Das duas versões que vi até agora, esta supera e muito a de 1976. Pode-se até argumentar que a duração é discutível e que os há mais números musicais do que o necessário e não discordo de todo destes argumentos, no entanto o roteiro é muito bom apesar dos pesares. Ele vai num crescendo dramático que impressiona, ao fim a carga emocional te pega de jeito. Judy Garland é um show à parte. Sou apaixonada por ela desde a adolescência e já vi muitas performances suas, só que aqui ela se entrega de corpo e alma, talvez pela aproximação de sua história com a de Norman Maine. Que atriz, senhores, que atriz! Estou ansiosa agora para assistir a versão de Bradley Cooper com Gaga. Espero que a atualização aos tempos atuais diminua a duração do filme sem cortar a carga dramática contida nos remakes anteriores mais especificamente nesta versão aqui.
Filme-planfeto. Concebido como um mocumentário (onde o formato é de doc, mas o roteiro é ficcional) com a intenção de mostrar os efeitos nefastos do bullying, o filme peca no excesso de moralismo. É claro que sabemos que muitos bullies são indivíduos com sérios problemas, mas mostrar
- MELHOR TRILHA SONORA EVER (se você acha que não encaixa, você claramente não viu o clipe de "Without me" no começo dos anos 2000); - Katana ❤️ - Will Smith não passa um filme sem tentar salvar o dia, né? - Joker e Harley Quinn romantiquinhos talvez tenha sido melhor do que representar a relação deles fielmente.Imagina só você ter sido vítima de um parceiro abusivo e ver ali em tela uma mulher passando pela mesma coisa só que VOLTANDO E OBCECANDO nesse cara sempre e sempre! - O arco dramático da vilã é mega fraco, a atuação da Cara Delevingne é pior ainda! - Roteiro cheio de furos sim, mas dá pra ver pelos cortes que as mudanças pedidas pelo estúdio atrapalharam a narrativa durante o processo de montagem; - DC continua não sendo Marvel, mas tá melhorando. Eu levo fé.
Acabei de assistir ao filme. Para mim, este é um filme OBRIGATÓRIO para todas as MULHERES. Se isso não é apelo suficiente para que você veja o filme, leia a sinopse e veja o trailer.
Cinco irmãs moradoras de um vilarejo tradicionalista na Turquia irão descobrir da pior maneira possível o que é ser mulher, em especial na sociedade em que estão inseridas. Não é só um filme sobre a força do amor fraterno, é sobre sororidade e sobrevivência em um mundo onde muitos ainda desejam odiar mulheres e nos silenciar até às últimas consequências.
Esse filme é uma obra de arte bem sutil e contundente. O roteiro foi muito bem pensado, a construção das personagens é impecável. É um filme que apresenta uma situação social comum, mas sem juízo de valor. Devemos notar que a reprovação e/ou aprovação de certos comportamentos é totalmente do espectador, o filme apenas expõe uma realidade. Regina Casé está soberba, não é só o sotaque que compõe Val, mas também a linguagem corporal que demonstra subserviência cega e a atuação visceral sem ser exagerada. Camila Márdila, em contrapartida, é uma força da natureza que chega para impulsionar a mãe para fora de sua zona de conforto. A sensibilidade com que o relacionamento frágil das duas é retratada é de tirar o chapéu. E, mais ainda, o que é dito nas entrelinhas dos diálogos é muito mais forte do que o input visual, pois o filme vai se desenrolando de forma bem devagar.
Quando Val diz a Jéssica que ela devia conversar com o pai sobre o que ocasionou sua partida e a resposta da filha é um palavrão e a exclamação "dez anos, Val?" fica bem claro que o que realmente Jéssica indaga é o fato da mãe ter usado os problemas do relacionamento terem justificado sua ausência por tanto tempo.
Cinema autoral, mas que nem por isso nos impede de sentir o clímax,
O roteiro de Cidade dos ossos é basicamente a premissa do livro em que foi baseado. Toda a estrutura narrativa e mundo inconfundível que Cassandra Clare criou, ainda que sejam ambos falhos ou pareçam chupinhar outras obras da literatura para jovens adultos, foram deturpados no roteiro desse filme. Incoerente, mal feito e não segura o espectador nem em seus momentos de alívio cômico. Honestamente, uma bola fora para o estúdio, visto que tivesse esse filme sido escrito e executado de maneira consistente teriam em mãos uma mina de ouro como tantas outras franquias conhecidas.
