Muito provavelmente quando eu rever o filme, analisarei cada detalhe com mais atenção, mas é inegável que Boogie Nights foi uma bela preparação para o que viria a ser Magnolia. E assim como Magnolia, Boogie Nights mostra a ascensão e queda de seus personagens com muita maestria. Uma grande reflexão sobre a indústria pornográfica, em como ela é usada para alguém que precisa de uma fuga, alguém que quer fazer arte, alguém que quer apenas dinheiro, o corpo e a beleza como produtos rentáveis, o mundo do estrelato, das drogas, da ganância e ambição desenfreados, enfim, dá pra acreditar que PTA tinha apenas 26 anos quando escreveu e dirigiu essa obra belíssima? O filme está disponível no HBO GO.
Buscando assistir mais filmes da produtora A24, temos esse filme de estreia do diretor Rashid Johnson, sobre um jovem afro-americano que é contratado para ser motorista de um rico empresário. Seria a porta de entrada para um futuro promissor em sua vida, se não fossem alguns acontecimentos inesperados que alternam o curso de seu destino para sempre. Segundo filme que assisto do Ashton Sanders. O primeiro foi o belíssimo "Moonlight". E aqui ele dá um show também. Filme disponível no HBO GO.
Durante a sessão, eu realmente comecei a pensar em acabar com tudo. Charlie Kaufman me conquistou quando assisti "Adaptação" e "Brilho eterno de uma mente sem lembranças". Nessa primeira visitação de "Estou pensando em acabar com tudo" eu senti muita monotonia e também não captei claramente algumas coisas que, após ver algumas críticas fazendo um paralelo com o livro, me fez ver as coisas sob outra ótica. Não sei até que ponto o acho um bom filme, mas sem dúvidas me deixou com vontade de ler o livro. O filme está disponível na Netflix.
Contando com um prólogo excepcionalmente bem construído, Anticristo é um daqueles filmes cheios de camadas, metáforas e simbolismos que é sempre muito gostoso pesquisar após a sessão a respeito de todas as mensagens subliminares. E não, não é um filme para as massas. O filme conta com cenas explícitas, chocantes e aparentemente repulsivas, mas que possuem, sim, um propósito dentro da narrativa. Os temas do luto, do prazer enquanto pecado, Adão e Eva, O Éden, o simbolismo das mulheres queimadas como bruxas em séculos passados e outros, estão presentes no filme. Ainda digerindo essa obra incomum de Lars Von Trier. O filme está disponível no Globoplay.
Demorou um pouco, mas enfim assisti Manchester by the Sea, filme que rendeu o Oscar de Melhor Ator a Casey Affleck. Embora aparentemente morno, o filme nos entrega personagens que à sua própria maneira estão enfrentando o duro momento do luto em suas vidas, com grande destaque para o personagem de Affleck. Ele transborda uma tristeza que não é gritante, é uma tristeza contida, interna, que não é demonstrada por gritos ou choros intensos, e sim por uma melancolia extrema. Na vida, enfrentamos os diversos tipos de luto. A dura lição é de que a vida tem que continuar e talvez encontremos muitas alegrias ainda...
O último filme experimental (acredito) de Malick, apesar de desconexo, traz reflexões poéticas e filosóficas a respeito da vida moderna, das relações humanas, da natureza humana, tudo isso regado a uma cinematografia e estética que só ele consegue trazer em seus filmes. Dos experimentais, foi o que eu menos gostei. Ainda assim, belo.
Acreditem, eu sou um cara difícil para o Cinema nacional. Muito embora eu discorde de que só hajam filmes ruins por aqui, ainda existe um bloqueio em mim que me faz demorar a dar o play nesses filmes. E eu fiquei muito satisfeito por ter decidido assistir "Como Nossos Pais", da Diretora Laís Bodanzky. Apesar do ritmo às vezes se perder pelo caminho, é um filme que traz à tona a reflexão sobre a relação monogâmica do casamento, sobre o que leva uma pessoa a cometer adultério, a cultura patriarcal e, acima de tudo, a relação que temos com os nossos pais, principalmente com a nossa mãe. Achei um trabalho realmente satisfatório que emociona em alguns momentos.
"A Vida Secreta de Walter Mitty" é um filme que demorei anos para assistir e me arrependo amargamente. Acho que não poderia ter escolhido um filme melhor para uma pessoa como eu. Filmes como esse me motivam a sair da zona de conforto, assim como o personagem de Ben se encontrava. Dos filmes que assisti dirigidos por ele, acho que esse foi o que eu mais gostei. Recomendadíssimo para pessoas que tem vontades e sonhos de viajar e desbravar o mundo.
