mas como um ótimo estudo sobre sociedade, classes, poder e política.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Com uma ótima trama complexa, mas extremamente intrigante, inteligente e muito bem desenvolvida, Dark possui hoje o título de melhor produção feita pela Netflix nos últimos ano, pelo menos pra mim. Cheia de mistérios, narrativa não linear, e uma trama que consegue amarrar suas pontas com maestria sem parecer obvio ou forçado, a série alemã faz seu trabalho muito bem feito e cativa a todos que reservam seu precioso tempo para acompanhar a história de Jonas e os mistérios que estão presentes na cidade de Winden no interior da Alemanha que vai desde viagem no tempo a apocalipse.
Daquelas séries que merecem ser mais notadas pelos assinantes da gigante do streaming. Fica a dica!
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista Agoranovelão dos bons, Kerry Washington, Reese Witherspoon e muito fogo no parquinho.
A minissérie não conseguiu me prender a atenção em seus episódios iniciais, e teve que me surpreender com ótimas reviravoltas na história, descoberta de segredos, e uma rivalidade em ótimo tom das personagens protagonistas interpretado pelas ótimas Kerry e Reese que nos entregam duas mulheres completamente diferentes e o que as igualam é apenas o fato de serem mães e ponto. A série traz um discurso sobre racismo muito presente na trama, além dos privilégios e as escolhas que tomamos na vida. A reviravoltas são o ponto alto da série parecendo até coisa de novela das 9. Vale a pena conferir.
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398Série que traz o nome "boneca russa" já se imagina uma história cheia de camadas ou até mesmo seus personagens. Trama complexa, mas bastante divertida. 'Boneca Russa' é daquelas séries que te tira de fora da caixinha e te faz pensar e refletir sobre a vida, problemas diários, personalidade e as pessoas. A trama também te dá várias perspectivas para interpretar sua trama, o que é mais um ponto positivo. A forma como desenvolve seus personagens no decorrer da trama é louvável e mostra o amadurecimento dos dois protagonistas de forma realista e deliciosa de acompanhar. O destaque da série fica, é claro, pra a atriz Natasha Lyonne que depois de brilhar de forma tímida em 'Orange is the New Black' finalmente ganhou seu próprio show e deu, literalmente, um show de atuação e carisma. Vale ainda destacar a ótima fotográfica da série sempre carregada de cores vibrantes e sua trilha sonora que vai ser impossível sair da nossa cabeça depois de acabar a série.
No mais, a série parece difícil de acompanhar, parece complexa, mas é tudo questão de parar o que você estar fazendo e realmente entrar desse looping existencial de Nadia e Alan. E, sobreviva ao primeiro episódio, pois além disso existe uma série carismática pra caralho.
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista Agora‘Cara Gente Branca’ é um verdadeiro serviço de utilidade pública produzido pela Netflix onde traz dentro de seu entretenimento um assunto tão importante de ser discutido no dias atuais, seja nos EUA, aqui no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo, infelizmente. A forma com que o assunto é retratado na série é quase sempre em tom sarcástico e bem humorado, tornando mais leve a experiência acompanhar a história. Mas a série também tem suas ótimas camadas dramáticas, e quando elas são mostradas, se torna grande e emocionante. Além de falar do racismo dentro da universidade fictícia na história, ‘Cara Gente Branca’ ainda retrata a questão da sexualidade na vida de um jovem negro e seus conflitos, a auto aceitação, empoderamento feminino, as relações interciais, ética e o abuso sofrido pela comunidade negra nas mãos dos policiais.
‘CGB’ não é um manual de ódio declarado à comunidade branca (pelo menos imagino que esse foi o pensamento de muitos ignorantes que ameaçaram cancelar a conta na Netflix após o lançamento da série). NÃO, está tudo errado! ‘Cara Gente Branca’ é uma crítica em formato de entretenimento com tom ácido, bem humorado e sarcástico de como é visto os negros pelos brancos, e até mesmo pelos próprios negros em algumas situações. A história não te ensina a odiar o branco, ela te ensina a se por no lugar do negro, ou de qualquer outra minoria que sofre qualquer tipo de ataque discriminatório.
