A lição da história de Agatha Christie: a justiça é complexa pra caralho. O filme consegue passar com os seus tropeços isso, mas quanto custa? Um filme muito mal dirigido, não consegue dar um clima de suspense, roteiro fraco, conversas previsíveis, personagens pouco complexos. O mérito é só pra Agatha Christie, a fotografia, direção de arte, os efeitos especiais e a câmera. De resto, pelo amor hein, Kenneth Branagh. Mas é legal pra ver com uma mina ou família, comer uma pipoca e tomar um refrigerante, de resto quase nada
É uma animação mediana. A trilha sonora é fantástica. Tamanha quantidade de explosões e ações sem parar não dão um espaço para refletir. E cansa. Apesar disso, é um filme que cada espectador terá uma visão única. Para mim, 'Akira' significa o desejo e o poder de destruição naturais do ser humano. Essa condição pode proporcionar períodos revolucionários, onde esse "poder" é usado para o bem da humanidade. Como também, para destruí-la, por exemplo, as bombas nucleares, que fazem parte do imaginário japonês (vale citar o filme 'Hiroshima, meu amor'). É curioso como a atmosfera de abandono é retratada no filme: um Estado que, em tese, deve ser utilizado para promover o bem-estar e a liberdade do ser humano, na verdade serve para oprimir a população. O mesmo vale para a tecnologia. O resultado é pessoas marginalizadas (gangues de motoqueiros), descontentes, manifestantes e a polícia descendo o cacete no povo mesmo. É o que acontece atualmente. Outro aspecto curioso é como o filme retrata o tema clássico, vale ressaltar o Frankenstein como exemplo dessa temática, que é a criação do próprio homem fugindo do controle dele mesmo (no filme, quando tetsuo se torna aquela coisa destrutiva). Por isso que temas sobre bioética são fundamentais na contemporaneidade. Apesar disso, o filme careceu de apresentar um "argumento" novo, apesar de "narrar" esses temas de forma única. Em suma, é um filme único, porém, mediano.
Para mim, a ambientação kafkiana foi muito bem adaptada. A temática de Kafka é sempre surpreendente. Em relação de classe temos um sujeito que é explorado. É explorado a sua condição de imigrante, o trabalho explora, os parentes exploram, a burocracia, o Estado, as pessoas do dia-dia. É nauseante, no entanto uma obra-prima. Por um mundo onde essa situação seja superada.
Eu me pergunto a todo patriota: por que esse amor à essa coisa abstrata chamada Estado? O que é uma bandeira? Por que todo esse militarismo? É isso que amar a sua cultura, a sua tradição, aos inúmeros antepassados (como não há povo não híbrido)? Creio que não. Essas pessoas personificam o Estado, a bandeira, o prazer é outro. É tolo. Ah desculpa! Sobre o filme.. Então.. ele é chato..
O filme demonstra uma típica, e triste, tragédia que ocorreu em todas as eras humanas: a imposição de uma cultura sobre outra. O que mais dói no contexto de Mali, país onde se passa a história, é sentir a dor da negação da sua cultura, da sua visão de mundo local, sendo negado em tão pouco intervalo de tempo: o imperialismo francês, até 1960, e o fundamentalismo islâmico contemporâneo do ISIS. Para além da típica crítica comum ao mundo ocidental-liberal, o diretor Sissako demonstra a face imperialista do grupo. Assim sinto que é uma crítica de muçulmano para muçulmano. Trazendo uma boa reflexão para os espectadores. É um bom filme. De tom talvez pacifista. Vale a pena ressaltar que a colonização e o fundamentalismo religioso são primogênitos da mesma miséria.
É um filme político. Retrata o coronelismo decadente do nordeste ( simbolicamente tratado por um coronel fraco, cego, louco). Ou seja, a região está e ainda permanece marginalizada, enraizada numa elite que promove a opressão e, claramente, a sua auto-destruição, por meio de seus jagunços (será que apenas o Nordeste é assim?). É nesse contexto que o mito de lampião reaparece e vive alimentando a sede por justiça de homens e mulheres de boa vontade. Ressalto a cena final onde Antonio das Mortes e o professor desmantelam todo a antiga estrutura da cidade, e a trilha sonora que acompanha todo o enredo. Filme único.
