Um retrato do olhar exotizante do homem branco sobre a comunidade negra, típico dos ano 90. James Toback, que já havia exercitado seu ofício em produções bem questionáveis anteriormente, aborda o rap e o movimento hip-hop sobre uma perspectiva limitante, com uma roupagem independente, mas que, francamente, não acrescente nada além de lamentos à discussão. Um filme superficial e extremamente prepotente, que refletem bastante o ego do próprio autor.
Não há dúvida que Toni Collette é extremamente talentosa e carismática, e graças a isso esse Mafia Mamma não é intragável. Sua personagem Kristin é cômica, mesmo com a construção fraquíssima que o roteiro lhe confere.
Alguns pontos do filme deixam bastante evidente que o filme sofreu na sala de edição (como a cena final dos snacks para a viagem de avião, que deveriam remeter a cena de abertura, que não faz parte do corte final) o que é estranho para uma comédia de 100 e tantos minutos e com uma trama bastante simplória.
Destaque negativo ainda para Monica Bellucci e sua Bianca, que mesmo presente em quase todas as cenas, tem uma construção pífia que beira o ridículo. Inclusive, há tantos anos que não via uma atuação da atriz que me questiona se ela realmente é talentosa com um roteiro ruim em mãos, ou se apenas disfarçou bem durante todo este tempo.
A premissa, apesar de inverossímil, é até interessante. A ideia da cabana à deriva realmente me prendeu nos momentos iniciais que, a revelia dos efeitos fraquíssimos que refletem o orçamento enxuto, se mostra relativamente eficiente para a proposta de sobrevivência que o filme ensaia.
Porém, a impressão é que a metade final do filme toma um caminho completamente equivocado ao inserir as ameaças dos tubarões na trama. Claramente a produção não poderia arcar com um CGI melhor para compor os cenários e os tubarões, porém ao invés de assegurar o suspense contido no espaço do confinamento para driblar os problemas, o filme insere humor com piadas que são puro constrangimento, o que fica evidente até nas expressões de Alicia Silverstone.
Espantar o tubarão na paulada com uma tábua de 50cm ou as frases de efeito da luta utilizando o motor são difíceis de assistir sem corar de vergonha.
Para um filme de menos de 1h30min, pareceu durar uma eternidade. O final arrastado, se estendendo para a ação do confronto entre a personagem principal e o tubarão poderia ter sido apresentada 10 minutos antes sem que houvesse qualquer impacto no desenvolvimento da trama.
Carmen Machi é hilária, mas a ideia do filme é uma sucessão de erros discursivos que não tem como defender, ainda mais em 2019. Extremamente incômodo e preconceituoso. Uma lamentável produção que poderia nunca ter visto a luz do dia.
Como diversos outros comentários relatam, a escolha pela narrativa não cronológica não privilegia a história simplória e sem graça. As tramas parecem não se conectar, e é dificil de engolir o discurso pseudo disruptivo que uma das personagens de Lori Lethim apresenta. Apesar de clara e conscientemente se tratar de um filme B, não dá para ignorar a tentativa de apresentar uma narrativa reflexiva, mas que em uma metáfora metalinguística, tal como os conflitos retratados entre diretor/produtor/roteirista, soa incoerente como uma colcha de retalhos que não conseguiram costurar. Esperava, ao menos, mais entretenimento. Me soou enfadonho e sem um pingo de graça.
Uma produção de baixo orçamento, lamentável, que tenta mesclar elementos de suspense a uma trama melodramática insossa e que não decola em momento algum. O filme tenta se apoiar no carisma e personas de seu trio de protagonistas, que não apresentam o menor esforço para convencer a trama sem graça.
Diane Keaton está há anos presa no mesmo papel de Clube das Desquitadas, potencializando seus trejeitos a cada novo filme. Felizmente, a atriz possui carisma e consegue manter o interesse da audiência mesmo assim. Uma comédia efêmera, que pouco agrega, mas consegue tirar alguns sorrisos em momentos pontuais.
Filme do gênero home invasion que povoou o cinema americano entre metade dos ano 1980 e 1990 e com premissa bastante interessante. Não oferece grandes inovações na forma, nem mesmo no conteúdo. Contudo, tem uma abordagem eficiente que consegue prender a audiência no decorrer da trama. Mimi Rogers é linda e convincente. Já Gary Busey tem a aparência esperada do sociopata que interpreta, e demanda uma certa descrença para aceitar que a família acolheria um estranho que claramente não tem boas intenções.
