A primeira coisa que preciso dizer é: Harry Styles não é tão ruim quanto parece, com um pouco de trabalho, ele pode melhorar. Dito isso, me senti completamente enganada pelo marketing desse filme! Não conheço a obra na qual foi adaptada, pelo que se vinha falando, parecia que o filme era protagonizado pelo cantor, mas ele é, no máximo, o objetivo dos personagens. A direção é bem convencional, indo para frente e para trás na história, de acordo com a vivência dos personagens e eu não acho que isso seja algo ruim, é apenas ok. Acho até que favorece a narrativa, que não é muito inventiva, assim como o roteiro que não ajudou em nada os atores. E que roteiro pobre! Ele não ajuda em nada, nenhum dos atores, nem os jovens e muito menos os velhos. O personagem do Harry Styles no passado simplesmente não tem personalidade e poderíamos até pensar isso como culpa do ator, mas o roteiro é do ponto de vista do amante e da esposa, e em nenhum momento você vê algo que identifique o que o Styles sente, quem ele é, o que ele acha daquelas situações, da sinceridade ou da mentira que ele vive. O personagem dele é extremamente vazio de sentimentos, de sensações. O melhor momento do personagem é uma cena (uma unidade de um) no presente, quando o personagem vê um casal gay fazendo compras. Pronto. 3 minutos de cena foi tudo que usaram para desenvolver o personagem. A esposa é bem interpretada, mas não tem muito o que fazer, pra onde ir, ela tem uma certa profundidade por causa de um segredo que ela tem no presente, que justifica a motivação dela para acolher o amante em casa, mas não é o suficiente pra você simpatizar com ela. O amante então, parece que teve uma grande seleção de cenas de fancam e é tudo que ele recebe mesmo, não tem complexidade alguma em quem ele é. Não é um filme ruim, é apenas normal, comum e ordinário. Mas gosto do final, acho que vale alguma coisa.
MINHA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO QUE BOMBA FOI ESSA?!!! Leram esse roteiro e deixaram passar? Viram esse filme e aprovaram mesmo assim? Que grande saco de boxta, nossa, fica até difícil ofender o Kills depois desse acidente nuclear. Nada nesse roteiro parece funcionar, nada parece adequado, ou real dentro dessa narrativa. Você realmente quer que eu acredite que o Michael Myers ficou todo esse tempo morando no esgoto, esperando um sucessor? Isso nem faz sentido! Aí, pra completar, tu ainda me coloca uma doida namorando um aspirante a psicopata, desacreditando da própria avó, simplesmente porque sim. Para mim ficou claro que esse filme era a continuação do Halloween, e que o Kills foi o filme filler. E fico muito triste com isso, porque se esse sempre o roteiro, é extremamente decepcionante, porém se for como muita gente especulou - por causa da cena final de 2018, a faca - teria sido muito melhor se tivessem continuado com essa ideia, porque a garota certamente não tem naipe pra ser sobrevivente.
Gostei? Gostei. Mas poderia ser melhor, tem um bando de personagens insuportáveis, medíocres e previsíveis. Em compensação, o design dos cenobitas está um arraso! Belíssimo, outro nível de produção, eles parecem muito únicos, gritam personalidade até mesmo sem ter muitas falas. Agora… eu sinto que faltou sangue. Faltou tortura. Faltou sexo. Faltou roupa de couro e outras coisas mais. A Jamie Clayton estava maravilhosa como Pinhead, mas sinto que faltou um lance mais queer em todos os cenobitas, eles estavam parecendo meio xoxos. Quero dizer, todo o lance de Hellraiser é o prazer através da dor, nesse roteiro tinha muita dor e pouco prazer. Porém, adorei que tenham inserido novas configurações da Caixa. Não foi ruim, nem de longe, na verdade foi divertido, mas poderia ser muito melhor. Como revival da franquia fez um trabalho excelente, mas como filme solo ele é apenas bom, parece que escolheu depender de uma possível continuação para aprofundar sua mitologia.
Não deveria ter sido tão bom quanto achei, mas foi tão divertido e o final valeu tanto à pena que eu não sinto a menor vontade de diminuir essa nota - embora saiba que deveria. Acho que depois de ter me decepcionado tanto com They/Them (ambos filmes pareciam ter propostas parecidas), minhas expectativas baixaram de um jeito que esse filme foi só diversão. No meio fica um pouco enrolado, mas logo depois o ritmo volta ao frenético, as discussões avançam e volta a ser divertido. Gostei demais de ter tantas conversas, gritarias e berreiro, galera completamente desequilibrada e doida da cabeça - natural ou de drogas.
Eu tenho medo de dizer que não gostei tanto assim desse filme e ser cancelada, porque quanto mais penso sobre a minha experiência com ele, mais eu sinto ela se esvaziar. É um roteiro raso, que se propõe a ser muita coisa, mas não vai muito longe em nenhuma das discussões que abre. Sabendo que o filme prometia ser uma história real, ele carrega muita fantasia, muito encantamento sobre a personalidade da Viola Davis no filme, há um heroísmo na construção da personagem que me impediu enxergá-la como uma pessoa humana, como alguém que existiu. A outra protagonista, se podemos chamá-la assim, também não é muito interessante, o arquétipo dela é a coisa mais brega e clássica da história das histórias. Inclusive, nenhum problema com isso, exceto que o filme busca entregar uma complexidade na personalidade da Nawi que não está ali, ela é só uma típica mocinha teimosa. É curioso que eu tenha sentido um apego e conexão muito maior com as coadjuvantes, Izogie e Amenza, do que com as protagonistas. Eu gostei bastante das cenas de ação, dos treinamentos, foram muito bons, realistas na medida do possível, apesar de tanto heroísmo que só faltava uma galera se provar ter tomado o soro do supersoldado.
Quem diria que era possível ter 1h40min do Jon Hamm bancando o bobão, sedutor fosse ser tão divertido? E mais: o homem é dotado de um timing cômico simplesmente maravilhoso, combinou perfeitamente com o filme. Achei bom demais começar o filme já com o Hamm encontrando o corpo e respondendo algumas perguntinhas, pois em 5 minutos se estabeleceu a personalidade dele, todo a sua simplicidade até em assuntos super sérios e, por quê não, seu deboche - mas não de um jeito ruim, pois infelizmente adolescentes internautas acabaram com essa palavra. A trama de investigação também é divertida e até me pegou um pouco de surpresa, pois não quis acreditar de primeira na solução que estava sendo apresentada, até chegar de fato ao plot twist final. Mas claramente o destaque é o Jon Hamm, todos os personagens são ótimos e acrescentam bastante para a trama, mas é óbvio que o que une a trama é o Fletch, é o jeito dele, o modo como ele interage com cada um desses personagens. Adoro a relação dele com os policiais, a pequena competição com quem descobre mais cedo as informações. E é muito divertido ver ele fingindo várias identidades para tentar conseguir informações. Filme gostosinho, já terminei com vontade de ver novamente.
Eu gostei? Eu gostei. Eu achei chato? Também. Foi um misto de sentimentos, pois reconheço que é um ótimo roteiro, me pegou de surpresa, mas também me deixou um pouco entediada em alguns momentos, parece que perde a força. As atuações são ótimas, em especial do Josiah, genial a maneira como ele fala e age. É um filme que os momentos finais fazem valer tudo que foi construído até ali e deixa a história em aberto para a sua percepção.