Eu queria conseguir colocar em palavras o que esse filme é pra mim, mas não são muitas as palavras que conseguem traduzir sentimentos perfeitamente. Acho que a palavra mais apropriada nesse caso é "esperança". Falar tecnicamente desse filme é fácil. Begin again é um roteiro muito bom, sem buracos, bem feito. A maneira como as narrativas convergem no começo e se misturam a partir da convergência é maravilhosa. E o fim demonstra que houve reflexão acerca dos conceitos presentes no roteiro. Os personagens são redondos, eles funcionam porque são plausíveis e também porque seu início, meio e fim encontram justificativas ao longo do filme. A direção é extremamente sensível. Cenas delicadas,
como aquela em que eles quase passam a noite juntos
, se transformam em coisas lindas de se ver, a gente acaba se envolvendo tanto que chega a pensar que está lá com Gretta e Dan tentando colocar a vida de volta aos trilhos, montando as pecinhas do quebra-cabeças. A escolha da Keira e do Mark para protagonistas me pareceu muito coerente. Os dois são artistas extremamente autênticos, eles são quase "underdogs" e era isso que as personagens precisavam transparecer. O que é realmente difícil é entender o motivo de um simples filme mexer tanto com a gente. E aí voltamos à esperança. Esperança foi o que esse filme me deu. Esperança de que tudo pode voltar aos eixos, esperança de mesmo se tudo der errado há chances se houver vontade.
Um daqueles filmes que eu sempre vou assistir quando estiver precisando de uma dose de amor romântico. E romântico na essência da palavra, o tipo de amor que tudo suporta, tudo espera e tudo perdoa.
Não conseguirei falar desse filme tecnicamente. Acabou o filme e eu chorei sem saber direito por quê. Muito raro um filme me tocar dessa maneira. Esse filme é poesia.
Alguém sabe se esse final segue o do livro ou se o final da versão de 1987 que é igual ao literário? Porque, para quem viu as duas, muita coisa difere.
SPOILER! Se fosse uma cena de dois caras se pegando esse filme não teria a metade dos comentários (sexistas pra diabo) que tem. Trash e legal e não por causa de quem a Megan Fox beija!
Esse filme é pura poesia! Terrence Malick conseguiu criar uma obra de arte como há muito tempo eu não tinha o prazer de ver. Eu poderia escrever linhas e linhas acerca da fotografia exuberante, das cenas lindas, da expressividade e sensibilidade dos artistas envolvidos no projeto, mas isso seria óbvio. Devo admitir que é um filme para poucos, não é um blockbuster hollywoodiano, demorei um pouco para me envolver com a narrativa, mas após ter praticamente entrado na história como se fosse eu a vivê-la, experienciei momentos lindos! Estamos muito condicionados a enxergar o cinema como uma simples reprodução do teatro quando, se pensarmos bem, o cinema em sua origem é muito mais poético e subjetivo. O que eu consegui captar da experiência foi uma profunda consciência da existência de Deus como uma força maior e motriz. Deus, criador do mundo, pai maior que criou a tudo e a nós. E em nós colocou a semente do amor, a cola que nos une. No entanto, enquanto nós somos imperfeitos mesmo com quem mais amamos, Ele e toda sua criação são perfeitos em todos os detalhes. Malick me mostrou que a perfeição reside na criação divina e que a ele devemos depositar nossa confiança e fé. A comunhão com a sua criação resulta no amor, nossa maior herança. É, de fato, um filme sobre filhos. E sobre o Pai.
Assisti ao filme ontem depois de muita espera. Obviamente, minhas expectativas estavam no céu, mas eu sabia que existia uma grande chance de sair decepcionada do cinema. O que eu consegui captar é que esse é um daqueles filmes que grudam na sua cabeça e você acaba analisando cada pedacinho dele hooooras depois de ter saído da sala. E a cena de sexo também é difícil de esquecer.
Então, vamos ao que eu penso sobre ele: É um filme bom. E só.
