O Auto da compadecida é um cânone brasileiro. Um drama nordestino, com elementos do cordel e do barroco católico. Pra mim, sua importância concentra-se no regionalismo através da caracterização do nordeste brasileiro e na personalidade dos personagens, advinda da cultura regional.
O auge do fogo da personagem Dora (Denise Fraga) é quando ela olha pro rosto do diabo, todo desfigurado, e quando ele grita, ela diz:
Ariano Suassuna mostra em sua peça um povo religioso, de pé no chão, mas acuado pela seca, atormentado pelo fantasma da fome e em constante luta contra a miséria. Ele também traça o perfil daqueles que são submetidos à opressão a que foram, e ainda hoje são, subjugados por famílias de poderosos coronéis e milícias. - Esse é o retrato do Brasil desde sempre.
É interessante observar o jogo entre o Bem versus o Mal, típico da visão maniqueísta cristã, que acaba dividindo o mundo em céu e inferno. O julgamento é moral, portanto condenam-se os vícios e as vaidades e glorifica-se a modéstia e a humildade.
Na cena do julgamento: Compadecida: - "João [Grilo] foi um pobre como nós, meu filho. E teve que suportar as maiores dificuldades de uma terra seca e pobre, como a nossa." - O discurso completo da Compadecida (Fernanda Montenegro) é uma carta de socorro. Uma denúncia do calvário que se passa no sertão nordestino. Uma ode à penúria de um povo certamente esquecido. Ainda no final dessa cena, Jesus desce do trono e diz: - "Mãe, se a senhora continuar a interceder desse jeito por todos, o inferno vai acabar virando uma repartição pública. Existe, mas não funciona." - A crítica social é constante nessa obra, o que a torna tão especial.
Classificação etária: 18 anos. Definitivamente a série é para maiores, apesar do enredo ser sobre adolescentes numa escola. A dinâmica funciona muito bem. Os personagens são muito bem escritos. Melhor mensagem da série: Todos merecem uma segunda chance!
1. Rebeka foi uma personagem de personalidade incrível e merecia mais atenção, pois ela ficou bem apagada no final. Qual o seu desfecho? nenhum. Descobriu o podre de Cayetana e poderiam ter escrito uma amizade improvável entre elas, mas ficou só por isso. Também deixaram ela a espera de um amor não recíproco. Quero mais Rebeka na terceira temporada!
2. O relacionamento de Lucrécia e Valerio poderia ser entre primos, como já comentaram aqui (ficaria melhor). Como a série mexe com tabus e temas bem fortes, a intenção era abalar mesmo. Mas isso pode ser um dos pontos negativos da série por trazer um "incesto" (na visão de alguns) ou um "amor proibido" (para outros). Mas o próprio Valerio já encerrou tudo: "somos irmãos". O ponto negativo nessa parte é que o personagem dele não tem mais sentido numa terceira temporada, pois ele só ganha força na dinâmica com Lucrécia. Sem isso, ao meu ver, ele fica deslocado da trama principal. Mas gostaria que mantivessem ele na trama (de alguma forma).
3. Omar foi um personagem muito estranho nessa segunda temporada . A reação de negação do Ander foi a mesma que muitos fãs (inclusive eu) tiveram. Omar teve um comportamento deslocado, exagerado e fora de si. Esse era ele desde o início e por conta do pai ditador, ele se manteve trancafiado dentro da própria pele? Pode ser, mas a forma como a série abordou isso não ficou legal. Ainda bem que deram um desfecho muito interessante pro casal Omander: eles precisam um do outro, apesar das diferenças e dos problemas (que todo relacionamento possui). Quero mais!
CONSIDERAÇÕES:
1. Samuel:
O personagem dele amadureceu muito! Acredito que a própria série já resolveu o problema do tráfico envolvendo ele. Aquele pacote que ele não entregou, foi a última entrega que ele faria, dita por ele mesmo. Ele pode voltar a fazer entregas? Talvez. Mas a season 2 terminou com ele já finalizando o vínculo de entregador. O "relacionamento" dele com a Rebeka pode acontecer na season 3? Pode. Mas acredito e aposto que Samuel e Carla serão a nova dupla principal. Não vejo terem criado esse romance dos dois para finalizar ali.
Sobre o pacote que não foi aberto e ficou em baixo da cama, pode ser uma deixa para ele continuar o vínculo como entregador... ou mostrar algum podre dos negócios da mãe da Rebeka.
2. Adição de novos personagens na Season 3:
Acredito que deva entrar mais um ou dois personagens (no máximo), pois nessa season 2 não teve nenhuma baixa. Na primeira a Marina saiu e entraram 3 (Rebeka, Valerio e Cayetana). Acredito que para adicionarem mais personagens, mais gente precisa sair, caso contrário a trama ficaria muito cheia e com menos tempo de tela nos personagens já existentes. Uma das coisas excelentes da série, é que eles sabem dividir o roteiro muito bem em todos os episódios, contemplando de forma razoável todos os personagens e os evoluindo aos poucos.
3. Nano: Sim, acredito que ele volta para "causar" mais um pouco. Entretanto, o novo causador de problemas possa ser Polo [vocês não sabem o prazer que é estar de volta!]. Nano foi a ovelha negra da trama, causando danos na vida do próprio irmão. Mas acredito que uma conciliação entre eles vai acontecer e Nano vai se redimir tendo que fazer alguma coisa importante no futuro, algo que envolva Samuel (e ele tenha que provar seu amor pelo irmão, como forma de desculpas). Se houver mais alguma morte, eu aposto que Nano será o personagem que precisará se sacrificar para "salvar" alguém e, infelizmente, morrer. Mas é apenas um palpite para a terceira temporada.
4. Lucrécia
Uma personagem incrível, bem trabalhada no deboche, bem nonjentinha e com um humor no ponto. Sinto muita pena dela, pois de todos os personagens ela é a mais alone: Guzmán trocou ela por Nadja. Valerio já decretou que eles são "irmãos" (ao final da season 2). Cayetana usou ela para arrecadar dinheiro. Carla e ela não são mais próximas. Aquele discurso que ela fez na "festa beneficente" foi exatamente o que aconteceu com ela: tombo atrás de tombo na vida dela. Merecido? Com certeza! Mas quero ver mais esse ar de superioridade que ela tem, mesmo estando na lama dos maus relacionamentos.
5. Nadia:
Quero ver ela balançando mais a raba. Ela ainda precisa se mostrar mais dona de si. Entendo a questão cultural, da religião e da importância de dar orgulho aos pais. Mas a personagem dela ainda precisa superar (e rápido) esses entraves mentais e sentimentais: tais como a questão de namorar (e transar) com alguém que se ama; ela sabe que é a melhor aluna da sua turma, então precisa honrar isso (ela até fez isso num shade contra Lucrécia, numa prova); filhos também educam os pais. E eu acredito que ela é a personagem perfeita para ter esse papel de mostrar aos pais dela que ela não vai se distanciar da religião nem da cultura da Palestina, mas ela precisa ser quem ela é, autêntica na sua própria essência.
6. Omar e Ander:
Acho muito interessante a série mostrar Omander como o maior e melhor casal da série. É um amor recíproco, com seus melhores e piores momentos (assim como todo relacionamento). O personagem do Ander ainda possui esse tom misterioso, que cultivou desde o início. Gostaria que mantivessem esse tom nele. Acho que Omar vai vir na terceira temporada com as sobrancelhas aparadas e um piercing (esse comentário foi feito por ele mesmo e acho que serve de deixa para o que realmente possam mudar no visual dele). Também achei perfeito o que o Ander falou para a investigadora sobre o maior problema de tudo é ela não ter feito um trabalho decente. Se ela tivesse prendido o verdadeiro assassino, nada daquilo teria acontecido. Foi o comentário perfeito!
