Na minha opinião, o título não poderia ser mais apropriado. Senti-me imerso numa gritante melancolia que me sufocou. A lentidão, para mim, trouxe paradoxalmente uma intensidade ao filme que me prendeu. As sequências são angustiantes, pois consegui absorver a sofreguidão do momento - reforçada por uma trilha sonora insigne.
Além disso, consegui, ao mesmo tempo, identificar-me com Justine e Claire - e ainda pego-me pensando por quê, assim como pego-me pensando por que esse filme mexeu tanto comigo... Talvez porque ele tenha gritado para mim que somos, ao mesmo tempo, tão fortes e tão... lânguidos, fracos.
Por mais que eu tente expressar o que penso de Dogville... Eu sinto que nunca é o bastante. Na minha opinião, é um retrato tão cruel, frio e perturbador do ser enquanto humano... Que conseguiu, com magnificência, significá-lo. A simplicidade do cenário me encantou de tal forma que em certos momentos eu balançava a cabeça e pensava "isso realmente está acontecendo?" Foi devido a essa extrema simplicidade que pude me transportar para o local, sentir e viver as personagens.
As reflexões que Dogville oferece são tão profundas e têm tanta opulência em genialidade que... Suspiros. Esse filme é arte pura - dentro de realidade crua.
Opulência em beleza e encanto. Melodias tocantes, atuações magníficas, fotografia deslumbrante. Faltam-me adjetivos. Marcou-me deveras e, não sei se fui o único mas, para mim, o tempo passou rápido. Enfim, insigne musical.
Sua sensibilidade, poesia e lirismo são... Surpreendentes, encantadores. Na minha opinião, um dos mais magníficos aos quais já tive o prazer de assistir. George é... ah, ele é um de meus personagens favoritos de histórias.
A utilização das diferentes tons de cores nas cenas, para mim, foi algo simplesmente genial e, a partir deles, era possível vivenciar o professor - sua gritante melancolia e seus lapsos de pequena, mas intrínseca felicidade. A tão deleitosa trilha sonora contribuiu ainda mais para dar asas às tantas sensações.
Eu gostaria de poder escrever mais, de tentar transpassar meus pensamentos para palavras, na tentativa de mostrar o quão... transcendente esse filme é, mas estou tão inebriado que não consigo. Eu o sinto, simplesmente.
Que filme, que filme!! Tem opulência em sentimentos, sensações. Transportou-me para a mente de um garoto fascinante, subjugado por essa às vezes, ajudado por ela outras. Oliver é incrível, possui uma complexidade que é refletida em uma simplicidade juvenil. Trilha sonora apaixonante, romance singular e fotografia... Ah, fotografia sensível e intensa, ao mesmo tempo.
principalmente quando Aaron ouve a música da Julie e quando ele chega ao bar.
A abordagem da homossexualidade, para mim, foi muito válida e interessante, especialmente no tocante à família - ainda que algumas reações tenham sido um pouco clichês, houve situações que me surpreenderam positivamente.
de sexo entre Christian e Aaron é muito bela visualmente e a conversa posterior foi incrível, com destaque para o momento em que Christian fala sobre a caverna e a anteriormente citada "neve".
É muito singelo, quase bucólico (ironicamente, uma vez que se passa na cidade). Achei o recorte da sociedade londrina muito bom e a representação do ambiente me agradou bastante. As personagens são marcantes - principalmente a Leah - e a trilha sonora, ah, a trilha sonora... É tão gostosa!
A cena final, da dança, ficará marcada em mim. Que insigne ela é, que bela! Tem uma representatividade tão poética que o sorriso - e a lágrima - apareceram sem que eu me desse conta.
as mulheres se atacam, após a chegada das televisões, não só é uma das mais cômicas como também apresenta uma genial crítica social.
Simplesmente encantei-me pela forma peculiar que o enredo foi se desenvolvendo. Os diálogos são um show à parte, principalmente quando esses vêm de Maeve Jinkings. Na minha opinião, a atuação dela foi insigne e merece destaque. Por outro lado, - não sei se por minha culpa - achei a atuação de Gustavo Jahn extremamente aquém e em certos momentos ele até me irritou. Não senti qualquer verossimilhança vindo dele.
