- Dale Comprando Amendoim - Aniston Ultra-Gostosa - Colin Farrell muito engraçado - A Gag do Gato foi genial - A Origem do nome Motherfucker Jones - A Cena do Law & Order - Dale cantando no Carro e assistindo The Notebook - Neve Sobre Cedros - A Participação do Gruffud - O Dale Louco de Pó - Os Conselhos do Jamie Foxx
E O final, que é bem bacaninha...
Algumas frases são incrivelmente inspiradas :
'' - I'm a Drag Racer - A Drag Racer ? In a Prius ? - I Don't Win a Lot ! "
''I Didn't know there was DNA in my Butt''
''Are You Gonna Slap me in the face with your Cock Dale ?''
2009 : Fernando Fã Xiita da HQ - MEU DEUS ! O Que esse filho da puta do Zack Snyder Fez ? Uma Bomba ! Morra Zack Snyder, Morra Joel Silver, Morra Todo Mundo !
2011 : Fernando, Ainda fã xiita da HQ ao revisitar o Filme : Melhor do que na primeira vez. As concessões que foram feitas só adequaram a linha narrativa ao veículo cinematográfico. Um Bom Filme !!! (Ainda muuuito abaixo da HQ, mas Passa fácil )
Totalmente avesso aos outros projetos do Joe Wright, mas ainda assim carregando a sua marca estética. Gostei muito dos enquadramentos, da trilha do Chemichal brothers e das cenas de ação (A Cena do Porto é um primor esteticamente).
Minha Crítica postada originalmente no www.bahia247.com.br :
Os portões se abrem. A torcida, e alguns curiosos, se acomodam nos seus lugares. Todos anseiam pelo começo do espetáculo. Poderíamos estar em um estádio, mas então as luzes se apagam e a tela se acende. Uma série de imagens evocativas acendem, também, o brilho nos olhos do espectador. A emoção toma conta, e um turbilhão de sentimentos invade a sala: nostalgia, fé, carinho, devoção e paixão, principalmente. As imagens na tela refletem na memória do espectador, que enche o peito de orgulho e diz: "Eu estava lá. Eu faço parte dessa história".
Estreia nessa sexta-feira o documentário Bahêa Minha Vida. E o que ele é senão um tributo ao torcedor do Esporte Clube Bahia e a história do próprio clube? Já na introdução, vemos que a paixão pelo clube é o que dá o tom do documentário. Depoimentos emocionados de jogadores e torcedores que enaltecem o seu amor pelo clube tomam a tela em uma ágil edição que permite o espectador ouvir muitas vozes sem cansar. Mesmo com a repetição do tema, cada relato é uma diferente perspectiva sobre o fato. Você vai ver Raudnei falando sobre seu importante gol no Ba-Vi de 1994, assim como vai ver Binha, Lourinho e outros dando a sua versão do episódio.
O pontapé de saída foi dado dando margem para a continuação do jogo. A história do clube começa a ser desenhada na tela por quem a escreveu. Vemos Rubem Bahia, lendário atacante do 1º time do Esquadrão de Aço datado de 1931, contar a sua história, que se mistura com a do Bahia. Começa então o mosaico de depoimentos que tecem a linha narrativa do filme. Passamos pelo citado Rubem Bahia, por uma reunião bem humorada dos jogadores que conquistaram o título brasileiro de 1959, que nos mostra como os heróis de outrora se transformaram em pessoas frágeis e esquecidas. É que o futebol não tinha o apelo midiático de hoje, capaz de elevar um jogador ao nível de popstar.
Usando de depoimentos de personalidades nem sempre ligadas ao clube – Pepe, lendário ponta de lança do Santos que foi derrotado pelo Bahia nessa mesma final de 1959 é um deles –, constrói-se um panorama do que tornou o Bahia o clube que é hoje. heptacampeonato baiano, campeonato brasileiro de 1988, campeonato baiano de 1994, queda para a série B em 2003, martírio da série C em 2006 e 2007 e, enfim, a ascensão do clube para a elite do futebol brasileiro, em 2010.
