O mais incrível foi que conseguiu trazer pra trama temas relevantes e importantíssimos em apenas seis episódios. Isso é grandioso! Retratam perfeitamente a mediocridade do homem branco acadêmico, e acho que fica ainda mais gostosinha porque ao mesmo tempo que é leve, é sarcástica e dedo na ferida. Adorei demais!!!
Assisti só para passar raiva. Humanizam uma porrada de racistas e torturam pessoas pretas e tão achando isso maneiro? Todos os episódios de racismo beiram ao sadismo e não existiu nenhum contraponto para rebater tudo o que aconteceu com os personagens, além daquele final mequetrefe e ainda querem enfiar que isso é uma crítica social foda? Completamente um desserviço. Cenas de racismo que não são punidas e repudiadas só servem para perpetuar um sistema como o nosso e, de quebra, ovacionam racistas e extremistas religiosos. Além do mais, vender a história como um terror sobrenatural é bem bizarro porque, na realidade, o único terror sobrenatural que existe é o racismo cometido.Meteram a desculpa do sobrenatural com 4 personagens fantasmagórios pra darem o aval de serem racistas. Uma série que, para muita gente deve ser gatilho, não deveria nem estar sendo exibida.
Lovecraft country taí pra provar que tem como debater a temática racial de forma inteligente sem cair no absurdo sádico que foi Them.
Gente, por que uma nota abaixo de 4 pra vc essa série? É maravilhosa! Hugh Grant e Nicole kidman estão absolutamente perfeitos, além daquelas duas crianças que dão um banho de atuação. Na real, o elenco deixa a trama ainda mais bem elaborada e foi toda construída para se ter um final como aquele. Em em cada episódio, os diálogos revelam as particularidades de cada personagem, em especial do personagem de Hugh Grant.
Mania que o povo tem de achar que o final é quem dita a historia e pior ainda é achar que para a história se tornar mais interessante , ela precisa sair do óbvio, como se sempre precisasse ter algum final mirabolante e surpreendente.
Ô gente, ainda tô no segundo episódio, mas já dá pra perceber a queda na qualidade na série. Ela é uma homenagem ao que a gente viu lá na nossa infância, uma coisa meio sessão da tarde, mas as atuações, as lutas, principalmente, estão de envergonhar.Que decepção!
achei muito maravilhosa a direção, a fotografia, a edição, mas a história fica por isso mesmo. O final é um tanto faz para as expectativas que foram sendo criadas ao longo da trama. Uma pena porque Julia Roberts balança com meu coração desde criança e esperava uma história mais bem "tcham" pro borogodó que a Julia tem.
AHHHHHHHH NÃO ACREDITO. COMO QUE ESSA SÉRIE FICOU TÃO MAIS INCRÍVEL NA SEGUNDA TEMPORADA? eu quero abraçar cada personagem!!!! Que seriado extremamente necessário e educativo, ainda mais na nossa atual conjuntura, em que o terror e o ódio a tudo que se difere do "padrão" é vociferado tão sem pudor. Um beijo na boca desses roteristas, que conseguiram quebrar o esteriótipo de uma série dentro de um contexto escolar abordando e colocando em evidência assuntos como o racismo, a sexualidade, a homofobia, feminismo e tantos outros mais!!! Que série mais maravilhosa que a Netflix já produziu. É lógico que tem algumas coisas que me incomodaram como a amizade entre Adam e Ola que não foi nada desenvolvida, por exemplo. Porém, são detalhes ínfimos perto do que se foi construído em toda a temporada. Gostaria de ter recebido esses conselhos na adolescência de pessoas tão incríveis quanto esses personagens hahahaa
É sério que eu vi 9 episódios pra chegar a isso? Aguentei essa maquiagem pique Donald Trump pra essa enrolação? Fora que as histórias dos personagens ficam mal acabadas e completamente arrastadas. Ppr exemplo: pra que a Wendy aparece nessa temporada? Me parece que ela surge só pra tapar buraco e desenvolver o único romance dessa temporada. Além disso, tem a trama que envolve a família do Bill, mas que também não leva a nada. De início, achei que fosse desenvolver os ataques de pânico do Holden, mas também morreu por ali assim como as entrevistas feitas pela Wendy e aquele carinha. E aí no último episódio todas as cenas de ação acontecem,mas que também não criam desfecho algum, só embromação pra próxima temporada. Esperava bem mais.
