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27 years Juazeiro do Norte - (BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • Laysa Lima

    Na história acompanhamos Paul Baumer, um estudante alemão que se alistou no exército juntamente com todos os seus colegas de classe, inspirados pelo sentimento nacionalista que tomava conta da Alemanha à época. Quem estava na idade de se alistar e não o fazia era tido como um verdadeiro covarde e uma vergonha para a família, amigos e pátria. Assim, uma guerra que os alemães pensavam que já estava ganha e que duraria poucos meses, acabou se estendendo por quatro anos e devastando o país, com milhares de vidas jovens perdidas e uma economia quebrada. Os jovens, animados pelo sentimento nacionalista, viram-se em uma guerra sem sentido, passando, além dos horrores dos combates, por privações de sono e comida e constantemente ameaçados pela morte. No dia a dia das trincheiras, o sentimento nacionalista se torna distante e o medo da morte desesperadoramente próximo.
    Ao longo do filme, mesmo tentando evitar, fiquei o tempo todo comparando-o com o livro, o que tirou um pouco do seu impacto. Eu penso que foi uma boa adaptação, ainda mais se considerando os recursos da época e, de fato, as cenas de batalhas foram bem feitas, mas duas horas não me pareceram suficientes para adaptar a obra de Remarque. Além disso, como o livro é narrado em primeira pessoa, além de contar o que está vivendo, Paul também nos conta o que está sentindo, seus medos, sofrimentos, desilusões e como a guerra destruiu seus sonhos e sua própria juventude, pois mesmo se a guerra não o matasse, ele estaria marcado para sempre. Ou seja, muitas das observações e reflexões mais críticas e impactantes em relação à guerra, no livro, são os seus pensamentos, o que faz o leitor se aproximar do personagem e se sentir mais angustiado com a situação; já no filme, algumas observações feitas pelos personagens não me pareceram naturais - inclusive, algumas ficaram expositivas demais. É uma história difícil de adaptar, tanto pelo conteúdo quanto pela forma como a narrativa é construída no livro, por isso, no filme, algumas partes ficaram, na minha perspectiva, um pouco "corridas", o que não permitiu que eu me conectasse com os personagens (e muitas cenas aconteceram de forma bastante diferentes, especialmente levando-se em consideração que, no livro, no começo da narrativa, Paul e seus amigos já estão na guerra há quase dois anos, pois eles se alistaram logo no começo da guerra, então o alistamento, treinamento e primeiros anos são contados como lembranças que se misturam, na narrativa, com o que está acontecendo "em tempo real" e com os pensamentos e angústias do protagonista).

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  • Laysa Lima

    Eu não sabia ao certo o que esperar de Bonnie e Clyde, e preferi não criar expectativas, até por eu já conhecer um pouco da história real do casal, mas me surpreendi positivamente, apesar do filme não ser fiel à realidade em diversos pontos. Arthur Penn conseguiu adaptar e “condensar” a história de Bonnie e Clyde em menos de duas horas, entregando um filme instigante tanto em relação ao enredo principal como em relação ao pano de fundo histórico da Grande Depressão, o que eu, particularmente, achei até mais interessante por mostrar um pouco do cenário econômico e social dos Estados Unidos da década de 30 e como parte da população enxergava Bonnie e Clyde, apesar de serem criminosos, como símbolos da luta contra a opressão do Estado. Eu gostei bastante das atuações da Faye Dunaway e do Warren Beatty e eles deixaram os personagens bem carismáticos. No que concerne ao desenrolar da história em si, eu me incomodei um pouco com algumas transições, na primeira metade do filme, que deixaram a sensação de certos eventos estarem ocorrendo rápido demais e não parecerem verossímeis (eu sei que os cortes rápidos e o ritmo mais frenético são uma marca da Nova Hollywood, mas em certas cenas isso atrapalhou o meu envolvimento com a história). Já na segunda metade, o ritmo mais acelerado funcionou muito bem, especialmente nas cenas de ação, o que me deixou mais engajada na história central.

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  • Laysa Lima

    Um filme que trata sobre a vida de uma forma simples, delicada, sensível e um pouco nostálgica. Terminei de assistir com um sorriso no rosto e uma sensação reconfortante. Por mais que seja uma história fictícia sobre uma realidade diferente da minha, me senti ligada àquela cidade e àquelas pessoas, justamente por não haver nada mais simples e verdadeiro do que uma história sobre a vida, a passagem do tempo, a necessidade de conhecer o que está além da nossa realidade, os relacionamentos que construímos com os outros, as perdas e desilusões e, como um adeus, às vezes, é uma maneira de encontrarmos a nós mesmos: “Cada um de nós tem uma estrela para seguir. Vai embora daqui...O que vieste procurar não está mais aqui. O que era teu, desapareceu. Tens de ficar ausente por muito tempo antes que possas voltar e encontrar o que conheces.” Além disso, a trilha sonora do Ennio Morricone, como sempre, é belíssima; o elenco é extremamente carismático; e Cinema Paradiso ainda faz uma bela homenagem ao cinema.

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  • Afrodita
    Afrodita

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  • Nilson
    Nilson

    Boa tarde Laysa, tudo bem. Vi que você gosta muito de filmes clássicos. Eu tenho um podcast sobre cinema. Será que você gostaria de gravar um episódio comigo sobre filmes clássicos. Estou começando agora. Fiz 7 episódios. Se quiser ouvir algum o site é: https://anchor.fm/nilson-ferreira-santos
    Fico no aguardo. Obrigado e tenha uma boa tarde. Abraços ;)

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