Provavelmente um dos piores trabalhos de Adrian Lyne. Depois de 20 anos sem lançar um filme sequer, parece que as engrenagens do diretor enferrujaram e custam a fazer esse filme funcionar. Apesar da temática perfeita para seu estilo, o resultado não engata em momento algum. Não há suspense suficiente e a trilha sonora fraquíssima não auxilia em nada a construção narrativa. A sensualidade pela qual seu trabalho é notório não desperta mais do que bocejos, seja na temática ou na forma. Ben Affleck e Ana de Armas não têm qualquer química, apesar de ambos estarem bem em seus papéis. Possivelmente um recurso para transpor a distância entre os personagens.
Lyne parece intentar uma revisita à sua carreira. Há elementos de Infidelidade e Atração Fatal, mas peca em desenvolver melhor suas pretensões, nunca alcançando o mesmo impacto das obras anteriores, ou estabelecendo uma identidade para o novo filme.
Estava imaginando um filme nos moldes de Krampus: O Terror de Natal, ou O Juramento, mas fui surpreendido com esse dolorido soco no estômago que coloca em questão nossos medos mais latentes em relação à finitude de nossas vidas. Um bom filme que balanceia humor e reflexão.
Jennifer Lopez até que vinha de uma boa fase. Premiada por seu papel em As Golpistas e com Uma Nova Chance, que apesar da baixa bilheteria é melhor do que qualquer comédia romântica que tenha sido protagonista. Porém, este Case Comigo consegue representar uma volta ao que ela já fez de mais apático em sua carreira, e traça um paralelismo com sua persona. Por vezes, soa como um desabafo, mas não se aprofunda em qualquer questão que possa render mais do que um sorriso sem graça. Química bem mais ou menos com Luke Wilson, que mais uma vez interpreta a si mesmo. Sarah Silverman consegue ser um refresco, mas seu personagem clichê e unidimensional não faz muito pelo trama.
Uma vergonha sem fim, como é habitual nas produções da Lifetime. Filme é força da expressão, produção capenga, que nunca engrena e constrange mais a cada cena mal desenvolvida.
Filmes biográficos costumam ser muito pouco inovadores e só conquistam em decorrência das personalidades retratadas. Este não foge a regra. É um trabalho muito mais de entrega de atores do que de inventidade criativa. Apesar de não ter qualquer semelhança física com a real Tammy Faye, Jessica Chastain faz uma bela atuação que convence, até mesmo com as incríveis variações de tamanho das próteses faciais que acorrem durante o longa. Possivelmente um dos trabalho de maior entrega física que a atriz já apresentou em sua carreira.
Andrew Garfield inicia o filme com interessantes cacoetes de fala, mas que desaparecem e retornam sem a menor explicação. A veia cômica de Showater é um dos maiores trunfos do filme. Seu trabalho na direção entrega um filme leve e divertido, que não ignora o humor. Contudo, não ultrapassa a fronteira com a ridicularização do casal Bakker.
Poucos filmes do gênero tem a perspectiva do protagonista masculino, e quase nenhuma delas oferece um bom resultado, que é o caso deste Giving It Up. Tipo de filme que já não descia muito bem na época em que foi produzido. Porém, 20 anos depois, com o olhar mais crítico e reflexivo, consegue ser muito pior. Comédia romântica sexista, mas acima de tudo, extremamente sem graça.
Apesar de ser um telefilme e com baixo orçamento, o design das criaturas é interessante e a edição realmente convence do tamanho delas. Apesar da proporção claramente variar de uma cena para outra, me peguei completamente imerso e satisfeito com o que via em tela. Kim Darby é uma boa protagonista, apresentando a caracterização necessária para Sally Farnham, e o elenco secundário é bastante competente.
Impossível não comparar com a produção de Del Toro de 2010, que apesar de ter orçamento muito maior e mais liberdade, ficou há anos luz do resultado deste original.
Há uma clara referências à Bruxas de Salém que fica evidente nos primeiros 20 minutos de filme, certamente a parte mais interessante. Porém, passada a introdução, o filme apresenta um terrível desenvolvimento que não empolga em momento algum. Repleto de erros de continuidade, design de produção pífio, e um roteiro que parece nunca decidir quem será o real vilão da história. Um constrangimento de 1h30.