Um filme com uma proposta interessante, com mais uma história real de sobrevivência e que, sinceramente, mereceu ter sido contada também, mas que conta com muitos problemas narrativos e também de ritmo.
Honeyland é um documentário que pode ser facilmente confundido com um drama de ficção. Sua narrativa não possui intermédio de seus produtores, não há narração e também há a ausência de música incidental. Isso tudo torna a experiência bem crua e real. Documentários estrangeiros são importantes para nos arrancar da zona de conforto em que estamos, se difere de tudo que assistimos, na maioria das vezes, no cinema.
A vida na zona rural daquela região, onde uma mulher cuida da sua criação de abelhas para a extração do mel e, assim, obter o seu sustento, vendendo. Além disso, o filme mostra a sua relação com a mãe, já de idade. Quem somos nós? Onde uns dormem em meio a luzes infinitas das cidades, e outros dormem sob a luz do luar? Onde uns acordam cedo e tem “todo o mel do mundo” à sua disposição, e outros acordam ainda mais cedo para cultivar a extração do próprio mel?
Bad Boys For Life é um filme divertido, mas com inúmeros problemas que me incomodaram. Humor em demasia, excesso de CGI e Slow Motion. Mas compensa pelas vibrantes cenas de ação.
Acabei de assistir "American Factory", um dos indicados ao Oscar de Melhor Documentário. Muito bem produzido tecnicamente, e importante na reflexão dos avanços tecnológicos que possivelmente substituirão empregos humanos, e também sobre o choque de cultura entre Estados Unidos e China.
Não sei até que ponto o filme merece a indicação ao Oscar, mas vou de nota ★ 8/10.
Um documentário que me fez refletir em muitas coisas, mas a principal delas: Não há inocentes em nenhum dos espectros, infelizmente quem sai perdendo somos nós.
Mas ainda assim, um documentário obrigatório. As pessoas precisam analisar e refletir sobre os dois lados da moeda.
São tantos filmes, com tantas histórias sobre homens ricos e mulherengos que, no final, se arrependem e vão atrás da pessoa que amam. É clichê? Muito, muito clichê, mas convenhamos, por mais simples que sejam, essas histórias nos inspiram e, de fato, nos fazem refletir sobre nossas vidas, mesmo que não nos identifiquemos com uma pessoa rica e privilegiada, certo? Mas o amor (ah, o amor...) é o ponto principal dessa narrativa. E não só o amor romântico, mas também o fraternal. O que faz com que pensemos na nossa família, talvez em alguém que estejamos afastados por alguma razão. Talvez seja por isso que eu tenha gostado bastante dessa produção dirigida por Mark Waters, realizador também de Sexta-Feira Muito Louca (2003) e Meninas Malvadas (2004).
Com o passar dos anos, tenho que reconhecer que a maioria das obras americanas desse gênero não investe muito em representatividade. Normalmente são atores brancos e bonitos, interpretando personagens bem sucedidos, que é o caso do personagem Connor Mead, interpretado por Matthew McConaughey e também da personagem Jenny Perotti, interpretada por Jennifer Garner. E antes que você pense que eu sou chato a esse ponto, devo dizer que não, eu não sou. Não iria desgostar do filme por isso, embora ache importante pontuar esse padrão de Hollywood.
Voltando ao filme, Connor é um fotógrafo bem sucedido e mulherengo que não acredita no amor. E por que ele não acredita no amor? Você deve estar se perguntando. Uma sucessão de acontecimentos o moldou a ser quem ele é. Quando criança, perdera os pais em um acidente, o forçando a fazer o papel de pai para o seu irmão mais novo, Paul (Breckin Meyer). Quando adolescente, ele é trocado por outro menino no baile. Fora isso, o seu tio Wayne (Michael Douglas), o ensina como tratar e conquistar mulheres, de maneira puramente machista, fechando para sempre o seu coração para o amor. Seja sincero (a) comigo: quantas pessoas fechadas para o amor você conhece? Aposto que muitas. Eu mesmo já me fechei inúmeras vezes. É natural que, após decepções amorosas, nos fechemos um pouco, com receio de nos desapontarmos novamente. Perdi a conta de quantas vezes isso aconteceu comigo. E é aí que o filme me conquistou. Alguns fantasmas aparecem para Connor, a fim de fazê-lo voltar ao passado e ver de perto momentos que o fizeram ter sentimentos genuínos, como um presente e uma fotografia quando criança, ou as lágrimas de uma mulher que ele acabara de abandonar. São reflexões importantes a respeito de como podemos magoar alguém com algo que, para nós, parece ser ínfimo, mas para ela, é algo muito maior. Traz à tona a empatia, algo tão pouco praticado no mundo egoísta de hoje.
