Uma dramédia bem boa, surpreendente até. Paul Matthews, o personagem de Cage, sofre o filme todo, de diferentes formas, sofre enquanto é exaltado e sofre quando é cancelado. Psicologicamente e fisicamente, Paul é machucado apenas por ser quem é e sem fazer nada no mundo real. As pessoas sonham com o Paul passivo e questionam ele com esses sonhos e o consomem com isso, até mesmo querem roubar seus "sonhos" de vida em prol do sucesso que ele pode fazer sendo esse homem popular por estar tão presente na mente das pessoas. Isso, inclusive, me remeteu brevemente a nossa forma de consumir as redes sociais, quando virarizamos casos de pessoas anônimas e as transformamos brevemente suas histórias em grandes febres virtuais em pouquíssimo tempo devido a velocidade da informação.
A partir do momento em que Paul não quer ser visto dessa forma, ele começa a perder a passividade nos sonhos das pessoas, e elas se incomodam com isso, a ponto de evitá-lo. Ou seja, cancelam ele de outra forma, e a "paulfobia" se torna generalizada. O mais curioso que é que ninguém pergunta como Paul está, é sempre sobre o outro, e nunca sobre ele. E assim é nossa cultura, o desprezo das redes sociais através da cultura do cancelamento e do "maria vai com as outras" menospreza os sentimentos humanos e crus daquele que está sendo cancelado. E no filme, a gente vai sentindo isso com o personagem e ficamos extremamente desconfortáveis com as situações que Paul vai enfrentando, imaginando desfechos nada positivos para ele.
filme delicado em suas reflexões sobre o amor. A gente sente tanta coisa, por todo mundo, as atuações meio contidas, sinceras, naturais dos personagens, encanta, subverte nossas expectativas em diferentes momentos. Eu acredito que esse tipo de filme seja aquele diálogo maduro que se talvez você colocasse num twitter ou numa conversa de bar você seria repreendido socialmente por um social que enxerga o amor e as relações de forma bem maniqueístas, mesquinhas, possessivas. Me lembra um pouco Her, na ideia das diferentes conexões que poderemos ter com diferentes pessoas, e o Artur me lembrou Miguel, de This is Us, com sua maturidade em entender seu lugar na vida de Nora, assim como Miguel reflete isso pensando em sua esposa, na série, Rebecca. Eles não foram amores à primeira vista de suas esposas, mas nem só de primeiras vistas os amores são construídos. Triste é que, muitas vezes bombardeados por romances disney, nós não acreditamos nisso. Acho que essa também é uma das lições que o filme traz, com muita inteligência, e é por isso que também não torcemos para o relacionamento de Artur e Nora acabar, vemos muito amor ali também, sentimos muito empatia por aquele relacionameto, que também é muito doce. Aquele diálogo dos dois na cama foi sublime e muita além do que vemos em um filme qualquer de romance.
Grandes amores podem não necessariamente ter sido grandes paixões, mas não deixam de ser amor, e não deixam de ser pessoas que queremos compartilhar a vida. Que sabemos o nível de compatibilidade com a nossa realidade, que agrega e faz diferença no cotidiano. Amor com o cunho racional, que Nora entrega muito aqui.
Como é bom presenciar uma boa história sobre o (s) amor (res)
Dr. Ike entra no hall facinho dos personagens mais detestáveis de todos os tempos das séries. Mas o pior é que ele existe na vida real, e toda vez que via e lembrava disso, eu não acreditava. A lavagem cerebral que ele fez com diversos pacientes é chocante e angustiante, a ponto da gente querer socar a cara do Paul Rudd toda vez que ele aparece, já que o interpreta convicentemente bem, assim como o Will Farrey, seu paciente ingênuo e fragilizado. Ótima minissérie e mais uma das grandes produções do catálogo da Apple Tv+.
Um this is us sobrenatural, no qual o foco no presente não é tão interessante quanto no passado. Porém Christina Ricci está perfeita, rouba todo o tempo de tela para ela. Só acho que 10 horas para desenvolver o que desenvolveu foi um tanto quanto prolixo. Parece algumas narrativas do Stephen King. Entregou muito pouco e se enrolou demais em alguns plots. Porém tem potencial de ser uma obra ainda melhor na segunda temporada, p último episódio foi bem bom.
