Sam Raimi tentando ser Tim Burton. Até a trilha é do Edward Scissorhands. è um filme com uma estética impecável, mas o conteúdo que é o mais importante fica a desejar.
Pouquíssimo tempo depois da morte do maior terrorista do mundo, um filme sobre a sua captura foi concebido. “A Hora Mais Escura” foi dirigido por Kathryn Bigelow e roteirizado por Mark Boal num curto espaço de tempo aproximado de um ano.
O longa conta a jornada de Maya (Jessica Chastain) que, ainda muito jovem se vê forçada a ir para o Afeganistão para trabalhar na inteligência da CIA na captura de Osama Bin Laden. Sua falta de experiência no trabalho e carência por um objetivo não relacionado ao caso OSB, transformam sua caçada pelo terrorista em uma obsessão pessoal.
O filme sem dúvidas é tecnicamente muito bem feito. Seu roteiro é baseado (de verdade) em fatos reais sobre o atentado ao WTC em 2001 e casos terroristas de pessoas ligadas a Osama Bin Laden. A montagem do filme provê uma “linha do tempo” coesa (mais a frente explico o porque das aspas) e didática para que o expectador entenda a jornada pela captura de Bin Laden, mas que mesmo assim pode ser um pouco confusa para alguns expectadores que não tem o mínimo de conhecimento sobre a caça ao maior terrorista de todos os tempos, devido a um pequeno pulo cronológico no terceiro ato que não explica por exemplo de onde surgiu a maquete da casa de Osama ou mesmo as razões para as suspeitas iniciais de que o mesmo poderia morar ali.
Ainda falando sobre o roteiro, há um contraponto para as vantagens da narrativa ser dividida em capítulos: Se por um lado essa técnica passa uma idéia de veracidade a historia – veracidade essa que também foi trabalhada nos pequenos movimentos inquietos da câmera nas horas de tensão e em outros momentos durante o filme, e a presença da trilha sonora somente em momentos extremamente tensos; – a divisão de capítulos infelizmente trás o clímax e toda a ação do filme num momento onde as pessoas já estão cansadas de tantas informações, justamente pelo fato de “A Hora Mais Escura” ser muito didático em sua narrativa. Não que isso seja algo que possa denegrir a obra, mas que certamente muitos expectadores já estarão cansados de esperar pela grande caçada à OSB, causando uma sensação de filme arrastado. Em compensação, as cenas finais são extremamente empolgantes e tensas, como podemos perceber novamente através da câmera que desta vez está no formato “handycam”, geralmente presente em filmes de terror/“mockumentary” como “REC” e “A Bruxa de Blair”.
Os personagens são bem trabalhados e bem interpretados, principalmente a protagonista Maya onde é interessante notar que tem sua personalidade moldada aos poucos graças às suas atividades frias na CIA. Maya tem uma força muito grande dentro da narrativa não só por representar a pessoa Maya, mas sim milhares de agentes secretos ao redor do mundo que arriscam diariamente suas vidas. Por outro lado fica muito piegas ver o roteiro tentar humanizar um determinado agente com um “save the cat” totalmente desnecessário (pra quem não sabe o que é um “save the cat”, é quando um personagem “malvado” faz uma boa ação para com um animalzinho de estimação, etc, para que o tal vilão possa ser humanizado), já que os tais atos “desumanos” fazem parte do trabalho do tal agente que recebe ordens do governo para proteger sua pátria, e mesmo assim, dar sorvete pra um macaco enjaulado não justifica a tortura de prisioneiros. Enfim, era melhor ter deixado essa passar.
Esteticamente o filme também é muito bonito dentro da sua proposta, e tem uma fotografia que serve à narrativa com uma paleta de cores que define bem o oriente médio, tendo a maior parte do tempo cores pálidas e alaranjadas. Para os amantes de Historia, “A Hora Mais Escura” é sem duvidas uma aula muito rica em detalhes sobre a saga de Osama Bin Laden, e que apesar do luto pelas vitimas do WTC, entretém aquele espectador que não se importa de ver algo menos comercial.
Bom filme, mas não é digno do hype que tem por aí. Falando um pouco sobre fotografia agora: Era só na sala que eu tava ou realmente o filme foi filmado com grãos grossos? Se sim, precisava? É uma história tão linda...
Filmes de terror deixaram de assustar as pessoas há bastante tempo devido a popularização dos filmes do gênero. Cada vez surge mais e mais diretores e principalmente roteiristas incompetentes, sem criatividade. Também pudera, com toda a enxurrada de filmes terror besteirol dos anos noventa e dois mil, talvez fique complicado fazer um terror sem nenhuma ligação com essas repetições genéricas que a gente vê por ai. Eis que aparece o thriller ‘A Ultima Casa da Rua’, que consegue se salvar do rebanho de filmes sem sal lançados todas as semanas.
