Gostei muito. Pena que o payoff foi meio qualquer coisa. Mas a construção do suspense foi muito boa, bem original. E a recriação da tevê dos anos 70 foi muito gostosa de ver. Efeitos práticos lindos, ótimo de ver o David Dasmaltchian como leading man de um filme, eu seria só elogios se não fosse o final xoxo. O filme vai crescendo em suspense, crescendo (e muito bem, a sequência dos vermes pra mim é a melhor do filme) e no fim vai pro lugar mais óbvio possivel. Sugestão de algo sinistro é sempre muito mais assustador que raios e meninas levitando com a cabeça aberta no meio.
Outra coisa, se esse filme tivesse saído nos anos 90, o título em pt seria "Diabo, Onze e Meia"
Pelo que eu tô vendo aqui talvez o filme não seja 10/10 pra quem não conhecia a história. Eu como fã do livro, não tendo gostado muito do primeiro, achei um pedaço desinteressante e sem final satisfatório da história pra começar, mas o dois surpreendeu todas as minhas expectativas. Todo o peso da mitologia e da religião presentes no livro, e o quanto essas duas coisas ligadas a um lider carismático são PERIGOSÍSSIMAS, estão aqui e muito bem retratadas. Para quem não sabe Duna NÃO É sobre um salvador branco, o clichê do white savior, pelo contrário, o livro (e os filmes) usam esse clichê para criticá-lo, alertando sobre os perigos de seguir cegamente um líder messiânico.
Os Fremen, como analogia a qualquer povo oprimido, os judeus na segunda guerra OU no período do Exodus biblico, os palestinos hoje em dia (ironicamente massacrados e oprimidos PELOS JUDEUS) podem vir a se tornar opressores. E é isso que Paul teme o filme/livro inteiro. Suas visões preveem um genocidio galáctico perpretrado por ele mesmo e aqueles que o seguem.
Mas sobre o filme, ele traz tudo que o primeiro filme não trouxe. Timothe Salamalaicon traz finalmente o peso e o tormento de ser o "escolhido" que o papel pede. Zendaya tem tempo de brilhar tanto como cética em meio a fanáticos como apaixonada e guerreira. Rebeca Ferguson está excelente e Austin Butler me surpreendeu bastante. As cenas de ação estão mais abertas, permitindo o expectador entender melhor o que acontece (apesar dos inimigos no campo de batalha ainda terem a mesma cor de areia, (custava colocar os Sardaukar de vermelho? ou Azul?) A ação é incrível, as coreografias de luta estão melhores, o deserto é lindo de ver, mas o que esse filme tem de melhor é a construção e o peso da mitologia/religião. Ver o fanatismo e a fé crescendo no personagem Stilgar interpretado por Javier Bardem é curioso, chega até a ser engraçado. Mas extremamente real.
Esse filme é como, comparação até feita por Chris Nolan, o Império Contra-Ataca da franquia. Um primor de filme sci-fi, que mostra a humanidade 20.000 anos no futuro ainda perdida em religião, guerras por poder comercial e intrigas políticas.
Fantástico. Que história desgraçada, caralho. E a real é ainda pior, tem mais um irmão que era rejeitado pelo pai por ser asmático e baixinho que tentou ser wrestler não conseguiu e TAMBÉM se matou, esse irmão, Chris Von Erich não é citado no filme. Gostei muito, me lembrou outro filme, que também é sobre irmãos, tragédia e wrestling, Foxcatcher, também muito bom.
Sou maranhense e a cena do reggae aqui é MUITO forte. Cresci ouvindo Bob Marley e vendo seus shows em dvds, então para os fãs, muito fãs, como eu é um filme estranho.
O ator principal está bem e Lashana Lynch está ótima como sempre, mas a relação dos dois pareceu muito distante, os outros integrantes formadores dos Wailers, Bunny Wailer e Peter Tosh tem, literalmente, segundos de tela e o filme não sabe exatamente que história contar. Se é em torno do show histórico que Bob acabou "unindo" dois representantes de partidos politicos opostos, ou no fim da vida do cantor de modo geral.
