BEEEM melhor que a última. Loch Henry e Demon 79 são os destaques pra mim, Demon 79 virou um dos meus preferidos de todos, estética incrível, easter eggs na medida certa, crítica social certinha, demonhão carismático, protagonista carismática, torci por ela o tempo todo. Beyond the sea tava incrível com a atuação foda do Aaron Paul mas achei o final jogado e apressado, não fez sentido a ação do personagem na minha opinião, tudo muito rápido pra evoluir daquela forma.
Joan is Awful achei uma bela merda, metalinguagem auto indulgente e vazia, uma repetição de conceitos mal explorados já trabalhados pela própria série e no fim das contas meio covarde.
(o máximo que a personagem no auge de sua revolta consegue pensar de chocante pra fazer é cagar numa igreja? Essa é a mesma série que obrigou o prefeito de uma cidade a estuprar um porco pra salvar a vida de uma refém?)
E Mazey Day é interessante mas bobo, acaba não parecendo pertencer a Black Mirror, me lembrou muito o episódio dos lobisomens do exército da primeira temporada de Love, Death and Robots. Lobisomens por lobisomens, ela podia ser um alien, um robô, uma sereia, um demônio, não ia fazer diferença alguma pra história e pra mensagem passada, a indústria paparazzi é ruim e predatória.
A série optou por deixar tudo MUITO mais leve e fofinho que nos quadrinhos, a sensação de que algo horrível vai acontecer a cada minuto não está na série e isso é uma boa escolha pra faixa etária que estão mirando, a adaptação acabou ficando muito mais palatável e extremamente atual, mudando drasticamente o tom mas mantendo a qualidade. Os atores são excelentes e os arcos de personagem bastante envolventes. Pro meu gosto pessoal ficou faltando um pouco da violência que cerca o personagem Tommy Jepperd (nos quadrinhos um homem branco ex-jogador de hóquei), sua mudança pessoal é profundamente tocante mas seria mais contrastante e memorável caso a série permitisse que esse lado do personagem, que não conseguia fazer outra coisa da vida a não ser ferir os outros, fosse mostrado. No geral, excelente casting, Will Forte dá um show de atuação. E quem veio dos quadrinhos venha com a mente aberta pra mudança de tom.
Passaram de roteiros sci-fi curtos pra apenas idéias sci-fi, algumas bastaaante clichê pra quem é fã do gênero. O autômato que se volta contra a humanidade, a desvalorização extrema da vida humana, o quanto a essência humana se perde misturada à tecnologia. Todas as idéias do cyberpunk já bastante trabalhadas desde os anos 70/80. O episódio "Pop Squad" tem uma pegada tão Philip K. Dick e Blade Runner genérico que chega a ser embaraçoso. Com direito até a uma cena "lágrimas na chuva". O episódio do Michael B. Jordan é curto demais pra ser chamado de história, mesmo que baseada numa história do Harlan Ellison, mas tudo acaba acontecendo e se resolvendo tão rápido que não dá tempo nem de me preocupar com o personagem. Vi muito mais conceitos interessantes serem trabalhados na primeira temporada, que parecia ter uma pegada mais "Venha pelas animações maneiras, fique pelos conceitos de ficção científica" sendo essa segunda "animações maneiras e é isso". O episódio mais interessante pra mim foi o do gigante, mas também nada de inovador. Uma série que já era um pouco superficial (mas divertida) acabou ficando muito mais.
Passaram de roteiros sci-fi curtos pra apenas idéias sci-fi, algumas bastaaante clichê pra quem é fã do gênero. O episódio "Pop Squad" tem uma pegada tão Philip K. Dick e Blade Runner genérico que chega a ser embaraçoso. Com direito até a uma cena "lágrimas na chuva". O episódio do Michael B. Jordan é curto demais pra ser chamado de história, mesmo que baseada numa história do Harlan Ellison, mas tudo acaba acontecendo e se resolvendo tão rápido que não dá tempo nem de me preocupar com o personagem. Vi muito mais conceitos interessantes serem trabalhados na primeira temporada, que parecia ter uma pegada mais "Venha pelas animações maneiras, fique pelos conceitos de ficção científica" sendo essa segunda "animações maneiras e é isso". O episódio mais interessante pra mim foi o do gigante, mas também nada de inovador. Uma série que já era um pouco superficial (mas divertida) acabou ficando muito mais.
