Essa animação tem um grande significado, uma vez que se tenha ideia de alguns detalhes da biografia do autor. O grande incêndio, um mundo de fantasia, uma necessidade de passagem de manto para uma nova geração.
Comentam que o tal antepassado na torre seria, em partes, o Miyazaki. Mas também é possível interpretar que o idoso representa os mestres do passado do próprio Miyazaki, no começo da carreira. Quem sabe até mesmo pode representar o Walt Disney no seu estilo clássico, e a decadência atual desse conglomerado. A trama com a menina/mãe mostra outra vez como essa história é cíclica. O futuro parece levar para o passado. Um detalhe que eu considero interessante é o que o menino levou consigo no final da jornada. Um pouco das pedras mágicas e uma miniatura da idosa. A miniatura se transformou na própria idosa. A questão é no que a pedra se transformou. Isso pode indicar que o menino, no futuro, criará a sua própria realidade. Para manter o tema cíclico, ele seria futuramente um novo bisavô idoso.
Como o desenho é bem sutil, diversas interpretações são possíveis. Se for a real despedida do autor, estaria de ótimo tom. Uma despedida ao estilo de animação tradicional dos estúdios Ghibli.
Quem não leu os 3 primeiros livros gostará muito de Duna 2. Certamente mais ainda do que o primeiro filme. Cenários e figurinos muito bem pensados. Tomadas amplas mostrando naves e estruturas gigantescas. Edição de som primorosa. No meu caso, eu li os 6 livros. E considero que Duna 1 foi uma melhor adaptação. Chani e Stilgar são bem melhores nos livros. Representam a cultura Fremen de maneira geral. Stilgar se tornou um mero alívio cômico. Aguardei também a revelação
de que o Paul, ao ganhar o duelo, também ganhou a família do derrotado. Esse aspecto da poligamia dos Fremen nem é citado no filme. E isso também é ampliado na parte do casamento com a princesa. Paul e Chani sempre se mantiveram como casal principal. "Minha água é sua", ou coisa do tipo.
o Paul olhando para trás toda hora. Como ele já está com a capacidade de ver o futuro e o passado, ele já sabe que tal gesto não terá tanta utilidade. O Paul terá algum tipo de hesitação lá pelo terceiro livro, se não me engano. Ele sabe do seu fardo, mas quer escapar disso.
Todos esses detalhes são menores. O que considero que incomodou mais foi
a cena da morte do Barão. Essa cena é memorável nos livros, pois quem faz isso é a irmã de Paul, a Aberração, com poucos anos de idade. Fazer com que Paul execute isso logo no final ficou meio estranho. Fora que, se não me engano, o segundo livro começa com o Harkonen tramando uma vingança com um grupo de novos adversários. Não sobrou muita gente para realizar isso.
O filme fez uma ótima bilheteria, então teremos alguma continuação. Espero que as alterações não aumentem muito. Uma boa parte do sucesso é justamente a excelente história criada por Frank Herbert. E a outra parte é certamente a equipe de filmagem que conseguiu traduzir tudo isso para formato visual.
Não considero que seja pior que Morbius. Dá para notar que havia algum tipo de intenção nesse roteiro horrível. A execução é que foi uma tragédia. O CGI tosco do povo das Arañas foi uma boa fonte de humor involuntário. Tenho a impressão que a Sony fez esse filme com orçamento não tão alto, apostando na possibilidade de se tornar fonte de diversos memes, ao estilo Morbius.
Roteiro impecável. Propõe um tipo de dilema com relação a seguir as regras ou pragmatismo. Não tenta dar uma resposta pronta. A fotografia também está muito boa. Conta também com bons atores.
quando inventaram um tipo de "Liga Da Justiça dos Exorcistas", unindo diversas religiões para combater o mal. Isso foi usado anteriormente em uma paródia dO Exorcista com o Leslie Nielsen.
E, como algumas continuações, tentam tornar o filme "melhor" ao aumentar a escala, aumentando alguma quantidade. Agora, ao invés de uma garota possuída, tem DUAS garotas possuídas. Quem sabe o próximo pode ser O Exorcista No Espaço, onde o exorcismo ocorre na órbita da lua.
