caiu mto de qualidade essa temporada e o que é pior é duvidar da inteligência do espectador forçando situações bem irreais...teve um assunto tão legal em mãos e simplesmente erram feio...Piper virou coadjuvante da sua própria história
.o Victor que por tanto tempo viveu na sombra da mãe quando esta morre fica completamente desorientado...a válvula de escape era sua paixão platônica pela Callie, mas que não dá em nada, demora um tempo para ele sair do seu luto...mas poderia mto bem ter sido um curta...tinha até potencial o filme mas foi um desperd
Entendo toda a questão psicológica do personagem principal, da síndrome de fregoli, mas sua crise existencial e que já com hábito costumeiro de pular fora de relacionamentos de uma forma meio covarde, como fez com a antiga namorada, provavelmente essa solidão tão incômoda que sente, venha do fato de já não ter empatia com nada, nem com o filho, encontrara algo em Lisa, algo de diferente, mas que por motivo do cotidiano ao ir conhecendo melhor, em um simples café da manhã, a descartou também. Ele que é um palestrante motivacional mas ninguém do entorno dele parece feliz, sua esposa mesmo parece ao final bem infeliz e melancólica. A Lisa realmente merecia algo melhor...no final acabei triste por ela, afinal girls just wanna have fun
filme muito doido com cenas espalhafatosas e dantescas e tudo gira em torno do avarento que para rever seu dinheiro roubado não se importa nem com seus filhos nem ninguém. Infelizmente há muita gnt assim que coloca dinheiro acima de tudo
é inevitável não ficar intrigado pela Colette, uma pessoa cativante e desafiadora, que nunca quis se prender a nenhuma regra ou tabu, se ela quisesse fazer fazia. Pena que filme abordou tanto a questão do livro "Claudine" e não explorou mais o casamento abusivo que ela tinha, enfim até ela perceber que era abusivo rolou muita coisa. Achei que ficou um pouco superficial... Quando Colette era apenas uma jovem Gabrielle Colette, em idade para se casar mas sem dote, seu caminho acaba cruzando com um antigo amigo do seu pai, Henry Gauthier-Villars, conhecido como Willy, um escritor medíocre que usa escritores fantasmas para publicar livros em seu nome. Ainda assim bem visto pela alta sociedade parisiense bajulado por uma fama de escritor que não era, e ele também não poupava para economizar a fim de agraciar a todos e vivia falido… assim introduz sua jovem esposa vinda do interior que de início foi tratada com total desprezo. Mas aos poucos ela foi se revelando e rebelando, tanto no seu trabalho ao lutar pelo direito dela de publicar seus próprios livros, como para assumir sua bissexualidade, ousando nas roupas e no teatro, sempre quis mais. Colette, mesmo para a progressista Paris do fim do século XIX e início do XX ficou chocada com a sua ousadia, ela não queria mais ficar ocultada e provou que talento não tem gênero, mostrando para seu ex-marido que ele estava errado quando disse que mulher não vende livro. Talvez mesmo sem perceber, ela abriu caminho para tantas outras que surgiram depois dela. O exemplo de Colette deve ser seguido ainda hoje, quando a questão do feminismo ainda está em pauta, para provar que lugar de mulher é onde ela quer.
