Logo de cara, não dá para não exaltar a estética visual e sonora dos anos 80. É lindo, nostálgico e, em 2024, beira a parecer um sonho. E aí temos Lou (interpretada por Kristen Stewart, em um de suas melhores atuações), que gerencia a academia onde trabalha, onde ela mesma põe, literalmente, a mão na massa, como na cena em que ela desentope o sanitário de lá. Do outro lado temos Jackie (interpretada impressionantemente por Katy O’Brian), uma fisiculturista que está querendo competir em Las Vegas. O caminho das duas se cruzam de forma casual, mas meus amigos... as primeiras faíscas já dizem muito o que ambas sentiriam uma pela outra no decorrer da história.
Há muito amor. Há mentiras. E há sangue, tanto da violência impulsiva quanto do amor que dói, e dói muito, não importando o ambiente em que se está, em que época, em que realidade se encontra. Dói como se não fosse cessar. E foi justamente essa melancolia do amor entre as duas que me motivou durante toda a rodagem do filme.
Entre uma trama de criminalidade, problemas fraternais e violência doméstica, o que nos segura mesmo é a cumplicidade das duas, sem contar a impulsividade violenta de Jackie, que vai crescendo e crescendo, conforme os outros atingem emocional e fisicamente a Lou. Até onde vai o instinto protetor de alguém que está loucamente apaixonado?
Em uma estética já conhecida de outras produções da A24, ao contrário de outras críticas na qual li, não concordo que ela não signifique absolutamente nada. Muito pelo contrário. Narrativamente o que acontece no final é, para mim, relativo. Ou você compra a ideia, ou não. Eu comprei e achei que poderiam ter ido ainda mais longe, mas seguraram a mão nessa.
Love Lies Bleeding é um filme puramente sobre o amor de duas mulheres perdidas em suas vidas pessoas, mas que encontraram refúgio, carinho, sinceridade e muita cumplicidade uma na outra.
Apesar do começo meio truncado, o filme desenvolve bem os personagens em uma narrativa não linear. Gostei da maneira que o diretor trabalhou isso, montando o quebra-cabeça dos acontecimentos entre o trio encabeçado por Zendaya. Cenas bem intensas e erotismo sem nudez regam essa história. Ótimo filme.
Quando dizem que o TikTok está destruindo a maneira com que as pessoas assistem filmes, séries e conteúdos em vídeo, eu sempre me lembrarei de filmes como esse, quando me lembrar disso.
Tema importantíssimo e obrigatório, mais do que nunca. Execução do filme enquanto produção cinematográfica: fraca. Edição brusca, trilha sonora repetitiva demais e juntamente com a atuação do Jim e das crianças, emocionalmente manipulativas. Poderia ter sido muito melhor, ainda mais um filme produzido pelo Mel Gibson.
Não tem o que descrever de tão lindo que são as imagens remasterizadas da película em 16mm que foi usada na gravação original das gravações. Coisa mais linda.
Beau is Afraid foi uma das experiências mais malucas que eu já tive no cinema desde Mother, em 2017. Infelizmente ao contrário do filme do Aronofsky, Ari Aster me decepciona ao entregar um filme extremamente confuso e tentando dizer tudo, ao mesmo tempo em que não diz nada.
Não sei nem como começar a escrever uma crítica de tanto que eu não gostei. 1.5/5.
Assisti hoje Roger & Me, finalmente. A maioria sabe, mas para quem desconhece a informação, eu sou fã do trabalho do Michael Moore. Não admiro muito os momentos tendenciosos em seus documentários, mas sim o seu irônico humor e estrutura narrativa, fazendo paralelos da realidade.
Esse doc fala sobre a General Motors fechando suas fábricas em Flint, Michigan. Cidade Natal do diretor/roteirista, ele trás uma reflexão sobre o capitalismo desenfreado, mesmo que sutilmente apresentado no filme, onde milhares de pessoas foram demitidas assim, de uma hora pra outra.
É difícil ver um documentário como Roger & Me e não ficar do lado da classe trabalhadora, que só se fode desde sempre. Mais difícil ainda é ver que os que defendem esse sistema são a minoria que se beneficia do mesmo.