Wild Wild Country
4.3 265 Assista AgoraO que mais me chamou atenção nesse documentário, além de sua grandiosa história cheio de reviravoltas que mais parece ficção, é a riqueza de imagens com que são mostrado seus acontecimentos. Tem eventos que os entrevistados comentam e sequencialmente é apresentado o que foi dito em imagens. É um verdadeiro espetáculo de assistir pela ótima qualidade com que foi produzido e pela história com elementos de abuso de autoridade, abuso de poder, intolerância (em larga escala) e ódio. Daria um ótimo filme.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraAqui não somos mostrados a um caso diferente a cada episódio, o que “Mindhunter” faz vai bem além desse clichê de uma típica série investigativa. O roteiro da série faz questão de se aprofundar no que realmente importa: a psicologia criminal. Partindo daí, vemos os agentes embarcando em viagens para conhecer e entrevistas algumas mentes criminosas que cometeram terríveis assassinatos. É aí que as coisas começam a criar forma, e a história começa a se desenvolver em ótimo ritmo e os seus personagens acabam sendo afetados emocionalmente e em suas relações familiares e profissionais por esse projeto. Talvez o mais afetado seja o Holder onde é perceptível a evolução do personagem, o que deixa a história ainda mais intrigante.
David Fincher, que só dirige quatro episódios da série, ainda assim se ver presente nos outros seis episódios pela forma como a história se desenvolve, narrativa ou até mesmo nos posicionamento das câmeras. Pra quem já viu filmes do diretor com essa temática, consegue enxergar um pouco dele em cada detalhe. Vale ainda destacarmos a ótima fotografia que a série possui sempre em tons mais densos e envelhecidos para nos levar justamente àquela época. Além, é claro, do ótimo trabalho de direção artística e como eles conseguem construir os cenários daquela época com tamanha perfeição. É de encher os olhos de emoção.
Além de ser dirigida e escrita muito bem, a série ainda traz ótimas atuações dignas de premiações. Uma delas é a de Cameron Britton e seu Edmund Kemper. Caramba! Se a caracterização estava tão boa, e beirava a perfeição por conta da semelhança entre os dois, o que dizer da atuação do cara? Tão convincente e assustadora ao mesmo tempo. Genial!
Em meio a tantas produções questionáveis realizadas pela gigante do streaming nos últimos anos, eis que a mesma nos agrada com o que há de melhor em uma série investigativa: boa trama, ótimos ganchos, suspense, ótimas atuações, história baseada em fatos reais e David Fincher. Deu até vontade de rever de novo.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraDramão dos bons!
“Big Little Lies” é uma minissérie da HBO que conta a história de três mulheres de uma pequena e tranquila cidade da Califórnia que criam um laço de amizade e cumplicidade por conta de seus filhos estudarem na mesma escola. Depois de um assassinato que ocorre durante uma festa da escola onde seus filhos estudam, todos que estavam naquela comemoração viram testemunhas na busca do assassino e o que motivou determinado crime.
Talvez a história da série se veja mais interessante pelos eventos que ocorrem na vida das três mães de família do que propriamente pela investigação que a polícia dá para solucionar o caso de assassinato. Pelo menos eu tive essa impressão.
Ao começar a história, somos apresentados, de forma tímida, mas explicativa, que ocorrido em uma festa. Daí, então, vemos flashs de depoimentos de pessoas que estavam naquela festa e outras que presenciaram o ocorrido bem proximamente.
Aqui, falamos das protagonistas: Celeste, Madeline (RAINHA) e Jane.
A primeira, interpretada pela lenda do cinema, Nicole Kidman, é o perfeito perfil de mulher/mãe perfeita: loira, alta, bonita, inteligente, amorosa e acolhedora. Talvez o perfil que mais pode enganar quem não conheça seu coração. A mesma é uma rocha, uma muralha, que sofre violência doméstica de seu marido, e ainda assim, busca manter a paz dentro da sua casa e manter a imagem de família perfeita para quem quer que seja. Celeste é o laço mais humano e sensível das três, talvez isso a afete tanto na hora de tomar uma decisão em sua vida por conta dos abusos sofridos dentro de casa. A mesma ainda tem que lidar com a pressão psicológica que sofre por sentir falta de sua carreira como advogada que precisou largar para se dedicar àquela vida perfeita que imaginava ter.
Madeline é a “queen b” das três amigas, a de personalidade forte, dura na palavra, mas sensível quando é o momento e extremamente protetora, quase que uma mãe ursa, tanto com sua família quanto com suas amigas, mas só as de verdade. Madie é mãe de duas filhas, uma de 6 e outra de 16, essa última que é o ponto fraco da mãe protetora que busca por na cabeça da filha o melhor pra ela, mas que não consegue dizer nada sem que soe de forma autoritária e impulsiva para a filha. Madie ainda precisa lidar com um pequeno caso extraconjugal que teve com um colega de trabalho que pode por seu casamento em risco. A mesma se ver pressionada pra contar toda a verdade para seu “perfeito” marido, mas não tem coragem com medo de perder tudo. É aí que vemos um pouco mais da vulnerabilidade da personagem e sua fragilidade exposta em sua testa que causa até suspeita de seu marido.