Teve uma queda de qualidade em comparação com o primeiro filme. Novamente o Sonic tem um arco para arranjar amigos. O Knucles passa por mais transformações, sendo um tipo de protagonista bem simples. Deixaram o Jim Carrey mais do que solto dessa vez, e passou do ponto.
Por essa eu não esperava. Paul Dini comentou que tem um certo tipo de pessoa que oculta as suas verdadeiras cores, e só as revela através de uma criação artística. Crumb nesse sentido é uma explosão criativa que revela muito sobre a sua criação.
Nolan costuma sempre inovar de alguma maneira na hora de montar os filmes. Oppenheimer é mais tradicional nesse sentido. Esse filme parece na verdade dois filmes, um dentro do outro. O primeiro filme é um tipo de "courtroom drama" que envolve o complexo personagem Oppenheimer. Ele serve como moldura narrativa para o segundo filme, que alterna momentos da vida desse cientista.
Damian Wayne, o mala. E é assim que tem de ser, pelo menos no começo. Morrison trabalhou bastante no personagem em sua longa fase nas HQs. No final o vemos de maneira distinta. Como essa animação mostra apenas o começo, é de se compreender que Damian seja a união das piores características de Talia, Ra's e Bruce Wayne.
Mataram o potencial do M.O.D.O.K. em nome de algumas piadas baratas. O Kang uma vez mais é uma variante, com duração limitada. A primeira cena pós crédito mostra o tal Conselho dos Kang. Parece a Marvel vai seguir o caminho de mostrar "infinitos Kangs" ao mesmo tempo. O que nos levaria a um Vingadores Eternamente, onde uma equipe foi formada com variantes dos heróis. Já mostraram Terminus, Rama-Tut e Victor Timely. Só falta o Nathaniel Richards, que provavelmente aparece no filme do Quarteto Fantástico. E daí surgiria uma tentativa de fazer uma versão ampliada de Vingadores Endgame, com mais heróis e mais vilões se enfrentando em uma confusão de CGI. E isso para mim é um baita de um tédio. O Kang afirma que é poderoso e que fez um monte de coisa. Suas ações no filme até agora mostram o contrário. Uma variante morreu nas mãos da Sylvia. Outra variante foi derrotada pelo Homem-formiga e a Vespa. E agora parece ter 285.473 variantes deles atuando como "minions" com algum tipo de objetivo.
Vamos descobrindo a história junto com a protagonista. Aí, do nada, parece que fomos para outro filme. Aí tudo se conecta novamente. Aí, pela terceira vez, muda tudo.
O plano do Namor no começo era: 1) ir até Wakanda, conversar com a Rainha 2) Pedir para eles entregarem a cientista Aí, mais à frente, Namorita vai até os EUA para capturar a cientista por conta própria. E enfrentam os wakandianos que estavam lá a pedido do próprio Namor. E aí a Shuri pediu para conversar com o Gerente Namor. Se o povo do Namor tinha condições de rastrear o local onde a cientista morava (chegando até na tal ponte de Chicago), era muito mais fácil fazer uma operação sigilosa sem envolver o povo de Wakanda nisso. O filme explica que os inimigos o chamam de Namor, pois "El Niño Sin Amor". Mas não explica como tem uma personagem que é chamada pelo seu próprio povo de Namorita. Qual seria a origem desse nome? Algum outro padre que estava morrendo falou algo como "Una Señorita Sin Amor, Rita"? Não fez muito sentido isso. A Shuri tomou uma lança no bucho, mas se recuperou em pouco tempo. Parece até que ela tem o fator de cura do Wolverine. Lembrou a Reva do seriado Obi Wan Kenobi. A IronHeart foi uma "MacGuffin". As piadas dela foram a única reação da plateia do cinema.
Tentaram criar uma cópia dos filmes dos Zuck brothers. Algo na linha dos filmes "Corra Que a Polícia Vem Aí!" e "Apertem os Cintos O Piloto Sumiu". Só que parodiando os filmes do James Bond. Inclusive conseguiram o Leslie Nielsen, para dar aquela legitimada. No final das contas as piadas são fracas. Lembra muito mais a série "Todo Mundo em Pânico", onde a "piada" é quando fazem referência a alguma coisa muito específica que aconteceu na época. Ou também referências específicas a determinados filmes. "Apertem os Cintos O Piloto Sumiu" é basicamente um remake do filme Zero Hour!, de 1957. Aqui no brasil o filme ficou com o nome de "Entre a Vida e a Morte". Eles inseriram as piadas em um filme B obscuro. Não era necessário entender a referência ao filme original. As piadas por si só eram boas. E havia uma história básica que segurava tudo. Já em "Duro de Espiar", as piadas seguem em sucessão imediata. Todas telegrafadas por quem já viu os filmes originais.
