Um filme pra lembrar que a vida é uma caminhada, o propósito não pode ser só o fim, o meio é talvez mais importante, pois é a maior parte dele. Os dias ruins passam, os dias bons também, mas quando eles vem é bom reconhecê-los e aproveitá-los.
4 estrelas pelo final muito satisfatório! É um bom filme, mas tem uns probleminhas de roteiro. Mas ver um filme com uma personagem feminina batendo e matando uns machos nojentos é absolutamente maravilhoso.
O silêncio na imensidão do oceano. Em certo ponto achei que não ouviria uma palavra saindo da boca do personagem. Personagem que aliás é um mistério. Não se sabe de onde veio nem para onde vai. Quem é ou o que faz, além de velejar sozinho pelo oceano. Coragem e loucura. Apesar da monotonia, achei um filme interessante, e gostei do final, apesar de quase ter tido um mini ataque.
Poxa, esse é realmente um drama daqueles! A cena inicial do parto é tão real que assusta. É angustiante e sufocante. Aliás, durante todo o filme sentimos um incômodo, a forma como as cenas são filmadas contribuem bastante pra isso, planos fechados, ângulos incomuns, passam uma sensação meio asfixiante de não conseguir ver o todo, e acho que isso representa bastante a perda e o luto, o mundo é fracionado, fica em pedaços como o próprio nome do filme sugere. Vanessa Kirby foi primorosa, espetacular! Toda a metáfora envolvendo as maçãs e a relação que o filme estabelece com as plantas, a natureza em geral, é lindíssima! Elizabeth Weiss e sua personagem foram tão ambíguos, em vários momentos suas ações não me agradaram, mas no final meio que tudo se encaixou.
Preciso deixar gravado o quão odiável o marido dela conseguiu ser. Que ser humano podre. É claro que ele também estava sofrendo, mas nada justifica a traição (com a prima dela!), nada justifica ele ter agredido ela jogando um trem na cara dela, nada justifica ele quase ter estuprado ela (essa cena me deu ânsia!). E no final ele ainda aceita o dinheiro da sogra (com razão ela não gostava dele, intuição de mãe não falha), ainda tenta convencer a prima a ir com ele, e larga a esposa sem nem dar tchau, e ela ainda vai deixar ele no aeroporto! E a cara do vagabundo nem treme!
Chorei com a cena da foto e com a cena do tribunal e com a cena da macieira!
(E que macieira gigante! Pesquisei e não achei nenhuma tão grande rs acho que aqui a arte exerce seu direito a licença poética, porque ela certamente levaria décadas para ficar tão grande. Ou talvez ela só tenha comprado uma casa que já tinha uma macieira no jardim. ;)
Apesar da extrema burrice dos personagens, o filme ganha pontos porque cria um clima de tensão do começo ao fim. É angustiante e desesperador se imaginar numa situação daquela, a imensidão e perigosa beleza do mar são de tirar o fôlego.
- O grande imbecil/bosta que fode com a vida de todo mundo. Joga uma mulher traumatizada no mar, enlouquece a outra a ponta dela sair nadando e se afogar, esfaqueia o outro cara por egoísmo e burrice, e no final tem a brilhante ideia de ficar nadando atrás de uma faca que desapareceu no meio do oceano, no escuro e na chuva (kkkkkkkkkkkk). - A surtada que enche o saco de todo mundo até morrer. - Os machos burros que tentaram fazer tudo sozinhos e em nenhum momento tiveram a ideia obvia de se unir para erguer uma mulher. - A idiota que depois de tudo se joga na água novamente pra tentar salvar o mesmo imbecil que provocou toda a confusão, deixando a filha (uma bebê) sozinha novamente. E pelo visto morreu junto com ele na tentativa. - E no final eu só queria saber se a moça que saiu nadando conseguiu chegar a algum lugar, foi resgatada por alguém ou morreu mesmo. - O final duvidoso é um saco e agoniante.