Não é um filme ruim mas não conta a história de vida do cantor, apenas uma parte muito pequena e de forma um tanto rasa. Não se aprofunda em quase nada, na relação dele com sua esposa, com seus filhos, com a música, relação com a música essa que veio ANTES da religião rastafari, não mostra as relações extraconjugais de ambos e o fato de ambos criarem filhos de outras relações de seus parceiros como se fossem seus, isso seria interessante de ser abordado num filme. Mas bem, é um filme de biografia, não dá pra esperar muito.
Que bosta. Já tivemos fanfic de Crepúsculo virando filme (50 tons de cinza) agora temos fanfic de Star Wars. Não tem como ser mais genérico, um milhão de clichés, personagens rasos, com pouco tempo de tela e ações heróicas que o filme te força a se importar mas não tem como pois não tem peso, não tem história por trás, não tem carisma ou momentos que justifiquem esses atos heróicos para o espectador. É apenas o espetáculo pelo espetáculo, como todos os filmes do Snyder. Não tem nada de diferente, nada que salte aos olhos, nada que torne esse filme especial, nada que já não tenha sido feito. Um pequeno planeta genérico é oprimido por um império galático genérico e um escolhido genérico deve juntar guerreiros genéricos para uma rebelião genérica, esse filme eu já vi, chama Uma Nova Esperança.
Eu sou fã da franquia Kamen Rider desde os 7 anos de idade, tenho propriedade pra falar, esse filme é uma bela homenagem, a fotografia é muito bonita, muito estilosa, os upgrades ao seriado dos anos 70 e ao mangá original são ao mesmo tempo fiéis e revisados para novas estéticas e novas gerações. Como um filme de super-herói os momentos de êxtase, de triunfo, que sobe a música tema e o herói triunfa são nota 10. Mas dito isso o filme tem alguns pequenos problemas de direção que são próprios do Hideaki Anno, ele dirige live action como quem dirige animação, muitas cenas estáticas com personagens falando, condensação de plot e personagens aparentemente importantes
(a ponto de carregarem o legado do personagem principal) surgindo DO NADA e aos 50 minutos de filme
. Os personagens são pouco humanos e apesar das cenas de ação, ação num sentido amplo, serem inovadoras e inventivas, a coreografia de luta, principalmente na luta final ficou um pouco jogada, feita de qualquer jeito.
Eu não quero ver o ícone da aventura, símbolo da ação, herói de mil façanhas, espancador de nazistas, descobridor de tesouros, envelhecer, ficar fraco, lento, cansado, desgostoso com a vida, não quero, isso é pra pessoas reais de carne e osso.
Nem se fosse pra ser um filme reflexivo sobre envelhecer e conjecturar sobre o peso de glórias passadas e a falta que elas fazem na natureza do personagem no estilo de Os Imperdoáveis do Eastwood , coisa que esse filme arranha muito de leve mas NÃO É.
Pra mim a franquia acabou no cavalgar ao pôr-do-sol na Última Cruzada, como o nome ja diz, a última. Pra mim Caveira de cristal e esse nunca aconteceram. Quem gostou, tenho inveja. Fico com a trilogia original e muito obrigado.
Que filme maluco, amei. Não sabia que era uma continuação. As sequências de espionagem são muito boas e tudo isso girar em torno de um refrigerante é muito original.
Bastante fiel ao livro, mas a edição e a forma como é filmado deixa a coisa toda um pouco tediosa. Se ouvesse mais criatividade nas mudanças entre sonho e realidade, como animação, uso de preto e branco, maquetes, stop-motion, matte painting, algo que deixasse o filme com mais personalidade e menos cara de filme genérico para TV. Imagino o quão mais interessante seria essa adaptação se fosse dirigida por David Cronenberg ou David Lynch
Medíocre. Não sei o que acontece com esses diretores que vão fazer filmes sobre temas batidos e não se preocupam em trazer algo de novo. Algo de original que poderia ser trabalhado seria a relação um pouco tóxica entre os irmãos, como o personagem do Charlie Hunnan controla e sufoca o irmão mais novo, mas que acaba num final água com açucar. Apressado, tudo se apresenta e se resolve rápido demais, fácil demais, com boas atuações mas com um tema muito batido.
Se você já viu Rocky, Warrior com o Tom Hardy ou The Fighter com o Christian Bale, não precisa ver esse filme.