Kechiche foi feliz ao escolher essa história para contar, baseando-se no graphic novel homônimo ele nos dá um filme sobre amadurecimento. No entanto, eu não o considero um filme maduro. A linguagem de Kechiche me pareceu um tanto repetitiva por vezes (pra que tantos close-ups?), a interpretação das moçoilas é interessante e e competente, mas nada que tenha me extasiado e a cena de sexo lésbico é um retrato caricato da fantasia de um menininho cheio de tesão e doido pra ver duas mulheres se pegando. Faltou uma mulher que goste de mulheres para acompanhar Kechiche nessa viagem e dizer: "Amigo, isso aí é seu fetiche, vamos fazer algo mais artístico e bonito e diminuir esse take, pelamor?"
Mas, em geral, eu tenho certeza de que teria perdoado isso tudo e me rendido ao filme se ele tivesse me agraciado com uma maior profundidade do sentimento entre Adèle e Emma. Foram 3h e mesmo assim eu não consegui me entregar ao filme, não comprei essa história de amor. E saí, sim, decepcionada do cinema.
Jean-Pierre Léaud era tão fofo que dá vontade de levar pra casa! Mas além disso, ele era o próprio Antoine Doinel, sua personificação do menino que não se conformava é perfeita e nos faz sofrer cada dor que ele experiencia junto com ele. Truffaut debutou magistralmente nesta película que traz um retrato doloroso de uma relação familiar disfuncional, onde os adultos agem egoisticamente como crianças, ao mesmo tempo em que nos mostra toda a perda da inocência de Doinel. A sociedade opressora e dominadora contribui para a marginilização do menino, ao passo que ele tem que aprender a se sustentar em suas próprias pernas. Dizem ser autobiográfico e se é, Truffaut conseguiu expurgar toda a sua dor na tela. Por mais que tenha sido seu primeiro trabalho já conseguimos enxergar características bem peculiares da nouvelle vague, como os planos diferenciados e o fim em aberto que leva o telespectador a duvidar e questionar tentando construir sentido ao invés de dar tudo de mão beijada no roteiro. Enfim, uma fotografia maravilhosa nos faz viver na cadeira o que Doinel vive nas telas. Favoritíssimo!
Lucía Puenzo conseguiu transformar um tema muito pesado em um filme triste e melancólico em suas simbologias (o mar como parte integrante do elenco, um camaleão como bicho de estimação da menina/menino, o estudo da biologia em si), mas ao mesmo tempo delicado e muito bonito.
Leia mais em: http://www.cinefilaeu.blogspot.com.br/
É incrível a sutileza com a qual Woody Allen introduz a face dramática desse filme à narrativa. Aos poucos, o filme vai te ganhando através de elementos simples como a maneira como a época é retratada (cenários, figurinos e fotografia) e também as atuações nada menos que maravilhosas de Sean Penn e Samantha Morton. Enquanto Sean convence perfeitamente como um gênio da música maltratado pela vida que, por esta razão, se mostra machista, egocêntrico, ignorante e por vezes, ingênuo, Samantha é certeira em sua representação da mocinha muda. Uma interpretação sensível capaz de moldar um personagem doce e que nos faz sentir enorme identificação, não à toa ambos receberam indicações ao Oscar. A forma como Allen resolveu contar a história (um falso documentário) a torna ainda mais cativante e instigante. E, bem no meio do filme, ainda nos brinda com uma estonteante Uma Thurman, linda e perfeita como a intelectualóide rica, Blanche. Para mim, favorito em meu coração e um filme subestimado em sua beleza e delicadeza pelo grande público.
Charlize Theron é um monstro, no melhor sentido da palavra! Seu desempenho como Lee é magistral. Não esquecendo que a caracterização ajudou bastante, mas dando os devidos créditos à construção da personagem por Charlize. Analisando os trejeitos e maneirismos e também maneira como expressava as emoções sentidas por Lee, podemos afirmar com precisão que Charlize arrasou. Sua atuação transmitiu verdade, humanizou Aileen e nos fez até sentir pena dela e justificar seus atos plenamente injustificáveis. Nada do que ela fez foi certo, mas dá para ter uma noção do motivo pelo qual ela fez tudo o que fez, pois além de ter vísiveis problemas psicológicos, ela ainda teve uma vida de cão. O roteiro também ajudou a humanizar Aileen, ao passo que demonizou Selby. A ideia que podemos fazer da personagem de Christina Ricci é a pior possível: Manipuladora e insensível. Falando dela, sua atuação razoável se valida devido ao fato da própria Christina passar essa imagem de 'frágil menina indefesa', é só ver qualquer outro filme seu e podemos notar a falta de versatilidade, no entanto devo dizer que a mocinha foi um pouco melhor em "Monster", ponto para ela. No mais, acabei de ver o filme com um nó na garganta. Aileen foi, de fato, uma pessoa monstruosa ou seus atos eram apenas uma forma doentia de se agarrar à única possibilidade de afeto que ela havia conhecido? Há como julgar alguém que só conheceu a bárbarie como amoral? E por que, em um mundo tão cheio de gente, ninguém nunca a ajudou a se tornar alguém melhor? Triste.