“Fan-baiting” é uma forma de marketing usada por produtores, estúdios de cinema e atores, com a intenção de excitar controvérsias artificiais, angariar publicidade e explicar as críticas negativas de uma produção nova e muitas vezes altamente antecipada. O fan-baiting surgiu como uma estratégia de marketing em 2016/17, depois que fãs de franquias amadas como Ghostbusters e Star Wars se opuseram ao que consideravam más escolhas de escrita, roteiros desleixados e alterações baratas em enredos e personagens por causa do choque. valor Ao lado desses críticos, havia um pequeno grupo de comentaristas fanáticos, mas vociferantes, que se opunham à inclusão de atores negros e femininos em papéis tradicionalmente desempenhados por atores masculinos brancos. Alguns desses indivíduos começaram a assediar publicamente os atores Os fanáticos sempre atacaram a diversidade na tela, mas em um clima político altamente polarizado, os casos de assédio conquistaram uma cobertura de mídia desproporcionalmente massiva, o que forneceu aos estúdios de produção publicidade gratuita e uma nova defesa contra os críticos reais. Os estúdios aproveitaram a oportunidade para desacreditar as críticas à má escrita e atuação, insinuando que estes também foram motivados pelo fanatismo. O que costumava ser aceito como crítica padrão foi cada vez mais descartado como parte do comentário ignorante de um “fandom tóxico”. Logo, tornou-se prática padrão antes do lançamento emitir anúncios especificando diversas opções de elenco, juntamente com declarações preventivas de solidariedade com o elenco com quem eles agora contavam para receber comentários depreciativos e de assédio. Atores que são mulheres e/ou BIPOC tornaram-se adereços e escudos para a preguiça e o oportunismo corporativos covardes. Os estúdios economizam dinheiro evitando escritores veteranos caros, bem como descarregando publicidade para agências de notícias e mídias sociais que cobrem a controvérsia artificial. O “fan-baiting” funciona. Ele traz um novo público simpático cujo endosso é mais sobre uma postura pública contra o preconceito do que qualquer interesse real pela arte. O “fan-baiting” também permite que os estúdios cultivem o ceticismo público sobre a legitimidade de críticas ruins. “Fan-baiting” também obriga os revisores a moderar suas críticas, por medo de se tornarem associados ao “fandom tóxico” e perder sua credibilidade profissional, resultando em discrepâncias entre as pontuações da crítica e do público. A verdadeira natureza do “fan-baiting” nunca é tão clara quanto quando um roteiro é bem elaborado e as avaliações do público são positivas, expondo os anúncios, declarações de solidariedade e preparação de ceticismo pelo que realmente são: táticas de marketing corporativo cínicas . Dito de outra forma, as corporações de mídia encontraram uma maneira de monetizar o racismo que eles prepararam seus atores para receber. A Amazon sabe exatamente o que está fazendo. Uma das primeiras imagens divulgadas foi de Disa. Na hora, alguns fanáticos disseram o previsível, permitindo que uma Amazon vertiginosa lançasse sua declaração pré-preparada denunciando o "retrocesso". É o novo modelo de negócios. Fan-baiting não é "pessoas negras sendo escaladas". Em vez disso, são as corporações que apostam em pessoas negras sendo assediadas para inflar a publicidade. Assim, a seleção de diversidade é em parte motivada pela esperança de que a corporação possa maximizar o assédio e, consequentemente, $$$. Racismo e sexismo são os principais problemas. Uma questão secundária - que está sendo negligenciada - é a monetização corporativa do fanatismo. Mesmo que um estúdio pretenda "desafiar o fanatismo", ele também está contando com fanáticos sendo fanáticos e fazendo o possível para direcioná-los aos atores. Solução: As corporações de mídia devem (a) contratar escritores experientes e dar-lhes o tempo necessário para escrever grandes caracterizações e enredos para esses atores (ao contrário da Amazon e da Disney) e (b) aceitar críticas em vez de sugerir que todas as críticas são motivadas por intolerância. Como evidenciado pelo sucesso e ótimas críticas de "House of the Dragon" da HBO em comparação com Rings of Power da Amazon, ambos com um elenco diversificado, o problema é a qualidade da escrita, não a tez dos atores. Este tópico sobre #fanbaiting é um exemplo de racismo estrutural: os indivíduos envolvidos podem não ser pessoalmente racistas, mas o lucro das corporações que os empregam os orienta a tomar decisões que prejudiquem os povos racializados . Ps: Fio do Twitter que se aplica muito bem ao filme live action "A Pequena Sereia".