O filme é excelente em diversos aspectos, a fotografia é íncrivel, trazendo planos e cenas que trazem um aspecto muito equilibrado entre o melhor do cinema e a estética dos quadrinhos, a cena que está no trailer do Batman saindo do Batmóvel com a câmera de cabeça para baixo, em direção ao Pinguim depois do fogo de uma explosão (lembrando bastante cenas do filme Christine de John Carpenter) fortalece o medo que os criminosos sentem do vigilante, algo que não pode ser parado, que não pode se lutar contra. A temática do Batman ser alguém profundamente perturbado, um proscrito isolado sem habilidades sociais além da luta contra o crime e o reflexo que isso causa na cidade de Gotham e principalmente nos malucos que a habitam é genial. Mas isso acaba por anular demais a humanidade do personagem, enfraquecendo a sua relação com Alfred, nesse filme muito pouco explorada e que acaba por parecer seca demais, distante demais. Não parece possível nesse personagem qualquer tipo de atração mínima pela Mulher-Gato, fazendo que as cenas de intimidade entre os dois, um pouco mal encaixadas, apressadas. No geral a maior ressalva do filme são as comparações com os outros filmes anteriores que também buscavam retratar o personagem de uma forma "realista" ou "a mais realista possível". Assim como o filme solo do Coringa peca por pedir emprestado demais a filmes como O Rei da Comédia e Táxi Driver de Martin Scorcese, esse filme lembra demais, além da visão de Christopher Nolan (a cidade é um organismo corrupto, em camadas profundas, que precisa de um lunático vestido de morcego para protegê-la acaba inspirando outros lunáticos mais extremistas a causar atos terroristas, o uso da água como metáfora de dilúvio para lavar a sujeira da cidade, destruindo a cidade ao invés de reconstruí-la e fazendo o vigilante ver a forma como age buscando um otimismo ao invés do pessimismo da vingança, o reflexo do vilão ser uma outra faceta mais extrema do herói, mais uma vez a omissão das ações de Bruce Wayne não ser por facetas realistas como investimento na cidade, obras de caridade, apoio de fundos a hospitais, orfanatos, escolas mas sim pela escolha egocêntrica de se vestir de morcego para bater em criminoso, etc.) o filme se aproxima muito a filmes como Seven e Zodíaco de David Fincher, tanto na temática e na execução ( o pouco envolvimento de Paul Dano no filme assim como o de John Doe em Seven) e quanto na trilha sonora.
Se esse filme tivesse sido feito antes de The Dark Knight de 2008 seria a versão "realista" definitiva do herói. Um excelente filme, excelente casting, Robert Pattinson entrega um herói perturbado e focado 100% em seu compromisso com sua identidade verdadeira de vigilante noturno, mas que para o meu gosto parece tentar muito ser mais realista, mais pessimista, mais sombrio que todos os filmes anteriores causando um leve desequilibrio entre a própria natureza da história. Um bilionário com recursos e gadgets impossíveis que sobrevive a danos e lesões impossíveis ( como levar tiro de doze na cara e cair de base jump em cima de carros) todos os dias enfrentando crimes impossíveis. Essa linha tênue de querer superar os filmes anteriores em realismo e credibilidade com o nosso mundo não se sustenta pela natureza do personagem.
No geral amei muito o filme, mas esperava algo mais único que não me lembrasse nada feito antes com o personagem, assim como o de 89 e o de 2008.
Não é um filme raso, longe disso. Mesmo a parte dramalhão maternidade recheada de clichês é instigante até certo ponto, é interessante ver até onde a curva dramática da situação vai levar a personagem da Penelope Cruz, mas bem.
Spoiler. Tudo acaba de maneira abrupta e amena, eclipsado por uma trama paralela que não é bem desenvolvida na história.