Antes de assistir ao filme eu vi que vinha recebendo críticas negativas, então fui assistir preparada para um filme um ruim. Mas passei o filme inteiro esperando esse ruim aparecer. Achei o filme excelente, é mais lento que o primeiro, mas é tão bom quanto. Acho que os personagens foram bem desenvolvidos, e fomos apresentados a um outro lado da Diana. Uma heroína, uma mulher, que apesar de toda a força que tem, não gosta de violência, pode parecer uma contradição, mas não é. Ela é forte, ela é super inteligente, gosta de antiguidades e história, fala inúmeras línguas, ela é linda, mas não tem o ego inflado por ser o centro das atenções, na verdade, o filme faz uma crítica sutil ao assédio que ela sofre, ela assim como todas as mulheres. O filme também alerta sobre o individualismo/egoísmo que afeta a nossa sociedade, onde as pessoas buscam a qualquer custo realizar seus desejos sem refletir como eles afetam a coletividade. Quem melhor que nós em plena pandemia da covid-19 do ano de 2020 pra atestar esse lado sombrio e problemático da nossa sociedade. Acho que o filme faz críticas que talvez as pessoas não estejam preparadas para absorver, porque daí teriam que fazer uma autocrítica, e isso requer um nível de consciência da qual o mundo carece e muito.
Achei o documentário meio sem foco, o roteirista não fez um bom trabalho. Mostra várias cenas aleatórias de bastidores, e pra quem não acompanha ele ou é fã fica difícil saber que momento ou lugar da carreira/vida dele está sendo mostrado, exceto pela parte do Brasil, que foi a melhor, e eu nem lembrava desse cancelamento. Achei um pouco preocupante a obsessão que ele tem com perder a voz, o que acaba acontecendo, mas ele fala disso em vários momentos. Também fiquei com a impressão que ele ainda não controla muito a própria carreira, normal para um artista iniciante, espero que ele consiga se tornar mais ativo. Também ficou parecendo que ele alcançou o sucesso muito fácil, claro que ele tem seus privilégios por ser homem, branco e bonito, mas também é talentoso. Poderiam ter falado da origem e do caminho que ele traçou até se tornar conhecido.
Ariana Grande é uma das grandes artistas de sua geração! Tem uma voz maravilhosa com uma extensão vocal que poucos tem no nível dela. Ela é inteligente e muito talentosa! Sua discografia é muito boa e bem avaliada pela crítica.
Mas parece que tem uns machos chatos aqui, metidos a intelectuais, que ao invés de irem lamber o saco do Scorcese, Tarantino, Kubrick, Allen, Fincher, Bergman, Burton (eu também gosto dos caras)... vêm aqui chorar suas pitangas de nerds frustrados. Espero que essa gente um dia alcance a sabedoria de entender que dá pra apreciar arte clássica e cult (que a própria Ariana adora) e ainda gostar de arte pop e comercial (que é o que ela faz), a vida é curta demais pra ficar preso numa coisa só.
Dá pra ser a pessoa que ouve Pop, Mpb, Sertanejo, Rock, Pagode, Folk, Blues, Bossa Nova, Samba, Funk, Rap (claramente eu)... e também dá pra escutar uma coisa só, mas o que não dá é pra ser o chato que ouve/vê/lê/pensa uma coisa só e acha que é melhor que o resto. ;)
Voltando a Ariana, que é o que realmente importa. Já sabia que a proposta era essa, mostrar o show com algumas partes de bastidores, e ficou muito bom. Talvez algum dia ela realmente faço algo mais pessoal, apesar de saber que não faz o estilo dela, falar muito de si ou da vida pessoal. Quem foi achando que ela falaria do atentado ou da morte do Mac (são fatos muito difíceis pra ela encarar e falar abertamente sobre) e dos conflitos amorosos, não a conhece tanto. Tem uma única entrevista dela ao Zach Sang Show (disponível no youtube) onde ela fala um pouco sobre.
Quando ela fala no finalzinho do show que não imaginava que conseguiria fazer aquela turné e que lá estava ela no show número 80 e tantos, é a pura verdade, nos primeiros shows ela chorava na metade das músicas, retirou as canções mais pessoais como "Ghostin" porque ela sabia que não conseguiria cantar.
Então, quando algum leigo for criticar uma artista (preferencialmente as POPulares e as mulheres... por quê será?!) usando termos como "insalubridade criativa" "fabricada" "talentosa?", ouça a discografia, conheça a história por detrás de cada música antes de sair falando merda, porque nenhum idiota vai poder criticar um filme pela capa, ninguém vai poder dizer que os filmes do Tarantino (apenas um exemplo) são ruins, sem ter visto os filmes do Tarantino (P.S. Obrigada, Tarantino, por ter feito Bastardos Inglórios e lavado minha alma).
A atriz principal fez um excelente trabalho. Dá pra sentir o desespero dela e é realmente angustiante. O filme entrega ótimos momentos de tensão. Consegue ser um ótimo terror psicológico.