Talvez para muitas pessoas, essa seja apenas mais uma comédia romântica divertida. Para mim, mais uma experiência de refletir nas relações humanas.
★ 7,0
Se quiser ler no site: www.jivagoachkar .com /post/review-minhas-adoraveis-ex-namoradas-2009
Gosto muito desse estilo de narrativa e não há como não comparar com "A Grande Aposta", mas a qualidade de A Lavanderia é bem questionável. Não é tão dinâmico quanto poderia ser. Acredito ser algo mais pessoal, pois muita gente deu uma nota maior. Talvez pelo tema em si, mas como produção audiovisual, pecou um pouco.
Dentre tantas obras atuais, tirar um tempo para descobrir esta pérola do Cinema não é sempre que conseguimos. Sherlock, Jr. é uma obra de arte direto de 1924, com efeitos à frente de seu tempo, levando em conta as limitações da época. Uma história simples, mas que utiliza a metalinguagem de maneira dinâmica, muito divertida e intrigante. Simplesmente sensacional!!!
Site bom de verdade é o Letterboxd. Não tem essas palhaçadas e mimimi's dos dois lados da moeda. Os cegos (ambos os lados) daqui dessa página são ridículos. Tá loco...
Boogie Nights: Prazer Sem Limites
4.0 551 Assista AgoraMuito provavelmente quando eu rever o filme, analisarei cada detalhe com mais atenção, mas é inegável que Boogie Nights foi uma bela preparação para o que viria a ser Magnolia. E assim como Magnolia, Boogie Nights mostra a ascensão e queda de seus personagens com muita maestria. Uma grande reflexão sobre a indústria pornográfica, em como ela é usada para alguém que precisa de uma fuga, alguém que quer fazer arte, alguém que quer apenas dinheiro, o corpo e a beleza como produtos rentáveis, o mundo do estrelato, das drogas, da ganância e ambição desenfreados, enfim, dá pra acreditar que PTA tinha apenas 26 anos quando escreveu e dirigiu essa obra belíssima? O filme está disponível no HBO GO.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraNão dou moral pra opinião de quem assistiu em qualidade CAM.
Filho Nativo
3.2 20 Assista AgoraBuscando assistir mais filmes da produtora A24, temos esse filme de estreia do diretor Rashid Johnson, sobre um jovem afro-americano que é contratado para ser motorista de um rico empresário. Seria a porta de entrada para um futuro promissor em sua vida, se não fossem alguns acontecimentos inesperados que alternam o curso de seu destino para sempre. Segundo filme que assisto do Ashton Sanders. O primeiro foi o belíssimo "Moonlight". E aqui ele dá um show também. Filme disponível no HBO GO.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraDurante a sessão, eu realmente comecei a pensar em acabar com tudo. Charlie Kaufman me conquistou quando assisti "Adaptação" e "Brilho eterno de uma mente sem lembranças". Nessa primeira visitação de "Estou pensando em acabar com tudo" eu senti muita monotonia e também não captei claramente algumas coisas que, após ver algumas críticas fazendo um paralelo com o livro, me fez ver as coisas sob outra ótica. Não sei até que ponto o acho um bom filme, mas sem dúvidas me deixou com vontade de ler o livro. O filme está disponível na Netflix.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraContando com um prólogo excepcionalmente bem construído, Anticristo é um daqueles filmes cheios de camadas, metáforas e simbolismos que é sempre muito gostoso pesquisar após a sessão a respeito de todas as mensagens subliminares. E não, não é um filme para as massas. O filme conta com cenas explícitas, chocantes e aparentemente repulsivas, mas que possuem, sim, um propósito dentro da narrativa. Os temas do luto, do prazer enquanto pecado, Adão e Eva, O Éden, o simbolismo das mulheres queimadas como bruxas em séculos passados e outros, estão presentes no filme. Ainda digerindo essa obra incomum de Lars Von Trier. O filme está disponível no Globoplay.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraDemorou um pouco, mas enfim assisti Manchester by the Sea, filme que rendeu o Oscar de Melhor Ator a Casey Affleck. Embora aparentemente morno, o filme nos entrega personagens que à sua própria maneira estão enfrentando o duro momento do luto em suas vidas, com grande destaque para o personagem de Affleck. Ele transborda uma tristeza que não é gritante, é uma tristeza contida, interna, que não é demonstrada por gritos ou choros intensos, e sim por uma melancolia extrema. Na vida, enfrentamos os diversos tipos de luto. A dura lição é de que a vida tem que continuar e talvez encontremos muitas alegrias ainda...