É estranho ver um filme que tenta criticar os horrores da guerra civil espanhola e das covas comuns de mortos sem nome mostrando que na primeira escavação todos são devidamente achados e catálogos até mesmo com seus respectivos pertences deixando mais fácil ainda o reconhecimento e fim do ciclo de trauma das vítimas sobreviventes. Se o tema do filme é a importância do reconhecimento/pertencimento familiar e fechar os ciclos de trauma, não somente a maternidade em si, por quê não focar nisso? Não é a temática "novelesca" que diminui o filme, pois muitos outros filmes excelentes do Almodovar tem temáticas semelhantes, mas a forma que as coisas acabam acontecendo, parece rasa, apressada, mal desenvolvida. Nem mesmo a cena do reencontro dos restos mortais da fossa com os familiares sobreviventes tem tempo para respirar, para fazer o expectador sentir alguma coisa. No fim a temática da maternidade se resolve muito fácil para dar lugar a resolução da fossa que o filme não havia deixado claro o quão importante era até aquele ponto, eu não consegui me importar por estar muito envolvido com a história anterior e as duas simplesmente não conversam e se resolvem com muita facilidade (até a urgência da Penelope Cruz em seu desejo de ser mãe pela idade é esquecida). Acho que foi o primeiro filme dele que não me fez sentir quase nada.
O filme realmente é lindo, o nível do CGI de animação é um dos melhores que eu já vi, a areia na pele da Mirabel chega a ser assustadora de tão real. o design de personagens é muito bom, dá pra ver a inspiração latina sul-americana a léguas de distância. Gostei da dinâmica familiar até certo ponto, interessante para o começo do filme, um pouco apressado para o final. A falta de um vilão convencional é inovadora mas a forma como o conflito do filme se resolve é muito fácil, gratuito. Alguns pontos lembram muito outros filmes anteriores como Coco e Frozen. Senti falta de motivações mais fortes para o confilito do filme, mas no geral, bela animação.
De antemão já agradeço só pelo fato do filme não se chamar Santa Claus Origins ou Santa Claus Rising. A animação é lindíssima, as árvores parecem pintadas à mão, o design dos personagens é belíssimo. A inclusão dos Sámi, povos nativos da finlândia e a participação deles na criação do papai noel é genial. E eu nem gosto de filmes natalinos ou natal. Amei.
Difícil de adaptar né? Pra quem leu como eu li e sabe cada ponto que vai acontecer, o filme não surpreende em nada, é uma adaptação bem fiel, mas que conta muito com a existência de uma segunda parte. Fiquei com a impressão de que nada aconteceu. O final do filme não conclui nada, os pontos importantes dessa parte da história não são tratados como tais, sem o peso dramático e sim como pontos menores de uma história maior. O peso das batalhas, traições e reviravoltas não está lá. Temos um casting quase perfeito, direção de arte e fotografia quase impecáveis (um pouco previsíveis pro meu gosto, em termos da estética dos mundos, pessoas, naves, trajes etc, prefiro todas as versões anteriores, Jodorowsky, Lynch, até o Syfy channel, depois essa), ação competente, o problema é a adaptação do roteiro que faz esse filme ser uma enorme introdução. Espero que seja o suficiente pra quem não leu e não sabe nada da história ficar cativado para que aja uma segunda parte. Pois sem uma segunda parte incrível, esse filme não se sustenta sozinho, sequer fecha uma história. Mas quero ver o resto,
A VelozeseFuriososação dos filmes sci-fi. Uma salada sem sal e sem tempero de vários outros filmes melhores com outros filmes igualmente medíocres (Aliens, Tropas Estelares, Independence Day, Guerra dos Mundos, Edge of Tomorrow, Batalha de Los Angeles, etc.) e toques de video-game battle royale pra deixar mais genérico ainda. Diálogos expositórios entre personagens que sabem todos os detalhes da discussão mas insistem em contar pro expectador da forma mais forçada possível (Cena do Chris Pratt encontrando o J.K Simmons) e ao mesmo tempo retenção de informações vitais e recursos para os personagens sem motivo ALGUM (
como é o inimigo, quais são seus pontos fracos, como matá-los, ninguém tem capacete, para-quedas ou qualquer outro tipo de armamento, salvo UM cara com uma espingarda, outro elemento tirado diretamente de Aliens
), armadura de roteiro dos personagens principais em situações que ninguém mais saiu vivo, só quem interessa pra "história". Personagens esteriotipados, exatamente como Aliens e Independence Day, mas que são filmes da década de 80 e 90.
Resolução final é a mesma de Edge of Tomorrow (que é parecida com a de Independence Day, que também parece a de Guerra dos Mundos)
Ação completamente genérica, pessoas atirando e coisas explodindo, personagens genéricos, resoluções genéricas, Chris Pratt atuando no mesmo modo automático de Jurassic World com zero do carisma de Guardiões da Galáxia.
