Decidi assistir durante essa quarentena as novelas ganhadoras do Emmy da Rede Globo. Ao ver O Astro, a única pergunta que me veio durante toda a produção: POR QUE ESSA NOVELA GANHOU O EMMY? Que folhetim raso, vazio, apelativo e sem sentido. A trama não se sustenta, roteiro mal escrito (e olha que um dos autores faz parte da Academia Brasileira de Letras), os atores não conseguem atuar direito (em especial o núcleo policial que é ultramente amador na atuação e na escrita dos diálogos), as edições tosquinhas (impossível não rir com as "alucinações" amorosas dos protagonistas voando por galáxias, por exemplo kkkk). A única coisa que salva é a produção que por ter o selo GLOBO é de alta qualidade. Então: por que esse EMMY!?!?!?!?
HSUAHSUAHUSAHUSHASHAUSAHUSHAUSHAUSAHUSA. Apenas isso, só faltou Cassiane, Aline Barros e Mara Maravilha pra completar o elenco fazendo "números múscais" pra rechear o filme e ficar mais "perfeito".
Vou assistir. Adoro essas um-dia-super-celebridades que vivem no ápice do declínio hollywoodiano fazendo coisas alternativas (e quase amadoras) que criticam seu próprio estilo de vida pra poderem se manter na mídia. Igual "The Canyons" com Lindsay Lohan. Quero ver a versão da Mischa disso hahahahahaha
A série deu uma melhora absurda nessa temporada, mas AHS peca sempre na metade adiante e o sexto episodio veio a confirmar isso. Parece que ligaram o foda-se pro roteiro e agora tudo que ta se repetindo, sem mtas surpresas. Pros fans de porn horror deve ta sendo um colírio pros olhos. Em comparação "O Exorcista" (a série), que tenho acompanhado em conjunto, tem feito o caminho oposto: começou fraquinha e agora ta com um puta roteiro e honestamente, muito mais interessante que AHS.
Ta ai a temporada mais difícil de AHS. Ela é toda ruim? Não. Mas também fica longe de ser boa. O desenvolvimento aqui ficou vago, os atores parecem desconfortáveis em seus personagens e a trama enrola tudo pros últimos episódios e quando tem o "ápice" a coisa parece que não acontece. Acho que o motivo disso foi o fato dos roteiristas quererem fazer uma síntese com outras temporadas (em especial a primeira), trazendo aspectos já conhecidos que simplesmente não deixaram ninguém impressionado ou curioso. Obvio que com ela mostrou que foi criado todo um imaginário dentro do universo de AHS (interligando a quinta, terceira e a primeira) mas acho que isso mostrou um certo desgaste na produção de criar coisas novas, situações diferentes que colocam os personagens e os espectadores em mundos desconhecidos. O mais interessante é que a temporada com os piores personagens e a pior história tem uma das personagens mais fortes de todas: Liz Taylor, que, infelizmente, foi extremamente mal trabalhada e só dada sua evidência já quando o gás estava no finzinho. Lady Gaga fez um bom trabalho dentro de sua limitação como atriz, seu personagem bebeu litros de sua personalidade como a personagem que ela transmite no mundo da música desde 2007 e isso facilitou para que ela conseguisse fazer um bom trabalho, mas acho que ela ainda tem muito o que evoluir como atriz e espero vê-la em outras temporadas com personagens que fujam totalmente do que ela representa na sua vida musical. Ela mereceu o Globo de Ouro? Lógicamente que não. Mas Hollywood funciona com números e ela sempre será um bom cifrão para os grandões, ainda mais agora que será mirada por inúmeros outros produtores. A fotografia dessa temporada foi linda, inspirando-se em filmes de horror dos anos 90, a trilha sonora também trás uma boa sensação ao longo da série mas isso não sustenta todos os erros que essa temporada cometeu. Essa necessidade do Ryan Murphy de mostrar uma glamourização do horror foi feita em Coven e simplesmente não colou e agora - com o exagero de sua companheira Lady Gaga - essa temporada abusou disso de forma eloquente, onde não se consegue entender o motivo daquelas roupas e toda aquela produção nos dias de hoje. Espero que para a próxima temporada ele faça algo mais "cru", assim como foi Asylum, Murder House e até Freakshow e traga para gente um terror de verdade, sem brilhos, objetos de alta costura e desfiles de moda. Vale ressaltar também que todas as temporadas anteriores de AHS era, de alguma forma, uma metáfora a problemas reais que vivemos nos dias de hoje - como responsabilidade familiar (Murder House), sanidade e crença religiosa (Asylum), bullyng (Coven e Freakshow) e isso ficou simplesmente vago em Hotel - acho que isso fez com que poucas pessoas conseguissem se identificar com os personagens. Ou seja, foi a temporada mais superficial que teve até agora e isso faz dela a pior de todas as temporadas. Ah sim, e traga a Jéssica Lange e sua trupe (Frances Conroy e Lily Rabe), AHS não tem essência sem elas.