Jane, a mais jovem e recém-chegada na cidade, é a que, provavelmente, mais guarde segredos e que são exposto com mais intensidade no decorrer da série. Jane é mãe do pequeno Ziggy, fruto de uma noite que ela preferia ter esquecido pelo trauma que causou em sua vida e em sua alma. A mesma busca continuar com sua vida, na nova cidade e com seu filho, mas é difícil. Ao chegar à pequena cidade, o Ziggy é acusado de agredir uma colega de classe e isso já nos leva ao questionamento de: “será que foi ele mesmo?”. Outros acontecimentos ocorrem na escola de Ziggy que o torna ainda responsável por outras ocorrências e que te faz traçar uma linha até a noite do abuso de sua mãe e a outro personagem e isso te faz criar várias teorias sobre a história que se encaixam em sua conclusão final.
Nicole e Reese dão um banho de atuação a cada cena. Shailene demora a engatar, mas se mostra bastante firme e verdadeira em seu personagem quando ele pede mais emoção da atriz. Vale ainda destacar a atuação da maravilhosa Laura Dern e sua Renata que foi única nessa série. Toda vez que a atriz entrava em cena, trazia algo singular em sua personagem que, apesar de ser uma “bitch”, mas era aquela vadia que todos amamos odiar.
Quero deixar registrado ainda, uma das minhas cenas favoritas da série que foi aonde Celeste vai até o consultório de sua psicóloga e a profissional está ali para ouvir a mãe que acaba não sendo verdadeira em nada do que diz. Vendo isso, a psicóloga faz questão de encher Celeste de pergunta e isso causa uma queda de um muro que a mesma não aguentava mais subir em sua vida. A forma como a cena é mostrada, com quase 10 minutos de duração é intensa e extremamente verdadeira. Incrível!
Com uma direção impar, roteiro muito bem desenvolvido, apesar de alguns momentos previsíveis, BLL é forte, dramático, verdadeiro e extremamente feminista, e digo isso por toda a caminhada da história onde nos mostrava mulheres fortes, guerreiras, determinadas e que ao fim de tudo, lutaram juntas como uma só. Genial!
O.J.: Made in America
4.7 122A história curiosa de um astro do esporte negro que nunca quis ser negro nem precisar do apoio de seus “irmãos”, até se ver desesperado pela ajuda de uma causa que ele nunca lutou.
Eu sabia pouco ou absolutamente nada sobre a história de O.J. Simpson e o que ele significava para a cultura americana. Lembro que a primeira vez que ouvi esse nome “O.J. Simpson” foi em um filme de comédia e eles o tratavam de forma cômica e desprezível. Eu não entendi nada. Anos se passaram, tive o primeiro contato mais aprofundado com a sua história através da série “American Crime Story: The People vs O.J. Simpson” do aclamadíssimo criador de diversas séries que eu adoro, Ryan Murphy. Lá pude constatar o porquê daquele desprezo que as pessoas citavam ele no filme de comédia que eu tinha assistido e fiquei perplexo e enraivado com a história a cada episódio que eu acompanhava.
Esse documentário foi mais a fundo que a série pode ir. Claro, é um documentário e espera-se justamente isso dele: mais realidade dos fatos. “O.J.: Made in America” vai realmente mais a fundo na história do ex jogador de futebol americano e nos trás mais da sua intimidade, como onde nasceu, como era sua infância, época de escola até chegar na faculdade. É justamente lá, na faculdade, que o documentário começa a ganhar forças nos mostrando como surgiu o ídolo esportista que o EUA se apaixonou. O.J. era diferente de todos os outros jogadores que entravam em campo, ele era negro. Isso naquela época era algo diferente, difícil de aceitar para uma sociedade extremamente segregada. O rapaz negro passou a ser quase que despercebido pelos olhos de seus admiradores, eles estava mais interessados em o quanto ele poderia correr para conseguir levar a bola para o outro lado do campo e dá um touchdown pro seu time. Era isso que todos queriam, não importava a sua cor. Mas isso era só com O.J..Com o passar dos anos O.J. se torna uma verdadeira lenda do esporte ao competir na liga profissional, no entanto ele quer ir além. Acaba se encantado pela Hollywood dos filmes e glamour e passa a deixar o esporte de lado e investir na sua carreira como ator. É nessa fase que ele conhece a sua futura esposa e vítima. Tal vítima, que tinha uma prévia do que um dia poderia acontecer com ela já em seu primeiro contato com O.J., ao sair com ele para um encontro ao ser violentada pelo jogador. Daí em diante, o documentário faz questão de mostrar todos os abusos que Nicole Brown Simpson sofre por parte de seu marido na época que estão casados e o quanto é difícil para ela se ver livre dele por conta de seus filhos e pelas vezes que ele se desculpa e diz que aquilo não iria mais acontecer. Parece que todos estavam cegos e ninguém enxergava toda aquela brutalidade diante de seus olhos só pelo fato dele ser alguém famoso e influente. Isso é triste e revoltante.