Adorei com a série adentra ainda mais na psiquê do Ted nessa temporada e fala de algo muito importante: a saúde mental no âmbito do esporte!
Inclusive, durante a série, em algum momento percebe-se que quase todos os atletas e a comissão técnica buscam a ajuda da psicóloga Dra. Sharon para sessão de terapia... mas sabe quem não busca ela?
Exatamente, o Nate. Não soube lidar com sua ascensão social, a sua emoção raiva totalmente desregulada, querendo vomitar toda a frustração da vida de não ser o centro de atenção no Ted... porém não podemos negar que o seu desenvolvimento como vilão foi incrível.
Uma série com personagens com muitas camadas. Uma dramédia que nos faz refletir psicologicamente cada um dos personagens.
Segue a famosa estrutura de filme de superação no esporte: ascensão - queda - ascensão. Tem o forte ter efeitos visuais muito bons e as cenas da corrida passam bastante emoção, mas é aquela coisa, já sabemos muito do que esperar caso a gente tenha experiência nesse gênero. O protagonismo é bem fraquinho e muito pouco expressivo.
Vendo esse daqui, percebo o quanto o bom "sorria", de 2022, foi subestimado.
Utiliza as mesmas temáticas psicológicas de reflexão, como luto, depressão e suicídio, de forma muito mais coesa, sem a metade do alarde que esse daqui fez.
Essa minissérie da Apple é aquela produção indicada para dias de cansaço mental no qual a gente só quer uma boa história que nos prenda e distraia a nossa cabeça a ponto de esquecer de nossos problemas. É um tipo suspense farofa de ação que cumpre bem o que propõe.
Primeiro, que é uma narrativa que envolve sequestro de avião. Se você gostou de filmes como "Voo Noturno", "Plano de Voo" e "Sem Escalas", tem tudo para gostar dessa. Sequestro no ar, nova minissérie da Apple+, satisfaz muito bem essa proposta sendo uma das coisas mais divertidas - e tensas - vista por mim nesse ano.
Segundo que temos como protagonista o carismático, charmoso e talentoso Idris Elba. Fazendo o que ele curte muito fazer - cinema de ação - Elba mostra mais uma atuação convincente nesse gênero no papel de um negociador que entra em um avião sequestrado por criminosos. Nisso, ele precisa usar suas habilidades persuasivas para conseguir o máximo de pessoas vivas - e menos caos instaurado - ao longo do voo de 7 horas de Dubai até Londres.
7 horas que se passam em 7 episódios com um pouco menos de 60 minutos cada. Nós acompanhamos a trajetória do voo sequestrado quase que em tempo real. E, não só pequenas “negociações” no avião são focadas, mas também como um tipo de sequestro dessa escala mexe com toda uma complexa rede política entre países que também precisam interagir para evitar danos maiores.
Se você minimizar aqueles famosos furos e conveniências de roteiro (pra fazer a trama andar), fidedignidade e burrice de diversos personagens, você curtirá um show de entretenimento! Os episódios são ágeis, com senso de perigo e urgência, com muitas reviravoltas e te fará querer finalizar a história rapidamente. É o tipo de série que irá te distrair após um dia desgastante de trabalho. Mas fica o alerta: cuidado para não querer ver tudo de vez e ficar sem dormir ao longo da noite.
Buscou mais o horror e todas as suas facetas nessa temporada. Apesar de apelar muito pro militarismo em alguns episódios, tinha sempre um quê a acrescentar. Bad Travelling para mim é obra prima de todas as temporadas. Saber que quem dirigiu foi David Fincher foi uma surpresa. Jibaro também tem seu charme, o último episódio.
Eu nunca ouvi tanto "te amo" dito em um filme de herói, e de forma multifacetada, humanos, aliens, animais e etc. É muito sensível. Tem humor, drama, dança e muito rock n' roll. Diverte, emociona e deixa a gente de coração quentinho no final.