Pessoalmente, não me cativou (nem sempre isso ocorre, não é?). Esteticamente é um filme, obviamente, surrealista. Luis Buñuel consegue normalizar situações absurdas com uma habilidade formidável. Enfim, o filme trata da hipocrisia das relações sociais, mais especificamente, da hipocrisia da burguesia e dos seus representantes: a moral burguesa. A falsidade da elite é severamente criticada e sua típica visão hierarquizada e elitista de mundo: são o que são porque merecem. Demonstra o seu lado vazio e medíocre, parasita também (por que não? Ora, apenas vivem em jantares e em convenções simbólicas). No fundo, não estão interessado em nada mais senão o seu ego. Utilizam a igreja, o exército, a religião, a moral, o Estado, a lei, a família, a arte, o amor, o trabalho tudo em nome da sua classe, o seu próprio bem-estar. É uma falsidade sem tamanho, parece nada verdadeiro, é claro que isso não está restrito à burguesia, mas está. O filme tem um papel ideológico curioso: desconstruir o desejo generalizado de pertencer à essa classe, de ser e se tornar um burguês. Eu pessoalmente prefiro sentimentos verdadeiros e a liberdade. E o Brasil nesse história? Nem quero comentar...
Na estética é psicodélico. Na essência, Barbarella é um filme libertário. Barbarella após o contato com um certo "libido primitivo" por meio do caçador, descobre o sexo (já banido na Terra), por meio disso, a personagem se transforma, se permite e contagia o Anjo. O filme trata da alienação do prazer sexual na sociedade. E o impasse da experiência sexual num contexto onde os valores são mais a riqueza, a dominação, o machismo, a moral, o prazer artificial (pílula), ao invés do amor e do prazer verdadeiro. A moral que Barbarella expõe é essa "eu só quero amar e transar, foda-se o resto". Um filme, sem dúvida, subversivo e contracultural.
Pensei que fosse me decepcionar. Não sou fã do Tarantino. Entre os filmes, ainda prefiro o Pulp Fiction. Mas levando em conta o fato de ser o primeiro, é espetacular. Aprendi a gostar mais de violência por causa do diretor. Nessa obra está sintetizada tudo o que ele desenvolverá mais tarde, é fato. Confesso que não gostei tanta da atuação, não me pareceu natural sobretudo nas cenas de briga (apesar dos diálogos corriqueiros darem uma naturalidade). A primeira parte (antes da apresentação do Sr.Branco) deveria ser mais curta. Agora o final tem o seu mérito, principalmente a cena da tortura com o policial. É quente, incômoda ... Em suma, vale uma frase: que puta inicio, que puta início! ...
A animação possui a função de reencantar o mundo novamente. Os filmes do Miyazaki fazem isso espetacularmente. O que torna belo é principalmente notar como o universo criado é harmônico, simples e alegre. Não há espaço para a tristeza, tudo vai ficar bem no final. Uma visão esperançosa e de fé que é transmitido para o espectador. Outro lance que é espetacular, e que me chamou a atenção, é como o filme demonstra que para além de conflitos diários, as relações familiares normalmente possuem algo muito profundo...
