Fazia um certo tempo que não assistia uma comédia romântica como se espera do gênero, meiga em essência, que nos faz sentir ternura pelo desenrolar da trama. A delicadeza de Emma Roberts me cativou a ponto de suplantar meu arrebatamento pela Medelaine Petsch. A única ressalva fica pela barriga no enredo durante o terço final, aparentou uma certa dificuldade do diretor em encaixar seu final ideal.
Um filme de jornada, amizade e promessas, não possui um peso dramático, tampouco busca representar uma redenção, opta por uma abordagem leve sem adentrar com eficiência na comédia, resta uma leitura matinê de uma curioso fato real do universo da música, uma película mediana, que não chega a ser um desperdício de tempo. Para minha surpresa encontrei nele, uma de minhas musas da adolescência: Marley Shelton.
Tem atores que parecem talhados para um personagem, Casey Affleck sempre me pareceu sem expressão e com uma atuação repetitiva, porém esses trabalhos, após assistir Manchester by the sea, podem ser considerados meros ensaios, para que encarnasse Lee Chandler. A melancolia emanada da fotografia serve como catalisador, para que a tristeza e culpa do personagem se transformassem em algo quase palpável e que sua consequente paralisia emocional e sua busca por fugir de si mesmo, fossem tão evidentes que acarretam em um aperto no peito do espectador.
Se não tiver a atenção devida aos detalhes e absorver os diálogos e as palavras do narrador o filme será arrastado, agora se emergir na história irá saborear uma ode ao momento e a importância de viver o hoje com intensidade, pois são as lembranças que nos moldam. Não posso me privar de mencionar o final, o qual nós arrebata pela sua sinergia ímpar entre o tácito e o intenso, aviso que dificilmente você não será tomado por uma crescente de sentimentos.
Como o filme não decola fica difícil se envolver com a trama, mesmo com um elenco de destaque os personagens são rasos e alguns insípidos como o de Catherine Zeta-Jones. No final não restou outra razão para justificar tê-lo asssitido, que não fosse Rebecca Hall.
Que atuação de Sam Elliot, correta, ascendente e aguçada, vai nos atingindo ao ponto de sentirmos as emoções do protagonista, de partilharmos suas dúvidas e de reconhecer como familiar o peso das falhas e o anseio por redenção. O personagem "Lee Hayden" vale o filme.
Ter sido vendido como terror prejudica muito a expectativa de quem assiste, pois trata-se de um drama psicológico sobre distúrbios mentais e as consequências da não compreensão do outro, sobre a gravidade desses. Acho q a interpretação da Juno está competente, mas o filme possui um sério problema de roteiro e de personalidade, dando a entender que o diretor ia mudando de ideia sobre os rumos da história, conforme avançava as gravações. No fim, o grande vilão da obra foi a ignorância.
Não é sisudo nem tenso como as obras do gênero costumam ser, talvez seja nesta "aura" diferente que encontre seu diferencial. Torci pelos protagonistas e a resolução cumpriu com sua proposta.
Filme cadenciado e envolvente te desperta, progressivamente, a curiosidade pelo desfecho da missão do protagonista e a preocupação pelo seu destino após conclui-la. O melhor é a cereja do bolo, que fica por conta de seu final reto e pungente, digno da bela obra que compõe.
Preciso, direto e calculista, poderiam ser a descrição de um assassino, mas se encaixam como uma luva nas características dessa obra, que trocou a pirotecnia pela verossimilhança alcançando como resultado, um cínico e pragmático retrato do enfrentamento ao crime organizado.
Fui com a expectativa de um romance comum, realmente nos dois primeiros atos vários elementos desse gênero estavam presentes, exceto por não ser "água com açúcar". Com o terceiro ato, que foi acusado de deslocado em relação a trama, algo que discordo, pois ele na verdade consiste de uma amostra da aleatoriedade da vida e nos incuti a certeza de nossa impotência em relação ao futuro. Provável seja essa razão para o final tocar nossas emoções, sem relacionar-se obrigatoriamente ao que acontece na obra.
Acima de tudo um filme simplório, justamente por sua simplicidade que nos é permitido captar sua mensagem: a importância da inocência, da empatia e da retribuição. "Não pense sinta".