De qualquer forma, é um filme que me encantou pela sutil crueldade, especialmente ao mostrar um dia-a-dia que, por mais corriqueiro que possa parecer, possui algo a mais. Os momentos de comicidade são excelentes e fizeram-me rir como há tempos um filme não o fazia.
Esse som ao redor toca, cutuca, incomoda, grita e. acima de tudo, merece ser ouvido.
Foi uma reflexão sem igual para mim. Achei a contextualização do atentado ao World Trade Center extremamente verossímil e tal conseguiu, na minha opinião, materializar a dor daquele momento e as consequências tão pungentes do evento. Eu particularmente achei a atuação de Thomas Horn fantástica, pois senti deveras a angústia, a aflição, o medo, a insegurança e, principalmente, a determinação tão insigne do garoto. É uma atuação rara, eu diria.
Vou, ainda, contra o senso comum e afirmo que a personagem Oskar, em si, cativou-me - o motivo, recôndito; uma incógnita. Talvez pela genialidade incomum, talvez por ser um paradoxo gritante - por vezes tão adulto, por vezes tão criança.
De qualquer forma, Tão Forte e Tão Perto me marcou pois me fez refletir acerca de situações não só em âmbito familiar, mas num âmbito mais amplo, vasto. (E chorei, ah, chorei).
Esse filme respira realidade. O silêncio, aqui gárrulo, predomina em grande parte das cenas e materializa os sentimentos da terceira idade, tão pungentes e tão, ao mesmo tempo, belos e dolorosos. Emmanuelle Riva trouxe à personagem uma verossimilhança tão gritante que por vezes eu me perguntava se aquilo era, de fato, um filme. Fantástico. Existe, a todo momento, uma mescla de sensações, que vai do romantismo ao desespero.
A aparente simplicidade da história esconde uma profundidade de detalhes que... Não sei nem descrever. É um filme paradoxalmente intenso.
Há um conjunto de fatores que faz de Life Of Pi um filme estupendo: uma trilha sonora emocionante - usando de eufemismo, uma fotografia indescritível, de tão bela, efeitos impecáveis, utilizados da melhor forma possível... Ah. Assistir a esse filme é uma experiência única; uma viagem a um mundo novo dentro do mundo que conhecemos.
Ainda que haja assaz número de cenas memoráveis, o momento em que
ele conta aos investigadores sua trajetória, utilizando-se de elementos mais "verossímeis" para que os supracitados acreditem, é algo que me tocou deveras. Antes de Pi explicar que substituíra o orangotango pela mãe, a hiena pelo cozinheiro, ele pelo tigre e etc, na sua história, eu já estava chorando, tamanha era a carga emocional - carga emocional essa que se estende por quase todo filme; seria difícil citar todos os momentos.
Transcendente. É de uma sensibilidade inacreditável. É de uma sublimidade infindável. Estou em estado de enlevo, ainda - Acho que não consigo me prolongar mais.
Nada é capaz de descrever detalhadamente The Dreamers se não ele próprio. Há uma poesia tão intensa dentro deste filme, há um sentimento tão singelo mas ao mesmo tempo tão gritante, há uma abordagem tão diligente com o sexo mas ao mesmo tempo tão pungente... *sighs* No tocante à nudez, ao menos eu a vi de uma forma poética, artística, intrínseca para o filme.
A construção psicológica das personagens é algo deveras marcante, único.
Achei simplesmente fantástica a forma como vivem Isabelle e Theo, a forma como se relacionam. De fato, há ali uma única pessoa, e isso é representado perfeitamente na cena final quando, pela primeira vez, eles enfrentam o mundo real.
Tal, somado às atuações, à trilha sonora, ao contexto no qual a história foi inserida e às insertações de trechos de outros filmes em determinados momentos... Fez de The Dreamers, para mim, um dos filmes mais marcantes aos quais já assisti.
Mais um ao qual assisti quando criança e decidi ver novamente. Que história singular e bela. A animação agradou-me deveras - com destaque para a Noiva Cadáver, que tem, visualmente, momentos deslumbrantes. Eu particularmente amei as músicas - principalmente as cantadas pela supracitada.
Burton tratou de alguns arquétipos com destreza, na minha opinião, sabendo pontuar as atitudes destes.
