O mundo não estava preparado para uma Barbie existencialista.
Prova disso é a indignação que o filme vem provocando entre políticos, religiosos e conservadores. Os fãs de super-heróis, (a maioria, homens) acostumados com brutamontes destruindo cidades e resolvendo tudo através da violência acusaram o golpe e não aceitaram uma boneca questionadora. “Anti-homem”e “lacração" são seus melhores argumentos.
Para Carol Pearson, “na nossa cultura, o ideal heróico do guerreiro tem sido reservado aos homens. Nessa trama, as mulheres cumprem o papel de donzelas em perigo que são salvas, de feiticeiras que são assassinadas ou de princesas que, junto com metade do reino, são a recompensa do herói”. Isso explica o porque do filme incomodar tanto.
Barbie é um fenômeno. A boneca símbolo do capitalismo, consumismo e idealização da beleza impossível chegou aos cinemas com os dois pés na porta, tecendo, acreditem, criticas ao capitalismo, consumismo e à ela mesma.
Vivendo no mundo rosa de Barbieland, a Barbie estereotipada, como a própria se define, um dia questiona a morte. E sua vida perfeita começa a desmoronar. Ao buscar ajuda, ela é mandada ao mundo real.
A partir dai, Barbie começa a experienciar a angustia, depressão e rejeição. Barbie chora e descobre que existe. Tem vida. É alguém.
Sartre diz ”em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é possível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo”.
Então vemos Barbie em sua jornada da heroína, como bem definida por Campbell. Sim, está tudo lá, de forma magistral.
No filme, Barbie representa o arquétipo do órfão, que precisa sair da inocência de Barbieland e aprender que o sofrimento, a dor, a carência e a morte fazem parte da vida. A boneca terá que abdicar da persona ilusória adotada no mundo da fantasia, encarar sua sombra e emergir como o ser humano imperfeito que é. Eis a grande vitória. E é só enfrentando seus medos que Barbie voltará à Barbieland renascida e transfigurada.
Essa obra é sobre auto-descoberta. Quem esperou por um filme com o único propósito de vender bonecas, recebeu um cavalo de Tróia. A sociedade quer a fantasia da boneca. E Barbie entrega o desconforto ao mostrar que é humana. Demasiadamente humana.
Tô impressionado com o tanto de gente que criou perfis depois da estreia do filme só pra ofender. Isso é algo sério, essas pessoas estão doentes mentalmente
11 anos de exaltação aos machos da Marvel quebrando prédios, matando inocentes e resolvendo tudo na porrada não sobreviveram à uma boneca. Sério, esses nerdolas são uma piada
A Charlote Gainsborg passou o filme todo deitada. Ela é uma ótima atriz deitada. Se precisarem de uma atriz pra interpretar um personagem em coma ou deitada numa esteira na praia ouvindo “Descobridor dos sete mares”, ela é uma ótima escolha
-“Tá, temos dois personagens que existem na mente dos fãs há 40 anos e TODOS esperam pra ver o acerto de contas final entre eles.”
-“massa! E que tal se jogarmos eles pra escanteio e criarmos um sucessor do Michael Myers que nunca apareceu em nenhum filme da franquia e não tem nenhum apelo emocional com o público?”
O Homem do Norte
3.7 942 Assista AgoraParece filme do Mel Gibson
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraO mundo não estava preparado para uma Barbie existencialista.
Prova disso é a indignação que o filme vem provocando entre políticos, religiosos e conservadores. Os fãs de super-heróis, (a maioria, homens) acostumados com brutamontes destruindo cidades e resolvendo tudo através da violência acusaram o golpe e não aceitaram uma boneca questionadora. “Anti-homem”e “lacração" são seus melhores argumentos.
Para Carol Pearson, “na nossa cultura, o ideal heróico do guerreiro tem sido reservado aos homens. Nessa trama, as mulheres cumprem o papel de donzelas em perigo que são salvas, de feiticeiras que são assassinadas ou de princesas que, junto com metade do reino, são a recompensa do herói”. Isso explica o porque do filme incomodar tanto.
Barbie é um fenômeno. A boneca símbolo do capitalismo, consumismo e idealização da beleza impossível chegou aos cinemas com os dois pés na porta, tecendo, acreditem, criticas ao capitalismo, consumismo e à ela mesma.
Vivendo no mundo rosa de Barbieland, a Barbie estereotipada, como a própria se define, um dia questiona a morte. E sua vida perfeita começa a desmoronar. Ao buscar ajuda, ela é mandada ao mundo real.
A partir dai, Barbie começa a experienciar a angustia, depressão e rejeição. Barbie chora e descobre que existe. Tem vida. É alguém.
Sartre diz ”em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é possível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo”.
Então vemos Barbie em sua jornada da heroína, como bem definida por Campbell. Sim, está tudo lá, de forma magistral.
No filme, Barbie representa o arquétipo do órfão, que precisa sair da inocência de Barbieland e aprender que o sofrimento, a dor, a carência e a morte fazem parte da vida. A boneca terá que abdicar da persona ilusória adotada no mundo da fantasia, encarar sua sombra e emergir como o ser humano imperfeito que é. Eis a grande vitória. E é só enfrentando seus medos que Barbie voltará à Barbieland renascida e transfigurada.
Essa obra é sobre auto-descoberta. Quem esperou por um filme com o único propósito de vender bonecas, recebeu um cavalo de Tróia. A sociedade quer a fantasia da boneca. E Barbie entrega o desconforto ao mostrar que é humana. Demasiadamente humana.
Oppenheimer
4.0 1,1KQuase Perfeito
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraTô impressionado com o tanto de gente que criou perfis depois da estreia do filme só pra ofender. Isso é algo sério, essas pessoas estão doentes mentalmente
Barbie
3.9 1,6K Assista Agora11 anos de exaltação aos machos da Marvel quebrando prédios, matando inocentes e resolvendo tudo na porrada não sobreviveram à uma boneca. Sério, esses nerdolas são uma piada
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3.3 272 Assista AgoraA Charlote Gainsborg passou o filme todo deitada. Ela é uma ótima atriz deitada. Se precisarem de uma atriz pra interpretar um personagem em coma ou deitada numa esteira na praia ouvindo “Descobridor dos sete mares”, ela é uma ótima escolha
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Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraNamor chegou com os dois pés na porta!
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2.7 773 Assista AgoraO único adulto que soube convencer vestido de criança foi o Chaves
Halloween Ends
2.3 537 Assista Agora-“Tá, temos dois personagens que existem na mente dos fãs há 40 anos e TODOS esperam pra ver o acerto de contas final entre eles.”
-“massa! E que tal se jogarmos eles pra escanteio e criarmos um sucessor do Michael Myers que nunca apareceu em nenhum filme da franquia e não tem nenhum apelo emocional com o público?”
-“cara, vc é um gênio!”
Baghead
3.1 24 Assista AgoraEu acho q tinha que tocar Pavement
Top Gun: Maverick
4.2 1,1K Assista AgoraO ser macho é muito cafona
A Mulher Rei
4.1 486 Assista AgoraTodo produto publicitário sofre de deformação histórica
Crimes do Futuro
3.2 263 Assista AgoraA total banalização do corpo.
Cronenberg é um gênio
Sem mais
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista AgoraCheguei aqui pelo Cinegnose. Filme doce, tocante, acolhedor. Acho q gostei de tudo q vi do Gosling. Ótimo ator
Thor: Amor e Trovão
2.9 970 Assista AgoraThanos deveria ter batido palmas
Pinóquio
3.0 197 Assista AgoraBomba