Saí do cinema muito feliz, com uma boa sensação, mas a cada vez que penso nesse filme, meu apreço por ele dá uma diminuída. Com certeza não é um filme ruim, longe disso. Mas é um filme pseudo muitas coisas. Monta uma mitologia mas nunca esclarece seu propósito, remonta um jogo antigo mas também pouco importa, promete muito e entrega de maneira razoável. Creio que a minha maior decepção é com a protagonista, pois depois de presenciar a cena da Laura, a protagonista não tem o que é necessário para carregar a trama adiante, falta um pouco de carisma nela; o medo da Laura que era contagioso, as expressões faciais da menina eram um horror, diminuem a potência da atuação da protagonista, pois nada do que ela faça se equipara aos poucos minutos do choque inicial. Algo que me irritou horrores foi o diretor mostrando que sabe usar um drone, filmando mil e uma vezes tantas cenas virando de ponta cabeça, tá bem, meu anjo, eu já entendi o que isso significa pra personagem - também entendi que você é fã de Midsommar. Tirando essas coisinhas, que poderiam ter sido refinadas na mão de um roteirista/diretor mais experiente, é um ótimo horror de susto. E bota susto nisso, tomei vários, ri de nervoso diversas vezes e acho que o diretor foi inteligente na colocação desses sustos, pois quando estava começando a me entediar, o rumo da história seguiu para a investigação de fato.
Terminei em estado de choque, boquiaberta com o tamanho da violência que presenciei. E nem falo da violência final que é desencadeada após o pai descobrir a realidade sobre os anfitriões, foram as pequenas agressões, as situações “estranhas” que foram escalando até chegar no ápice das agressões. Toda essa situação, o modo como ela foi crescendo, só me mostrou europeu é tudo piroquinha das ideias, porque se fosse no Brasil, nunca que isso ia acontecer - primeira esquisitice já ia ter thread no Twitter, com direito a recibos. Apesar de ter me impactado muito, sendo provavelmente meu top 1 ao final desse ano, tem situações muito difíceis de serem aceitas, a suspensão da descrença tem que ir lá em cima, lá no alto para aceitar certas coisas. A perda do coelhinho pela segunda vez foi completamente inaceitável, não é perda em si, mas quando ele é achado é simplesmente um absurdo que ele estivesse naquele espaço o tempo inteiro e ninguém viu. Aquela língua cortada não me enganou por nenhum momento, penso que isso era um pouco a ideia do filme, mas assim… logo que vi me toquei do que estaria para acontecer. Mesmo assim, a execução é o que importa.
Foi divertido? Super. Chegou perto do primeiro? Jamais. A Disney está agora com essa mania de querer higienizar os vilões, todos têm uma razão de ser e através desse passado eles podem ser redimidos… Nada contra ter um passado triste para vilões, mas eu gosto de vilão fazendo vilania e sendo mal, se no final tu quer um final diferente do habitual, trabalha o roteiro para chegar nessa conclusão, mas sem ir pelo caminho mais fácil que é justificar ações. Dito isso, era óbvio que isso aconteceria, a Bette Midler é uma rainha, merecia esse momento para chamar de seu, então é claro que iriam limpar a barra dela. Mas né, poderia ser melhor. De qualquer maneira, ainda foi divertido e digo isso baseado apenas na dinâmica das Irmãs Sanderson, pois o trio de protagonistas é bem pobre de carisma - o que considero bem triste, pois o primeiro filme consegue trabalhar os dois lados bem até, são personagens simpáticos e gostáveis; essas mocinhas desse filme apenas existem.
Já deve ter um mês que vi essa belezinha e ainda não consegui absorver, ainda não sei o que escrever sobre, o que pensar, como sistematizar o que vi, muito menos o que senti. Meu surto será eterno, pelo andar da carruagem. Tem tanta coisa que pode ser discutida nesse filme, mas não tenho nenhum comentário a adicionar ao que já foi falado por todo mundo: exposição midiática, “topa tudo por dinheiro”, a utilização de animais em set de filmagens sem levar em consideração as necessidades e o estresse que se causa nesses animais, a síndrome de deus, o milagre ruim. Só o Jordan Peele para fazer essa colcha de retalhos parecer coerente e rica, sem perder a mão. O que mais me pega, ainda, é como esse filme é sobre a indústria cinematográfica e da televisão, também, com críticas a espetacularização da tragédia, mas trazendo igualmente uma tragédia de grande proporções. Porque, no começo, pode até parecer um filme limpinho - entre aspas - mas o banho de sangue, quase que literal, vem quando você menos espera e ele é potente! É aterrorizante, agonizante, mas bonito. (vou já me internar, mas calma) Acho extremamente icônico como a casinha branca fica banhada de vermelho e obviamente ninguém vai pintar aquilo tudo, então só fica por lá mesmo, ornando com a paisagem. E aquele monstro… ah aquele monstro. Que coisa mais linda, ele é simplesmente a maior homenagem do filme ao cinema. Chapéu de caubói, um lembrete do que foi o faroeste. Mas também o momento em que a criatura “se abre” e mostra toda a sua forma e parece uma câmera fotográfica antiga FOI A COISA MAIS LINDA QUE EU JÁ VI NESSE ANO - quiçá na vida.
Pelo que estavam falando, me pareceu que seria um super filme, que estava revolucionando o horror juvenil e não é bem assim. É um bom filme, bem executado, bom roteiro, mas é isso… tudo é bom, mas nada é “uau”. Gosto das sequências dos meninos sendo pegos, na ordem em que foram sequestrados, sempre com a van lá no fundo ou desfocada, como um boato, sem testemunhas oculares. E gosto como, apesar das informações serem escassas, a cidade tem uma leve ideia de como se dá esses sequestros, tanto que o menino protagonista questiona os balões pretos, logo que os percebe. Ethan Hawke como esse vilão ficou excelente, é realmente algo único. O visual é interessante, as trocas das máscaras, como ele se porta dependendo da máscara que está usando, mas também dependendo da dinâmica que tem com a criança da vez é extremamente assustadora, não é possível saber o que ele quer, o que está pensando.
Por exemplo, quando o menino descobre que ele precisa “brincar” e passar pelo ritual do menino mau, ou a dinâmica com o sequestrador não vai evoluir e ele vai permanecer ali, no mesmo estado.
A outra parte da trama, envolvendo a irmã do protagonista, também é boazinha. Ela não é a salvadora do filme, é apenas o completo, visto o papel que tem na sua descoberta final. Mesmo assim, apesar de ela ser uma rainha, corajosa o suficiente para xingar até o Todo Poderoso, a trama que corre, que carrega o filme, fica a cargo do sequestrado e essa é um pouco fraca. As tentativas de escapar dele são ótimas, o modo como ele aprende através do telefone, como ele não desiste, mas também se esforça para carregar a memória dos que foram esquecidos é legal, mas eu senti que faltou carisma nesse moço. O que pode ser só coisa da minha cabeça mesmo, ou pode ser que em comparação à atriz da irmã, o protagonista fique um pouco apagado.
Muito divertido! Quase uma sessão da tarde, se não fosse o que acontece mais para o final e a discussão que é aberta - sugerida para você, espectador, pensar sobre, não com o propósito de ser respondida - seria facilmente algo que eu veria apenas para me divertir. E eu gosto muito de ter essa inversão súbita de trama ao final, sem deixar de lado a leveza e o humor que foi estabelecido antes, mas certamente tomando a atitude mais aleatória - até então - do roteiro.
Eu pretendo reassistir em breve, pois foi tão gostosinho, me senti como o personagem, me conectando aos poucos com aquela família, com a cidade, com esse "estilo de vida" - se assim podemos chamar.