Mantinha uma agradável lembrança deste filme em alguma sessão da Band ou Record na minha infância. Porém, ao revê-lo depois de décadas, percebo que deveria ter acreditado mais em minhas memórias. O filme é lamentável, com um desenvolvimento pífio, mesmo com quase 1h50min de duração. O romance entre Ellen Burstyn e Danny Ayello é difícil de engolir, e o final deixa a desejar, principalmente aos olhos críticos do século XXI.
Rende alguns bons momentos, principalmente quando o trio de atrizes está compartilhando a tela. Olympia Dukakis está impecável e hilária como em qualquer coisa que ela já tenha feito. A química com Diane Ladd sustenta o humor de uma história que pouco convence.
É assim que se faz uma campanha de mkt bem feita. Filme horrível que se mantém pelo buzz inacreditável que tem sido compartilhado por diversos veículos de comunicação. Puro lobby!
Passados quase 25 anos do seu lançamento o filme se torna de difícil digestão. Personagens rasos e unidimensionais, com atitudes imaturas que dificilmente seriam aceitáveis na faixa etária a qual pertencem. Pode até ter marcado uma época, mas realmente ficou no passado!
Ótimo elenco e diálogos, mas o que realmente mais impressiona é a segurança de Regina King como diretora em seu trabalho de estreia para os cinemas. Ainda que presa às convenções, sua câmera consegue potencializar a peça de Kemp Powers, optando por uma abordagem mais ampla, que pouco remete à montagem teatral. O design de produção/ direção de arte são espetaculares. Fantástico emprego de elementos visuais para compor esta narrativa, e que certamente merece ser reconhecido pelas premiações. Uma grata surpresa, que enche os olhos e estimula a reflexão!
Alligator 2: A Mutação
2.3 32 Assista AgoraO primeiro tem um charme oitentista trash que passa longe dessa continuação.
Preto e Branco
2.7 16 Assista AgoraUm retrato do olhar exotizante do homem branco sobre a comunidade negra, típico dos ano 90. James Toback, que já havia exercitado seu ofício em produções bem questionáveis anteriormente, aborda o rap e o movimento hip-hop sobre uma perspectiva limitante, com uma roupagem independente, mas que, francamente, não acrescente nada além de lamentos à discussão. Um filme superficial e extremamente prepotente, que refletem bastante o ego do próprio autor.
Mafia Mamma: De Repente Criminosa
2.7 28 Assista AgoraNão há dúvida que Toni Collette é extremamente talentosa e carismática, e graças a isso esse Mafia Mamma não é intragável. Sua personagem Kristin é cômica, mesmo com a construção fraquíssima que o roteiro lhe confere.
Alguns pontos do filme deixam bastante evidente que o filme sofreu na sala de edição (como a cena final dos snacks para a viagem de avião, que deveriam remeter a cena de abertura, que não faz parte do corte final) o que é estranho para uma comédia de 100 e tantos minutos e com uma trama bastante simplória.
Destaque negativo ainda para Monica Bellucci e sua Bianca, que mesmo presente em quase todas as cenas, tem uma construção pífia que beira o ridículo. Inclusive, há tantos anos que não via uma atuação da atriz que me questiona se ela realmente é talentosa com um roteiro ruim em mãos, ou se apenas disfarçou bem durante todo este tempo.
The Requin: À Deriva
1.3 54 Assista AgoraA premissa, apesar de inverossímil, é até interessante. A ideia da cabana à deriva realmente me prendeu nos momentos iniciais que, a revelia dos efeitos fraquíssimos que refletem o orçamento enxuto, se mostra relativamente eficiente para a proposta de sobrevivência que o filme ensaia.
Porém, a impressão é que a metade final do filme toma um caminho completamente equivocado ao inserir as ameaças dos tubarões na trama. Claramente a produção não poderia arcar com um CGI melhor para compor os cenários e os tubarões, porém ao invés de assegurar o suspense contido no espaço do confinamento para driblar os problemas, o filme insere humor com piadas que são puro constrangimento, o que fica evidente até nas expressões de Alicia Silverstone.
Espantar o tubarão na paulada com uma tábua de 50cm ou as frases de efeito da luta utilizando o motor são difíceis de assistir sem corar de vergonha.
Para um filme de menos de 1h30min, pareceu durar uma eternidade. O final arrastado, se estendendo para a ação do confronto entre a personagem principal e o tubarão poderia ter sido apresentada 10 minutos antes sem que houvesse qualquer impacto no desenvolvimento da trama.
Nunca Visto
3.1 32 Assista AgoraCarmen Machi é hilária, mas a ideia do filme é uma sucessão de erros discursivos que não tem como defender, ainda mais em 2019. Extremamente incômodo e preconceituoso. Uma lamentável produção que poderia nunca ter visto a luz do dia.