Então, ontem fiz uma maratona e finalmente consegui terminar de assistir a quarta temporada de AHS. E diferentemente das outras a carga dramática aqui é infinitamente maior que em qualquer outra temporada. Isso é ruim? O drama se sobressai ao terror? Para ambas as perguntas: de forma alguma. Freakshow tem como sua maior referência o filme "Freaks" de 1932. Considerado um dos maiores filmes de horror de todos os tempos, ele pode frustar a expectativa dos jovens da atualidade por não conter muitas cenas de matança, sangue e violência. Mas então onde fica o terror nisso tudo? No imaginário que se criou em nossa cultura de que os "freaks" são/eram algo a se temer, que sua existência por si só já causava certa repugnância mesclada de temor e essa é a grande base que AHS: Freakshow. Talvez essa seja a temporada com menos sangue (ainda assim há muito sangue) mas a questão aqui é trazer de volta toda aquela sensação de estranheza e bizarrismo que havia nos antigos circos de horrores. Em sua homenagem ao filme, Freakshow conseguiu exprimir toda uma carga terrorífica junto com uma dramaticidade ainda maior e mais complexa que em Asylum. Com personagens extremamente cativantes e uma história que se desenrola de forma mais lenta que as outras temporadas, essa temporada conseguiu ser uma das que trás uma melhor mensagem do que de fato relacionamos como "horror" em nossas vidas e como já fizemos do mundo - e das pessoas que vivem nele - um lugar muito ruim de se viver. Terminei o último episódio com um nó na garganta de imaginar como poderia ser a vida daquelas pessoas, como viviam na margem da sociedade por serem diferentes fisicamente (e o contraponto com o personagem do Finn Wittrock e o que de fato pode ser considerado "freak" foi simplesmente magnífico) e o quanto desejamos coisas que muitas vezes não é o que de fato precisamos. Enfim, acho que a quarta temporada conseguiu trazer de volta a essência que havia sido perdida em Coven e mesmo não sendo tão famigerada quanto as outras temporadas ela merece o mérito e respeito de mostrar uma história bem desenvolvida, um roteiro que se entrelaça, histórias que fazem você ficar com os olhos cheio de lágrias (Pepper "/) e um final digno, que vendo os comentários abaixo vi que as pessoas desgostaram mas não consigo imaginar um final mais conciso para um temporada como essa sem que tivesse um teor preconceituoso ou desagradável principalmente para aqueles que sofrem algum tipo de deformidade nos dias de hoje. Freakshow entra como a minha segunda temporada predileta de AHS, logo atrás de Asylum, e ela pode não ser a temporada mais sanguinária mas com certeza absoluta é a mais inteligente dentre as cinco até agora. Uma pena que logo depois veio a bomba que foi Hotel, espero que o Sr. Murphy consiga fazer algo melhor na sexta temporada.
Kylie em minha opinião só melhora sua técnica e presença no palco. Um de seus shows mais brilhantes, com seus maiores hits. Vindo de uma turbulenta divulgação de seu último cd, esse show se salva como uma das melhores coisas dessa era. Assim como todos os outros de seus shows, entrou como um dos meus favoritos.
Uma das melhores histórias que já tive a oportunidade de assistir. Impressionante como a construção dos personagens vai evoluindo e resultando na conclusão épica do anime. Sou um pouco leigo com animes, estou me inteirando a pouquíssimo tempo com essa cultura, mas dentre os poucos que vi, "Chrono Crusade" entrou não só como o meu favorito entre eles mas também como uma das obras audiovisuais mais lindas, costurada, complexa, bem feita e completa que tive a oportunidade de assistir.
