Mais um filme onde o TOM CRUISE corre pra caralho, bate pra caralho, não sua nada, fala frases de efeito, bate carros, distribui tiros, salva a mocinha e nem sequer precisa sair do piloto automático. Mas é bastante divertido. McQuarrie acerta no roteiro (Apesar de alguns furos bestas) e na direção. Foda é ver o HERZOG dar vida a um dos vilões mais despropositados do cinema de ação nos últimos anos. Aparece, fala umas duas frases de efeito bestas, some, aparece, fala arrastado de novo, não faz porra nenhuma e pronto. Blé para o Antagonista. E a ROSAMUND PIKE nunca esteve tão Linda
Trintignant, Riva e Haneke. 3 Monstros. Haneke entrega uma direção estupenda e um roteiro sensível a primeira vista, mas profundamente cruel nas suas entrelinhas. E é claro que a sua concepção de Amor tinha que vir junto com Sacrifício, Dor e na forma de um ''Fardo''. De partir o coração, deixou-me arrasado ao fim da sessão. Pelo amor de deus, RIVA merece ganhar tudo a que for indicada. E onde está a indicação de TRINTIGNANT ? O Homem é a alma do filme e a sua dor de repente também era minha dor.
Mais uma vez PTA nos brinda com um estudo de personagem nunca menos que brilhante. Mesmo que isso mine o filme em questão de fluidez narrativa (O que irá incomodar muita gente). Phoenix destroi em cena, Hoffman é sempre Hoffman e Adams, apesar do pouco tempo de tela, deixa ótima impressão entre dois monstros. PTA trabalha de forma sensacional o declínio psicológico de Freddie e a dicotomia ''Homem/Animal'' culminando no anti-climático final (Sendo que a tensão do filme e a construção dos personagens me fez esperar por algo totalmente diferente) onde sabemos que o Homem, não pode ser domado e obedecer a algum mestre. Somos selvagens por Natureza. AMÉM PTA ! AMÉM !
Gostei absurdamente menos do que esperava. Parece que a narrativa linear(Enfim!) não fez nada bem ao Tarantino. O Roteiro é Ok, mas sem aqueles diálogos inspirados que fizeram escola (E ganhar o Globo de Ouro chega a ser piada). A estrutura é problemática e em determinados momentos o filme chega a ser enfadonho. Gorduras e mais Gorduras.
Algumas coisas me incomodaram um pouco, como o fato de o filme não ter um foco narrativo (Episódico demais para O MEU GOSTO!). Fora isso, direção segurissima do Kléber, os atores estão ótimos (Destaque para a Maeve) e o final, ainda que não seja tão impactante em termos de novidade, é excelente...
A premissa inicial é datada, mas é desenvolvida com um frescor interessante. Dores e delícias de ser adolescente. Ainda há espaço para tratar de um tema bastante pesado (ainda que só vá se desenvolver no final)que pode desagradar muita gente. Ezra Miller cada vez mais seguro em tela e o Logan Lerman que me surpreendeu.
De longe, o melhor Dreamworks que já vi. Personagens carismáticos, bem elaborados, história redonda e sem rodeios, final emocionante sem ser piegas e um bom gancho para uma vindoura continuação.
Uma grande surpresa. Não sabia qual era o real Tom do filme até ver-lo. E como foi bom. Extremamente engraçado, com alguns diálogos hilários e cenas de violência tão exageradas que provocam riso em vez de asco. E ainda tem um espacinho para uma crítica social.
Comédia sensacional com atores inspirados (Lemmon então, é a graça em pessoa) e um roteiro pra lá de delicioso. Além do fato de conter a melhor ''Ending Line'' que eu já vi !
O que me motivou a ler Ensaio Sobre a Cegueira em 2008, foi a proximidade da estréia do filme. E o que me motivou a rever Ensaio Sobre a Cegueira em 2012, foi o fato de ter relido o livro.
Pois bem. Não gosto. Reconheço o esforço da adaptação do Meirelles mas sinceramente não gosto. Um texto tão metafórico, tão reflexivo, que em muitos momentos deixa de ser uma narrativa para ser um Ensaio(Estudo) propriamente dito. Enfim, um texto maravilhoso nas páginas mas que não tem a mesma força no campo das imagens. E alguns artifícios criados pelo Fernando para ilustrar algumas passagens do livro/filme, me irritaram demais, como o constante uso de um Fade In (Sou péssimo com termos técnicos e tenho a leve impressão de que estou usando o termo errado) que inunda a tela de branco (acompanho de algo que parece um tilintar de um sino) para ilustrar a cegueira de alguém. Vi muita gente falando que o filme é sensível. Pois pra mim é justamente o inverso. Falta sensibilidade, falta tato, falta jeito para adaptar...