Ouvi uma crítica sobre "Medianeras" há um tempo atrás e fiquei muito ansiosa para ver o filme. No entanto, quando realmente comecei a vê-lo estava cansada e sonolenta e o começo não estava me agradando tanto. Só que conforme as fobias e paralelos entre os protagonistas foram sendo revelados, o filme começou a se tornar irresistível para mim. As inúmeras lembranças contadas diretamente por eles, o que deu um caráter bem pessoal à narrativa, aliadas às metáforas bem legais
(a janela aberta na ''medianera'' é, no mínimo, um símbolo sensacional!)
me conquistaram! Posso dizer que sou parte dessa geração tão dependente da era virtual que se vale para se esconder do mundo e alimentar as fobias originadas pelo medo, por isso o filme nos alcança de forma tão profunda, pela identificação. Cabe a nós sempre continuar em busca dos nossos "Wally" assim como Mariana. E, não por acaso, o desfecho do filme é tão encantador, não é? =)
Era uma vez um Casamento
2.2 89Esse filme é ruim com força!
Nada a Esconder
3.6 473 Assista AgoraMaravilhoso!
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraO terceiro remake de Nasce uma estrela, esta versão é a minha favorita. Apenas tocou meu coração. :)
Nasce Uma Estrela
4.0 113 Assista AgoraDas duas versões que vi até agora, esta supera e muito a de 1976. Pode-se até argumentar que a duração é discutível e que os há mais números musicais do que o necessário e não discordo de todo destes argumentos, no entanto o roteiro é muito bom apesar dos pesares. Ele vai num crescendo dramático que impressiona, ao fim a carga emocional te pega de jeito.
Judy Garland é um show à parte. Sou apaixonada por ela desde a adolescência e já vi muitas performances suas, só que aqui ela se entrega de corpo e alma, talvez pela aproximação de sua história com a de Norman Maine. Que atriz, senhores, que atriz!
Estou ansiosa agora para assistir a versão de Bradley Cooper com Gaga. Espero que a atualização aos tempos atuais diminua a duração do filme sem cortar a carga dramática contida nos remakes anteriores mais especificamente nesta versão aqui.
A Girl Like Her
3.5 112Filme-planfeto. Concebido como um mocumentário (onde o formato é de doc, mas o roteiro é ficcional) com a intenção de mostrar os efeitos nefastos do bullying, o filme peca no excesso de moralismo. É claro que sabemos que muitos bullies são indivíduos com sérios problemas, mas mostrar
uma bully redimida apenas por assistir ao que ela fazia é forçado demais.
Melhor seria se houvesse a culpabilização devida e consequências concretas na vida do bully.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraConsiderações sobre "Esquadrão Suicida":
- MELHOR TRILHA SONORA EVER (se você acha que não encaixa, você claramente não viu o clipe de "Without me" no começo dos anos 2000);
- Katana ❤️
- Will Smith não passa um filme sem tentar salvar o dia, né?
- Joker e Harley Quinn romantiquinhos talvez tenha sido melhor do que representar a relação deles fielmente.Imagina só você ter sido vítima de um parceiro abusivo e ver ali em tela uma mulher passando pela mesma coisa só que VOLTANDO E OBCECANDO nesse cara sempre e sempre!
- O arco dramático da vilã é mega fraco, a atuação da Cara Delevingne é pior ainda!
- Roteiro cheio de furos sim, mas dá pra ver pelos cortes que as mudanças pedidas pelo estúdio atrapalharam a narrativa durante o processo de montagem;
- DC continua não sendo Marvel, mas tá melhorando. Eu levo fé.
A Grande Aposta
3.7 1,3KSe eu entendi 10% desse filme foi muito!