Esse filme tem horas que tenta ser um tipo de "GTA: O filme". E em outras situações tenta ser um tipo de comédia romântica. Aí tenta passar uma mensagem básica sobre classes de NPCs oprimidas e capitalismo malvado. E para fechar tenta também causar algum tipo de reflexão sobre o que seria vida sintética ou inteligência. No final das contas acaba não fazendo nada disso de maneira satisfatória. Faz referências aos filmes da Marvel, a alguns jogos e também a Star Wars. Isso é uma tentativa barata de "Memberberries". Outra cena que não me agradou foi perto do final, onde era mostrado a audiência, assistindo o jogo. Isso me lembrou algumas partes do filme "Thor: Amor e Trovão", onde também mostrava as reações dos personagens. Não faz sentido mostrar um expectador a um evento, pois o filme em si já tem expectadores. Estão quebrando a regra "Show, do not tell", já que teriam de mostrar cenas que gerariam a determinada reação no público do filme, e não nos personagens do filme. E, para fechar todo o cenário, temos também Ryan Reynolds sendo uma versão aguada do Deadpool.
Prey foi chamado aqui no Brasil de "O Predador: A Caçada". Nome meio estranho, mas compreensível. Considero que o filme é bem razoável. O coloco no mesmo nível do filme "Os Predadores", de mais de dez anos atrás. Não chega perto dos primeiros filmes do Predador mas não chega a ser o lixo tóxico de Aliens x Predador.
O visual do Predador ficou interessante. Dá para notar que ele é um novato, em comparação com outros Predadores. Sangrou muito e caçou animais pequenos no começo. Não sabia que tipo de presa era mais digna na Terra daquela época. Quanto à protagonista, me lembrou a Ray Skywalker autodidata em certas ocasiões. Me parece que tentaram misturar características do Danny Glover com Arnold Schwarzenegger, protagonistas dos dois primeiros filmes.
Filme infantil. Tem uma história mínima. Algumas piadas foram feitas para adultos, pois tinham até mesmo palavrões censurados. Escolha estranha, ao meu ver. Como deram o foco para animais usados como "pets", não apareceram os animais relativamente famosos da DC: Cometa, o cavalo da Supergirl e também Hoppy, o Coelho Capitão Marvel.
O Menino e a Garça
4.0 215Essa animação tem um grande significado, uma vez que se tenha ideia de alguns detalhes da biografia do autor. O grande incêndio, um mundo de fantasia, uma necessidade de passagem de manto para uma nova geração.
Comentam que o tal antepassado na torre seria, em partes, o Miyazaki. Mas também é possível interpretar que o idoso representa os mestres do passado do próprio Miyazaki, no começo da carreira. Quem sabe até mesmo pode representar o Walt Disney no seu estilo clássico, e a decadência atual desse conglomerado.
A trama com a menina/mãe mostra outra vez como essa história é cíclica. O futuro parece levar para o passado.
Um detalhe que eu considero interessante é o que o menino levou consigo no final da jornada. Um pouco das pedras mágicas e uma miniatura da idosa. A miniatura se transformou na própria idosa. A questão é no que a pedra se transformou. Isso pode indicar que o menino, no futuro, criará a sua própria realidade. Para manter o tema cíclico, ele seria futuramente um novo bisavô idoso.
Como o desenho é bem sutil, diversas interpretações são possíveis. Se for a real despedida do autor, estaria de ótimo tom. Uma despedida ao estilo de animação tradicional dos estúdios Ghibli.