DÚVIDAS:
- Como o pai da Carla sabia de detalhes da investigação? Episódio 7 [5:24] (infiltrados?) - O pai da Marina e Guzmán vai ser descoberto pelo desabamento da escola? (pelo uso de materiais baratos na construção). - O que tem naquele pacote da última entrega que Samuel não realizou? - Carla entregou o pai dela ao dizer que Samuel estava morto? Pois ela sabe do que seu pai é capaz.
Eu pensei que a primeira temporada já era o que eu tinha visto de melhor nesse gênero, mas ai chega a badass Kathleen Zellner nessa segunda temporada de Making a Murderer pra nos mostrar que nenhuma série fictícia de crime supera as tramas da vida real. Que advogada maravilhosa!
a advogada, ao longo dos episódios, desmembrava cada ponto específico usado tanto pela defesa quanto pela acusação, no julgamento de Steven Avery, lá na primeira temporada. Elaborando, assim, sua teoria: o fragmento da bala e as análises, mostraram que o tiro veio de fora da garagem, não de dentro... portanto refutando a tese de que atiraram na vítima dentro da garagem; além, também, de mostrar que o tiro não atravessou o crânio, como era a tese de Ken Kratz.
A agenda de Teresa Halbach foi crucial para que se criasse um cronograma do que a vítima fez no dia do seu assassinato, além do fato de que seu ex namorado tinha posse de tal agenda, da chave da casa dela, e estava na casa da vítima prestando informações para a polícia... tornando ele o suspeito nº 1 da lista de Kathleen Zellner [fiquei me perguntando, se em algum momento os irmãos e a família da vitima prestaram informações ou depoimento à polícia? Eles estavam em todos os julgamentos, mas um perfil mais detalhado da personalidade dela e de seus afazeres [fornecidos pela família] poderiam ajudar a desvendar quem, de fato, poderia ter interesse em matá-la, pois a teoria de Ken Kratz, de que Steven Avery era um maníaco sexual e portanto matou ela, não faz sentido algum.
As imagens de moças mutiladas, pesquisadas pelo irmão de Brendan Dassey, é ao meu ver a informação mais relevante trazida nessa temporada.
Pra mim, a tarefa mais relevante da terceira temporada será, além de demonstrar na Corte que Steven Avery não é culpado pelos crimes que o condenaram anteriormente, usando as análises científicas para comprovar isso, também será de mostrar qual o motivo de terem feito essa atrocidade com Teresa Halbach, pois afinal, sabemos que a polícia local do Condado de Manitowoc está envolvida nesse esquema... então eu questiono qual o objetivo da polícia de acobertar isso. Seria o envolvimento de algum policial no assassinato?
A peça é uma ótima oportunidade para refletirmos sobre os aspectos sombrios e atemporais do comportamento humano, como ganância, traição e culpa. - Sim, estou falando de Shakespeare e sua obra monumental Macbeth, onde são perfeitamente encaixados aqui em House of Cards. Claire Hale, Lady Macbeth ou o próprio Rei?
Claire e Frank são duas faces de uma mesma moeda. Coroados como presidentes de uma nação, trabalharam com um único propósito: poder. E que manancial de oportunidade, não é mesmo?
Não podemos deixar de citar A Tale of Two Cities , escrito por Charles Dickens, e exposto na série como uma de suas influências, onde os personagens pilares, como o aristocrata, o burguês, o camponês, o malandro, o vagabundo são perfeitamente representados na série de forma clássica e antagônica.
Uma temporada recheada de simbolismos e cunho filosófico gigante. Não senti falta do personagem Frank, sabendo que ao término da quinta temporada Claire foi objetiva ao dizer "my turn!". Já sabíamos que ela ocuparia o papel principal, o de "pai, mãe, líder e amiga", como ela mesma disse em discurso no episódio 7.
Um encerramento digno de aplausos à Robin Wright, que fez de tudo para que os fãs não ficassem sem um encerramento. Porém, não senti que a série teve um fim, de fato. Teve seu espetáculo político-poético, mas muitas questões em aberto para tanta narrativa secundária. Uma aproximação de Claire com Viktor Petrov que não rendeu em grande coisa, afinal, ela apertou ou não o botão nuclear? Até onde eu entendi, isso serviu apenas de discurso para entendermos e refletirmos sobre o não uso da palavra "misandria".
A personagem Linda Vasquez, apareceu, pressionou Doug, e não deu em nada. Bill e Annette Shepherd, que até ontem nem existiam na série, tomam corpo e forma de aristocracia [muito bem colocada e atuada, por sinal], mas entram do nada e saem como se nem tivessem feito parte da série. Tom Hammerschmidt, o jornalista que conseguiu desvendar todo o esquema corrupto, fraudulento, desumano e ganancioso dos Underwood, teve o mesmo final trágico que os demais jornalistas... exceto pela personagem Janine Skorsky, que também sabia de toda a trama obscura, e que afinal, que fim ela teve mesmo?
[aquela barriga falsa me incomodou muito. Essa parte da trama ficou muito corrida, quase que sem sentido e de propósito para encerrar uma história]. Faltou muita coisa para ser uma season finale brilhante, mas a série termina com saldo positivo, dramático.
Amma parece estrangulando uma das meninas com uma corda, as amigas dela ajudam e... aparece a mão de um homem ajudando [se a gente congelar a cena, percebemos que é uma mão masculina]. Em seguida, também aparece a moça assassinada quase de baixo da cama do John Keene [ai a justificativa do sangue dela embaixo da cama dele, encontrada pelo cherife, após a namorada do John Keen entregar pra polícia]. Então John Keene foi cúmplice de pelo menos um dos assassinatos.
Outra coisa, quando Camille descobre os dentes na casinha da Amma, se a gente contar, da mais do que cobre a carga dentária de duas pessoas. Então, Amma matou mais do que as duas meninas em Wind Gap.
Dos mesmo criadores de Garota Exemplar, com Amy... eis aqui em Sharp Objects: Amma! São todas iguais, com nomes iguais, com atitudes iguais. Maravilhoras, claro. Mas tudo igual. A série é boa. Começou com um episódio piloto bem mediano, mas foi ganhando força e jogando pistas muito intrigantes ao logo dos episódios, nos fazendo pensar no que realmente aconteceu em Wind Gap (que parecia uma cidade fantasma, nunca tinha gente na rua... devido ao alarde do "assassino" a solta, eu entendo).
A série aborda questões tabus bem sutilmente, o que é muito bom, pois não deixa de fazer sua crítica, seja pelos homens que não choram em publico, para não demonstrarem fragilidade (vide personagem John Keene... que inclusive não teve um desfecho merecido. Foi preso inocentemente, e ai? ficou lá?), seja pelas mulheres tachadas e rotuladas de tudo (vide o corpo de Camille), seja pelo preconceito racial, crítica à morte de animais (vide diálogo em que é dito que os porcos, por serem animais inteligentes, sentem o que vai acontecer com eles, por isso que cagam tanto), seja pelo óbvio: as pessoas tendem a acreditar no que é mais falado, no que aparece na mídia (vide a "namorada" do John Keene que tinha ânsia por aparecer na TV ou em algum artigo escrito por Camille). A série faz a gente refletir bastante sobre muitas coisas. E isso eu aprecio. Não é apenas uma série limitada conceitual, com um design de produção bem feito... é o retrato de uma realidade. Se não a nossa, a de alguém. E se aprende muito com a dor do outro também.
Mas eu não perdoou a Camille Preaker, sabendo que a mãe tinha matado a filha mais nova, se joga nos braços dela e toma aquele veneno pra se matar. Eu pensei que no momento em que ela lesse os laudos negados de autópsia, ela teria um insight de que não era ela a culpada pelas dores de sua vida. A origem de todo o problema era em sua mãe. Isso seria o novo recomeço de sua "redenção". Ela voltaria para a casa e confrontaria a mãe, e de quebra faria justiça para sua irmãzinha que morreu devido ao envenenamento da mãe... mas não, Camille senta à mesa, janta, toma litros do remédio milagroso da mãe, vai tomar banho e... quase se mata afogada. Camille também sabia do envolvimento do padrasto Alan em tudo isso, pois ele acobertava sua esposa, mas nada aconteceu a ele.