Saí do cinema contrariado, saí do meu sofá um pouco mais aberto. Sei da dificuldade em se adaptar um texto como esse (Que nunca tentem adaptar Cem Anos de Solidão), mas como ávido leitor e fã do livro, não tenho a mínima obrigação de gostar.
Direção primorosa de um dos maiores mestres do cinema americano (Lumet), é um filme cruel e atordoante. Elenco humilhando em cena, roteiro sensacional, enfim, um filme que não deve nada aos maiores filmes de uma carreira brilhante.
Final perfeito e digno para uma trilogia fantástica. Nolan eleva o tom do filme e tudo aqui soa mais grandioso e épico do que nos anteriores. A preparação de terreno para o desfecho da saga é conduzido de forma fantástica e o Bane é o catalisador de tudo isso. Trabalho fantástico do Hardy e do roteiro, que transformam um personagem bucha em um vilão fascinante e com objetivos bem definidos. Michael Caine me fazendo chorar em quase todas suas cenas e Cotillard me fazendo sentir vergonha alheia. Tenho muita pena de quem ousar mexer na franquia novamente.
Todo mundo já conhece o meu fascínio pelo Batman e pela trilogia do Nolan. Desde pequeno, sempre foi meu herói favorito e sempre me instigou pelos dilemas morais que passa. Lembro como se fosse ontem da fila monstruosa que peguei no dia da estreia para conseguir assistir o filme. Mesmo que tenha sido sentado na escada.
Com uma atmosfera bastante sombria, diferenciada de toda e qualquer adaptação de quadrinhos já feita, é um filme Cru, visceral, intrigante e Violento (mesmo que seja subjetivamente).
Heath Ledger dá corpo e alma em uma atuação assustadora (mesmo que a sua morte tenha exagerado demais as coisas.). Um conjunto de cenas de tirar o fôlego (Perseguição na Estrada, Cena do Hospital, Cena das Barcas e a minha preferida de toda a trilogia : O Confronto moral e psicológico da cena do Interrogatório).
Filme certo na hora certa, elevou o patamar do gênero e será a eterna referência. Fantástico é pouco.
O começo da lenda do Cavaleiro das Trevas no cinema, é o mais redondinho dos 3. Com um roteiro minunciosamente trabalhado, constroi o personagem de forma muito eficiente e é bastante econômico em sub-tramas (diferente das continuações). E resolve um grande problema dos filmes de origem de Super Heróis (Ao inserir o ''vilão'' no 1º ato, geralmente definido para criação e treinamento do protagonista).
Bale, Contido e seguro, desde já se mostra um Bruce Wayne perfeito. Direção pontual do Nolan, Holmes ligada no piloto automático e o resto do elenco preciso.
Sempre concordei com a ideia de que um filme não é uma obra imutável. Maturidade, momento e ''revisitações'' mexem constantemente com a minha perspectiva sobre determinada obra. Infelizmente (ou nem tanto assim), eu gostava mais do filme antes de Rever-lo. Ainda acho brilhantemente executado e um dos filmes mais belos (esteticamente) que já vi. Inovador e Inspirador, é um primor também na parte técnica. Então, qual a parte que me incomodou ? A Narrativa.
Beleza. É uma história de amor interessante e sensível (como não poderia deixar de ser se tratando de um filme do Ang Lee, talvez o mais sensível dos diretores hollywoodianos), filme que segue a tradição dos clássicos orientais. Mas o filme peca na construção de uma narrativa confusa, boba e rasa. O roteiro tem passagens de causar vergonha e muitas passagens são apenas escada para as sequências onde a estética prevalece. Uma pena que o que eu considerava ser uma obra-prima, tenha envelhecido tão mal...
Típico filme pra te deixar com um sorriso no rosto. Achei tudo bem conduzido. Atores no lugar certo, roteiro bem leve e bem tratado e o Lee com a sensibilidade de sempre.