Charlote sumiu e não voltou mais, Daniel morreu, Conrad (que apesar de vilão era um ótimo personagem) morreu e me ressuscitam um David Clark chato, numa trama chata, totalmente sem coerência deixando até os personagens mais interessantes da série como Victoria sem graça alguma na temporada? E ainda matam um dos personagens mais complexos e que tinha muita coisa a evoluir (Daniel)? É, Revenge ja era. Ta na hora de acabar, infelizmente! Ahhh, os roteiristas deviam ser espertos e matar o Jack de uma vez, desde a primeira temporada é um personagem estúpido e sem motivo de estar la.
Esteticamente um dos filmes mais lindos que ja vi, fotografia e direção perfeitas. Uso de efeitos especiais na medida certa, porém senti falta de algo a mais no filne. Sinto que o roteiro se tornou raso, não dando chances de você se cativar pelos personagens.
Finalmente um filme de terror que realmente vale a pena ser assistido do começo ao fim. Atuações ótimas, uma direção centrada e uso de efeitos especiais na medida certa (o que é incomum nos filmes de hoje e que quando usados em excesso, como é o caso do "Invocando Espíritos" e "Mama" fica irreal e sem graça), cenas que realmente te deixam inquieto e até assustam os menos acostumados com filmes assim. Junto com Evil Dead marcam o ano de 2013 como as melhores produções do gênero, em minha opinião.
Fantástico. Essa é a unica palavra que consegue descrever "Gothic" - começou o filme achei que fosse uma história sem pé nem cabeça, mas com o decorrer da película você começa a conhecer melhor os personagens e a entrar em seus medos junto com eles. Além de ser um filme atemporal, mesmo sido feito em 1986 ele não envelheceu nem um pouco - sem aqueles efeitos especiais exagerados da década de 80, que se vistos hoje deixam o filme parecendo comédia de tão ridículos (por sinal, pra mim qualquer filme até hoje que se use muitos efeitos visuais são ridículos - produtores e diretores precisavam assistir mais filmes como esse pra perceberem que existem maneiras de se "aterrorizar" sem usar efeitos especiais toscos em seus filmes) Só uma coisa: não assistam Gothic sob o efeito de substâncias ilícitas - ele é o que se pode chamar de puramente e absolutamente uma BAD TRIP! hahahahaha.
...minha última tentativa com Rob Zombie - como diretor e roteirista, esse cara é um ótimo satanista, sem mais. Diálogos desnecessário, cenas mal feitas, personagens AINDA caricatos, apelação ao extremo com temas batidos em filmes de terror, história até que boazinha (se fosse usada por outro diretor e CLARO interpretada por outra atriz - o filme seria um pouco melhor). Enfim, não gostei e me recuso a ver outro filme desse diretor.
Senti uma certa estranheza ao assistir "Holy Motors", o filme têm uma temática diferente da maioria dos filmes expostos atualmente, sem uma narrativa concreta (diga-se passagem até um pouco bizarra), o filme trás em sua essência um mar de interpretações que parecer não haver uma conclusão final. Essa, em minha opinião, foi a ideia principal do filme - testar o telespectador a se desafiar e tentar entender qual o motivo central do "filme". Em minha interpretação o filme mostrou a ideia das máscaras que usamos em nossas vidas, e os diversos "personagens" que temos que interpretar dia após dia,
fato esse mais salientado no momento em que Céline saí da limousine com uma máscara, mostrando que aquela deveria ser a sua face perante a "vida real", e os personagens restantes do filme - inclusive o Sr. Oscar - são meros personagens dessa vida "fictícia" que vivemos dia após dia. E a cena final, na qual as limousines começam a conversar entre si mostra a fissura do ser-humano com relação as máscaras, transmutando seus sentimentos e alienações para as máquinas, fato que transmite que elas tenham uma vida mais ativa e cada dia se tornando mais "obsoleta" aos nossos olhos.
Em suma, é um bom filme - muito complexo e bastante interpretativo, mas ainda assim um ótimo filme. Recheado de ótimas interpretações (nesta inclui-se a de Kylie Minogue - que para mim - sendo um pouco suspeito por ser um fã da cantora/atriz - mostrou um talento peculiar em sua cena), e muito bem calculado e trabalhado em todos seus aspectos técnicos. Não digo que é um filme que entrou para a lista de "favoritos", nem que tenho vontade (ou capacidade) de reve-lo novamente, mas ainda assim é um filme a ser assistido por aqueles que gostam de cinema e gostam de um filme que te faça pensar - e muito.
