Sinceramente, não sabia o que esperar do filme, especialmente por já ter vistos alguns filmes que abordam o tem sexualidade de forma bem rasa. Bem, na realidade, o filme foi bem interessante pra mim. Não foi interessante do tipo obra-prima, mas no que diz respeito à compulsão sexual acho que foi bem cru e isso é um ponto positivo, pois aproxima a narrativa da realidade. Michael Fassbender é um, com perdão da palavra, PUTA ATOR e enquanto alguns julgaram as cenas de sexo ofensivas, eu fiquei surpresa com a boa condução delas, mérito do diretor Steve Mcqueen. Podiam ser retratos sensuais e eróticos, mas na realidade foram cenas vergonhosas de corpos em modo automático, olhos vidrados, sem emoção, apenas em busca do prazer carnal tão efêmero. Quanto à relação dos irmãos, não me senti lesada com a falta de profundidade (explicitamente falando, já que encontrei bastante profundidade nas entrelinhas), visto que percebi a personagem da Carey Mulligan (super competente) apenas como um catalisador das emoções de Brandon (Fassbender) e também como um choque de realidade nele ao se deparar com o único link do passado novamente invadindo sua vida (dá para perceber que os dois querem esquecer da onde vieram). A cena do sofá onde os dois tem uma única conversa franca é emblemática, enquanto conversam sobre suas patologias e relação disfuncional passam desenhos animados na televisão, para mim uma clara metáfora do quanto ainda são infantilizados e imaturos no que diz respeito a emoções e sentimentos reais.
Bem cru, mas acho que se deve ao fato de ter sido um dos primeiros trabalhos da Lena. Ao mesmo tempo é muito metafórico e bonito nessas metáforas. Vale a pena ver o progresso do trabalho dela, acho que ela é uma artista a quem devemos prestar atenção. O final é fantástico! 'Tic tac tic tac...
Um roteiro extremamente tendencioso. Colocar em dúvida teses que, desde sempre, pertencem aos dois grandes expoentes da psicologia e atribuí-las a Spielrein como se tivessem sido roubadas delas foi um pouco demais pra mim. Assim como o sentimentalismo maniqueísta bem à la Hollywood e,pregado para retratar as relações entre Jung e Sabina e Jung e Freud. A cereja do bolo foi a atuação da Keira. Exagerada e sem sentimento, como sempre. Enfim, nada que tenha me surpreendido não.
Nossa, que decepção! Que filme superficial, estereotipado e que, a meu ver, subestima demais uma geração inteira. Como um filme pode ser considerado clássico, ou seja parâmetro para outros, quando mostra
Acho que antes de despacharmos Masculin Feminin como um filme misógino devemos levar em conta algumas coisas. Será que não foi apenas uma dicotomia usada por Godard para representar dois lados de uma mesma moeda? Devemos entender que em 1966, a herança feminina não era em sua essência uma herança de lutas e consciência política. As mulheres estavam começando a se libertar de antigos grilhões, a revolução sexual, também abordada no filme, ajudou bastante a transformar a submissão e alienação feminina. Não estou aqui defendendo nenhum tipo de postura sexista. Pelo contrário, apenas não enxerguei a diferença dos gêneros como uma postura misógina. Entendi que era apenas um retrato da França que Godard via. No meio da película, temos a voz do diretor a fazer um apanhado dos tipos feminimos encontrados na França, nesse momento podemos ver que ele explicita que não existe consciência política entre as francesas, pois elas nunca foram estimuladas a isso. Ou são submissas a seus pais/maridos ou trabalham desde cedo e são marginalizadas. Em contraponto, por mais que os rapazes sejam mais politizados, são retratados de maneira infantilizada. São ativistas contra o sistema, mas caem de amores por mocinhas que representam os valores capitalistas. Talvez os dois gêneros sejam apenas uma metáfora da dicotomia "capitalismo x socialismo". De fato, os rapazes pensam mais em política e percebem melhor o que se dá a sua volta, mas ao fim, através de Paul,
É incrível que um filme da década de 60 tenha me deixado com tantos questionamentos. Afinal, somos ou não somos a geração coca-cola? Os homens ocos por dentro?