Uma série que aborda tantos temas, é aberta para interpretações e mete o dedo na ferida em diversos assuntos, tem meu reconhecimento! Minhas impressões nessa segunda temporada ficaram focadas em três grandes pilares:
- 1. MATERNIDADE: A segunda temporada foi permeada por incríveis e deliciosos momentos de mãe e filho. A cena mais sentimental nesse sentido foi aquela em que a Aia Janine [que não tem um olho] estava sentada na janela do hospital, segurando seu bebê no colo e cantarolando uma cação. Foi uma cena muito bonita! June dando luz ao seu bebê ao vivo e a cores também foi uma cena muito interessante de se observar. Eu, particularmente, nunca tinha visto uma cena como essa tão explícita em série de tv ou filme. Atuação brilhante de Elisabeth Moss em uma cena linda e dramática, ao mesmo tempo.
- 2. CÓDIGO DE HAMURABI: Um conjunto de leis e normas criadas na antiga Mesopotâmia, onde se resume em "olho por olho, dente por dente". Uma dessas leis claramente abordadas nessa segunda temporada é aquela onde a menina Eden, de 15 anos, é morta na piscina junto com o segurança. Vejam:
Cód. 129: "Se a esposa de alguém for surpreendida em flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d'água. Mas o marido pode perdoar a esposa, assim como o rei perdoa seus escravos". [Podemos encontrar uma descrição similar a essa na Bíblia, em Deuteronomio 22:22. Praise be!] ¬¬
Cód. 200: "Se um homem quebrar o dente de seu igual, o dente dele também deverá ser quebrado". [Ou se preferirem algo mais atual, a Bíblia também tem sua lei similar, em Êxodo 21:23-25. Under His Eye!] ¬¬
A relação arquétipa entre Serena e o Comandante me fez pensar em um jogo de xadrez. A rainha, ao meu ver, é a peça mais forte; mais rápida; pode fazer movimentos em diversos lados. Porém, sua missão é proteger o rei, assim como as demais peças no tabuleiro. A rainha Serena foi a percussora dos fundamentos de Gilead. Ela foi pioneira na fundação de um estado de exceção, onde os direitos humanos deixam de existir e a "verdadeira lei, a lei de Deus" passa a entrar em vigor. Lá pelas tantas, ela tem o dedo cortado, sob ordem do seu "Rei" [e esse dedo cortado é mais uma inspiração de Hamurabi trazida na série. Ou pensando nas Aias, quando elas perdem um olho, ou tem a mão queimada no fogão; ou a pélvis arrancada, no caso da Emily... e que no final, ela se vingou da tia Lydia, dando uma facada. Já não era hora!].
["Eu desisti de tudo por você. E pela causa" - disse Serena para o Comandante, enquanto June segurava uma arma apontada para eles, do sótão. Episódio 11]. Aos poucos, Serena foi percebendo a cagada que ela tava fazendo. Por ora, vamos aguardar qual outra parte do corpo ela vai perder.
- 3. SÍNDROME DE ESTOCOLMO: Definição técnica - "é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo de amor ou amizade perante o seu agressor".
Se isso não resume a cena final, onde June entrega seu bebê para Emily e diz: - Chame ela de Nicole! ... ah, pelo amor de Deus, June!! Ficou louca, mulher? Entendemos que ela talvez queira voltar para resgatar sua filha Hannah. Mas acho que ela esqueceu que sua nova bff Serena mandou o Comandante estuprá-la no final de sua gravidez; apenas porque ela queria seu bebê o quanto antes em seus braços e longe de June. Ela esqueceu, certamente. Porque colocar o nome de Holly, em homenagem a sua mãe que foi trabalhar definhando nas Colônias, ela não quis [só a Moira sabe disso, ok] . Mas ela preferiu o nome dado pela pessoa responsável por todo esse caos em Gilead. [tá serto!] ¬¬
S02 E08 - Comandante Fred Waterford lê a bíblia antes de tratar sua esposa com honra:
"Esposas, submetam-se aos seus maridos como ao Senhor. Maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres. Tratem-nas com honra, como parte mais frágil." (1 Pedro 3:1-7).
Sabe a parte que tava escrito "Tratem-nas com honra"? Pois é, até hoje, muitos desses conservadores tendem a ocultar certas partes e usar outras a seus benefícios:
Serena, como parte do sistema em que ela ajudou a fundar, se curva para receber uma bela surra de cinta do seu marido! Por quê? Porque a Palavra diz que ela deve ser tratada com honra, então certamente a interpretação das palavras arcaicas de Pedro é: bata na mulher!
Um documentário de primeira qualidade! Ilustrações dos trezentos anos da Dinastia Romanov tomavam forma pelas pinturas contidas nos palácios e museus. A literatura certamente ajudou muito para que muitos detalhes fossem esclarecidos com mais precisão. De Pedro, O Grande, que revolucionou a Rússia Imperial, que foi à França aspirar o aroma da erudição... passando por Catarina, a Grande, que trouxe um frescor de astúcia, inteligência e decisões certeiras; certamente uma monarca à frente do seu tempo. O último episódio do documentário é engrandecido pelo povo, que cansado de ser extorquido, escravizado, se revolta contra o governo e a autocracia dos Romanov e exige de Nicolau II tudo aquilo que seus antecessores haviam plantado degrau por degrau.
A população, que majoritariamente era pobre e vivia no campo, estava em seu ápice. Várias tentativas de derrubar o czar ocorreram. Uma revolução era inevitável. Os bolcheviques liderados por Lênin, em 1917, tomaram o poder do governo provisório e instalaram um regime socialista. O tricentenário da dinastia, ao meu ver, foi um marco para o despertar daqueles que sentiam a necessidade de mudanças e reformas de uma Rússia que precisava se adequar ao mundo moderno.
Considero a nossa vida real algo bem mais marcante e impactante: em pleno século XXI temos trabalho escravo, racismo, preconceito de todos os tipos e roupagens, poderio bélico de força atômica, fome e miséria, assassinatos diários e constantes... o fato de evoluirmos em ciência e tecnologia, percebo que a evolução ética/moral está bem atrasada. (e quem não garante que esses excessos mostrados na série já não ocorrem hoje em dia?... quem duvida é louco, como diz o ditado).
Ok, Margareth Atwood traz uma distopia pra lá de diferente... é verdade, mas o que também é verdade é o fato de não fazermos uma autocrítica como sociedade.
A República de Gilead somente conseguiu tomar força e se consolidar pela fragmentação da sociedade em impedir os excessos daqueles grupos (que são minoria) em exercer poder de influência sobre os demais (pois uma coisa é ser diferente e ter a própria singularidade, outra coisa é impor isso para todos). Aqueles que são obedientes, fiéis crédulos na sua própria teoria, outros que vivem mergulhados na própria bolha, não percebem que todos fazemos parte dos mesmos pilares que regem a sociedade e a partir do instante em que as bases desses pilares começam a estremecer, aqueles menos preparados dentro desse ciclo social são os mais atingidos.
Talvez estejamos dormindo acordados... ou como disse o grande Aldous Huxley: “A ditadura perfeita terá as aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão". É a partir desse "sistema" em que sempre vivemos (só muda o nome) é que se possibilita as fugas para as austeridades e absurdos, como é desenhado na série The Handmaid's Tale.
Ah, Elizabeth Moss mergulhada no personagem e radiante, como sempre!
Eu não sabia nada sobre esse caso antes de ver a série. Foi tudo uma boa surpresa pra mim... até eu pesquisar na internet e ver que fim se deu esse O.J. Simpson e ver que ele tinha sido preso alguns anos depois do julgamento por envolvimento em outro crime.