Acho que vou ser rechaçada por ir contra a grande maioria. Achei a abordagem da série interessante, a edição e o roteiro também, mas o que me incomoda é justamente esse discurso de culpabilização que existe. Um grande discurso que até me lembra os que resultaram nas passeatas de 2013: despolitizado, sem direcionamento da crítica, afinal se somos contra tudo, a gente acaba sendo contra nada. Aquele velho papo de que nós somos culpados pelo mundo em que vivemos. Ok, até somos, mas não é bem por aí. Viktor é o personagem da série, que por sinal é muito mal construído perante a todos os outros, parece que o criaram justamente para ele ser o elo que conecta todas as situações para, então assim, chegar no gran finale. Um personagem raso. Já o da Emma Thompson é bem condizente com a realidade em que vivemos, a mais bem retratada e acho que é ela quem enriquece a trama exatamente por lembrar da onda de conservadorismo que estamos atravessando. Ela é uma espécie de Trump de saia (lembrando, no início, o Bolsonaro, com aquela atitude arrogante, quase que burra até, ao se mostrar uma pessoa sem "papas na língua"), uma representante da elite do país que o o quer de forma desigual, mantendo ainda o status quo. Para mim, é a quem mantém a série mais interessante. Vivienne Rock é a autêntica conservadora que é eleita pelo povo, o mesmo que clama por justiça e um país mais seguro exigindo a legalização do porte de armas.
A fala sobre os campos de concentração, por exemplo, é de arrepiar. Mostra a frieza de uma quase que sociopata diante de sociopatas convictos endinheirados, almejando ainda mais o poder e o controle sobre os mais desfavorecidos. Situação recorrente aqui, já que essas espécies de campos de concentração já existem e a população legitima cada vez mais a exclusão e o extermínio dos que ali residem.
Outra coisa que também me incomodou foi o discurso da matriarca da família. Ela chega até criticar o sistema tecnológico que está sendo implementado e substituindo pessoas por computadores. É honesto somente nos culpabilizar pela modernização de uma sociedade cada vez mais desprovida de afetos e relações? É uma crítica superficial, que até faz pensar, mas o direcionamento da culpa é feito de forma errada. Só provoca uma inquietação e nada mais. Por que isso acontece? Pra quê?
A série teve o intuito de mostrar uma distopia, de como ela começa a ser construída, porém com uma narração apocalíptica (a edição e o roteiro nos provoca essa tensão) ,de culpabilização que não me agrada e muito me incomoda. Será que o mundo está do jeito que está apenas porque nós estamos deixando passar? Esse sentimento de revolta, de descrença que é provocado me aflige e me remete novamente ao início do que desencadeou o Brasil polarizado que vivemos hoje, até pelos mesmos tipos de perguntas que aqui foram feitas. A crítica a essa política é válida, mas sem direcionamento ela não se fortalece, ela se esvazia. O gigante acordou lá em 2013 e ele foi parar onde hoje?
que série extremamente white people problems. meio wannabe wes anderson/ woody allen pela questão estética e construção dos perosnagens baseados no existencialismo. séries que apresentam personagens um tanto voltados pro próprio umbigo, sem um pingo de crítica e culminando a vários nadas no desenrolar da história me dá nos nervos. preguiça!