digamos que Hippo é um folgado que vive as custas do tráfico do irmão mais novo, dando fora nas mulheres para fugir de relacionamentos, (coisa que ele ensina para o irmão)... ganhando algum dinheiro no pôquer, sem se importar com nada nem com qualquer tipo de responsabilidade colocando a culpa das suas escolhas na sociedade...até que ele se apaixona de verdade por Natalie e começa a sofrer por amor. Natalie tem um estilo de vida bem diferente, com ambições e desejo de futuro, tudo aquilo que Hippo até então não tinha... e acaba fazendo-o confrontar o que antes ele considerava ser verdade para a vida dele...e de repente nada daquilo mais lhe agrada, briga com irmão, com os amigos .... No final quando ele vê que as atitudes dele influenciam negativamente o irmão e tudo a sua volta começa a desmoronar, ele começa a cair em si que é preciso tomar algumas atitudes.... mas daí o filme termina sem nos apresentar um desfecho conclusivo...quando ele cruza os olhares com Natalie, quando esta retorna de uma viagem de 1 ano em Boston, ele tomou jeito e vai atrás dela com um novo propósito de vida ou continuará com sua vida sem regras? Difícil saber... achei o título do filme um tanto dramático para um filme que não mostra para que veio afinal...enfim valeu para passar o tempo e curtir as paisagens de Paris e pelo charme sedutor de Hippolyte Girardot
documentário maravilhoso!!!! Uma energia, uma autodescoberta incrível....vc sente pelas próprias imagens essa força e transformação interior...que pessoas maravilhosas...nosso país é incrível, espero que por conta do preconceito e em nome de uma "modernidade" esses tesouros não se percam
Quando vc acaba de assistir a esse documentário fica uma mistura de emoções, de raiva, de amor, perplexidade, revolta, humor, esperança....tudo ....a parte de Ruanda me deixou arrasada, se fiquei desse jeito através das suas lentes imagino ele.... O final é tão lindo, renova nossas esperanças mesmo sabendo de tanta coisa errada e horrenda por aí....só temos que agradecer ao Sebastião Salgado por todo esse legado que nos deixa
repetindo um comentário que ouvi na saída do filme, "se tirassem as cenas paradas do filme viraria um trailer". Como esse Ignacio Rogers atuou mal no filme, caramba sem menor expressão nas cenas.... uma pena uma história bacana desperdiçada, diálogos ruins, cenas previsíveis....tédio total
Acredito que todos saibam do perigo das novas tecnologias para a nossa privacidade e é o que gera bastante debate na opinião pública. Há jornais, revistas e sites que já abordaram bastante esse tema e agora temos esse filme que resultou ser perfeitamente inútil sobre o assunto. O filme começa quando Mae (Watson) deixa seu cavernoso emprego em um 'call center para entrar no Círculo, empresa que quer "simplificar o caos da web" ou dito de uma forma mais clara, administrar todas as transações financeiras, nos vender novos produtos e passar nossas informações para terceiros ou seja, possuir nossas vidas. De início, Mae se deixa seduzir pelo local, as festas, concertos e palestras, além do simpático CEO, Eamon Bailey (Hanks). Mas quando a empresa apresenta seu novo produto, SeeChange —que permite que milhões de pequenas câmeras possam filmar tudo o tempo todo - Mae começa a se preocupar, ou não com toda essa exibição, porque logo depois ela se converte em uma exibicionista da sua própria vida e de sua família, que logo decide pular fora. Enquanto a primeira metade do filme não consegue explicar de fato o que é a personagem de Watson e o que ela quer e o porque da companhia ter investido tanto nela, a segunda metade se perde totalmente tornando o filme incrivelmente chato. Não é a toa que uma pessoa próxima a mim roncava a plenos pulmões na sessão.
Depois da desastrosa morte do seu amigo Mercer, que não traz nenhuma consequência para a empresa,
é que Mae chega a conclusão de que os slogans corporativos como "a privacidade é um roubo" e “os secredos são mentiras” são suspeitos, e que compartilhar toda a sua vida 'online' pode ser perigoso. Se Mae é tão tonta, porque nos interessaríamos nela? E o Bailey, um personagem inconsistente, sempre a fazer grandes discursos mas incapaz de tomar alguma atitude quando exigido e nem sequer consegue fazer o papel de vilão quando o clímax pede que o faça. O filme quer relatar sobre os perigos da exposição das nossas vidas, da informação online, mas não sabe como é vai se arrastando junto com um monte de personagem que nem entendemos para que estão lá. No fim O Círculo seria um episódio ruim, mas muito ruim de Black Mirror.
o fantasma na casa, a obsessão pela mensagem do irmão, as trocas de mensagem no celular e que dura uma eternidade, como a polícia chegou ao verdadeiro assassino...e o final enfim, ela encontrou o que buscava? fiquei sem muitas respostas
Acompanhei meu sobrinho e foi difícil saber quem se divertiu mais. Filme super bacana com dose certa de humor que agrada a todos, além da boa mensagem sobre família e amizade. Vale super a pena!