A trama desse filme foi uma surpresa numa época marcada por falta de criatividade de grandes blockbusters... daria muito bem para explorá-la numa série ou até mesmo na literatura, até porque no filme a reflexão natural de sci-fi assim foi descartada pelo ritmo ágil da ação
Achei a série sublime. Quebrou a maldição das adaptações dos games. Fiel até nos mínimos detalhes, dentro das limitações que um seriado televisivo pode oferecer. Gostei porque The Last of Us nunca quis desenvolver um Joel heróico - que diverge com a visão de muitos fãs do primeiro game - e que faz a gente pensar em mundo além dos polos bons e ruins. Joey é um escroto, egoísta, quebrado por dentro e já vive num mundo pouco se importando com as pessoas. Nesse mesmo mundo que abandonou a moralidade e abraçou a mais pura brutalidade em prol da sobrevivência, a produção nos coloca justamente em seu lugar, entendendo sua história de vida e faz a gente refletir sobre o que faríamos se estivermos em seu lugar na decisão final no último episódio - porque a situação é muito mais complexa do que parece. Esperando a segunda temporada! que, caso siga o jogo, abandona o intimismo de Joey-Ellie para explorar mais as facetas desse universo, trazendo personagens bem impactantes, como a Abby - que é o meu arco favorito no segundo game.
Fantasia sessão da tarde, despretensiosa como era o propósito. Adorei a participação maior dos coadjuvantes nesse filme. Porém, os efeitos visuais com a excessiva tela verde e a questão clichê dos raios saindo do céu ainda é algo a ser considerado negativamente nas produções de filmes de super-herói.
Eu tenho uma teoria que os habitantes de Woodsboro possuem uma maior resistência e cicatrização a ferimentos com facas, além de maior quantidade de sangue corporal. Tomam facada, minutos depois levantam, correm e estão prontos para outra rsrs Além de ficarem com o ferimento aberto lá por horas e nem sentem mais. O Chad então?
Lindo demais essa produção. Não podemos abstrair a ideia de que ele foi feito para o público infantil, e, além da curta duração, há pouco desenvolvimento dos personagens. Mas a lição mostra que pessoas diferentes nessa vida podem, surpreendentemente, nos amar da forma que nós somos, independentemente das diferenças. Também ajuda aqueles que passando por momentos dificieis, lembrem que o lar é onde o amor está e que toda chuva passará.
"O pior vizinho do mundo", filme baseado na obra de Fredrik Backman - que já havia sido adaptado em uma versão sueca - consegue virtuosamente trazer os elementos característicos do livro fonte, com muita comoção e comédia nos momentos certos. Tom Hanks é magistral como Otto. Com uma introdução no qual pouco nos afeiçoamos ao protagonista, o longa se adentra em sua trajetória de vida e seu dia-a-dia em sua vizinhança, nos deixando encantados por aquele homem de coração enorme - literalmente. Uma das lições que o filme traz é a percepção do quão é importante entendermos a história de vida de alguém antes de a julgarmos, além da importância dos laços afetivos interpessoais e dos pequenos feitos cotidianos, que podem transformar vidas. Uma história otimista, por mais triste que seja em alguns momentos, e que acaba nos enchendo de amor e compaixão ao longo da sua duração. No fim, lembrei da música dos novos baianos:
"Vou mostrando como sou e vou sendo como posso. Jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos. E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto".
A carismática Emma Stone narrando dá um charme a mais aos episódios, super dinâmicos, bem editados e muito didáticos, além de se pautar em evidências. Para quem gosta da área da Psicologia, há tanto o que (re)aprender aqui. As temáticas foram bem escolhidas, e até alguns episódios pareceram ser curtos demais, deixando a sensação de queríamos mais. A Netflix sempre fazendo boas produções no que tange a documentários.
O olhar atento do telespectador sente que Watcher não será apenas mais um filme sobre um observador/perseguidor de mulheres. Da premissa batida para um ótimo desenvolvimento, o longa utiliza do suspense e da inquietação para tratar também da solidão, vulnerabilidade feminina e do sentimento de medo urbano que perpassa a vida de tantas mulheres em nosso cotidiano.
Se passando na Romênia, temos uma protagonista que abandonou o sonho de ser atriz e mudou de país devido a uma nova função de trabalho do marido. Na terra do Drácula, Julia tem enorme dificuldade de adaptação aos ambientes sociais devido a sua nenhuma fluência na língua romena, e com o marido conhecedor do idioma, cabe a ele traduzir a maioria das interações sociais para ela. Porém, nem tudo são flores, pois, um dos piores desconfortos que existem é você não saber do que está sendo comunicado numa roda de conversa. E nós, telespectadores, também sentimos isso.