Mas dá umas forçadas. De cara já fica óbvio que aquela não é a realidade. Em que mundo uma pessoa que acabou de ficar cega ficaria totalmente sozinha, sem familiares ou amigos, e seria entregue aos cuidados de um total desconhecido?! Não cola. Mas tem algumas cenas muito boas, como a do passarinho mudando de cor, a cicatriz no rosto da "vizinha", quando ela pensa que é uma pessoa mas é outra, e a ideia em geral de que tudo o que estamos vendo é um mundo que ela criou e coloriu com a mente dela é bem fascinante. Dito isso, o filme tinha potencial pra ser bem melhor. O plot twist é bem óbvio e um pouco forçado também. Senti falta de saber mais sobre a vida dela fora dali. Não ficou claro pra mim a história sobre o ex e a tal Sasha. E gostaria que no final tivessem mostrado o encontro dela com o tal irmão, e como ficou o mundo dela enquanto ela ficou desaparecida, alguém certamente deu pela falta dela... sem isso, ficou parecendo que ela não voltou completamente pro mundo real, mesmo com a cena dela indo tocar para a multidão.
As atuações de Gleen Close e Amy Adams são simplesmente espetaculares! Chorei em vários momentos do filme. Quem convive com pessoas que tem vícios na família sabe o quanto é duro e pesado. Sou apaixonada pela Amy Adams, e mesmo assim ela conseguiu me fazer sentir raiva da personagem em alguns momentos. Como já foi dito, a questão do endeusamento da meritocracia na história é passível de críticas, mas acho que esse não é o foco, pelo menos não foi pra mim, o foco são as relações familiares conflituosas e como somos capazes de superá-las. E até que ponto vale realmente a pena se sacrificar pela família.
Não dei cinco estrelas, porque acho que o filme tem alguns problemas de continuidade. Vão passando vários momentos da vida do J.D. de forma picotada, e as vezes parecem desconexos. E apesar de ser focado nas memórias dele, acho que poderiam ter feito o filme um pouco mais longo e falar um pouco mais da história da avó com o avô, da infância da mãe e da tia (que é apenas citada) e os problemas que fizeram a Bev entrar num caminho de autodestruição, da relação dela com a filha, e também um pouco mais da vida da própria namorada dele e dela se relacionando com a família dele. Acho que a história como um todo poderia ter sido melhor explorada se tivesse mostrado mais dos outros personagens e seus conflitos internos.
O exagero da decoração natalina chega a ser cômico. No mínimo três árvores de natal por cômodo, só faltou colocarem uma no banheiro. Fora isso, legalzinho pra passar o tempo. Claro, tem que ignorar o exagero de três pessoas idênticas e que não são nem irmãs.
Filme confuso. O caso principal é meio bobo, acho que teria sido melhor se tivessem insistido no caso inicial do psicopata, que é resolvido tão rápido que a gente não tem nem tempo de assimilar o que está acontecendo. As narrativas são bruscamente interrompidas, não tem uma continuidade e nem fazem sentido entre si. Os personagens são mal apresentados e mal desenvolvidos. A ideia era boa, mas tiveram preguiça de elaborar.
Aladdin nunca foi das minhas animações favoritas da Disney, então, o live-action também não poderia ser lá tudo isso pra mim. O melhor da animação, pra mim, é a música tema "A whole new world", essa sim uma das melhores da Disney. E do filme gostei que deram uma música solo pra Jasmine, que eu nunca tinha percebido que era a única (acho) das princesas principais da Disney que não tinha sua própria música. "Speechless" ficou muito bonita por sinal.
Volcano: A Fúria
2.8 236 Assista AgoraEu adorava esses catastróficos da Sessão da Tarde.
Soul
4.3 1,4KUm filme pra lembrar que a vida é uma caminhada, o propósito não pode ser só o fim, o meio é talvez mais importante, pois é a maior parte dele. Os dias ruins passam, os dias bons também, mas quando eles vem é bom reconhecê-los e aproveitá-los.
RBD Ser o Parecer A União Virtual Global
4.3 16Chorei, gritei, cantei, chorei mais um pouco. RBD pra sempre!
Furiosa: Uma Saga Mad Max
3.9 166Como assim o filme da Furiosa não vai ter a Charlize Theron???
BRAZIL, I'M DEVASTED!
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraGostei da conclusão. A atuação do James McAvoy é novamente genial!
O Rapto
2.7 14 Assista Agora4 estrelas pelo final muito satisfatório! É um bom filme, mas tem uns probleminhas de roteiro. Mas ver um filme com uma personagem feminina batendo e matando uns machos nojentos é absolutamente maravilhoso.
