Sinceramente, achei um feijão com arroz sem sal danado. Só a atuação da avó que é realmente fora da curva, o resto é de regular pra ruim. Boa sorte pra quem resolver assistir, lutei contra o sono várias vezes.
Pelo que li e ouvi desse filme, esperava bem mais. Parece que começaram com uma ideia de chocar e meter o louco mas cansaram do meio pro final. No entanto, a direção é de uma qualidade incrível; se não fosse isso, daria 2 estrelas, no máximo.
Que filme bom. Vale muito a pena assistir e a atuação da Vanessa Kirby é extraordinária. Só não dou 5 estrelas porque achei a cena final no tribunal meio previsível, sem falar na atuação meio mequetrefe do Shia LaBeouf que destoa do resto do elenco.
Posso estar exagerando ou ficando doido, mas se não me falha a memória, é o filme que retrata uma doença de forma mais sensível e criativa que já vi na vida. E Anthony Hopkins consegue superar o que fez em Silêncio dos Inocentes e entregou uma obra-prima de atuação. Não tenho nem mais o que falar desse filme, só sentir mesmo.
Me surpreendi porque esperava um dramalhão biográfico longo e focado na Ma, e vi algo completamente diferente, o que foi muito positivo. Outros dois pontos positivos foram a atuação retumbante do Chadwick e o jogo de câmeras em plano sequência. Mas, de resto, achei meio pretensioso. Um filme mediano que se acha genial. Umas cenas meio desconexas, uns diálogos que se inflamavam do nada e na próxima cena parecia que nada tinha acontecido. Sem falar que a Ma Rainey, cujo nome está no TÍTULO, é uma mera coadjuvante. Enfim, mas vale a pena ver mesmo assim.
Água com açúcar metido a cult descoladão. Acho que quem se assustou ou se impressionou com esse filme ou nunca viu um filme de terror na vida, ou tá com o psicológico muito frágil (nada contra tá? Tô na terapia há anos, tamo junto).
Assisti bem no dia em que a excelentíssima rainha dos baixinhos abriu a boca pra dizer que ia adorar vir com uma "pele morena" na próxima vida. Pimenta no dos outros é refresco mesmo. Quanto ao filme, é excelente.
Que filme ruim, em todos os aspectos. Se fosse brasileiro, estrelado por Ingrid Guimarães, seria achincalhado pela crítica. Mas como é francês, o pessoal dá uma passada de pano.
Achei beeeeem superestimado, pra falar a verdade. O filme, como experiência de imersão, é bem legal, pois a mixagem de som nos transporta pra dentro do personagem, o que é excelente. Mas na parte que importa mesmo, o roteiro, é água com açúcar. Não tem um clímax legal e aquele final é bem morno, além de super previsível. Também achei a atuação do Riz Ahmed ok, nada de extraordinário. Acredito que se não estivéssemos vivendo uma pandemia e a produção dos estúdios estivesse normal, esse filme nem seria lembrado no Oscar.
Fui ver com muita expectativa, até por conta do hype, e me decepcionei um pouco. É uma série ok, com alguns pontos positivos e trocentos pontos em que pode melhorar. O tema é legal (apesar de que seria ainda mais legal se fosse gravada na região Norte), e apresenta o rico folclore brasileiro de forma leve e contemporânea. Mas, mesmo assim, a série me causou mais estranhamento e revolta do que qualquer outra coisa. Muitos cortes são abruptos demais, e dá pra perceber vários erros de continuidade nas cenas. Em nenhum momento a série empolga, e você fica esperando um clímax sensacional que nunca vem. Alguns fatos e soluções são simplesmente jogados e tudo parece muito robotizado.
Por exemplo, qual é a daquele mendigo da praia que aparece o tempo inteiro? A série termina e ninguém sabe o motivo de ele ter aparecido. Por que NINGUÉM faz nada quando o Corpo Seco tá matando o Saci? Aliás, qual é a origem desse tal de Corpo Seco e por que ele ataca a galera? Afinal, ele é só um caçadorzinho, dentre tantos outros que o Curupira matou. Por que ele é tão mau a ponto de virar uma entidade quase demoníaca?? Não faz nenhum sentido. Sem falar que Eric e aquela fiel escudeira dele são policiais AMBIENTAIS! Por que eles agem como se fizessem parte de um CSI brasileiro?? Eles não são peritos, muito menos detetives pra saírem investigando tudo por eles mesmos. Não entendi por que eles já não foram apresentados como da Polícia Civil, por exemplo. Isso não mudaria nada na história, e ainda traria mais verossimilhança.