O documentário ainda mostra a história da comunidade negra na Califórnia, desde a chegada de diversos negros migrando de outros estados, os conflitos que ocorreram entre polícia e civis nas ruas da periferia de Los Angeles. O documentário faz questão de sempre dá uma pausa na história de O.J. e mostrar o que estava acontecendo com a comunidade negra na mesma época e na mesma cidade em que o ídolo americano era endeusado por diversas pessoas e nos apresentar os reais fatos, que vai desde os abusos de policiais, a segregação racial e a falta de palavras de apoio que o esportista não fazia questão de demonstrar para os demais que sofriam por serem de sua mesma cor. Mais tarde, O.J. se via no banco dos réus, acusado de um crime que ele cometeu, mas que se dizia inocente e, lá estavam seus advogados tentando de absolutamente tudo para conseguir provar sua inocência por meio de um julgamento onde ficou marcado pela forte questão racial, tal questão racial que ele mesmo fazia questão de deixar em último plano e não se envolver quando ele estava no topo do mundo. Isso é extremamente irônico e o que mais deixa todos enojados ao conhecer sua história.
Creio que o que esse documentário mais quis mostrar não foi só a história de O.J. Simpson, mas também os fatos que o levaram a ser inocentado das acusações de homicídio a qual ele era julgado entre 94 e 95. Eles primeiro mostraram tudo o que a comunidade negra sofreu nas mãos da polícia de Los Angeles, e todo aquele sentimento de raiva, revolta e injustiça que se apossavam dos negros, depois eles mostram em que isso tudo se transformou. Uma legião de pessoas, em sua extrema maioria negra, apoiando um negro que era acusado de homicídio e em suas cabeças, era inocente. Eles concluíam que aquilo era só mais uma forma de atacar a comunidade negra como já vinham sendo atacados há muitos anos atrás, e eles queriam O.J. livre e inocentado de suas acusações simplesmente por vingança, não porque ele tinha matado duas pessoas de forma cruel. Foi isso que eu consegui concluir depois de acompanhar toda a história, e foi isso que alguns jurados do caso deixaram bem claro ao fim do documentário.
Apesar de assistir esse documentário e por vezes me vir a vontade de vomitar por estar com nojo de toda aquela história covarde de um homem que bate em mulher, mata e é inocentado, eu ainda me mantive curioso para saber mais sobre tudo o que aconteceu na vida de O.J. Simpson e esse documentário foi preciso em todas as suas informações. Definitivamente, conhecer de verdade a história desse homem é pra quem possui estomago forte.
In the Flesh (1ª Temporada)
4.2 237Não dava muito pela série, mas me surpreendeu. Gostei bastante e já to louco pra ver o próximo ep.
Maldosas (4ª Temporada)
4.1 447Maldosas? Que porra é essa?
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KSó falo uma coisa, a season finale valeu por toda a série. Com alguns erros e acertos, a série finalmente fechou a temporada com chave de ouro. E que venha a terceira temporada, já to super ansioso pra saber como vai ser a história.
Do No Harm (1ª Temporada)
3.6 32Gostei bastante do que vi no piloto, e mesmo sendo um pouco sem sentido toda aquela história do alter ego dele, acho que a série tem potêncial e história pra seguir em frente. See!
Revenge (1ª Temporada)
4.3 824 Assista AgoraAinda não acredito que a Victoria realmente morreu naquele acidente de avião, desculpa, mas ou a fixa não caiu, ou é realmente difícil demais de acreditar numa merda dessas. Status: Apenas louco e desesperado pra ver em que mais essa série pode me surpreender. Fall Season, cai ni mim.
Ringer (1ª Temporada)
4.1 213 Assista AgoraTipo, até hoje continuo sem entender o porque do cancelamento dessa série, porra, mancada das maiores. Só a season finale que foi um pouco ''meia boca'', mas o resto, amei. D:
O Círculo Secreto (1ª Temporada)
3.7 530Quando a gente acha que o negócio vai melhorar, com o final da primeira temporada, me vem a CW e cancela a série. Triste fim.
The Glee Project (1ª Temporada)
3.9 224Adorei o resultado, mas não gostei pelo o Sam ter ganhado também, queria a Lindsay e o Damian. Mas de qualquer forma ela e o Alex irão participar de dois eps de Glee, mesmo.
True Blood (2ª Temporada)
4.2 373A melhor temporada.
The Vampire Diaries (1ª Temporada)
4.2 869FODA, APENAS!