O filme é nauseante. O fundo branco faz os olhos arderem. Acabei de ver o filme e minha vontade é de vomitar, tô com náusea. É a intenção do filme, imagino. O que se vê é o excesso de "proletarização", esse fenômeno conduzido ao extremo. Proletário no sentido, não apenas marxiano, mas no sentido mais filosófico: o indivíduo perdendo a sua substância, sua essência primordial. Nele, o micro-cosmo é padronizado, não há individualidade, todos corpos vestem a mesma roupa e são carecas. O corpo, o livre arbítrio, pertence à essa estrutura que sufoca o individualismo e a liberdade, por meio da tecnologia, por meio do excesso de vigilância. Esses integrantes desse sistema doentio são dopados diariamente, não longe da nossa sociedade atual, onde a alienação é evidente. Passa de longe à uma crítica ao Socialismo do século XX, o que se vê é um capitalismo de Estado, onde o consumismo é a alternativa quando não se explora o trabalho em nome dessa "massa". O interessante do filme é que ele não demonstra quem é "beneficiado" desse sistema, é a escravização do homem pelo homem e o prazer que isso dá naqueles que jogam o sistema. É apenas esse ciclo vicioso e ponto final. Destaque para o THX 1138, de longe o herói, por aqueles que clamam pela liberdade: preferiu a liberdade do que o comodismo. Um bom filme, apesar de me fazer passar mal.
Não me impressionou. É um retrato do medo típico do caos proveniente de um contexto decadente, onde as estruturas para reprimo-lo também encontram-se na mesma. Como é comum no cinema mais tradicional: o que impulsiona o herói é quando sua família é violada. É um filme totalmente integrado à Ideologia, o que talvez o diferencia é a ambientação barata e o visual caricato.
Enredo confuso, há alguns trechos onde o roteirista peca absurdamente, diálogos superficiais. O que salva é a ambientação preservada: a chuva constante, o desastre ecológico e um mundo dominado pela cultura oriental. Ainda bem que o diretor não fez do filme refém da ação, preservou momentos de reflexão do clássico. Filme, sem dúvidas, superestimado.
Assassinato no Expresso do Oriente
3.4 938 Assista AgoraA lição da história de Agatha Christie: a justiça é complexa pra caralho. O filme consegue passar com os seus tropeços isso, mas quanto custa? Um filme muito mal dirigido, não consegue dar um clima de suspense, roteiro fraco, conversas previsíveis, personagens pouco complexos. O mérito é só pra Agatha Christie, a fotografia, direção de arte, os efeitos especiais e a câmera. De resto, pelo amor hein, Kenneth Branagh. Mas é legal pra ver com uma mina ou família, comer uma pipoca e tomar um refrigerante, de resto quase nada
Akira
4.3 868 Assista AgoraÉ uma animação mediana. A trilha sonora é fantástica. Tamanha quantidade de explosões e ações sem parar não dão um espaço para refletir. E cansa. Apesar disso, é um filme que cada espectador terá uma visão única. Para mim, 'Akira' significa o desejo e o poder de destruição naturais do ser humano. Essa condição pode proporcionar períodos revolucionários, onde esse "poder" é usado para o bem da humanidade. Como também, para destruí-la, por exemplo, as bombas nucleares, que fazem parte do imaginário japonês (vale citar o filme 'Hiroshima, meu amor'). É curioso como a atmosfera de abandono é retratada no filme: um Estado que, em tese, deve ser utilizado para promover o bem-estar e a liberdade do ser humano, na verdade serve para oprimir a população. O mesmo vale para a tecnologia. O resultado é pessoas marginalizadas (gangues de motoqueiros), descontentes, manifestantes e a polícia descendo o cacete no povo mesmo. É o que acontece atualmente. Outro aspecto curioso é como o filme retrata o tema clássico, vale ressaltar o Frankenstein como exemplo dessa temática, que é a criação do próprio homem fugindo do controle dele mesmo (no filme, quando tetsuo se torna aquela coisa destrutiva). Por isso que temas sobre bioética são fundamentais na contemporaneidade. Apesar disso, o filme careceu de apresentar um "argumento" novo, apesar de "narrar" esses temas de forma única. Em suma, é um filme único, porém, mediano.
The Atomic Cafe
4.1 8 Assista AgoraAssisti com uma turmona numa sexta a tarde no colégio, ótimos tempos
Relações de Classe
3.8 9 Assista AgoraPara mim, a ambientação kafkiana foi muito bem adaptada. A temática de Kafka é sempre surpreendente. Em relação de classe temos um sujeito que é explorado. É explorado a sua condição de imigrante, o trabalho explora, os parentes exploram, a burocracia, o Estado, as pessoas do dia-dia. É nauseante, no entanto uma obra-prima. Por um mundo onde essa situação seja superada.