Além disso, tive que aturar meia dúzia de atuações meia-boca que vou te contar, viu? A avó de Eric dá uma vergonha alheia só de olhar. O próprio Marco Pigossi (nem sei o que vocês veem de tão bom nele) parece que tá se esforçando pra lembrar o texto o tempo inteiro. Quando você compara Alessandra Negrini (Cuca) e Fábio Lago (Curupira) com o resto do elenco, a diferença é abissal. Enfim, foram essas pequenas coisinhas que minaram minha vontade de ver a série. Talvez eu dê uma chance caso saia uma 2ª temporada. Afinal, sou um entusiasta das produções audiovisuais tupiniquins e sei que podemos entregar uma produção mil vezes melhor do que Cidade Invisível (nome bem ruim, inclusive. Não remete em nada ao folclore). P.S: Não conhecia, mas me apaixonei pela Jéssica Córes. Se uma mulher dessa aparece na minha frente, eu desmaio. Dei uma estrela a mais só por causa dela.
Acho que perderam a mão nessa 2ª temporada. Eu havia gostado da 1ª, com algumas ressalvas, mas a 2ª foi mais difícil de engolir. Esse casalzinho Hughie e Starlight é um pé no saco (tava torcendo pra alguém explodir os miolos dos dois a qualquer momento). Além disso, a politicagem escancarada é tão chata e mal feita que parece que contrataram um bando de twitteiros pra roteirizar a série. Não estou aqui desmerecendo as bandeiras levantadas (inclusive defendo todas elas), mas o modo como foi feito é patético. Parece que na reunião de roteiro a galera combinava "Agora, nessa cena, vamos deixar BEM CLARO que o racismo é ruim pro pessoal entender. Agora nessa outra, vamos dar uma aula de como devemos respeitar os lgbt. Depois, vamos dar essa palestra de como o nacionalismo norte-americano flerta com o nazismo. Mas tem que ser BEM CLARO mesmo, pras criancinhas entenderem". Sem falar que a série só arranha a superfície desses discursos, no intuito de atrair o público, mas nunca se aprofunda de verdade. Além disso, há diversos sub-temas presentes na trama que poderiam ser mais bem aproveitados, como a ineficácia do sistema judiciário, a manipulação das massas feita através de propaganda e campanhas de marketing, entre outros. Enfim, talvez o problema seja comigo mesmo. Esperava uma série mais madura e complexa, mas acabei assistindo um Avengers com um pouco mais de sangue.
Expectativa é mesmo uma bosta. Fui assistir empolgado, devido ao hype e por gostar dos outros trabalhos de Jordan Peele, mas me decepcionei um pouco. Não entendi muita coisa, pois o filme começa numa pegada assustadora, depois vai se perdendo e, no final, parecia que eu estava assistindo a um episódio meia-boca de Supernatural. O plot twist é bem previsível, inclusive. 3 estrelas só pela atuação da Lupita e pela trilha sonora.
Tenho que dar o braço a torcer por ter sido uma ideia de roteiro no mínimo original, numa era em que só se fazem remakes, reboots e adaptações. Mesmo assim, a execução foi meio esquisita. Mesmo sendo um filme, é necessário que haja algo de crível na trama, até pra gente se sentir envolvido na história, mas, pra mim, faltou esse detalhe. Tudo pareceu "mentiroso" demais.
Não engoli o fato de a máfia russa ser tão incompetente a ponto de não conseguir matar DUAS pessoas, além de ter uns capangas completamente despreparados que pareciam vilões de Scooby Doo. Sem falar que a mãe de um chefão da máfia (que sabe que o filho é um chefão da máfia), se deixar enganar daquele jeito, me deu muita raiva. No começo eu achei que era porque ela tinha alzheimer ou algo do tipo, mas no fim ela nem tinha nada.
Diferentemente da maioria, gostei muito do final surpreendente, acho que elevou o patamar do filme de ruim para mediano. Ah, e discordo do pessoal elogiando a Rosamund Pike. Ela realmente está ótima, mas só está repetindo o que já fez em Garota Exemplar. Ela acabou virando atriz de um personagem só, tipo Johnny Depp.