E o B.J. Novak ainda conseguiu colocar o John Mayer no filme, interpretando ele mesmo… John Mayer!
QUE FILME MARAVILHOSO! J.K. Simons falando através de um glory hole, como isso poderia dar errado? Jamais! Perfeito.
Adoro filmes que têm uma espaço restrito, pois convoca o roteiro a ser o mais criativo possível para manter o interesse nos diálogos, mas também para não cansar o espectador. E esse filme consegue muito segurar teu interesse, tanto pelo diálogo rolando entre o ser do banheiro e o protagonista, mas também a inserção de delírios deste último. Lembranças que ele tem, que ele usa para fugir daquele momento, bem como também aterrorizam ele, tanto ou mais que estar preso dentro de um banheiro, sem saber como sair. Tem um plot twist MARAVILHOSO, que eu não vi chegando, mas achei incrível e deu um novo tom para a história, pesou de maneira diferente saber a verdade. E o final foi muito bom!
Sobre efeitos especiais… um pouco risíveis, ok?! Talvez muito, inclusive. Mas compreendo o apelo e acho que a cena da chuva de sangue compensa.
Orphan First Kill que não é "first kill" porque ela já começa o filme internada num hospital psiquiátrico por já ter matado antes.
Foi divertido até certo ponto, depois da revelação do grande plot twist foi ficando chato e nada mais interessava tanto, fora que não faz tanto sentido assim a família agir daquele jeito com a Esther. Tem algumas coisas boas, interessantes, como ela não tem feito isso muitas vezes, ela comete erros de construção de personagem e depois se culpa por ter dito algo estúpido. É interessante ver ela aperfeiçoando o truque, aprendendo a lidar com a família, bem como a interpretar uma criança, de fato. Agora essa fotografia estava horrorosa, tudo envolto em névoa, muito feio! Eu fiquei estressada muito rápido, por não conseguir VER as coisas. Mas a atriz convence mais uma vez e acho que vale a assistida, mas entre ver esse e o primeiro... a escolha é óbvia.
Gostei do humor do filme, foi divertidinho. Gostei do flerte do Thor com o Mjolnir, achei fofo, e o ciúme do outro martelo que esqueci o nome, muito bom também. E tudo isso, acrescido ao amorzinho com a Jane, foi divertido também. Porém… para mim, não sustenta o filme. Foi chato! Nos primeiros 20 minutos eu estava até engajada com a trama, de que o Thor estava buscando quem ele era, também que ele ganhou uma família nova e age de acordo, por mais que ele seja TOO MUCH nessa equipe. O miolo do filme, no entanto, me entediou de maneiras astronômicas e garanto: só não pausei e voltei outro dia - ou nunca mais *risos* - porque eu estava vendo com o meu caçulinha, e ele estava achando bem divertido, senão eu tinha me mandado. Achei um arco de personagem extremamente preguiçoso, para o Thor, claramente o enredo que deveria ter sido explorado nesse filme era o da Poderosa Thor que, infelizmente, permaneceu na área coadjuvante da trama. O Thor poderia ter sido muito melhor explorado nesse filme, nas questões "filosóficas" dele, em quem ele quer ser ou quem ele é, porém essa narrativa é abandonada em 2 minutos, assim que ele é confrontado com a desgraça que o Gorr tá causando. E claro, não precisa ser o primeiro plano do filme, mas também não foi nem o último! O filme apresenta essa ideia, promete um enredo de autodescoberta, para cinco minutos depois fingir que isso nunca existiu. Decepcionante.
Falando na Poderosa Thor, prometeram destaque para Natalie Portman e deram uma fatia bem pequena do bolo, viu?! Minúscula. O arco dela estava parecendo tão promissor, tão interessante. É incrível a força dela em buscar respostas para a doença, antes e depois de tomar posse do Mjolnir. Porém, isso não é explorado da maneira que poderia ser! A gente não vê a transformação da Jane, só temos de aceitar que ela já é a Thor e que já se acostumou com isso (inclusive, achei meio bagunçada essa linha temporal. Há quanto tempo, exatamente, ela já estava como Poderosa? Sei que é o suficiente para ela ter amigado com a Valquíria e agir como a heroína local, mas quanto? Pra mim, pareceu coisa de um dia, sendo que também não faz sentido essa colocação). O arco dramático dela foi bem pequeno, inclusive o jeito que a doença dela foi revelado ao Thor pareceu quase uma piada. A cena dela sozinha no banheiro foi muito mais impactante e pesada do que a conversa que deveria ser a mais importante do filme. Não. Tem. Peso. Nada nesse filme tem importância e isso me irritou profundamente! As coisas são apenas... coisas. Eventos. Não tem uma importância real. Esvaziou completamente o drama que poderia e deveria vir de toda essa situação. "Ah mas essa não é a proposta do filme", então não me coloca uma história dessas no meio de uma comédia, porque não vai funcionar como deveria. Comédia não é o gênero para tratar desse assunto. Ou se queria tanto trazer uma leveza para as escolhas que foram feitas, ainda se faz necessário um momento de temor, um drama para essa situação tão triste.
Até a morte da Jane foi meio.. éh. Tá. A cena antes dessa, quando ela aparece no meio da batalha e o Thor entende o que ela fez, bem como ela entende o que fez também, a decisão que tomou, teve um pouco mais de dramaticidade, do que a morte em si.
Sobre a Valquíria. Estava perdidaça nesse filme. Recebeu chuvas de dinheiros para ser acompanhante. Nem mesmo coadjuvante, pois ela não tem uma história a ser contada, simplesmente está existindo nessa trama.
Até o momento em que ela decide não ir com o Thor é sem sentido. "Ah porque talvez eu morra" e???? Não é esse todo o objetivo da missão? Salvar as crianças ou morrer tentando. E digo mais, tu tem crianças para salvar, gata. Que tipo de rainha tu estás sendo? Faria muito mais sentido, pra mim, se ela dissesse que não iria acompanhar o Thor, por ter RESPONSABILIDADES a cumprir com o povo do Reino dela. Mas não foi isso que foi dito.
Gorr também. Coitado do Christian Bale. Assim, coitado nada né?! Ganhou milhões e só precisou aparecer por lá. Mas enfim, péssima construção de personagem. A cena inicial dele foi tão forte que todas as outras ficaram aquém. Inclusive, que plano de bosta é esse de raptar crianças? Quê? Que é isso? Quem teve essa ideia ridícula? Raptar criança? Pffff. Tu tem um personagem que é intitulado "MATADOR DE DEUSES" e ao invés de colocar ele matando deuses (!!!) só me diz que ele matou 2 e faz ele raptar pirralhos. Uau. Escolhas foram feitas. E escolhas bem ruins!
Eu já bati tanto nesse filme que nem acho que vale a pena falar sobre os efeitos visuais. Ou defeitos, se preferir. Cabeça flutuante de Power Rangers, uma preguiça tão grande de entregar cenários interessantes, vivos, reais. O melhor desse filme, tão colorido, foi justamente a cena em P&B. Foi o mais artístico que a produção conseguiu entregar e pensar sobre. Todo o resto me soou extremamente vazio. O que é uma pena. Porque nem no visual, eu me senti interessada.
E mais uma coisa: falando do final... Love e Thunder né?! Muito bom. Nota 2. Brega. Breguice.
Eu não sei bem o que pensar disso, pois… chato né?! Assim, por um lado é divertido, tem uma atmosfera ali bem interessante, traz uma discussão diferente para o nicho horror de acampamento. Mas não vai pra canto algum! Até o horror, o slasher, é meio méh, qualquer coisa. Queria que tivesse sido mais divertido.