Pra quem leu os quadrinhos, a série ignora TODAS as subtramas mais interessantes pra focar quase só no Utopian (análogo do Superhomem) e na sua família. O aspecto celebridade e a pressão que vem com esse status, as chantagens, traições e reviravoltas nas vidas pessoais dos heróis que espelhavam,nas primeiras edições das hqs, a hollywood dos anos 30/40 foram completamente ignorados pra dar lugar a uma luta com um Mongul/Thanos/Darkseid genérico e a questão extremamente batida do legado dos filhos de heróis problemáticos,vide Daken, Conner Kent, Damien Wayne, Franklyn Richards etc, etc. .
Os trajes realmente parecem vindos de Tokusatsu ou da falida série Inumanos e perderam o charme retrô dado pelo design do Frank Quitely. A ação é estática e pouco criativa e o roteiro não consegue fazer com que nos importemos de fato com os personagens. Injusto mas ao mesmo tempo muito difícil de não comparar com The Boys que nos primeiros minutos de série já nos coloca torcendo pelo personagem principal, odiando o A-Train e desejando vingança. Alguns dos personagens mais interessantes quase não tiveram espaço nessa temporada, Skyfox (análogo do Batman) e Blue Bolt (análogo do Lanterna Verde) talvez injetem mais personalidade e carisma nas próximas temporadas.
Pra quem é muito fã da hq, a animação perde um pouco de impacto, as cores e principalmente a arte do cory walker (e depois do ryan ottley) passam mais a sensação de dor do personagem principal, a cor do sangue e no geral na série parecem meio apagadas, como se imitassem um desenho de sábado de manhã dos anos 90. Mas o elenco é incrível, J.K. Simmons é uma escolha perfeita pro Omni-Man, Steven Yeun também está excelente. Sugiro fortemente comparar as cenas mais viscerais da animação com as da hq, principalmente nas próximas temporadas quando surgir um tal de Conquest. Gostaria de ver uma animação mais rica e vibrante com cores que saltam aos olhos estilo a primeira temporada de One Punch Man, mas fora isso, adaptação excelente mesmo. 9/10.
NOOOOSSA QUE DIFERENTE, QUE ORIGINAL, UM VAMPIRO VIVENDO NOS DIAS DE HOJE REFLETINDO SOBRE A SOCIEDADE MODERNA E A MORTALIDADE HUMANA, NUNCA VI ISSO ANTES. Só em Drácula 2000, Preacher, Blade 3, A rainha dos condenados, entrevista com o vampiro, garotos perdidos, hellsing, Salem´s lot, fome de viver, near dark, a hora do espanto, sede de sangue, enfim... O que vende a série é ser uma nova ótica pro Drácula e de novo ou original não tem nada. Seguem os mesmos clichês e estruturas de roteiro que o Steven Moffat sempre traz. Um clássico da literatura inglesa distorcido pra caber numa narrativa contemporânea acabando por perder completamente a essência do original, deixando só o nome pelo reconhecimento imediato que um clássico sempre vai trazer.
O que salvou em parte foi a atuação incrível da Dolly Wells, extremamente carismática, bad-ass pra caralho, contraste total com o Drácula canastra genérico. Comparando com Gary Oldman e Christopher Lee chega a ser patético.
As estrelas que eu dei pra essa temporada são pro 2 episódio sozinho, o primeiro e o terceiro são de longe os mais rasos e covardes da série toda. O episódio da miley cyrus parece literalmente um roteiro de desenho da nickelodeon dos anos 2000 tipo jennie a robô adolescente ou danny phantom. Compara essa merda com o primeiro da primeira temporada. Nada de novo, nada de interessante, sci-fi batido como todo mundo já viu a dar com pau. Na falta de roteiro bom critique as redes sociais e os ídolos pop sem propor NADA que já não foi dito em 1984 ou Videodrome, ou qualquer quadrinho aleatório da Heavy Metal.
Síndrome de todas as séries Marvel/Netflix pós Demolidor segunda temporada, falta de foco. 13 episódios sentindo falta de um vilão marcante, apesar da parte mais interessante da série ser a forma como a Jessica lida e tenta superar os traumas
e não deram espaço pra desenvolver o fato da mãe dela estar viva.