nem terminei, mas....CARAAAAAAAAA Que narrativa maravilhosa e densa, que edição magnífica, que riqueza de imagens de arquivo que junto com as frases de efeito dos personagens dão um significado maior ainda. Tenho a sensação de que com essas imagens, a realidade de tudo o que viveram parece transpor a TV.Surreal a história, mais surreal ainda é ver a veneração e convicção que existem nas falas dos personagens. Parece que até hoje não conseguiram discernir os fatos que viveram, por mais bizarros tenham sido. Para quem quiser saber mais sobre, aqui existe uma entrevista com o diretor e o produtor executivo: https://www.youtube.com/watch?v=pKXHoe4HFvY
eu não acredito que perdi tempo vendo essa série. O desfecho é altamente romantizado, com uma explicação nada plausível e realista. Ainda não compreendo essa mania que alguns roteiristas e diretores necessitam de provocar um reviravolta na trama para causar mais impacto. Um final simples e mais conectado a realidade traria uma maior veracidade para toda a trama. Dei estrelas apenas para as atuações da Jessica Biel e seu núcleo familiar.
Comecei a ver "Insecure" ontem e tive uma agradável surpresa a ponto de entrar pra lista das minhas séries favoritas!
É estranho escrever sobre, já que é uma série de mulheres negras para mulheres negras e a única semelhança com elas é exclusivamente o fato de ser mulher. Ao mesmo tempo em que me vi ali sendo representada por algumas vivências das quais foram retratadas e que sofro por causa do machismo, o reconhecimento do meu privilégio por ser mulher branca gritava a todo o tempo e esteve de mãos dadas comigo até o último episódio. Issa, uma mulher que trabalha em uma ONG, para crianças de periferia e que encontra as dificuldades da questão racial e do preconceito não somente pelo o que ela vive na pele, bem como nas relações entre as crianças da ONG , majoritariamente negra, com outros trabalhadores, em sua maioria branco. É nítido aquele velho pensamento colonizador de homem branco que chega como espécie de salvador e no alto da sua arrogância acha que sua cultura é a que prevalece e que tenta moldar a rotina dos outros de acordo com aquilo que ele enxerga do mundo. Essa espécie de imposição social, onde negros tendem a ser sempre subservientes aos brancos é bem marcada em cada núcleo da série, que trata de maneira irônica e bem humorada a vida dessas mulheres, mesmo com todos esses empecilhos, liderando e sobressaindo em suas carreiras. Já Molly é uma advogada, também a única negra na empresa,e que busca, através desses aplicativos de paquera, alguém minimamente legal com quem possa dividir sua rotina. Expondo o lado da solidão da mulher negra. Os exemplos da quebra de expectativa e do aumento da ansiedade muito em decorrência a esses tempos modernosos em que vivemos são representados em Molly. Me vi ali. Sendo exposta e recebendo um belo tapa na cara. Insegura e incerta das minhas atitudes.
Fora isso, a direção musical é da maravilhosa Solange Knowles e não preciso nem dizer que a trilha sonora é magnífica!
É isso. Uma série que me fez mais ainda reconhecer o meu lugar dentro de uma sociedade machista e racista, que me faz perceber atitudes em mim tão intrínsecas que passam batidas.
" - What's is hotter than a pink dick with sense of humor? I mean...a black dick but.. - You know that you're so anti-racist that sometimes you're actually really racist?"
hahaha essa serie 💖💖
Não há nenhuma possibilidade de não se identificar com essa série. Ela traduz uma geração que anda insatisfeita com a vida que leva e que tenta amenizar as inúmeras incertezas através de situações cotidianas.
Succession (4ª Temporada)
4.5 216 Assista AgoraNão tenho o que comentar. é perfeita do início ao fim
The Chair (1ª Temporada)
3.6 49O mais incrível foi que conseguiu trazer pra trama temas relevantes e importantíssimos em apenas seis episódios. Isso é grandioso! Retratam perfeitamente a mediocridade do homem branco acadêmico, e acho que fica ainda mais gostosinha porque ao mesmo tempo que é leve, é sarcástica e dedo na ferida. Adorei demais!!!
Eles (1ª Temporada)
4.1 543 Assista AgoraAssisti só para passar raiva. Humanizam uma porrada de racistas e torturam pessoas pretas e tão achando isso maneiro? Todos os episódios de racismo beiram ao sadismo e não existiu nenhum contraponto para rebater tudo o que aconteceu com os personagens, além daquele final mequetrefe e ainda querem enfiar que isso é uma crítica social foda? Completamente um desserviço.