Que lixo, chega deu vergonha alheia. Parece uma paródia às avessas e de mal gosto de Grace & Frankie. O roteiro explora um tema interessante e delicado de forma tão patética, com argumentos tão rasos e infantis, que me lembrou um trabalho sobre identidade LGBT que fiz na 4ª série; e se bobear, meu trabalho foi mais bem feito.
Que bomba do Shyamalan, viu. É um filme bosta e pretensioso, que acha que tem um roteiro inovador e original, mas na verdade é só um emaranhado de baboseiras.
É uma série excelente e não tenho o que discutir sobre isso. Mas não consigo dar 5 estrelas pra nenhuma temporada pois não enxergo um desenvolvimento satisfatório dos personagens. Continua a mesma fórmula desde a primeira temporada: ressentimento, brigas e reconciliação; ressentimento, brigas e reconciliação; ressentimento, brigas e reconciliação; e assim por diante. Só o que muda é a amplitude das brigas.
Fui assistir só pelo hype, já com um pé atrás. Fiquei na água com açúcar. Não é decepcionante como a maioria das coisas que o danado do hype me faz assistir, mas também não é essa maravilha genial que as pessoas falam. Tem lá seus pontos fortes, o roteiro é legal e a construção do relacionamento entre Beth e sua nova mãe é, pra mim, de longe a melhor coisa da série. Sem falar que tem aquele apelo de quase toda produção do gênero, que nos faz acabar torcendo pelo(a) protagonista sofrido mas extremamente talentoso. Contudo, listo a seguir alguns dos motivos que me deixaram decepcionado com a série, para quem tiver paciência: 1 - Há duas temáticas extremamente fortes e que foram trabalhadas quase que na base da levianidade e da pieguice: o machismo no mundo do xadrez e o vício de Beth. Parece que a série ficou com preguiça, ou medo, e só tocou a superfície desses dois temas sem jamais se aprofundar. Uma pena, pois poderia tornar uma produção mediana em algo memorável. 2 - Achei, em muitos momentos, as escolhas bem anticlimáticas. Algumas partidas de xadrez eu fiquei empolgado com o prólogo e acabei me decepcionando na hora H. Ainda não entendi porque não nos mostraram a partida decisiva entre Beth e Benny, por exemplo. Só ficamos sabendo que ela o derrotou "en passant" (pra usar um termo do xadrez). Por outro lado, tive que assistir, no 6º episódio, uma sequência insuportável de quase 15 minutos de Beth dançando e bebendo dentro de casa. 3 - Ainda não decidi se gostei da atuação de Anya Taylor-Joy. Sinceramente, ela é belíssima e muito expressiva, mas achei algumas cenas caricatas e até canastronas. Em alguns momentos ela não me convenceu acerca dos sentimentos que queria passar. Mas enfim. 4 - Algumas escolhas narrativas também achei bem meia-boca. Aquela história dela ficar jogando xadrez no teto encheu minha paciência. 5 - E por mim, mas não menos importante, odiei o que fizeram com Jolene. É aquele velho clichê babaca e racista de sempre, do(a) negro(a) coadjuvante descolado(a) e bem-humorado(a) que aparece como ombro amigo pra fazer com que o branco protagonista alcance seus objetivos, deixando de lado os seus próprios em prol da amizade. Já não engulo mais isso há uns 10 anos. É isso. Se chegaste até aqui, parabéns. Vamo marcar de tomar uma cerveja quando a vacina do coronga chegar hahahaha.
Oxe, gente, o hype é um negócio que engana mesmo, né? Tá certo que o tema é delicado, e foi apresentado de forma sensível, com uma animação bonitinha, mas também não é pra tanto não. É de mediano pra bom e não tem nada de especial. Acho que a quarentena deixou todo mundo num estado de se contentar com pouco.