E a parte mais interessante dos quadrinhos eram as investigações e pessoas investigadas terem ligações com o mundo dos superheróis Marvel. Jessica vai presa mil vezes e já sabemos que não quer dizer nada, ela vai ser solta de qualquer forma sem nenhuma consequência pra trama, ficamos sabendo de traumas do passado da Trish que também não servem para muita coisa e não desenvolvem a personagem. Plot do cancêr da Trinity totalmente inútil, plot do vício da Trish igualmente inútil. Acharam que o melhor formato era obrigatóriamente ter sempre 13 episódios e se não tiver roteiro suficiente, já que não dá pra ter uma cena de ação decente aparentemente, encheção de linguiça. Tem um episódio que desenvolve o passado da Jessica e o controle que os vilões tem sobre a vida dela, tirando tudo que ela ama, deixando ela sempre sozinha, pq não desenvolver mais isso? Pq não mostrar um pouco do passado dela atuando como superheroína ou pelo menos tentando? Menos episódios, mais Jessica em foco. ( E um vilão a altura)
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 600BEEEM melhor que a última.
Loch Henry e Demon 79 são os destaques pra mim, Demon 79 virou um dos meus preferidos de todos, estética incrível, easter eggs na medida certa, crítica social certinha, demonhão carismático, protagonista carismática, torci por ela o tempo todo.
Beyond the sea tava incrível com a atuação foda do Aaron Paul mas achei o final jogado e apressado, não fez sentido a ação do personagem na minha opinião, tudo muito rápido pra evoluir daquela forma.
Joan is Awful achei uma bela merda, metalinguagem auto indulgente e vazia, uma repetição de conceitos mal explorados já trabalhados pela própria série e no fim das contas meio covarde.
(o máximo que a personagem no auge de sua revolta consegue pensar de chocante pra fazer é cagar numa igreja? Essa é a mesma série que obrigou o prefeito de uma cidade a estuprar um porco pra salvar a vida de uma refém?)
E Mazey Day é interessante mas bobo, acaba não parecendo pertencer a Black Mirror, me lembrou muito o episódio dos lobisomens do exército da primeira temporada de Love, Death and Robots. Lobisomens por lobisomens, ela podia ser um alien, um robô, uma sereia, um demônio, não ia fazer diferença alguma pra história e pra mensagem passada, a indústria paparazzi é ruim e predatória.
Sweet Tooth (1ª Temporada)
4.1 296A série optou por deixar tudo MUITO mais leve e fofinho que nos quadrinhos, a sensação de que algo horrível vai acontecer a cada minuto não está na série e isso é uma boa escolha pra faixa etária que estão mirando, a adaptação acabou ficando muito mais palatável e extremamente atual, mudando drasticamente o tom mas mantendo a qualidade. Os atores são excelentes e os arcos de personagem bastante envolventes. Pro meu gosto pessoal ficou faltando um pouco da violência que cerca o personagem Tommy Jepperd (nos quadrinhos um homem branco ex-jogador de hóquei), sua mudança pessoal é profundamente tocante mas seria mais contrastante e memorável caso a série permitisse que esse lado do personagem, que não conseguia fazer outra coisa da vida a não ser ferir os outros, fosse mostrado. No geral, excelente casting, Will Forte dá um show de atuação. E quem veio dos quadrinhos venha com a mente aberta pra mudança de tom.
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371Passaram de roteiros sci-fi curtos pra apenas idéias sci-fi, algumas bastaaante clichê pra quem é fã do gênero. O autômato que se volta contra a humanidade, a desvalorização extrema da vida humana, o quanto a essência humana se perde misturada à tecnologia. Todas as idéias do cyberpunk já bastante trabalhadas desde os anos 70/80. O episódio "Pop Squad" tem uma pegada tão Philip K. Dick e Blade Runner genérico que chega a ser embaraçoso. Com direito até a uma cena "lágrimas na chuva". O episódio do Michael B. Jordan é curto demais pra ser chamado de história, mesmo que baseada numa história do Harlan Ellison, mas tudo acaba acontecendo e se resolvendo tão rápido que não dá tempo nem de me preocupar com o personagem. Vi muito mais conceitos interessantes serem trabalhados na primeira temporada, que parecia ter uma pegada mais "Venha pelas animações maneiras, fique pelos conceitos de ficção científica" sendo essa segunda "animações maneiras e é isso". O episódio mais interessante pra mim foi o do gigante, mas também nada de inovador. Uma série que já era um pouco superficial (mas divertida) acabou ficando muito mais.