Na trama a jovem Elissa (Jeniffer Lawrence) muda-se com a mãe para uma casa na floresta. Ao saber que houver um assassinato na residência a sua frente, a garota decide investigar o único sobrevivente ao massacre que assolou a região.
O segredo para o funcionamento do filme é a simplicidade a que ele se resume. Tipicamente como um filme de terror dos anos oitenta, grande parte dos acontecimentos do filme soam bastante clichê, com a diferença que a competente direção transforma a rotina do filme – que a maioria dos fãs de terror já conhece – em algo não maçante. O filme também tem um diferencial na fotografia de cores quentes na maior parte da projeção, bastante incomum nos filmes de terror. Os aspectos técnicos só pecam em uma cena ou outra onde contêm erros de montagem e continuidade. Outra coisa que pode incomodar são os diálogos totalmente idiotas. Os personagens já não são tão fortes, e pra piorar, a maior parte deles só dizem asneiras e coisas inconvenientes na maior parte da narrativa. Lembro-me de uma cena onde a protagonista e o sobrevivente do massacre citado no segundo parágrafo deste texto, se encontram pela primeira vez. Eles ficam sem assunto e a primeira coisa que a menina fala é algo do tipo: “Seus pais estão mortos”. Sem falar que ela adora jogar na cara dele ter pai e mãe é algo muito bom (e isso as vezes soa muito provocativo e mórbido). O desenvolvimento dos personagens principais poderia ser um pouquinho melhor (exceto do antagonista, que está ótimo). A relação entre mãe e filha é superficialmente explorada tornando as personagens certas horas bem chatinhas.
E apesar disso ‘A ultima casa da rua’ consegue ser um terror bem interessante e diferenciado, com um instigante desfecho que permite ao expectador ter seu próprio ponto de vista. Apesar de alguns pequeninos problemas técnicos e possíveis incongruências na narrativa, ‘A ultima casa da rua’ é um ótimo filme legítimo de terror.
Vocês têm noção que essa merda copiou o terceiro filme EXATAMENTE IGUAL? Os ultimos 5 minutos de filme foram IGUAIS, IGUAIZINHOS AOS DO TERCEIRO FILME!!! Só que com outros personagens (as mortes, as tomadas, o contexto, os sustos).
Geralmente respeito a opinião alheia, mas quem diz gostar de um filme desses, tem mais é que se envergonhar.
1 hora de 35 minutos de PURO NADA. Não teve um susto decente, só barulhos de objetos caindo no chão, gente se jogando na frente da câmera.
Lamentável a morte do Michael. Eu acompanhava o trabalho dele desde muitos anos atrás. Me emocionou várias vezes, nos deu papéis excelentes e ainda era uma pessoa muito irreverente na frente e fora das câmeras. Que você descanse em paz Michael, e obrigado pelo seu trabalho!
Apesar de ruim, tem um lugar no coração de todas as crianças que assistiram essa pérola durante sua infância, como eu. O link a seguir não é um crítica cinematográfica, e sim um especial sobre Street Fighter a Batalha Final e Street Fighter a Lenda de Chun Li, dois live actions que infelizmente não deram certo. Espero que vocês curtam a leitura:
Há muito tempo a indústria cinematográfica não vê um filme de terror tão bom quanto "A Mulher de Preto". Pode não ser de todo original, mas está longe de ser batido e deixa no chinelo filmezinhos como Atividade Paranormal e outras porcarias.
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraSam Raimi tentando ser Tim Burton. Até a trilha é do Edward Scissorhands. è um filme com uma estética impecável, mas o conteúdo que é o mais importante fica a desejar.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraA Hora Mais Escura
Por Matheus Barbosa
Pouquíssimo tempo depois da morte do maior terrorista do mundo, um filme sobre a sua captura foi concebido. “A Hora Mais Escura” foi dirigido por Kathryn Bigelow e roteirizado por Mark Boal num curto espaço de tempo aproximado de um ano.
O longa conta a jornada de Maya (Jessica Chastain) que, ainda muito jovem se vê forçada a ir para o Afeganistão para trabalhar na inteligência da CIA na captura de Osama Bin Laden. Sua falta de experiência no trabalho e carência por um objetivo não relacionado ao caso OSB, transformam sua caçada pelo terrorista em uma obsessão pessoal.