Era um filme comum, sem expiração, com situações rasas e diálogos esquecíveis. Faça qualquer coisa, menos desistir no meio, pois o diretor nos brinda com um final especial, tocante e completo.
Ponto alto, o final que nos deixa aquele sorriso de contentamento no rosto, geralmente a razão para vermos filmes desse gênero. Pena ser muito longo, ter problemas na evolução da trama e o desequilíbrio entre as duas histórias, pois a protagonizada por Kate Wislet é bem superior a da Cameron Diaz.
Um filme que, com o perdão do trocadilho, poderia ser definido como “cru”, sua fotografia e iluminação eventualmente remetem à lembrança o “Inverno da Alma”. No entanto as semelhanças ficam nesses quesitos, num primeiro momento é transmitida a ideia de uma história de terror, todavia, não existem sustos e o desenvolvimento ocorre num ritmo lento, contudo o clima e o ambiente apresentam-se pesados e cruéis, envolvendo o espectador nesse drama familiar até o seu desfecho, o qual se não foi surpreendente, como mencionado pela critica americana, correspondeu a expectativa gerada pelo desenrolar do enredo.
O nível de tensão é elevado, a preocupação com a sorte dos personagens gera muita agonia, caso nao houvesse conveniências no roteiro que incomodaram teria dado mais estrelas.
O filme parece alongado, vai desfazendo nosso interesse, até que chega a um fim, para surpresa, com significado e profundidade, que era digno de uma obra melhor. Agora "bonus track" é a dança da Emily Ratajkowski na beira da piscina, que charme hipnótico.
Um filme honesto, somado a concentrada interpretação Jake Gyllenhaal, nos presenteia com um filme sobre família, perda e superação, que emociona no momento certo.
Aqui a franquia assumiu definitivamente o modo blockbuster, tudo é superlativo, sequências de ação, elenco, inimigos e até as cenas improváveis (cinética e gravidade, em V&F 6 funciona de outro jeito). Enquanto os demais episódios usavam um roteiro reconhecido como base, esse exagerou no quesito, assistimos uma mistura de Transformers, duro de matar, Matrix e filmes de super-heróis, mas acredite o resultado é entretenimento puro, pegue sua pipoca e apenas curta, sem julgamentos.
Nessa continuação optam de vez pelo estilo ação macro e visualmente impactante, o roteiro base adotado é o de filme de equipe na realização de uma missão, cada membro com sua especialidade, claro que todas serão necessárias na busca do objetivo. O V&F 5 é um filme leve, puro entretenimento, onde possivelmente a franquia tenha encontrado sua fórmula, único porém, foram algumas barrigas no desenrolar da trama.
Após o término da primeira trilogia, a franquia optou por abandonar os pegas automobilísticos e deu uma guinada para o gênero ação, tentou ainda dar mais peso a história, não encontrando o tom certo, o resultado foi um filme genérico.
Ao analisar a franquia, esse fica com características de Spin off. O filme trata sobre carros, verdadeiramente, as interações humanas também tem destaque. Como não podia deixar de ser, V e F 3, utiliza uma historia conhecida, a do pupilo e o mestre, seria um Karate Kid, sobre rodas? Um bom filme, talvez o de mais personalidade entre todos.
Carros tunados e o protagonista, provavelmente as únicas coisas em comum com o filme anterior. O filme possui dupla personalidade, no primeiro ato ele é o jogo Need for Speed até o âmago, a partir daí ele torna-se algo do tipo "Um Tira da Pesada", o resultado é uma trama mais rasa, em comparação ao primeiro.
É inegável a semalhança de roteiro com o Caçadores de Emoção, policial infiltrado que acaba apegando-se ao objeto da investigação. Apesar da trama não ser original é competente nas cenas de perseguição e possui uma dinâmica redonda, foi um bom início para a franquia.
Destinos Traçados
3.4 99 Assista AgoraFazia um certo tempo que não assistia uma comédia romântica como se espera do gênero, meiga em essência, que nos faz sentir ternura pelo desenrolar da trama. A delicadeza de Emma Roberts me cativou a ponto de suplantar meu arrebatamento pela Medelaine Petsch. A única ressalva fica pela barriga no enredo durante o terço final, aparentou uma certa dificuldade do diretor em encaixar seu final ideal.
