Um Tarkovsky bem amador, com um leve resquício das características que iriam marcar a carreira do diretor. Os erros de montagem e outras imperfeições técnicas são irrelevantes levando em consideração as condições em que o filme foi feito e por ser um trabalho de estudantes. Vale a pena ver o conto de Hemingway adaptado para o cinema, e mais interessante ainda é poder conhecer o primeiro filme com a participação do diretor brilhante que Tarkovsky iria se tornar.
De vazio este curta não tem nada, os sentimentos implícitos dos personagens tomam conta da tela, deixando tudo subentendido ao espectador, e o que sobra é preenchido de amarelo. Os trabalhos de Wes Anderson são visualmente incríveis e únicos, em poucos minutos é fácil reconhecer um de seus filmes. Aqui não é diferente, o estilo único do diretor resulta em um bom curta-metragem, tão agradável quanto amarelo, com uma música que não sai da cabeça e de brinde a nudez de Natalie Portman.
Cada vez que indivíduos se relacionam, eles se transformam, absorvendo e sendo absorvidos pelos outros, até que, gradativamente, se tornam todos iguais. O casal se une pela paixão, mas o fruto dessa união gera desentendimento, que faz com que eles se usam novamente, agora, pela destruição mútua. No começo, os indivíduos se completam e concordam entre si, mas depois um já não percebe mais a necessidade do outro e a relação acaba por desgastá-los por inteiro.
A realidade sendo brilhantemente representada pelo surrealismo de Jan Švankmajer.
Kenneth Anger usa de sua criatividade e ousadia para retratar a transgressão juvenil americana a partir dos anos 50, misturando cultura pop ao culto da motocicleta, fetichismo, nazismo, homoerotismo e iconoclastia. Não há diálogo entre personagens, monólogos ou narração em off, apenas as letras das canções dialogam com as imagens, em uma trilha sonora envolvente e deliciosa. O resultado é um filme experimental interessante e muito significativo.
No filme “Glória Feita de Sangue”, de Stanley Kubrick, que se passa na Primeira Guerra Mundial, o personagem interpretado por Kirk Douglas diz uma frase que representa bem a sensação que tive quando fui confrontado ao horror das imagens mostradas neste impressionante documentário em média-metragem realizado por Alain Resnais. A frase é a seguinte: “Há momentos em que me envergonho de fazer parte da raça humana, e este é um deles”.
A essência de Tim Burton narrada por Vincent Price e com referências a Edgar Allan Poe; quem diria que isso resultaria em pura poesia dentro de um curta de animação incrivelmente maravilhoso?
Bem feito e com uma linda mensagem, mas não traz nada de especial comparado aos outros indicados ao Oscar e se mostrou mais longo que o necessário. Ainda assim, muito adorável.
Diferente do humor habitual dos Simpsons, talvez fosse até mais interessante se não estive ligado a série, mas lembra em qualidade, pois é ótimo. Apesar disso, não merece o Oscar se comparado aos outros indicados.
É meio mal feito, Godard dá uma de Faustão, mas ainda assim muito interessante, principalmente na parte em que o Woody Allen fala sobre a relação entre o cinema e a TV.
Em termos cinematográficos, eu nem sei como avaliar um filme de 1895. Então o avaliarei pela sua importância histórica e pelo quanto ele representa para o cinema. Sendo assim, nota máxima e um muito obrigado aos irmãos Lumière.
Um Tarantino completamente amador, mas já é possível ver muitos traços do diretor que ele iria se tornar. É interessante para poder conhecer o primeiro trabalho desse mestre, e acaba sendo muito divertido, mas nem dá para comparar com as suas outras obras.
Uma belíssima metáfora. Construímos nossas vidas em camadas e temos que mergulhar profundamente para encontrar todo o nosso amontoado de lembranças, que estavam submersas em águas passadas. A vida também é curta, e aqui ela cabe em 12 encantadores e emocionantes minutos.
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Os Assassinos
3.5 21 Assista AgoraUm Tarkovsky bem amador, com um leve resquício das características que iriam marcar a carreira do diretor. Os erros de montagem e outras imperfeições técnicas são irrelevantes levando em consideração as condições em que o filme foi feito e por ser um trabalho de estudantes. Vale a pena ver o conto de Hemingway adaptado para o cinema, e mais interessante ainda é poder conhecer o primeiro filme com a participação do diretor brilhante que Tarkovsky iria se tornar.
Hotel Chevalier
3.8 195De vazio este curta não tem nada, os sentimentos implícitos dos personagens tomam conta da tela, deixando tudo subentendido ao espectador, e o que sobra é preenchido de amarelo. Os trabalhos de Wes Anderson são visualmente incríveis e únicos, em poucos minutos é fácil reconhecer um de seus filmes. Aqui não é diferente, o estilo único do diretor resulta em um bom curta-metragem, tão agradável quanto amarelo, com uma música que não sai da cabeça e de brinde a nudez de Natalie Portman.