Quando fui ao cinema assistir ao primeiro filme dessa nova Saga que é o Animais Fantásticos, eu sabia que era do universo de Harry Potter, mas não esperava muita coisa, pois pelo que eu me lembrava, a J. K. Rowling era a roteirista do filme. Escrever um livro não é a mesma coisa que escrever um roteiro de cinema. Mas para a minha surpresa, o filme me divertiu bastante e eu me encantei com a construção daquele universo e todos aqueles animais são encantadores. Eddie Redmayne parecia ter nascido para viver Newt e até o Ezra Miller estava bem no papel que interpretava. Porém nem tudo são flores. Enquanto o primeiro filme me agradou muito, o segundo já me desapontou de uma tal forma que me fez desacreditar no terceiro capítulo dessa história.
Talvez a novelista não fosse tão boa roteirista assim. Em ‘Os Segredos de Dumbledore’, ela divide os créditos do roteiro com Steve Kloves, e talvez isso tenha feito uma boa diferença, já que todo o filme foi muito mais objetivo e sem momentos monótonos como seu antecessor. Um filme que conseguiu ser divertido em meio ao tom sombrio que carrega no decorrer dos acontecimentos. Apesar de nunca ter lido os livros de Harry Potter, eu sempre gostei do universo dos filmes. Com Animais Fantásticos não foi diferente. Os efeitos visuais são de grande qualidade, e apesar da fotografia cinzenta e escura trazer todo esse ar sombrio, a trilha sonora de James Newton Howard traz momentos de pura diversão e emoção.
No que diz respeito à trama política, ao contrário do que muita gente criticou, eu gostei. O atual momento em que vivemos hoje, principalmente aqui no Brasil, com as eleições chegando, dá credibilidade ao filme, fazendo-nos refletir sobre.
P.S.: Espero ver mais da personagem de Maria Fernanda Cândido.
Há momentos na vida em que aquele famoso pensamento aparece: “Por que eu demorei tanto tempo para experienciar isso?” – E esse pensamento vale para tudo. Uma viagem, uma comida diferente, um novo hobby e, é claro, um filme também. “A Casa do Lago” foi um desses filmes que me fez pensar exatamente isso. Embora eu não possa exaltar os aspectos técnicos do filme, pois tudo aqui me parece apenas um pouco acima dos padrões esperados de um filme estadunidense, eu posso, sim, exaltar o roteiro. É bem escrito, tem bons diálogos, e toda a trama envolvendo as cartas que os personagens escrevem um para o outro me tocaram genuinamente (Por ser um escritor de cartas desde a adolescência, posso parecer um pouco tendencioso), com toques belíssimos da trilha sonora de Rachel Portman.
Preciso elogiar também o fato dos roteiristas incluírem na trama passagens do livro “Persuasão”, de Jane Austen, sobre a arte de “esperar”. Em um mundo tão imediatista e que necessita a todo momento afirmar e reafirmar suas conquistas, troféus e ego, até quando você esperaria pela única pessoa que você entregaria o seu coração?
A Casa do Lago é um filme que não consigo dizer muito sem cair no campo dos spoilers, mas o que eu posso dizer é que foi uma experiência gostosa, tocante e diferente. Dei o play esperando assistir um filme bobo. Felizmente a minha impressão estava errada.
Finalmente pude ter a oportunidade de assistir essa obra prima no Cinema. Simplesmente extraordinário. A afirmativa é verdadeira: Não se fazem mais filmes como antigamente.
A virada de ano é sempre muito especial, mesmo que nós não estejamos tão animados quanto gostaríamos. Em tempos de pandemia, tudo o que podemos fazer é se preservar ao máximo, não se aglomerar tanto, e torcer para o ano seguinte ser melhor, mais produtivo, mais abençoado, aquela coisa toda. Aqui em casa, uma parte da família estava reunida e eu fiquei feliz por ter passado com eles, principalmente com meus pais juntos. Não houveram discussões acaloradas, tornando-se um ano novo atípico.
E bem no primeiro dia do ano, decidi ir assistir ao novo filme da franquia Matrix. Na minha cabeça, eu acreditava ser um filme mediano, até porque eu não via a necessidade de um quarto filme, não concorda? Pois bem, lá estava eu, no caixa automático, comprando meu ingresso, com meu amigo Paulo do lado. Ele estava bem animado. Adorava o Keanu Reeves. Eu também, mas o fato de ele estar com o visual de John Wick, ajudava na minha desconfiança e baixa expectativa para este projeto.