Gwyneth Paltrow ganhando melhor atriz nesse filme e Fernanda Montenegro perdendo em "Central do Brasil" é uma das maiores piadas da história do cinema!
Sem palavras para descrever esse filme, definitivamente o melhor de 2012. A fotografia é simples mas maravilhosa, as atuações de todos os atores são na medida certa (Ryan Gosling no melhor papel de sua carreira, o inquietamento e silêncio do personagem são as cerejas do bolo de sua atuação absurdamente ponderada e bem feita, parabéns ao ator - me ganhou de vez nesse filme como um dos melhores de sua geração), direção super ágil e equilibrada - mostrando ação e deixando suspense nos momentos certos, montagem e edição do filme - com toques de flashfoward - deixam o filme ainda mais estingante, direção de arte perfeita que mostra um pouco mais do personagem de Ryan Gosling mostrando somente cores frias e tristes em seu apartamento. A trilha sonora é uma coisa à parte, se não uma das melhores coisas de Drive. As músicas rementem exatamente a sensação que você deve sentir ao ver os personagens em ação: um misto de nostalgia misturada com melancolia e solidão. Um daqueles filmes que daqui há uns anos será visto como um tipo de "Pulp Fiction", "Cães de Aluguel" ou "Clube da Luta" da década de 2010. Simplesmente arrasador - merece ser assistido várias vezes por qualquer um goste minimamente de um bom filme, com ação, suspense, drama, boas atuações, direção maravilhosa e uma boa história. Meu primeiro filme em 2012 a levar 5 estrelas!
O Astro
3.2 101Decidi assistir durante essa quarentena as novelas ganhadoras do Emmy da Rede Globo. Ao ver O Astro, a única pergunta que me veio durante toda a produção: POR QUE ESSA NOVELA GANHOU O EMMY?
Que folhetim raso, vazio, apelativo e sem sentido. A trama não se sustenta, roteiro mal escrito (e olha que um dos autores faz parte da Academia Brasileira de Letras), os atores não conseguem atuar direito (em especial o núcleo policial que é ultramente amador na atuação e na escrita dos diálogos), as edições tosquinhas (impossível não rir com as "alucinações" amorosas dos protagonistas voando por galáxias, por exemplo kkkk). A única coisa que salva é a produção que por ter o selo GLOBO é de alta qualidade.
Então: por que esse EMMY!?!?!?!?
Pacto de Sangue (1ª Temporada)
3.4 34Fucker and Sucker - O Filme.
Dramaworld
3.6 39Angelica manda beijos pq já fez isso lá nos anos 90. 😘😂
Os Dez Mandamentos: O Filme
2.4 215HSUAHSUAHUSAHUSHASHAUSAHUSHAUSHAUSAHUSA. Apenas isso, só faltou Cassiane, Aline Barros e Mara Maravilha pra completar o elenco fazendo "números múscais" pra rechear o filme e ficar mais "perfeito".
L.A. Slasher
2.6 5Vou assistir. Adoro essas um-dia-super-celebridades que vivem no ápice do declínio hollywoodiano fazendo coisas alternativas (e quase amadoras) que criticam seu próprio estilo de vida pra poderem se manter na mídia. Igual "The Canyons" com Lindsay Lohan. Quero ver a versão da Mischa disso hahahahahaha
Como Defender um Assassino (3ª Temporada)
4.2 455 Assista AgoraUma das séries que mais adoro com o personagem que mais odeio na visa: Wes!
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraA série deu uma melhora absurda nessa temporada, mas AHS peca sempre na metade adiante e o sexto episodio veio a confirmar isso. Parece que ligaram o foda-se pro roteiro e agora tudo que ta se repetindo, sem mtas surpresas. Pros fans de porn horror deve ta sendo um colírio pros olhos.
Em comparação "O Exorcista" (a série), que tenho acompanhado em conjunto, tem feito o caminho oposto: começou fraquinha e agora ta com um puta roteiro e honestamente, muito mais interessante que AHS.
American Horror Story: Hotel (5ª Temporada)
3.6 980Ta ai a temporada mais difícil de AHS. Ela é toda ruim? Não. Mas também fica longe de ser boa. O desenvolvimento aqui ficou vago, os atores parecem desconfortáveis em seus personagens e a trama enrola tudo pros últimos episódios e quando tem o "ápice" a coisa parece que não acontece.
