Cheguei na 5ª temporada e torcendo que acabe logo, que a 6ª seja a última. A série começou muito bem mas vem se estendendo e se esticando em histórias previsíveis e repetidas, típicas de séries que estão durando além do que deveriam.
Bem longe de ser um simples romance, desenvolve tramas paralelas que são ótimas de acompanhar, pois giram em torno de acontecimentos históricos das duas épocas retratadas (1945 e 1743). Claire, apesar de inicialmente possuir a petulância de alguém do futuro tão característica em enredos de viagem no tempo, mostra um leve diferencial ao perceber rapidamente que precisa se misturar e esconder sua identidade caso queira sobreviver. Um destaque à bela amizade que irá nascer entre ela e Murtagh. Obviamente que o roteiro ajuda bastante ao colocar uma enfermeira versada em ervas bem num século onde não há remédios modernos, mas, sua personalidade se encarrega de nos convencer da capacidade de passar por tudo mesmo que não houvesse tal atributo. Dou ênfase aos laços e juramentos tanto ingleses quanto escoceses, o senso de honra e dever que vai para além de uma amizade ou bem querer, que inserem um realismo maravilhoso na série, nos aproximando de um tempo distante, onde a palavra valia absolutamente tudo e, finalmente a relação de Claire e Jamie, com uma química incrível. O ponto negativo foi o excesso de cenas de sexo, que para mim eram longas demais e improdutivas, sem diálogos, sem nada. Ao avançá-las, não se perderá nenhuma informação. De resto, uma das séries mais bem feitas da atualidade, com personagens marcantes e trabalhados, que merece ser vista.
Os momentos de quebra da 4a parede tem um q de diálogos internos, como se Flea fugisse para algum lugar dentro de si mesma ao se comunicar com o público... O padre identificando quando isso ocorria demonstra o quanto ela se deu a conhecer pra ele.
-Zumbis que correm rápido mas andam devagar como se tivessem com a perna quebrada -Brandão falando pra zumbi: me come sua vagabunda -Sabrina Sato sensualizando de zumbi com olhar super significativo kkk -Políticos, policiais e elite cagando todo o rolê da sobrevivência alheia como sempre
Num contexto em que podcasts são a sensação do momento, Midnight traz um formato totalmente criativo e surreal: o 'videocast'. Que conta com apenas um ouvinte, é transmitido pro espaço, cata entrevistados dentro de um simulador de universos, e, como se não bastasse, se ambienta num caos instalado e bem-humorado onde tá todo mundo morrendo sem morrer e as falas dos personagens continuam plenas como se estivessem navegando num lago parado sem vento. Adorei. Depois de superada a dúvida de onde me concentrar, se no pau quebrando atrás ou os caras conversando, curti muito o viés existencialista dos diálogos, que achei parecidos com aqueles de duplas de filósofos estilo Sócrates-Platão, onde um fala e o outro complementa, trazendo novas questões e pontos de vista mais ordinários até chegarem numa ideia condensada sobre determinado assunto. Inicialmente achei chato. O primeiro episódio mesmo com toda a metáfora zumbi não funcionou pra mim. Mas nos próximos havia um certo requinte nos temas escolhidos e a forma de abordar foi ficando mais sensível e aguçada, nos dando mais ganchos para refletir e absorver, daí passei a assistir com interesse e gostar muito da animação.
A parte em que Waterford e June entram no Jezebel, um cabaré ativo bem no meio da puritana Gilead, escancara direitinho a corrupção desse grupo extremista/seita (igual a muitos que tem por aí) onde essa balela de restabelecer ordem e moral é só uma fachada para tomar o poder, subjugar a todos, e quase sempre estuprar mulheres sem nenhuma consequência.
É tão difícil uma série de animação capturar o humor característico de uma geração que acho super compreensível o sucesso entre o público adulto. Um idoso protagonista cool sem ser piegas é um feito e tanto!
Essa série capturou todos os fãs órfãos de Guia do Mochileiro das Galáxias e lhes deu uma nova razão para continuar sendo nerds 💜 Rick & Morty Forever!!
