80% acham que Interestelar é um filme muito foda; 18% também acham, mas ficaram putos porque Nolan tentou deixar seu filme acessível para os meros mortais que não entendem nada de física quântica; 2% são haters.
Você vai gostar do filme se: - gostar de filmes épicos; - quiser se divertir comendo pipoca e assistindo um filme de aventura sem compromisso; - se interessar pelos temas abordados: história, Idade Média, Islã, desenvolvimento da Medicina.
Você não vai gostar do filme se: - for um daqueles chatos "o livro é bem melhor"; - reparar demais na precisão histórica do roteiro ou naquelas coisas meio absurdas que convenientemente só acontecem em filmes, como por exemplo:
como o protagonista sobreviveu à tempestade de areia e concluiu uma viagem de 2 meses sozinho, sem água, deserto adentro? Por que ele foi aceito na escola de medicina se ele era um zé ninguém? Não é sorte demais ele estar prestes a morrer e ser salvo justamente pelo sábio que estava procurando?
No geral um bom filme, não vai ganhar nenhum Oscar, mas tem uma boa história, parte técnica impecável, dá vontade de conhecer a versão estendida e o livro.
Que sinopse horrorosa, hein, filmow? Não é só sobre os adolescentes. É sobre seus pais também. Os homens e mulheres do título. O roteiro dá a eles e a seus dramas tanto destaque quanto a seus filhos.
A internet, as redes sociais e o efeito delas em nossas vidas servem de plano de fundo para apresentar uma galeria de personagens muito interessantes, imperfeitos, mas humanos. Esteja você no time dos filhos ou dos pais, acho impossível não se identificar com algum personagem, ou não reconhecer no filme alguma situação que já aconteceu com você, ou com algum amigo ou familiar.
Como eu sou jovem e nunca passei por coisas do tipo estar preso num casamento entediante ou ser abandonado pela mulher, vou comentar apenas o lado dos filhos. Três situações em especial me fizeram pensar "Quem nunca???":
- O garoto que escreve no chat do facebook um longo desabafo para a menina está gostando, mas no final apaga tudo e manda apenas "foi legal conversar com você"; - O garoto que de tanto assistir pornhub não faz a menor ideia de como é o sexo na vida real; - A menina que, impedida de ter uma vida de adolescente normal pela vigilância da mãe paranóica, usa uma conta secreta no tumblr como o único lugar onde pode se expressar e ser ela mesma.
Apenas 3 das várias histórias que o filme acompanha, mas sem nunca ficar cansativo ou gratuito. Penso neste filme como um Magnólia focado nas relações entre pais e filhos, pais e pais, filhos e filhos, filhos e internet, pais e internet, pais e filhos e internet, ufa! Vale muito a pena assistir.
P.s. felizmente o Adam Sandler não compromete e não faz nenhuma piada escatológica durante o filme.
Adolescentes andando de skate, fazendo sexo, usando drogas, lidando com famílias bizarras e destruindo a si mesmos para tentar encontrar algum sentido na vida. Mais do mesmo de Larry Clark. Uma versão parisiense de Kids e Ken Park, mas sem o impacto e o choque que esses filmes tiveram quando foram lançados. Parece que a fórmula já deu o que tinha que dar. Se você gosta, ok. Se não for fã do diretor, passe longe.
Sinceramente, o filme de terror mais fraco que assisti no Festival do Rio até o momento. Tensão mal desenvolvida, personagens fracos e uma história totalmente previsível a partir dos 20 minutos de filme.
Fui assistir pensando que era um filme de terror e acabei me surpreendendo. É um filme que está muito mais interessado em explorar a relação entre os seus protagonistas do que em dar sustos no espectador. No fundo, o "segredo" de Louise funciona como uma metáfora para um amor impossível de ser realizado. A história de amor deles, e os obstáculos que eles enfrentam, poderiam acontecer com qualquer um de nós. Outra coisa interessante deste filme é que eu nunca tinha visto um filme de "terror" onde o "bem" e o "mal" têm uma explicação 100% científica. O final, ainda que aberto, foge totalmente dos clichês do gênero, e deve desagradar alguns, mas eu recomendo para quem quer assistir uma história diferente.
Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos, sem amor, sem paixões, sem lembranças. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias do passado, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. Uma premissa tão boa não podia resultar em um filme ruim, e O Doador de Memórias realmente não é. Direção, roteiro, fotografia e design de produção são muito eficientes em apresentar o mundo utópico em que vivem os personagens. Sendo assim, é uma pena que conforme o filme se aproxima do final, você começa a perceber o principal defeito dele: a falta de profundidade com que a história é abordada.
Como assim o cara atravessa desertos, pula em cachoeiras, sobe montanhas, enfrenta nevascas, tudo com um bebê no colo, e eles não sofrem nem um arranhão? Ele fez toda essa jornada em menos de um dia? O que acontece com a comunidade depois que ele ultrapassa a fronteira da memória e todos os habitantes recuperam suas lembranças? Os habitantes vão se rebelar contra os anciãos? Como eles vão lidar com a nova realidade? Que lições eles aprenderam para evitar que o planeta volte a ser o inferno que era antes? O que acontece com o trio de protagonistas? Enfim, são muitas questões, que poderiam ter sido melhor desenvolvidas se o filme tivesse uns 20 minutos a mais.
Um bom filme, só lamento a conclusão tão apressada.
O problema deste filme é que ele é mais do mesmo: a casa no meio do nada que é assombrada por ex-moradores que sofreram mortes violentas no local, a família assassinada, espíritos raivosos, os pássaros, a protagonista que tem visões mas ninguém acredita nela, a filha rebelde em conflito com os pais, o bebê que não tem medo dos fantasmas, a cara de bunda da Kristen Stewart durante 90% do tempo de projeção... tudo isso você já viu antes em algum outro filme. A falta de originalidade é tanta que colocaram o Dylan McDermott para interpretar exatamente o mesmo papel que ele fez em American Horror Story (o pai que leva a família para o outro lado do país para tentar superar um trauma). Com um roteiro tão ruim, os diretores fazem o que podem para tentar criar tensão nas cenas que envolvem os fantasmas, mas o máximo que eles conseguem é deixar o filme assistível.
Prós: os efeitos estão muito bons, um dos poucos filmes deste ano que realmente vale a pena pagar pelo 3D. O roteiro não tem firulas e entrega logo o que queremos ver num filme como este: 90% ação, 10% piadas.
Contras: fiquei muito desconfortável com o fato de que Hércules mata uns 500 inimigos durante o filme e nem uma única gota de sangue foi mostrada nessas cenas. Mas nada que comprometa.
Quando você terminar de ver este filme, provavelmente o seu lado racional dirá que se trata de uma obra menor na extensa filmografia de Woody Allen, mas o seu coração estará inundado de "sentimentos irracionais positivos". Quem assistiu entenderá.
O que eu mais gostei neste filme é que o roteiro dá oportunidade para os coadjuvantes brilharem tanto quanto o protagonista Mark Ruffalo. Jim Parsons, Joe Mantello, Matt Bomer, Alfred Molina e Julia Roberts têm a chance de mostrar todo o seu talento em cenas, diálogos e monólogos emocionantes. Se houvesse uma categoria no Emmy chamada "Melhor Atuação Coletiva" com certeza iria para The Normal Heart.
Esse filme é muito ruim, sério. A """"história"""" é pobre, cheia de furos e não tem nada a ver com os dois filmes anteriores. Tudo bem que alguém que vai assistir um filme como este não tá nem aí pro roteiro e só quer ver gente sendo trucidada... pois bem, nem pra isso este filme serve, as mortes são toscas demais. Fique com o final bacana de O Albergue 2 e não perca o seu tempo com esta bomba que só fizeram pra ganhar dinheiro em cima da marca da franquia.
Escolhi este filme no netflix porque era curtinho e a Emma Stone está bonitinha no poster. Acabei me surpreendendo com um roteiro ao mesmo tempo divertido e inteligente, que usa o ambiente daqueles filmes de comédia besteirol para fazer críticas à hipocrisia da sociedade americana e à geração atual que não consegue desgrudar da internet. Além da Emma, os coadjuvantes estão ótimos (os pais dela e Lisa Kudrow estão especialmente hilários) e eu simplesmente adorei as referências a John Hughes e o paralelo (e as piadas) que fizeram com o Huckleberry Finn e A Letra Escarlate (o original, não aquela coisa com a Demi Moore).