Não vou dar spoilers aqui, tudo o que eu tenho que dizer é que, pelo amor de Deus, comecei o ano com o pé esquerdo no Cinema. Infelizmente o filme não agrada nem enquanto Blockbuster Pipoca. Cenas de ação visivelmente ensaiadas, um Keanu Reeves bastante cansado do papel, eu diria. Planos bem fechados, denunciando inúmeras cenas em estúdio, uma trilha sonora que não emplaca em momento algum, até porque o compositor da trilogia original foi substituído. E por falar em substituições, não vou perdoar ninguém neste projeto. Não trazerem Laurence Fishburne e Hugo Weaving é, para mim, uma afronta. E este filme é, sim, uma afronta para os fãs da franquia.
Nem como filme individual ele ganha o público. Se você parar de fazer comparações, verá que é apenas um filme de ação que tenta fazer piada de si mesmo. Mais um defeito horroroso. Os estúdios quererem "marvelizar" os filmes com humor pastelão. E a cena pós créditos que nos anos 90, não entraria nem na seção de "Cenas Deletadas" dos Extras do DVD.
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
3.6 113Logo de cara, não dá para não exaltar a estética visual e sonora dos anos 80. É lindo, nostálgico e, em 2024, beira a parecer um sonho. E aí temos Lou (interpretada por Kristen Stewart, em um de suas melhores atuações), que gerencia a academia onde trabalha, onde ela mesma põe, literalmente, a mão na massa, como na cena em que ela desentope o sanitário de lá. Do outro lado temos Jackie (interpretada impressionantemente por Katy O’Brian), uma fisiculturista que está querendo competir em Las Vegas. O caminho das duas se cruzam de forma casual, mas meus amigos... as primeiras faíscas já dizem muito o que ambas sentiriam uma pela outra no decorrer da história.
Há muito amor. Há mentiras. E há sangue, tanto da violência impulsiva quanto do amor que dói, e dói muito, não importando o ambiente em que se está, em que época, em que realidade se encontra. Dói como se não fosse cessar. E foi justamente essa melancolia do amor entre as duas que me motivou durante toda a rodagem do filme.
Entre uma trama de criminalidade, problemas fraternais e violência doméstica, o que nos segura mesmo é a cumplicidade das duas, sem contar a impulsividade violenta de Jackie, que vai crescendo e crescendo, conforme os outros atingem emocional e fisicamente a Lou. Até onde vai o instinto protetor de alguém que está loucamente apaixonado?
Em uma estética já conhecida de outras produções da A24, ao contrário de outras críticas na qual li, não concordo que ela não signifique absolutamente nada. Muito pelo contrário. Narrativamente o que acontece no final é, para mim, relativo. Ou você compra a ideia, ou não. Eu comprei e achei que poderiam ter ido ainda mais longe, mas seguraram a mão nessa.
Love Lies Bleeding é um filme puramente sobre o amor de duas mulheres perdidas em suas vidas pessoas, mas que encontraram refúgio, carinho, sinceridade e muita cumplicidade uma na outra.
Recomendado.
Nota 8/10
Rivais
4.0 106Apesar do começo meio truncado, o filme desenvolve bem os personagens em uma narrativa não linear. Gostei da maneira que o diretor trabalhou isso, montando o quebra-cabeça dos acontecimentos entre o trio encabeçado por Zendaya. Cenas bem intensas e erotismo sem nudez regam essa história. Ótimo filme.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraRevi recentemente e continua um filmaço absurdo!
Saltburn
3.5 852Mr. Ripley mandou abraços.
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraDepois dos anti ciência, anti cultura e anti intelectualismo, agora temos os anti poesia aqui nos posts. kkkkkkk
Assassinos da Lua das Flores
4.1 608 Assista AgoraImagina se Lawrence da Arábia for relançado nos cinemas? Essa galera vai sentar e chorar kkkkkkk
Assassinos da Lua das Flores
4.1 608 Assista AgoraQuando dizem que o TikTok está destruindo a maneira com que as pessoas assistem filmes, séries e conteúdos em vídeo, eu sempre me lembrarei de filmes como esse, quando me lembrar disso.
Som da Liberdade
3.8 480 Assista AgoraTema importantíssimo e obrigatório, mais do que nunca. Execução do filme enquanto produção cinematográfica: fraca. Edição brusca, trilha sonora repetitiva demais e juntamente com a atuação do Jim e das crianças, emocionalmente manipulativas. Poderia ter sido muito melhor, ainda mais um filme produzido pelo Mel Gibson.
Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você
3.9 28 Assista AgoraNão tem o que descrever de tão lindo que são as imagens remasterizadas da película em 16mm que foi usada na gravação original das gravações. Coisa mais linda.
Oppenheimer
4.0 1,1KO que tem de hater de longa data do Nolan aqui soltando frases repetidas pra criticar o filme não tá escrito. kkkkkkk
Eddington
4Apesar de ter detestado Beau is Afraid, lá vamos nós. Ansioso pelo seu novo trabalho.
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 392 Assista AgoraO que mais me incomodou no filme foi a rodagem exagerada e os diálogos expositivos.
Duna: Parte 2
4.4 616Belíssimo trailer. https://www.youtube.com/watch?v=2JSy9OgwP7I
Beau Tem Medo
3.2 407 Assista AgoraBeau is Afraid foi uma das experiências mais malucas que eu já tive no cinema desde Mother, em 2017. Infelizmente ao contrário do filme do Aronofsky, Ari Aster me decepciona ao entregar um filme extremamente confuso e tentando dizer tudo, ao mesmo tempo em que não diz nada.
Não sei nem como começar a escrever uma crítica de tanto que eu não gostei. 1.5/5.
Roger e Eu
3.8 34 Assista AgoraAssisti hoje Roger & Me, finalmente.
A maioria sabe, mas para quem desconhece a informação, eu sou fã do trabalho do Michael Moore. Não admiro muito os momentos tendenciosos em seus documentários, mas sim o seu irônico humor e estrutura narrativa, fazendo paralelos da realidade.
Esse doc fala sobre a General Motors fechando suas fábricas em Flint, Michigan. Cidade Natal do diretor/roteirista, ele trás uma reflexão sobre o capitalismo desenfreado, mesmo que sutilmente apresentado no filme, onde milhares de pessoas foram demitidas assim, de uma hora pra outra.
É difícil ver um documentário como Roger & Me e não ficar do lado da classe trabalhadora, que só se fode desde sempre. Mais difícil ainda é ver que os que defendem esse sistema são a minoria que se beneficia do mesmo.
🎞 Roger & Me (1989)
Assisti via download.
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
3.3 571Quando fui ao cinema assistir ao primeiro filme dessa nova Saga que é o Animais Fantásticos, eu sabia que era do universo de Harry Potter, mas não esperava muita coisa, pois pelo que eu me lembrava, a J. K. Rowling era a roteirista do filme. Escrever um livro não é a mesma coisa que escrever um roteiro de cinema. Mas para a minha surpresa, o filme me divertiu bastante e eu me encantei com a construção daquele universo e todos aqueles animais são encantadores. Eddie Redmayne parecia ter nascido para viver Newt e até o Ezra Miller estava bem no papel que interpretava. Porém nem tudo são flores. Enquanto o primeiro filme me agradou muito, o segundo já me desapontou de uma tal forma que me fez desacreditar no terceiro capítulo dessa história.
Talvez a novelista não fosse tão boa roteirista assim. Em ‘Os Segredos de Dumbledore’, ela divide os créditos do roteiro com Steve Kloves, e talvez isso tenha feito uma boa diferença, já que todo o filme foi muito mais objetivo e sem momentos monótonos como seu antecessor. Um filme que conseguiu ser divertido em meio ao tom sombrio que carrega no decorrer dos acontecimentos. Apesar de nunca ter lido os livros de Harry Potter, eu sempre gostei do universo dos filmes. Com Animais Fantásticos não foi diferente. Os efeitos visuais são de grande qualidade, e apesar da fotografia cinzenta e escura trazer todo esse ar sombrio, a trilha sonora de James Newton Howard traz momentos de pura diversão e emoção.
No que diz respeito à trama política, ao contrário do que muita gente criticou, eu gostei. O atual momento em que vivemos hoje, principalmente aqui no Brasil, com as eleições chegando, dá credibilidade ao filme, fazendo-nos refletir sobre.
P.S.: Espero ver mais da personagem de Maria Fernanda Cândido.