Enfim, não valeu a pena pra mim nem um minuto do 138. Se valeu pra você, fico muito feliz, mas recomendo fortemente QUALQUER UM dos outros filmes que citei aqui.
A Emma Stone e a Emma Thompson tão atuando pra caralho, o contexto de moda e arte punk nos anos 70, a homenagem à estilista Vivienne Westwood no estilo da Cruella e a trilha sonora (que exagera bastante, deixa o filme meio videoclip demais) agradam bastante, a afetação e o carisma da Emma Stone são perfeitos pro papel.
Mas não consigo passar por cima do fato desta ser a mesma personagem que odiei minha infância inteira, a fútil, esnobe, narcisista e assassina de filhotinhos de cachorro. É o confilito que toda origem de vilão passa. Seria uma nova origem? Uma nova interpretação do personagem começando do zero? Isso não tira toda a essência da personagem?
Relativizar a maldade de uma personagem chamada literalmente de CRUELA CRUEL? Só porque funcionou com a bruxa de O Mágico de Oz em Wicked essa fórmula tem que ser copiada a exaustão? Enfim, atuações excelentes, efeitos de cgi e tela verde bastante duvidosos (cena do pouso no mar) e trilha sonora excessiva, querendo a cada minuto nos situar nos anos 70, não deixando o filme respirar. Se você não cresceu assistindo o filme original animado (ou o remake live-action com a Glenn Close dos anos 90) e a série que passava na tv cruj como eu e tem o ódio incrustado por essa personagem, provavelmente vai curtir bastante.
Tarde da Noite Com o Diabo
3.5 265Gostei muito. Pena que o payoff foi meio qualquer coisa. Mas a construção do suspense foi muito boa, bem original. E a recriação da tevê dos anos 70 foi muito gostosa de ver. Efeitos práticos lindos, ótimo de ver o David Dasmaltchian como leading man de um filme, eu seria só elogios se não fosse o final xoxo. O filme vai crescendo em suspense, crescendo (e muito bem, a sequência dos vermes pra mim é a melhor do filme) e no fim vai pro lugar mais óbvio possivel. Sugestão de algo sinistro é sempre muito mais assustador que raios e meninas levitando com a cabeça aberta no meio.
Outra coisa, se esse filme tivesse saído nos anos 90, o título em pt seria "Diabo, Onze e Meia"
Duna: Parte 2
4.4 593Pelo que eu tô vendo aqui talvez o filme não seja 10/10 pra quem não conhecia a história. Eu como fã do livro, não tendo gostado muito do primeiro, achei um pedaço desinteressante e sem final satisfatório da história pra começar, mas o dois surpreendeu todas as minhas expectativas. Todo o peso da mitologia e da religião presentes no livro, e o quanto essas duas coisas ligadas a um lider carismático são PERIGOSÍSSIMAS, estão aqui e muito bem retratadas. Para quem não sabe Duna NÃO É sobre um salvador branco, o clichê do white savior, pelo contrário, o livro (e os filmes) usam esse clichê para criticá-lo, alertando sobre os perigos de seguir cegamente um líder messiânico.
Os Fremen, como analogia a qualquer povo oprimido, os judeus na segunda guerra OU no período do Exodus biblico, os palestinos hoje em dia (ironicamente massacrados e oprimidos PELOS JUDEUS) podem vir a se tornar opressores. E é isso que Paul teme o filme/livro inteiro. Suas visões preveem um genocidio galáctico perpretrado por ele mesmo e aqueles que o seguem.
Mas sobre o filme, ele traz tudo que o primeiro filme não trouxe. Timothe Salamalaicon traz finalmente o peso e o tormento de ser o "escolhido" que o papel pede. Zendaya tem tempo de brilhar tanto como cética em meio a fanáticos como apaixonada e guerreira. Rebeca Ferguson está excelente e Austin Butler me surpreendeu bastante. As cenas de ação estão mais abertas, permitindo o expectador entender melhor o que acontece (apesar dos inimigos no campo de batalha ainda terem a mesma cor de areia, (custava colocar os Sardaukar de vermelho? ou Azul?)