Casamento Grego 2
3.3 206 Assista AgoraEntrega absolutamento tudo o que promete. Muito divertido, relaxante, família. <3
Cinco Graças
4.3 329 Assista AgoraAcabei de assistir ao filme. Para mim, este é um filme OBRIGATÓRIO para todas as MULHERES. Se isso não é apelo suficiente para que você veja o filme, leia a sinopse e veja o trailer.
Cinco irmãs moradoras de um vilarejo tradicionalista na Turquia irão descobrir da pior maneira possível o que é ser mulher, em especial na sociedade em que estão inseridas.
Não é só um filme sobre a força do amor fraterno, é sobre sororidade e sobrevivência em um mundo onde muitos ainda desejam odiar mulheres e nos silenciar até às últimas consequências.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraEsse filme é uma obra de arte bem sutil e contundente. O roteiro foi muito bem pensado, a construção das personagens é impecável.
É um filme que apresenta uma situação social comum, mas sem juízo de valor. Devemos notar que a reprovação e/ou aprovação de certos comportamentos é totalmente do espectador, o filme apenas expõe uma realidade.
Regina Casé está soberba, não é só o sotaque que compõe Val, mas também a linguagem corporal que demonstra subserviência cega e a atuação visceral sem ser exagerada.
Camila Márdila, em contrapartida, é uma força da natureza que chega para impulsionar a mãe para fora de sua zona de conforto.
A sensibilidade com que o relacionamento frágil das duas é retratada é de tirar o chapéu. E, mais ainda, o que é dito nas entrelinhas dos diálogos é muito mais forte do que o input visual, pois o filme vai se desenrolando de forma bem devagar.
Quando Val diz a Jéssica que ela devia conversar com o pai sobre o que ocasionou sua partida e a resposta da filha é um palavrão e a exclamação "dez anos, Val?" fica bem claro que o que realmente Jéssica indaga é o fato da mãe ter usado os problemas do relacionamento terem justificado sua ausência por tanto tempo.
Cinema autoral, mas que nem por isso nos impede de sentir o clímax,
ou seria a libertação de Val?
Cinema que faz a gente sentir!
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista AgoraO roteiro de Cidade dos ossos é basicamente a premissa do livro em que foi baseado.
Toda a estrutura narrativa e mundo inconfundível que Cassandra Clare criou, ainda que sejam ambos falhos ou pareçam chupinhar outras obras da literatura para jovens adultos, foram deturpados no roteiro desse filme.
Incoerente, mal feito e não segura o espectador nem em seus momentos de alívio cômico. Honestamente, uma bola fora para o estúdio, visto que tivesse esse filme sido escrito e executado de maneira consistente teriam em mãos uma mina de ouro como tantas outras franquias conhecidas.
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraEu queria conseguir colocar em palavras o que esse filme é pra mim, mas não são muitas as palavras que conseguem traduzir sentimentos perfeitamente. Acho que a palavra mais apropriada nesse caso é "esperança".
Falar tecnicamente desse filme é fácil. Begin again é um roteiro muito bom, sem buracos, bem feito. A maneira como as narrativas convergem no começo e se misturam a partir da convergência é maravilhosa. E o fim demonstra que houve reflexão acerca dos conceitos presentes no roteiro. Os personagens são redondos, eles funcionam porque são plausíveis e também porque seu início, meio e fim encontram justificativas ao longo do filme.
A direção é extremamente sensível. Cenas delicadas,
como aquela em que eles quase passam a noite juntos
A escolha da Keira e do Mark para protagonistas me pareceu muito coerente. Os dois são artistas extremamente autênticos, eles são quase "underdogs" e era isso que as personagens precisavam transparecer.
O que é realmente difícil é entender o motivo de um simples filme mexer tanto com a gente. E aí voltamos à esperança. Esperança foi o que esse filme me deu. Esperança de que tudo pode voltar aos eixos, esperança de mesmo se tudo der errado há chances se houver vontade.
Simplesmente Acontece
3.8 1,8K Assista AgoraUm daqueles filmes que eu sempre vou assistir quando estiver precisando de uma dose de amor romântico. E romântico na essência da palavra, o tipo de amor que tudo suporta, tudo espera e tudo perdoa.
Interior. Leather Bar.
2.5 116Um claro mocumentário com toques de erotismo gay.
Tatuagem
4.2 923Não conseguirei falar desse filme tecnicamente. Acabou o filme e eu chorei sem saber direito por quê. Muito raro um filme me tocar dessa maneira. Esse filme é poesia.