O amigo dele, o advogado Robert Kardashian ficou nitidamente confuso com o caso e já não tinha certeza se o amigo era ou não inocente, tanto que no final da série ele literalmente abandona o O.J. e o deixa uma bíblia, em sinal de despedida e de esperança. Após chegar a essa conclusão, igual ao que o R. Kardashian chegou, eu fiquei atordoado, pois todo o trabalho que a Marcia Clark teve, sua atuação profissional, sua convicção e foco desde o primeiro minuto, tudo foi desmantelado por uma história de racismo (que poderia realmente ter existido), mas que ofuscou todo o julgamento. Claramente se viu um juri eminentemente negro julgando outro negro, que se dizia inocente e vítima de um conluio de brancos para condená-lo, o que foi totalmente (ao meu ver) uma tática de sair do julgamento pela culatra, e se a gente ver a série pela segunda vez, perceberemos que foi exatamente essa a tática da defesa.
Considero ele culpado? Não sei dizer ao certo, mas o fato do melhor amigo dele (o Robert Kardashian) ter dúvidas (não somente por ele ser amigo, mas por também ser advogado, com um bom crivo para investigação e ser alguém que acompanhou o caso de perto o tempo todo), me deixa desacreditado com a justiça, seja ela de qualquer lugar.
Sobre o juri: eles ficaram meses trancafiados em um hotel. Eles já estafam cansados de estarem lá e certamente não gostariam de voltar pra casa com um peso nas costas de terem acusado alguém pelo resto da vida. Pra mim, esse é um fator muito importante.
Ademais, que jogo de câmeras sensacional. Atuações ótimas!
Nós, telespectadores, não avaliamos os pratos pelo sabor, portanto não temos o mesmo veredito que os jurados possuem. Mas acredito que nós temos outra questão importante para avaliar: "Eu reconheço um cozinheiro profissional pela postura com que ele entra numa cozinha" - Paola Carosella
Nós, como público, avaliamos sim o comportamento do futuro MasterChef Profissional. E quero registrar aqui a minha torcida pra Dayse, pois apesar do que muitos pensam, ela foi desde o início uma excelente competidora, mostrando seu talento e sua cozinha. Polêmicas à parte, acredito que o Marcelo é sim um grande competidor (maluco, no bom sentido) ... e nós teremos uma final muito emocionante!
Notícia de última: Brendan Dassey será liberado em até 90 dias pela justiça americana!! ... O.O o Estado deve marcar uma nova audiência!! Que tenso ta ficando isso. E a vida das pessoas vai sendo jogada como se fosse Pokemon Go.
Só para não ter confusão... o nome da série na PRIMEIRA TEMPORADA é Scrotal Recall (que já está cadastrado no Filmow). A Netflix decidiu mudar o nome a partir da segunda temporada.
Eu concordo com alguns que disseram que a série deveria apresentar conceitos novos, nos surpreender com informações ainda não abordadas com essa temática e tudo mais. Há episódios com cenas e erros na execução. Particularmente eu gosto do carisma dos personagens, mas na primeira temporada, pois essa segunda não superou nada as minhas expectativas. Me decepcionei. Porém...
Super RECOMENDO! Muitos podem ficar em dúvida se assistem ou não por conta de The Walking Dead, mas garanto que vale a pena. A série tem apenas seis episódios na primeira temporada (renovada para a segunda com 15 episódios) e na minha opinião superou quase todas as expectativas que eu tinha para uma série com temática zumbi. A trama é bem envolvente, os personagens trazem um carisma e uma história pessoal (que deve ser melhor explorada futuramente) que torna a série única e de qualidade. Os atores também são muito bons!
Quem acha que vai obter cenas mostrando a origem do vírus ou algo que fez com que as pessoas se transformassem em mortas-vivas se enganou, pois não é explícito a origem do problema, porém ao longo da série há algumas partes que nos dão pistas da origem para um possível patógeno ou vírus causador do surto em FTWD: Nick foge do hospital e acaba se encontrando com seu amigo Calvin. Os dois conversam sobre drogas e Calvin deixa claro que não era para Nick comentar com os pais dele sobre esses esquemas. Logo depois vemos Nick e Calvin lutando. Calvin tem uma arma na mão, mas acaba levando um tiro pela "sua própria arma". Depois vemos Calvin como zumbi.
Minha teoria: ou Calvin já estava infectado (o que acho pouco provável) ou ele tinha o vírus na arma dele (no qual ele possivelmente teria usado em Nick). Como Calvin teria sido transformado em zumbi se ele não tinha sido mordido por nenhum? A explicação é que ele tinha o vírus na arma. Sabemos que ele vendia drogas para Nick, portanto eu concluo que o vírus surgiu de alguma mistura de drogas que esse Calvin fazia para vender aos amigos; tanto que no primeiro episódio, Nick e sua amiga foram encontrados em uma igreja abandonada usando drogas (que foram compradas desse amigo Calvin).
Chanel #3: O que diria se eu oferecesse uma quantia de dinheiro ridícula que provasse com certeza que Zayday é o Red Devil? Denise Hemphill: O que quer dizer com "ridícula"? Porque posso ser bem ridícula. o.O Chanel #3: feche os olhos e visualize o maior número que puder. Denise Hemphill: u_u ...1 milhão de Dólares Chanel #3: Esse é realmente o maior número? ¬¬ Denise Hemphill: 3 milhões de Dólares! Chanel #3: ¬¬ ok, fine. Abra os olhos! O que diria se eu te contasse que daria 3 milhões de Dólares se provar que Zayday é a assassina? Denise Hemphill: Eu diria: "Denise Hemphill da Soluções de Segurança no caso!!!"
Meu palpite diz que os killers de Scream Queens são: Chanel #6 (Hester) é o Red Devil, assim como Boone e Gigi se passando por Justice Scalia (S01E08).
Tenho que confessar que achei os primeiros episódios bem fracos (comparados à outras séries também de alto nível), mas conforme fui assistindo eu fui me deparando com uma trama totalmente envolvente; um dos motivos no qual eu adoro essa série é o personagem do Red, que cativa a história como um todo, trazendo um tom bem peculiar de humor e perspicácia para as investigações de The Blacklist. Super RECOMENDO que assistam, mas de forma demasiada, pois a história da série faz com queiramos assistir uns dez episódios por dia!! kkk
O que me levou a assistir Scream Queens foi a atriz Emma Roberts, no qual eu acompanhei seu trabalho em outros filmes, como Pânico 4 por exemplo, e acabei me surpreendendo por essa jovem desinibida e repleta de talento. Eu acabei curtindo a série e gostando dessa vibe meio maluca que cada personagem traz para o enredo da trama principal nessa temporada e o que acaba me prendendo na tela da tv é esse suspense "o que vem depois?", "quem será que fez isso?".. e por si vai. Enfim, RECOMENDO!
Elite (3ª Temporada)
3.8 300O maior segredo de Èlite é chegar no final da temporada 3 e descobrir que:
o nome do Polo é LEOPOLDO [escrito na lápide dele: Leopoldo Benavent Villada] o.o
Também quero um spinoff de Nádia e Lucrécia em NY!!!!!!
O Auto da Compadecida
4.7 221O Auto da compadecida é um cânone brasileiro. Um drama nordestino, com elementos do cordel e do barroco católico. Pra mim, sua importância concentra-se no regionalismo através da caracterização do nordeste brasileiro e na personalidade dos personagens, advinda da cultura regional.
O auge do fogo da personagem Dora (Denise Fraga) é quando ela olha pro rosto do diabo, todo desfigurado, e quando ele grita, ela diz:
- "Ai, como eu adoro um homem bêbado".
Ariano Suassuna mostra em sua peça um povo religioso, de pé no chão, mas acuado pela seca, atormentado pelo fantasma da fome e em constante luta contra a miséria. Ele também traça o perfil daqueles que são submetidos à opressão a que foram, e ainda hoje são, subjugados por famílias de poderosos coronéis e milícias. - Esse é o retrato do Brasil desde sempre.