A ação é incrível, as coreografias de luta estão melhores, o deserto é lindo de ver, mas o que esse filme tem de melhor é a construção e o peso da mitologia/religião. Ver o fanatismo e a fé crescendo no personagem Stilgar interpretado por Javier Bardem é curioso, chega até a ser engraçado. Mas extremamente real.
Esse filme é como, comparação até feita por Chris Nolan, o Império Contra-Ataca da franquia.
Um primor de filme sci-fi, que mostra a humanidade 20.000 anos no futuro ainda perdida em religião, guerras por poder comercial e intrigas políticas.
Garra de Ferro
3.9 105Fantástico. Que história desgraçada, caralho. E a real é ainda pior, tem mais um irmão que era rejeitado pelo pai por ser asmático e baixinho que tentou ser wrestler não conseguiu e TAMBÉM se matou, esse irmão, Chris Von Erich não é citado no filme. Gostei muito, me lembrou outro filme, que também é sobre irmãos, tragédia e wrestling, Foxcatcher, também muito bom.
Bob Marley: One Love
3.2 130Sou maranhense e a cena do reggae aqui é MUITO forte. Cresci ouvindo Bob Marley e vendo seus shows em dvds, então para os fãs, muito fãs, como eu é um filme estranho.
O ator principal está bem e Lashana Lynch está ótima como sempre, mas a relação dos dois pareceu muito distante, os outros integrantes formadores dos Wailers, Bunny Wailer e Peter Tosh tem, literalmente, segundos de tela e o filme não sabe exatamente que história contar. Se é em torno do show histórico que Bob acabou "unindo" dois representantes de partidos politicos opostos, ou no fim da vida do cantor de modo geral.
Não é um filme ruim mas não conta a história de vida do cantor, apenas uma parte muito pequena e de forma um tanto rasa. Não se aprofunda em quase nada, na relação dele com sua esposa, com seus filhos, com a música, relação com a música essa que veio ANTES da religião rastafari, não mostra as relações extraconjugais de ambos e o fato de ambos criarem filhos de outras relações de seus parceiros como se fossem seus, isso seria interessante de ser abordado num filme. Mas bem, é um filme de biografia, não dá pra esperar muito.
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 301 Assista AgoraQue bosta. Já tivemos fanfic de Crepúsculo virando filme (50 tons de cinza) agora temos fanfic de Star Wars. Não tem como ser mais genérico, um milhão de clichés, personagens rasos, com pouco tempo de tela e ações heróicas que o filme te força a se importar mas não tem como pois não tem peso, não tem história por trás, não tem carisma ou momentos que justifiquem esses atos heróicos para o espectador. É apenas o espetáculo pelo espetáculo, como todos os filmes do Snyder. Não tem nada de diferente, nada que salte aos olhos, nada que torne esse filme especial, nada que já não tenha sido feito.
Um pequeno planeta genérico é oprimido por um império galático genérico e um escolhido genérico deve juntar guerreiros genéricos para uma rebelião genérica, esse filme eu já vi, chama Uma Nova Esperança.
O Pacto
3.9 240 Assista AgoraGuy Ritchie dirigindo no modo piloto automático.
Shin Kamen Rider
3.5 19 Assista AgoraEu sou fã da franquia Kamen Rider desde os 7 anos de idade, tenho propriedade pra falar, esse filme é uma bela homenagem, a fotografia é muito bonita, muito estilosa, os upgrades ao seriado dos anos 70 e ao mangá original são ao mesmo tempo fiéis e revisados para novas estéticas e novas gerações. Como um filme de super-herói os momentos de êxtase, de triunfo, que sobe a música tema e o herói triunfa são nota 10. Mas dito isso o filme tem alguns pequenos problemas de direção que são próprios do Hideaki Anno, ele dirige live action como quem dirige animação, muitas cenas estáticas com personagens falando, condensação de plot e personagens aparentemente importantes
(a ponto de carregarem o legado do personagem principal) surgindo DO NADA e aos 50 minutos de filme
[spoiler][/spoiler]
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
3.2 326 Assista AgoraEu não quero ver o ícone da aventura, símbolo da ação, herói de mil façanhas, espancador de nazistas, descobridor de tesouros, envelhecer, ficar fraco, lento, cansado, desgostoso com a vida, não quero, isso é pra pessoas reais de carne e osso.