Legalzinho, mas esquecível. É inconstante, com dois atos completamente distintos. Estava gostando até o momento em que eles chegaram à lua. Foi aí que tudo ficou de pernas pro ar, confuso e sem clímax algum. A ambientação parecia uma mistura de Fall Guys com Angry Birds e uma pitada de imitação barata dos estúdios Ghibli. Não entendi direito até agora a lenda lá da deusa da lua, muito menos sua real personalidade (que ora é retratada como boa e piedosa, ora é uma cantora de kpop fútil e egocêntrica). Alguns personagens não adicionam em nada na história (o sapo e o coelho são meros figurantes, e aquele cachorro-lontra-castor tagarela é um chato sem sal). O novo irmão de Fei Fei tinha tudo para ser o melhor personagem, mas é terrivelmente desenvolvido,
além de aprender a "atravessar paredes" na base daquele velho clichê "vou conseguir porque quero muito". Sem falar que ele derrota a deusa numa partida de ping pong esquizofrênica e sem explicação nenhuma de como ele fez aquilo (lembrando que ele havia ficado em quarto lugar numa competição com meros humanos, ou seja, ele nem era tão bom assim), para, no fim, não receber a foto como prêmio pela aposta vencida. Ou seja, a partida de ping pong é uma cena completamente inútil.
O roteiro deixa muitas pontas soltas e adiciona camadas e mais camadas de histórias e personagens para, no final, não completar nenhuma. E convenhamos, a parte musical dá vergonha alheia; não há uma música que se salve, sem falar que elas só deixam o filme mais longo, pois não adicionam nada à história. Ainda assim, vale a pena ver num dia de tédio com a família, por ter uma bela e colorida animação, uma mensagem fofinha e esperançosa que cativa quem ainda tem alguma fé na vida e na humanidade (diferentemente de mim).
Série sensacional pra quem gosta de comédia boa de verdade. E quem é comediante de stand up amador, como eu, se enxerga demais em Midge. Além disso, uma obra audiovisual, seja filme, série ou qualquer outra coisa, precisa de coadjuvantes fortes para deixar de ser só "boazinha" para tornar-se memorável. E eu me acabo com Susie e Abe. Alex Borstein e Tony Shalhoub fazem cada episódio valer a pena, que atores.
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 551 Assista AgoraSinceramente, achei um feijão com arroz sem sal danado. Só a atuação da avó que é realmente fora da curva, o resto é de regular pra ruim. Boa sorte pra quem resolver assistir, lutei contra o sono várias vezes.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraPelo que li e ouvi desse filme, esperava bem mais. Parece que começaram com uma ideia de chocar e meter o louco mas cansaram do meio pro final. No entanto, a direção é de uma qualidade incrível; se não fosse isso, daria 2 estrelas, no máximo.
Desafiando a Arte
3.1 38 Assista AgoraÉ daqueles filmes que ou você gosta, ou você odeia. Eu, particularmente, gostei muito. Jason Bateman sendo Jason Bateman.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraQue filme bom. Vale muito a pena assistir e a atuação da Vanessa Kirby é extraordinária. Só não dou 5 estrelas porque achei a cena final no tribunal meio previsível, sem falar na atuação meio mequetrefe do Shia LaBeouf que destoa do resto do elenco.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraPosso estar exagerando ou ficando doido, mas se não me falha a memória, é o filme que retrata uma doença de forma mais sensível e criativa que já vi na vida. E Anthony Hopkins consegue superar o que fez em Silêncio dos Inocentes e entregou uma obra-prima de atuação. Não tenho nem mais o que falar desse filme, só sentir mesmo.
Despedida em Grande Estilo
3.5 227 Assista AgoraBom passatempo. Aquele feijão com arroz legalzinho de fim de tarde.
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraMe surpreendi porque esperava um dramalhão biográfico longo e focado na Ma, e vi algo completamente diferente, o que foi muito positivo. Outros dois pontos positivos foram a atuação retumbante do Chadwick e o jogo de câmeras em plano sequência. Mas, de resto, achei meio pretensioso. Um filme mediano que se acha genial. Umas cenas meio desconexas, uns diálogos que se inflamavam do nada e na próxima cena parecia que nada tinha acontecido. Sem falar que a Ma Rainey, cujo nome está no TÍTULO, é uma mera coadjuvante. Enfim, mas vale a pena ver mesmo assim.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraÁgua com açúcar metido a cult descoladão. Acho que quem se assustou ou se impressionou com esse filme ou nunca viu um filme de terror na vida, ou tá com o psicológico muito frágil (nada contra tá? Tô na terapia há anos, tamo junto).