Fã xiita do livro como eu sou, fiquei esperando ansioso pela adaptação de On The Road. E quando finalmente vi fiquei bastante decepcionado. Mas não pelo trabalho do Walter (que é ótimo) e sim pela adaptação narrativa. O texto de Kerouac (integral) não combinou bem na tela. Minha sensação lendo o livro foi de extase enquanto vendo o filme por vezes me senti totalmente desinteressado. Sem contar que o Dean, um dos personagens mais fascinantes que já conheci, é praticamente castrado da sua espontaneidade e insanidade (O Dean do filme não chega nem perto do Dean do livro). Acaba se tornando apenas um mulherengo por vezes vazio.
O visual é belíssimo (e ninguém esperava o contrário), a direção do Salles é segura e o Sam Riley é um Sal Paradise perfeito...
Mas o filme carece também de ritmo. Ora as coisas são muito lentas, ora são muito apressadas.. (O Encontro com o Bull Lee mesmo dura uns 3 minutos e depois adeus Viggo Mortensen).
O Hedlund está muito bem como um Dean que é totalmente diferente do Dean que eu imaginava. E o roteiro não dá escopo para os personagens e nem faz o tão esperado ''panorama da cultura beat''. É dificil se importar com os personagens quando o filme é tão distante e frio, totalmente diferente do filme que se passava na minha cabeça enquanto eu lia aquelas deliciosas páginas. Simplesmente é um amontoado das melhores passagens do livro jogadas na tela sem uma costura (O relacionamento do Sal com a Terry mesmo é coisa de 2 cenas.) Uma pena que ainda que seja um belo filme, acabe se tornando uma adaptação totalmente falha de um trabalho tão maior.
Acho o Sacha Baron Cohen um puta de um ator. Tem um talento notável e espero ansiosamente por ver-lo no papel de Freddie Mercury...
Considero Borat uma das comédias mais genias que já vi e Brüno tem lá seus momentos. O que me chateia imensamente ao perceber que soltei alguns poucos sorrisos amarelos (As piadas políticas ao menos são engraçadas. Aliás, a do WII-Munique é sensacional) assistindo The Dictator.
Cenas sem graça e absurdamente constrangedoras (Aquela cena do Parto é vergonha alheia no seu nível mais intenso) e um roteiro demasiadamente bobo.
Saí decepcionado. Você era mais engraçado, quando era ''desconhecido'' Sacha !
A originalidade sempre foi prezada no âmbito cinematográfico. Fugindo da regra das constantes adaptações, sempre existe um ou outro filme que traz um frescor e traz conceitos que inovam uma indústria cada vez mais batida. Foi assim com Matrix, Clube da Luta, A nova trilogia Batman (apesar de ser uma adaptação, seus conceitos originais elevaram o gênero e ditam o modelo a ser seguido atualmente.)
Mas Hollywood está em, por assim dizer, uma crise de inspiração. A mina de ouro, constantemente explorada, tem sido as adaptações e os constantes remakes e reboot’s de filmes de sucesso.
Em 2002, o então eficiente porém desconhecido Sam Raimi assumiu a cadeira criativa para adaptar o popular Homem-Aranha. Escalando o jovem Tobey Maguire (personificação do Peter Parker), Raimi criou a primeira franquia de super-heróis bem sucedida na nova era do cinema americano. 3 filmes depois (2 bons e um capítulo final patético) era de se esperar uma folga do Spiderman nas telonas.
Pois apenas 5 anos depois da estreia de Homem Aranha 3, a Sony Pictures lança esse O Espetacular Homem Aranha, reimaginação total da adaptação cinematográfica do aracnídeo.
O escolhido da vez foi o novato Marc Webb (com o excelente 500 Dias Com Ela como seu único trabalho). Webb chamou os 2 atores jovens de maior ascensão em Hollywood no momento : Andrew Garfield (A Rede Social) e Emma Stone (Histórias Cruzadas) para recontar a história que todos nós já conhecemos.
Peter Parker (Garfield), jovem decidido e “descolado” (diferente do inseguro e introspectivo retrato de Peter no filme de 2002) ganha poderes sobre-humanos ao ser picado por uma aranha radioativa. Com algumas poucas alterações no roteiro, que passa a sugerir uma conspiração cientifica envolvendo o pai de Peter (Que morre em um acidente junto com a esposa deixando o filho ao cargo dos tios), o jovem Peter se rebela à medida que vai descobrindo a verdade sobre seu pai e sobre o Dr. Curt Connors (Rhys Ifans).