A cena do casamento e o momento em que Emily abscinde em borboletas são simplesmente magníficos. Burton utilizou-se da simbologia deste inseto com tamanha genialidade que fiquei boquiaberto.
A forma como Lilo & Stitch trata a perda, o ser diferente e a criação de laços é algo insigne e único. Ambas as personagens homônimas ao nome do filme apresentam características que, desde o início, cativaram-me. (Eu só me lembro de ter um carinho muito grande pelo Stitch. Agora entendo por que).
Interessante é ter assistido a esse filme quando criança e assistir novamente agora, com outra visão. Ele realmente não foi feito apenas para o público infantil. Sua sensibilidade surpreendeu-me e tocou-me deveras.
Que filme mais... Humano. Os diálogos são magníficos, coerentes, instigantes. Eles, somados ao próprio roteiro e atuações, são um grito de realidade. São, paradoxalmente, frios e sensíveis, assim como o próprio filme o é. A linearidade presente na história e as constantes mudanças são simplesmente reflexos de nós mesmos, de nossas atitudes enquanto humanos passíveis de erros. Excelente.
A Origem dos Guardiões encantou-me! Achei a animação incrível. Possui uma beleza e uma suavidade peculiares que fazem a diferença. Outrossim, transmite uma sensibilidade insigne que, somada ao carisma das personagens, deixa tudo mais gostoso de se assistir a. (A comicidade ingênua marcou, pois eu ri de situações simples mas deveras engraçadas - com destaque para os duendes).
Na minha leiga opinião, o filme mostra, com metáforas e personificações,
que não podemos deixar a criança dentro de nós morrer, ainda que nossos medos e inseguranças estejam presentes. No fim, nosso mais recôndito eu é que se mostrará. Para isso, só precisamos... Acreditar. Dessa forma, nossa esperança será palpável, assim como os Guardiões o foram.
Um dos filmes mais belos, tristes, tocantes, mágicos, emocionantes, bucólicos (como é possível caber tanto adjetivo dentro de uma mesma película?) que já vi. No meu ponto de vista, completo. Identifiquei-me tanto com Finding Neverland que não consigo descrever o que senti enquanto assistia a ele, porque se o fizesse seria como se meu âmago fosse descrito, transmudando-se em algo palpável.
Só posso agradecer por ter tido a oportunidade de assistir a algo assim. É uma das maiores lições de vida que já aprendi.
- Porque ela está em cada página de sua imaginação, ela está. Ela sempre estará lá. Sempre. - Mas por que ela teve de morrer? - Eu não sei, meu garoto. Quando pensar em sua mãe, eu sempre me lembrarei de como ela parecia feliz, sentada na sala, assistindo à peça sobre sua família. Sobre seus meninos que nunca cresceram. Ela foi para a Terra do Nunca. E você pode visitá-la sempre que quiser, se você mesmo for lá. - Como? - Acreditando, Peter. Apenas acredite.
Diálogo magnífico, que tem opulência em poesia. Magnífico.
Na minha opinião, um dos pontos fortes de Deixa Ela Entrar é fazer da condição de vampiro algo mais verossímil. Ainda que Eli estivesse ali, matando, algo humano nela era perceptível. E até que ponto ela era mais cruel que o resto das personagens, presos em suas vidas medíocres? Tal indagação me leva a outro ponto, ainda que de forma menos direta:
Para mim, Oskar era um garoto vivo, mas que morto estava. Sua presença era praticamente imperceptível e, quando o era, ele sofria. Os pais, sem que percebessem, tratavam-no com tamanho desprezo que o garoto simplesmente sobrevivia. (A atuação excelente de Kåre Hedebrant contribuiu para a sensação, claro). A cena em que ele está na casa do pai é o exemplo perfeito disso.
Curiosamente, a personagem mais "desumana" foi a única que o acolheu. Reciprocamente, ele fez o mesmo. Oskar viu em Eli sua motivação para continuar. O amor salvou-os de maneiras diferentes.
Creio que o filme deva ser analisado sincronicamente, não diacronicamente. De fato, se visto com a visão diacrônica, ele pode ser aquém do que se espera. Entretanto, enquanto crítica, para mim, é genial. É exatamente o usa do exagero, da hipérbole estética que faz com que seu propósito se torne mais veemente. Eu sinceramente não assisti ao filme esperando rir; pelo contrário. Os momentos de possível comicidade, na minha opinião, foram os que apresentaram maiores elementos críticos.