Decepcionante é a palavra que descreve "A mulher de preto". Com uma fotografia linda e figurino impecável, o filme deixa a desejar por enredar em clichês estúpidos. Desde "O chamado", os filmes de suspense estão sendo pensados de forma a esclarecer os mistérios em seus primeiros momentos. "A mulher de preto" segue esse padrão e no entanto, não dá ao telespectador nenhum gancho a qual se prender para não se entediar enquanto vê o filme. O roteiro não foi bem amarrado, deixando vários pontos cegos durante todo filme. Um exemplo nítido disso é
a motivação da antagonista ao matar as crianças. Ela queria vingança, mas que tipo de vingança é essa já que todos que a prejudicaram já haviam morrido? Novamente bebendo na fonte de "O chamado".
Se "A mulher de preto" ganha pontos por oferecer uma atmosfera sombria graças à fotografia e trilha sonora do filme, perde muitos pontos por não oferecer o que o público realmente espera de um bom suspense: sustos de primeira. Assisti ao filme inteiro a espera de um bom "clímax" e me senti totalmente lesada por não encontrá-lo. Afinal, o final totalmente prevísivel não pode se encaixar nessa categoria.
"It's not who invented the gun, man. It's who pulls the trigger."
Odeio comparações, mas Edukators é o filme que eu esperava que The dreamers fosse, discussões políticas reais, fortes e verdadeiras, nada de apenas pano de fundo para libertinagem. E o triângulo entre os protagonistas ainda me lembrou um tiquinho do triângulo de Jules et Jim. Maravilhoso. Aliás, as questões políticas abordadas no filme em nenhum momento indicam que o triângulo está certo ou com a razão. E aquele final sensacional? Afinal, o que é ser de esquerda? O que é ser livre? O que é revolução?
Eis um filme impecavelmente espetacular. Ben Kingsley dá um show de interpretação. O que mais me impressionou no filme é que as partes envolvidas em nenhum momento tentaram entender as verdadeiras razões pelas quais o outro estava defendendo certa posição, simplesmente assumiram que as aparências dizem tudo o que precisamos saber sobre o próximo. São várias questões que o filme levanta e não responde. Questões como preconceito em relação a etnias diferentes, desrespeito à cultura alheia (de ambas as partes, aliás), abuso de poder e até onde o ser humano é capaz de chegar para conseguir e manter o que quer esquecendo a razão pela qual se engajou na luta e lembrando-se apenas de seu orgulho desmedido. Fantástico.
Penélope Cruz é uma obra de arte. Em espanhol então...é quase a oitava maravilha do mundo! Volver traz um roteiro muito bem concatenado, interpretações seguras, as cores características do diretor e expressa de forma muito bem dirigida o que é ser mulher e seguir em frente mesmo diante das piores situações. Excelente.
Sem dúvidas, um dos meus favoritos do Allen. O contraste entre Boris e Melodie é a metáfora perfeita! O sábio e a descerebrada, dois pólos com os quais nos deparamos diariamente e em formas diferentes em nossas vidas. Dois pólos antogônicos analisando o mesmo mundo e a constante busca pela felicidade. A arrogância de Boris mostra o lado vulnerável da genialidade, enquanto a alienação de Melodie nos mostra que nem sempre o que nos parece inferior não pode ser interessante e interessado. O existencialismo ácido de Allen é mostrado de forma leve e extremamente cativante. No fim, a felicidade, o amor, as pequenas alegrias com as quais regozijamos não são obras da lógica. É sempre "whatever works".
Muito fraco. Roteiro bem clichê, atuações bem medianas, piadas que não funcionam e um desperdício de Natalie Portman. Alguém realmente achou possível que o Adam, sendo quem era, conseguisse ficar 8 meses com a Vanessa? Faltou mais humor e veracidade na questão do sentimento que crescia entre os dois. Bem mediano.