Ainda sem entender como o cara se afogou em dois dedos de água. Forçaram muito a barra nessa cena.
Até o Fim
3.4 418 Assista AgoraO silêncio na imensidão do oceano. Em certo ponto achei que não ouviria uma palavra saindo da boca do personagem. Personagem que aliás é um mistério. Não se sabe de onde veio nem para onde vai. Quem é ou o que faz, além de velejar sozinho pelo oceano. Coragem e loucura. Apesar da monotonia, achei um filme interessante, e gostei do final, apesar de quase ter tido um mini ataque.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraPoxa, esse é realmente um drama daqueles! A cena inicial do parto é tão real que assusta. É angustiante e sufocante. Aliás, durante todo o filme sentimos um incômodo, a forma como as cenas são filmadas contribuem bastante pra isso, planos fechados, ângulos incomuns, passam uma sensação meio asfixiante de não conseguir ver o todo, e acho que isso representa bastante a perda e o luto, o mundo é fracionado, fica em pedaços como o próprio nome do filme sugere. Vanessa Kirby foi primorosa, espetacular! Toda a metáfora envolvendo as maçãs e a relação que o filme estabelece com as plantas, a natureza em geral, é lindíssima! Elizabeth Weiss e sua personagem foram tão ambíguos, em vários momentos suas ações não me agradaram, mas no final meio que tudo se encaixou.
Preciso deixar gravado o quão odiável o marido dela conseguiu ser. Que ser humano podre. É claro que ele também estava sofrendo, mas nada justifica a traição (com a prima dela!), nada justifica ele ter agredido ela jogando um trem na cara dela, nada justifica ele quase ter estuprado ela (essa cena me deu ânsia!). E no final ele ainda aceita o dinheiro da sogra (com razão ela não gostava dele, intuição de mãe não falha), ainda tenta convencer a prima a ir com ele, e larga a esposa sem nem dar tchau, e ela ainda vai deixar ele no aeroporto! E a cara do vagabundo nem treme!
Chorei com a cena da foto e com a cena do tribunal e com a cena da macieira!
(E que macieira gigante! Pesquisei e não achei nenhuma tão grande rs acho que aqui a arte exerce seu direito a licença poética, porque ela certamente levaria décadas para ficar tão grande. Ou talvez ela só tenha comprado uma casa que já tinha uma macieira no jardim. ;)
Pânico em Alto Mar
2.5 310 Assista AgoraApesar da extrema burrice dos personagens, o filme ganha pontos porque cria um clima de tensão do começo ao fim. É angustiante e desesperador se imaginar numa situação daquela, a imensidão e perigosa beleza do mar são de tirar o fôlego.
Ódios:
- O grande imbecil/bosta que fode com a vida de todo mundo. Joga uma mulher traumatizada no mar, enlouquece a outra a ponta dela sair nadando e se afogar, esfaqueia o outro cara por egoísmo e burrice, e no final tem a brilhante ideia de ficar nadando atrás de uma faca que desapareceu no meio do oceano, no escuro e na chuva (kkkkkkkkkkkk).
- A surtada que enche o saco de todo mundo até morrer.
- Os machos burros que tentaram fazer tudo sozinhos e em nenhum momento tiveram a ideia obvia de se unir para erguer uma mulher.
- A idiota que depois de tudo se joga na água novamente pra tentar salvar o mesmo imbecil que provocou toda a confusão, deixando a filha (uma bebê) sozinha novamente. E pelo visto morreu junto com ele na tentativa.
- E no final eu só queria saber se a moça que saiu nadando conseguiu chegar a algum lugar, foi resgatada por alguém ou morreu mesmo.
- O final duvidoso é um saco e agoniante.
Ava
2.6 291 Assista AgoraGostei das cenas de ação e o fato de ser um filme do gênero com uma protagonista feminina.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraAntes de assistir ao filme eu vi que vinha recebendo críticas negativas, então fui assistir preparada para um filme um ruim. Mas passei o filme inteiro esperando esse ruim aparecer. Achei o filme excelente, é mais lento que o primeiro, mas é tão bom quanto. Acho que os personagens foram bem desenvolvidos, e fomos apresentados a um outro lado da Diana. Uma heroína, uma mulher, que apesar de toda a força que tem, não gosta de violência, pode parecer uma contradição, mas não é. Ela é forte, ela é super inteligente, gosta de antiguidades e história, fala inúmeras línguas, ela é linda, mas não tem o ego inflado por ser o centro das atenções, na verdade, o filme faz uma crítica sutil ao assédio que ela sofre, ela assim como todas as mulheres. O filme também alerta sobre o individualismo/egoísmo que afeta a nossa sociedade, onde as pessoas buscam a qualquer custo realizar seus desejos sem refletir como eles afetam a coletividade. Quem melhor que nós em plena pandemia da covid-19 do ano de 2020 pra atestar esse lado sombrio e problemático da nossa sociedade. Acho que o filme faz críticas que talvez as pessoas não estejam preparadas para absorver, porque daí teriam que fazer uma autocrítica, e isso requer um nível de consciência da qual o mundo carece e muito.