Acho que o motivo disso foi o fato dos roteiristas quererem fazer uma síntese com outras temporadas (em especial a primeira), trazendo aspectos já conhecidos que simplesmente não deixaram ninguém impressionado ou curioso. Obvio que com ela mostrou que foi criado todo um imaginário dentro do universo de AHS (interligando a quinta, terceira e a primeira) mas acho que isso mostrou um certo desgaste na produção de criar coisas novas, situações diferentes que colocam os personagens e os espectadores em mundos desconhecidos.
O mais interessante é que a temporada com os piores personagens e a pior história tem uma das personagens mais fortes de todas: Liz Taylor, que, infelizmente, foi extremamente mal trabalhada e só dada sua evidência já quando o gás estava no finzinho. Lady Gaga fez um bom trabalho dentro de sua limitação como atriz, seu personagem bebeu litros de sua personalidade como a personagem que ela transmite no mundo da música desde 2007 e isso facilitou para que ela conseguisse fazer um bom trabalho, mas acho que ela ainda tem muito o que evoluir como atriz e espero vê-la em outras temporadas com personagens que fujam totalmente do que ela representa na sua vida musical. Ela mereceu o Globo de Ouro? Lógicamente que não. Mas Hollywood funciona com números e ela sempre será um bom cifrão para os grandões, ainda mais agora que será mirada por inúmeros outros produtores.
A fotografia dessa temporada foi linda, inspirando-se em filmes de horror dos anos 90, a trilha sonora também trás uma boa sensação ao longo da série mas isso não sustenta todos os erros que essa temporada cometeu. Essa necessidade do Ryan Murphy de mostrar uma glamourização do horror foi feita em Coven e simplesmente não colou e agora - com o exagero de sua companheira Lady Gaga - essa temporada abusou disso de forma eloquente, onde não se consegue entender o motivo daquelas roupas e toda aquela produção nos dias de hoje. Espero que para a próxima temporada ele faça algo mais "cru", assim como foi Asylum, Murder House e até Freakshow e traga para gente um terror de verdade, sem brilhos, objetos de alta costura e desfiles de moda.
Vale ressaltar também que todas as temporadas anteriores de AHS era, de alguma forma, uma metáfora a problemas reais que vivemos nos dias de hoje - como responsabilidade familiar (Murder House), sanidade e crença religiosa (Asylum), bullyng (Coven e Freakshow) e isso ficou simplesmente vago em Hotel - acho que isso fez com que poucas pessoas conseguissem se identificar com os personagens. Ou seja, foi a temporada mais superficial que teve até agora e isso faz dela a pior de todas as temporadas.
Ah sim, e traga a Jéssica Lange e sua trupe (Frances Conroy e Lily Rabe), AHS não tem essência sem elas.
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraLi num grupo que tem um insider dizendo ai que a próxima temporada vai se chamar "Ghosttown" - confere?
American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)
3.5 1,4K Assista AgoraEntão, ontem fiz uma maratona e finalmente consegui terminar de assistir a quarta temporada de AHS. E diferentemente das outras a carga dramática aqui é infinitamente maior que em qualquer outra temporada. Isso é ruim? O drama se sobressai ao terror? Para ambas as perguntas: de forma alguma.
Freakshow tem como sua maior referência o filme "Freaks" de 1932. Considerado um dos maiores filmes de horror de todos os tempos, ele pode frustar a expectativa dos jovens da atualidade por não conter muitas cenas de matança, sangue e violência. Mas então onde fica o terror nisso tudo? No imaginário que se criou em nossa cultura de que os "freaks" são/eram algo a se temer, que sua existência por si só já causava certa repugnância mesclada de temor e essa é a grande base que AHS: Freakshow.
Talvez essa seja a temporada com menos sangue (ainda assim há muito sangue) mas a questão aqui é trazer de volta toda aquela sensação de estranheza e bizarrismo que havia nos antigos circos de horrores. Em sua homenagem ao filme, Freakshow conseguiu exprimir toda uma carga terrorífica junto com uma dramaticidade ainda maior e mais complexa que em Asylum. Com personagens extremamente cativantes e uma história que se desenrola de forma mais lenta que as outras temporadas, essa temporada conseguiu ser uma das que trás uma melhor mensagem do que de fato relacionamos como "horror" em nossas vidas e como já fizemos do mundo - e das pessoas que vivem nele - um lugar muito ruim de se viver. Terminei o último episódio com um nó na garganta de imaginar como poderia ser a vida daquelas pessoas, como viviam na margem da sociedade por serem diferentes fisicamente (e o contraponto com o personagem do Finn Wittrock e o que de fato pode ser considerado "freak" foi simplesmente magnífico) e o quanto desejamos coisas que muitas vezes não é o que de fato precisamos.