De Volta à Escola de Horrores
2.3 23Como diversos outros comentários relatam, a escolha pela narrativa não cronológica não privilegia a história simplória e sem graça. As tramas parecem não se conectar, e é dificil de engolir o discurso pseudo disruptivo que uma das personagens de Lori Lethim apresenta. Apesar de clara e conscientemente se tratar de um filme B, não dá para ignorar a tentativa de apresentar uma narrativa reflexiva, mas que em uma metáfora metalinguística, tal como os conflitos retratados entre diretor/produtor/roteirista, soa incoerente como uma colcha de retalhos que não conseguiram costurar. Esperava, ao menos, mais entretenimento. Me soou enfadonho e sem um pingo de graça.
Feliz Natal
2.3 54 Assista AgoraCom 3 minutos de filme já estava torcendo pro Papai Noel. Personagens insuportáveis!
The Lazarus Child
1.8 1Uma produção de baixo orçamento, lamentável, que tenta mesclar elementos de suspense a uma trama melodramática insossa e que não decola em momento algum. O filme tenta se apoiar no carisma e personas de seu trio de protagonistas, que não apresentam o menor esforço para convencer a trama sem graça.
De Repente 70
2.6 29 Assista AgoraDiane Keaton está há anos presa no mesmo papel de Clube das Desquitadas, potencializando seus trejeitos a cada novo filme. Felizmente, a atriz possui carisma e consegue manter o interesse da audiência mesmo assim. Uma comédia efêmera, que pouco agrega, mas consegue tirar alguns sorrisos em momentos pontuais.
O Estranho
2.9 1 Assista AgoraFilme do gênero home invasion que povoou o cinema americano entre metade dos ano 1980 e 1990 e com premissa bastante interessante. Não oferece grandes inovações na forma, nem mesmo no conteúdo. Contudo, tem uma abordagem eficiente que consegue prender a audiência no decorrer da trama. Mimi Rogers é linda e convincente. Já Gary Busey tem a aparência esperada do sociopata que interpreta, e demanda uma certa descrença para aceitar que a família acolheria um estranho que claramente não tem boas intenções.
Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira
2.3 349 Assista AgoraMisericórdia!
Águas Profundas
2.5 362 Assista AgoraProvavelmente um dos piores trabalhos de Adrian Lyne. Depois de 20 anos sem lançar um filme sequer, parece que as engrenagens do diretor enferrujaram e custam a fazer esse filme funcionar. Apesar da temática perfeita para seu estilo, o resultado não engata em momento algum. Não há suspense suficiente e a trilha sonora fraquíssima não auxilia em nada a construção narrativa. A sensualidade pela qual seu trabalho é notório não desperta mais do que bocejos, seja na temática ou na forma. Ben Affleck e Ana de Armas não têm qualquer química, apesar de ambos estarem bem em seus papéis. Possivelmente um recurso para transpor a distância entre os personagens.
Lyne parece intentar uma revisita à sua carreira. Há elementos de Infidelidade e Atração Fatal, mas peca em desenvolver melhor suas pretensões, nunca alcançando o mesmo impacto das obras anteriores, ou estabelecendo uma identidade para o novo filme.
A Última Noite
2.9 85Estava imaginando um filme nos moldes de Krampus: O Terror de Natal, ou O Juramento, mas fui surpreendido com esse dolorido soco no estômago que coloca em questão nossos medos mais latentes em relação à finitude de nossas vidas. Um bom filme que balanceia humor e reflexão.
Case Comigo
3.1 106 Assista AgoraJennifer Lopez até que vinha de uma boa fase. Premiada por seu papel em As Golpistas e com Uma Nova Chance, que apesar da baixa bilheteria é melhor do que qualquer comédia romântica que tenha sido protagonista. Porém, este Case Comigo consegue representar uma volta ao que ela já fez de mais apático em sua carreira, e traça um paralelismo com sua persona. Por vezes, soa como um desabafo, mas não se aprofunda em qualquer questão que possa render mais do que um sorriso sem graça. Química bem mais ou menos com Luke Wilson, que mais uma vez interpreta a si mesmo. Sarah Silverman consegue ser um refresco, mas seu personagem clichê e unidimensional não faz muito pelo trama.