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371Passaram de roteiros sci-fi curtos pra apenas idéias sci-fi, algumas bastaaante clichê pra quem é fã do gênero. O episódio "Pop Squad" tem uma pegada tão Philip K. Dick e Blade Runner genérico que chega a ser embaraçoso. Com direito até a uma cena "lágrimas na chuva". O episódio do Michael B. Jordan é curto demais pra ser chamado de história, mesmo que baseada numa história do Harlan Ellison, mas tudo acaba acontecendo e se resolvendo tão rápido que não dá tempo nem de me preocupar com o personagem. Vi muito mais conceitos interessantes serem trabalhados na primeira temporada, que parecia ter uma pegada mais "Venha pelas animações maneiras, fique pelos conceitos de ficção científica" sendo essa segunda "animações maneiras e é isso". O episódio mais interessante pra mim foi o do gigante, mas também nada de inovador. Uma série que já era um pouco superficial (mas divertida) acabou ficando muito mais.
O Legado de Júpiter (1ª Temporada)
2.7 172 Assista AgoraPra quem leu os quadrinhos, a série ignora TODAS as subtramas mais interessantes pra focar quase só no Utopian (análogo do Superhomem) e na sua família. O aspecto celebridade e a pressão que vem com esse status, as chantagens, traições e reviravoltas nas vidas pessoais dos heróis que espelhavam,nas primeiras edições das hqs, a hollywood dos anos 30/40 foram completamente ignorados pra dar lugar a uma luta com um Mongul/Thanos/Darkseid genérico e a questão extremamente batida do legado dos filhos de heróis problemáticos,vide Daken, Conner Kent, Damien Wayne, Franklyn Richards etc, etc. .
Invencível (1ª Temporada)
4.3 397 Assista AgoraPra quem é muito fã da hq, a animação perde um pouco de impacto, as cores e principalmente a arte do cory walker (e depois do ryan ottley) passam mais a sensação de dor do personagem principal, a cor do sangue e no geral na série parecem meio apagadas, como se imitassem um desenho de sábado de manhã dos anos 90. Mas o elenco é incrível, J.K. Simmons é uma escolha perfeita pro Omni-Man, Steven Yeun também está excelente. Sugiro fortemente comparar as cenas mais viscerais da animação com as da hq, principalmente nas próximas temporadas quando surgir um tal de Conquest. Gostaria de ver uma animação mais rica e vibrante com cores que saltam aos olhos estilo a primeira temporada de One Punch Man, mas fora isso, adaptação excelente mesmo. 9/10.
Drácula (1ª Temporada)
3.1 417NOOOOSSA QUE DIFERENTE, QUE ORIGINAL, UM VAMPIRO VIVENDO NOS DIAS DE HOJE REFLETINDO SOBRE A SOCIEDADE MODERNA E A MORTALIDADE HUMANA, NUNCA VI ISSO ANTES. Só em Drácula 2000, Preacher, Blade 3, A rainha dos condenados, entrevista com o vampiro, garotos perdidos, hellsing, Salem´s lot, fome de viver, near dark, a hora do espanto, sede de sangue, enfim... O que vende a série é ser uma nova ótica pro Drácula e de novo ou original não tem nada. Seguem os mesmos clichês e estruturas de roteiro que o Steven Moffat sempre traz. Um clássico da literatura inglesa distorcido pra caber numa narrativa contemporânea acabando por perder completamente a essência do original, deixando só o nome pelo reconhecimento imediato que um clássico sempre vai trazer.
O que salvou em parte foi a atuação incrível da Dolly Wells, extremamente carismática, bad-ass pra caralho, contraste total com o Drácula canastra genérico. Comparando com Gary Oldman e Christopher Lee chega a ser patético.
Sherlock+Hellsing+Black Mirror, só que ruim.
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 962As estrelas que eu dei pra essa temporada são pro 2 episódio sozinho, o primeiro e o terceiro são de longe os mais rasos e covardes da série toda. O episódio da miley cyrus parece literalmente um roteiro de desenho da nickelodeon dos anos 2000 tipo jennie a robô adolescente ou danny phantom. Compara essa merda com o primeiro da primeira temporada. Nada de novo, nada de interessante, sci-fi batido como todo mundo já viu a dar com pau. Na falta de roteiro bom critique as redes sociais e os ídolos pop sem propor NADA que já não foi dito em 1984 ou Videodrome, ou qualquer quadrinho aleatório da Heavy Metal.
Jessica Jones (2ª Temporada)
3.6 286 Assista AgoraSíndrome de todas as séries Marvel/Netflix pós Demolidor segunda temporada, falta de foco. 13 episódios sentindo falta de um vilão marcante, apesar da parte mais interessante da série ser a forma como a Jessica lida e tenta superar os traumas
e não deram espaço pra desenvolver o fato da mãe dela estar viva.
Os Defensores
3.5 500Maneiro. Pena que o diretor das cenas de ação da primeira temporada de Demolidor foi despedido, ou morreu sei lá.