O filme acerta de verdade quando se propõe a analisar não os feitos do clube, e sim as pessoas por trás desses feitos. Desde Lourinho, folclórico torcedor do Bahia que sempre teve uma ligação com o sobrenatural na busca pela glória da sua equipe, até depoimentos emocionados como o de Baiaco – menino pobre do interior baiano que, sem perder a humildade e suas raízes, tornou-se um dos melhores volantes (senão o melhor) que a equipe já teve.
Ponto alto
Se eu pudesse definir o melhor momento do filme, no qual a emoção transborda e o documentário ganha força no seu retrato humano, seria a parte dedicada a Beijoca. Folclórico atacante do Bahia (tido como o melhor que já vestiu o manto tricolor), Beijoca não "comia reggae". Tinha sérios problemas com bebida, que rendem tanto histórias engraçadas, como a artimanha de banhar um caju na cachaça e depois levá-lo para a concentração. Quando todos olhavam, lá estava Beijoca, sentado calmamente, chupando seu doce e inocente caju. Rendem também histórias tristes, como as brigas e problemas decorrentes do alcoolismo.
Cabe aqui um pequeno adendo pessoal: na exibição do filme, sentei-me próximo a Beijoca, que hoje abandonou a farra e é pastor evangélico. Ele ficou muito emocionado durante todo o tempo. Ao final, o diretor Márcio Cavalcante anunciou a presença do ex-jogador e solicitou uma salva de palmas. Então alguém resolveu parabenizar Beijoca por sua história no clube e por sua participação no filme. E então, o velho guerreiro, com lágrimas nos olhos, se vira para os espectadores-torcedores e diz : por vocês, faria tudo de novo.
Mais do que a história de um clube, o documentário se propõe a mostrar essa devoção de jogadores, torcedores, técnicos e de todas as pessoas que construíram essa história. Bahêa Minha Vida é uma história de paixão. Uma declaração de amor do clube ao seu torcedor, bem como um retrato das alegrias, tristezas e sentimentos que o clube provoca em quem o acompanha sempre, independente de divisão ou dificuldades. Esse é, enfim, o maior patrimônio do Tricolor Baiano. Antes das estrelas, o time se orgulha da torcida que tem. O documentário remonta o espectador à gênese do clube em busca de uma explicação sobre esse amor incondicional, que encanta e espanta o futebol brasileiro.
Cotação: prefiro não me ater a notas nessa crítica. O filme tem, claramente, o seu público-alvo, do qual eu faço parte, com muito orgulho. Este colunista que os escreve não conseguiu colocar o distanciamento em pauta. Em certo momento, me rendi aos apelos do meu coração de torcedor, cedendo às lágrimas. Posso dizer que esse público-alvo sairá dos cinemas mais do que satisfeito e emocionado, bradando: "Eu faço parte dessa história".
Pai me ensina a ser Palhaço... (Cordel Do Fogo Encantado – O Palhaço do Circo sem Futuro)
Como na música do Cordel do Fogo Encantado, esse é o legado que Valdemar/Puro Sangue (Paulo José) deixa para o filho Benjamin/Pangaré (Selton Mello). Donos do itinerante Circo Esperança, ganham a vida viajando pelo sertão brasileiro, armando a sua precária lona em busca de alguns trocados. Por ser um circo puramente humano, sem leões, elefantes ou atrações como globo da morte, trapezista (satirizada em um momento de diálogo entre Pangaré e a personagem de Fabiana Carla), a força motriz dessa trupe é a integração entre os artistas e, principalmente, o entrosamento entre pai e filho, os dois palhaços que carregam o circo nas costas.
Roteirizado por Selton Mello, em sua segunda incursão também como diretor, após o excelente Feliz Natal, e Marcelo Vindicatto, o filme é centrado na relação entre os integrantes desse circo, dentro e fora do picadeiro, onde agem como uma enorme família. Um anão e um negro grande que são amigos inseparáveis, a dupla de irmãos responsáveis pela sonoplastia, Dona Zara, responsável pela personificação matriarcal da família. Um mágico, sua mulher e sua filha (que possui um importante papel na trama), a bela e enigmática Lola e outros que se revezam constantemente nas funções. O mágico, que no dia seguinte está vendendo paçoca... e por aí vai.