Shawn Mendes: In Wonder
3.1 36Achei o documentário meio sem foco, o roteirista não fez um bom trabalho. Mostra várias cenas aleatórias de bastidores, e pra quem não acompanha ele ou é fã fica difícil saber que momento ou lugar da carreira/vida dele está sendo mostrado, exceto pela parte do Brasil, que foi a melhor, e eu nem lembrava desse cancelamento. Achei um pouco preocupante a obsessão que ele tem com perder a voz, o que acaba acontecendo, mas ele fala disso em vários momentos. Também fiquei com a impressão que ele ainda não controla muito a própria carreira, normal para um artista iniciante, espero que ele consiga se tornar mais ativo. Também ficou parecendo que ele alcançou o sucesso muito fácil, claro que ele tem seus privilégios por ser homem, branco e bonito, mas também é talentoso. Poderiam ter falado da origem e do caminho que ele traçou até se tornar conhecido.
Excuse Me, I Love You: Ariana Grande
3.5 64Ariana Grande é uma das grandes artistas de sua geração! Tem uma voz maravilhosa com uma extensão vocal que poucos tem no nível dela. Ela é inteligente e muito talentosa! Sua discografia é muito boa e bem avaliada pela crítica.
Mas parece que tem uns machos chatos aqui, metidos a intelectuais, que ao invés de irem lamber o saco do Scorcese, Tarantino, Kubrick, Allen, Fincher, Bergman, Burton (eu também gosto dos caras)... vêm aqui chorar suas pitangas de nerds frustrados. Espero que essa gente um dia alcance a sabedoria de entender que dá pra apreciar arte clássica e cult (que a própria Ariana adora) e ainda gostar de arte pop e comercial (que é o que ela faz), a vida é curta demais pra ficar preso numa coisa só.
Dá pra ser a pessoa que ouve Pop, Mpb, Sertanejo, Rock, Pagode, Folk, Blues, Bossa Nova, Samba, Funk, Rap (claramente eu)... e também dá pra escutar uma coisa só, mas o que não dá é pra ser o chato que ouve/vê/lê/pensa uma coisa só e acha que é melhor que o resto. ;)
Voltando a Ariana, que é o que realmente importa. Já sabia que a proposta era essa, mostrar o show com algumas partes de bastidores, e ficou muito bom. Talvez algum dia ela realmente faço algo mais pessoal, apesar de saber que não faz o estilo dela, falar muito de si ou da vida pessoal. Quem foi achando que ela falaria do atentado ou da morte do Mac (são fatos muito difíceis pra ela encarar e falar abertamente sobre) e dos conflitos amorosos, não a conhece tanto. Tem uma única entrevista dela ao Zach Sang Show (disponível no youtube) onde ela fala um pouco sobre.
Quando ela fala no finalzinho do show que não imaginava que conseguiria fazer aquela turné e que lá estava ela no show número 80 e tantos, é a pura verdade, nos primeiros shows ela chorava na metade das músicas, retirou as canções mais pessoais como "Ghostin" porque ela sabia que não conseguiria cantar.
Então, quando algum leigo for criticar uma artista (preferencialmente as POPulares e as mulheres... por quê será?!) usando termos como "insalubridade criativa" "fabricada" "talentosa?", ouça a discografia, conheça a história por detrás de cada música antes de sair falando merda, porque nenhum idiota vai poder criticar um filme pela capa, ninguém vai poder dizer que os filmes do Tarantino (apenas um exemplo) são ruins, sem ter visto os filmes do Tarantino (P.S. Obrigada, Tarantino, por ter feito Bastardos Inglórios e lavado minha alma).
THANK U, NEXT.
Às Cegas
2.6 66 Assista AgoraA atriz principal fez um excelente trabalho. Dá pra sentir o desespero dela e é realmente angustiante. O filme entrega ótimos momentos de tensão. Consegue ser um ótimo terror psicológico.