Encantei-me pelas fantásticas atuações. Realmente marcaram. Além disso, o enredo mostrou-se extremamente envolvente e cativante. À medida que o tempo passava, eu ficava mais próximo de Minny, Aibileen e Eugenia - e mais emocionado, claro. Ri (se ri!) e chorei mais ainda junto delas.
É um filme que traz uma mensagem deveras forte e faz com que abramos os nossos olhos para nosso interior e para nossa alma, não para nossa aparência.
Amanhecer parte II, de fato, é o melhor filme da saga. A batalha final foi convincente e empolgou. Nunca fui de criticar os filmes, mas para mim algumas atuações, nos primeiros trinta minutos, estavam bem aquéns do que esperei. - Bella caçando foi um momento bizarro. Em contrapartida, o momento em que ela se revolta com Jacob foi notável.
Outros dois pontos que não me agradaram: O bebê feito por computador - tal fato era visível e deu agonia de ver as cenas nas quais ele estava presente, e a equívoca representação das índias brasileiras. Ficou claro que as ali representadas eram americanas, não brasileiras. Aquelas vestimentas fugiam de qualquer padrão do indígena nacional.
De qualquer forma, senti um amadurecimento no enredo, na forma como os acontecimentos, a partir da metade, desenrolaram-se. A ambientalização do combate foi bela e o resultado foi feliz.
Difícil escrever algo após acabar de assistir ao filme. Ainda estou absorto, assumo. Talvez meu subconsciente tenha sido atingido de alguma forma. (risos)
Sinto-me como num sonho, banhado pela realidade. É um filme que me deixou atordoado. Possui, paradoxalmente, uma mensagem extremamente otimista e pessimista.
Experiência única que, de fato, marcou, principalmente por saber que não aconteceu antes e não mais acontecerá. A exclusividade de hoje tornou tudo ainda mais intenso. Em uma apresentação única, o teatro da Livraria Cultura disponibilizou o documentário estendido, com quatro horas de duração. Após o término do mesmo, tivemos a honra de conversar com o diretor.
Devo, assim, começar parabenizando o citado, Miguel Gonçalves Mendes. Ele fez com que o documentário fosse além do simples explorar o dia-a-dia de Saramago e Pilar - a possibilidade de tudo ser transformado em mera trivialidade de celebridade existia, mas ele expôs o sentimento, e esse foi o diferencial. As assustadoras 4 horas transmutaram-se em minutos.
Nunca antes senti tanta admiração por José Saramago. Suas obras gritam sua genialidade, é fato. Mas arrisco dizer que ele, em situações corriqueiras, pode mostrar-se ainda mais incrível, fantástico. - Com destaque para sua insigne força. É tocante e revigorante ver o quão persistente ele foi; o quanto respirava Literatura mesmo diante dos momentos mais mórbidos.
O mesmo afirmo de Pilar, que me encantou com sua garra e apoio ao marido. Em todos os momentos, eu SENTIA o amor deles. Palavras poucas eram necessárias. As trocas de olhares, os gestos e o carinho invisível falavam mais alto.
Assistir a esse documentário, repito, foi uma experiência única que ficará marcada para sempre. Levo não apenas como entretenimento, mas como lição de vida.
Ao ler Saramago, sinto-me parte dele. Ao assistir ao documentário, fiz-me ele.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraQue fotografia! Esplêndida, sensitiva!
Na minha opinião, o título não poderia ser mais apropriado. Senti-me imerso numa gritante melancolia que me sufocou. A lentidão, para mim, trouxe paradoxalmente uma intensidade ao filme que me prendeu. As sequências são angustiantes, pois consegui absorver a sofreguidão do momento - reforçada por uma trilha sonora insigne.