Apesar da nota baixa, assisti esse filme com o intuito de utilizá-lo na minha faculdade, para a minha pesquisa sobre filmes de horror que tenham como assunto a velhice e… foi uma grata surpresa, olha só. Com certeza, não é a melhor coisa que já vi nesse mundo, o começo me deixou bem entediada e até foi difícil acompanhar a narrativa. No entanto, conforme as coisas foram evoluindo, as informações foram chegando, as alucinações ocorrendo, me deixou tão feliz em ter descoberto essa obra! Gosto do que é discutido no filme, o medo de envelhecer, o medo do pouco valor que é destinado às pessoas de mais idade. E, no caso da nossa protagonista, o grande medo do abandono sentimental, o medo de ser trocada por um rosto mais jovem. Eu achei bem tocante o medo dela, bem como o desespero e o que ela é capaz de fazer, apenas para se manter jovem. A deterioração externa de sua pele é apenas o começo, a sua mente também é consumida pelo horror à velhice. E o final foi digno da personagem.
Minha coisa favorita sobre esse filme é que ele é, claramente, uma continuação espiritual, dando continuidade aos sentimentos apresentados no primeiro filme, mas não se deixando definir por ele; na verdade, vai além. Gosto da maneira como o personagem é reintroduzido para nós, aprendemos sobre os anos de rebeldia dele, que seguem fazendo parte da personalidade dele. A missão desse filme também é bem estabelecida, achei interessante como eles montaram algo único, até mesmo para o Maverick, visto que ele nunca tinha realizado todas aquelas peripécias ao mesmo tempo. A parte que mais me interessou, ao final das contas, foi a relação complicada entre Maverick e Bradshaw. Foi muito interessante acompanhar essa relação que começou tão bem e degringolou para uma completa falta de comunicação entre as partes, liberando um ódio congelado no tempo, bem como um ressentimento nunca calculado antes. Acredito, até, que a parte mais corajosa da roteirização foi tão ter achado uma solução fácil para consertar tal relação, que certamente seria o Maverick contando a verdade, mas ele escolhe manter para ele e fortalece esse vínculo quebrado na área de combate, colocando confiança justamente naquilo que o Bradshaw tem um tanto de rancor em relação ao primeiro. Muito bonito.
As cenas de combate desse filme estão em outro nível de produção! Se o no primeiro filme era difícil não ter um avc com tanta firula, bem como uma síncope por não saber diferenciar qual caça era de qual personagem, aqui Tom Cruise colocou todas as suas habilidades reunidas ao longos dos anos de muitas estripulias e fez valer à pena cada frame. O que um homem viciado em adrenalina não faz, não é mesmo, queridos?!
No entanto, nem tudo é perfeito. E o problema desse filme, para mim, reside no romance de Tom Cruise e Jennifer Connelly. Péssimo, apenas péssimo. Mal desenvolvido, preguiçoso, pobre de espírito. Foi necessário um diálogo inicial super expositivo para introduzir o histórico dos personagens e isso é um pecado! Num filme que se propôs a dizer tanto em algumas cenas (Maverick chutado do bar, vendo o filho de seu melhor amigo cantando aquela mesma música), foi de extremo mal gosto ter colocado tanta exposição em algo que poderia ser traduzido de tantas outras maneiras. Fora que… claramente só serviu para encher linguiça. Não levou a lugar algum, para nenhum dos personagens (e eu culpo o medo dos produtores/diretores/roteiristas em assumir que o primeiro filme era uma grande propaganda de brotheragem, mas que escolheram ignorar nessa sequência).
O grande acerto de Elvis é contar a vida do astro pelos olhos de outros, especialmente do ponto de vista do homem que arruinou a vida dele. Como narrador não confiável é uma excelente escolha trazer Tom Hanks, um dos homens mais amados de Hollywood, mas que aqui compõe um papel até caricato, de um grande vilão na vida do astro do rock. É um tanto engraçadinho que ele seja tão vilanesco, em uma história tão real, porém combina com o tom da história. Austin Butler é a estrela dessa obra. Tal como Elvis foi a estrela de seu tempo, Butler colocou todo o seu talento para jogo, de maneira que é impossível desviar atenção dele quando em cena. Em tantos momentos, passei a me confundir, imaginando que algumas imagens eram arquivos da época - embora eles só tenham sido utilizados ao final do filme. Boatos que: se Rami Malek ganhou aquele Oscar sem merecer, Austin Butler merece uma put* campanha!
Minha parte favorita dessa narrativa é o fato de ser reconhecido que Elvis não criou o rock, ele apenas tinha o background e a cor correta para levar o ritmo ao campo mainstream. É triste pensar que tanta gente foi "passada para trás" pelo fato de ele ser grande e poder ter o reconhecimento, mas o filme mostra que ele mesmo reconhecia de onde estava retirando seu sucesso e a maneira como tinha respeito imenso pela cultura que estava se apropriando (foi assim na vida real? Sei lá, né. Mas no filme eles escolheram colocar assim e quem sou eu pra questionar rs - disse eu, depois de questionar).
Gosto da extravagância dos figurinos, foram super bem colocados. Aquele especial de natal, em que o Elvis aparece todo em couro preto: um marco. A maquiagem também foi muito bem, achei uma escolha interessante que não tenha envelhecido tanto assim o Austin Butler, usaram uma maquiagem bem discreta para denunciar essa passagem de tempo.
Moral do filme: quando uma mulher disser que está sendo assediada, perseguida, abusada, VOCÊ ACREDITA! Esse namorado bost4 seca me estressou o filme inteiro, ele não só trata ela como doida, como não faz nada para garantir que ela se sinta segura novamente. A mulher deixa tudo pra ir para um país que ela não conhece nada, nem mesmo a língua, e o macho não faz nada para ajudar ela a se enturmar. Ele é o vilão do filme, se me perguntarem.
Tem bastante tensão no filme e ele não faz questão de esconder que a moça está correta em seu sentimento, deixando apenas para terceiros o trabalho de invalidar as vivências dela. Para mim, a parte mais interessante é a dualidade de quem é o perseguidor - óbvio que ela é a vítima, não questiono isso -, quando a protagonista passa a investigar a vida de seu stalker e tentar entender porquê ele está fazendo aquilo.
Quando se iniciou a época de campanha do filme, dei meu voto de confiança e disse: se for bom, vou aplaudir horrores; se for ruim, vou fingir conceito. Chego a conclusão que posso aplaudir bastante, tal como fingir conceito. Tem uma visão ali, tem uma intenção e tem uma discussão… mas tem uma barriga tão grande quando vai chegando do meio para o final, que me deixou com uma sensação tão cansada ao terminar, me fez desejar que acabasse logo, porque já não estava mais aguentando. Além disso, é estranho como o filme some com a personagem da KStew e só volta com ela lá no final, fica esquisito, parece que eu perdi um ponto chave da personalidade dela.
No Portal da Eternidade
3.8 348 Assista AgoraSeria o maior se Loving Vincent já não existisse.
Meu Policial
3.4 145 Assista AgoraA primeira coisa que preciso dizer é: Harry Styles não é tão ruim quanto parece, com um pouco de trabalho, ele pode melhorar. Dito isso, me senti completamente enganada pelo marketing desse filme! Não conheço a obra na qual foi adaptada, pelo que se vinha falando, parecia que o filme era protagonizado pelo cantor, mas ele é, no máximo, o objetivo dos personagens.