O cenário é a década de 60, os EUA e principalmente em Virginia ainda há a segregação racial latente e isso também acontecia dentro da própria NASA, uma restrição máxima de contato entre negros e brancos. A Nasa está tentando colocar um homem no espaço e mais a frente na lua, mas os soviéticos levaram a dianteira na corrida espacial e isso feriu e muito o ego norte-americano que correm contra o tempo pressionando cada vez mais seus funcionários.
Então temos três brilhantes mulheres Katherine Goble (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monae) que pertencem ao grupo de matemáticos de Virginia que realizam cálculos para a NASA e traz em cena Al Harrison (Kevin Costner), chefe do Grupo de trabalho do espaço, encarregado de calcular as trajetórias dos foguetes.
Das três mulheres, Katherine é absolutamente brilhante o que de início traz um certo conflito com Harrison. A forma de trabalhar, as decisões e maneiras de pensar dela batem de frente com o jeito retrógrado do novo chefe, mas apesar de todos os empecilhos e sabotagens que sofre ela aceita e supera o desafio e por sua coragem e determinação, ela ganha a briga com Harrison e Paul Stafford, seu superior imediato.
Katherine é o centro do filme, esta consegue ser o ponto onde a história começa, se desenvolve e termina.
O filme conta essa história até então desconhecida, dessas heroínas da vida real, entre tantas que todos os dias precisam se desdobrar para vencer tantas barreiras nesse mundo racista e machista.
Katherine deve lutar em um ambiente dominado por homens brancos, Dorothy luta para conseguir ser promovida e aprende um novo sistema operacional e Mary, busca ser admitida no curso de Engenharia da universidade onde não aceitam negros. A insistência da palavra "lutar" "buscar" não é coincidência, o filme é a luta diária para buscar ser reconhecida, ser valorizada pelos seus méritos e não ser julgada, ou tratada como pessoa sem valor por conta da pele.
O elenco tem química e faz o filme fluir muito bem, inclusive os secundários como Jim Parsons, Kristen Dunst e Mahershala Ali.
O reconhecimento que cada uma delas vão conquistando ao longo do filme é emocionante, como coisas que hoje em dia nos parece algo bizarro ter banheiros separados, assentos nos ônibus etc... e isso não faz tanto tempo isso foi há 50 anos atrás, e foram pessoas como elas que fizeram do mundo ser um pouco mais justo hoje e bem longe ainda do ideal.
incrível alguém ter que entrar na justiça para ter direito a cursar universidade só porque é negro.
“Hidden Figures” nos oferece esses exemplos de superação, de que quando realmente queremos mudar algo temos que correr atrás dos nossos sonhos, não importam as barreiras, e no fundo as vitórias delas são as nossas vitórias também, fiquei realmente feliz e motivada no final do filme e acredito que isso seja a principal mensagem para todos nós.
Lars é um jovem muito tímido e doce, que vive em uma pequena localidade na casa de seus pais falecidos. Ali foram moram seu irmão e sua esposa grávida, obrigando Lars a se mudar para a garagem. Todos os que convivem com Lars, a começar pela sua cunhada, se preocupam por ele não ter vida social, e tampouco vontade de conseguir uma namorada, embora uma colega de trabalho demonstre estar interessada nele. Por isso, quando chega em casa avisando que conheceu uma garota pela internet chamada Bianca, todos ficam entusiasmados, só não contavam que ela é uma boneca.
Lars se diz muito religioso e que não quer intimidades com a sua "namorada" embora tenha sido projetada para isso, e que quer ter relações sexuais depois do casamento. Lars é um rapaz mais retraído que o normal, algo que parece ser patológico. É um personagem bem interessante e fascinante.