Parceiros Até o Fim
2.9 9 Assista AgoraUm filme de jornada, amizade e promessas, não possui um peso dramático, tampouco busca representar uma redenção, opta por uma abordagem leve sem adentrar com eficiência na comédia, resta uma leitura matinê de uma curioso fato real do universo da música, uma película mediana, que não chega a ser um desperdício de tempo. Para minha surpresa encontrei nele, uma de minhas musas da adolescência: Marley Shelton.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraTem atores que parecem talhados para um personagem, Casey Affleck sempre me pareceu sem expressão e com uma atuação repetitiva, porém esses trabalhos, após assistir Manchester by the sea, podem ser considerados meros ensaios, para que encarnasse Lee Chandler. A melancolia emanada da fotografia serve como catalisador, para que a tristeza e culpa do personagem se transformassem em algo quase palpável e que sua consequente paralisia emocional e sua busca por fugir de si mesmo, fossem tão evidentes que acarretam em um aperto no peito do espectador.
Encontro Marcado
3.7 185Se não tiver a atenção devida aos detalhes e absorver os diálogos e as palavras do narrador o filme será arrastado, agora se emergir na história irá saborear uma ode ao momento e a importância de viver o hoje com intensidade, pois são as lembranças que nos moldam. Não posso me privar de mencionar o final, o qual nós arrebata pela sua sinergia ímpar entre o tácito e o intenso, aviso que dificilmente você não será tomado por uma crescente de sentimentos.
O Dobro Ou Nada
2.2 122Como o filme não decola fica difícil se envolver com a trama, mesmo com um elenco de destaque os personagens são rasos e alguns insípidos como o de Catherine Zeta-Jones. No final não restou outra razão para justificar tê-lo asssitido, que não fosse Rebecca Hall.
O Herói
3.5 32 Assista AgoraQue atuação de Sam Elliot, correta, ascendente e aguçada, vai nos atingindo ao ponto de sentirmos as emoções do protagonista, de partilharmos suas dúvidas e de reconhecer como familiar o peso das falhas e o anseio por redenção. O personagem "Lee Hayden" vale o filme.
Viagem Sem Volta
2.1 281 Assista AgoraTer sido vendido como terror prejudica muito a expectativa de quem assiste, pois trata-se de um drama psicológico sobre distúrbios mentais e as consequências da não compreensão do outro, sobre a gravidade desses. Acho q a interpretação da Juno está competente, mas o filme possui um sério problema de roteiro e de personalidade, dando a entender que o diretor ia mudando de ideia sobre os rumos da história, conforme avançava as gravações. No fim, o grande vilão da obra foi a ignorância.
Caça aos Gângsteres
3.5 889 Assista AgoraNão é sisudo nem tenso como as obras do gênero costumam ser, talvez seja nesta "aura" diferente que encontre seu diferencial. Torci pelos protagonistas e a resolução cumpriu com sua proposta.
Memórias Secretas
4.1 353 Assista AgoraFilme cadenciado e envolvente te desperta, progressivamente, a curiosidade pelo desfecho da missão do protagonista e a preocupação pelo seu destino após conclui-la. O melhor é a cereja do bolo, que fica por conta de seu final reto e pungente, digno da bela obra que compõe.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraPreciso, direto e calculista, poderiam ser a descrição de um assassino, mas se encaixam como uma luva nas características dessa obra, que trocou a pirotecnia pela verossimilhança alcançando como resultado, um cínico e pragmático retrato do enfrentamento ao crime organizado.
Lembranças
3.7 2,7KFui com a expectativa de um romance comum, realmente nos dois primeiros atos vários elementos desse gênero estavam presentes, exceto por não ser "água com açúcar". Com o terceiro ato, que foi acusado de deslocado em relação a trama, algo que discordo, pois ele na verdade consiste de uma amostra da aleatoriedade da vida e nos incuti a certeza de nossa impotência em relação ao futuro. Provável seja essa razão para o final tocar nossas emoções, sem relacionar-se obrigatoriamente ao que acontece na obra.
Chloe e Theo
3.4 30 Assista AgoraAcima de tudo um filme simplório, justamente por sua simplicidade que nos é permitido captar sua mensagem: a importância da inocência, da empatia e da retribuição. "Não pense sinta".
Burn Burn Burn
3.6 36Era um filme comum, sem expiração, com situações rasas e diálogos esquecíveis. Faça qualquer coisa, menos desistir no meio, pois o diretor nos brinda com um final especial, tocante e completo.