Avaliação: ★ ★ ★ ★
A Casa do Lago
3.6 1,6K Assista AgoraHá momentos na vida em que aquele famoso pensamento aparece: “Por que eu demorei tanto tempo para experienciar isso?” – E esse pensamento vale para tudo. Uma viagem, uma comida diferente, um novo hobby e, é claro, um filme também. “A Casa do Lago” foi um desses filmes que me fez pensar exatamente isso. Embora eu não possa exaltar os aspectos técnicos do filme, pois tudo aqui me parece apenas um pouco acima dos padrões esperados de um filme estadunidense, eu posso, sim, exaltar o roteiro. É bem escrito, tem bons diálogos, e toda a trama envolvendo as cartas que os personagens escrevem um para o outro me tocaram genuinamente (Por ser um escritor de cartas desde a adolescência, posso parecer um pouco tendencioso), com toques belíssimos da trilha sonora de Rachel Portman.
Preciso elogiar também o fato dos roteiristas incluírem na trama passagens do livro “Persuasão”, de Jane Austen, sobre a arte de “esperar”. Em um mundo tão imediatista e que necessita a todo momento afirmar e reafirmar suas conquistas, troféus e ego, até quando você esperaria pela única pessoa que você entregaria o seu coração?
A Casa do Lago é um filme que não consigo dizer muito sem cair no campo dos spoilers, mas o que eu posso dizer é que foi uma experiência gostosa, tocante e diferente. Dei o play esperando assistir um filme bobo. Felizmente a minha impressão estava errada.
Avaliação: ★ ★ ★ ★
Onde assistir: HBO Max
Um Lugar Silencioso: Dia Um
3.0 7Jeff Nichols como diretor. Adorei saber disso!
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraFinalmente pude ter a oportunidade de assistir essa obra prima no Cinema. Simplesmente extraordinário. A afirmativa é verdadeira: Não se fazem mais filmes como antigamente.
Licorice Pizza
3.5 597O simples encanta aqui.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraO ser humano vive de aparências. Beleza Americana mostrou isso em 1999 e hoje é mais forte do que nunca isso com as redes sociais.
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraMeu Deus e esses comentários? kkkkkkkk tô rachando.
Jack
3.5 272 Assista AgoraVou te falar, isso aqui é espetacular, viu? Se não assistiu, corre! É lindo pra caralho!
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraA virada de ano é sempre muito especial, mesmo que nós não estejamos tão animados quanto gostaríamos. Em tempos de pandemia, tudo o que podemos fazer é se preservar ao máximo, não se aglomerar tanto, e torcer para o ano seguinte ser melhor, mais produtivo, mais abençoado, aquela coisa toda. Aqui em casa, uma parte da família estava reunida e eu fiquei feliz por ter passado com eles, principalmente com meus pais juntos. Não houveram discussões acaloradas, tornando-se um ano novo atípico.
E bem no primeiro dia do ano, decidi ir assistir ao novo filme da franquia Matrix. Na minha cabeça, eu acreditava ser um filme mediano, até porque eu não via a necessidade de um quarto filme, não concorda? Pois bem, lá estava eu, no caixa automático, comprando meu ingresso, com meu amigo Paulo do lado. Ele estava bem animado. Adorava o Keanu Reeves. Eu também, mas o fato de ele estar com o visual de John Wick, ajudava na minha desconfiança e baixa expectativa para este projeto.
Não vou dar spoilers aqui, tudo o que eu tenho que dizer é que, pelo amor de Deus, comecei o ano com o pé esquerdo no Cinema. Infelizmente o filme não agrada nem enquanto Blockbuster Pipoca. Cenas de ação visivelmente ensaiadas, um Keanu Reeves bastante cansado do papel, eu diria. Planos bem fechados, denunciando inúmeras cenas em estúdio, uma trilha sonora que não emplaca em momento algum, até porque o compositor da trilogia original foi substituído. E por falar em substituições, não vou perdoar ninguém neste projeto. Não trazerem Laurence Fishburne e Hugo Weaving é, para mim, uma afronta. E este filme é, sim, uma afronta para os fãs da franquia.
Nem como filme individual ele ganha o público. Se você parar de fazer comparações, verá que é apenas um filme de ação que tenta fazer piada de si mesmo. Mais um defeito horroroso. Os estúdios quererem "marvelizar" os filmes com humor pastelão. E a cena pós créditos que nos anos 90, não entraria nem na seção de "Cenas Deletadas" dos Extras do DVD.
É inacreditável que este filme, de fato, exista.