Eu sou suspeito para falar de A Culpa das Estrelas, o filme, porque eu adorei o livro. Tem algo nesta obra que cativa, prende e emociona o leitor, uma coisa que John Green acertou aqui e não conseguiu repetir em seus outros livros (achei Cidades de Papel um saco, por exemplo). Sendo assim, desde antes do filme começar eu já sabia que iria gostar de ver na tela grande aqueles personagens que me conquistaram a ponto de eu não conseguir largar o livro e terminá-lo em menos de 24 horas. Sabia que o carinho que eu tinha pelos personagens me faria relevar os possíveis defeitos do filme e eu voltaria pra casa muito satisfeito. Então foi com um grande prazer que eu constatei que estas minhas divagações pré-sessão foram inúteis, pois este filme, embora não vá ganhar nenhum Oscar, é uma adaptação muito digna, bem-feita e fiel à obra em que baseia. Está quase tudo lá e quem riu e chorou com o livro vai rir e chorar com o filme. Os diálogos foram preservados e mesmo aspectos do livro que eu achava que seriam difíceis de adaptar, como por exemplo a relação de Hazel com o UAI e com o Van Houten, ficaram naturais no filme e até compreensíveis para quem não leu o livro. Shailene Woodley está adorável como Hazel e é impossível não se emocionar junto com ela. Ansel Elgort não tem lá tanto talento dramático e é ofuscado pela Shailene a partir do momento em que, digamos, o filme começa a ficar lacrimoso, mas cumpre bem a sua missão de fazer de Augustus Waters um cara pelo qual qualquer menina se apaixonaria. Vai calar a boca daquelas fãs chatas (me desculpem o pleonasmo) que ficavam chorando aqui no filmow "ai esse não é o Gus que eu imaginava mimimi". Isaac não tem muito tempo de tela, mas é dele a cena mais engraçada do filme. Senti falta de desenvolverem mais os pais da Hazel, mas pensando bem se eu tivesse uma filha com câncer terminal eu também viveria exclusivamente em função dela. A direção e a fotografia são discretas e não desviam a atenção do que realmente importa, que é o desenvolvimento da relação entre Gus e Hazel. E, finalmente, para embalar tudo isso, temos aquela trilha sonora caprichada típica dos filmes indie. Agora com licença que eu vou ler o livro mais uma vez.
Prós: o Bryan Cranston, os efeitos especiais e as criaturas em si, o fato de que retrataram Godzilla mais como mocinho do que como vilão (eu não tinha visto o trailer nem lido a sinopse e me surpreendi positivamente com isso). Contras: o Bryan Cranston
, o filme demora demais pra mostrar o Godzilla e quando finalmente o faz a ação não chega a empolgar, não senti aqui a sensação de "porra, isso é muito foda" que senti assistindo Círculo de Fogo.
Faltavam 5 minutos para o filme terminar e eu já estava pensando no comentário que escreveria aqui: "mais um daqueles filmes que mostra fantasmas das vítimas ajudando os vivos a desvendarem o mistério das suas mortes, desse jeito até eu viro detetive hein"... Aí veio esse final e enquanto os créditos subiam eu só conseguia pensar "porra que foda!!!".
Não se deixe levar pelo papo de "o original é melhor" dos cinéfilos metidos a cult, se você gosta daqueles filmes com uma reviravolta no final tipo O Sexto Sentido, este filme vai ser uma hora e meia muito bem investida na sua vida.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraMatar o cachorrinho foi imperdoável. Vibrei com cada cabeça sendo estourada.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraResumindo as opiniões que saíram até agora:
80% acham que Interestelar é um filme muito foda;
18% também acham, mas ficaram putos porque Nolan tentou deixar seu filme acessível para os meros mortais que não entendem nada de física quântica;
2% são haters.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraAntes dos créditos iniciais começarem eu já estava chorando de rir.
O Físico
3.8 310 Assista AgoraVocê vai gostar do filme se:
- gostar de filmes épicos;
- quiser se divertir comendo pipoca e assistindo um filme de aventura sem compromisso;
- se interessar pelos temas abordados: história, Idade Média, Islã, desenvolvimento da Medicina.