Enfim, acho que a quarta temporada conseguiu trazer de volta a essência que havia sido perdida em Coven e mesmo não sendo tão famigerada quanto as outras temporadas ela merece o mérito e respeito de mostrar uma história bem desenvolvida, um roteiro que se entrelaça, histórias que fazem você ficar com os olhos cheio de lágrias (Pepper "/) e um final digno, que vendo os comentários abaixo vi que as pessoas desgostaram mas não consigo imaginar um final mais conciso para um temporada como essa sem que tivesse um teor preconceituoso ou desagradável principalmente para aqueles que sofrem algum tipo de deformidade nos dias de hoje.
Freakshow entra como a minha segunda temporada predileta de AHS, logo atrás de Asylum, e ela pode não ser a temporada mais sanguinária mas com certeza absoluta é a mais inteligente dentre as cinco até agora. Uma pena que logo depois veio a bomba que foi Hotel, espero que o Sr. Murphy consiga fazer algo melhor na sexta temporada.
Kylie - Kiss Me Once Live
4.1 7Kylie em minha opinião só melhora sua técnica e presença no palco. Um de seus shows mais brilhantes, com seus maiores hits. Vindo de uma turbulenta divulgação de seu último cd, esse show se salva como uma das melhores coisas dessa era. Assim como todos os outros de seus shows, entrou como um dos meus favoritos.
Chrno Crusade
4.3 35 Assista AgoraUma das melhores histórias que já tive a oportunidade de assistir. Impressionante como a construção dos personagens vai evoluindo e resultando na conclusão épica do anime. Sou um pouco leigo com animes, estou me inteirando a pouquíssimo tempo com essa cultura, mas dentre os poucos que vi, "Chrono Crusade" entrou não só como o meu favorito entre eles mas também como uma das obras audiovisuais mais lindas, costurada, complexa, bem feita e completa que tive a oportunidade de assistir.
Revenge (4ª Temporada)
4.1 666 Assista AgoraCharlote sumiu e não voltou mais, Daniel morreu, Conrad (que apesar de vilão era um ótimo personagem) morreu e me ressuscitam um David Clark chato, numa trama chata, totalmente sem coerência deixando até os personagens mais interessantes da série como Victoria sem graça alguma na temporada? E ainda matam um dos personagens mais complexos e que tinha muita coisa a evoluir (Daniel)? É, Revenge ja era. Ta na hora de acabar, infelizmente! Ahhh, os roteiristas deviam ser espertos e matar o Jack de uma vez, desde a primeira temporada é um personagem estúpido e sem motivo de estar la.
Looking (1ª Temporada)
4.0 378 Assista Agora...só não dou cinco por que oito episódios de 26 minutos numa temporada é triste demais pra uma obra tão fantástica como essa. =/
Turistas
1.9 1,0K Assista AgoraUnica coisa que tem de bom no filme: as cenas gravadas na minha cidade, Ubatuba/SP! =D
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraEsteticamente um dos filmes mais lindos que ja vi, fotografia e direção perfeitas. Uso de efeitos especiais na medida certa, porém senti falta de algo a mais no filne. Sinto que o roteiro se tornou raso, não dando chances de você se cativar pelos personagens.
Fausto
4.3 129Esse, definitivamente, merece nota 5. Um filme atemporal, simplesmente perfeito.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraFinalmente um filme de terror que realmente vale a pena ser assistido do começo ao fim. Atuações ótimas, uma direção centrada e uso de efeitos especiais na medida certa (o que é incomum nos filmes de hoje e que quando usados em excesso, como é o caso do "Invocando Espíritos" e "Mama" fica irreal e sem graça), cenas que realmente te deixam inquieto e até assustam os menos acostumados com filmes assim.
Junto com Evil Dead marcam o ano de 2013 como as melhores produções do gênero, em minha opinião.