Leviatã
3.8 299 Assista AgoraAssisti no Belas Artes em 2015. Guardo boas memórias do momento..
Aleluia, Gretchen
3.4 28 Assista AgoraEu me pergunto a todo patriota: por que esse amor à essa coisa abstrata chamada Estado? O que é uma bandeira? Por que todo esse militarismo? É isso que amar a sua cultura, a sua tradição, aos inúmeros antepassados (como não há povo não híbrido)? Creio que não. Essas pessoas personificam o Estado, a bandeira, o prazer é outro. É tolo. Ah desculpa! Sobre o filme.. Então.. ele é chato..
Timbuktu
3.8 134 Assista AgoraO filme demonstra uma típica, e triste, tragédia que ocorreu em todas as eras humanas: a imposição de uma cultura sobre outra. O que mais dói no contexto de Mali, país onde se passa a história, é sentir a dor da negação da sua cultura, da sua visão de mundo local, sendo negado em tão pouco intervalo de tempo: o imperialismo francês, até 1960, e o fundamentalismo islâmico contemporâneo do ISIS. Para além da típica crítica comum ao mundo ocidental-liberal, o diretor Sissako demonstra a face imperialista do grupo. Assim sinto que é uma crítica de muçulmano para muçulmano. Trazendo uma boa reflexão para os espectadores. É um bom filme. De tom talvez pacifista. Vale a pena ressaltar que a colonização e o fundamentalismo religioso são primogênitos da mesma miséria.
O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
4.1 133 Assista AgoraÉ um filme político. Retrata o coronelismo decadente do nordeste ( simbolicamente tratado por um coronel fraco, cego, louco). Ou seja, a região está e ainda permanece marginalizada, enraizada numa elite que promove a opressão e, claramente, a sua auto-destruição, por meio de seus jagunços (será que apenas o Nordeste é assim?). É nesse contexto que o mito de lampião reaparece e vive alimentando a sede por justiça de homens e mulheres de boa vontade. Ressalto a cena final onde Antonio das Mortes e o professor desmantelam todo a antiga estrutura da cidade, e a trilha sonora que acompanha todo o enredo. Filme único.
O Discreto Charme da Burguesia
4.1 282 Assista AgoraPessoalmente, não me cativou (nem sempre isso ocorre, não é?). Esteticamente é um filme, obviamente, surrealista. Luis Buñuel consegue normalizar situações absurdas com uma habilidade formidável. Enfim, o filme trata da hipocrisia das relações sociais, mais especificamente, da hipocrisia da burguesia e dos seus representantes: a moral burguesa. A falsidade da elite é severamente criticada e sua típica visão hierarquizada e elitista de mundo: são o que são porque merecem. Demonstra o seu lado vazio e medíocre, parasita também (por que não? Ora, apenas vivem em jantares e em convenções simbólicas). No fundo, não estão interessado em nada mais senão o seu ego. Utilizam a igreja, o exército, a religião, a moral, o Estado, a lei, a família, a arte, o amor, o trabalho tudo em nome da sua classe, o seu próprio bem-estar. É uma falsidade sem tamanho, parece nada verdadeiro, é claro que isso não está restrito à burguesia, mas está. O filme tem um papel ideológico curioso: desconstruir o desejo generalizado de pertencer à essa classe, de ser e se tornar um burguês. Eu pessoalmente prefiro sentimentos verdadeiros e a liberdade. E o Brasil nesse história? Nem quero comentar...