Você não vai gostar do filme se:
- for um daqueles chatos "o livro é bem melhor";
- reparar demais na precisão histórica do roteiro ou naquelas coisas meio absurdas que convenientemente só acontecem em filmes, como por exemplo:
como o protagonista sobreviveu à tempestade de areia e concluiu uma viagem de 2 meses sozinho, sem água, deserto adentro? Por que ele foi aceito na escola de medicina se ele era um zé ninguém? Não é sorte demais ele estar prestes a morrer e ser salvo justamente pelo sábio que estava procurando?
No geral um bom filme, não vai ganhar nenhum Oscar, mas tem uma boa história, parte técnica impecável, dá vontade de conhecer a versão estendida e o livro.
Não Adianta Fugir
2.0 133 Assista AgoraDei uma estrela para o filme porque pelo menos ele ensina uma lição: se você matar alguém certifique-se de que está realmente bem morto.
Homens, Mulheres & Filhos
3.6 670 Assista AgoraQue sinopse horrorosa, hein, filmow?
Não é só sobre os adolescentes. É sobre seus pais também. Os homens e mulheres do título. O roteiro dá a eles e a seus dramas tanto destaque quanto a seus filhos.
A internet, as redes sociais e o efeito delas em nossas vidas servem de plano de fundo para apresentar uma galeria de personagens muito interessantes, imperfeitos, mas humanos. Esteja você no time dos filhos ou dos pais, acho impossível não se identificar com algum personagem, ou não reconhecer no filme alguma situação que já aconteceu com você, ou com algum amigo ou familiar.
Como eu sou jovem e nunca passei por coisas do tipo estar preso num casamento entediante ou ser abandonado pela mulher, vou comentar apenas o lado dos filhos. Três situações em especial me fizeram pensar "Quem nunca???":
- O garoto que escreve no chat do facebook um longo desabafo para a menina está gostando, mas no final apaga tudo e manda apenas "foi legal conversar com você";
- O garoto que de tanto assistir pornhub não faz a menor ideia de como é o sexo na vida real;
- A menina que, impedida de ter uma vida de adolescente normal pela vigilância da mãe paranóica, usa uma conta secreta no tumblr como o único lugar onde pode se expressar e ser ela mesma.
Apenas 3 das várias histórias que o filme acompanha, mas sem nunca ficar cansativo ou gratuito. Penso neste filme como um Magnólia focado nas relações entre pais e filhos, pais e pais, filhos e filhos, filhos e internet, pais e internet, pais e filhos e internet, ufa! Vale muito a pena assistir.
P.s. felizmente o Adam Sandler não compromete e não faz nenhuma piada escatológica durante o filme.
O Cheiro da Gente
3.0 74Adolescentes andando de skate, fazendo sexo, usando drogas, lidando com famílias bizarras e destruindo a si mesmos para tentar encontrar algum sentido na vida. Mais do mesmo de Larry Clark. Uma versão parisiense de Kids e Ken Park, mas sem o impacto e o choque que esses filmes tiveram quando foram lançados. Parece que a fórmula já deu o que tinha que dar. Se você gosta, ok. Se não for fã do diretor, passe longe.
Entre os Vivos
2.6 33Sinceramente, o filme de terror mais fraco que assisti no Festival do Rio até o momento. Tensão mal desenvolvida, personagens fracos e uma história totalmente previsível a partir dos 20 minutos de filme.
Primavera
3.3 160Fui assistir pensando que era um filme de terror e acabei me surpreendendo. É um filme que está muito mais interessado em explorar a relação entre os seus protagonistas do que em dar sustos no espectador. No fundo, o "segredo" de Louise funciona como uma metáfora para um amor impossível de ser realizado. A história de amor deles, e os obstáculos que eles enfrentam, poderiam acontecer com qualquer um de nós. Outra coisa interessante deste filme é que eu nunca tinha visto um filme de "terror" onde o "bem" e o "mal" têm uma explicação 100% científica. O final, ainda que aberto, foge totalmente dos clichês do gênero, e deve desagradar alguns, mas eu recomendo para quem quer assistir uma história diferente.
O Doador de Memórias
3.5 1,4K Assista grátisUma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos, sem amor, sem paixões, sem lembranças. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias do passado, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria.