Cenas de racismo que não são punidas e repudiadas só servem para perpetuar um sistema como o nosso e, de quebra, ovacionam racistas e extremistas religiosos.
Além do mais, vender a história como um terror sobrenatural é bem bizarro porque, na realidade, o único terror sobrenatural que existe é o racismo cometido.Meteram a desculpa do sobrenatural com 4 personagens fantasmagórios pra darem o aval de serem racistas.
Uma série que, para muita gente deve ser gatilho, não deveria nem estar sendo exibida.
Lovecraft country taí pra provar que tem como debater a temática racial de forma inteligente sem cair no absurdo sádico que foi Them.
The Undoing
3.7 254 Assista AgoraGente, por que uma nota abaixo de 4 pra vc essa série? É maravilhosa! Hugh Grant e Nicole kidman estão absolutamente perfeitos, além daquelas duas crianças que dão um banho de atuação. Na real, o elenco deixa a trama ainda mais bem elaborada e foi toda construída para se ter um final como aquele. Em em cada episódio, os diálogos revelam as particularidades de cada personagem, em especial do personagem de Hugh Grant.
Mania que o povo tem de achar que o final é quem dita a historia e pior ainda é achar que para a história se tornar mais interessante , ela precisa sair do óbvio, como se sempre precisasse ter algum final mirabolante e surpreendente.
Cobra Kai (3ª Temporada)
4.1 296 Assista AgoraÔ gente, ainda tô no segundo episódio, mas já dá pra perceber a queda na qualidade na série. Ela é uma homenagem ao que a gente viu lá na nossa infância, uma coisa meio sessão da tarde, mas as atuações, as lutas, principalmente, estão de envergonhar.Que decepção!
I Know This Much Is True
4.3 105 Assista AgoraGente, quanta desgraça na vida desse homem e ainda só tá no quarto episódio
Homecoming: De Volta À Pátria (1ª Temporada)
3.9 108 Assista Agoraachei muito maravilhosa a direção, a fotografia, a edição, mas a história fica por isso mesmo. O final é um tanto faz para as expectativas que foram sendo criadas ao longo da trama. Uma pena porque Julia Roberts balança com meu coração desde criança e esperava uma história mais bem "tcham" pro borogodó que a Julia tem.
Better Call Saul (5ª Temporada)
4.6 326 Assista AgoraAHHHH CARALHO!!!! QUE TEMPORADA FOI ESSA???. só tem personagens incríveis e muito bem construídos.
Melhor temporada, sem dúvida!
Sex Education (2ª Temporada)
4.3 592 Assista AgoraAHHHHHHHH NÃO ACREDITO. COMO QUE ESSA SÉRIE FICOU TÃO MAIS INCRÍVEL NA SEGUNDA TEMPORADA?
eu quero abraçar cada personagem!!!!
Que seriado extremamente necessário e educativo, ainda mais na nossa atual conjuntura, em que o terror e o ódio a tudo que se difere do "padrão" é vociferado tão sem pudor.
Um beijo na boca desses roteristas, que conseguiram quebrar o esteriótipo de uma série dentro de um contexto escolar abordando e colocando em evidência assuntos como o racismo, a sexualidade, a homofobia, feminismo e tantos outros mais!!!
Que série mais maravilhosa que a Netflix já produziu.
É lógico que tem algumas coisas que me incomodaram como a amizade entre Adam e Ola que não foi nada desenvolvida, por exemplo. Porém, são detalhes ínfimos perto do que se foi construído em toda a temporada.
Gostaria de ter recebido esses conselhos na adolescência de pessoas tão incríveis quanto esses personagens hahahaa
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 888 Assista AgoraAHHHHHH ESTOU ÓRFÃ.
Que mulher maravilhosa é essa, gente?
