Extraordinário em vários aspectos: como biografia, como revisão cinéfila, como exercício metalinguístico, como análise de ofício, como documentário afetivo, como recordação familiar, até como registro estético da pandemia. Ethan Hawke está de parabéns.
Michelle Pfeiffer fantástica eleva muito o material, a sequência dela foi minha favorita. A. Eckhart e D. Fanning também muito comoventes. Gillian Anderson errou no tom e transformou uma das mais fascinantes figuras da história política americana num androide. Há um farto material cinematográfico mais interessante sobre os Roosevelts. Já a parte dos Obama cai numa rasgação de seda parcialmente envolvente e parcialmente cafona (socar uma almofada, roteiristas? mesmo?). A Michelle Obama foi tratada apenas como um símbolo e não como alguém que realizou coisas (não que a própria posição dela já não seja um grande feito). Tudo na série me pareceu muito rasteiro. A direção é de novela, para o bem e para o mal. Mas verei uma segunda temporada porque o assunto me interessa.
O John Sayles como diretor é confiável e inesperado ao mesmo tempo. Fiquei com vontade de saber o futuro dos dois ótimos personagens - muito bem concebidos e interpretados.
Acho que a história andou em círculos nessa temporada, as mudanças de personalidade dos protagonistas são muito repentinas e o tom ópera rock está cansativo, sobretudo com 10 episódios de uma hora. Está na hora de o Pedro morrer pra série recuperar frescor e dinamismo. E de saírem daquele palácio claustrofóbico. O elenco anda muito apático, nenhum coadjuvante é interessante - com exceção da tia Elizabeth - e o Nicholas Hoult está um tom acima mesmo interpretando alguém um tom acima.
Muito boa série. A cada episódio, fica mais envolvente e tensa. O último, em particular, é de roer as unhas. Personagens complexos e que despertam empatia.
Importante lembrar aos curiosos e interessados que a história se passa entre os eventos dos filmes "Estrada do Mistério" e "Goldstone". E, pra quem achou o ritmo dos filmes evasivo ou lento, na série ele é mais eficiente, pelo menos a meu ver.
Beira o insuportável. Pedante, falsamente subversivo e derivativo. Christopher Meloni, com uma confusão na face parecida com a de qualquer telespectador, é o único membro do elenco com personalidade.
Muito bem dirigido. Além de compôr planos lindos, o Elia Kazan trata os personagens com muita dignidade, coisa que a gente não vê em outros filmes com tema semelhante feitos na mesma época, nos quais tende a prevalecer uma abordagem condescendente. O filme inteiro é cheio de emoções legítimas.
E depois da morte do pai, aparecem dois momentos sublimes de interação feminina: o do parto, em que a mãe abre o coração para a filha dando à luz outra menina; e uma cena curtinha em que a tia leva a sobrinha ao banheiro para desabafar e chorar a saudade do pai. Realmente lindos.
Muito bem escrito pelo próprio diretor e pelo sensacional Val Lewton. Anna Lee está ótima, cheia de personalidade, e Boris Karloff prova que era um ator de talento.
Fortuna (1ª Temporada)
3.8 14Inofensiva, mas agradável. Maya Rudolph é ótima sempre, Joel Kim Booster é uma revelação (pelo menos pra mim) e Nat Faxon também super simpático.
As Últimas Estrelas do Cinema
4.6 2Extraordinário em vários aspectos: como biografia, como revisão cinéfila, como exercício metalinguístico, como análise de ofício, como documentário afetivo, como recordação familiar, até como registro estético da pandemia. Ethan Hawke está de parabéns.
The First Lady
3.8 15 Assista AgoraMichelle Pfeiffer fantástica eleva muito o material, a sequência dela foi minha favorita. A. Eckhart e D. Fanning também muito comoventes. Gillian Anderson errou no tom e transformou uma das mais fascinantes figuras da história política americana num androide. Há um farto material cinematográfico mais interessante sobre os Roosevelts. Já a parte dos Obama cai numa rasgação de seda parcialmente envolvente e parcialmente cafona (socar uma almofada, roteiristas? mesmo?). A Michelle Obama foi tratada apenas como um símbolo e não como alguém que realizou coisas (não que a própria posição dela já não seja um grande feito). Tudo na série me pareceu muito rasteiro. A direção é de novela, para o bem e para o mal. Mas verei uma segunda temporada porque o assunto me interessa.