Em seu apartamento, Julia começa a notar que um vizinho de prédio a vigia constantemente. Porém, não só isso, ele começa a perseguir em diversos locais. Além do perigo próximo, a invalidação dos seus sentimentos por parte do seu marido também acaba intensificando o medo da personagem com a situação.
Cheio de referências ao horror urbano da trilogia do apartamento de Roman Polanski, acompanhar a jornada de Julia numa terra estranha nos faz sentir tão estranhos quanto ela. Com pouco profundidade de campo em diversas cenas, nos quais pouco se focam as informações ao fundo, temos uma perspectiva de que nada ali é familiar. E, então, como enfrentar esse medo e não ser confundida com uma louca que está inventando uma história?
Convidativo, misterioso e instigante, Watcher nos brinda com um suspense pouco inovador, mas bem executado, nos dando informações pouco a pouco, onde nós estaremos sempre na mesma perspectiva da protagonista. Desconfiamos, assim como ela desconfia. Ficamos inquietos, assim como ela também fica por aquelas ruas. E não sabemos ao certo quem é o observador, assim como ela também não sabe. É daqueles filmes que resgatam em nós o sentimento do que é ficar apreensivo diante do desconhecido e diante do perigo urbano.
Imaginário: Brinquedo Diabólico
1.9 70 Assista AgoraConcorrendo ao pior terror lançado nos cinemas em 2024 com Mergulho Noturno. Mas acho que esse ainda ganha.
O Homem dos Sonhos
3.5 132Uma dramédia bem boa, surpreendente até. Paul Matthews, o personagem de Cage, sofre o filme todo, de diferentes formas, sofre enquanto é exaltado e sofre quando é cancelado. Psicologicamente e fisicamente, Paul é machucado apenas por ser quem é e sem fazer nada no mundo real. As pessoas sonham com o Paul passivo e questionam ele com esses sonhos e o consomem com isso, até mesmo querem roubar seus "sonhos" de vida em prol do sucesso que ele pode fazer sendo esse homem popular por estar tão presente na mente das pessoas. Isso, inclusive, me remeteu brevemente a nossa forma de consumir as redes sociais, quando virarizamos casos de pessoas anônimas e as transformamos brevemente suas histórias em grandes febres virtuais em pouquíssimo tempo devido a velocidade da informação.
A partir do momento em que Paul não quer ser visto dessa forma, ele começa a perder a passividade nos sonhos das pessoas, e elas se incomodam com isso, a ponto de evitá-lo. Ou seja, cancelam ele de outra forma, e a "paulfobia" se torna generalizada. O mais curioso que é que ninguém pergunta como Paul está, é sempre sobre o outro, e nunca sobre ele. E assim é nossa cultura, o desprezo das redes sociais através da cultura do cancelamento e do "maria vai com as outras" menospreza os sentimentos humanos e crus daquele que está sendo cancelado. E no filme, a gente vai sentindo isso com o personagem e ficamos extremamente desconfortáveis com as situações que Paul vai enfrentando, imaginando desfechos nada positivos para ele.
Vidas Passadas
4.2 725 Assista Agorafilme delicado em suas reflexões sobre o amor. A gente sente tanta coisa, por todo mundo, as atuações meio contidas, sinceras, naturais dos personagens, encanta, subverte nossas expectativas em diferentes momentos. Eu acredito que esse tipo de filme seja aquele diálogo maduro que se talvez você colocasse num twitter ou numa conversa de bar você seria repreendido socialmente por um social que enxerga o amor e as relações de forma bem maniqueístas, mesquinhas, possessivas. Me lembra um pouco Her, na ideia das diferentes conexões que poderemos ter com diferentes pessoas, e o Artur me lembrou Miguel, de This is Us, com sua maturidade em entender seu lugar na vida de Nora, assim como Miguel reflete isso pensando em sua esposa, na série, Rebecca. Eles não foram amores à primeira vista de suas esposas, mas nem só de primeiras vistas os amores são construídos. Triste é que, muitas vezes bombardeados por romances disney, nós não acreditamos nisso. Acho que essa também é uma das lições que o filme traz, com muita inteligência, e é por isso que também não torcemos para o relacionamento de Artur e Nora acabar, vemos muito amor ali também, sentimos muito empatia por aquele relacionameto, que também é muito doce. Aquele diálogo dos dois na cama foi sublime e muita além do que vemos em um filme qualquer de romance.