Duna: Parte 2
4.4 595Quem não leu os 3 primeiros livros gostará muito de Duna 2. Certamente mais ainda do que o primeiro filme. Cenários e figurinos muito bem pensados. Tomadas amplas mostrando naves e estruturas gigantescas. Edição de som primorosa.
No meu caso, eu li os 6 livros. E considero que Duna 1 foi uma melhor adaptação. Chani e Stilgar são bem melhores nos livros. Representam a cultura Fremen de maneira geral. Stilgar se tornou um mero alívio cômico.
Aguardei também a revelação
de que o Paul, ao ganhar o duelo, também ganhou a família do derrotado. Esse aspecto da poligamia dos Fremen nem é citado no filme. E isso também é ampliado na parte do casamento com a princesa. Paul e Chani sempre se mantiveram como casal principal. "Minha água é sua", ou coisa do tipo.
Uma outra coisa que achei estranho foi
o Paul olhando para trás toda hora. Como ele já está com a capacidade de ver o futuro e o passado, ele já sabe que tal gesto não terá tanta utilidade. O Paul terá algum tipo de hesitação lá pelo terceiro livro, se não me engano. Ele sabe do seu fardo, mas quer escapar disso.
Todos esses detalhes são menores. O que considero que incomodou mais foi
a cena da morte do Barão. Essa cena é memorável nos livros, pois quem faz isso é a irmã de Paul, a Aberração, com poucos anos de idade. Fazer com que Paul execute isso logo no final ficou meio estranho. Fora que, se não me engano, o segundo livro começa com o Harkonen tramando uma vingança com um grupo de novos adversários. Não sobrou muita gente para realizar isso.
O filme fez uma ótima bilheteria, então teremos alguma continuação. Espero que as alterações não aumentem muito. Uma boa parte do sucesso é justamente a excelente história criada por Frank Herbert. E a outra parte é certamente a equipe de filmagem que conseguiu traduzir tudo isso para formato visual.
Madame Teia
2.1 233 Assista AgoraNão considero que seja pior que Morbius. Dá para notar que havia algum tipo de intenção nesse roteiro horrível. A execução é que foi uma tragédia. O CGI tosco do povo das Arañas foi uma boa fonte de humor involuntário.
Tenho a impressão que a Sony fez esse filme com orçamento não tão alto, apostando na possibilidade de se tornar fonte de diversos memes, ao estilo Morbius.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraRoteiro impecável. Propõe um tipo de dilema com relação a seguir as regras ou pragmatismo. Não tenta dar uma resposta pronta. A fotografia também está muito boa. Conta também com bons atores.
O Exorcista: O Devoto
2.1 392 Assista AgoraContinuação mais desnecessária que a Prequel dO Exorcista.
Eu morri de rir
quando inventaram um tipo de "Liga Da Justiça dos Exorcistas", unindo diversas religiões para combater o mal. Isso foi usado anteriormente em uma paródia dO Exorcista com o Leslie Nielsen.
E, como algumas continuações, tentam tornar o filme "melhor" ao aumentar a escala, aumentando alguma quantidade. Agora, ao invés de uma garota possuída, tem DUAS garotas possuídas. Quem sabe o próximo pode ser O Exorcista No Espaço, onde o exorcismo ocorre na órbita da lua.
Trolls 3: Juntos Novamente
3.2 30 Assista AgoraUma série de clipes musicais intercalados com uma história básica. E bastante cor e glitter jogado na tela.
Sonic 2: O Filme
3.5 268 Assista AgoraTeve uma queda de qualidade em comparação com o primeiro filme. Novamente o Sonic tem um arco para arranjar amigos. O Knucles passa por mais transformações, sendo um tipo de protagonista bem simples. Deixaram o Jim Carrey mais do que solto dessa vez, e passou do ponto.
FYRE Festival: Fiasco no Caribe
3.6 227Tem muita gente picareta por aí. O documentário mostra como é complexo organizar um festival de música minimamente funcional.
Crumb
4.3 66Por essa eu não esperava. Paul Dini comentou que tem um certo tipo de pessoa que oculta as suas verdadeiras cores, e só as revela através de uma criação artística. Crumb nesse sentido é uma explosão criativa que revela muito sobre a sua criação.