Gótico
3.4 56Fantástico. Essa é a unica palavra que consegue descrever "Gothic" - começou o filme achei que fosse uma história sem pé nem cabeça, mas com o decorrer da película você começa a conhecer melhor os personagens e a entrar em seus medos junto com eles. Além de ser um filme atemporal, mesmo sido feito em 1986 ele não envelheceu nem um pouco - sem aqueles efeitos especiais exagerados da década de 80, que se vistos hoje deixam o filme parecendo comédia de tão ridículos (por sinal, pra mim qualquer filme até hoje que se use muitos efeitos visuais são ridículos - produtores e diretores precisavam assistir mais filmes como esse pra perceberem que existem maneiras de se "aterrorizar" sem usar efeitos especiais toscos em seus filmes)
Só uma coisa: não assistam Gothic sob o efeito de substâncias ilícitas - ele é o que se pode chamar de puramente e absolutamente uma BAD TRIP! hahahahaha.
Halloween: 25 anos de Terror
3.5 7É o que tem no bluray do filme? Alguém sabe?
As Senhoras de Salem
2.5 405...minha última tentativa com Rob Zombie - como diretor e roteirista, esse cara é um ótimo satanista, sem mais. Diálogos desnecessário, cenas mal feitas, personagens AINDA caricatos, apelação ao extremo com temas batidos em filmes de terror, história até que boazinha (se fosse usada por outro diretor e CLARO interpretada por outra atriz - o filme seria um pouco melhor). Enfim, não gostei e me recuso a ver outro filme desse diretor.
Holy Motors
3.9 652 Assista AgoraSenti uma certa estranheza ao assistir "Holy Motors", o filme têm uma temática diferente da maioria dos filmes expostos atualmente, sem uma narrativa concreta (diga-se passagem até um pouco bizarra), o filme trás em sua essência um mar de interpretações que parecer não haver uma conclusão final. Essa, em minha opinião, foi a ideia principal do filme - testar o telespectador a se desafiar e tentar entender qual o motivo central do "filme". Em minha interpretação o filme mostrou a ideia das máscaras que usamos em nossas vidas, e os diversos "personagens" que temos que interpretar dia após dia,
fato esse mais salientado no momento em que Céline saí da limousine com uma máscara, mostrando que aquela deveria ser a sua face perante a "vida real", e os personagens restantes do filme - inclusive o Sr. Oscar - são meros personagens dessa vida "fictícia" que vivemos dia após dia. E a cena final, na qual as limousines começam a conversar entre si mostra a fissura do ser-humano com relação as máscaras, transmutando seus sentimentos e alienações para as máquinas, fato que transmite que elas tenham uma vida mais ativa e cada dia se tornando mais "obsoleta" aos nossos olhos.
Shakespeare Apaixonado
3.5 650 Assista AgoraGwyneth Paltrow ganhando melhor atriz nesse filme e Fernanda Montenegro perdendo em "Central do Brasil" é uma das maiores piadas da história do cinema!
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraSem palavras para descrever esse filme, definitivamente o melhor de 2012. A fotografia é simples mas maravilhosa, as atuações de todos os atores são na medida certa (Ryan Gosling no melhor papel de sua carreira, o inquietamento e silêncio do personagem são as cerejas do bolo de sua atuação absurdamente ponderada e bem feita, parabéns ao ator - me ganhou de vez nesse filme como um dos melhores de sua geração), direção super ágil e equilibrada - mostrando ação e deixando suspense nos momentos certos, montagem e edição do filme - com toques de flashfoward - deixam o filme ainda mais estingante, direção de arte perfeita que mostra um pouco mais do personagem de Ryan Gosling mostrando somente cores frias e tristes em seu apartamento. A trilha sonora é uma coisa à parte, se não uma das melhores coisas de Drive. As músicas rementem exatamente a sensação que você deve sentir ao ver os personagens em ação: um misto de nostalgia misturada com melancolia e solidão. Um daqueles filmes que daqui há uns anos será visto como um tipo de "Pulp Fiction", "Cães de Aluguel" ou "Clube da Luta" da década de 2010. Simplesmente arrasador - merece ser assistido várias vezes por qualquer um goste minimamente de um bom filme, com ação, suspense, drama, boas atuações, direção maravilhosa e uma boa história.
Meu primeiro filme em 2012 a levar 5 estrelas!