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 412 Assista AgoraÉ sério que eu vi 9 episódios pra chegar a isso?
Aguentei essa maquiagem pique Donald Trump pra essa enrolação?
Fora que as histórias dos personagens ficam mal acabadas e completamente arrastadas. Ppr exemplo: pra que a Wendy aparece nessa temporada? Me parece que ela surge só pra tapar buraco e desenvolver o único romance dessa temporada. Além disso, tem a trama que envolve a família do Bill, mas que também não leva a nada. De início, achei que fosse desenvolver os ataques de pânico do Holden, mas também morreu por ali assim como as entrevistas feitas pela Wendy e aquele carinha.
E aí no último episódio todas as cenas de ação acontecem,mas que também não criam desfecho algum, só embromação pra próxima temporada.
Esperava bem mais.
Years and Years
4.5 270Acho que vou ser rechaçada por ir contra a grande maioria.
Achei a abordagem da série interessante, a edição e o roteiro também, mas o que me incomoda é justamente esse discurso de culpabilização que existe. Um grande discurso que até me lembra os que resultaram nas passeatas de 2013: despolitizado, sem direcionamento da crítica, afinal se somos contra tudo, a gente acaba sendo contra nada. Aquele velho papo de que nós somos culpados pelo mundo em que vivemos. Ok, até somos, mas não é bem por aí. Viktor é o personagem da série, que por sinal é muito mal construído perante a todos os outros, parece que o criaram justamente para ele ser o elo que conecta todas as situações para, então assim, chegar no gran finale. Um personagem raso. Já o da Emma Thompson é bem condizente com a realidade em que vivemos, a mais bem retratada e acho que é ela quem enriquece a trama exatamente por lembrar da onda de conservadorismo que estamos atravessando. Ela é uma espécie de Trump de saia (lembrando, no início, o Bolsonaro, com aquela atitude arrogante, quase que burra até, ao se mostrar uma pessoa sem "papas na língua"), uma representante da elite do país que o o quer de forma desigual, mantendo ainda o status quo. Para mim, é a quem mantém a série mais interessante. Vivienne Rock é a autêntica conservadora que é eleita pelo povo, o mesmo que clama por justiça e um país mais seguro exigindo a legalização do porte de armas.
A fala sobre os campos de concentração, por exemplo, é de arrepiar. Mostra a frieza de uma quase que sociopata diante de sociopatas convictos endinheirados, almejando ainda mais o poder e o controle sobre os mais desfavorecidos. Situação recorrente aqui, já que essas espécies de campos de concentração já existem e a população legitima cada vez mais a exclusão e o extermínio dos que ali residem.
Outra coisa que também me incomodou foi o discurso da matriarca da família. Ela chega até criticar o sistema tecnológico que está sendo implementado e substituindo pessoas por computadores. É honesto somente nos culpabilizar pela modernização de uma sociedade cada vez mais desprovida de afetos e relações? É uma crítica superficial, que até faz pensar, mas o direcionamento da culpa é feito de forma errada. Só provoca uma inquietação e nada mais. Por que isso acontece? Pra quê?
A série teve o intuito de mostrar uma distopia, de como ela começa a ser construída, porém com uma narração apocalíptica (a edição e o roteiro nos provoca essa tensão) ,de culpabilização que não me agrada e muito me incomoda. Será que o mundo está do jeito que está apenas porque nós estamos deixando passar? Esse sentimento de revolta, de descrença que é provocado me aflige e me remete novamente ao início do que desencadeou o Brasil polarizado que vivemos hoje, até pelos mesmos tipos de perguntas que aqui foram feitas. A crítica a essa política é válida, mas sem direcionamento ela não se fortalece, ela se esvazia. O gigante acordou lá em 2013 e ele foi parar onde hoje?
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 818 Assista Agoraque série extremamente white people problems. meio wannabe wes anderson/ woody allen pela questão estética e construção dos perosnagens baseados no existencialismo. séries que apresentam personagens um tanto voltados pro próprio umbigo, sem um pingo de crítica e culminando a vários nadas no desenrolar da história me dá nos nervos.
preguiça!