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista AgoraO último filme experimental (acredito) de Malick, apesar de desconexo, traz reflexões poéticas e filosóficas a respeito da vida moderna, das relações humanas, da natureza humana, tudo isso regado a uma cinematografia e estética que só ele consegue trazer em seus filmes. Dos experimentais, foi o que eu menos gostei. Ainda assim, belo.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraQuem assistiu no Cinema, assistiu. Quem não assistiu, chora.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraAmigos, se tiverem interesse, eu finalmente gravei a minha crítica sobre o filme:
https://www.youtube.com/watch?v=B4zzHGpiG0Q
Águas Profundas
2.5 363 Assista AgoraMeu Deus, Adrian Lyne voltou? *-*
Como Nossos Pais
3.8 444Acreditem, eu sou um cara difícil para o Cinema nacional. Muito embora eu discorde de que só hajam filmes ruins por aqui, ainda existe um bloqueio em mim que me faz demorar a dar o play nesses filmes. E eu fiquei muito satisfeito por ter decidido assistir "Como Nossos Pais", da Diretora Laís Bodanzky. Apesar do ritmo às vezes se perder pelo caminho, é um filme que traz à tona a reflexão sobre a relação monogâmica do casamento, sobre o que leva uma pessoa a cometer adultério, a cultura patriarcal e, acima de tudo, a relação que temos com os nossos pais, principalmente com a nossa mãe. Achei um trabalho realmente satisfatório que emociona em alguns momentos.
Nota 8,0
Em breve, crítica no meu canal.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista Agora"A Vida Secreta de Walter Mitty" é um filme que demorei anos para assistir e me arrependo amargamente. Acho que não poderia ter escolhido um filme melhor para uma pessoa como eu. Filmes como esse me motivam a sair da zona de conforto, assim como o personagem de Ben se encontrava. Dos filmes que assisti dirigidos por ele, acho que esse foi o que eu mais gostei. Recomendadíssimo para pessoas que tem vontades e sonhos de viajar e desbravar o mundo.
Nota 10.
Em breve, crítica no meu canal.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraFala galera, lancei um vídeo falando sobre o filme (não tem spoilers):
https://www.youtube.com/watch?v=EEtUaktmYRs
Meu Nome é Sara
3.6 15 Assista AgoraUm filme com uma proposta interessante, com mais uma história real de sobrevivência e que, sinceramente, mereceu ter sido contada também, mas que conta com muitos problemas narrativos e também de ritmo.
Honeyland
4.1 153Honeyland é um documentário que pode ser facilmente confundido com um drama de ficção. Sua narrativa não possui intermédio de seus produtores, não há narração e também há a ausência de música incidental. Isso tudo torna a experiência bem crua e real. Documentários estrangeiros são importantes para nos arrancar da zona de conforto em que estamos, se difere de tudo que assistimos, na maioria das vezes, no cinema.
A vida na zona rural daquela região, onde uma mulher cuida da sua criação de abelhas para a extração do mel e, assim, obter o seu sustento, vendendo. Além disso, o filme mostra a sua relação com a mãe, já de idade. Quem somos nós? Onde uns dormem em meio a luzes infinitas das cidades, e outros dormem sob a luz do luar? Onde uns acordam cedo e tem “todo o mel do mundo” à sua disposição, e outros acordam ainda mais cedo para cultivar a extração do próprio mel?
★ 7/10
Bad Boys Para Sempre
3.4 395 Assista AgoraBad Boys For Life é um filme divertido, mas com inúmeros problemas que me incomodaram. Humor em demasia, excesso de CGI e Slow Motion. Mas compensa pelas vibrantes cenas de ação.
★ 6/10
Indústria Americana
3.6 168Acabei de assistir "American Factory", um dos indicados ao Oscar de Melhor Documentário. Muito bem produzido tecnicamente, e importante na reflexão dos avanços tecnológicos que possivelmente substituirão empregos humanos, e também sobre o choque de cultura entre Estados Unidos e China.
Não sei até que ponto o filme merece a indicação ao Oscar, mas vou de nota ★ 8/10.
Perigo por Encomenda
3.3 492 Assista AgoraNunca vou conseguir entender a pessoa alegar que o filme é pipoca e apenas entretenimento com um tom de "filme pequeno", dando nota baixa.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KUm documentário que me fez refletir em muitas coisas, mas a principal delas: Não há inocentes em nenhum dos espectros, infelizmente quem sai perdendo somos nós.