Diálogos interessantes, trilha sonora legal, atuações razoáveis. Gostei. Quem se prende a finais perfeitos deixa de aproveitar tanta coisa...A vida também tem final feliz e redondinho, minha gente? :P
Extremamente sensível. Um filme muito bem conduzido, a forma como as lembranças do Oliver influenciam a vida dele foi muito bem encaminhada. E o final é uma delícia, deixa uma sensação de continuidade. Adorei. P.S.: Ewan rocks!
A fotografia e a trilha sonora são muito boas, assim como o trio de atores que é extremamente competente, mas vejo "Os sonhadores como um filme que não alcança seus objetivos.
Começa muito doce, te dá a sensação de que é um filme realmente feito para cinéfilos com referências incríveis e ótima metalinguagem, mas quando se propõe a tratar da descoberta da sexualidade o faz de maneira extremamente doentia.
tudo se resume a ideologias discutidas por burgueses que bebem vinho trancados no quarto e se acham revolucionários e sexo por sexo.
Se os personagens tivessem sido melhor explorados (quem não conseguiu enxergar o grande clichê no personagem do Michael Pitt?) e o roteiro melhor distribuído, talvez eu tivesse gostado mais. Quanto à discussão sobre o período histórico, nem me aprofundarei no assunto porque senti que serviu apenas de pano fundo muito mal administrado para a relação patológica que se instalou entre os três.
Concordo com um comentário anterior, esse filme nada tem de "Os sonhadores". Talvez "Os alienados" fosse um título muito mais verossímil.
Quanto talento tem esse mocinho Dolan, admirável fazer o que ele fez antes dos 21 anos. Só espero que ele seja um pouco menos prepotente nesse, ou melhor dizendo, mais maduro.
Olha, não colocarei nos meus favoritos, mas é legal. Dolan pega emprestado diversos elementos característicos de diversos diretores sim, mas a temática prende porque todos nós já passamos por um amorzinho platônico não é? E Louis Garrel
até calado por vinte segundos vale a pena. De mais a mais, acho que dá pra ler bastante coisa nas atitudes do Nicolas. Ele é um jogador ou como muitos diriam, um belo (belo mesmo!) filho da puta!
Sinto que Ismael não conseguia se entregar de maneira inteira a ninguém, por isso fez Julie passar por muitas angústias sem aliviá-las. Pra mim, ele era um grande egoísta que não aprendeu muito sobre amor com a mulher que o amava e que dizia amar. O final, no entanto, deixou em aberto a possibilidade dele finalmente conseguir entender o que é amor.
Enfim, as canções são lindas e as metáforas também; Fotografia impecável. 3 estrelinhas!
Acredito que Woody transformou Vicky e Cristina em dois estereótipos de mulher, como se as duas fossem duas versões do que uma só pode ser, ao mesmo tempo que deu vida à extraordinária Maria Elena. Pra mim, melhor papel da Penelope Cruz em um filme ianque. Javier Bardem é apenas uma escada para as histórias femininas que funcionam bem. O filme é leve, não é tão existencialista quando Woody costuma ser. E tem todas as cores de uma Barcelona estonteante, mais ou menos como se ALmodóvar fizesse uma comédia de costumes. Enfim, não é o melhor Allen, mas ainda assim muito bom!
Shame
3.6 2,0KSinceramente, não sabia o que esperar do filme, especialmente por já ter vistos alguns filmes que abordam o tem sexualidade de forma bem rasa.
Bem, na realidade, o filme foi bem interessante pra mim. Não foi interessante do tipo obra-prima, mas no que diz respeito à compulsão sexual acho que foi bem cru e isso é um ponto positivo, pois aproxima a narrativa da realidade.
Michael Fassbender é um, com perdão da palavra, PUTA ATOR e enquanto alguns julgaram as cenas de sexo ofensivas, eu fiquei surpresa com a boa condução delas, mérito do diretor Steve Mcqueen. Podiam ser retratos sensuais e eróticos, mas na realidade foram cenas vergonhosas de corpos em modo automático, olhos vidrados, sem emoção, apenas em busca do prazer carnal tão efêmero.