Wild Wild Country
4.3 265 Assista Agoranem terminei, mas....CARAAAAAAAAA
Que narrativa maravilhosa e densa, que edição magnífica, que riqueza de imagens de arquivo que junto com as frases de efeito dos personagens dão um significado maior ainda. Tenho a sensação de que com essas imagens, a realidade de tudo o que viveram parece transpor a TV.Surreal a história, mais surreal ainda é ver a veneração e convicção que existem nas falas dos personagens. Parece que até hoje não conseguiram discernir os fatos que viveram, por mais bizarros tenham sido.
Para quem quiser saber mais sobre, aqui existe uma entrevista com o diretor e o produtor executivo: https://www.youtube.com/watch?v=pKXHoe4HFvY
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista Agoraeu não acredito que perdi tempo vendo essa série. O desfecho é altamente romantizado, com uma explicação nada plausível e realista. Ainda não compreendo essa mania que alguns roteiristas e diretores necessitam de provocar um reviravolta na trama para causar mais impacto. Um final simples e mais conectado a realidade traria uma maior veracidade para toda a trama. Dei estrelas apenas para as atuações da Jessica Biel e seu núcleo familiar.
Insecure (1ª Temporada)
4.3 65 Assista AgoraComecei a ver "Insecure" ontem e tive uma agradável surpresa a ponto de entrar pra lista das minhas séries favoritas!
É estranho escrever sobre, já que é uma série de mulheres negras para mulheres negras e a única semelhança com elas é exclusivamente o fato de ser mulher.
Ao mesmo tempo em que me vi ali sendo representada por algumas vivências das quais foram retratadas e que sofro por causa do machismo, o reconhecimento do meu privilégio por ser mulher branca gritava a todo o tempo e esteve de mãos dadas comigo até o último episódio.
Issa, uma mulher que trabalha em uma ONG, para crianças de periferia e que encontra as dificuldades da questão racial e do preconceito não somente pelo o que ela vive na pele, bem como nas relações entre as crianças da ONG , majoritariamente negra, com outros trabalhadores, em sua maioria branco. É nítido aquele velho pensamento colonizador de homem branco que chega como espécie de salvador e no alto da sua arrogância acha que sua cultura é a que prevalece e que tenta moldar a rotina dos outros de acordo com aquilo que ele enxerga do mundo.
Essa espécie de imposição social, onde negros tendem a ser sempre subservientes aos brancos é bem marcada em cada núcleo da série, que trata de maneira irônica e bem humorada a vida dessas mulheres, mesmo com todos esses empecilhos, liderando e sobressaindo em suas carreiras.
Já Molly é uma advogada, também a única negra na empresa,e que busca, através desses aplicativos de paquera, alguém minimamente legal com quem possa dividir sua rotina. Expondo o lado da solidão da mulher negra.
Os exemplos da quebra de expectativa e do aumento da ansiedade muito em decorrência a esses tempos modernosos em que vivemos são representados em Molly. Me vi ali. Sendo exposta e recebendo um belo tapa na cara. Insegura e incerta das minhas atitudes.
Fora isso, a direção musical é da maravilhosa Solange Knowles e não preciso nem dizer que a trilha sonora é magnífica!
É isso.
Uma série que me fez mais ainda reconhecer o meu lugar dentro de uma sociedade machista e racista, que me faz perceber atitudes em mim tão intrínsecas que passam batidas.
Broad City (1ª Temporada)
4.4 63" - What's is hotter than a pink dick with sense of humor?
I mean...a black dick but..
- You know that you're so anti-racist that sometimes you're actually really racist?"
hahaha essa serie 💖💖
Não há nenhuma possibilidade de não se identificar com essa série. Ela traduz uma geração que anda insatisfeita com a vida que leva e que tenta amenizar as inúmeras incertezas através de situações cotidianas.
Já Vi
Weeds (8ª Temporada)
4.0 104 Assista Agoratô orfã dessa série 😰