Ryan Gosling está excelente no papel representando uma série de tiques e gestos absolutamente realistas e até graciosos, e que não são debochados nem exagerados. Paul Schneider, que interpreta seu irmão também está muito bem e até cômico com suas expressões e Emily Mortimer, a cunhada, dá um ponto de vista mais humano e generoso – dentro do plausível e não meloso. A Garota Ideal tem componentes psicológicos muito interessantes. Não é que Lars necessite uma namorada porque está se sentindo sozinho, o que seria óbvio; mas que com esta boneca ele consegue dar uma projeção de sua própria personalidade e que lhe ajuda a se abrir e se expressar com os demais. Bianca é uma metáfora de qualquer elemento externo que sirva ao protagonista para dar o passo que precisa dar por si mesmo. A história poderia muito bem acontecer sem a boneca, mas graças a ela pôde-se aprofundar mais sobre seu problema. Em 'Tamanho natural', a garota de borracha substituía claramente a figura feminina, o que na figura totalmente submissa e calada serviu como pretexto de piadas machistas de alguns homens. Em A Garota Ideal, Bianca é só uma desculpa para que Lars consiga abrir seu mundo para os demais. Bianca não lhe faz companhia, mas consegue que os moradores da cidade o façam e ele consegue suportar essa companhia que até então não suportava. Poderíamos criticar no filme que todas as pessoas da cidade são demasiadamente boas com Lars e se comportam de uma maneira muito mais compreensiva do que seria na realidade, mas podemos aceitá-lo se vemos que a peculiaridade de Lars como a representação de qualquer outro elemento que pudesse ajudá-lo. A cidade sempre nevada e fria contrasta com uma comunidade muito unida e acolhedora. Por isso o filme tem um toque de otimismo e que por detrás de uma comédia há uma história de sentimentos muito bem conduzida.
A câmera rodeia a imagem de um Cristo iluminado sobre fundo negro, até que descobrimos que é um momento de dor, um momento íntimo, reflexo do que é A Espera. Estamos em um velório, uma mãe perdeu seu filho e o diretor quer que saibamos o quanto esta dor está maltratando essa mulher.
Essa mãe que tentar a todo custo manter seu filho próximo a ela o maior tempo possível, a decisão? Não contar para sua namorada Jeanne, a quem ela nem ainda conhecia, de que ele está morto e deixar que ela viaje de Paris para se encontrar com ele ...embora na realidade irá se encontrar com ela. A mulher Anna, a espera na casa…e tentar adiar o máximo a terrível notícia. Porque simplesmente não é capaz de encarar a moça e dizer que seu filho morreu, uma vez que Anna encontrará na juventude de Jeanne a vontade de seguir vivendo.
O filme é repleto de silêncios e imagens da casa, os quartos, o lago .... que belas imagens do lago...convidativo para um mergulho O único personagem que tira Anna do seu voluntário isolamento é o caseiro, que dá suporte para ela quando esta quase sucumbe, ele é como se fosse a voz da consciência dela, ele que faz Anna voltar a realidade quando ela mente dizendo que seu filho vai retornar para casa. Mas com a chegada da Jeanne tudo muda ali,
Anna muda de humor e sai do seu luto para conhecer aquela garota com quem seu filho estava apaixonado. As duas se tornam amigas, conversam, até a cena dos jovens que Jeanne conhece no lago e convida para jantar, uma assimilação da verdade atinge Anna. Por que prendê-la ali naquela casa?Por que não deixá-la ir viver a sua vida? E Anna volta a viver seu isolamento. A parte final do filme é mais emblemática...a da procissão, pois é Anna que chora pelo seu filho morto, é a imagem de Maria que chora por Jesus morto, a encenação do calvário com a procissão religiosa e o calvário real da Anna passando por aquela dor que nenhum progenitor quer passar...a de enterrar seu filho.
Anna é Juliette Binoche. A Espera É Juliette Binoche. Seus olhares, gestos, silêncios. Sua forma de cativar à câmera com o realismo da sua interpretação. É Binoche que faz valer a pena passar a angústia que é assistir A Espera.
Great News (1ª Temporada)
3.7 31parei de assistir pq a personagem Carol (mãe) é insuportável...
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434caiu mto de qualidade essa temporada e o que é pior é duvidar da inteligência do espectador forçando situações bem irreais...teve um assunto tão legal em mãos e simplesmente erram feio...Piper virou coadjuvante da sua própria história
Unbreakable Kimmy Schmidt (1ª Temporada)
3.9 419 Assista Agoramelhor coisa que fiz nessa quarentena foi começar a ver essa série, foi uma válvula de escape para mim...rir e se divertir e ponto. Nada melhor
Paixão Muda
3.0 6filme em que a duração não acontece nada....diálogos vazios....olhares perdidos....vida cotidiana repetida..