O filme sem dúvidas é tecnicamente muito bem feito. Seu roteiro é baseado (de verdade) em fatos reais sobre o atentado ao WTC em 2001 e casos terroristas de pessoas ligadas a Osama Bin Laden. A montagem do filme provê uma “linha do tempo” coesa (mais a frente explico o porque das aspas) e didática para que o expectador entenda a jornada pela captura de Bin Laden, mas que mesmo assim pode ser um pouco confusa para alguns expectadores que não tem o mínimo de conhecimento sobre a caça ao maior terrorista de todos os tempos, devido a um pequeno pulo cronológico no terceiro ato que não explica por exemplo de onde surgiu a maquete da casa de Osama ou mesmo as razões para as suspeitas iniciais de que o mesmo poderia morar ali.
Ainda falando sobre o roteiro, há um contraponto para as vantagens da narrativa ser dividida em capítulos: Se por um lado essa técnica passa uma idéia de veracidade a historia – veracidade essa que também foi trabalhada nos pequenos movimentos inquietos da câmera nas horas de tensão e em outros momentos durante o filme, e a presença da trilha sonora somente em momentos extremamente tensos; – a divisão de capítulos infelizmente trás o clímax e toda a ação do filme num momento onde as pessoas já estão cansadas de tantas informações, justamente pelo fato de “A Hora Mais Escura” ser muito didático em sua narrativa. Não que isso seja algo que possa denegrir a obra, mas que certamente muitos expectadores já estarão cansados de esperar pela grande caçada à OSB, causando uma sensação de filme arrastado. Em compensação, as cenas finais são extremamente empolgantes e tensas, como podemos perceber novamente através da câmera que desta vez está no formato “handycam”, geralmente presente em filmes de terror/“mockumentary” como “REC” e “A Bruxa de Blair”.
Os personagens são bem trabalhados e bem interpretados, principalmente a protagonista Maya onde é interessante notar que tem sua personalidade moldada aos poucos graças às suas atividades frias na CIA. Maya tem uma força muito grande dentro da narrativa não só por representar a pessoa Maya, mas sim milhares de agentes secretos ao redor do mundo que arriscam diariamente suas vidas. Por outro lado fica muito piegas ver o roteiro tentar humanizar um determinado agente com um “save the cat” totalmente desnecessário (pra quem não sabe o que é um “save the cat”, é quando um personagem “malvado” faz uma boa ação para com um animalzinho de estimação, etc, para que o tal vilão possa ser humanizado), já que os tais atos “desumanos” fazem parte do trabalho do tal agente que recebe ordens do governo para proteger sua pátria, e mesmo assim, dar sorvete pra um macaco enjaulado não justifica a tortura de prisioneiros. Enfim, era melhor ter deixado essa passar.
Esteticamente o filme também é muito bonito dentro da sua proposta, e tem uma fotografia que serve à narrativa com uma paleta de cores que define bem o oriente médio, tendo a maior parte do tempo cores pálidas e alaranjadas. Para os amantes de Historia, “A Hora Mais Escura” é sem duvidas uma aula muito rica em detalhes sobre a saga de Osama Bin Laden, e que apesar do luto pelas vitimas do WTC, entretém aquele espectador que não se importa de ver algo menos comercial.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraBom filme, mas não é digno do hype que tem por aí. Falando um pouco sobre fotografia agora: Era só na sala que eu tava ou realmente o filme foi filmado com grãos grossos? Se sim, precisava? É uma história tão linda...
A Última Casa da Rua
3.0 1,6K Assista AgoraFilmes de terror deixaram de assustar as pessoas há bastante tempo devido a popularização dos filmes do gênero. Cada vez surge mais e mais diretores e principalmente roteiristas incompetentes, sem criatividade. Também pudera, com toda a enxurrada de filmes terror besteirol dos anos noventa e dois mil, talvez fique complicado fazer um terror sem nenhuma ligação com essas repetições genéricas que a gente vê por ai. Eis que aparece o thriller ‘A Ultima Casa da Rua’, que consegue se salvar do rebanho de filmes sem sal lançados todas as semanas.
Na trama a jovem Elissa (Jeniffer Lawrence) muda-se com a mãe para uma casa na floresta. Ao saber que houver um assassinato na residência a sua frente, a garota decide investigar o único sobrevivente ao massacre que assolou a região.
O segredo para o funcionamento do filme é a simplicidade a que ele se resume. Tipicamente como um filme de terror dos anos oitenta, grande parte dos acontecimentos do filme soam bastante clichê, com a diferença que a competente direção transforma a rotina do filme – que a maioria dos fãs de terror já conhece – em algo não maçante. O filme também tem um diferencial na fotografia de cores quentes na maior parte da projeção, bastante incomum nos filmes de terror. Os aspectos técnicos só pecam em uma cena ou outra onde contêm erros de montagem e continuidade.