Oppenheimer
4.0 1,1KNolan costuma sempre inovar de alguma maneira na hora de montar os filmes. Oppenheimer é mais tradicional nesse sentido. Esse filme parece na verdade dois filmes, um dentro do outro. O primeiro filme é um tipo de "courtroom drama" que envolve o complexo personagem Oppenheimer. Ele serve como moldura narrativa para o segundo filme, que alterna momentos da vida desse cientista.
Batman: Ano Um
4.0 214 Assista AgoraUma das melhores histórias do Batman adaptada de maneira fiel. A DC raramente erra nas animações.
Batman vs Robin
3.7 108 Assista AgoraDamian com Preparo versus Batman sem Preparo. E mais o tal do Garra, e uma pitada de Corte das Corujas.
O Filho do Batman
3.5 144 Assista AgoraDamian Wayne, o mala. E é assim que tem de ser, pelo menos no começo. Morrison trabalhou bastante no personagem em sua longa fase nas HQs. No final o vemos de maneira distinta.
Como essa animação mostra apenas o começo, é de se compreender que Damian seja a união das piores características de Talia, Ra's e Bruce Wayne.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 515 Assista AgoraNão é superior ao Homem-formiga 2.
Mataram o potencial do M.O.D.O.K. em nome de algumas piadas baratas.
O Kang uma vez mais é uma variante, com duração limitada.
A primeira cena pós crédito mostra o tal Conselho dos Kang. Parece a Marvel vai seguir o caminho de mostrar "infinitos Kangs" ao mesmo tempo. O que nos levaria a um Vingadores Eternamente, onde uma equipe foi formada com variantes dos heróis. Já mostraram Terminus, Rama-Tut e Victor Timely. Só falta o Nathaniel Richards, que provavelmente aparece no filme do Quarteto Fantástico.
E daí surgiria uma tentativa de fazer uma versão ampliada de Vingadores Endgame, com mais heróis e mais vilões se enfrentando em uma confusão de CGI. E isso para mim é um baita de um tédio.
O Kang afirma que é poderoso e que fez um monte de coisa. Suas ações no filme até agora mostram o contrário. Uma variante morreu nas mãos da Sylvia. Outra variante foi derrotada pelo Homem-formiga e a Vespa. E agora parece ter 285.473 variantes deles atuando como "minions" com algum tipo de objetivo.
Noites Brutais
3.4 987 Assista AgoraÉ legalzinho.
Vamos descobrindo a história junto com a protagonista. Aí, do nada, parece que fomos para outro filme. Aí tudo se conecta novamente. Aí, pela terceira vez, muda tudo.
Tem umas reviravoltas legais.
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 652 Assista AgoraAchei o primeiro melhor.
Até mesmo o livro "Os Trabalhos de Poirot", da Agatha Christie, é superior enquanto história de mistério.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraA trilha sonora foi diferente do padrão "sem sal" dos filmes antigos da Marvel. Fim dos pontos positivos.
O roteiro foi zoado.
O plano do Namor no começo era:
1) ir até Wakanda, conversar com a Rainha
2) Pedir para eles entregarem a cientista
Aí, mais à frente, Namorita vai até os EUA para capturar a cientista por conta própria. E enfrentam os wakandianos que estavam lá a pedido do próprio Namor. E aí a Shuri pediu para conversar com o Gerente Namor. Se o povo do Namor tinha condições de rastrear o local onde a cientista morava (chegando até na tal ponte de Chicago), era muito mais fácil fazer uma operação sigilosa sem envolver o povo de Wakanda nisso.
O filme explica que os inimigos o chamam de Namor, pois "El Niño Sin Amor". Mas não explica como tem uma personagem que é chamada pelo seu próprio povo de Namorita. Qual seria a origem desse nome? Algum outro padre que estava morrendo falou algo como "Una Señorita Sin Amor, Rita"? Não fez muito sentido isso.
A Shuri tomou uma lança no bucho, mas se recuperou em pouco tempo. Parece até que ela tem o fator de cura do Wolverine. Lembrou a Reva do seriado Obi Wan Kenobi.
A IronHeart foi uma "MacGuffin". As piadas dela foram a única reação da plateia do cinema.