E reside aí a grande diferença do filme para os seus antecessores. Peter é desenvolvido de uma maneira tão banal que poderia facilmente ser parte integrante do elenco de American Pie. Além disso, o filme abusa de piadinhas e gag’s envolvendo o ambiente escolar, em uma clara tentativa de aproximar o público jovem (ainda mais).
O roteiro, escrito pelos experientes Steve Kloves (Da série Harry Potter) e James Vanderbilt (Zodíaco), é recheado de situações que servem apenas como escada para a próxima cena e de furos e atos falhos (e a cena do “Ratozilla” é imensamente constrangedora). Além disso, o filme reutiliza conceitos do filme original, e é particulamente embaraçoso perceber que o Dr.Connors é praticamente uma releitura do Norman Osborn (Willen Dafoe). Cientista sedento por poder que sucumbe e mantém conversas esquizofrênicas com seu alter-ego.
Dirigido com uma mão pesada pelo Marc Webb, que carece de ritmo, desenvolve enquadramentos toscos e impõe uma câmera subjetiva em algumas cenas que se comporta como um corpo estranho no andamento do filme. Além disso, o 3D (Nativo) é totalmente desinteressante, carecendo de efeitos e falhando até mesmo no simples ato de fornecer a noção de profundidade.
Apesar de todos os defeitos, o filme melhora consideravelmente quando Peter veste o seu uniforme e o ritmo do filme começa a ganhar corpo. Os efeitos especiais são particularmente bons e ajudam a criar algumas cenas visualmente bonitas (dentre elas, se destaca o ótimo plano em que Peter tece a sua teia nos esgotos).
No final, apesar do entretenimento fácil, fica-se a sensação de pura exploração por parte Dos estúdios, que parecem ter achado a mina de ouro nessa nova era de reinvenções. Talvez, seja a hora de reinventar a si mesmo.
Nunca fui grande fã dos Muppets. Talvez por ter nascido em uma época onde já era um produto defasado ou por ser extremamente leal à cultura ocidental quando o assunto era Seriados/Desenhos/Etc...
Vi o filme como um principiante total. Conhecia Caco (Agora Kermit), Miss Piggy e só ! E que sensação gostosa ! Definitivamente, é o filme mais divertido do ano passado.
Totalmente Feel good movie daqueles de te deixar com um sorriso. As piadas são inteligentes e funcionam muito bem, os números musicais são muito bem tratados, o elenco está em sintonia e o roteiro é uma joia.
Totalmente oldstyle, conta com algumas participações especiais memoráveis (Chris Cooper e sua ''Maniacal Laugh''). Um filme leve, perfeito para uma tarde de sábado onde tudo que você mais quer é esparecer...
O Choro dos antis está liberado. A Vila é um ''filmaçozinho''. Shyamalan, no seu último grande trabalho, cria um clima de tensão que beira o insuportável. Seus enquadramentos, movimentos de câmera e a mise en scene, fazem desse, o filme mais bonito (esteticamente falando) da carreira do diretor.
Narrativamente, peca por inserir alguns elementos totalmente desnecessários para o desenvolvimento (Como o uso de elementos paranormais, como a Ivy enxergar cores e toda essa baboseira.). E em certo momento, por tentar desdenhar do espectador (mesmo justificando depois) ao inserir um ''novo mistério'' que já havia sido solucionado anteriormente (A voz em Off falando da possível existência dos monstros baseado em lendas mesmo depois do segredo ter sido revelado foi dose de aguentar).
Mas o escopo narrativo do filme é riquíssimo ao usar uma alegoria para atacar o isolacionismo e a cultura do medo da sociedade americana.
É fato de que depois daí (E só depois) veio a queda.
Jack Reacher: O Último Tiro
3.4 893 Assista AgoraMais um filme onde o TOM CRUISE corre pra caralho, bate pra caralho, não sua nada, fala frases de efeito, bate carros, distribui tiros, salva a mocinha e nem sequer precisa sair do piloto automático.
Mas é bastante divertido. McQuarrie acerta no roteiro (Apesar de alguns furos bestas) e na direção.
Foda é ver o HERZOG dar vida a um dos vilões mais despropositados do cinema de ação nos últimos anos.