.o Victor que por tanto tempo viveu na sombra da mãe quando esta morre fica completamente desorientado...a válvula de escape era sua paixão platônica pela Callie, mas que não dá em nada, demora um tempo para ele sair do seu luto...mas poderia mto bem ter sido um curta...tinha até potencial o filme mas foi um desperd
[spoiler][/spoiler]
Orange Is The New Black (4ª Temporada)
4.4 838 Assista Agoraos três últimos episódios foram um soco no estômago, tive até pesadelos...como o Caputo é bundão
Com Amor, Van Gogh
4.3 1K Assista AgoraComo adoro as obras do Van Gogh para mim foi um enorme prazer e ainda me instigar pensando
que no fim ele poderia ter sido sim assassinado
Filhas do Sol
4.1 79algm tem um link para compartilhar pfvr?
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraEntendo toda a questão psicológica do personagem principal, da síndrome de fregoli, mas sua crise existencial e que já com hábito costumeiro de pular fora de relacionamentos de uma forma meio covarde, como fez com a antiga namorada, provavelmente essa solidão tão incômoda que sente, venha do fato de já não ter empatia com nada, nem com o filho, encontrara algo em Lisa, algo de diferente, mas que por motivo do cotidiano ao ir conhecendo melhor, em um simples café da manhã, a descartou também.
Ele que é um palestrante motivacional mas ninguém do entorno dele parece feliz, sua esposa mesmo parece ao final bem infeliz e melancólica.
A Lisa realmente merecia algo melhor...no final acabei triste por ela, afinal girls just wanna have fun
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 901 Assista Agoracomo não se emocionar com esse filme?
O Avarento
3.0 2filme muito doido com cenas espalhafatosas e dantescas e tudo gira em torno do avarento que para rever seu dinheiro roubado não se importa nem com seus filhos nem ninguém. Infelizmente há muita gnt assim que coloca dinheiro acima de tudo
Colette
3.7 171 Assista Agoraé inevitável não ficar intrigado pela Colette, uma pessoa cativante e desafiadora, que nunca quis se prender a nenhuma regra ou tabu, se ela quisesse fazer fazia. Pena que filme abordou tanto a questão do livro "Claudine" e não explorou mais o casamento abusivo que ela tinha, enfim até ela perceber que era abusivo rolou muita coisa.
Achei que ficou um pouco superficial...
Quando Colette era apenas uma jovem Gabrielle Colette, em idade para se casar mas sem dote, seu caminho acaba cruzando com um antigo amigo do seu pai, Henry Gauthier-Villars, conhecido como Willy, um escritor medíocre que usa escritores fantasmas para publicar livros em seu nome. Ainda assim bem visto pela alta sociedade parisiense bajulado por uma fama de escritor que não era, e ele também não poupava para economizar a fim de agraciar a todos e vivia falido… assim introduz sua jovem esposa vinda do interior que de início foi tratada com total desprezo. Mas aos poucos ela foi se revelando e rebelando, tanto no seu trabalho ao lutar pelo direito dela de publicar seus próprios livros, como para assumir sua bissexualidade, ousando nas roupas e no teatro, sempre quis mais.
Colette, mesmo para a progressista Paris do fim do século XIX e início do XX ficou chocada com a sua ousadia, ela não queria mais ficar ocultada e provou que talento não tem gênero, mostrando para seu ex-marido que ele estava errado quando disse que mulher não vende livro. Talvez mesmo sem perceber, ela abriu caminho para tantas outras que surgiram depois dela.
O exemplo de Colette deve ser seguido ainda hoje, quando a questão do feminismo ainda está em pauta, para provar que lugar de mulher é onde ela quer.
E realmente não deveria ter sido fácil ver o marido se vangloriando e lucrando por um trabalho dela.
Um Mundo Sem Piedade
2.8 1digamos que Hippo é um folgado que vive as custas do tráfico do irmão mais novo, dando fora nas mulheres para fugir de relacionamentos, (coisa que ele ensina para o irmão)... ganhando algum dinheiro no pôquer, sem se importar com nada nem com qualquer tipo de responsabilidade colocando a culpa das suas escolhas na sociedade...até que ele se apaixona de verdade por Natalie e começa a sofrer por amor. Natalie tem um estilo de vida bem diferente, com ambições e desejo de futuro, tudo aquilo que Hippo até então não tinha... e acaba fazendo-o confrontar o que antes ele considerava ser verdade para a vida dele...e de repente nada daquilo mais lhe agrada, briga com irmão, com os amigos ....