Na primeira cena do filme, em um plano aberto em que a caravana do circo vem passando por uma plantação de cana, vemos a primeira das muitas vezes em que Selton usa a linguagem visual para dialogar com o espectador sobre velhas convenções. Quando o circo passa, a cidade para. E é de uma força visual impressionante ver os trabalhadores que se esgotam no duro trabalho do cultivo de cana, parar sua labuta para abrir o sorriso ao ver o circo passar como se estivessem se permitindo sonhar.
"Uma vez eu ouvi uma piada:
O homem foi ao médico e disse estar deprimido. Disse que a vida parecia dura e cruel. Disse que se sentia sozinho e ameaçado diante do mundo vago e incerto.
O médico diz que o tratamento é simples: "O Grande Palhaço Pagliacci estará na cidade está noite, vá vê-lo. Isso deve animá-lo".
O homem explode em lágrimas e diz: "Mas doutor, eu sou o Pagliacci”.
Benjamin é um homem de poucas palavras e muitas responsabilidades. Desde observar e orientar a montagem do picadeiro até arranjar um novo sutiã para uma das integrantes da trupe. Com o tempo, Benjamim vai sentindo o fardo e entra em uma crise existencial onde as dúvidas sobre a sua vida no circo se confundem com o seu desejo de pertencer à sociedade. Como observado no constante apelo visual do ventilador, que simboliza o desejo de Benjamin de uma vida cotidiana. Que um simples objeto como um ventilador, represente os novos ares pelos quais Benjamim tanto anseia. “Eu faço os outros rirem, mas quem vai me fazer rir? ’. E em uma cena chave do filme, em uma das suas paradas pela estrada, Benjamim vai atrás do ventilador tão desejado, apenas para constatar que não poderia comprá-lo à vista e nem a prazo por falta de RG, CPF e comprovante de residência. O único documento que possui é sua velha certidão de nascimento.
Em um das suas apresentações, Benjamim conhece Ana, uma moça que assiste à apresentação e se engraça com ele, que apático e envolto na sua angústia, a trata com uma indiferença aparente. Após uma conversa chave com a personagem de Fabiana Carla e um acontecimento envolvendo seus colegas de circo, Benjamin se vê deslocado ali e abandona a trupe às lagrimas com a sua partida.
Ansiando por encontrar Ana, que lhe deu o endereço, Benjamin parte em busca da cidade e do recinto onde ela trabalha. Devido a um obstáculo, a busca não é bem-sucedida, então ele decide finalmente ir atrás da carteira de identidade que tanto desejava, já que, ao tentar arrumar um emprego, novamente encontra o RG como percalço. Benjamin então tira o documento, arruma um emprego e, afinal, compra o bendito ventilador. Mas continua angustiado, pois sente que não era isso o que procurava.
O Gato Bebe Leite, O Rato come queijo, e eu, sou Palhaço...
Então, em uma reunião após o expediente de atendente em uma loja de eletrodomésticos, onde o diretor brinca com o plano em que Benjamim aparece entre vários ventiladores, ao observar um funcionário mais experiente contando piadas, vemos o tédio de ex-palhaço estampado. Mas ao ver as outras pessoas sentadas na mesa rindo tanto, Benjamim finalmente entende. Ele percebe que tem o dom de causar aquele sentimento nas pessoas, aquela alegria de uma risada espontânea tão rara e pura que tantas vezes proporcionou. E, então, Benjamim percebe que finalmente achou o que procurava na sua busca pela identidade. E em uma cena tocante, onde a emoção de espectadores, personagens e de pai e filho se misturam, Benjamim volta para o circo.