É interessante observar o jogo entre o Bem versus o Mal, típico da visão maniqueísta cristã, que acaba dividindo o mundo em céu e inferno. O julgamento é moral, portanto condenam-se os vícios e as vaidades e glorifica-se a modéstia e a humildade.
Na cena do julgamento:
Compadecida: - "João [Grilo] foi um pobre como nós, meu filho. E teve que suportar as maiores dificuldades de uma terra seca e pobre, como a nossa." - O discurso completo da Compadecida (Fernanda Montenegro) é uma carta de socorro. Uma denúncia do calvário que se passa no sertão nordestino. Uma ode à penúria de um povo certamente esquecido. Ainda no final dessa cena, Jesus desce do trono e diz: - "Mãe, se a senhora continuar a interceder desse jeito por todos, o inferno vai acabar virando uma repartição pública. Existe, mas não funciona." - A crítica social é constante nessa obra, o que a torna tão especial.
Elite (2ª Temporada)
3.8 282 Assista AgoraClassificação etária: 18 anos. Definitivamente a série é para maiores, apesar do enredo ser sobre adolescentes numa escola. A dinâmica funciona muito bem. Os personagens são muito bem escritos. Melhor mensagem da série: Todos merecem uma segunda chance!
PONTOS NEGATIVOS:
1. Rebeka foi uma personagem de personalidade incrível e merecia mais atenção, pois ela ficou bem apagada no final. Qual o seu desfecho? nenhum. Descobriu o podre de Cayetana e poderiam ter escrito uma amizade improvável entre elas, mas ficou só por isso. Também deixaram ela a espera de um amor não recíproco. Quero mais Rebeka na terceira temporada!
2. O relacionamento de Lucrécia e Valerio poderia ser entre primos, como já comentaram aqui (ficaria melhor). Como a série mexe com tabus e temas bem fortes, a intenção era abalar mesmo. Mas isso pode ser um dos pontos negativos da série por trazer um "incesto" (na visão de alguns) ou um "amor proibido" (para outros). Mas o próprio Valerio já encerrou tudo: "somos irmãos". O ponto negativo nessa parte é que o personagem dele não tem mais sentido numa terceira temporada, pois ele só ganha força na dinâmica com Lucrécia. Sem isso, ao meu ver, ele fica deslocado da trama principal. Mas gostaria que mantivessem ele na trama (de alguma forma).
3. Omar foi um personagem muito estranho nessa segunda temporada . A reação de negação do Ander foi a mesma que muitos fãs (inclusive eu) tiveram. Omar teve um comportamento deslocado, exagerado e fora de si. Esse era ele desde o início e por conta do pai ditador, ele se manteve trancafiado dentro da própria pele? Pode ser, mas a forma como a série abordou isso não ficou legal. Ainda bem que deram um desfecho muito interessante pro casal Omander: eles precisam um do outro, apesar das diferenças e dos problemas (que todo relacionamento possui). Quero mais!
CONSIDERAÇÕES:
1. Samuel:
O personagem dele amadureceu muito! Acredito que a própria série já resolveu o problema do tráfico envolvendo ele. Aquele pacote que ele não entregou, foi a última entrega que ele faria, dita por ele mesmo. Ele pode voltar a fazer entregas? Talvez. Mas a season 2 terminou com ele já finalizando o vínculo de entregador. O "relacionamento" dele com a Rebeka pode acontecer na season 3? Pode. Mas acredito e aposto que Samuel e Carla serão a nova dupla principal. Não vejo terem criado esse romance dos dois para finalizar ali.
Sobre o pacote que não foi aberto e ficou em baixo da cama, pode ser uma deixa para ele continuar o vínculo como entregador... ou mostrar algum podre dos negócios da mãe da Rebeka.
2. Adição de novos personagens na Season 3:
Acredito que deva entrar mais um ou dois personagens (no máximo), pois nessa season 2 não teve nenhuma baixa. Na primeira a Marina saiu e entraram 3 (Rebeka, Valerio e Cayetana). Acredito que para adicionarem mais personagens, mais gente precisa sair, caso contrário a trama ficaria muito cheia e com menos tempo de tela nos personagens já existentes. Uma das coisas excelentes da série, é que eles sabem dividir o roteiro muito bem em todos os episódios, contemplando de forma razoável todos os personagens e os evoluindo aos poucos.
3. Nano:
Sim, acredito que ele volta para "causar" mais um pouco. Entretanto, o novo causador de problemas possa ser Polo [vocês não sabem o prazer que é estar de volta!]. Nano foi a ovelha negra da trama, causando danos na vida do próprio irmão. Mas acredito que uma conciliação entre eles vai acontecer e Nano vai se redimir tendo que fazer alguma coisa importante no futuro, algo que envolva Samuel (e ele tenha que provar seu amor pelo irmão, como forma de desculpas). Se houver mais alguma morte, eu aposto que Nano será o personagem que precisará se sacrificar para "salvar" alguém e, infelizmente, morrer. Mas é apenas um palpite para a terceira temporada.
4. Lucrécia
Uma personagem incrível, bem trabalhada no deboche, bem nonjentinha e com um humor no ponto. Sinto muita pena dela, pois de todos os personagens ela é a mais alone: Guzmán trocou ela por Nadja. Valerio já decretou que eles são "irmãos" (ao final da season 2). Cayetana usou ela para arrecadar dinheiro. Carla e ela não são mais próximas. Aquele discurso que ela fez na "festa beneficente" foi exatamente o que aconteceu com ela: tombo atrás de tombo na vida dela. Merecido? Com certeza! Mas quero ver mais esse ar de superioridade que ela tem, mesmo estando na lama dos maus relacionamentos.
5. Nadia:
Quero ver ela balançando mais a raba. Ela ainda precisa se mostrar mais dona de si. Entendo a questão cultural, da religião e da importância de dar orgulho aos pais. Mas a personagem dela ainda precisa superar (e rápido) esses entraves mentais e sentimentais: tais como a questão de namorar (e transar) com alguém que se ama; ela sabe que é a melhor aluna da sua turma, então precisa honrar isso (ela até fez isso num shade contra Lucrécia, numa prova); filhos também educam os pais. E eu acredito que ela é a personagem perfeita para ter esse papel de mostrar aos pais dela que ela não vai se distanciar da religião nem da cultura da Palestina, mas ela precisa ser quem ela é, autêntica na sua própria essência.
6. Omar e Ander:
Acho muito interessante a série mostrar Omander como o maior e melhor casal da série. É um amor recíproco, com seus melhores e piores momentos (assim como todo relacionamento). O personagem do Ander ainda possui esse tom misterioso, que cultivou desde o início. Gostaria que mantivessem esse tom nele. Acho que Omar vai vir na terceira temporada com as sobrancelhas aparadas e um piercing (esse comentário foi feito por ele mesmo e acho que serve de deixa para o que realmente possam mudar no visual dele). Também achei perfeito o que o Ander falou para a investigadora sobre o maior problema de tudo é ela não ter feito um trabalho decente. Se ela tivesse prendido o verdadeiro assassino, nada daquilo teria acontecido. Foi o comentário perfeito!
DÚVIDAS:
- Como o pai da Carla sabia de detalhes da investigação? Episódio 7 [5:24] (infiltrados?)
- O pai da Marina e Guzmán vai ser descoberto pelo desabamento da escola? (pelo uso de materiais baratos na construção).
- O que tem naquele pacote da última entrega que Samuel não realizou?
- Carla entregou o pai dela ao dizer que Samuel estava morto? Pois ela sabe do que seu pai é capaz.
Making a Murderer (2ª Temporada)
4.2 71Eu pensei que a primeira temporada já era o que eu tinha visto de melhor nesse gênero, mas ai chega a badass Kathleen Zellner nessa segunda temporada de Making a Murderer pra nos mostrar que nenhuma série fictícia de crime supera as tramas da vida real. Que advogada maravilhosa!