Grandes amores podem não necessariamente ter sido grandes paixões, mas não deixam de ser amor, e não deixam de ser pessoas que queremos compartilhar a vida. Que sabemos o nível de compatibilidade com a nossa realidade, que agrega e faz diferença no cotidiano. Amor com o cunho racional, que Nora entrega muito aqui.
Como é bom presenciar uma boa história sobre o (s) amor (res)
Home Before Dark (2ª Temporada)
3.4 6Essa temporada precisava de uma boa terapia, para ajudar em qual rumo tomar na vida (leia-se narrativa)
O Exorcista: O Devoto
2.1 392 Assista AgoraSó faltou a personagem da Ann Dowd,
naquele momento em que estão todos juntos prontos para realizar um exorcismo holístico incluindo todas as crenças possíveis
O Psiquiatra ao Lado (1ª Temporada)
4.0 23Dr. Ike entra no hall facinho dos personagens mais detestáveis de todos os tempos das séries. Mas o pior é que ele existe na vida real, e toda vez que via e lembrava disso, eu não acreditava. A lavagem cerebral que ele fez com diversos pacientes é chocante e angustiante, a ponto da gente querer socar a cara do Paul Rudd toda vez que ele aparece, já que o interpreta convicentemente bem, assim como o Will Farrey, seu paciente ingênuo e fragilizado. Ótima minissérie e mais uma das grandes produções do catálogo da Apple Tv+.
Frio nos Ossos
3.0 236 Assista AgoraUm filme supercine! Lembra vagamente elementos de Homem nas Trevas e o francês A Invasora
Yellowjackets (1ª Temporada)
3.8 208 Assista AgoraUm this is us sobrenatural, no qual o foco no presente não é tão interessante quanto no passado. Porém Christina Ricci está perfeita, rouba todo o tempo de tela para ela. Só acho que 10 horas para desenvolver o que desenvolveu foi um tanto quanto prolixo. Parece algumas narrativas do Stephen King. Entregou muito pouco e se enrolou demais em alguns plots. Porém tem potencial de ser uma obra ainda melhor na segunda temporada, p último episódio foi bem bom.
Ted Lasso (2ª Temporada)
4.4 157"Citando o grande técnico de basquete da UCLA, John Obi-Wan Gandalf: São nossas escolhas que mostram quem somos, não nossas habilidades"
- Ted Lasso
Ted Lasso (2ª Temporada)
4.4 157Adorei com a série adentra ainda mais na psiquê do Ted nessa temporada e fala de algo muito importante: a saúde mental no âmbito do esporte!
Inclusive, durante a série, em algum momento percebe-se que quase todos os atletas e a comissão técnica buscam a ajuda da psicóloga Dra. Sharon para sessão de terapia... mas sabe quem não busca ela?
Exatamente, o Nate. Não soube lidar com sua ascensão social, a sua emoção raiva totalmente desregulada, querendo vomitar toda a frustração da vida de não ser o centro de atenção no Ted... porém não podemos negar que o seu desenvolvimento como vilão foi incrível.
Roy Kent <3
Gran Turismo: De Jogador a Corredor
3.6 172 Assista AgoraSegue a famosa estrutura de filme de superação no esporte: ascensão - queda - ascensão. Tem o forte ter efeitos visuais muito bons e as cenas da corrida passam bastante emoção, mas é aquela coisa, já sabemos muito do que esperar caso a gente tenha experiência nesse gênero. O protagonismo é bem fraquinho e muito pouco expressivo.
Fale Comigo
3.6 961 Assista AgoraVendo esse daqui, percebo o quanto o bom "sorria", de 2022, foi subestimado.
Utiliza as mesmas temáticas psicológicas de reflexão, como luto, depressão e suicídio, de forma muito mais coesa, sem a metade do alarde que esse daqui fez.
Sequestro no Ar
3.6 55 Assista AgoraEssa minissérie da Apple é aquela produção indicada para dias de cansaço mental no qual a gente só quer uma boa história que nos prenda e distraia a nossa cabeça a ponto de esquecer de nossos problemas. É um tipo suspense farofa de ação que cumpre bem o que propõe.
Primeiro, que é uma narrativa que envolve sequestro de avião. Se você gostou de filmes como "Voo Noturno", "Plano de Voo" e "Sem Escalas", tem tudo para gostar dessa. Sequestro no ar, nova minissérie da Apple+, satisfaz muito bem essa proposta sendo uma das coisas mais divertidas - e tensas - vista por mim nesse ano.