Mas ainda assim, um documentário obrigatório. As pessoas precisam analisar e refletir sobre os dois lados da moeda.
Minhas Adoráveis Ex-Namoradas
3.0 682 Assista AgoraCONTÉM SPOILERS
São tantos filmes, com tantas histórias sobre homens ricos e mulherengos que, no final, se arrependem e vão atrás da pessoa que amam. É clichê? Muito, muito clichê, mas convenhamos, por mais simples que sejam, essas histórias nos inspiram e, de fato, nos fazem refletir sobre nossas vidas, mesmo que não nos identifiquemos com uma pessoa rica e privilegiada, certo? Mas o amor (ah, o amor...) é o ponto principal dessa narrativa. E não só o amor romântico, mas também o fraternal. O que faz com que pensemos na nossa família, talvez em alguém que estejamos afastados por alguma razão. Talvez seja por isso que eu tenha gostado bastante dessa produção dirigida por Mark Waters, realizador também de Sexta-Feira Muito Louca (2003) e Meninas Malvadas (2004).
Com o passar dos anos, tenho que reconhecer que a maioria das obras americanas desse gênero não investe muito em representatividade. Normalmente são atores brancos e bonitos, interpretando personagens bem sucedidos, que é o caso do personagem Connor Mead, interpretado por Matthew McConaughey e também da personagem Jenny Perotti, interpretada por Jennifer Garner. E antes que você pense que eu sou chato a esse ponto, devo dizer que não, eu não sou. Não iria desgostar do filme por isso, embora ache importante pontuar esse padrão de Hollywood.
Voltando ao filme, Connor é um fotógrafo bem sucedido e mulherengo que não acredita no amor. E por que ele não acredita no amor? Você deve estar se perguntando. Uma sucessão de acontecimentos o moldou a ser quem ele é. Quando criança, perdera os pais em um acidente, o forçando a fazer o papel de pai para o seu irmão mais novo, Paul (Breckin Meyer). Quando adolescente, ele é trocado por outro menino no baile. Fora isso, o seu tio Wayne (Michael Douglas), o ensina como tratar e conquistar mulheres, de maneira puramente machista, fechando para sempre o seu coração para o amor. Seja sincero (a) comigo: quantas pessoas fechadas para o amor você conhece? Aposto que muitas. Eu mesmo já me fechei inúmeras vezes. É natural que, após decepções amorosas, nos fechemos um pouco, com receio de nos desapontarmos novamente. Perdi a conta de quantas vezes isso aconteceu comigo. E é aí que o filme me conquistou. Alguns fantasmas aparecem para Connor, a fim de fazê-lo voltar ao passado e ver de perto momentos que o fizeram ter sentimentos genuínos, como um presente e uma fotografia quando criança, ou as lágrimas de uma mulher que ele acabara de abandonar. São reflexões importantes a respeito de como podemos magoar alguém com algo que, para nós, parece ser ínfimo, mas para ela, é algo muito maior. Traz à tona a empatia, algo tão pouco praticado no mundo egoísta de hoje.
Talvez para muitas pessoas, essa seja apenas mais uma comédia romântica divertida. Para mim, mais uma experiência de refletir nas relações humanas.
★ 7,0
Se quiser ler no site: www.jivagoachkar .com /post/review-minhas-adoraveis-ex-namoradas-2009
A Lavanderia
3.3 247Gosto muito desse estilo de narrativa e não há como não comparar com "A Grande Aposta", mas a qualidade de A Lavanderia é bem questionável. Não é tão dinâmico quanto poderia ser. Acredito ser algo mais pessoal, pois muita gente deu uma nota maior. Talvez pelo tema em si, mas como produção audiovisual, pecou um pouco.
Bancando o Águia
4.5 135 Assista AgoraDentre tantas obras atuais, tirar um tempo para descobrir esta pérola do Cinema não é sempre que conseguimos. Sherlock, Jr. é uma obra de arte direto de 1924, com efeitos à frente de seu tempo, levando em conta as limitações da época. Uma história simples, mas que utiliza a metalinguagem de maneira dinâmica, muito divertida e intrigante. Simplesmente sensacional!!!
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraTeve aplausos durante os créditos finais na minha sessão. Que sensação maravilhosa ver as pessoas reconhecendo um perfeito trabalho cinematográfico.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraSite bom de verdade é o Letterboxd. Não tem essas palhaçadas e mimimi's dos dois lados da moeda. Os cegos (ambos os lados) daqui dessa página são ridículos. Tá loco...