Que fraqueza de motivos nesse vilão Adrien. Não gostei. E outra, esse negócio de querer se vingar do Oliver por causa da morte de alguém ficando muito forte para combatê-lo é roteiro clichê feito lá com Slade Wilson. Pelo menos o Damien Dahrk era um "modafocka" badass apocalíptico querendo dominar o mundo como todo vilão clássico e sem essa fixação infantil e sentimental em querer fazer o arqueiro sofrer e sofrer... aff
Sobre SAN JUNIPERO que foi o melhor episódio da temporada pra mim: O episódio, logo de cara nos causa espanto. Ué, anos 80? E a partir de então ficamos alertas para descobrir de que maneira aquilo se encaixará numa trama de ficção científica estilo Black Mirror. Acho que ao lado de “Be right back”, esse é um dos episódios mais marcantes da série até agora, justamente por mostrar como a tecnologia pretende nos tornar imortais e borrar cada vez mais o limite entre a vida e a morte. No caso de San Junipero, esse limite fica menos distinguível ainda, porque vemos pessoas vivas e mortas convivendo na mesma cidade, uma espécie de limbo virtual onde habitam todas as causas perdidas. Bizarro, mas estranhamente piedoso. É como voltar no tempo e ser outra pessoa. Isso nos faz pensar no potencial da mente humana de preferir subterfúgios ao invés da realidade, em como a tecnologia prosseguirá mascarando nossas angústias e perdas com recompensas fantasiosas e que atrasam nossa evolução. Eu pessoalmente, faria a mesma escolha de Richard, não iria pra San Junipero, eu seguiria em frente para descobrir o outro lado da morte, tentaria encontrar uma pessoa que amo mais que a minha vida e que se foi antes de mim.
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Outlander (5ª Temporada)
4.0 128Cheguei na 5ª temporada e torcendo que acabe logo, que a 6ª seja a última.
A série começou muito bem mas vem se estendendo e se esticando em histórias previsíveis e repetidas, típicas de séries que estão durando além do que deveriam.
Outlander (1ª Temporada)
4.5 551 Assista AgoraBem longe de ser um simples romance, desenvolve tramas paralelas que são ótimas de acompanhar, pois giram em torno de acontecimentos históricos das duas épocas retratadas (1945 e 1743).
Claire, apesar de inicialmente possuir a petulância de alguém do futuro tão característica em enredos de viagem no tempo, mostra um leve diferencial ao perceber rapidamente que precisa se misturar e esconder sua identidade caso queira sobreviver. Um destaque à bela amizade que irá nascer entre ela e Murtagh.
Obviamente que o roteiro ajuda bastante ao colocar uma enfermeira versada em ervas bem num século onde não há remédios modernos, mas, sua personalidade se encarrega de nos convencer da capacidade de passar por tudo mesmo que não houvesse tal atributo.
Dou ênfase aos laços e juramentos tanto ingleses quanto escoceses, o senso de honra e dever que vai para além de uma amizade ou bem querer, que inserem um realismo maravilhoso na série, nos aproximando de um tempo distante, onde a palavra valia absolutamente tudo e, finalmente a relação de Claire e Jamie, com uma química incrível.
O ponto negativo foi o excesso de cenas de sexo, que para mim eram longas demais e improdutivas, sem diálogos, sem nada. Ao avançá-las, não se perderá nenhuma informação.
De resto, uma das séries mais bem feitas da atualidade, com personagens marcantes e trabalhados, que merece ser vista.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 885 Assista AgoraOs momentos de quebra da 4a parede tem um q de diálogos internos, como se Flea fugisse para algum lugar dentro de si mesma ao se comunicar com o público... O padre identificando quando isso ocorria demonstra o quanto ela se deu a conhecer pra ele.
Reality Z (1ª Temporada)
3.0 214 Assista Agora-Zumbis que correm rápido mas andam devagar como se tivessem com a perna quebrada
-Brandão falando pra zumbi: me come sua vagabunda
-Sabrina Sato sensualizando de zumbi com olhar super significativo kkk
-Políticos, policiais e elite cagando todo o rolê da sobrevivência alheia como sempre
Achei muito divertida!
Contos do Loop (1ª Temporada)
4.3 218 Assista AgoraUm poema visual!