Dois Estranhos
4.2 291 Assista AgoraAssisti bem no dia em que a excelentíssima rainha dos baixinhos abriu a boca pra dizer que ia adorar vir com uma "pele morena" na próxima vida. Pimenta no dos outros é refresco mesmo. Quanto ao filme, é excelente.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraÁgua com açúcar. Previsível, mas legal de ver.
Uma Doce Mentira
3.5 355 Assista AgoraQue filme ruim, em todos os aspectos. Se fosse brasileiro, estrelado por Ingrid Guimarães, seria achincalhado pela crítica. Mas como é francês, o pessoal dá uma passada de pano.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraAchei beeeeem superestimado, pra falar a verdade. O filme, como experiência de imersão, é bem legal, pois a mixagem de som nos transporta pra dentro do personagem, o que é excelente. Mas na parte que importa mesmo, o roteiro, é água com açúcar. Não tem um clímax legal e aquele final é bem morno, além de super previsível. Também achei a atuação do Riz Ahmed ok, nada de extraordinário. Acredito que se não estivéssemos vivendo uma pandemia e a produção dos estúdios estivesse normal, esse filme nem seria lembrado no Oscar.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751Fui ver com muita expectativa, até por conta do hype, e me decepcionei um pouco. É uma série ok, com alguns pontos positivos e trocentos pontos em que pode melhorar. O tema é legal (apesar de que seria ainda mais legal se fosse gravada na região Norte), e apresenta o rico folclore brasileiro de forma leve e contemporânea. Mas, mesmo assim, a série me causou mais estranhamento e revolta do que qualquer outra coisa. Muitos cortes são abruptos demais, e dá pra perceber vários erros de continuidade nas cenas. Em nenhum momento a série empolga, e você fica esperando um clímax sensacional que nunca vem.
Alguns fatos e soluções são simplesmente jogados e tudo parece muito robotizado.
Por exemplo, qual é a daquele mendigo da praia que aparece o tempo inteiro? A série termina e ninguém sabe o motivo de ele ter aparecido. Por que NINGUÉM faz nada quando o Corpo Seco tá matando o Saci? Aliás, qual é a origem desse tal de Corpo Seco e por que ele ataca a galera? Afinal, ele é só um caçadorzinho, dentre tantos outros que o Curupira matou. Por que ele é tão mau a ponto de virar uma entidade quase demoníaca?? Não faz nenhum sentido. Sem falar que Eric e aquela fiel escudeira dele são policiais AMBIENTAIS! Por que eles agem como se fizessem parte de um CSI brasileiro?? Eles não são peritos, muito menos detetives pra saírem investigando tudo por eles mesmos. Não entendi por que eles já não foram apresentados como da Polícia Civil, por exemplo. Isso não mudaria nada na história, e ainda traria mais verossimilhança.
Além disso, tive que aturar meia dúzia de atuações meia-boca que vou te contar, viu? A avó de Eric dá uma vergonha alheia só de olhar. O próprio Marco Pigossi (nem sei o que vocês veem de tão bom nele) parece que tá se esforçando pra lembrar o texto o tempo inteiro. Quando você compara Alessandra Negrini (Cuca) e Fábio Lago (Curupira) com o resto do elenco, a diferença é abissal.
Enfim, foram essas pequenas coisinhas que minaram minha vontade de ver a série. Talvez eu dê uma chance caso saia uma 2ª temporada. Afinal, sou um entusiasta das produções audiovisuais tupiniquins e sei que podemos entregar uma produção mil vezes melhor do que Cidade Invisível (nome bem ruim, inclusive. Não remete em nada ao folclore).
P.S: Não conhecia, mas me apaixonei pela Jéssica Córes. Se uma mulher dessa aparece na minha frente, eu desmaio. Dei uma estrela a mais só por causa dela.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraAcho que perderam a mão nessa 2ª temporada. Eu havia gostado da 1ª, com algumas ressalvas, mas a 2ª foi mais difícil de engolir.