Com inúmeras participações especiais - como a de Emilio Orciolo Neto fazendo o papel de um vendedor de mapas picareta; Danton Mello (Irmão do diretor) como o dono da loja onde Ana trabalha; Tonico Pereira, como dois irmãos gêmeos donos de uma oficina - duas se sobressaem. Jackson Antunes faz um dono de bar na beira de uma estrada. E, em um monólogo com Paulo José, diz: “O gato bebe leite, o rato come queijo, e eu, faço o que sei fazer”, frase que ecoará pelo resto do longa como uma afirmação da identidade dos palhaços. E Moacyr Franco rouba a cena como um delegado apaixonado por queijos e por seu gato. Atente para o nome do delegado em contraste com a sua atitude nada ética em relação aos “presos”.
Selton Mello está correto como Benjamim, embora se perca em momentos onde parece estar de volta a O Auto da Compadecida, encarnando Chicó com seu tom de voz alto e seus gestos bruscos. Paulo José brinca em cena e assusta se lembrarmos que, mesmo com mal de Parkinson, o ator continua lúcido e totalmente no controle das funções que o transformaram em um dos grandes da dramaturgia nacional. Toda a trupe circense está em profunda sintonia, o que é vital para a empatia do público, e a menina Guilhermina (Larissa Manoela), filha do mágico, iluminador, contrarregra e vendedor de paçoca e de uma das mulheres do bando, constantemente enquadrada, parece refletir as emoções que passam pelas pessoas com quem convive. Assim como os vários planos onde os personagens aparecem de costas com a câmera virada para a plateia, colocando assim, o espectador na pele do palhaço.
Ainda que insista em algumas gags bobas, como toda a passagem relacionada ao personagem Borrachinha e sua fixação por cabras, O Palhaço acerta quando deixa a comédia de lado e investe nos dramas de seus personagens com uma sensibilidade tocante que em muitos momentos remetem a “Noites de Cabíria”, inclusive na maquiagem de Pangaré, o filme emociona com seus fantásticos personagens e com a busca de um homem que percebeu que ao buscar sua identidade, descobriu que era esse triste, porém adorável Palhaço Pagliacci. Bravo! Fecham-se as cortinas.
Achei The Chaser absurdamente melhor. Esse aqui tem algumas situações que beiram o riso. E o roteiro é praticamente jogado na cara do telespectador além de deixar muitas pontas soltas.
Daqueles de deixar com um sorriso no rosto após o término. Woody Allen dialoga demais com A Rosa púrpura do Cairo e com a ideia do Zeitgest (Espírito da Época)ao transitar pelas diferentes eras que construíram a cultura moderna. E é uma delícia ver Allen brincar e reverenciar aqueles a quem admira no panorama cultural do século. E novamente, um final maravilhoso, e porque não dizer, utópico, que fecha as arestas do filme ao colocar personagem e era em seus devidos lugares. Sensacional Sr.Allen.
“A função do artista não é sucumbir ao desespero, mas criar um antídoto contra o vazio da existência”
De longe o melhor dos indicados de 2008. Um filmaço centrado nos diálogos afiados e na personalidade de contraste entre seus dois protagonistas. EXCELENTE !
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista AgoraMuito, Mas Muito Engraçado.
- Dale Comprando Amendoim
- Aniston Ultra-Gostosa
- Colin Farrell muito engraçado
- A Gag do Gato foi genial
- A Origem do nome Motherfucker Jones
- A Cena do Law & Order
- Dale cantando no Carro e assistindo The Notebook
- Neve Sobre Cedros
- A Participação do Gruffud
- O Dale Louco de Pó
- Os Conselhos do Jamie Foxx
E O final, que é bem bacaninha...
Algumas frases são incrivelmente inspiradas :
'' - I'm a Drag Racer
- A Drag Racer ? In a Prius ?
- I Don't Win a Lot ! "
''I Didn't know there was DNA in my Butt''
''Are You Gonna Slap me in the face with your Cock Dale ?''
Gostei demais.
Quase Famosos
4.1 1,4K Assista AgoraA Cena do Tiny Dancer é uma das coisas mais lindas do cinema na década de 2000 !
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista Agora2009 : Fernando Fã Xiita da HQ - MEU DEUS ! O Que esse filho da puta do Zack Snyder Fez ? Uma Bomba ! Morra Zack Snyder, Morra Joel Silver, Morra Todo Mundo !