Duro de Espiar
2.9 62 Assista AgoraTentaram criar uma cópia dos filmes dos Zuck brothers. Algo na linha dos filmes "Corra Que a Polícia Vem Aí!" e "Apertem os Cintos O Piloto Sumiu". Só que parodiando os filmes do James Bond. Inclusive conseguiram o Leslie Nielsen, para dar aquela legitimada.
No final das contas as piadas são fracas. Lembra muito mais a série "Todo Mundo em Pânico", onde a "piada" é quando fazem referência a alguma coisa muito específica que aconteceu na época. Ou também referências específicas a determinados filmes.
"Apertem os Cintos O Piloto Sumiu" é basicamente um remake do filme Zero Hour!, de 1957. Aqui no brasil o filme ficou com o nome de "Entre a Vida e a Morte". Eles inseriram as piadas em um filme B obscuro. Não era necessário entender a referência ao filme original. As piadas por si só eram boas. E havia uma história básica que segurava tudo.
Já em "Duro de Espiar", as piadas seguem em sucessão imediata. Todas telegrafadas por quem já viu os filmes originais.
A Pequena Sereia
3.3 526 Assista Agora“Fan-baiting” é uma forma de marketing usada por produtores, estúdios de cinema e atores, com a intenção de excitar controvérsias artificiais, angariar publicidade e explicar as críticas negativas de uma produção nova e muitas vezes altamente antecipada.
O fan-baiting surgiu como uma estratégia de marketing em 2016/17, depois que fãs de franquias amadas como Ghostbusters e Star Wars se opuseram ao que consideravam más escolhas de escrita, roteiros desleixados e alterações baratas em enredos e personagens por causa do choque. valor
Ao lado desses críticos, havia um pequeno grupo de comentaristas fanáticos, mas vociferantes, que se opunham à inclusão de atores negros e femininos em papéis tradicionalmente desempenhados por atores masculinos brancos. Alguns desses indivíduos começaram a assediar publicamente os atores
Os fanáticos sempre atacaram a diversidade na tela, mas em um clima político altamente polarizado, os casos de assédio conquistaram uma cobertura de mídia desproporcionalmente massiva, o que forneceu aos estúdios de produção publicidade gratuita e uma nova defesa contra os críticos reais.
Os estúdios aproveitaram a oportunidade para desacreditar as críticas à má escrita e atuação, insinuando que estes também foram motivados pelo fanatismo. O que costumava ser aceito como crítica padrão foi cada vez mais descartado como parte do comentário ignorante de um “fandom tóxico”.
Logo, tornou-se prática padrão antes do lançamento emitir anúncios especificando diversas opções de elenco, juntamente com declarações preventivas de solidariedade com o elenco com quem eles agora contavam para receber comentários depreciativos e de assédio.
Atores que são mulheres e/ou BIPOC tornaram-se adereços e escudos para a preguiça e o oportunismo corporativos covardes. Os estúdios economizam dinheiro evitando escritores veteranos caros, bem como descarregando publicidade para agências de notícias e mídias sociais que cobrem a controvérsia artificial.
O “fan-baiting” funciona. Ele traz um novo público simpático cujo endosso é mais sobre uma postura pública contra o preconceito do que qualquer interesse real pela arte. O “fan-baiting” também permite que os estúdios cultivem o ceticismo público sobre a legitimidade de críticas ruins.
“Fan-baiting” também obriga os revisores a moderar suas críticas, por medo de se tornarem associados ao “fandom tóxico” e perder sua credibilidade profissional, resultando em discrepâncias entre as pontuações da crítica e do público.
A verdadeira natureza do “fan-baiting” nunca é tão clara quanto quando um roteiro é bem elaborado e as avaliações do público são positivas, expondo os anúncios, declarações de solidariedade e preparação de ceticismo pelo que realmente são: táticas de marketing corporativo cínicas .
Dito de outra forma, as corporações de mídia encontraram uma maneira de monetizar o racismo que eles prepararam seus atores para receber.
A Amazon sabe exatamente o que está fazendo. Uma das primeiras imagens divulgadas foi de Disa. Na hora, alguns fanáticos disseram o previsível, permitindo que uma Amazon vertiginosa lançasse sua declaração pré-preparada denunciando o "retrocesso". É o novo modelo de negócios.