Open Marriage
0.9 2Uma vergonha sem fim, como é habitual nas produções da Lifetime. Filme é força da expressão, produção capenga, que nunca engrena e constrange mais a cada cena mal desenvolvida.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 636 Assista AgoraSe juntar só o que tem de melhor no primeiro e neste segundo filme continua sendo um filme horrível!
Os Olhos de Tammy Faye
3.3 177 Assista AgoraFilmes biográficos costumam ser muito pouco inovadores e só conquistam em decorrência das personalidades retratadas. Este não foge a regra. É um trabalho muito mais de entrega de atores do que de inventidade criativa. Apesar de não ter qualquer semelhança física com a real Tammy Faye, Jessica Chastain faz uma bela atuação que convence, até mesmo com as incríveis variações de tamanho das próteses faciais que acorrem durante o longa. Possivelmente um dos trabalho de maior entrega física que a atriz já apresentou em sua carreira.
Andrew Garfield inicia o filme com interessantes cacoetes de fala, mas que desaparecem e retornam sem a menor explicação. A veia cômica de Showater é um dos maiores trunfos do filme. Seu trabalho na direção entrega um filme leve e divertido, que não ignora o humor. Contudo, não ultrapassa a fronteira com a ridicularização do casal Bakker.
Giving It Up
0.8 1Poucos filmes do gênero tem a perspectiva do protagonista masculino, e quase nenhuma delas oferece um bom resultado, que é o caso deste Giving It Up. Tipo de filme que já não descia muito bem na época em que foi produzido. Porém, 20 anos depois, com o olhar mais crítico e reflexivo, consegue ser muito pior. Comédia romântica sexista, mas acima de tudo, extremamente sem graça.
Criaturas da Noite
3.1 26Apesar de ser um telefilme e com baixo orçamento, o design das criaturas é interessante e a edição realmente convence do tamanho delas. Apesar da proporção claramente variar de uma cena para outra, me peguei completamente imerso e satisfeito com o que via em tela. Kim Darby é uma boa protagonista, apresentando a caracterização necessária para Sally Farnham, e o elenco secundário é bastante competente.
Impossível não comparar com a produção de Del Toro de 2010, que apesar de ter orçamento muito maior e mais liberdade, ficou há anos luz do resultado deste original.
Rogai Por Nós
2.3 408 Assista AgoraHá uma clara referências à Bruxas de Salém que fica evidente nos primeiros 20 minutos de filme, certamente a parte mais interessante. Porém, passada a introdução, o filme apresenta um terrível desenvolvimento que não empolga em momento algum. Repleto de erros de continuidade, design de produção pífio, e um roteiro que parece nunca decidir quem será o real vilão da história. Um constrangimento de 1h30.
O Clube das Viúvas
2.8 2Mantinha uma agradável lembrança deste filme em alguma sessão da Band ou Record na minha infância. Porém, ao revê-lo depois de décadas, percebo que deveria ter acreditado mais em minhas memórias. O filme é lamentável, com um desenvolvimento pífio, mesmo com quase 1h50min de duração. O romance entre Ellen Burstyn e Danny Ayello é difícil de engolir, e o final deixa a desejar, principalmente aos olhos críticos do século XXI.
Rende alguns bons momentos, principalmente quando o trio de atrizes está compartilhando a tela. Olympia Dukakis está impecável e hilária como em qualquer coisa que ela já tenha feito. A química com Diane Ladd sustenta o humor de uma história que pouco convence.
Godzilla vs. Kong
3.1 794 Assista AgoraÉ assim que se faz uma campanha de mkt bem feita. Filme horrível que se mantém pelo buzz inacreditável que tem sido compartilhado por diversos veículos de comunicação. Puro lobby!
Uma Loucura Chamada Amor
3.4 9Passados quase 25 anos do seu lançamento o filme se torna de difícil digestão. Personagens rasos e unidimensionais, com atitudes imaturas que dificilmente seriam aceitáveis na faixa etária a qual pertencem. Pode até ter marcado uma época, mas realmente ficou no passado!
Uma Noite em Miami...
3.7 189 Assista AgoraÓtimo elenco e diálogos, mas o que realmente mais impressiona é a segurança de Regina King como diretora em seu trabalho de estreia para os cinemas. Ainda que presa às convenções, sua câmera consegue potencializar a peça de Kemp Powers, optando por uma abordagem mais ampla, que pouco remete à montagem teatral. O design de produção/ direção de arte são espetaculares. Fantástico emprego de elementos visuais para compor esta narrativa, e que certamente merece ser reconhecido pelas premiações. Uma grata surpresa, que enche os olhos e estimula a reflexão!