O Jardim dos Esquecidos
3.3 195Alguém sabe se esse final segue o do livro ou se o final da versão de 1987 que é igual ao literário? Porque, para quem viu as duas, muita coisa difere.
Garota Infernal
2.7 2,7K Assista AgoraSPOILER! Se fosse uma cena de dois caras se pegando esse filme não teria a metade dos comentários (sexistas pra diabo) que tem.
Trash e legal e não por causa de quem a Megan Fox beija!
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraEsse filme é pura poesia! Terrence Malick conseguiu criar uma obra de arte como há muito tempo eu não tinha o prazer de ver. Eu poderia escrever linhas e linhas acerca da fotografia exuberante, das cenas lindas, da expressividade e sensibilidade dos artistas envolvidos no projeto, mas isso seria óbvio.
Devo admitir que é um filme para poucos, não é um blockbuster hollywoodiano, demorei um pouco para me envolver com a narrativa, mas após ter praticamente entrado na história como se fosse eu a vivê-la, experienciei momentos lindos!
Estamos muito condicionados a enxergar o cinema como uma simples reprodução do teatro quando, se pensarmos bem, o cinema em sua origem é muito mais poético e subjetivo.
O que eu consegui captar da experiência foi uma profunda consciência da existência de Deus como uma força maior e motriz. Deus, criador do mundo, pai maior que criou a tudo e a nós. E em nós colocou a semente do amor, a cola que nos une. No entanto, enquanto nós somos imperfeitos mesmo com quem mais amamos, Ele e toda sua criação são perfeitos em todos os detalhes. Malick me mostrou que a perfeição reside na criação divina e que a ele devemos depositar nossa confiança e fé. A comunhão com a sua criação resulta no amor, nossa maior herança.
É, de fato, um filme sobre filhos. E sobre o Pai.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraAssisti ao filme ontem depois de muita espera. Obviamente, minhas expectativas estavam no céu, mas eu sabia que existia uma grande chance de sair decepcionada do cinema.
O que eu consegui captar é que esse é um daqueles filmes que grudam na sua cabeça e você acaba analisando cada pedacinho dele hooooras depois de ter saído da sala. E a cena de sexo também é difícil de esquecer.
Então, vamos ao que eu penso sobre ele: É um filme bom. E só.
Kechiche foi feliz ao escolher essa história para contar, baseando-se no graphic novel homônimo ele nos dá um filme sobre amadurecimento. No entanto, eu não o considero um filme maduro. A linguagem de Kechiche me pareceu um tanto repetitiva por vezes (pra que tantos close-ups?), a interpretação das moçoilas é interessante e e competente, mas nada que tenha me extasiado e a cena de sexo lésbico é um retrato caricato da fantasia de um menininho cheio de tesão e doido pra ver duas mulheres se pegando. Faltou uma mulher que goste de mulheres para acompanhar Kechiche nessa viagem e dizer: "Amigo, isso aí é seu fetiche, vamos fazer algo mais artístico e bonito e diminuir esse take, pelamor?"
Mas, em geral, eu tenho certeza de que teria perdoado isso tudo e me rendido ao filme se ele tivesse me agraciado com uma maior profundidade do sentimento entre Adèle e Emma. Foram 3h e mesmo assim eu não consegui me entregar ao filme, não comprei essa história de amor. E saí, sim, decepcionada do cinema.
Os Incompreendidos
4.4 645Jean-Pierre Léaud era tão fofo que dá vontade de levar pra casa! Mas além disso, ele era o próprio Antoine Doinel, sua personificação do menino que não se conformava é perfeita e nos faz sofrer cada dor que ele experiencia junto com ele.
Truffaut debutou magistralmente nesta película que traz um retrato doloroso de uma relação familiar disfuncional, onde os adultos agem egoisticamente como crianças, ao mesmo tempo em que nos mostra toda a perda da inocência de Doinel.
A sociedade opressora e dominadora contribui para a marginilização do menino, ao passo que ele tem que aprender a se sustentar em suas próprias pernas.
Dizem ser autobiográfico e se é, Truffaut conseguiu expurgar toda a sua dor na tela.