Além disso, consegui, ao mesmo tempo, identificar-me com Justine e Claire - e ainda pego-me pensando por quê, assim como pego-me pensando por que esse filme mexeu tanto comigo... Talvez porque ele tenha gritado para mim que somos, ao mesmo tempo, tão fortes e tão... lânguidos, fracos.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraPor mais que eu tente expressar o que penso de Dogville... Eu sinto que nunca é o bastante. Na minha opinião, é um retrato tão cruel, frio e perturbador do ser enquanto humano... Que conseguiu, com magnificência, significá-lo. A simplicidade do cenário me encantou de tal forma que em certos momentos eu balançava a cabeça e pensava "isso realmente está acontecendo?" Foi devido a essa extrema simplicidade que pude me transportar para o local, sentir e viver as personagens.
As reflexões que Dogville oferece são tão profundas e têm tanta opulência em genialidade que... Suspiros. Esse filme é arte pura - dentro de realidade crua.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraOpulência em beleza e encanto. Melodias tocantes, atuações magníficas, fotografia deslumbrante. Faltam-me adjetivos. Marcou-me deveras e, não sei se fui o único mas, para mim, o tempo passou rápido. Enfim, insigne musical.
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraSua sensibilidade, poesia e lirismo são... Surpreendentes, encantadores. Na minha opinião, um dos mais magníficos aos quais já tive o prazer de assistir. George é... ah, ele é um de meus personagens favoritos de histórias.
A utilização das diferentes tons de cores nas cenas, para mim, foi algo simplesmente genial e, a partir deles, era possível vivenciar o professor - sua gritante melancolia e seus lapsos de pequena, mas intrínseca felicidade. A tão deleitosa trilha sonora contribuiu ainda mais para dar asas às tantas sensações.
Eu gostaria de poder escrever mais, de tentar transpassar meus pensamentos para palavras, na tentativa de mostrar o quão... transcendente esse filme é, mas estou tão inebriado que não consigo. Eu o sinto, simplesmente.
Submarine
4.0 1,6KQue filme, que filme!! Tem opulência em sentimentos, sensações. Transportou-me para a mente de um garoto fascinante, subjugado por essa às vezes, ajudado por ela outras. Oliver é incrível, possui uma complexidade que é refletida em uma simplicidade juvenil. Trilha sonora apaixonante, romance singular e fotografia... Ah, fotografia sensível e intensa, ao mesmo tempo.
A cena de Oliver olhando o mar, afogando-se em si mesmo, é sufocante e belíssima.
Falsa Moral
3.5 175 Assista AgoraAchei os fatos muito bem amarrados e as conexões feitas,
principalmente quando Aaron ouve a música da Julie e quando ele chega ao bar.
A abordagem da homossexualidade, para mim, foi muito válida e interessante, especialmente no tocante à família - ainda que algumas reações tenham sido um pouco clichês, houve situações que me surpreenderam positivamente.
A cena
de sexo entre Christian e Aaron é muito bela visualmente e a conversa posterior foi incrível, com destaque para o momento em que Christian fala sobre a caverna e a anteriormente citada "neve".
"Latter Days" realmente tocou-me e marcou.
Delicada Atração
4.0 374 Assista AgoraÉ muito singelo, quase bucólico (ironicamente, uma vez que se passa na cidade). Achei o recorte da sociedade londrina muito bom e a representação do ambiente me agradou bastante. As personagens são marcantes - principalmente a Leah - e a trilha sonora, ah, a trilha sonora... É tão gostosa!
A cena final, da dança, ficará marcada em mim. Que insigne ela é, que bela! Tem uma representatividade tão poética que o sorriso - e a lágrima - apareceram sem que eu me desse conta.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraAssim como li em um comentário abaixo, O Som ao Redor pode ser visto como uma incrível alegoria da sociedade brasileira contemporânea. A cena em que
as mulheres se atacam, após a chegada das televisões, não só é uma das mais cômicas como também apresenta uma genial crítica social.
Simplesmente encantei-me pela forma peculiar que o enredo foi se desenvolvendo. Os diálogos são um show à parte, principalmente quando esses vêm de Maeve Jinkings. Na minha opinião, a atuação dela foi insigne e merece destaque. Por outro lado, - não sei se por minha culpa - achei a atuação de Gustavo Jahn extremamente aquém e em certos momentos ele até me irritou. Não senti qualquer verossimilhança vindo dele.
De qualquer forma, é um filme que me encantou pela sutil crueldade, especialmente ao mostrar um dia-a-dia que, por mais corriqueiro que possa parecer, possui algo a mais. Os momentos de comicidade são excelentes e fizeram-me rir como há tempos um filme não o fazia.