2011 : Fernando, Ainda fã xiita da HQ ao revisitar o Filme : Melhor do que na primeira vez. As concessões que foram feitas só adequaram a linha narrativa ao veículo cinematográfico. Um Bom Filme !!! (Ainda muuuito abaixo da HQ, mas Passa fácil )
Hanna
3.5 946 Assista AgoraExiste algo de estranho em Hanna.
Totalmente avesso aos outros projetos do Joe Wright, mas ainda assim carregando a sua marca estética. Gostei muito dos enquadramentos, da trilha do Chemichal brothers e das cenas de ação (A Cena do Porto é um primor esteticamente).
Bahêa Minha Vida
4.3 43Minha Crítica postada originalmente no www.bahia247.com.br :
Os portões se abrem. A torcida, e alguns curiosos, se acomodam nos seus lugares. Todos anseiam pelo começo do espetáculo. Poderíamos estar em um estádio, mas então as luzes se apagam e a tela se acende. Uma série de imagens evocativas acendem, também, o brilho nos olhos do espectador. A emoção toma conta, e um turbilhão de sentimentos invade a sala: nostalgia, fé, carinho, devoção e paixão, principalmente. As imagens na tela refletem na memória do espectador, que enche o peito de orgulho e diz: "Eu estava lá. Eu faço parte dessa história".
Estreia nessa sexta-feira o documentário Bahêa Minha Vida. E o que ele é senão um tributo ao torcedor do Esporte Clube Bahia e a história do próprio clube? Já na introdução, vemos que a paixão pelo clube é o que dá o tom do documentário. Depoimentos emocionados de jogadores e torcedores que enaltecem o seu amor pelo clube tomam a tela em uma ágil edição que permite o espectador ouvir muitas vozes sem cansar. Mesmo com a repetição do tema, cada relato é uma diferente perspectiva sobre o fato. Você vai ver Raudnei falando sobre seu importante gol no Ba-Vi de 1994, assim como vai ver Binha, Lourinho e outros dando a sua versão do episódio.
O pontapé de saída foi dado dando margem para a continuação do jogo. A história do clube começa a ser desenhada na tela por quem a escreveu. Vemos Rubem Bahia, lendário atacante do 1º time do Esquadrão de Aço datado de 1931, contar a sua história, que se mistura com a do Bahia. Começa então o mosaico de depoimentos que tecem a linha narrativa do filme. Passamos pelo citado Rubem Bahia, por uma reunião bem humorada dos jogadores que conquistaram o título brasileiro de 1959, que nos mostra como os heróis de outrora se transformaram em pessoas frágeis e esquecidas. É que o futebol não tinha o apelo midiático de hoje, capaz de elevar um jogador ao nível de popstar.
Usando de depoimentos de personalidades nem sempre ligadas ao clube – Pepe, lendário ponta de lança do Santos que foi derrotado pelo Bahia nessa mesma final de 1959 é um deles –, constrói-se um panorama do que tornou o Bahia o clube que é hoje. heptacampeonato baiano, campeonato brasileiro de 1988, campeonato baiano de 1994, queda para a série B em 2003, martírio da série C em 2006 e 2007 e, enfim, a ascensão do clube para a elite do futebol brasileiro, em 2010.
O filme acerta de verdade quando se propõe a analisar não os feitos do clube, e sim as pessoas por trás desses feitos. Desde Lourinho, folclórico torcedor do Bahia que sempre teve uma ligação com o sobrenatural na busca pela glória da sua equipe, até depoimentos emocionados como o de Baiaco – menino pobre do interior baiano que, sem perder a humildade e suas raízes, tornou-se um dos melhores volantes (senão o melhor) que a equipe já teve.
Ponto alto
Se eu pudesse definir o melhor momento do filme, no qual a emoção transborda e o documentário ganha força no seu retrato humano, seria a parte dedicada a Beijoca. Folclórico atacante do Bahia (tido como o melhor que já vestiu o manto tricolor), Beijoca não "comia reggae". Tinha sérios problemas com bebida, que rendem tanto histórias engraçadas, como a artimanha de banhar um caju na cachaça e depois levá-lo para a concentração. Quando todos olhavam, lá estava Beijoca, sentado calmamente, chupando seu doce e inocente caju. Rendem também histórias tristes, como as brigas e problemas decorrentes do alcoolismo.