A direção é bem convencional, indo para frente e para trás na história, de acordo com a vivência dos personagens e eu não acho que isso seja algo ruim, é apenas ok. Acho até que favorece a narrativa, que não é muito inventiva, assim como o roteiro que não ajudou em nada os atores. E que roteiro pobre! Ele não ajuda em nada, nenhum dos atores, nem os jovens e muito menos os velhos. O personagem do Harry Styles no passado simplesmente não tem personalidade e poderíamos até pensar isso como culpa do ator, mas o roteiro é do ponto de vista do amante e da esposa, e em nenhum momento você vê algo que identifique o que o Styles sente, quem ele é, o que ele acha daquelas situações, da sinceridade ou da mentira que ele vive. O personagem dele é extremamente vazio de sentimentos, de sensações. O melhor momento do personagem é uma cena (uma unidade de um) no presente, quando o personagem vê um casal gay fazendo compras. Pronto. 3 minutos de cena foi tudo que usaram para desenvolver o personagem. A esposa é bem interpretada, mas não tem muito o que fazer, pra onde ir, ela tem uma certa profundidade por causa de um segredo que ela tem no presente, que justifica a motivação dela para acolher o amante em casa, mas não é o suficiente pra você simpatizar com ela. O amante então, parece que teve uma grande seleção de cenas de fancam e é tudo que ele recebe mesmo, não tem complexidade alguma em quem ele é.
Não é um filme ruim, é apenas normal, comum e ordinário. Mas gosto do final, acho que vale alguma coisa.
Halloween Ends
2.3 537 Assista AgoraMINHA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO QUE BOMBA FOI ESSA?!!! Leram esse roteiro e deixaram passar? Viram esse filme e aprovaram mesmo assim? Que grande saco de boxta, nossa, fica até difícil ofender o Kills depois desse acidente nuclear.
Nada nesse roteiro parece funcionar, nada parece adequado, ou real dentro dessa narrativa. Você realmente quer que eu acredite que o Michael Myers ficou todo esse tempo morando no esgoto, esperando um sucessor? Isso nem faz sentido! Aí, pra completar, tu ainda me coloca uma doida namorando um aspirante a psicopata, desacreditando da própria avó, simplesmente porque sim.
Para mim ficou claro que esse filme era a continuação do Halloween, e que o Kills foi o filme filler. E fico muito triste com isso, porque se esse sempre o roteiro, é extremamente decepcionante, porém se for como muita gente especulou - por causa da cena final de 2018, a faca - teria sido muito melhor se tivessem continuado com essa ideia, porque a garota certamente não tem naipe pra ser sobrevivente.
Death Camp
0.5 2 Assista AgoraQUE COISA HORROROSA
Hellraiser
3.2 406 Assista AgoraGostei? Gostei. Mas poderia ser melhor, tem um bando de personagens insuportáveis, medíocres e previsíveis. Em compensação, o design dos cenobitas está um arraso! Belíssimo, outro nível de produção, eles parecem muito únicos, gritam personalidade até mesmo sem ter muitas falas. Agora… eu sinto que faltou sangue. Faltou tortura. Faltou sexo. Faltou roupa de couro e outras coisas mais. A Jamie Clayton estava maravilhosa como Pinhead, mas sinto que faltou um lance mais queer em todos os cenobitas, eles estavam parecendo meio xoxos. Quero dizer, todo o lance de Hellraiser é o prazer através da dor, nesse roteiro tinha muita dor e pouco prazer. Porém, adorei que tenham inserido novas configurações da Caixa. Não foi ruim, nem de longe, na verdade foi divertido, mas poderia ser muito melhor. Como revival da franquia fez um trabalho excelente, mas como filme solo ele é apenas bom, parece que escolheu depender de uma possível continuação para aprofundar sua mitologia.
Morte Morte Morte
3.1 639 Assista AgoraNão deveria ter sido tão bom quanto achei, mas foi tão divertido e o final valeu tanto à pena que eu não sinto a menor vontade de diminuir essa nota - embora saiba que deveria. Acho que depois de ter me decepcionado tanto com They/Them (ambos filmes pareciam ter propostas parecidas), minhas expectativas baixaram de um jeito que esse filme foi só diversão. No meio fica um pouco enrolado, mas logo depois o ritmo volta ao frenético, as discussões avançam e volta a ser divertido. Gostei demais de ter tantas conversas, gritarias e berreiro, galera completamente desequilibrada e doida da cabeça - natural ou de drogas.
A Mulher Rei
4.1 486 Assista AgoraEu tenho medo de dizer que não gostei tanto assim desse filme e ser cancelada, porque quanto mais penso sobre a minha experiência com ele, mais eu sinto ela se esvaziar. É um roteiro raso, que se propõe a ser muita coisa, mas não vai muito longe em nenhuma das discussões que abre.
Sabendo que o filme prometia ser uma história real, ele carrega muita fantasia, muito encantamento sobre a personalidade da Viola Davis no filme, há um heroísmo na construção da personagem que me impediu enxergá-la como uma pessoa humana, como alguém que existiu. A outra protagonista, se podemos chamá-la assim, também não é muito interessante, o arquétipo dela é a coisa mais brega e clássica da história das histórias. Inclusive, nenhum problema com isso, exceto que o filme busca entregar uma complexidade na personalidade da Nawi que não está ali, ela é só uma típica mocinha teimosa. É curioso que eu tenha sentido um apego e conexão muito maior com as coadjuvantes, Izogie e Amenza, do que com as protagonistas.
Eu gostei bastante das cenas de ação, dos treinamentos, foram muito bons, realistas na medida do possível, apesar de tanto heroísmo que só faltava uma galera se provar ter tomado o soro do supersoldado.
Confessa, Fletch
3.1 11 Assista AgoraQuem diria que era possível ter 1h40min do Jon Hamm bancando o bobão, sedutor fosse ser tão divertido? E mais: o homem é dotado de um timing cômico simplesmente maravilhoso, combinou perfeitamente com o filme. Achei bom demais começar o filme já com o Hamm encontrando o corpo e respondendo algumas perguntinhas, pois em 5 minutos se estabeleceu a personalidade dele, todo a sua simplicidade até em assuntos super sérios e, por quê não, seu deboche - mas não de um jeito ruim, pois infelizmente adolescentes internautas acabaram com essa palavra. A trama de investigação também é divertida e até me pegou um pouco de surpresa, pois não quis acreditar de primeira na solução que estava sendo apresentada, até chegar de fato ao plot twist final.
Mas claramente o destaque é o Jon Hamm, todos os personagens são ótimos e acrescentam bastante para a trama, mas é óbvio que o que une a trama é o Fletch, é o jeito dele, o modo como ele interage com cada um desses personagens. Adoro a relação dele com os policiais, a pequena competição com quem descobre mais cedo as informações. E é muito divertido ver ele fingindo várias identidades para tentar conseguir informações.
Filme gostosinho, já terminei com vontade de ver novamente.
What Josiah Saw
3.4 61Eu gostei? Eu gostei. Eu achei chato? Também. Foi um misto de sentimentos, pois reconheço que é um ótimo roteiro, me pegou de surpresa, mas também me deixou um pouco entediada em alguns momentos, parece que perde a força. As atuações são ótimas, em especial do Josiah, genial a maneira como ele fala e age. É um filme que os momentos finais fazem valer tudo que foi construído até ali e deixa a história em aberto para a sua percepção.