Esse som ao redor toca, cutuca, incomoda, grita e. acima de tudo, merece ser ouvido.
E poxa,
a mulher recebe a Veja dela sem o saquinho.
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraFoi uma reflexão sem igual para mim. Achei a contextualização do atentado ao World Trade Center extremamente verossímil e tal conseguiu, na minha opinião, materializar a dor daquele momento e as consequências tão pungentes do evento.
Eu particularmente achei a atuação de Thomas Horn fantástica, pois senti deveras a angústia, a aflição, o medo, a insegurança e, principalmente, a determinação tão insigne do garoto. É uma atuação rara, eu diria.
Vou, ainda, contra o senso comum e afirmo que a personagem Oskar, em si, cativou-me - o motivo, recôndito; uma incógnita. Talvez pela genialidade incomum, talvez por ser um paradoxo gritante - por vezes tão adulto, por vezes tão criança.
De qualquer forma, Tão Forte e Tão Perto me marcou pois me fez refletir acerca de situações não só em âmbito familiar, mas num âmbito mais amplo, vasto. (E chorei, ah, chorei).
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraEsse filme respira realidade. O silêncio, aqui gárrulo, predomina em grande parte das cenas e materializa os sentimentos da terceira idade, tão pungentes e tão, ao mesmo tempo, belos e dolorosos. Emmanuelle Riva trouxe à personagem uma verossimilhança tão gritante que por vezes eu me perguntava se aquilo era, de fato, um filme. Fantástico. Existe, a todo momento, uma mescla de sensações, que vai do romantismo ao desespero.
A aparente simplicidade da história esconde uma profundidade de detalhes que... Não sei nem descrever. É um filme paradoxalmente intenso.
O momento em que Georges corre pela segunda vez atrás da pomba afligiu-me deveras!
As últimas cenas moldam-se em e são algo único, assim com Amour, em si, o é.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KHá um conjunto de fatores que faz de Life Of Pi um filme estupendo: uma trilha sonora emocionante - usando de eufemismo, uma fotografia indescritível, de tão bela, efeitos impecáveis, utilizados da melhor forma possível... Ah. Assistir a esse filme é uma experiência única; uma viagem a um mundo novo dentro do mundo que conhecemos.
Ainda que haja assaz número de cenas memoráveis, o momento em que
ele conta aos investigadores sua trajetória, utilizando-se de elementos mais "verossímeis" para que os supracitados acreditem, é algo que me tocou deveras. Antes de Pi explicar que substituíra o orangotango pela mãe, a hiena pelo cozinheiro, ele pelo tigre e etc, na sua história, eu já estava chorando, tamanha era a carga emocional - carga emocional essa que se estende por quase todo filme; seria difícil citar todos os momentos.
Em suma, é um filme que tocou o âmago. Marcou.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraTranscendente. É de uma sensibilidade inacreditável. É de uma sublimidade infindável. Estou em estado de enlevo, ainda - Acho que não consigo me prolongar mais.
"And in this moment I swear, we are infinite."
Um de meus favoritos.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraNada é capaz de descrever detalhadamente The Dreamers se não ele próprio. Há uma poesia tão intensa dentro deste filme, há um sentimento tão singelo mas ao mesmo tempo tão gritante, há uma abordagem tão diligente com o sexo mas ao mesmo tempo tão pungente... *sighs* No tocante à nudez, ao menos eu a vi de uma forma poética, artística, intrínseca para o filme.
A construção psicológica das personagens é algo deveras marcante, único.
Achei simplesmente fantástica a forma como vivem Isabelle e Theo, a forma como se relacionam. De fato, há ali uma única pessoa, e isso é representado perfeitamente na cena final quando, pela primeira vez, eles enfrentam o mundo real.
Tal, somado às atuações, à trilha sonora, ao contexto no qual a história foi inserida e às insertações de trechos de outros filmes em determinados momentos... Fez de The Dreamers, para mim, um dos filmes mais marcantes aos quais já assisti.