O Amor Não Tira Férias
3.7 1,5K Assista AgoraPonto alto, o final que nos deixa aquele sorriso de contentamento no rosto, geralmente a razão para vermos filmes desse gênero. Pena ser muito longo, ter problemas na evolução da trama e o desequilíbrio entre as duas histórias, pois a protagonizada por Kate Wislet é bem superior a da Cameron Diaz.
Somos o Que Somos
2.8 380 Assista AgoraUm filme que, com o perdão do trocadilho, poderia ser definido como “cru”, sua fotografia e iluminação eventualmente remetem à lembrança o “Inverno da Alma”. No entanto as semelhanças ficam nesses quesitos, num primeiro momento é transmitida a ideia de uma história de terror, todavia, não existem sustos e o desenvolvimento ocorre num ritmo lento, contudo o clima e o ambiente apresentam-se pesados e cruéis, envolvendo o espectador nesse drama familiar até o seu desfecho, o qual se não foi surpreendente, como mencionado pela critica americana, correspondeu a expectativa gerada pelo desenrolar do enredo.
Horas de Desespero
3.5 466 Assista AgoraO nível de tensão é elevado, a preocupação com a sorte dos personagens gera muita agonia, caso nao houvesse conveniências no roteiro que incomodaram teria dado mais estrelas.
Música, Amigos e Festa
3.3 256 Assista AgoraO filme parece alongado, vai desfazendo nosso interesse, até que chega a um fim, para surpresa, com significado e profundidade, que era digno de uma obra melhor. Agora "bonus track" é a dança da Emily Ratajkowski na beira da piscina, que charme hipnótico.
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraUm filme honesto, somado a concentrada interpretação Jake Gyllenhaal, nos presenteia com um filme sobre família, perda e superação, que emociona no momento certo.
Velozes e Furiosos 6
3.6 1,3K Assista AgoraAqui a franquia assumiu definitivamente o modo blockbuster, tudo é superlativo, sequências de ação, elenco, inimigos e até as cenas improváveis (cinética e gravidade, em V&F 6 funciona de outro jeito). Enquanto os demais episódios usavam um roteiro reconhecido como base, esse exagerou no quesito, assistimos uma mistura de Transformers, duro de matar, Matrix e filmes de super-heróis, mas acredite o resultado é entretenimento puro, pegue sua pipoca e apenas curta, sem julgamentos.
Velozes & Furiosos 5: Operação Rio
3.4 1,7K Assista AgoraNessa continuação optam de vez pelo estilo ação macro e visualmente impactante, o roteiro base adotado é o de filme de equipe na realização de uma missão, cada membro com sua especialidade, claro que todas serão necessárias na busca do objetivo. O V&F 5 é um filme leve, puro entretenimento, onde possivelmente a franquia tenha encontrado sua fórmula, único porém, foram algumas barrigas no desenrolar da trama.
Velozes e Furiosos 4
3.4 572 Assista AgoraApós o término da primeira trilogia, a franquia optou por abandonar os pegas automobilísticos e deu uma guinada para o gênero ação, tentou ainda dar mais peso a história, não encontrando o tom certo, o resultado foi um filme genérico.
Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio
3.2 668 Assista AgoraAo analisar a franquia, esse fica com características de Spin off. O filme trata sobre carros, verdadeiramente, as interações humanas também tem destaque. Como não podia deixar de ser, V e F 3, utiliza uma historia conhecida, a do pupilo e o mestre, seria um Karate Kid, sobre rodas? Um bom filme, talvez o de mais personalidade entre todos.
+Velozes +Furiosos
3.1 507 Assista AgoraCarros tunados e o protagonista, provavelmente as únicas coisas em comum com o filme anterior. O filme possui dupla personalidade, no primeiro ato ele é o jogo Need for Speed até o âmago, a partir daí ele torna-se algo do tipo "Um Tira da Pesada", o resultado é uma trama mais rasa, em comparação ao primeiro.
Velozes e Furiosos
3.4 625 Assista AgoraÉ inegável a semalhança de roteiro com o Caçadores de Emoção, policial infiltrado que acaba apegando-se ao objeto da investigação. Apesar da trama não ser original é competente nas cenas de perseguição e possui uma dinâmica redonda, foi um bom início para a franquia.