Sorria
3.1 845 Assista AgoraSaí do cinema muito feliz, com uma boa sensação, mas a cada vez que penso nesse filme, meu apreço por ele dá uma diminuída. Com certeza não é um filme ruim, longe disso. Mas é um filme pseudo muitas coisas. Monta uma mitologia mas nunca esclarece seu propósito, remonta um jogo antigo mas também pouco importa, promete muito e entrega de maneira razoável.
Creio que a minha maior decepção é com a protagonista, pois depois de presenciar a cena da Laura, a protagonista não tem o que é necessário para carregar a trama adiante, falta um pouco de carisma nela; o medo da Laura que era contagioso, as expressões faciais da menina eram um horror, diminuem a potência da atuação da protagonista, pois nada do que ela faça se equipara aos poucos minutos do choque inicial. Algo que me irritou horrores foi o diretor mostrando que sabe usar um drone, filmando mil e uma vezes tantas cenas virando de ponta cabeça, tá bem, meu anjo, eu já entendi o que isso significa pra personagem - também entendi que você é fã de Midsommar.
Tirando essas coisinhas, que poderiam ter sido refinadas na mão de um roteirista/diretor mais experiente, é um ótimo horror de susto. E bota susto nisso, tomei vários, ri de nervoso diversas vezes e acho que o diretor foi inteligente na colocação desses sustos, pois quando estava começando a me entediar, o rumo da história seguiu para a investigação de fato.
Não Fale o Mal
3.6 675Terminei em estado de choque, boquiaberta com o tamanho da violência que presenciei. E nem falo da violência final que é desencadeada após o pai descobrir a realidade sobre os anfitriões, foram as pequenas agressões, as situações “estranhas” que foram escalando até chegar no ápice das agressões. Toda essa situação, o modo como ela foi crescendo, só me mostrou europeu é tudo piroquinha das ideias, porque se fosse no Brasil, nunca que isso ia acontecer - primeira esquisitice já ia ter thread no Twitter, com direito a recibos.
Apesar de ter me impactado muito, sendo provavelmente meu top 1 ao final desse ano, tem situações muito difíceis de serem aceitas, a suspensão da descrença tem que ir lá em cima, lá no alto para aceitar certas coisas. A perda do coelhinho pela segunda vez foi completamente inaceitável, não é perda em si, mas quando ele é achado é simplesmente um absurdo que ele estivesse naquele espaço o tempo inteiro e ninguém viu.
Aquela língua cortada não me enganou por nenhum momento, penso que isso era um pouco a ideia do filme, mas assim… logo que vi me toquei do que estaria para acontecer. Mesmo assim, a execução é o que importa.
Abracadabra 2
3.3 349 Assista AgoraFoi divertido? Super. Chegou perto do primeiro? Jamais. A Disney está agora com essa mania de querer higienizar os vilões, todos têm uma razão de ser e através desse passado eles podem ser redimidos… Nada contra ter um passado triste para vilões, mas eu gosto de vilão fazendo vilania e sendo mal, se no final tu quer um final diferente do habitual, trabalha o roteiro para chegar nessa conclusão, mas sem ir pelo caminho mais fácil que é justificar ações. Dito isso, era óbvio que isso aconteceria, a Bette Midler é uma rainha, merecia esse momento para chamar de seu, então é claro que iriam limpar a barra dela. Mas né, poderia ser melhor. De qualquer maneira, ainda foi divertido e digo isso baseado apenas na dinâmica das Irmãs Sanderson, pois o trio de protagonistas é bem pobre de carisma - o que considero bem triste, pois o primeiro filme consegue trabalhar os dois lados bem até, são personagens simpáticos e gostáveis; essas mocinhas desse filme apenas existem.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraJá deve ter um mês que vi essa belezinha e ainda não consegui absorver, ainda não sei o que escrever sobre, o que pensar, como sistematizar o que vi, muito menos o que senti. Meu surto será eterno, pelo andar da carruagem.
Tem tanta coisa que pode ser discutida nesse filme, mas não tenho nenhum comentário a adicionar ao que já foi falado por todo mundo: exposição midiática, “topa tudo por dinheiro”, a utilização de animais em set de filmagens sem levar em consideração as necessidades e o estresse que se causa nesses animais, a síndrome de deus, o milagre ruim. Só o Jordan Peele para fazer essa colcha de retalhos parecer coerente e rica, sem perder a mão.
O que mais me pega, ainda, é como esse filme é sobre a indústria cinematográfica e da televisão, também, com críticas a espetacularização da tragédia, mas trazendo igualmente uma tragédia de grande proporções. Porque, no começo, pode até parecer um filme limpinho - entre aspas - mas o banho de sangue, quase que literal, vem quando você menos espera e ele é potente! É aterrorizante, agonizante, mas bonito. (vou já me internar, mas calma) Acho extremamente icônico como a casinha branca fica banhada de vermelho e obviamente ninguém vai pintar aquilo tudo, então só fica por lá mesmo, ornando com a paisagem. E aquele monstro… ah aquele monstro. Que coisa mais linda, ele é simplesmente a maior homenagem do filme ao cinema. Chapéu de caubói, um lembrete do que foi o faroeste. Mas também o momento em que a criatura “se abre” e mostra toda a sua forma e parece uma câmera fotográfica antiga FOI A COISA MAIS LINDA QUE EU JÁ VI NESSE ANO - quiçá na vida.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraPelo que estavam falando, me pareceu que seria um super filme, que estava revolucionando o horror juvenil e não é bem assim. É um bom filme, bem executado, bom roteiro, mas é isso… tudo é bom, mas nada é “uau”.
Gosto das sequências dos meninos sendo pegos, na ordem em que foram sequestrados, sempre com a van lá no fundo ou desfocada, como um boato, sem testemunhas oculares. E gosto como, apesar das informações serem escassas, a cidade tem uma leve ideia de como se dá esses sequestros, tanto que o menino protagonista questiona os balões pretos, logo que os percebe. Ethan Hawke como esse vilão ficou excelente, é realmente algo único. O visual é interessante, as trocas das máscaras, como ele se porta dependendo da máscara que está usando, mas também dependendo da dinâmica que tem com a criança da vez é extremamente assustadora, não é possível saber o que ele quer, o que está pensando.
Por exemplo, quando o menino descobre que ele precisa “brincar” e passar pelo ritual do menino mau, ou a dinâmica com o sequestrador não vai evoluir e ele vai permanecer ali, no mesmo estado.
A outra parte da trama, envolvendo a irmã do protagonista, também é boazinha. Ela não é a salvadora do filme, é apenas o completo, visto o papel que tem na sua descoberta final. Mesmo assim, apesar de ela ser uma rainha, corajosa o suficiente para xingar até o Todo Poderoso, a trama que corre, que carrega o filme, fica a cargo do sequestrado e essa é um pouco fraca. As tentativas de escapar dele são ótimas, o modo como ele aprende através do telefone, como ele não desiste, mas também se esforça para carregar a memória dos que foram esquecidos é legal, mas eu senti que faltou carisma nesse moço. O que pode ser só coisa da minha cabeça mesmo, ou pode ser que em comparação à atriz da irmã, o protagonista fique um pouco apagado.
Vingança
3.4 45 Assista AgoraMuito divertido! Quase uma sessão da tarde, se não fosse o que acontece mais para o final e a discussão que é aberta - sugerida para você, espectador, pensar sobre, não com o propósito de ser respondida - seria facilmente algo que eu veria apenas para me divertir. E eu gosto muito de ter essa inversão súbita de trama ao final, sem deixar de lado a leveza e o humor que foi estabelecido antes, mas certamente tomando a atitude mais aleatória - até então - do roteiro.