A Noiva Cadáver
3.8 1,4K Assista AgoraMais um ao qual assisti quando criança e decidi ver novamente. Que história singular e bela. A animação agradou-me deveras - com destaque para a Noiva Cadáver, que tem, visualmente, momentos deslumbrantes. Eu particularmente amei as músicas - principalmente as cantadas pela supracitada.
Burton tratou de alguns arquétipos com destreza, na minha opinião, sabendo pontuar as atitudes destes.
A cena do casamento e o momento em que Emily abscinde em borboletas são simplesmente magníficos. Burton utilizou-se da simbologia deste inseto com tamanha genialidade que fiquei boquiaberto.
Lilo & Stitch
3.9 590 Assista AgoraA forma como Lilo & Stitch trata a perda, o ser diferente e a criação de laços é algo insigne e único. Ambas as personagens homônimas ao nome do filme apresentam características que, desde o início, cativaram-me. (Eu só me lembro de ter um carinho muito grande pelo Stitch. Agora entendo por que).
Interessante é ter assistido a esse filme quando criança e assistir novamente agora, com outra visão. Ele realmente não foi feito apenas para o público infantil. Sua sensibilidade surpreendeu-me e tocou-me deveras.
Afinal, Ohana quer dizer família.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraQue filme mais... Humano. Os diálogos são magníficos, coerentes, instigantes. Eles, somados ao próprio roteiro e atuações, são um grito de realidade. São, paradoxalmente, frios e sensíveis, assim como o próprio filme o é. A linearidade presente na história e as constantes mudanças são simplesmente reflexos de nós mesmos, de nossas atitudes enquanto humanos passíveis de erros. Excelente.
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraA Origem dos Guardiões encantou-me! Achei a animação incrível. Possui uma beleza e uma suavidade peculiares que fazem a diferença. Outrossim, transmite uma sensibilidade insigne que, somada ao carisma das personagens, deixa tudo mais gostoso de se assistir a. (A comicidade ingênua marcou, pois eu ri de situações simples mas deveras engraçadas - com destaque para os duendes).
Na minha leiga opinião, o filme mostra, com metáforas e personificações,
que não podemos deixar a criança dentro de nós morrer, ainda que nossos medos e inseguranças estejam presentes. No fim, nosso mais recôndito eu é que se mostrará. Para isso, só precisamos... Acreditar. Dessa forma, nossa esperança será palpável, assim como os Guardiões o foram.
Em Busca da Terra do Nunca
4.0 1,0K Assista AgoraUm dos filmes mais belos, tristes, tocantes, mágicos, emocionantes, bucólicos (como é possível caber tanto adjetivo dentro de uma mesma película?) que já vi. No meu ponto de vista, completo. Identifiquei-me tanto com Finding Neverland que não consigo descrever o que senti enquanto assistia a ele, porque se o fizesse seria como se meu âmago fosse descrito, transmudando-se em algo palpável.
Só posso agradecer por ter tido a oportunidade de assistir a algo assim. É uma das maiores lições de vida que já aprendi.
- Porque ela está em cada página de sua imaginação, ela está. Ela sempre estará lá. Sempre.
- Mas por que ela teve de morrer?
- Eu não sei, meu garoto. Quando pensar em sua mãe, eu sempre me lembrarei de como ela parecia feliz, sentada na sala, assistindo à peça sobre sua família. Sobre seus meninos que nunca cresceram. Ela foi para a Terra do Nunca. E você pode visitá-la sempre que quiser, se você mesmo for lá.
- Como?
- Acreditando, Peter. Apenas acredite.
Diálogo magnífico, que tem opulência em poesia. Magnífico.
Deixa Ela Entrar
4.0 1,6KNa minha opinião, um dos pontos fortes de Deixa Ela Entrar é fazer da condição de vampiro algo mais verossímil. Ainda que Eli estivesse ali, matando, algo humano nela era perceptível. E até que ponto ela era mais cruel que o resto das personagens, presos em suas vidas medíocres?
Tal indagação me leva a outro ponto, ainda que de forma menos direta:
Para mim, Oskar era um garoto vivo, mas que morto estava. Sua presença era praticamente imperceptível e, quando o era, ele sofria. Os pais, sem que percebessem, tratavam-no com tamanho desprezo que o garoto simplesmente sobrevivia. (A atuação excelente de Kåre Hedebrant contribuiu para a sensação, claro). A cena em que ele está na casa do pai é o exemplo perfeito disso.