Mas dá umas forçadas. De cara já fica óbvio que aquela não é a realidade. Em que mundo uma pessoa que acabou de ficar cega ficaria totalmente sozinha, sem familiares ou amigos, e seria entregue aos cuidados de um total desconhecido?! Não cola.
Mas tem algumas cenas muito boas, como a do passarinho mudando de cor, a cicatriz no rosto da "vizinha", quando ela pensa que é uma pessoa mas é outra, e a ideia em geral de que tudo o que estamos vendo é um mundo que ela criou e coloriu com a mente dela é bem fascinante. Dito isso, o filme tinha potencial pra ser bem melhor.
O plot twist é bem óbvio e um pouco forçado também. Senti falta de saber mais sobre a vida dela fora dali. Não ficou claro pra mim a história sobre o ex e a tal Sasha. E gostaria que no final tivessem mostrado o encontro dela com o tal irmão, e como ficou o mundo dela enquanto ela ficou desaparecida, alguém certamente deu pela falta dela... sem isso, ficou parecendo que ela não voltou completamente pro mundo real, mesmo com a cena dela indo tocar para a multidão.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraAs atuações de Gleen Close e Amy Adams são simplesmente espetaculares! Chorei em vários momentos do filme. Quem convive com pessoas que tem vícios na família sabe o quanto é duro e pesado. Sou apaixonada pela Amy Adams, e mesmo assim ela conseguiu me fazer sentir raiva da personagem em alguns momentos. Como já foi dito, a questão do endeusamento da meritocracia na história é passível de críticas, mas acho que esse não é o foco, pelo menos não foi pra mim, o foco são as relações familiares conflituosas e como somos capazes de superá-las. E até que ponto vale realmente a pena se sacrificar pela família.
Não dei cinco estrelas, porque acho que o filme tem alguns problemas de continuidade. Vão passando vários momentos da vida do J.D. de forma picotada, e as vezes parecem desconexos. E apesar de ser focado nas memórias dele, acho que poderiam ter feito o filme um pouco mais longo e falar um pouco mais da história da avó com o avô, da infância da mãe e da tia (que é apenas citada) e os problemas que fizeram a Bev entrar num caminho de autodestruição, da relação dela com a filha, e também um pouco mais da vida da própria namorada dele e dela se relacionando com a família dele. Acho que a história como um todo poderia ter sido melhor explorada se tivesse mostrado mais dos outros personagens e seus conflitos internos.
A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura
2.8 97O exagero da decoração natalina chega a ser cômico. No mínimo três árvores de natal por cômodo, só faltou colocarem uma no banheiro. Fora isso, legalzinho pra passar o tempo. Claro, tem que ignorar o exagero de três pessoas idênticas e que não são nem irmãs.
Presságio
2.7 67Filme confuso. O caso principal é meio bobo, acho que teria sido melhor se tivessem insistido no caso inicial do psicopata, que é resolvido tão rápido que a gente não tem nem tempo de assimilar o que está acontecendo. As narrativas são bruscamente interrompidas, não tem uma continuidade e nem fazem sentido entre si. Os personagens são mal apresentados e mal desenvolvidos. A ideia era boa, mas tiveram preguiça de elaborar.
No final, não entendi qual era a das fotos, por que elas eram importantes e que diferença faziam.
Um Homem de Família
3.3 85 Assista AgoraMais um filme que nos ensina a importância de dar valor ao que mais importa.
Menina dos Olhos
3.4 278 Assista AgoraAmo filmes com homens sendo pais de verdade.
Depois da Terra
2.6 1,4K Assista AgoraEsse filme é uma bomba. Ruim demais! Impressionante como o Jaden piorou o nível de atuação conforme cresceu. Não me lembro de outro caso semelhante.
Beleza Oculta
3.7 888 Assista AgoraUm filme delicado e bonito! Mas fiquei confusa em alguns momentos.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraAladdin nunca foi das minhas animações favoritas da Disney, então, o live-action também não poderia ser lá tudo isso pra mim. O melhor da animação, pra mim, é a música tema "A whole new world", essa sim uma das melhores da Disney. E do filme gostei que deram uma música solo pra Jasmine, que eu nunca tinha percebido que era a única (acho) das princesas principais da Disney que não tinha sua própria música. "Speechless" ficou muito bonita por sinal.
Lembranças de Outra Vida
3.6 337 Assista AgoraAh esse filme é lindo!
Jesus
3.2 87Via sempre que passava na Sessão da tarde na sexta-feira santa.