Aparece, fala umas duas frases de efeito bestas, some, aparece, fala arrastado de novo, não faz porra nenhuma e pronto. Blé para o Antagonista.
E a ROSAMUND PIKE nunca esteve tão Linda
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraTrintignant, Riva e Haneke. 3 Monstros.
Haneke entrega uma direção estupenda e um roteiro sensível a primeira vista, mas profundamente cruel nas suas entrelinhas. E é claro que a sua concepção de Amor tinha que vir junto com Sacrifício, Dor e na forma de um ''Fardo''.
De partir o coração, deixou-me arrasado ao fim da sessão.
Pelo amor de deus, RIVA merece ganhar tudo a que for indicada. E onde está a indicação de TRINTIGNANT ? O Homem é a alma do filme e a sua dor de repente também era minha dor.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraMais uma vez PTA nos brinda com um estudo de personagem nunca menos que brilhante. Mesmo que isso mine o filme em questão de fluidez narrativa (O que irá incomodar muita gente). Phoenix destroi em cena, Hoffman é sempre Hoffman e Adams, apesar do pouco tempo de tela, deixa ótima impressão entre dois monstros.
PTA trabalha de forma sensacional o declínio psicológico de Freddie e a dicotomia ''Homem/Animal'' culminando no anti-climático final (Sendo que a tensão do filme e a construção dos personagens me fez esperar por algo totalmente diferente) onde sabemos que o Homem, não pode ser domado e obedecer a algum mestre. Somos selvagens por Natureza.
AMÉM PTA ! AMÉM !
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 881 Assista AgoraDoente no bom sentido <3
E Com os 40 minutos finais mais surtados que vi nos últimos tempos. McCounaghey Brilha !
Não
4.2 472 Assista AgoraUma aula de reconstrução histórica e cinema ''jornalistico''. Melhor coisa que vi até agora em 2013 !
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraGostei absurdamente menos do que esperava.
Parece que a narrativa linear(Enfim!) não fez nada bem ao Tarantino.
O Roteiro é Ok, mas sem aqueles diálogos inspirados que fizeram escola (E ganhar o Globo de Ouro chega a ser piada).
A estrutura é problemática e em determinados momentos o filme chega a ser enfadonho. Gorduras e mais Gorduras.
Dá pra aprovar. Mas como passa arrastado....
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraAlgumas coisas me incomodaram um pouco, como o fato de o filme não ter um foco narrativo (Episódico demais para O MEU GOSTO!). Fora isso, direção segurissima do Kléber, os atores estão ótimos (Destaque para a Maeve) e o final, ainda que não seja tão impactante em termos de novidade, é excelente...
A Separação
4.2 726 Assista AgoraO Melhor filme de 2012
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraA premissa inicial é datada, mas é desenvolvida com um frescor interessante. Dores e delícias de ser adolescente. Ainda há espaço para tratar de um tema bastante pesado (ainda que só vá se desenvolver no final)que pode desagradar muita gente. Ezra Miller cada vez mais seguro em tela e o Logan Lerman que me surpreendeu.
7.5/10
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraDe longe, o melhor Dreamworks que já vi. Personagens carismáticos, bem elaborados, história redonda e sem rodeios, final emocionante sem ser piegas e um bom gancho para uma vindoura continuação.
O Vingador do Futuro
3.6 495 Assista AgoraUma grande surpresa. Não sabia qual era o real Tom do filme até ver-lo. E como foi bom. Extremamente engraçado, com alguns diálogos hilários e cenas de violência tão exageradas que provocam riso em vez de asco. E ainda tem um espacinho para uma crítica social.
Quanto Mais Quente Melhor
4.3 853 Assista AgoraComédia sensacional com atores inspirados (Lemmon então, é a graça em pessoa) e um roteiro pra lá de delicioso. Além do fato de conter a melhor ''Ending Line'' que eu já vi !
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KO que me motivou a ler Ensaio Sobre a Cegueira em 2008, foi a proximidade da estréia do filme.
E o que me motivou a rever Ensaio Sobre a Cegueira em 2012, foi o fato de ter relido o livro.
Pois bem. Não gosto.