Curiosamente, a personagem mais "desumana" foi a única que o acolheu. Reciprocamente, ele fez o mesmo. Oskar viu em Eli sua motivação para continuar. O amor salvou-os de maneiras diferentes.
Sensacional!
Idiocracia
3.1 588Creio que o filme deva ser analisado sincronicamente, não diacronicamente. De fato, se visto com a visão diacrônica, ele pode ser aquém do que se espera. Entretanto, enquanto crítica, para mim, é genial. É exatamente o usa do exagero, da hipérbole estética que faz com que seu propósito se torne mais veemente. Eu sinceramente não assisti ao filme esperando rir; pelo contrário. Os momentos de possível comicidade, na minha opinião, foram os que apresentaram maiores elementos críticos.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraEncantei-me pelas fantásticas atuações. Realmente marcaram. Além disso, o enredo mostrou-se extremamente envolvente e cativante. À medida que o tempo passava, eu ficava mais próximo de Minny, Aibileen e Eugenia - e mais emocionado, claro. Ri (se ri!) e chorei mais ainda junto delas.
É um filme que traz uma mensagem deveras forte e faz com que abramos os nossos olhos para nosso interior e para nossa alma, não para nossa aparência.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraAmanhecer parte II, de fato, é o melhor filme da saga. A batalha final foi convincente e empolgou. Nunca fui de criticar os filmes, mas para mim algumas atuações, nos primeiros trinta minutos, estavam bem aquéns do que esperei. - Bella caçando foi um momento bizarro. Em contrapartida, o momento em que ela se revolta com Jacob foi notável.
Outros dois pontos que não me agradaram: O bebê feito por computador - tal fato era visível e deu agonia de ver as cenas nas quais ele estava presente, e a equívoca representação das índias brasileiras. Ficou claro que as ali representadas eram americanas, não brasileiras. Aquelas vestimentas fugiam de qualquer padrão do indígena nacional.
De qualquer forma, senti um amadurecimento no enredo, na forma como os acontecimentos, a partir da metade, desenrolaram-se. A ambientalização do combate foi bela e o resultado foi feliz.
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraDifícil escrever algo após acabar de assistir ao filme. Ainda estou absorto, assumo. Talvez meu subconsciente tenha sido atingido de alguma forma. (risos)
Sinto-me como num sonho, banhado pela realidade. É um filme que me deixou atordoado. Possui, paradoxalmente, uma mensagem extremamente otimista e pessimista.
"What is happiness for you?"
José e Pilar
4.5 160 Assista AgoraExperiência única que, de fato, marcou, principalmente por saber que não aconteceu antes e não mais acontecerá. A exclusividade de hoje tornou tudo ainda mais intenso. Em uma apresentação única, o teatro da Livraria Cultura disponibilizou o documentário estendido, com quatro horas de duração. Após o término do mesmo, tivemos a honra de conversar com o diretor.
Devo, assim, começar parabenizando o citado, Miguel Gonçalves Mendes. Ele fez com que o documentário fosse além do simples explorar o dia-a-dia de Saramago e Pilar - a possibilidade de tudo ser transformado em mera trivialidade de celebridade existia, mas ele expôs o sentimento, e esse foi o diferencial. As assustadoras 4 horas transmutaram-se em minutos.
Nunca antes senti tanta admiração por José Saramago. Suas obras gritam sua genialidade, é fato. Mas arrisco dizer que ele, em situações corriqueiras, pode mostrar-se ainda mais incrível, fantástico. - Com destaque para sua insigne força. É tocante e revigorante ver o quão persistente ele foi; o quanto respirava Literatura mesmo diante dos momentos mais mórbidos.
O mesmo afirmo de Pilar, que me encantou com sua garra e apoio ao marido. Em todos os momentos, eu SENTIA o amor deles. Palavras poucas eram necessárias. As trocas de olhares, os gestos e o carinho invisível falavam mais alto.
Assistir a esse documentário, repito, foi uma experiência única que ficará marcada para sempre. Levo não apenas como entretenimento, mas como lição de vida.
Ao ler Saramago, sinto-me parte dele. Ao assistir ao documentário, fiz-me ele.