Cabe aqui um pequeno adendo pessoal: na exibição do filme, sentei-me próximo a Beijoca, que hoje abandonou a farra e é pastor evangélico. Ele ficou muito emocionado durante todo o tempo. Ao final, o diretor Márcio Cavalcante anunciou a presença do ex-jogador e solicitou uma salva de palmas. Então alguém resolveu parabenizar Beijoca por sua história no clube e por sua participação no filme. E então, o velho guerreiro, com lágrimas nos olhos, se vira para os espectadores-torcedores e diz : por vocês, faria tudo de novo.
Mais do que a história de um clube, o documentário se propõe a mostrar essa devoção de jogadores, torcedores, técnicos e de todas as pessoas que construíram essa história. Bahêa Minha Vida é uma história de paixão. Uma declaração de amor do clube ao seu torcedor, bem como um retrato das alegrias, tristezas e sentimentos que o clube provoca em quem o acompanha sempre, independente de divisão ou dificuldades. Esse é, enfim, o maior patrimônio do Tricolor Baiano. Antes das estrelas, o time se orgulha da torcida que tem. O documentário remonta o espectador à gênese do clube em busca de uma explicação sobre esse amor incondicional, que encanta e espanta o futebol brasileiro.
Cotação: prefiro não me ater a notas nessa crítica. O filme tem, claramente, o seu público-alvo, do qual eu faço parte, com muito orgulho. Este colunista que os escreve não conseguiu colocar o distanciamento em pauta. Em certo momento, me rendi aos apelos do meu coração de torcedor, cedendo às lágrimas. Posso dizer que esse público-alvo sairá dos cinemas mais do que satisfeito e emocionado, bradando: "Eu faço parte dessa história".
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraMeu primeiro filme em 2012 não poderia ser melhor.
Nos Silêncios, nas sombras, nas simbologias, Na estética visual, Na atuação incontestável do Ryan Gosling e nessa delicia de Trilha...
Matar ou Morrer
4.1 205 Assista AgoraMeu Faroeste Favorito !
Velocidade Máxima 2
2.5 287 Assista AgoraCARLINHOS BROWNNNNNNNNNNNNN !
Final Fantasy
2.8 211 Assista AgoraEu adoro. Mas é como disseram. De FF não tem nada !
Os Brutos Também Amam
4.0 184 Assista AgoraCOME BACK SHANE !
Lavoura Arcaica
4.2 382 Assista AgoraA Mais bela adaptação literária que eu já vi.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraPra que diabos fui rever ?
Como caiu....
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraTexto meu sobre o filme :
A Saga Molusco: Anoitecer
1.1 877 Assista AgoraSe o original já é maravilhoso, imagina a paródia ¬¬
E a criatividade reina nas distribuidoras Brasileiras. Saga Molusco ? PQP !
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraPai me ensina a ser Palhaço... (Cordel Do Fogo Encantado – O Palhaço do Circo sem Futuro)
Como na música do Cordel do Fogo Encantado, esse é o legado que Valdemar/Puro Sangue (Paulo José) deixa para o filho Benjamin/Pangaré (Selton Mello). Donos do itinerante Circo Esperança, ganham a vida viajando pelo sertão brasileiro, armando a sua precária lona em busca de alguns trocados. Por ser um circo puramente humano, sem leões, elefantes ou atrações como globo da morte, trapezista (satirizada em um momento de diálogo entre Pangaré e a personagem de Fabiana Carla), a força motriz dessa trupe é a integração entre os artistas e, principalmente, o entrosamento entre pai e filho, os dois palhaços que carregam o circo nas costas.