Esse casalzinho Hughie e Starlight é um pé no saco (tava torcendo pra alguém explodir os miolos dos dois a qualquer momento). Além disso, a politicagem escancarada é tão chata e mal feita que parece que contrataram um bando de twitteiros pra roteirizar a série. Não estou aqui desmerecendo as bandeiras levantadas (inclusive defendo todas elas), mas o modo como foi feito é patético. Parece que na reunião de roteiro a galera combinava "Agora, nessa cena, vamos deixar BEM CLARO que o racismo é ruim pro pessoal entender. Agora nessa outra, vamos dar uma aula de como devemos respeitar os lgbt. Depois, vamos dar essa palestra de como o nacionalismo norte-americano flerta com o nazismo. Mas tem que ser BEM CLARO mesmo, pras criancinhas entenderem". Sem falar que a série só arranha a superfície desses discursos, no intuito de atrair o público, mas nunca se aprofunda de verdade. Além disso, há diversos sub-temas presentes na trama que poderiam ser mais bem aproveitados, como a ineficácia do sistema judiciário, a manipulação das massas feita através de propaganda e campanhas de marketing, entre outros.
Enfim, talvez o problema seja comigo mesmo. Esperava uma série mais madura e complexa, mas acabei assistindo um Avengers com um pouco mais de sangue.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraExpectativa é mesmo uma bosta. Fui assistir empolgado, devido ao hype e por gostar dos outros trabalhos de Jordan Peele, mas me decepcionei um pouco. Não entendi muita coisa, pois o filme começa numa pegada assustadora, depois vai se perdendo e, no final, parecia que eu estava assistindo a um episódio meia-boca de Supernatural. O plot twist é bem previsível, inclusive. 3 estrelas só pela atuação da Lupita e pela trilha sonora.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraTenho que dar o braço a torcer por ter sido uma ideia de roteiro no mínimo original, numa era em que só se fazem remakes, reboots e adaptações. Mesmo assim, a execução foi meio esquisita. Mesmo sendo um filme, é necessário que haja algo de crível na trama, até pra gente se sentir envolvido na história, mas, pra mim, faltou esse detalhe. Tudo pareceu "mentiroso" demais.
Não engoli o fato de a máfia russa ser tão incompetente a ponto de não conseguir matar DUAS pessoas, além de ter uns capangas completamente despreparados que pareciam vilões de Scooby Doo. Sem falar que a mãe de um chefão da máfia (que sabe que o filho é um chefão da máfia), se deixar enganar daquele jeito, me deu muita raiva. No começo eu achei que era porque ela tinha alzheimer ou algo do tipo, mas no fim ela nem tinha nada.
Vovó Saiu do Armário
2.6 55 Assista AgoraQue lixo, chega deu vergonha alheia. Parece uma paródia às avessas e de mal gosto de Grace & Frankie. O roteiro explora um tema interessante e delicado de forma tão patética, com argumentos tão rasos e infantis, que me lembrou um trabalho sobre identidade LGBT que fiz na 4ª série; e se bobear, meu trabalho foi mais bem feito.
A Dama na Água
2.8 785 Assista AgoraQue bomba do Shyamalan, viu. É um filme bosta e pretensioso, que acha que tem um roteiro inovador e original, mas na verdade é só um emaranhado de baboseiras.
Lupin (Parte 1)
4.0 332 Assista AgoraAquela tipo de série queijo suíço: cheio de furos, mas gostoso. Daria 3 estrelas, mas Omar Sy não merece tão pouco.
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 271 Assista AgoraÉ uma série excelente e não tenho o que discutir sobre isso. Mas não consigo dar 5 estrelas pra nenhuma temporada pois não enxergo um desenvolvimento satisfatório dos personagens. Continua a mesma fórmula desde a primeira temporada: ressentimento, brigas e reconciliação; ressentimento, brigas e reconciliação; ressentimento, brigas e reconciliação; e assim por diante. Só o que muda é a amplitude das brigas.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraFui assistir só pelo hype, já com um pé atrás. Fiquei na água com açúcar. Não é decepcionante como a maioria das coisas que o danado do hype me faz assistir, mas também não é essa maravilha genial que as pessoas falam. Tem lá seus pontos fortes, o roteiro é legal e a construção do relacionamento entre Beth e sua nova mãe é, pra mim, de longe a melhor coisa da série. Sem falar que tem aquele apelo de quase toda produção do gênero, que nos faz acabar torcendo pelo(a) protagonista sofrido mas extremamente talentoso. Contudo, listo a seguir alguns dos motivos que me deixaram decepcionado com a série, para quem tiver paciência:
1 - Há duas temáticas extremamente fortes e que foram trabalhadas quase que na base da levianidade e da pieguice: o machismo no mundo do xadrez e o vício de Beth. Parece que a série ficou com preguiça, ou medo, e só tocou a superfície desses dois temas sem jamais se aprofundar. Uma pena, pois poderia tornar uma produção mediana em algo memorável.