Reconheço o esforço da adaptação do Meirelles mas sinceramente não gosto. Um texto tão metafórico, tão reflexivo, que em muitos momentos deixa de ser uma narrativa para ser um Ensaio(Estudo) propriamente dito. Enfim, um texto maravilhoso nas páginas mas que não tem a mesma força no campo das imagens. E alguns artifícios criados pelo Fernando para ilustrar algumas passagens do livro/filme, me irritaram demais, como o constante uso de um Fade In (Sou péssimo com termos técnicos e tenho a leve impressão de que estou usando o termo errado) que inunda a tela de branco (acompanho de algo que parece um tilintar de um sino) para ilustrar a cegueira de alguém. Vi muita gente falando que o filme é sensível. Pois pra mim é justamente o inverso. Falta sensibilidade, falta tato, falta jeito para adaptar...
Saí do cinema contrariado, saí do meu sofá um pouco mais aberto. Sei da dificuldade em se adaptar um texto como esse (Que nunca tentem adaptar Cem Anos de Solidão), mas como ávido leitor e fã do livro, não tenho a mínima obrigação de gostar.
Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto
3.7 331Direção primorosa de um dos maiores mestres do cinema americano (Lumet), é um filme cruel e atordoante. Elenco humilhando em cena, roteiro sensacional, enfim, um filme que não deve nada aos maiores filmes de uma carreira brilhante.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraFinal perfeito e digno para uma trilogia fantástica. Nolan eleva o tom do filme e tudo aqui soa mais grandioso e épico do que nos anteriores. A preparação de terreno para o desfecho da saga é conduzido de forma fantástica e o Bane é o catalisador de tudo isso. Trabalho fantástico do Hardy e do roteiro, que transformam um personagem bucha em um vilão fascinante e com objetivos bem definidos. Michael Caine me fazendo chorar em quase todas suas cenas e Cotillard me fazendo sentir vergonha alheia. Tenho muita pena de quem ousar mexer na franquia novamente.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraTodo mundo já conhece o meu fascínio pelo Batman e pela trilogia do Nolan. Desde pequeno, sempre foi meu herói favorito e sempre me instigou pelos dilemas morais que passa.
Lembro como se fosse ontem da fila monstruosa que peguei no dia da estreia para conseguir assistir o filme. Mesmo que tenha sido sentado na escada.
Com uma atmosfera bastante sombria, diferenciada de toda e qualquer adaptação de quadrinhos já feita, é um filme Cru, visceral, intrigante e Violento (mesmo que seja subjetivamente).
Heath Ledger dá corpo e alma em uma atuação assustadora (mesmo que a sua morte tenha exagerado demais as coisas.). Um conjunto de cenas de tirar o fôlego (Perseguição na Estrada, Cena do Hospital, Cena das Barcas e a minha preferida de toda a trilogia : O Confronto moral e psicológico da cena do Interrogatório).
Filme certo na hora certa, elevou o patamar do gênero e será a eterna referência. Fantástico é pouco.
Batman Begins
4.0 1,4K Assista AgoraO começo da lenda do Cavaleiro das Trevas no cinema, é o mais redondinho dos 3. Com um roteiro minunciosamente trabalhado, constroi o personagem de forma muito eficiente e é bastante econômico em sub-tramas (diferente das continuações). E resolve um grande problema dos filmes de origem de Super Heróis (Ao inserir o ''vilão'' no 1º ato, geralmente definido para criação e treinamento do protagonista).
Bale, Contido e seguro, desde já se mostra um Bruce Wayne perfeito. Direção pontual do Nolan, Holmes ligada no piloto automático e o resto do elenco preciso.
O Tigre e o Dragão
3.6 455 Assista AgoraSempre concordei com a ideia de que um filme não é uma obra imutável. Maturidade, momento e ''revisitações'' mexem constantemente com a minha perspectiva sobre determinada obra.
Infelizmente (ou nem tanto assim), eu gostava mais do filme antes de Rever-lo. Ainda acho brilhantemente executado e um dos filmes mais belos (esteticamente) que já vi. Inovador e Inspirador, é um primor também na parte técnica. Então, qual a parte que me incomodou ? A Narrativa.
Beleza. É uma história de amor interessante e sensível (como não poderia deixar de ser se tratando de um filme do Ang Lee, talvez o mais sensível dos diretores hollywoodianos), filme que segue a tradição dos clássicos orientais. Mas o filme peca na construção de uma narrativa confusa, boba e rasa. O roteiro tem passagens de causar vergonha e muitas passagens são apenas escada para as sequências onde a estética prevalece. Uma pena que o que eu considerava ser uma obra-prima, tenha envelhecido tão mal...