Eu pretendo reassistir em breve, pois foi tão gostosinho, me senti como o personagem, me conectando aos poucos com aquela família, com a cidade, com esse "estilo de vida" - se assim podemos chamar.
E o B.J. Novak ainda conseguiu colocar o John Mayer no filme, interpretando ele mesmo… John Mayer!
Glorious
2.8 27QUE FILME MARAVILHOSO! J.K. Simons falando através de um glory hole, como isso poderia dar errado? Jamais! Perfeito.
Adoro filmes que têm uma espaço restrito, pois convoca o roteiro a ser o mais criativo possível para manter o interesse nos diálogos, mas também para não cansar o espectador. E esse filme consegue muito segurar teu interesse, tanto pelo diálogo rolando entre o ser do banheiro e o protagonista, mas também a inserção de delírios deste último. Lembranças que ele tem, que ele usa para fugir daquele momento, bem como também aterrorizam ele, tanto ou mais que estar preso dentro de um banheiro, sem saber como sair. Tem um plot twist MARAVILHOSO, que eu não vi chegando, mas achei incrível e deu um novo tom para a história, pesou de maneira diferente saber a verdade. E o final foi muito bom!
Sobre efeitos especiais… um pouco risíveis, ok?! Talvez muito, inclusive. Mas compreendo o apelo e acho que a cena da chuva de sangue compensa.
Órfã 2: A Origem
2.7 773 Assista AgoraOrphan First Kill que não é "first kill" porque ela já começa o filme internada num hospital psiquiátrico por já ter matado antes.
Foi divertido até certo ponto, depois da revelação do grande plot twist foi ficando chato e nada mais interessava tanto, fora que não faz tanto sentido assim a família agir daquele jeito com a Esther. Tem algumas coisas boas, interessantes, como ela não tem feito isso muitas vezes, ela comete erros de construção de personagem e depois se culpa por ter dito algo estúpido. É interessante ver ela aperfeiçoando o truque, aprendendo a lidar com a família, bem como a interpretar uma criança, de fato. Agora essa fotografia estava horrorosa, tudo envolto em névoa, muito feio! Eu fiquei estressada muito rápido, por não conseguir VER as coisas. Mas a atriz convence mais uma vez e acho que vale a assistida, mas entre ver esse e o primeiro... a escolha é óbvia.
Thor: Amor e Trovão
2.9 973 Assista AgoraGostei do humor do filme, foi divertidinho. Gostei do flerte do Thor com o Mjolnir, achei fofo, e o ciúme do outro martelo que esqueci o nome, muito bom também. E tudo isso, acrescido ao amorzinho com a Jane, foi divertido também. Porém… para mim, não sustenta o filme. Foi chato! Nos primeiros 20 minutos eu estava até engajada com a trama, de que o Thor estava buscando quem ele era, também que ele ganhou uma família nova e age de acordo, por mais que ele seja TOO MUCH nessa equipe. O miolo do filme, no entanto, me entediou de maneiras astronômicas e garanto: só não pausei e voltei outro dia - ou nunca mais *risos* - porque eu estava vendo com o meu caçulinha, e ele estava achando bem divertido, senão eu tinha me mandado. Achei um arco de personagem extremamente preguiçoso, para o Thor, claramente o enredo que deveria ter sido explorado nesse filme era o da Poderosa Thor que, infelizmente, permaneceu na área coadjuvante da trama. O Thor poderia ter sido muito melhor explorado nesse filme, nas questões "filosóficas" dele, em quem ele quer ser ou quem ele é, porém essa narrativa é abandonada em 2 minutos, assim que ele é confrontado com a desgraça que o Gorr tá causando. E claro, não precisa ser o primeiro plano do filme, mas também não foi nem o último! O filme apresenta essa ideia, promete um enredo de autodescoberta, para cinco minutos depois fingir que isso nunca existiu. Decepcionante.
Falando na Poderosa Thor, prometeram destaque para Natalie Portman e deram uma fatia bem pequena do bolo, viu?! Minúscula. O arco dela estava parecendo tão promissor, tão interessante. É incrível a força dela em buscar respostas para a doença, antes e depois de tomar posse do Mjolnir. Porém, isso não é explorado da maneira que poderia ser! A gente não vê a transformação da Jane, só temos de aceitar que ela já é a Thor e que já se acostumou com isso (inclusive, achei meio bagunçada essa linha temporal. Há quanto tempo, exatamente, ela já estava como Poderosa? Sei que é o suficiente para ela ter amigado com a Valquíria e agir como a heroína local, mas quanto? Pra mim, pareceu coisa de um dia, sendo que também não faz sentido essa colocação). O arco dramático dela foi bem pequeno, inclusive o jeito que a doença dela foi revelado ao Thor pareceu quase uma piada. A cena dela sozinha no banheiro foi muito mais impactante e pesada do que a conversa que deveria ser a mais importante do filme. Não. Tem. Peso. Nada nesse filme tem importância e isso me irritou profundamente! As coisas são apenas... coisas. Eventos. Não tem uma importância real. Esvaziou completamente o drama que poderia e deveria vir de toda essa situação. "Ah mas essa não é a proposta do filme", então não me coloca uma história dessas no meio de uma comédia, porque não vai funcionar como deveria. Comédia não é o gênero para tratar desse assunto. Ou se queria tanto trazer uma leveza para as escolhas que foram feitas, ainda se faz necessário um momento de temor, um drama para essa situação tão triste.
Até a morte da Jane foi meio.. éh. Tá. A cena antes dessa, quando ela aparece no meio da batalha e o Thor entende o que ela fez, bem como ela entende o que fez também, a decisão que tomou, teve um pouco mais de dramaticidade, do que a morte em si.
Sobre a Valquíria. Estava perdidaça nesse filme. Recebeu chuvas de dinheiros para ser acompanhante. Nem mesmo coadjuvante, pois ela não tem uma história a ser contada, simplesmente está existindo nessa trama.
Até o momento em que ela decide não ir com o Thor é sem sentido. "Ah porque talvez eu morra" e???? Não é esse todo o objetivo da missão? Salvar as crianças ou morrer tentando. E digo mais, tu tem crianças para salvar, gata. Que tipo de rainha tu estás sendo? Faria muito mais sentido, pra mim, se ela dissesse que não iria acompanhar o Thor, por ter RESPONSABILIDADES a cumprir com o povo do Reino dela. Mas não foi isso que foi dito.
Gorr também. Coitado do Christian Bale. Assim, coitado nada né?! Ganhou milhões e só precisou aparecer por lá. Mas enfim, péssima construção de personagem. A cena inicial dele foi tão forte que todas as outras ficaram aquém. Inclusive, que plano de bosta é esse de raptar crianças? Quê? Que é isso? Quem teve essa ideia ridícula? Raptar criança? Pffff. Tu tem um personagem que é intitulado "MATADOR DE DEUSES" e ao invés de colocar ele matando deuses (!!!) só me diz que ele matou 2 e faz ele raptar pirralhos. Uau. Escolhas foram feitas. E escolhas bem ruins!
Eu já bati tanto nesse filme que nem acho que vale a pena falar sobre os efeitos visuais. Ou defeitos, se preferir. Cabeça flutuante de Power Rangers, uma preguiça tão grande de entregar cenários interessantes, vivos, reais. O melhor desse filme, tão colorido, foi justamente a cena em P&B. Foi o mais artístico que a produção conseguiu entregar e pensar sobre. Todo o resto me soou extremamente vazio. O que é uma pena. Porque nem no visual, eu me senti interessada.
E mais uma coisa: falando do final... Love e Thunder né?! Muito bom. Nota 2. Brega. Breguice.