Quanto à relação dos irmãos, não me senti lesada com a falta de profundidade (explicitamente falando, já que encontrei bastante profundidade nas entrelinhas), visto que percebi a personagem da Carey Mulligan (super competente) apenas como um catalisador das emoções de Brandon (Fassbender) e também como um choque de realidade nele ao se deparar com o único link do passado novamente invadindo sua vida (dá para perceber que os dois querem esquecer da onde vieram).
A cena do sofá onde os dois tem uma única conversa franca é emblemática, enquanto conversam sobre suas patologias e relação disfuncional passam desenhos animados na televisão, para mim uma clara metáfora do quanto ainda são infantilizados e imaturos no que diz respeito a emoções e sentimentos reais.
Mobília Mínima
3.2 115Bem cru, mas acho que se deve ao fato de ter sido um dos primeiros trabalhos da Lena. Ao mesmo tempo é muito metafórico e bonito nessas metáforas.
Vale a pena ver o progresso do trabalho dela, acho que ela é uma artista a quem devemos prestar atenção.
O final é fantástico! 'Tic tac tic tac...
Um Método Perigoso
3.5 1,1KUm roteiro extremamente tendencioso. Colocar em dúvida teses que, desde sempre, pertencem aos dois grandes expoentes da psicologia e atribuí-las a Spielrein como se tivessem sido roubadas delas foi um pouco demais pra mim. Assim como o sentimentalismo maniqueísta bem à la Hollywood e,pregado para retratar as relações entre Jung e Sabina e Jung e Freud.
A cereja do bolo foi a atuação da Keira. Exagerada e sem sentimento, como sempre.
Enfim, nada que tenha me surpreendido não.
Os Embalos de Sábado à Noite
3.4 663 Assista AgoraNossa, que decepção!
Que filme superficial, estereotipado e que, a meu ver, subestima demais uma geração inteira.
Como um filme pode ser considerado clássico, ou seja parâmetro para outros, quando mostra
uma cena de estupro seguida de um diálogo onde a mulher é responsabilizada pela violência?
Há algo de muito errado nesse mundo...
Masculino-Feminino
3.9 159 Assista AgoraAcho que antes de despacharmos Masculin Feminin como um filme misógino devemos levar em conta algumas coisas. Será que não foi apenas uma dicotomia usada por Godard para representar dois lados de uma mesma moeda?
Devemos entender que em 1966, a herança feminina não era em sua essência uma herança de lutas e consciência política. As mulheres estavam começando a se libertar de antigos grilhões, a revolução sexual, também abordada no filme, ajudou bastante a transformar a submissão e alienação feminina.
Não estou aqui defendendo nenhum tipo de postura sexista. Pelo contrário, apenas não enxerguei a diferença dos gêneros como uma postura misógina. Entendi que era apenas um retrato da França que Godard via.
No meio da película, temos a voz do diretor a fazer um apanhado dos tipos feminimos encontrados na França, nesse momento podemos ver que ele explicita que não existe consciência política entre as francesas, pois elas nunca foram estimuladas a isso. Ou são submissas a seus pais/maridos ou trabalham desde cedo e são marginalizadas.
Em contraponto, por mais que os rapazes sejam mais politizados, são retratados de maneira infantilizada. São ativistas contra o sistema, mas caem de amores por mocinhas que representam os valores capitalistas. Talvez os dois gêneros sejam apenas uma metáfora da dicotomia "capitalismo x socialismo".
De fato, os rapazes pensam mais em política e percebem melhor o que se dá a sua volta, mas ao fim, através de Paul,
vemos que também os "filhos de Marx" se rendem ao sistema. Afinal, Paul ganha um dinheiro da mãe e compra um apartamento no lado rico da cidade.
O que resta disso tudo? Madeleine e o
fruto de uma relação extremamente disfuncional.
É incrível que um filme da década de 60 tenha me deixado com tantos questionamentos. Afinal, somos ou não somos a geração coca-cola? Os homens ocos por dentro?
Quando em Roma
3.1 720 Assista AgoraSofrível.
Nosso Amor de Ontem
3.9 117Hub é um babaca. Katie é linda.
A Mulher de Preto
3.0 2,9KDecepcionante é a palavra que descreve "A mulher de preto". Com uma fotografia linda e figurino impecável, o filme deixa a desejar por enredar em clichês estúpidos.