Segundo que temos como protagonista o carismático, charmoso e talentoso Idris Elba. Fazendo o que ele curte muito fazer - cinema de ação - Elba mostra mais uma atuação convincente nesse gênero no papel de um negociador que entra em um avião sequestrado por criminosos. Nisso, ele precisa usar suas habilidades persuasivas para conseguir o máximo de pessoas vivas - e menos caos instaurado - ao longo do voo de 7 horas de Dubai até Londres.
7 horas que se passam em 7 episódios com um pouco menos de 60 minutos cada. Nós acompanhamos a trajetória do voo sequestrado quase que em tempo real. E, não só pequenas “negociações” no avião são focadas, mas também como um tipo de sequestro dessa escala mexe com toda uma complexa rede política entre países que também precisam interagir para evitar danos maiores.
Se você minimizar aqueles famosos furos e conveniências de roteiro (pra fazer a trama andar), fidedignidade e burrice de diversos personagens, você curtirá um show de entretenimento! Os episódios são ágeis, com senso de perigo e urgência, com muitas reviravoltas e te fará querer finalizar a história rapidamente. É o tipo de série que irá te distrair após um dia desgastante de trabalho. Mas fica o alerta: cuidado para não querer ver tudo de vez e ficar sem dormir ao longo da noite.
Amor, Morte e Robôs (Volume 3)
4.1 343 Assista AgoraBuscou mais o horror e todas as suas facetas nessa temporada. Apesar de apelar muito pro militarismo em alguns episódios, tinha sempre um quê a acrescentar.
Bad Travelling para mim é obra prima de todas as temporadas. Saber que quem dirigiu foi David Fincher foi uma surpresa.
Jibaro também tem seu charme, o último episódio.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 520 Assista AgoraISSO DAQUI É UM ABSURDO DE QUALIDADE! MEU IRMÃO coisa linda de ver! Desenvolvimento, conexão, emoção!
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 799 Assista AgoraEu nunca ouvi tanto "te amo" dito em um filme de herói, e de forma multifacetada, humanos, aliens, animais e etc. É muito sensível.
Tem humor, drama, dança e muito rock n' roll. Diverte, emociona e deixa a gente de coração quentinho no final.
É um dos filmes que tem mais coração, da Marvel.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraA trama desse filme foi uma surpresa numa época marcada por falta de criatividade de grandes blockbusters... daria muito bem para explorá-la numa série ou até mesmo na literatura, até porque no filme a reflexão natural de sci-fi assim foi descartada pelo ritmo ágil da ação
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraAchei a série sublime. Quebrou a maldição das adaptações dos games. Fiel até nos mínimos detalhes, dentro das limitações que um seriado televisivo pode oferecer. Gostei porque The Last of Us nunca quis desenvolver um Joel heróico - que diverge com a visão de muitos fãs do primeiro game - e que faz a gente pensar em mundo além dos polos bons e ruins. Joey é um escroto, egoísta, quebrado por dentro e já vive num mundo pouco se importando com as pessoas. Nesse mesmo mundo que abandonou a moralidade e abraçou a mais pura brutalidade em prol da sobrevivência, a produção nos coloca justamente em seu lugar, entendendo sua história de vida e faz a gente refletir sobre o que faríamos se estivermos em seu lugar na decisão final no último episódio - porque a situação é muito mais complexa do que parece.
Esperando a segunda temporada! que, caso siga o jogo, abandona o intimismo de Joey-Ellie para explorar mais as facetas desse universo, trazendo personagens bem impactantes, como a Abby - que é o meu arco favorito no segundo game.
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 353 Assista AgoraFantasia sessão da tarde, despretensiosa como era o propósito. Adorei a participação maior dos coadjuvantes nesse filme. Porém, os efeitos visuais com a excessiva tela verde e a questão clichê dos raios saindo do céu ainda é algo a ser considerado negativamente nas produções de filmes de super-herói.
Pânico VI
3.5 797 Assista AgoraEu tenho uma teoria que os habitantes de Woodsboro possuem uma maior resistência e cicatrização a ferimentos com facas, além de maior quantidade de sangue corporal. Tomam facada, minutos depois levantam, correm e estão prontos para outra rsrs Além de ficarem com o ferimento aberto lá por horas e nem sentem mais. O Chad então?