Gostei muito quando
a advogada, ao longo dos episódios, desmembrava cada ponto específico usado tanto pela defesa quanto pela acusação, no julgamento de Steven Avery, lá na primeira temporada. Elaborando, assim, sua teoria: o fragmento da bala e as análises, mostraram que o tiro veio de fora da garagem, não de dentro... portanto refutando a tese de que atiraram na vítima dentro da garagem; além, também, de mostrar que o tiro não atravessou o crânio, como era a tese de Ken Kratz.
A agenda de Teresa Halbach foi crucial para que se criasse um cronograma do que a vítima fez no dia do seu assassinato, além do fato de que seu ex namorado tinha posse de tal agenda, da chave da casa dela, e estava na casa da vítima prestando informações para a polícia... tornando ele o suspeito nº 1 da lista de Kathleen Zellner [fiquei me perguntando, se em algum momento os irmãos e a família da vitima prestaram informações ou depoimento à polícia? Eles estavam em todos os julgamentos, mas um perfil mais detalhado da personalidade dela e de seus afazeres [fornecidos pela família] poderiam ajudar a desvendar quem, de fato, poderia ter interesse em matá-la, pois a teoria de Ken Kratz, de que Steven Avery era um maníaco sexual e portanto matou ela, não faz sentido algum.
As imagens de moças mutiladas, pesquisadas pelo irmão de Brendan Dassey, é ao meu ver a informação mais relevante trazida nessa temporada.
Pra mim, a tarefa mais relevante da terceira temporada será, além de demonstrar na Corte que Steven Avery não é culpado pelos crimes que o condenaram anteriormente, usando as análises científicas para comprovar isso, também será de mostrar qual o motivo de terem feito essa atrocidade com Teresa Halbach, pois afinal, sabemos que a polícia local do Condado de Manitowoc está envolvida nesse esquema... então eu questiono qual o objetivo da polícia de acobertar isso. Seria o envolvimento de algum policial no assassinato?
House of Cards (6ª Temporada)
3.1 201 Assista AgoraA peça é uma ótima oportunidade para refletirmos sobre os aspectos sombrios e atemporais do comportamento humano, como ganância, traição e culpa. - Sim, estou falando de Shakespeare e sua obra monumental Macbeth, onde são perfeitamente encaixados aqui em House of Cards. Claire Hale, Lady Macbeth ou o próprio Rei?
Claire e Frank são duas faces de uma mesma moeda. Coroados como presidentes de uma nação, trabalharam com um único propósito: poder. E que manancial de oportunidade, não é mesmo?
Não podemos deixar de citar A Tale of Two Cities , escrito por Charles Dickens, e exposto na série como uma de suas influências, onde os personagens pilares, como o aristocrata, o burguês, o camponês, o malandro, o vagabundo são perfeitamente representados na série de forma clássica e antagônica.
Uma temporada recheada de simbolismos e cunho filosófico gigante. Não senti falta do personagem Frank, sabendo que ao término da quinta temporada Claire foi objetiva ao dizer "my turn!". Já sabíamos que ela ocuparia o papel principal, o de "pai, mãe, líder e amiga", como ela mesma disse em discurso no episódio 7.
Um encerramento digno de aplausos à Robin Wright, que fez de tudo para que os fãs não ficassem sem um encerramento. Porém, não senti que a série teve um fim, de fato. Teve seu espetáculo político-poético, mas muitas questões em aberto para tanta narrativa secundária. Uma aproximação de Claire com Viktor Petrov que não rendeu em grande coisa, afinal, ela apertou ou não o botão nuclear? Até onde eu entendi, isso serviu apenas de discurso para entendermos e refletirmos sobre o não uso da palavra "misandria".
A personagem Linda Vasquez, apareceu, pressionou Doug, e não deu em nada. Bill e Annette Shepherd, que até ontem nem existiam na série, tomam corpo e forma de aristocracia [muito bem colocada e atuada, por sinal], mas entram do nada e saem como se nem tivessem feito parte da série. Tom Hammerschmidt, o jornalista que conseguiu desvendar todo o esquema corrupto, fraudulento, desumano e ganancioso dos Underwood, teve o mesmo final trágico que os demais jornalistas... exceto pela personagem Janine Skorsky, que também sabia de toda a trama obscura, e que afinal, que fim ela teve mesmo?
[aquela barriga falsa me incomodou muito. Essa parte da trama ficou muito corrida, quase que sem sentido e de propósito para encerrar uma história]. Faltou muita coisa para ser uma season finale brilhante, mas a série termina com saldo positivo, dramático.
Objetos Cortantes
4.3 832 Assista AgoraNas cenas pós-créditos
Amma parece estrangulando uma das meninas com uma corda, as amigas dela ajudam e... aparece a mão de um homem ajudando [se a gente congelar a cena, percebemos que é uma mão masculina]. Em seguida, também aparece a moça assassinada quase de baixo da cama do John Keene [ai a justificativa do sangue dela embaixo da cama dele, encontrada pelo cherife, após a namorada do John Keen entregar pra polícia]. Então John Keene foi cúmplice de pelo menos um dos assassinatos.
Outra coisa, quando Camille descobre os dentes na casinha da Amma, se a gente contar, da mais do que cobre a carga dentária de duas pessoas. Então, Amma matou mais do que as duas meninas em Wind Gap.
Objetos Cortantes
4.3 832 Assista AgoraJá vi isso em algum lugar
Dos mesmo criadores de Garota Exemplar, com Amy... eis aqui em Sharp Objects: Amma!
São todas iguais, com nomes iguais, com atitudes iguais. Maravilhoras, claro. Mas tudo igual.
A série é boa. Começou com um episódio piloto bem mediano, mas foi ganhando força e jogando pistas muito intrigantes ao logo dos episódios, nos fazendo pensar no que realmente aconteceu em Wind Gap (que parecia uma cidade fantasma, nunca tinha gente na rua... devido ao alarde do "assassino" a solta, eu entendo).
A série aborda questões tabus bem sutilmente, o que é muito bom, pois não deixa de fazer sua crítica, seja pelos homens que não choram em publico, para não demonstrarem fragilidade (vide personagem John Keene... que inclusive não teve um desfecho merecido. Foi preso inocentemente, e ai? ficou lá?), seja pelas mulheres tachadas e rotuladas de tudo (vide o corpo de Camille), seja pelo preconceito racial, crítica à morte de animais (vide diálogo em que é dito que os porcos, por serem animais inteligentes, sentem o que vai acontecer com eles, por isso que cagam tanto), seja pelo óbvio: as pessoas tendem a acreditar no que é mais falado, no que aparece na mídia (vide a "namorada" do John Keene que tinha ânsia por aparecer na TV ou em algum artigo escrito por Camille). A série faz a gente refletir bastante sobre muitas coisas. E isso eu aprecio. Não é apenas uma série limitada conceitual, com um design de produção bem feito... é o retrato de uma realidade. Se não a nossa, a de alguém. E se aprende muito com a dor do outro também.
Mas eu não perdoou a Camille Preaker, sabendo que a mãe tinha matado a filha mais nova, se joga nos braços dela e toma aquele veneno pra se matar. Eu pensei que no momento em que ela lesse os laudos negados de autópsia, ela teria um insight de que não era ela a culpada pelas dores de sua vida. A origem de todo o problema era em sua mãe. Isso seria o novo recomeço de sua "redenção". Ela voltaria para a casa e confrontaria a mãe, e de quebra faria justiça para sua irmãzinha que morreu devido ao envenenamento da mãe... mas não, Camille senta à mesa, janta, toma litros do remédio milagroso da mãe, vai tomar banho e... quase se mata afogada. Camille também sabia do envolvimento do padrasto Alan em tudo isso, pois ele acobertava sua esposa, mas nada aconteceu a ele.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraUma série que aborda tantos temas, é aberta para interpretações e mete o dedo na ferida em diversos assuntos, tem meu reconhecimento! Minhas impressões nessa segunda temporada ficaram focadas em três grandes pilares:
- 1. MATERNIDADE:
A segunda temporada foi permeada por incríveis e deliciosos momentos de mãe e filho. A cena mais sentimental nesse sentido foi aquela em que a Aia Janine [que não tem um olho] estava sentada na janela do hospital, segurando seu bebê no colo e cantarolando uma cação. Foi uma cena muito bonita!