Uma premissa tão boa não podia resultar em um filme ruim, e O Doador de Memórias realmente não é. Direção, roteiro, fotografia e design de produção são muito eficientes em apresentar o mundo utópico em que vivem os personagens.
Sendo assim, é uma pena que conforme o filme se aproxima do final, você começa a perceber o principal defeito dele: a falta de profundidade com que a história é abordada.
Como assim o cara atravessa desertos, pula em cachoeiras, sobe montanhas, enfrenta nevascas, tudo com um bebê no colo, e eles não sofrem nem um arranhão? Ele fez toda essa jornada em menos de um dia? O que acontece com a comunidade depois que ele ultrapassa a fronteira da memória e todos os habitantes recuperam suas lembranças? Os habitantes vão se rebelar contra os anciãos? Como eles vão lidar com a nova realidade? Que lições eles aprenderam para evitar que o planeta volte a ser o inferno que era antes? O que acontece com o trio de protagonistas? Enfim, são muitas questões, que poderiam ter sido melhor desenvolvidas se o filme tivesse uns 20 minutos a mais.
Um bom filme, só lamento a conclusão tão apressada.
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraVocês que leram os livros, me expliquem, por favor...
- Por que Thomas e Teresa foram enviados para o labirinto, se eles faziam parte da equipe que vigiava os prisioneiros originais?
- O que é a fase 2?
Os Mensageiros
2.8 422 Assista AgoraO problema deste filme é que ele é mais do mesmo: a casa no meio do nada que é assombrada por ex-moradores que sofreram mortes violentas no local, a família assassinada, espíritos raivosos, os pássaros, a protagonista que tem visões mas ninguém acredita nela, a filha rebelde em conflito com os pais, o bebê que não tem medo dos fantasmas, a cara de bunda da Kristen Stewart durante 90% do tempo de projeção... tudo isso você já viu antes em algum outro filme.
A falta de originalidade é tanta que colocaram o Dylan McDermott para interpretar exatamente o mesmo papel que ele fez em American Horror Story (o pai que leva a família para o outro lado do país para tentar superar um trauma).
Com um roteiro tão ruim, os diretores fazem o que podem para tentar criar tensão nas cenas que envolvem os fantasmas, mas o máximo que eles conseguem é deixar o filme assistível.
Hércules
3.0 789 Assista AgoraPrós: os efeitos estão muito bons, um dos poucos filmes deste ano que realmente vale a pena pagar pelo 3D. O roteiro não tem firulas e entrega logo o que queremos ver num filme como este: 90% ação, 10% piadas.
Contras: fiquei muito desconfortável com o fato de que Hércules mata uns 500 inimigos durante o filme e nem uma única gota de sangue foi mostrada nessas cenas. Mas nada que comprometa.
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista AgoraSacrifícios. É o que fazemos por quem amamos.
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraQuando você terminar de ver este filme, provavelmente o seu lado racional dirá que se trata de uma obra menor na extensa filmografia de Woody Allen, mas o seu coração estará inundado de "sentimentos irracionais positivos". Quem assistiu entenderá.
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraO que eu mais gostei neste filme é que o roteiro dá oportunidade para os coadjuvantes brilharem tanto quanto o protagonista Mark Ruffalo. Jim Parsons, Joe Mantello, Matt Bomer, Alfred Molina e Julia Roberts têm a chance de mostrar todo o seu talento em cenas, diálogos e monólogos emocionantes. Se houvesse uma categoria no Emmy chamada "Melhor Atuação Coletiva" com certeza iria para The Normal Heart.
Chef
3.7 784 Assista AgoraDefinindo este filme em uma palavra: delicioso. Quem não gostar deve ter uma pedra no lugar do coração.
O Albergue 3
2.4 617 Assista AgoraEsse filme é muito ruim, sério. A """"história"""" é pobre, cheia de furos e não tem nada a ver com os dois filmes anteriores. Tudo bem que alguém que vai assistir um filme como este não tá nem aí pro roteiro e só quer ver gente sendo trucidada... pois bem, nem pra isso este filme serve, as mortes são toscas demais. Fique com o final bacana de O Albergue 2 e não perca o seu tempo com esta bomba que só fizeram pra ganhar dinheiro em cima da marca da franquia.
A Mentira
3.6 2,2K Assista AgoraEscolhi este filme no netflix porque era curtinho e a Emma Stone está bonitinha no poster.