Roteirizado por Selton Mello, em sua segunda incursão também como diretor, após o excelente Feliz Natal, e Marcelo Vindicatto, o filme é centrado na relação entre os integrantes desse circo, dentro e fora do picadeiro, onde agem como uma enorme família. Um anão e um negro grande que são amigos inseparáveis, a dupla de irmãos responsáveis pela sonoplastia, Dona Zara, responsável pela personificação matriarcal da família. Um mágico, sua mulher e sua filha (que possui um importante papel na trama), a bela e enigmática Lola e outros que se revezam constantemente nas funções. O mágico, que no dia seguinte está vendendo paçoca... e por aí vai.
Na primeira cena do filme, em um plano aberto em que a caravana do circo vem passando por uma plantação de cana, vemos a primeira das muitas vezes em que Selton usa a linguagem visual para dialogar com o espectador sobre velhas convenções. Quando o circo passa, a cidade para. E é de uma força visual impressionante ver os trabalhadores que se esgotam no duro trabalho do cultivo de cana, parar sua labuta para abrir o sorriso ao ver o circo passar como se estivessem se permitindo sonhar.
"Uma vez eu ouvi uma piada:
O homem foi ao médico e disse estar deprimido. Disse que a vida parecia dura e cruel. Disse que se sentia sozinho e ameaçado diante do mundo vago e incerto.
O médico diz que o tratamento é simples: "O Grande Palhaço Pagliacci estará na cidade está noite, vá vê-lo. Isso deve animá-lo".
O homem explode em lágrimas e diz: "Mas doutor, eu sou o Pagliacci”.
Benjamin é um homem de poucas palavras e muitas responsabilidades. Desde observar e orientar a montagem do picadeiro até arranjar um novo sutiã para uma das integrantes da trupe. Com o tempo, Benjamim vai sentindo o fardo e entra em uma crise existencial onde as dúvidas sobre a sua vida no circo se confundem com o seu desejo de pertencer à sociedade. Como observado no constante apelo visual do ventilador, que simboliza o desejo de Benjamin de uma vida cotidiana. Que um simples objeto como um ventilador, represente os novos ares pelos quais Benjamim tanto anseia. “Eu faço os outros rirem, mas quem vai me fazer rir? ’. E em uma cena chave do filme, em uma das suas paradas pela estrada, Benjamim vai atrás do ventilador tão desejado, apenas para constatar que não poderia comprá-lo à vista e nem a prazo por falta de RG, CPF e comprovante de residência. O único documento que possui é sua velha certidão de nascimento.
Em um das suas apresentações, Benjamim conhece Ana, uma moça que assiste à apresentação e se engraça com ele, que apático e envolto na sua angústia, a trata com uma indiferença aparente. Após uma conversa chave com a personagem de Fabiana Carla e um acontecimento envolvendo seus colegas de circo, Benjamin se vê deslocado ali e abandona a trupe às lagrimas com a sua partida.
Ansiando por encontrar Ana, que lhe deu o endereço, Benjamin parte em busca da cidade e do recinto onde ela trabalha. Devido a um obstáculo, a busca não é bem-sucedida, então ele decide finalmente ir atrás da carteira de identidade que tanto desejava, já que, ao tentar arrumar um emprego, novamente encontra o RG como percalço. Benjamin então tira o documento, arruma um emprego e, afinal, compra o bendito ventilador. Mas continua angustiado, pois sente que não era isso o que procurava.
O Gato Bebe Leite, O Rato come queijo, e eu, sou Palhaço...
Então, em uma reunião após o expediente de atendente em uma loja de eletrodomésticos, onde o diretor brinca com o plano em que Benjamim aparece entre vários ventiladores, ao observar um funcionário mais experiente contando piadas, vemos o tédio de ex-palhaço estampado. Mas ao ver as outras pessoas sentadas na mesa rindo tanto, Benjamim finalmente entende. Ele percebe que tem o dom de causar aquele sentimento nas pessoas, aquela alegria de uma risada espontânea tão rara e pura que tantas vezes proporcionou. E, então, Benjamim percebe que finalmente achou o que procurava na sua busca pela identidade. E em uma cena tocante, onde a emoção de espectadores, personagens e de pai e filho se misturam, Benjamim volta para o circo.