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraNum contexto em que podcasts são a sensação do momento, Midnight traz um formato totalmente criativo e surreal: o 'videocast'. Que conta com apenas um ouvinte, é transmitido pro espaço, cata entrevistados dentro de um simulador de universos, e, como se não bastasse, se ambienta num caos instalado e bem-humorado onde tá todo mundo morrendo sem morrer e as falas dos personagens continuam plenas como se estivessem navegando num lago parado sem vento.
Adorei.
Depois de superada a dúvida de onde me concentrar, se no pau quebrando atrás ou os caras conversando, curti muito o viés existencialista dos diálogos, que achei parecidos com aqueles de duplas de filósofos estilo Sócrates-Platão, onde um fala e o outro complementa, trazendo novas questões e pontos de vista mais ordinários até chegarem numa ideia condensada sobre determinado assunto.
Inicialmente achei chato. O primeiro episódio mesmo com toda a metáfora zumbi não funcionou pra mim. Mas nos próximos havia um certo requinte nos temas escolhidos e a forma de abordar foi ficando mais sensível e aguçada, nos dando mais ganchos para refletir e absorver, daí passei a assistir com interesse e gostar muito da animação.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraA parte em que Waterford e June entram no Jezebel, um cabaré ativo bem no meio da puritana Gilead, escancara direitinho a corrupção desse grupo extremista/seita (igual a muitos que tem por aí) onde essa balela de restabelecer ordem e moral é só uma fachada para tomar o poder, subjugar a todos, e quase sempre estuprar mulheres sem nenhuma consequência.
Praised be, bitches!!!
Rick and Morty (3ª Temporada)
4.5 262 Assista AgoraÉ tão difícil uma série de animação capturar o humor característico de uma geração que acho super compreensível o sucesso entre o público adulto. Um idoso protagonista cool sem ser piegas é um feito e tanto!
Rick and Morty (2ª Temporada)
4.6 245 Assista AgoraEssa série capturou todos os fãs órfãos de Guia do Mochileiro das Galáxias e lhes deu uma nova razão para continuar sendo nerds 💜
Rick & Morty Forever!!
Arqueiro (5ª Temporada)
3.8 108 Assista AgoraQue fraqueza de motivos nesse vilão Adrien. Não gostei. E outra, esse negócio de querer se vingar do Oliver por causa da morte de alguém ficando muito forte para combatê-lo é roteiro clichê feito lá com Slade Wilson. Pelo menos o Damien Dahrk era um "modafocka" badass apocalíptico querendo dominar o mundo como todo vilão clássico e sem essa fixação infantil e sentimental em querer fazer o arqueiro sofrer e sofrer... aff
Heroes (2ª Temporada)
3.6 95 Assista AgoraSó continuei assistindo pq peguei um crush INEXPLICÁVEL no Sylar
The Flash (3ª Temporada)
3.6 172 Assista AgoraNa próxima temporada vão trazer um Harrison Wells da terra 29 pra cobrir a lacuna e assim sucessivamente 😕
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraSobre SAN JUNIPERO que foi o melhor episódio da temporada pra mim:
O episódio, logo de cara nos causa espanto. Ué, anos 80? E a partir de então ficamos alertas para descobrir de que maneira aquilo se encaixará numa trama de ficção científica estilo Black Mirror. Acho que ao lado de “Be right back”, esse é um dos episódios mais marcantes da série até agora, justamente por mostrar como a tecnologia pretende nos tornar imortais e borrar cada vez mais o limite entre a vida e a morte. No caso de San Junipero, esse limite fica menos distinguível ainda, porque vemos pessoas vivas e mortas convivendo na mesma cidade, uma espécie de limbo virtual onde habitam todas as causas perdidas. Bizarro, mas estranhamente piedoso. É como voltar no tempo e ser outra pessoa. Isso nos faz pensar no potencial da mente humana de preferir subterfúgios ao invés da realidade, em como a tecnologia prosseguirá mascarando nossas angústias e perdas com recompensas fantasiosas e que atrasam nossa evolução. Eu pessoalmente, faria a mesma escolha de Richard, não iria pra San Junipero, eu seguiria em frente para descobrir o outro lado da morte, tentaria encontrar uma pessoa que amo mais que a minha vida e que se foi antes de mim.