2 - Achei, em muitos momentos, as escolhas bem anticlimáticas. Algumas partidas de xadrez eu fiquei empolgado com o prólogo e acabei me decepcionando na hora H. Ainda não entendi porque não nos mostraram a partida decisiva entre Beth e Benny, por exemplo. Só ficamos sabendo que ela o derrotou "en passant" (pra usar um termo do xadrez). Por outro lado, tive que assistir, no 6º episódio, uma sequência insuportável de quase 15 minutos de Beth dançando e bebendo dentro de casa.
3 - Ainda não decidi se gostei da atuação de Anya Taylor-Joy. Sinceramente, ela é belíssima e muito expressiva, mas achei algumas cenas caricatas e até canastronas. Em alguns momentos ela não me convenceu acerca dos sentimentos que queria passar. Mas enfim.
4 - Algumas escolhas narrativas também achei bem meia-boca. Aquela história dela ficar jogando xadrez no teto encheu minha paciência.
5 - E por mim, mas não menos importante, odiei o que fizeram com Jolene. É aquele velho clichê babaca e racista de sempre, do(a) negro(a) coadjuvante descolado(a) e bem-humorado(a) que aparece como ombro amigo pra fazer com que o branco protagonista alcance seus objetivos, deixando de lado os seus próprios em prol da amizade. Já não engulo mais isso há uns 10 anos.
É isso. Se chegaste até aqui, parabéns. Vamo marcar de tomar uma cerveja quando a vacina do coronga chegar hahahaha.
Se Algo Acontecer... Te Amo
4.2 356Oxe, gente, o hype é um negócio que engana mesmo, né? Tá certo que o tema é delicado, e foi apresentado de forma sensível, com uma animação bonitinha, mas também não é pra tanto não. É de mediano pra bom e não tem nada de especial. Acho que a quarentena deixou todo mundo num estado de se contentar com pouco.
A Caminho da Lua
3.4 279Legalzinho, mas esquecível. É inconstante, com dois atos completamente distintos. Estava gostando até o momento em que eles chegaram à lua. Foi aí que tudo ficou de pernas pro ar, confuso e sem clímax algum. A ambientação parecia uma mistura de Fall Guys com Angry Birds e uma pitada de imitação barata dos estúdios Ghibli. Não entendi direito até agora a lenda lá da deusa da lua, muito menos sua real personalidade (que ora é retratada como boa e piedosa, ora é uma cantora de kpop fútil e egocêntrica). Alguns personagens não adicionam em nada na história (o sapo e o coelho são meros figurantes, e aquele cachorro-lontra-castor tagarela é um chato sem sal). O novo irmão de Fei Fei tinha tudo para ser o melhor personagem, mas é terrivelmente desenvolvido,
além de aprender a "atravessar paredes" na base daquele velho clichê "vou conseguir porque quero muito". Sem falar que ele derrota a deusa numa partida de ping pong esquizofrênica e sem explicação nenhuma de como ele fez aquilo (lembrando que ele havia ficado em quarto lugar numa competição com meros humanos, ou seja, ele nem era tão bom assim), para, no fim, não receber a foto como prêmio pela aposta vencida. Ou seja, a partida de ping pong é uma cena completamente inútil.
Ainda assim, vale a pena ver num dia de tédio com a família, por ter uma bela e colorida animação, uma mensagem fofinha e esperançosa que cativa quem ainda tem alguma fé na vida e na humanidade (diferentemente de mim).
Maravilhosa Sra. Maisel (1ª Temporada)
4.5 234 Assista AgoraSérie sensacional pra quem gosta de comédia boa de verdade. E quem é comediante de stand up amador, como eu, se enxerga demais em Midge. Além disso, uma obra audiovisual, seja filme, série ou qualquer outra coisa, precisa de coadjuvantes fortes para deixar de ser só "boazinha" para tornar-se memorável. E eu me acabo com Susie e Abe. Alex Borstein e Tony Shalhoub fazem cada episódio valer a pena, que atores.