June dando luz ao seu bebê ao vivo e a cores também foi uma cena muito interessante de se observar. Eu, particularmente, nunca tinha visto uma cena como essa tão explícita em série de tv ou filme. Atuação brilhante de Elisabeth Moss em uma cena linda e dramática, ao mesmo tempo.
- 2. CÓDIGO DE HAMURABI:
Um conjunto de leis e normas criadas na antiga Mesopotâmia, onde se resume em "olho por olho, dente por dente". Uma dessas leis claramente abordadas nessa segunda temporada é aquela onde a menina Eden, de 15 anos, é morta na piscina junto com o segurança. Vejam:
Cód. 129: "Se a esposa de alguém for surpreendida em flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d'água. Mas o marido pode perdoar a esposa, assim como o rei perdoa seus escravos". [Podemos encontrar uma descrição similar a essa na Bíblia, em Deuteronomio 22:22. Praise be!] ¬¬
Cód. 200: "Se um homem quebrar o dente de seu igual, o dente dele também deverá ser quebrado". [Ou se preferirem algo mais atual, a Bíblia também tem sua lei similar, em Êxodo 21:23-25. Under His Eye!] ¬¬
A relação arquétipa entre Serena e o Comandante me fez pensar em um jogo de xadrez. A rainha, ao meu ver, é a peça mais forte; mais rápida; pode fazer movimentos em diversos lados. Porém, sua missão é proteger o rei, assim como as demais peças no tabuleiro. A rainha Serena foi a percussora dos fundamentos de Gilead. Ela foi pioneira na fundação de um estado de exceção, onde os direitos humanos deixam de existir e a "verdadeira lei, a lei de Deus" passa a entrar em vigor. Lá pelas tantas, ela tem o dedo cortado, sob ordem do seu "Rei" [e esse dedo cortado é mais uma inspiração de Hamurabi trazida na série. Ou pensando nas Aias, quando elas perdem um olho, ou tem a mão queimada no fogão; ou a pélvis arrancada, no caso da Emily... e que no final, ela se vingou da tia Lydia, dando uma facada. Já não era hora!].
["Eu desisti de tudo por você. E pela causa" - disse Serena para o Comandante, enquanto June segurava uma arma apontada para eles, do sótão. Episódio 11]. Aos poucos, Serena foi percebendo a cagada que ela tava fazendo. Por ora, vamos aguardar qual outra parte do corpo ela vai perder.
- 3. SÍNDROME DE ESTOCOLMO:
Definição técnica - "é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo de amor ou amizade perante o seu agressor".
Se isso não resume a cena final, onde June entrega seu bebê para Emily e diz: - Chame ela de Nicole! ... ah, pelo amor de Deus, June!! Ficou louca, mulher? Entendemos que ela talvez queira voltar para resgatar sua filha Hannah. Mas acho que ela esqueceu que sua nova bff Serena mandou o Comandante estuprá-la no final de sua gravidez; apenas porque ela queria seu bebê o quanto antes em seus braços e longe de June. Ela esqueceu, certamente. Porque colocar o nome de Holly, em homenagem a sua mãe que foi trabalhar definhando nas Colônias, ela não quis [só a Moira sabe disso, ok] . Mas ela preferiu o nome dado pela pessoa responsável por todo esse caos em Gilead. [tá serto!] ¬¬
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraS02 E08 - Comandante Fred Waterford lê a bíblia antes de tratar sua esposa com honra:
"Esposas, submetam-se aos seus maridos como ao Senhor. Maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres. Tratem-nas com honra, como parte mais frágil." (1 Pedro 3:1-7).
Sabe a parte que tava escrito "Tratem-nas com honra"? Pois é, até hoje, muitos desses conservadores tendem a ocultar certas partes e usar outras a seus benefícios:
Serena, como parte do sistema em que ela ajudou a fundar, se curva para receber uma bela surra de cinta do seu marido! Por quê? Porque a Palavra diz que ela deve ser tratada com honra, então certamente a interpretação das palavras arcaicas de Pedro é: bata na mulher!
Empire of the Tsars: Romanov Russia
4.2 8Um documentário de primeira qualidade! Ilustrações dos trezentos anos da Dinastia Romanov tomavam forma pelas pinturas contidas nos palácios e museus. A literatura certamente ajudou muito para que muitos detalhes fossem esclarecidos com mais precisão. De Pedro, O Grande, que revolucionou a Rússia Imperial, que foi à França aspirar o aroma da erudição... passando por Catarina, a Grande, que trouxe um frescor de astúcia, inteligência e decisões certeiras; certamente uma monarca à frente do seu tempo. O último episódio do documentário é engrandecido pelo povo, que cansado de ser extorquido, escravizado, se revolta contra o governo e a autocracia dos Romanov e exige de Nicolau II tudo aquilo que seus antecessores haviam plantado degrau por degrau.
A população, que majoritariamente era pobre e vivia no campo, estava em seu ápice. Várias tentativas de derrubar o czar ocorreram. Uma revolução era inevitável. Os bolcheviques liderados por Lênin, em 1917, tomaram o poder do governo provisório e instalaram um regime socialista. O tricentenário da dinastia, ao meu ver, foi um marco para o despertar daqueles que sentiam a necessidade de mudanças e reformas de uma Rússia que precisava se adequar ao mundo moderno.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraConsidero a nossa vida real algo bem mais marcante e impactante: em pleno século XXI temos trabalho escravo, racismo, preconceito de todos os tipos e roupagens, poderio bélico de força atômica, fome e miséria, assassinatos diários e constantes... o fato de evoluirmos em ciência e tecnologia, percebo que a evolução ética/moral está bem atrasada. (e quem não garante que esses excessos mostrados na série já não ocorrem hoje em dia?... quem duvida é louco, como diz o ditado).
Ok, Margareth Atwood traz uma distopia pra lá de diferente... é verdade, mas o que também é verdade é o fato de não fazermos uma autocrítica como sociedade.
A República de Gilead somente conseguiu tomar força e se consolidar pela fragmentação da sociedade em impedir os excessos daqueles grupos (que são minoria) em exercer poder de influência sobre os demais (pois uma coisa é ser diferente e ter a própria singularidade, outra coisa é impor isso para todos). Aqueles que são obedientes, fiéis crédulos na sua própria teoria, outros que vivem mergulhados na própria bolha, não percebem que todos fazemos parte dos mesmos pilares que regem a sociedade e a partir do instante em que as bases desses pilares começam a estremecer, aqueles menos preparados dentro desse ciclo social são os mais atingidos.
Talvez estejamos dormindo acordados... ou como disse o grande Aldous Huxley: “A ditadura perfeita terá as aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão". É a partir desse "sistema" em que sempre vivemos (só muda o nome) é que se possibilita as fugas para as austeridades e absurdos, como é desenhado na série The Handmaid's Tale.
Ah, Elizabeth Moss mergulhada no personagem e radiante, como sempre!
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 581 Assista AgoraSUPER RECOMENDO.
Contém Spoiler no texto.
Eu não sabia nada sobre esse caso antes de ver a série. Foi tudo uma boa surpresa pra mim... até eu pesquisar na internet e ver que fim se deu esse O.J. Simpson e ver que ele tinha sido preso alguns anos depois do julgamento por envolvimento em outro crime.