Desde "O chamado", os filmes de suspense estão sendo pensados de forma a esclarecer os mistérios em seus primeiros momentos. "A mulher de preto" segue esse padrão e no entanto, não dá ao telespectador nenhum gancho a qual se prender para não se entediar enquanto vê o filme.
O roteiro não foi bem amarrado, deixando vários pontos cegos durante todo filme. Um exemplo nítido disso é
a motivação da antagonista ao matar as crianças. Ela queria vingança, mas que tipo de vingança é essa já que todos que a prejudicaram já haviam morrido? Novamente bebendo na fonte de "O chamado".
Se "A mulher de preto" ganha pontos por oferecer uma atmosfera sombria graças à fotografia e trilha sonora do filme, perde muitos pontos por não oferecer o que o público realmente espera de um bom suspense: sustos de primeira.
Assisti ao filme inteiro a espera de um bom "clímax" e me senti totalmente lesada por não encontrá-lo. Afinal, o final totalmente prevísivel não pode se encaixar nessa categoria.
Edukators: Os Educadores
4.1 663"It's not who invented the gun, man. It's who pulls the trigger."
Odeio comparações, mas Edukators é o filme que eu esperava que The dreamers fosse, discussões políticas reais, fortes e verdadeiras, nada de apenas pano de fundo para libertinagem. E o triângulo entre os protagonistas ainda me lembrou um tiquinho do triângulo de Jules et Jim.
Maravilhoso.
Aliás, as questões políticas abordadas no filme em nenhum momento indicam que o triângulo está certo ou com a razão. E aquele final sensacional? Afinal, o que é ser de esquerda? O que é ser livre? O que é revolução?
Casa de Areia e Névoa
3.9 312Eis um filme impecavelmente espetacular. Ben Kingsley dá um show de interpretação.
O que mais me impressionou no filme é que as partes envolvidas em nenhum momento tentaram entender as verdadeiras razões pelas quais o outro estava defendendo certa posição, simplesmente assumiram que as aparências dizem tudo o que precisamos saber sobre o próximo.
São várias questões que o filme levanta e não responde. Questões como preconceito em relação a etnias diferentes, desrespeito à cultura alheia (de ambas as partes, aliás), abuso de poder e até onde o ser humano é capaz de chegar para conseguir e manter o que quer esquecendo a razão pela qual se engajou na luta e lembrando-se apenas de seu orgulho desmedido.
Fantástico.
Jovens Demais Para Casar
3.1 30Não sei o que pode ser pior do que Nina Dobrev nesse filme. Aliás, sei sim!
O próprio filme! Péssimo.
Volver
4.1 1,1K Assista AgoraPenélope Cruz é uma obra de arte. Em espanhol então...é quase a oitava maravilha do mundo!
Volver traz um roteiro muito bem concatenado, interpretações seguras, as cores características do diretor e expressa de forma muito bem dirigida o que é ser mulher e seguir em frente mesmo diante das piores situações.
Excelente.
Tudo Pode Dar Certo
4.0 1,1KSem dúvidas, um dos meus favoritos do Allen. O contraste entre Boris e Melodie é a metáfora perfeita! O sábio e a descerebrada, dois pólos com os quais nos deparamos diariamente e em formas diferentes em nossas vidas. Dois pólos antogônicos analisando o mesmo mundo e a constante busca pela felicidade. A arrogância de Boris mostra o lado vulnerável da genialidade, enquanto a alienação de Melodie nos mostra que nem sempre o que nos parece inferior não pode ser interessante e interessado.
O existencialismo ácido de Allen é mostrado de forma leve e extremamente cativante. No fim, a felicidade, o amor, as pequenas alegrias com as quais regozijamos não são obras da lógica. É sempre "whatever works".
Sexo Sem Compromisso
3.3 2,2KMuito fraco. Roteiro bem clichê, atuações bem medianas, piadas que não funcionam e um desperdício de Natalie Portman. Alguém realmente achou possível que o Adam, sendo quem era, conseguisse ficar 8 meses com a Vanessa?