Fan-baiting não é "pessoas negras sendo escaladas". Em vez disso, são as corporações que apostam em pessoas negras sendo assediadas para inflar a publicidade. Assim, a seleção de diversidade é em parte motivada pela esperança de que a corporação possa maximizar o assédio e, consequentemente, $$$.
Racismo e sexismo são os principais problemas. Uma questão secundária - que está sendo negligenciada - é a monetização corporativa do fanatismo. Mesmo que um estúdio pretenda "desafiar o fanatismo", ele também está contando com fanáticos sendo fanáticos e fazendo o possível para direcioná-los aos atores.
Solução: As corporações de mídia devem (a) contratar escritores experientes e dar-lhes o tempo necessário para escrever grandes caracterizações e enredos para esses atores (ao contrário da Amazon e da Disney) e (b) aceitar críticas em vez de sugerir que todas as críticas são motivadas por intolerância.
Como evidenciado pelo sucesso e ótimas críticas de "House of the Dragon" da HBO em comparação com Rings of Power da Amazon, ambos com um elenco diversificado, o problema é a qualidade da escrita, não a tez dos atores.
Este tópico sobre #fanbaiting é um exemplo de racismo estrutural: os indivíduos envolvidos podem não ser pessoalmente racistas, mas o lucro das corporações que os empregam os orienta a tomar decisões que prejudiquem os povos racializados .
Ps: Fio do Twitter que se aplica muito bem ao filme live action "A Pequena Sereia".
Free Guy - Assumindo o Controle
3.5 578 Assista AgoraEsse filme tem horas que tenta ser um tipo de "GTA: O filme". E em outras situações tenta ser um tipo de comédia romântica. Aí tenta passar uma mensagem básica sobre classes de NPCs oprimidas e capitalismo malvado. E para fechar tenta também causar algum tipo de reflexão sobre o que seria vida sintética ou inteligência. No final das contas acaba não fazendo nada disso de maneira satisfatória. Faz referências aos filmes da Marvel, a alguns jogos e também a Star Wars. Isso é uma tentativa barata de "Memberberries". Outra cena que não me agradou foi perto do final, onde era mostrado a audiência, assistindo o jogo. Isso me lembrou algumas partes do filme "Thor: Amor e Trovão", onde também mostrava as reações dos personagens. Não faz sentido mostrar um expectador a um evento, pois o filme em si já tem expectadores. Estão quebrando a regra "Show, do not tell", já que teriam de mostrar cenas que gerariam a determinada reação no público do filme, e não nos personagens do filme. E, para fechar todo o cenário, temos também Ryan Reynolds sendo uma versão aguada do Deadpool.
Sorte
3.5 85 Assista AgoraBem melhor que muitos lançamentos recentes da Pixar.
Lightyear
3.3 390 Assista AgoraAcredito que se o Andy visse esse filme, ele provavelmente pediria um brinquedo do Sox. Baita personagem carismático esse.
O Predador: A Caçada
3.6 663Prey foi chamado aqui no Brasil de "O Predador: A Caçada". Nome meio estranho, mas compreensível. Considero que o filme é bem razoável. O coloco no mesmo nível do filme "Os Predadores", de mais de dez anos atrás. Não chega perto dos primeiros filmes do Predador mas não chega a ser o lixo tóxico de Aliens x Predador.
O visual do Predador ficou interessante. Dá para notar que ele é um novato, em comparação com outros Predadores. Sangrou muito e caçou animais pequenos no começo. Não sabia que tipo de presa era mais digna na Terra daquela época.
Quanto à protagonista, me lembrou a Ray Skywalker autodidata em certas ocasiões. Me parece que tentaram misturar características do Danny Glover com Arnold Schwarzenegger, protagonistas dos dois primeiros filmes.
DC Liga dos Superpets
3.5 114 Assista AgoraFilme infantil. Tem uma história mínima. Algumas piadas foram feitas para adultos, pois tinham até mesmo palavrões censurados. Escolha estranha, ao meu ver. Como deram o foco para animais usados como "pets", não apareceram os animais relativamente famosos da DC: Cometa, o cavalo da Supergirl e também Hoppy, o Coelho Capitão Marvel.