Acabei me surpreendendo com um roteiro ao mesmo tempo divertido e inteligente, que usa o ambiente daqueles filmes de comédia besteirol para fazer críticas à hipocrisia da sociedade americana e à geração atual que não consegue desgrudar da internet. Além da Emma, os coadjuvantes estão ótimos (os pais dela e Lisa Kudrow estão especialmente hilários) e eu simplesmente adorei as referências a John Hughes e o paralelo (e as piadas) que fizeram com o Huckleberry Finn e A Letra Escarlate (o original, não aquela coisa com a Demi Moore).
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraHá anos eu tenho uma camiseta escrito "Pulp Fiction". Agora vou mandar fazer uma outra escrito "Eu vi Pulp Fiction no cinema".
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraEu sou suspeito para falar de A Culpa das Estrelas, o filme, porque eu adorei o livro. Tem algo nesta obra que cativa, prende e emociona o leitor, uma coisa que John Green acertou aqui e não conseguiu repetir em seus outros livros (achei Cidades de Papel um saco, por exemplo).
Sendo assim, desde antes do filme começar eu já sabia que iria gostar de ver na tela grande aqueles personagens que me conquistaram a ponto de eu não conseguir largar o livro e terminá-lo em menos de 24 horas. Sabia que o carinho que eu tinha pelos personagens me faria relevar os possíveis defeitos do filme e eu voltaria pra casa muito satisfeito.
Então foi com um grande prazer que eu constatei que estas minhas divagações pré-sessão foram inúteis, pois este filme, embora não vá ganhar nenhum Oscar, é uma adaptação muito digna, bem-feita e fiel à obra em que baseia.
Está quase tudo lá e quem riu e chorou com o livro vai rir e chorar com o filme. Os diálogos foram preservados e mesmo aspectos do livro que eu achava que seriam difíceis de adaptar, como por exemplo a relação de Hazel com o UAI e com o Van Houten, ficaram naturais no filme e até compreensíveis para quem não leu o livro. Shailene Woodley está adorável como Hazel e é impossível não se emocionar junto com ela. Ansel Elgort não tem lá tanto talento dramático e é ofuscado pela Shailene a partir do momento em que, digamos, o filme começa a ficar lacrimoso, mas cumpre bem a sua missão de fazer de Augustus Waters um cara pelo qual qualquer menina se apaixonaria. Vai calar a boca daquelas fãs chatas (me desculpem o pleonasmo) que ficavam chorando aqui no filmow "ai esse não é o Gus que eu imaginava mimimi". Isaac não tem muito tempo de tela, mas é dele a cena mais engraçada do filme. Senti falta de desenvolverem mais os pais da Hazel, mas pensando bem se eu tivesse uma filha com câncer terminal eu também viveria exclusivamente em função dela. A direção e a fotografia são discretas e não desviam a atenção do que realmente importa, que é o desenvolvimento da relação entre Gus e Hazel. E, finalmente, para embalar tudo isso, temos aquela trilha sonora caprichada típica dos filmes indie.
Agora com licença que eu vou ler o livro mais uma vez.
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraPrós: o Bryan Cranston, os efeitos especiais e as criaturas em si, o fato de que retrataram Godzilla mais como mocinho do que como vilão (eu não tinha visto o trailer nem lido a sinopse e me surpreendi positivamente com isso).
Contras: o Bryan Cranston
sai de cena muito cedo
O Mistério das Duas Irmãs
3.5 1,5K Assista AgoraFaltavam 5 minutos para o filme terminar e eu já estava pensando no comentário que escreveria aqui: "mais um daqueles filmes que mostra fantasmas das vítimas ajudando os vivos a desvendarem o mistério das suas mortes, desse jeito até eu viro detetive hein"... Aí veio esse final e enquanto os créditos subiam eu só conseguia pensar "porra que foda!!!".
Não se deixe levar pelo papo de "o original é melhor" dos cinéfilos metidos a cult, se você gosta daqueles filmes com uma reviravolta no final tipo O Sexto Sentido, este filme vai ser uma hora e meia muito bem investida na sua vida.
Almas Condenadas
2.1 104Um amontoado bobo de clichês. Pelo menos não esqueceram da gostosa que paga peitinho antes de morrer.