Faltou mais humor e veracidade na questão do sentimento que crescia entre os dois.
Bem mediano.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6KEsse filme é lindo? Sim ou com certeza? =D
O Casamento do Meu Ex
2.3 832Diálogos interessantes, trilha sonora legal, atuações razoáveis. Gostei.
Quem se prende a finais perfeitos deixa de aproveitar tanta coisa...A vida também tem final feliz e redondinho, minha gente? :P
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista AgoraExtremamente sensível. Um filme muito bem conduzido, a forma como as lembranças do Oliver influenciam a vida dele foi muito bem encaminhada. E o final é uma delícia, deixa uma sensação de continuidade. Adorei.
P.S.: Ewan rocks!
Os Sonhadores
4.1 2,0KA fotografia e a trilha sonora são muito boas, assim como o trio de atores que é extremamente competente, mas vejo "Os sonhadores como um filme que não alcança seus objetivos.
Começa muito doce, te dá a sensação de que é um filme realmente feito para cinéfilos com referências incríveis e ótima metalinguagem, mas quando se propõe a tratar da descoberta da sexualidade o faz de maneira extremamente doentia.
Não falo isso apenas pela relação incestuosa de Theo e Isabelle
tudo se resume a ideologias discutidas por burgueses que bebem vinho trancados no quarto e se acham revolucionários e sexo por sexo.
Se os personagens tivessem sido melhor explorados (quem não conseguiu enxergar o grande clichê no personagem do Michael Pitt?) e o roteiro melhor distribuído, talvez eu tivesse gostado mais. Quanto à discussão sobre o período histórico, nem me aprofundarei no assunto porque senti que serviu apenas de pano fundo muito mal administrado para a relação patológica que se instalou entre os três.
Concordo com um comentário anterior, esse filme nada tem de "Os sonhadores". Talvez "Os alienados" fosse um título muito mais verossímil.
Laurence Anyways
4.1 553 Assista AgoraQuanto talento tem esse mocinho Dolan, admirável fazer o que ele fez antes dos 21 anos. Só espero que ele seja um pouco menos prepotente nesse, ou melhor dizendo, mais maduro.
Amores Imaginários
3.8 1,5KOlha, não colocarei nos meus favoritos, mas é legal. Dolan pega emprestado diversos elementos característicos de diversos diretores sim, mas a temática prende porque todos nós já passamos por um amorzinho platônico não é? E Louis Garrel
até calado por vinte segundos vale a pena.
De mais a mais, acho que dá pra ler bastante coisa nas atitudes do Nicolas. Ele é um jogador ou como muitos diriam, um belo (belo mesmo!) filho da puta!
Canções de Amor
4.1 829E ah, Louis Garrel! ♥
Canções de Amor
4.1 829E cadê o amor que vemos no título, minha gente?
Sinto que Ismael não conseguia se entregar de maneira inteira a ninguém, por isso fez Julie passar por muitas angústias sem aliviá-las. Pra mim, ele era um grande egoísta que não aprendeu muito sobre amor com a mulher que o amava e que dizia amar. O final, no entanto, deixou em aberto a possibilidade dele finalmente conseguir entender o que é amor.
Enfim, as canções são lindas e as metáforas também; Fotografia impecável. 3 estrelinhas!
Só Você
3.4 207Uma delicinha! Não é pra ser um tratado a respeito do amor, né gente? Logo, as críticas não são válidas. É um filme pra aquecer o coração. ^^
Vicky Cristina Barcelona
3.8 2,1KAcredito que Woody transformou Vicky e Cristina em dois estereótipos de mulher, como se as duas fossem duas versões do que uma só pode ser, ao mesmo tempo que deu vida à extraordinária Maria Elena. Pra mim, melhor papel da Penelope Cruz em um filme ianque. Javier Bardem é apenas uma escada para as histórias femininas que funcionam bem. O filme é leve, não é tão existencialista quando Woody costuma ser. E tem todas as cores de uma Barcelona estonteante, mais ou menos como se ALmodóvar fizesse uma comédia de costumes. Enfim, não é o melhor Allen, mas ainda assim muito bom!