Aconteceu em Woodstock
3.7 512 Assista AgoraTípico filme pra te deixar com um sorriso no rosto. Achei tudo bem conduzido. Atores no lugar certo, roteiro bem leve e bem tratado e o Lee com a sensibilidade de sempre.
Na Estrada
3.3 1,9KFã xiita do livro como eu sou, fiquei esperando ansioso pela adaptação de On The Road. E quando finalmente vi fiquei bastante decepcionado. Mas não pelo trabalho do Walter (que é ótimo) e sim pela adaptação narrativa. O texto de Kerouac (integral) não combinou bem na tela. Minha sensação lendo o livro foi de extase enquanto vendo o filme por vezes me senti totalmente desinteressado. Sem contar que o Dean, um dos personagens mais fascinantes que já conheci, é praticamente castrado da sua espontaneidade e insanidade (O Dean do filme não chega nem perto do Dean do livro). Acaba se tornando apenas um mulherengo por vezes vazio.
O visual é belíssimo (e ninguém esperava o contrário), a direção do Salles é segura e o Sam Riley é um Sal Paradise perfeito...
Mas o filme carece também de ritmo. Ora as coisas são muito lentas, ora são muito apressadas.. (O Encontro com o Bull Lee mesmo dura uns 3 minutos e depois adeus Viggo Mortensen).
O Hedlund está muito bem como um Dean que é totalmente diferente do Dean que eu imaginava. E o roteiro não dá escopo para os personagens e nem faz o tão esperado ''panorama da cultura beat''. É dificil se importar com os personagens quando o filme é tão distante e frio, totalmente diferente do filme que se passava na minha cabeça enquanto eu lia aquelas deliciosas páginas.
Simplesmente é um amontoado das melhores passagens do livro jogadas na tela sem uma costura (O relacionamento do Sal com a Terry mesmo é coisa de 2 cenas.)
Uma pena que ainda que seja um belo filme, acabe se tornando uma adaptação totalmente falha de um trabalho tão maior.
O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraAcho o Sacha Baron Cohen um puta de um ator. Tem um talento notável e espero ansiosamente por ver-lo no papel de Freddie Mercury...
Considero Borat uma das comédias mais genias que já vi e Brüno tem lá seus momentos. O que me chateia imensamente ao perceber que soltei alguns poucos sorrisos amarelos (As piadas políticas ao menos são engraçadas. Aliás, a do WII-Munique é sensacional) assistindo The Dictator.
Cenas sem graça e absurdamente constrangedoras (Aquela cena do Parto é vergonha alheia no seu nível mais intenso) e um roteiro demasiadamente bobo.
Saí decepcionado. Você era mais engraçado, quando era ''desconhecido'' Sacha !
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraA originalidade sempre foi prezada no âmbito cinematográfico. Fugindo da regra das constantes adaptações, sempre existe um ou outro filme que traz um frescor e traz conceitos que inovam uma indústria cada vez mais batida. Foi assim com Matrix, Clube da Luta, A nova trilogia Batman (apesar de ser uma adaptação, seus conceitos originais elevaram o gênero e ditam o modelo a ser seguido atualmente.)
Mas Hollywood está em, por assim dizer, uma crise de inspiração. A mina de ouro, constantemente explorada, tem sido as adaptações e os constantes remakes e reboot’s de filmes de sucesso.
Em 2002, o então eficiente porém desconhecido Sam Raimi assumiu a cadeira criativa para adaptar o popular Homem-Aranha. Escalando o jovem Tobey Maguire (personificação do Peter Parker), Raimi criou a primeira franquia de super-heróis bem sucedida na nova era do cinema americano. 3 filmes depois (2 bons e um capítulo final patético) era de se esperar uma folga do Spiderman nas telonas.
Pois apenas 5 anos depois da estreia de Homem Aranha 3, a Sony Pictures lança esse O Espetacular Homem Aranha, reimaginação total da adaptação cinematográfica do aracnídeo.
O escolhido da vez foi o novato Marc Webb (com o excelente 500 Dias Com Ela como seu único trabalho). Webb chamou os 2 atores jovens de maior ascensão em Hollywood no momento : Andrew Garfield (A Rede Social) e Emma Stone (Histórias Cruzadas) para recontar a história que todos nós já conhecemos.