Outra coisa que pode incomodar são os diálogos totalmente idiotas. Os personagens já não são tão fortes, e pra piorar, a maior parte deles só dizem asneiras e coisas inconvenientes na maior parte da narrativa. Lembro-me de uma cena onde a protagonista e o sobrevivente do massacre citado no segundo parágrafo deste texto, se encontram pela primeira vez. Eles ficam sem assunto e a primeira coisa que a menina fala é algo do tipo: “Seus pais estão mortos”. Sem falar que ela adora jogar na cara dele ter pai e mãe é algo muito bom (e isso as vezes soa muito provocativo e mórbido).
O desenvolvimento dos personagens principais poderia ser um pouquinho melhor (exceto do antagonista, que está ótimo). A relação entre mãe e filha é superficialmente explorada tornando as personagens certas horas bem chatinhas.
E apesar disso ‘A ultima casa da rua’ consegue ser um terror bem interessante e diferenciado, com um instigante desfecho que permite ao expectador ter seu próprio ponto de vista. Apesar de alguns pequeninos problemas técnicos e possíveis incongruências na narrativa, ‘A ultima casa da rua’ é um ótimo filme legítimo de terror.
Atividade Paranormal 4
2.5 1,7K Assista AgoraÉ, chegou no quarto filme.
Vocês têm noção que essa merda copiou o terceiro filme EXATAMENTE IGUAL? Os ultimos 5 minutos de filme foram IGUAIS, IGUAIZINHOS AOS DO TERCEIRO FILME!!! Só que com outros personagens (as mortes, as tomadas, o contexto, os sustos).
Geralmente respeito a opinião alheia, mas quem diz gostar de um filme desses, tem mais é que se envergonhar.
1 hora de 35 minutos de PURO NADA. Não teve um susto decente, só barulhos de objetos caindo no chão, gente se jogando na frente da câmera.
Vergonha.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraLamentável a morte do Michael. Eu acompanhava o trabalho dele desde muitos anos atrás. Me emocionou várias vezes, nos deu papéis excelentes e ainda era uma pessoa muito irreverente na frente e fora das câmeras. Que você descanse em paz Michael, e obrigado pelo seu trabalho!
Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraFuck it! I am taking my money to Bahamas!!!
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraHUUUUUUUULK SMAAAAAAAASH!!
Street Fighter: A Última Batalha
2.0 557 Assista AgoraApesar de ruim, tem um lugar no coração de todas as crianças que assistiram essa pérola durante sua infância, como eu. O link a seguir não é um crítica cinematográfica, e sim um especial sobre Street Fighter a Batalha Final e Street Fighter a Lenda de Chun Li, dois live actions que infelizmente não deram certo. Espero que vocês curtam a leitura:
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraO filme possui uma ótima plot, que poucos blockbusters pensariam em ter, mas se condena ao escolher o seu formato.
A Mulher de Preto
3.0 2,9KHá muito tempo a indústria cinematográfica não vê um filme de terror tão bom quanto "A Mulher de Preto". Pode não ser de todo original, mas está longe de ser batido e deixa no chinelo filmezinhos como Atividade Paranormal e outras porcarias.
Crítica Completa:
A Casa dos Sonhos
3.2 1,4K Assista AgoraReview pelo site CineDelicia.com
Apollo 18: A Missão Proibida
2.2 803 Assista AgoraApesar de clichê, é um ótimo filme.
Cinderela Baiana
2.0 1,1KMe dê isso, menina [2]
Cinderela Baiana
2.0 1,1KAi que vergonha...
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraMuito boa a idéia geral do filme em mostrar o Anticristo dentro do ser humano,
principalmente revelando quase no final que a mulher viu que o filho estava fora berço, enquanto ela transava
Zack & Cody: O Filme
2.8 75 Assista AgoraNão tem Maddie não =(
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista Agora23 pessoas envolvidas na produção do filme (que ainda não foi terminado), já assistiram!
Abutres
3.7 217 Assista AgoraNussa Senhora, realista, crú e empolgante. Realmente o Darín é foda!!!!!
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraPQP que filme inteligente! finalmente quando entendi o filme me dei conta do quão bom Donnie Darko é. Recomndo demais!!!!!!
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraReview do filme Sucker Punch:
Enterrado Vivo
3.1 1,6KSó o final do filme me decepcionou um pouco, mas o resto é genial!
A Sétima Alma
2.5 618Adoro esse tipo de filme, vindo de Wes Craven então..... claro que eu vou ver!
Demônio
2.9 1,7K Assista AgoraOlha que eu ainda dei duas estrelas pra isso...