O amigo dele, o advogado Robert Kardashian ficou nitidamente confuso com o caso e já não tinha certeza se o amigo era ou não inocente, tanto que no final da série ele literalmente abandona o O.J. e o deixa uma bíblia, em sinal de despedida e de esperança. Após chegar a essa conclusão, igual ao que o R. Kardashian chegou, eu fiquei atordoado, pois todo o trabalho que a Marcia Clark teve, sua atuação profissional, sua convicção e foco desde o primeiro minuto, tudo foi desmantelado por uma história de racismo (que poderia realmente ter existido), mas que ofuscou todo o julgamento. Claramente se viu um juri eminentemente negro julgando outro negro, que se dizia inocente e vítima de um conluio de brancos para condená-lo, o que foi totalmente (ao meu ver) uma tática de sair do julgamento pela culatra, e se a gente ver a série pela segunda vez, perceberemos que foi exatamente essa a tática da defesa.
Considero ele culpado? Não sei dizer ao certo, mas o fato do melhor amigo dele (o Robert Kardashian) ter dúvidas (não somente por ele ser amigo, mas por também ser advogado, com um bom crivo para investigação e ser alguém que acompanhou o caso de perto o tempo todo), me deixa desacreditado com a justiça, seja ela de qualquer lugar.
Sobre o juri: eles ficaram meses trancafiados em um hotel. Eles já estafam cansados de estarem lá e certamente não gostariam de voltar pra casa com um peso nas costas de terem acusado alguém pelo resto da vida. Pra mim, esse é um fator muito importante.
Ademais, que jogo de câmeras sensacional. Atuações ótimas!
Lovesick (2ª Temporada)
4.2 73 Assista AgoraGostei desses nuances de tempo entre passado e presente. A primeira temporada tinha muito disso, e nessa segunda eles resgataram essa essência...
E aquela parte em que a Abigail fica brava com o Dylan no bar, foi mostrada dessa forma! Achei uma forma criativa de se narrar.
MasterChef: Profissionais (1ª Temporada)
3.8 56 Assista AgoraNós, telespectadores, não avaliamos os pratos pelo sabor, portanto não temos o mesmo veredito que os jurados possuem. Mas acredito que nós temos outra questão importante para avaliar: "Eu reconheço um cozinheiro profissional pela postura com que ele entra numa cozinha" - Paola Carosella
Nós, como público, avaliamos sim o comportamento do futuro MasterChef Profissional.
E quero registrar aqui a minha torcida pra Dayse, pois apesar do que muitos pensam, ela foi desde o início uma excelente competidora, mostrando seu talento e sua cozinha. Polêmicas à parte, acredito que o Marcelo é sim um grande competidor (maluco, no bom sentido) ... e nós teremos uma final muito emocionante!
Making a Murderer (2ª Temporada)
4.2 71Notícia de última: Brendan Dassey será liberado em até 90 dias pela justiça americana!! ... O.O o Estado deve marcar uma nova audiência!! Que tenso ta ficando isso. E a vida das pessoas vai sendo jogada como se fosse Pokemon Go.
Lovesick (2ª Temporada)
4.2 73 Assista AgoraSó para não ter confusão... o nome da série na PRIMEIRA TEMPORADA é Scrotal Recall (que já está cadastrado no Filmow). A Netflix decidiu mudar o nome a partir da segunda temporada.
Lovesick (2ª Temporada)
4.2 73 Assista AgoraAguardando ansiosamente por essa segunda temporada!! Valeu Netflix \o/
Fear the Walking Dead (2ª Temporada)
3.4 282 Assista AgoraEu concordo com alguns que disseram que a série deveria apresentar conceitos novos, nos surpreender com informações ainda não abordadas com essa temática e tudo mais. Há episódios com cenas e erros na execução.
Particularmente eu gosto do carisma dos personagens, mas na primeira temporada, pois essa segunda não superou nada as minhas expectativas. Me decepcionei.
Porém...
eles reforçaram a tese que eu tinha de que o vírus surgiu de alguma droga que alguém fabricou com algum propósito.
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 249 Assista AgoraEu ouvi que foi renovado até a décima temporada? Seria meu sonho? haha
Fear the Walking Dead (1ª Temporada)
3.5 557 Assista AgoraSuper RECOMENDO! Muitos podem ficar em dúvida se assistem ou não por conta de The Walking Dead, mas garanto que vale a pena. A série tem apenas seis episódios na primeira temporada (renovada para a segunda com 15 episódios) e na minha opinião superou quase todas as expectativas que eu tinha para uma série com temática zumbi. A trama é bem envolvente, os personagens trazem um carisma e uma história pessoal (que deve ser melhor explorada futuramente) que torna a série única e de qualidade. Os atores também são muito bons!
ORIGEM DO VÍRUS:
Quem acha que vai obter cenas mostrando a origem do vírus ou algo que fez com que as pessoas se transformassem em mortas-vivas se enganou, pois não é explícito a origem do problema, porém ao longo da série há algumas partes que nos dão pistas da origem para um possível patógeno ou vírus causador do surto em FTWD: Nick foge do hospital e acaba se encontrando com seu amigo Calvin. Os dois conversam sobre drogas e Calvin deixa claro que não era para Nick comentar com os pais dele sobre esses esquemas. Logo depois vemos Nick e Calvin lutando. Calvin tem uma arma na mão, mas acaba levando um tiro pela "sua própria arma". Depois vemos Calvin como zumbi.
Minha teoria: ou Calvin já estava infectado (o que acho pouco provável) ou ele tinha o vírus na arma dele (no qual ele possivelmente teria usado em Nick). Como Calvin teria sido transformado em zumbi se ele não tinha sido mordido por nenhum? A explicação é que ele tinha o vírus na arma. Sabemos que ele vendia drogas para Nick, portanto eu concluo que o vírus surgiu de alguma mistura de drogas que esse Calvin fazia para vender aos amigos; tanto que no primeiro episódio, Nick e sua amiga foram encontrados em uma igreja abandonada usando drogas (que foram compradas desse amigo Calvin).
Scream Queens (1ª Temporada)
3.6 600 Assista AgoraChanel #3: O que diria se eu oferecesse uma quantia de dinheiro ridícula que provasse com certeza que Zayday é o Red Devil?
Denise Hemphill: O que quer dizer com "ridícula"? Porque posso ser bem ridícula. o.O
Chanel #3: feche os olhos e visualize o maior número que puder.
Denise Hemphill: u_u ...1 milhão de Dólares
Chanel #3: Esse é realmente o maior número? ¬¬
Denise Hemphill: 3 milhões de Dólares!
Chanel #3: ¬¬ ok, fine. Abra os olhos! O que diria se eu te contasse que daria 3 milhões de Dólares se provar que Zayday é a assassina?
Denise Hemphill: Eu diria: "Denise Hemphill da Soluções de Segurança no caso!!!"
Eu: kkkkkkkkkk
Scream Queens (1ª Temporada)
3.6 600 Assista AgoraMeu palpite diz que os killers de Scream Queens são: Chanel #6 (Hester) é o Red Devil, assim como Boone e Gigi se passando por Justice Scalia (S01E08).
Lista Negra (1ª Temporada)
4.2 280 Assista AgoraTenho que confessar que achei os primeiros episódios bem fracos (comparados à outras séries também de alto nível), mas conforme fui assistindo eu fui me deparando com uma trama totalmente envolvente; um dos motivos no qual eu adoro essa série é o personagem do Red, que cativa a história como um todo, trazendo um tom bem peculiar de humor e perspicácia para as investigações de The Blacklist. Super RECOMENDO que assistam, mas de forma demasiada, pois a história da série faz com queiramos assistir uns dez episódios por dia!! kkk
Scream Queens (1ª Temporada)
3.6 600 Assista AgoraO que me levou a assistir Scream Queens foi a atriz Emma Roberts, no qual eu acompanhei seu trabalho em outros filmes, como Pânico 4 por exemplo, e acabei me surpreendendo por essa jovem desinibida e repleta de talento. Eu acabei curtindo a série e gostando dessa vibe meio maluca que cada personagem traz para o enredo da trama principal nessa temporada e o que acaba me prendendo na tela da tv é esse suspense "o que vem depois?", "quem será que fez isso?".. e por si vai. Enfim, RECOMENDO!