Peter Parker (Garfield), jovem decidido e “descolado” (diferente do inseguro e introspectivo retrato de Peter no filme de 2002) ganha poderes sobre-humanos ao ser picado por uma aranha radioativa. Com algumas poucas alterações no roteiro, que passa a sugerir uma conspiração cientifica envolvendo o pai de Peter (Que morre em um acidente junto com a esposa deixando o filho ao cargo dos tios), o jovem Peter se rebela à medida que vai descobrindo a verdade sobre seu pai e sobre o Dr. Curt Connors (Rhys Ifans).
E reside aí a grande diferença do filme para os seus antecessores. Peter é desenvolvido de uma maneira tão banal que poderia facilmente ser parte integrante do elenco de American Pie. Além disso, o filme abusa de piadinhas e gag’s envolvendo o ambiente escolar, em uma clara tentativa de aproximar o público jovem (ainda mais).
O roteiro, escrito pelos experientes Steve Kloves (Da série Harry Potter) e James Vanderbilt (Zodíaco), é recheado de situações que servem apenas como escada para a próxima cena e de furos e atos falhos (e a cena do “Ratozilla” é imensamente constrangedora). Além disso, o filme reutiliza conceitos do filme original, e é particulamente embaraçoso perceber que o Dr.Connors é praticamente uma releitura do Norman Osborn (Willen Dafoe). Cientista sedento por poder que sucumbe e mantém conversas esquizofrênicas com seu alter-ego.
Dirigido com uma mão pesada pelo Marc Webb, que carece de ritmo, desenvolve enquadramentos toscos e impõe uma câmera subjetiva em algumas cenas que se comporta como um corpo estranho no andamento do filme. Além disso, o 3D (Nativo) é totalmente desinteressante, carecendo de efeitos e falhando até mesmo no simples ato de fornecer a noção de profundidade.
Apesar de todos os defeitos, o filme melhora consideravelmente quando Peter veste o seu uniforme e o ritmo do filme começa a ganhar corpo. Os efeitos especiais são particularmente bons e ajudam a criar algumas cenas visualmente bonitas (dentre elas, se destaca o ótimo plano em que Peter tece a sua teia nos esgotos).
No final, apesar do entretenimento fácil, fica-se a sensação de pura exploração por parte Dos estúdios, que parecem ter achado a mina de ouro nessa nova era de reinvenções. Talvez, seja a hora de reinventar a si mesmo.
Os Muppets
3.3 847 Assista AgoraNunca fui grande fã dos Muppets. Talvez por ter nascido em uma época onde já era um produto defasado ou por ser extremamente leal à cultura ocidental quando o assunto era Seriados/Desenhos/Etc...
Vi o filme como um principiante total. Conhecia Caco (Agora Kermit), Miss Piggy e só ! E que sensação gostosa ! Definitivamente, é o filme mais divertido do ano passado.
Totalmente Feel good movie daqueles de te deixar com um sorriso. As piadas são inteligentes e funcionam muito bem, os números musicais são muito bem tratados, o elenco está em sintonia e o roteiro é uma joia.
Totalmente oldstyle, conta com algumas participações especiais memoráveis (Chris Cooper e sua ''Maniacal Laugh''). Um filme leve, perfeito para uma tarde de sábado onde tudo que você mais quer é esparecer...
A Vila
3.3 1,6KO Choro dos antis está liberado. A Vila é um ''filmaçozinho''. Shyamalan, no seu último grande trabalho, cria um clima de tensão que beira o insuportável.
Seus enquadramentos, movimentos de câmera e a mise en scene, fazem desse, o filme mais bonito (esteticamente falando) da carreira do diretor.
Narrativamente, peca por inserir alguns elementos totalmente desnecessários para o desenvolvimento (Como o uso de elementos paranormais, como a Ivy enxergar cores e toda essa baboseira.). E em certo momento, por tentar desdenhar do espectador (mesmo justificando depois) ao inserir um ''novo mistério'' que já havia sido solucionado anteriormente (A voz em Off falando da possível existência dos monstros baseado em lendas mesmo depois do segredo ter sido revelado foi dose de aguentar).
Mas o escopo narrativo do filme é riquíssimo ao usar uma alegoria para atacar o isolacionismo e a cultura do medo da sociedade americana.
É fato de que depois daí (E só depois) veio a queda.