They/Them: O Acampamento
2.3 149Eu não sei bem o que pensar disso, pois… chato né?! Assim, por um lado é divertido, tem uma atmosfera ali bem interessante, traz uma discussão diferente para o nicho horror de acampamento. Mas não vai pra canto algum! Até o horror, o slasher, é meio méh, qualquer coisa. Queria que tivesse sido mais divertido.
Replace
2.5 9 Assista AgoraApesar da nota baixa, assisti esse filme com o intuito de utilizá-lo na minha faculdade, para a minha pesquisa sobre filmes de horror que tenham como assunto a velhice e… foi uma grata surpresa, olha só. Com certeza, não é a melhor coisa que já vi nesse mundo, o começo me deixou bem entediada e até foi difícil acompanhar a narrativa. No entanto, conforme as coisas foram evoluindo, as informações foram chegando, as alucinações ocorrendo, me deixou tão feliz em ter descoberto essa obra! Gosto do que é discutido no filme, o medo de envelhecer, o medo do pouco valor que é destinado às pessoas de mais idade. E, no caso da nossa protagonista, o grande medo do abandono sentimental, o medo de ser trocada por um rosto mais jovem. Eu achei bem tocante o medo dela, bem como o desespero e o que ela é capaz de fazer, apenas para se manter jovem. A deterioração externa de sua pele é apenas o começo, a sua mente também é consumida pelo horror à velhice. E o final foi digno da personagem.
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraMinha coisa favorita sobre esse filme é que ele é, claramente, uma continuação espiritual, dando continuidade aos sentimentos apresentados no primeiro filme, mas não se deixando definir por ele; na verdade, vai além. Gosto da maneira como o personagem é reintroduzido para nós, aprendemos sobre os anos de rebeldia dele, que seguem fazendo parte da personalidade dele. A missão desse filme também é bem estabelecida, achei interessante como eles montaram algo único, até mesmo para o Maverick, visto que ele nunca tinha realizado todas aquelas peripécias ao mesmo tempo. A parte que mais me interessou, ao final das contas, foi a relação complicada entre Maverick e Bradshaw. Foi muito interessante acompanhar essa relação que começou tão bem e degringolou para uma completa falta de comunicação entre as partes, liberando um ódio congelado no tempo, bem como um ressentimento nunca calculado antes. Acredito, até, que a parte mais corajosa da roteirização foi tão ter achado uma solução fácil para consertar tal relação, que certamente seria o Maverick contando a verdade, mas ele escolhe manter para ele e fortalece esse vínculo quebrado na área de combate, colocando confiança justamente naquilo que o Bradshaw tem um tanto de rancor em relação ao primeiro. Muito bonito.
As cenas de combate desse filme estão em outro nível de produção! Se o no primeiro filme era difícil não ter um avc com tanta firula, bem como uma síncope por não saber diferenciar qual caça era de qual personagem, aqui Tom Cruise colocou todas as suas habilidades reunidas ao longos dos anos de muitas estripulias e fez valer à pena cada frame. O que um homem viciado em adrenalina não faz, não é mesmo, queridos?!
No entanto, nem tudo é perfeito. E o problema desse filme, para mim, reside no romance de Tom Cruise e Jennifer Connelly. Péssimo, apenas péssimo. Mal desenvolvido, preguiçoso, pobre de espírito. Foi necessário um diálogo inicial super expositivo para introduzir o histórico dos personagens e isso é um pecado! Num filme que se propôs a dizer tanto em algumas cenas (Maverick chutado do bar, vendo o filho de seu melhor amigo cantando aquela mesma música), foi de extremo mal gosto ter colocado tanta exposição em algo que poderia ser traduzido de tantas outras maneiras. Fora que… claramente só serviu para encher linguiça. Não levou a lugar algum, para nenhum dos personagens (e eu culpo o medo dos produtores/diretores/roteiristas em assumir que o primeiro filme era uma grande propaganda de brotheragem, mas que escolheram ignorar nessa sequência).
Elvis
3.8 759O grande acerto de Elvis é contar a vida do astro pelos olhos de outros, especialmente do ponto de vista do homem que arruinou a vida dele. Como narrador não confiável é uma excelente escolha trazer Tom Hanks, um dos homens mais amados de Hollywood, mas que aqui compõe um papel até caricato, de um grande vilão na vida do astro do rock. É um tanto engraçadinho que ele seja tão vilanesco, em uma história tão real, porém combina com o tom da história. Austin Butler é a estrela dessa obra. Tal como Elvis foi a estrela de seu tempo, Butler colocou todo o seu talento para jogo, de maneira que é impossível desviar atenção dele quando em cena. Em tantos momentos, passei a me confundir, imaginando que algumas imagens eram arquivos da época - embora eles só tenham sido utilizados ao final do filme. Boatos que: se Rami Malek ganhou aquele Oscar sem merecer, Austin Butler merece uma put* campanha!
Minha parte favorita dessa narrativa é o fato de ser reconhecido que Elvis não criou o rock, ele apenas tinha o background e a cor correta para levar o ritmo ao campo mainstream. É triste pensar que tanta gente foi "passada para trás" pelo fato de ele ser grande e poder ter o reconhecimento, mas o filme mostra que ele mesmo reconhecia de onde estava retirando seu sucesso e a maneira como tinha respeito imenso pela cultura que estava se apropriando (foi assim na vida real? Sei lá, né. Mas no filme eles escolheram colocar assim e quem sou eu pra questionar rs - disse eu, depois de questionar).
Gosto da extravagância dos figurinos, foram super bem colocados. Aquele especial de natal, em que o Elvis aparece todo em couro preto: um marco. A maquiagem também foi muito bem, achei uma escolha interessante que não tenha envelhecido tanto assim o Austin Butler, usaram uma maquiagem bem discreta para denunciar essa passagem de tempo.
Observador
3.4 280 Assista AgoraMoral do filme: quando uma mulher disser que está sendo assediada, perseguida, abusada, VOCÊ ACREDITA! Esse namorado bost4 seca me estressou o filme inteiro, ele não só trata ela como doida, como não faz nada para garantir que ela se sinta segura novamente. A mulher deixa tudo pra ir para um país que ela não conhece nada, nem mesmo a língua, e o macho não faz nada para ajudar ela a se enturmar. Ele é o vilão do filme, se me perguntarem.
Tem bastante tensão no filme e ele não faz questão de esconder que a moça está correta em seu sentimento, deixando apenas para terceiros o trabalho de invalidar as vivências dela. Para mim, a parte mais interessante é a dualidade de quem é o perseguidor - óbvio que ela é a vítima, não questiono isso -, quando a protagonista passa a investigar a vida de seu stalker e tentar entender porquê ele está fazendo aquilo.
Achei genial que ela usou o background do teatro para fingir estar morta e ter uma chance de escapar
Crimes do Futuro
3.2 263 Assista AgoraQuando se iniciou a época de campanha do filme, dei meu voto de confiança e disse: se for bom, vou aplaudir horrores; se for ruim, vou fingir conceito. Chego a conclusão que posso aplaudir bastante, tal como fingir conceito. Tem uma visão ali, tem uma intenção e tem uma discussão… mas tem uma barriga tão grande quando vai chegando do meio para o final, que me deixou com uma sensação tão cansada ao terminar, me fez desejar que acabasse logo, porque já não estava mais aguentando. Além disso, é estranho como o filme some com a personagem da KStew e só volta com ela lá no final, fica esquisito, parece que eu perdi um ponto chave da personalidade dela.