Dimensões do Diálogo
4.4 188As relações humanas retratadas de forma sensacional em um curta-metragem em stop-motion visualmente incrível e extremamente criativo.
Cada vez que indivíduos se relacionam, eles se transformam, absorvendo e sendo absorvidos pelos outros, até que, gradativamente, se tornam todos iguais.
O casal se une pela paixão, mas o fruto dessa união gera desentendimento, que faz com que eles se usam novamente, agora, pela destruição mútua.
No começo, os indivíduos se completam e concordam entre si, mas depois um já não percebe mais a necessidade do outro e a relação acaba por desgastá-los por inteiro.
A realidade sendo brilhantemente representada pelo surrealismo de Jan Švankmajer.
Escuridão, Luz, Escuridão
4.4 110Jan Svankmajer expressando sua plena criatividade em um peculiar curta-metragem em stop-motion, tão bizarro quanto brilhante.
Scorpio Rising
3.6 44Kenneth Anger usa de sua criatividade e ousadia para retratar a transgressão juvenil americana a partir dos anos 50, misturando cultura pop ao culto da motocicleta, fetichismo, nazismo, homoerotismo e iconoclastia. Não há diálogo entre personagens, monólogos ou narração em off, apenas as letras das canções dialogam com as imagens, em uma trilha sonora envolvente e deliciosa. O resultado é um filme experimental interessante e muito significativo.
Noite e Neblina
4.6 207 Assista AgoraNo filme “Glória Feita de Sangue”, de Stanley Kubrick, que se passa na Primeira Guerra Mundial, o personagem interpretado por Kirk Douglas diz uma frase que representa bem a sensação que tive quando fui confrontado ao horror das imagens mostradas neste impressionante documentário em média-metragem realizado por Alain Resnais. A frase é a seguinte: “Há momentos em que me envergonho de fazer parte da raça humana, e este é um deles”.
Vincent
4.5 1,0KA essência de Tim Burton narrada por Vincent Price e com referências a Edgar Allan Poe; quem diria que isso resultaria em pura poesia dentro de um curta de animação incrivelmente maravilhoso?
Head Over Heels
4.4 175Original, bem feito e repleto de belas metáforas. Se ganhar o Oscar será mais do que merecido.
Adão e Cachorro
3.8 63Bem feito e com uma linda mensagem, mas não traz nada de especial comparado aos outros indicados ao Oscar e se mostrou mais longo que o necessário. Ainda assim, muito adorável.
O Dia Mais Longo na Creche
3.9 167 Assista AgoraDiferente do humor habitual dos Simpsons, talvez fosse até mais interessante se não estive ligado a série, mas lembra em qualidade, pois é ótimo. Apesar disso, não merece o Oscar se comparado aos outros indicados.
Fresh Guacamole
4.1 114Extremamente criativo e visualmente incrível. Mais um ótimo curta entre os indicados ao Oscar.
O Avião de Papel
4.4 756 Assista AgoraTão simples e tão belo. Me fez ficar com um sorriso bobo e encantado durante os seus 7 minutos de duração.
Encontrando Woody Allen
3.5 29É meio mal feito, Godard dá uma de Faustão, mas ainda assim muito interessante, principalmente na parte em que o Woody Allen fala sobre a relação entre o cinema e a TV.
A Chegada de um Trem à Estação
4.4 167Em termos cinematográficos, eu nem sei como avaliar um filme de 1895. Então o avaliarei pela sua importância histórica e pelo quanto ele representa para o cinema. Sendo assim, nota máxima e um muito obrigado aos irmãos Lumière.
My Best Friend's Birthday
3.1 95Um Tarantino completamente amador, mas já é possível ver muitos traços do diretor que ele iria se tornar. É interessante para poder conhecer o primeiro trabalho desse mestre, e acaba sendo muito divertido, mas nem dá para comparar com as suas outras obras.
Um Cão Andaluz
4.1 707Existem dois tipos de pessoas: as que assistiram “Um Cão Andaluz” e não entenderam e as que assistiram e fingiram que entenderam.
Bátima na Feira da Fruta
4.2 140Obrigatório. Quem não conhece, não merece estar na internet.
A Casa de Pequenos Cubinhos
4.5 766Uma belíssima metáfora. Construímos nossas vidas em camadas e temos que mergulhar profundamente para encontrar todo o nosso amontoado de lembranças, que estavam submersas em águas passadas. A vida também é curta, e aqui ela cabe em 12 encantadores e emocionantes minutos.