Um Romance Maluco
3.1 5O John Sayles como diretor é confiável e inesperado ao mesmo tempo. Fiquei com vontade de saber o futuro dos dois ótimos personagens - muito bem concebidos e interpretados.
The Great (2ª Temporada)
4.2 29 Assista AgoraAcho que a história andou em círculos nessa temporada, as mudanças de personalidade dos protagonistas são muito repentinas e o tom ópera rock está cansativo, sobretudo com 10 episódios de uma hora. Está na hora de o Pedro morrer pra série recuperar frescor e dinamismo. E de saírem daquele palácio claustrofóbico. O elenco anda muito apático, nenhum coadjuvante é interessante - com exceção da tia Elizabeth - e o Nicholas Hoult está um tom acima mesmo interpretando alguém um tom acima.
Nem Só os Pombos Arrulham
4.0 2William Powell no auge do auge. Sensacional
Antes do Amanhecer
3.3 5Vincent Rottiers merecia uns prêmios, hein
Normal People
4.4 438Achei melhor do que o livro.
Fourteen
3.3 9 Assista AgoraFacilmente, o melhor filme do diretor.
City Hall
4.1 2O mundo caminha e o Frederick Wiseman acompanha.
Uma Mulher Descasada
3.8 19Um filme de sua época. Jill Clayburgh merecia muito o Oscar naquele ano.
O Pão
4.0 1Assisti à versão de pouco mais de 20 minutos. Pelo que li, a favorita do diretor. Lindamente editada.
Mystery Road (1ª Temporada)
3.4 3Muito boa série. A cada episódio, fica mais envolvente e tensa. O último, em particular, é de roer as unhas. Personagens complexos e que despertam empatia.
Importante lembrar aos curiosos e interessados que a história se passa entre os eventos dos filmes "Estrada do Mistério" e "Goldstone". E, pra quem achou o ritmo dos filmes evasivo ou lento, na série ele é mais eficiente, pelo menos a meu ver.
Babylon Berlin (3ª Temporada)
4.4 7Não é comum achar uma série assim, tão ambiciosa e à altura de sua ambição.
Paul Sanchez Está de Volta!
3.8 2Impressionante
Casa Vazia
4.2 409Parece uma paródia de filme de arte. Típico engodo calculado de festival.
Heimat (2ª Temporada)
4.7 1Meu Deus do céu.
Heimat (1ª Temporada)
4.5 2Uma obra impossível de ser esquecida. O nono episódio é particularmente comovente e belamente concebido.
Feliz! (2ª Temporada)
3.6 31 Assista AgoraBeira o insuportável. Pedante, falsamente subversivo e derivativo. Christopher Meloni, com uma confusão na face parecida com a de qualquer telespectador, é o único membro do elenco com personalidade.
O país dos surdos
4.3 3A quem se interessar, recomendo outro grande filme sobre o tema: "Deaf", dirigido pelo brilhante Frederick Wiseman.
https://filmow.com/deaf-t202150/
Laços Humanos
4.1 23Muito bem dirigido. Além de compôr planos lindos, o Elia Kazan trata os personagens com muita dignidade, coisa que a gente não vê em outros filmes com tema semelhante feitos na mesma época, nos quais tende a prevalecer uma abordagem condescendente. O filme inteiro é cheio de emoções legítimas.
E depois da morte do pai, aparecem dois momentos sublimes de interação feminina: o do parto, em que a mãe abre o coração para a filha dando à luz outra menina; e uma cena curtinha em que a tia leva a sobrinha ao banheiro para desabafar e chorar a saudade do pai. Realmente lindos.
Here Is Your Life
3.8 2Lindo trabalho de Eddie Axberg no papel principal.
O Asilo Sinistro
3.6 7Muito bem escrito pelo próprio diretor e pelo sensacional Val Lewton. Anna Lee está ótima, cheia de personalidade, e Boris Karloff prova que era um ator de talento.
Mad Men (4ª Temporada)
4.6 173 Assista Agorao sétimo episódio, "The Suitcase", é uma obra-prima.