A quantidade de facadas que ele tomou no Pânico 5 e 6 e sobreviver ao final me faz acreditar muito na minha teoria
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
4.0 136Lindo demais essa produção. Não podemos abstrair a ideia de que ele foi feito para o público infantil, e, além da curta duração, há pouco desenvolvimento dos personagens. Mas a lição mostra que pessoas diferentes nessa vida podem, surpreendentemente, nos amar da forma que nós somos, independentemente das diferenças. Também ajuda aqueles que passando por momentos dificieis, lembrem que o lar é onde o amor está e que toda chuva passará.
"A vida é difícil, mas você é amado" <3
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 493 Assista Agora"O pior vizinho do mundo", filme baseado na obra de Fredrik Backman - que já havia sido adaptado em uma versão sueca - consegue virtuosamente trazer os elementos característicos do livro fonte, com muita comoção e comédia nos momentos certos. Tom Hanks é magistral como Otto. Com uma introdução no qual pouco nos afeiçoamos ao protagonista, o longa se adentra em sua trajetória de vida e seu dia-a-dia em sua vizinhança, nos deixando encantados por aquele homem de coração enorme - literalmente. Uma das lições que o filme traz é a percepção do quão é importante entendermos a história de vida de alguém antes de a julgarmos, além da importância dos laços afetivos interpessoais e dos pequenos feitos cotidianos, que podem transformar vidas. Uma história otimista, por mais triste que seja em alguns momentos, e que acaba nos enchendo de amor e compaixão ao longo da sua duração. No fim, lembrei da música dos novos baianos:
"Vou mostrando como sou e vou sendo como posso. Jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos. E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto".
Explicando: A Mente (1ª Temporada)
4.4 29A carismática Emma Stone narrando dá um charme a mais aos episódios, super dinâmicos, bem editados e muito didáticos, além de se pautar em evidências. Para quem gosta da área da Psicologia, há tanto o que (re)aprender aqui. As temáticas foram bem escolhidas, e até alguns episódios pareceram ser curtos demais, deixando a sensação de queríamos mais. A Netflix sempre fazendo boas produções no que tange a documentários.
Observador
3.4 280 Assista AgoraO olhar atento do telespectador sente que Watcher não será apenas mais um filme sobre um observador/perseguidor de mulheres. Da premissa batida para um ótimo desenvolvimento, o longa utiliza do suspense e da inquietação para tratar também da solidão, vulnerabilidade feminina e do sentimento de medo urbano que perpassa a vida de tantas mulheres em nosso cotidiano.
Se passando na Romênia, temos uma protagonista que abandonou o sonho de ser atriz e mudou de país devido a uma nova função de trabalho do marido. Na terra do Drácula, Julia tem enorme dificuldade de adaptação aos ambientes sociais devido a sua nenhuma fluência na língua romena, e com o marido conhecedor do idioma, cabe a ele traduzir a maioria das interações sociais para ela. Porém, nem tudo são flores, pois, um dos piores desconfortos que existem é você não saber do que está sendo comunicado numa roda de conversa. E nós, telespectadores, também sentimos isso.
Em seu apartamento, Julia começa a notar que um vizinho de prédio a vigia constantemente. Porém, não só isso, ele começa a perseguir em diversos locais. Além do perigo próximo, a invalidação dos seus sentimentos por parte do seu marido também acaba intensificando o medo da personagem com a situação.
Cheio de referências ao horror urbano da trilogia do apartamento de Roman Polanski, acompanhar a jornada de Julia numa terra estranha nos faz sentir tão estranhos quanto ela. Com pouco profundidade de campo em diversas cenas, nos quais pouco se focam as informações ao fundo, temos uma perspectiva de que nada ali é familiar. E, então, como enfrentar esse medo e não ser confundida com uma louca que está inventando uma história?
Convidativo, misterioso e instigante, Watcher nos brinda com um suspense pouco inovador, mas bem executado, nos dando informações pouco a pouco, onde nós estaremos sempre na mesma perspectiva da protagonista. Desconfiamos, assim como ela desconfia. Ficamos inquietos, assim como ela também fica por aquelas ruas. E não sabemos ao certo quem é o observador, assim como ela também não sabe. É daqueles filmes que resgatam em nós o sentimento do que é ficar apreensivo diante do desconhecido e diante do perigo urbano.