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraSUPERESTIMADO
Barbarella
3.2 277 Assista AgoraNa estética é psicodélico. Na essência, Barbarella é um filme libertário. Barbarella após o contato com um certo "libido primitivo" por meio do caçador, descobre o sexo (já banido na Terra), por meio disso, a personagem se transforma, se permite e contagia o Anjo. O filme trata da alienação do prazer sexual na sociedade. E o impasse da experiência sexual num contexto onde os valores são mais a riqueza, a dominação, o machismo, a moral, o prazer artificial (pílula), ao invés do amor e do prazer verdadeiro. A moral que Barbarella expõe é essa "eu só quero amar e transar, foda-se o resto". Um filme, sem dúvida, subversivo e contracultural.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraPensei que fosse me decepcionar. Não sou fã do Tarantino. Entre os filmes, ainda prefiro o Pulp Fiction. Mas levando em conta o fato de ser o primeiro, é espetacular. Aprendi a gostar mais de violência por causa do diretor. Nessa obra está sintetizada tudo o que ele desenvolverá mais tarde, é fato. Confesso que não gostei tanta da atuação, não me pareceu natural sobretudo nas cenas de briga (apesar dos diálogos corriqueiros darem uma naturalidade). A primeira parte (antes da apresentação do Sr.Branco) deveria ser mais curta. Agora o final tem o seu mérito, principalmente a cena da tortura com o policial. É quente, incômoda ... Em suma, vale uma frase: que puta inicio, que puta início! ...
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraA animação possui a função de reencantar o mundo novamente. Os filmes do Miyazaki fazem isso espetacularmente. O que torna belo é principalmente notar como o universo criado é harmônico, simples e alegre. Não há espaço para a tristeza, tudo vai ficar bem no final. Uma visão esperançosa e de fé que é transmitido para o espectador. Outro lance que é espetacular, e que me chamou a atenção, é como o filme demonstra que para além de conflitos diários, as relações familiares normalmente possuem algo muito profundo...
THX 1138
3.5 200 Assista AgoraO filme é nauseante. O fundo branco faz os olhos arderem. Acabei de ver o filme e minha vontade é de vomitar, tô com náusea. É a intenção do filme, imagino. O que se vê é o excesso de "proletarização", esse fenômeno conduzido ao extremo. Proletário no sentido, não apenas marxiano, mas no sentido mais filosófico: o indivíduo perdendo a sua substância, sua essência primordial. Nele, o micro-cosmo é padronizado, não há individualidade, todos corpos vestem a mesma roupa e são carecas. O corpo, o livre arbítrio, pertence à essa estrutura que sufoca o individualismo e a liberdade, por meio da tecnologia, por meio do excesso de vigilância. Esses integrantes desse sistema doentio são dopados diariamente, não longe da nossa sociedade atual, onde a alienação é evidente. Passa de longe à uma crítica ao Socialismo do século XX, o que se vê é um capitalismo de Estado, onde o consumismo é a alternativa quando não se explora o trabalho em nome dessa "massa". O interessante do filme é que ele não demonstra quem é "beneficiado" desse sistema, é a escravização do homem pelo homem e o prazer que isso dá naqueles que jogam o sistema. É apenas esse ciclo vicioso e ponto final. Destaque para o THX 1138, de longe o herói, por aqueles que clamam pela liberdade: preferiu a liberdade do que o comodismo. Um bom filme, apesar de me fazer passar mal.
Mad Max
3.6 724 Assista AgoraNão me impressionou. É um retrato do medo típico do caos proveniente de um contexto decadente, onde as estruturas para reprimo-lo também encontram-se na mesma. Como é comum no cinema mais tradicional: o que impulsiona o herói é quando sua família é violada. É um filme totalmente integrado à Ideologia, o que talvez o diferencia é a ambientação barata e o visual caricato.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraEnredo confuso, há alguns trechos onde o roteirista peca absurdamente, diálogos superficiais. O que salva é a ambientação preservada: a chuva constante, o desastre ecológico e um mundo dominado pela cultura oriental. Ainda bem que o diretor não fez do filme refém da ação, preservou momentos de reflexão do clássico. Filme, sem dúvidas, superestimado.
Amores Expressos
4.2 355 Assista Agoratô cm vontade de chorar