Por mais que tenha sido seu primeiro trabalho já conseguimos enxergar características bem peculiares da nouvelle vague, como os planos diferenciados e o fim em aberto que leva o telespectador a duvidar e questionar tentando construir sentido ao invés de dar tudo de mão beijada no roteiro.
Enfim, uma fotografia maravilhosa nos faz viver na cadeira o que Doinel vive nas telas.
Favoritíssimo!
XXY
3.8 507 Assista AgoraLucía Puenzo conseguiu transformar um tema muito pesado em um filme triste e melancólico em suas simbologias (o mar como parte integrante do elenco, um camaleão como bicho de estimação da menina/menino, o estudo da biologia em si), mas ao mesmo tempo delicado e muito bonito.
Leia mais em: http://www.cinefilaeu.blogspot.com.br/
Poucas e Boas
3.6 130 Assista AgoraÉ incrível a sutileza com a qual Woody Allen introduz a face dramática desse filme à narrativa. Aos poucos, o filme vai te ganhando através de elementos simples como a maneira como a época é retratada (cenários, figurinos e fotografia) e também as atuações nada menos que maravilhosas de Sean Penn e Samantha Morton. Enquanto Sean convence perfeitamente como um gênio da música maltratado pela vida que, por esta razão, se mostra machista, egocêntrico, ignorante e por vezes, ingênuo, Samantha é certeira em sua representação da mocinha muda. Uma interpretação sensível capaz de moldar um personagem doce e que nos faz sentir enorme identificação, não à toa ambos receberam indicações ao Oscar.
A forma como Allen resolveu contar a história (um falso documentário) a torna ainda mais cativante e instigante. E, bem no meio do filme, ainda nos brinda com uma estonteante Uma Thurman, linda e perfeita como a intelectualóide rica, Blanche.
Para mim, favorito em meu coração e um filme subestimado em sua beleza e delicadeza pelo grande público.
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraCharlize Theron é um monstro, no melhor sentido da palavra! Seu desempenho como Lee é magistral. Não esquecendo que a caracterização ajudou bastante, mas dando os devidos créditos à construção da personagem por Charlize. Analisando os trejeitos e maneirismos e também maneira como expressava as emoções sentidas por Lee, podemos afirmar com precisão que Charlize arrasou. Sua atuação transmitiu verdade, humanizou Aileen e nos fez até sentir pena dela e justificar seus atos plenamente injustificáveis.
Nada do que ela fez foi certo, mas dá para ter uma noção do motivo pelo qual ela fez tudo o que fez, pois além de ter vísiveis problemas psicológicos, ela ainda teve uma vida de cão.
O roteiro também ajudou a humanizar Aileen, ao passo que demonizou Selby. A ideia que podemos fazer da personagem de Christina Ricci é a pior possível: Manipuladora e insensível. Falando dela, sua atuação razoável se valida devido ao fato da própria Christina passar essa imagem de 'frágil menina indefesa', é só ver qualquer outro filme seu e podemos notar a falta de versatilidade, no entanto devo dizer que a mocinha foi um pouco melhor em "Monster", ponto para ela.
No mais, acabei de ver o filme com um nó na garganta. Aileen foi, de fato, uma pessoa monstruosa ou seus atos eram apenas uma forma doentia de se agarrar à única possibilidade de afeto que ela havia conhecido? Há como julgar alguém que só conheceu a bárbarie como amoral? E por que, em um mundo tão cheio de gente, ninguém nunca a ajudou a se tornar alguém melhor?
Triste.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraOuvi uma crítica sobre "Medianeras" há um tempo atrás e fiquei muito ansiosa para ver o filme. No entanto, quando realmente comecei a vê-lo estava cansada e sonolenta e o começo não estava me agradando tanto.
Só que conforme as fobias e paralelos entre os protagonistas foram sendo revelados, o filme começou a se tornar irresistível para mim. As inúmeras lembranças contadas diretamente por eles, o que deu um caráter bem pessoal à narrativa, aliadas às metáforas bem legais
(a janela aberta na ''medianera'' é, no mínimo, um símbolo sensacional!)
Posso dizer que sou parte dessa geração tão dependente da era virtual que se vale para se esconder do mundo e alimentar as fobias originadas pelo medo, por isso o filme nos alcança de forma tão profunda, pela identificação. Cabe a nós sempre continuar em busca dos nossos "Wally" assim como Mariana. E, não por acaso, o desfecho do filme é tão encantador, não é? =)