No final quando ele vê que as atitudes dele influenciam negativamente o irmão e tudo a sua volta começa a desmoronar, ele começa a cair em si que é preciso tomar algumas atitudes.... mas daí o filme termina sem nos apresentar um desfecho conclusivo...quando ele cruza os olhares com Natalie, quando esta retorna de uma viagem de 1 ano em Boston, ele tomou jeito e vai atrás dela com um novo propósito de vida ou continuará com sua vida sem regras? Difícil saber... achei o título do filme um tanto dramático para um filme que não mostra para que veio afinal...enfim valeu para passar o tempo e curtir as paisagens de Paris e pelo charme sedutor de Hippolyte Girardot
Espaço Além - Marina Abramović e o Brasil
4.3 131documentário maravilhoso!!!! Uma energia, uma autodescoberta incrível....vc sente pelas próprias imagens essa força e transformação interior...que pessoas maravilhosas...nosso país é incrível, espero que por conta do preconceito e em nome de uma "modernidade" esses tesouros não se percam
Nas Entradas da Noite
3.0 4que cara chato ....
O Sal da Terra
4.6 449 Assista AgoraQuando vc acaba de assistir a esse documentário fica uma mistura de emoções, de raiva, de amor, perplexidade, revolta, humor, esperança....tudo ....a parte de Ruanda me deixou arrasada, se fiquei desse jeito através das suas lentes imagino ele....
O final é tão lindo, renova nossas esperanças mesmo sabendo de tanta coisa errada e horrenda por aí....só temos que agradecer ao Sebastião Salgado por todo esse legado que nos deixa
Estuários
3.4 105 Assista Agorarepetindo um comentário que ouvi na saída do filme, "se tirassem as cenas paradas do filme viraria um trailer". Como esse Ignacio Rogers atuou mal no filme, caramba sem menor expressão nas cenas.... uma pena uma história bacana desperdiçada, diálogos ruins, cenas previsíveis....tédio total
O Círculo
2.6 587 Assista AgoraAcredito que todos saibam do perigo das novas tecnologias para a nossa privacidade e é o que gera bastante debate na opinião pública. Há jornais, revistas e sites que já abordaram bastante esse tema e agora temos esse filme que resultou ser perfeitamente inútil sobre o assunto.
O filme começa quando Mae (Watson) deixa seu cavernoso emprego em um 'call center para entrar no Círculo, empresa que quer "simplificar o caos da web" ou dito de uma forma mais clara, administrar todas as transações financeiras, nos vender novos produtos e passar nossas informações para terceiros ou seja, possuir nossas vidas.
De início, Mae se deixa seduzir pelo local, as festas, concertos e palestras, além do simpático CEO, Eamon Bailey (Hanks).
Mas quando a empresa apresenta seu novo produto, SeeChange —que permite que milhões de pequenas câmeras possam filmar tudo o tempo todo - Mae começa a se preocupar, ou não com toda essa exibição, porque logo depois ela se converte em uma exibicionista da sua própria vida e de sua família, que logo decide pular fora.
Enquanto a primeira metade do filme não consegue explicar de fato o que é a personagem de Watson e o que ela quer e o porque da companhia ter investido tanto nela, a segunda metade se perde totalmente tornando o filme incrivelmente chato. Não é a toa que uma pessoa próxima a mim roncava a plenos pulmões na sessão.
Depois da desastrosa morte do seu amigo Mercer, que não traz nenhuma consequência para a empresa,
O filme quer relatar sobre os perigos da exposição das nossas vidas, da informação online, mas não sabe como é vai se arrastando junto com um monte de personagem que nem entendemos para que estão lá.
No fim O Círculo seria um episódio ruim, mas muito ruim de Black Mirror.