Com inúmeras participações especiais - como a de Emilio Orciolo Neto fazendo o papel de um vendedor de mapas picareta; Danton Mello (Irmão do diretor) como o dono da loja onde Ana trabalha; Tonico Pereira, como dois irmãos gêmeos donos de uma oficina - duas se sobressaem. Jackson Antunes faz um dono de bar na beira de uma estrada. E, em um monólogo com Paulo José, diz: “O gato bebe leite, o rato come queijo, e eu, faço o que sei fazer”, frase que ecoará pelo resto do longa como uma afirmação da identidade dos palhaços. E Moacyr Franco rouba a cena como um delegado apaixonado por queijos e por seu gato. Atente para o nome do delegado em contraste com a sua atitude nada ética em relação aos “presos”.
Selton Mello está correto como Benjamim, embora se perca em momentos onde parece estar de volta a O Auto da Compadecida, encarnando Chicó com seu tom de voz alto e seus gestos bruscos. Paulo José brinca em cena e assusta se lembrarmos que, mesmo com mal de Parkinson, o ator continua lúcido e totalmente no controle das funções que o transformaram em um dos grandes da dramaturgia nacional. Toda a trupe circense está em profunda sintonia, o que é vital para a empatia do público, e a menina Guilhermina (Larissa Manoela), filha do mágico, iluminador, contrarregra e vendedor de paçoca e de uma das mulheres do bando, constantemente enquadrada, parece refletir as emoções que passam pelas pessoas com quem convive. Assim como os vários planos onde os personagens aparecem de costas com a câmera virada para a plateia, colocando assim, o espectador na pele do palhaço.
Ainda que insista em algumas gags bobas, como toda a passagem relacionada ao personagem Borrachinha e sua fixação por cabras, O Palhaço acerta quando deixa a comédia de lado e investe nos dramas de seus personagens com uma sensibilidade tocante que em muitos momentos remetem a “Noites de Cabíria”, inclusive na maquiagem de Pangaré, o filme emociona com seus fantásticos personagens e com a busca de um homem que percebeu que ao buscar sua identidade, descobriu que era esse triste, porém adorável Palhaço Pagliacci. Bravo! Fecham-se as cortinas.
Mar Sangrento
3.8 43Achei The Chaser absurdamente melhor. Esse aqui tem algumas situações que beiram o riso. E o roteiro é praticamente jogado na cara do telespectador além de deixar muitas pontas soltas.
Toy Story 3
4.4 3,6K Assista AgoraO Melhor final de uma Trilogia que o cinema já viu...
O Anjo Exterminador
4.3 377 Assista AgoraCulpa do Gil Pender...=D
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraAcabei de ver nesse momento.
Daqueles de deixar com um sorriso no rosto após o término. Woody Allen dialoga demais com A Rosa púrpura do Cairo e com a ideia do Zeitgest (Espírito da Época)ao transitar pelas diferentes eras que construíram a cultura moderna. E é uma delícia ver Allen brincar e reverenciar aqueles a quem admira no panorama cultural do século. E novamente, um final maravilhoso, e porque não dizer, utópico, que fecha as arestas do filme ao colocar personagem e era em seus devidos lugares. Sensacional Sr.Allen.
“A função do artista não é sucumbir ao desespero, mas criar um antídoto contra o vazio da existência”
Frost/Nixon
3.9 247 Assista AgoraDe longe o melhor dos indicados de 2008. Um filmaço centrado nos diálogos afiados e na personalidade de contraste entre seus dois protagonistas. EXCELENTE !
Busca Implacável
4.0 1,3K Assista AgoraDivertido e Eficiente. Lian Neeson Badass...
Emoções Sexuais de um Jegue
3.3 197Alguém sabe onde baixar essa belezura ?
A Troca
4.0 1,6K Assista AgoraJá eu, acho que aqui Clint erra a mão feio. Melodramático ao excesso, maniqueísta e com um final digno de (???)...
Clint Eastwood é meu ídolo máximo no cinema, mas nos últimos tempos, (Invictus, A Troca e principalmente Além da Vida)tem sido erro atrás de erro.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraBebendo na fonte de On The Road do Kerouac. Belíssimo, assim como o livro.