Perdidos em Paris
3.4 44filme divertidíssimo, até esqueci dos problemas no trabalho, sai mais leve do cinema. Muito bom, humor sem apelação, leve e descontraído
Personal Shopper
3.1 384 Assista AgoraDeixa várias pontas soltas...tem uma abordagem interessante que se perde ao longo do filme...
o fantasma na casa, a obsessão pela mensagem do irmão, as trocas de mensagem no celular e que dura uma eternidade, como a polícia chegou ao verdadeiro assassino...e o final enfim, ela encontrou o que buscava? fiquei sem muitas respostas
A Caminho de Kandahar
3.7 34algum link?
LEGO Batman: O Filme
3.9 383 Assista AgoraAcompanhei meu sobrinho e foi difícil saber quem se divertiu mais. Filme super bacana com dose certa de humor que agrada a todos, além da boa mensagem sobre família e amizade. Vale super a pena!
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraO cenário é a década de 60, os EUA e principalmente em Virginia ainda há a segregação racial latente e isso também acontecia dentro da própria NASA, uma restrição máxima de contato entre negros e brancos.
A Nasa está tentando colocar um homem no espaço e mais a frente na lua, mas os soviéticos levaram a dianteira na corrida espacial e isso feriu e muito o ego norte-americano que correm contra o tempo pressionando cada vez mais seus funcionários.
Então temos três brilhantes mulheres Katherine Goble (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monae) que pertencem ao grupo de matemáticos de Virginia que realizam cálculos para a NASA e traz em cena Al Harrison (Kevin Costner), chefe do Grupo de trabalho do espaço, encarregado de calcular as trajetórias dos foguetes.
Das três mulheres, Katherine é absolutamente brilhante o que de início traz um certo conflito com Harrison. A forma de trabalhar, as decisões e maneiras de pensar dela batem de frente com o jeito retrógrado do novo chefe, mas apesar de todos os empecilhos e sabotagens que sofre ela aceita e supera o desafio e por sua coragem e determinação, ela ganha a briga com Harrison e Paul Stafford, seu superior imediato.
Katherine é o centro do filme, esta consegue ser o ponto onde a história começa, se desenvolve e termina.
O filme conta essa história até então desconhecida, dessas heroínas da vida real, entre tantas que todos os dias precisam se desdobrar para vencer tantas barreiras nesse mundo racista e machista.
Katherine deve lutar em um ambiente dominado por homens brancos, Dorothy luta para conseguir ser promovida e aprende um novo sistema operacional e Mary, busca ser admitida no curso de Engenharia da universidade onde não aceitam negros. A insistência da palavra "lutar" "buscar" não é coincidência, o filme é a luta diária para buscar ser reconhecida, ser valorizada pelos seus méritos e não ser julgada, ou tratada como pessoa sem valor por conta da pele.
O elenco tem química e faz o filme fluir muito bem, inclusive os secundários como Jim Parsons, Kristen Dunst e Mahershala Ali.
O reconhecimento que cada uma delas vão conquistando ao longo do filme é emocionante, como coisas que hoje em dia nos parece algo bizarro ter banheiros separados, assentos nos ônibus etc... e isso não faz tanto tempo isso foi há 50 anos atrás, e foram pessoas como elas que fizeram do mundo ser um pouco mais justo hoje e bem longe ainda do ideal.
incrível alguém ter que entrar na justiça para ter direito a cursar universidade só porque é negro.
“Hidden Figures” nos oferece esses exemplos de superação, de que quando realmente queremos mudar algo temos que correr atrás dos nossos sonhos, não importam as barreiras, e no fundo as vitórias delas são as nossas vitórias também, fiquei realmente feliz e motivada no final do filme e acredito que isso seja a principal mensagem para todos nós.
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista AgoraLars é um jovem muito tímido e doce, que vive em uma pequena localidade na casa de seus pais falecidos. Ali foram moram seu irmão e sua esposa grávida, obrigando Lars a se mudar para a garagem. Todos os que convivem com Lars, a começar pela sua cunhada, se preocupam por ele não ter vida social, e tampouco vontade de conseguir uma namorada, embora uma colega de trabalho demonstre estar interessada nele. Por isso, quando chega em casa avisando que conheceu uma garota pela internet chamada Bianca, todos ficam entusiasmados, só não contavam que ela é uma boneca.
Lars se diz muito religioso e que não quer intimidades com a sua "namorada" embora tenha sido projetada para isso, e que quer ter relações sexuais depois do casamento. Lars é um rapaz mais retraído que o normal, algo que parece ser patológico. É um personagem bem interessante e fascinante.
Ryan Gosling está excelente no papel representando uma série de tiques e gestos absolutamente realistas e até graciosos, e que não são debochados nem exagerados. Paul Schneider, que interpreta seu irmão também está muito bem e até cômico com suas expressões e Emily Mortimer, a cunhada, dá um ponto de vista mais humano e generoso – dentro do plausível e não meloso.
A Garota Ideal tem componentes psicológicos muito interessantes. Não é que Lars necessite uma namorada porque está se sentindo sozinho, o que seria óbvio; mas que com esta boneca ele consegue dar uma projeção de sua própria personalidade e que lhe ajuda a se abrir e se expressar com os demais. Bianca é uma metáfora de qualquer elemento externo que sirva ao protagonista para dar o passo que precisa dar por si mesmo. A história poderia muito bem acontecer sem a boneca, mas graças a ela pôde-se aprofundar mais sobre seu problema.
Em 'Tamanho natural', a garota de borracha substituía claramente a figura feminina, o que na figura totalmente submissa e calada serviu como pretexto de piadas machistas de alguns homens. Em A Garota Ideal, Bianca é só uma desculpa para que Lars consiga abrir seu mundo para os demais. Bianca não lhe faz companhia, mas consegue que os moradores da cidade o façam e ele consegue suportar essa companhia que até então não suportava.
Poderíamos criticar no filme que todas as pessoas da cidade são demasiadamente boas com Lars e se comportam de uma maneira muito mais compreensiva do que seria na realidade, mas podemos aceitá-lo se vemos que a peculiaridade de Lars como a representação de qualquer outro elemento que pudesse ajudá-lo.
A cidade sempre nevada e fria contrasta com uma comunidade muito unida e acolhedora. Por isso o filme tem um toque de otimismo e que por detrás de uma comédia há uma história de sentimentos muito bem conduzida.
A Espera
3.7 59A câmera rodeia a imagem de um Cristo iluminado sobre fundo negro, até que descobrimos que é um momento de dor, um momento íntimo, reflexo do que é A Espera.
Estamos em um velório, uma mãe perdeu seu filho e o diretor quer que saibamos o quanto esta dor está maltratando essa mulher.
Essa mãe que tentar a todo custo manter seu filho próximo a ela o maior tempo possível, a decisão? Não contar para sua namorada Jeanne, a quem ela nem ainda conhecia, de que ele está morto e deixar que ela viaje de Paris para se encontrar com ele ...embora na realidade irá se encontrar com ela. A mulher Anna, a espera na casa…e tentar adiar o máximo a terrível notícia. Porque simplesmente não é capaz de encarar a moça e dizer que seu filho morreu, uma vez que Anna encontrará na juventude de Jeanne a vontade de seguir vivendo.
O filme é repleto de silêncios e imagens da casa, os quartos, o lago .... que belas imagens do lago...convidativo para um mergulho
O único personagem que tira Anna do seu voluntário isolamento é o caseiro, que dá suporte para ela quando esta quase sucumbe, ele é como se fosse a voz da consciência dela, ele que faz Anna voltar a realidade quando ela mente dizendo que seu filho vai retornar para casa.
Mas com a chegada da Jeanne tudo muda ali,
Anna muda de humor e sai do seu luto para conhecer aquela garota com quem seu filho estava apaixonado. As duas se tornam amigas, conversam, até a cena dos jovens que Jeanne conhece no lago e convida para jantar, uma assimilação da verdade atinge Anna. Por que prendê-la ali naquela casa?Por que não deixá-la ir viver a sua vida? E Anna volta a viver seu isolamento.
A parte final do filme é mais emblemática...a da procissão, pois é Anna que chora pelo seu filho morto, é a imagem de Maria que chora por Jesus morto, a encenação do calvário com a procissão religiosa e o calvário real da Anna passando por aquela dor que nenhum progenitor quer passar...a de enterrar seu filho.
Anna é Juliette Binoche. A Espera É Juliette Binoche. Seus olhares, gestos, silêncios. Sua forma de cativar à câmera com o realismo da sua interpretação. É Binoche que faz valer a pena passar a angústia que é assistir A Espera.