Nem se fosse pra ser um filme reflexivo sobre envelhecer e conjecturar sobre o peso de glórias passadas e a falta que elas fazem na natureza do personagem no estilo de Os Imperdoáveis do Eastwood , coisa que esse filme arranha muito de leve mas NÃO É.
Pra mim a franquia acabou no cavalgar ao pôr-do-sol na Última Cruzada, como o nome ja diz, a última. Pra mim Caveira de cristal e esse nunca aconteceram. Quem gostou, tenho inveja.
Fico com a trilogia original e muito obrigado.
O Centenário Que Saiu Sem Pagar a Conta e Sumiu
3.4 17 Assista AgoraQue filme maluco, amei. Não sabia que era uma continuação. As sequências de espionagem são muito boas e tudo isso girar em torno de um refrigerante é muito original.
The Lathe of Heaven
3.4 2Bastante fiel ao livro, mas a edição e a forma como é filmado deixa a coisa toda um pouco tediosa. Se ouvesse mais criatividade nas mudanças entre sonho e realidade, como animação, uso de preto e branco, maquetes, stop-motion, matte painting, algo que deixasse o filme com mais personalidade e menos cara de filme genérico para TV.
Imagino o quão mais interessante seria essa adaptação se fosse dirigida por David Cronenberg ou David Lynch
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 342 Assista AgoraNão consigo não ler na minha mente: A catinga dos pássaros e das serpentes
A Queda
3.2 738 Assista AgoraGente! pode copiar o começo de Limite Vertical assim? Tão descaradamente?
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraEsse filme (e o primeiro) é como um refrigerante do meu estado, guaraná jesus, colorido, bonito de ver, doce, previsível e sem sustância nenhuma.
Infiltrado
3.6 318 Assista AgoraO que aconteceu com Guy Ritchie, diretor de Lock, Stock e Snatch? Vem fazendo uma leva de filmes medíocres, um atrás do outro.
Samaritano
2.8 220 Assista AgoraFaltou vontade de fazer alguma coisa diferente. Baita potencial desperdiçado.
Terra Selvagem
3.1 31 Assista AgoraMedíocre. Não sei o que acontece com esses diretores que vão fazer filmes sobre temas batidos e não se preocupam em trazer algo de novo. Algo de original que poderia ser trabalhado seria a relação um pouco tóxica entre os irmãos, como o personagem do Charlie Hunnan controla e sufoca o irmão mais novo, mas que acaba num final água com açucar.
Apressado, tudo se apresenta e se resolve rápido demais, fácil demais, com boas atuações mas com um tema muito batido.
Se você já viu Rocky, Warrior com o Tom Hardy ou The Fighter com o Christian Bale, não precisa ver esse filme.
Agente Oculto
3.2 380 Assista AgoraNão tinha como ser mais genérico.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraO filme é excelente em diversos aspectos, a fotografia é íncrivel, trazendo planos e cenas que trazem um aspecto muito equilibrado entre o melhor do cinema e a estética dos quadrinhos, a cena que está no trailer do Batman saindo do Batmóvel com a câmera de cabeça para baixo, em direção ao Pinguim depois do fogo de uma explosão (lembrando bastante cenas do filme Christine de John Carpenter) fortalece o medo que os criminosos sentem do vigilante, algo que não pode ser parado, que não pode se lutar contra. A temática do Batman ser alguém profundamente perturbado, um proscrito isolado sem habilidades sociais além da luta contra o crime e o reflexo que isso causa na cidade de Gotham e principalmente nos malucos que a habitam é genial. Mas isso acaba por anular demais a humanidade do personagem, enfraquecendo a sua relação com Alfred, nesse filme muito pouco explorada e que acaba por parecer seca demais, distante demais. Não parece possível nesse personagem qualquer tipo de atração mínima pela Mulher-Gato, fazendo que as cenas de intimidade entre os dois, um pouco mal encaixadas, apressadas. No geral a maior ressalva do filme são as comparações com os outros filmes anteriores que também buscavam retratar o personagem de uma forma "realista" ou "a mais realista possível". Assim como o filme solo do Coringa peca por pedir emprestado demais a filmes como O Rei da Comédia e Táxi Driver de Martin Scorcese, esse filme lembra demais, além da visão de Christopher Nolan (a cidade é um organismo corrupto, em camadas profundas, que precisa de um lunático vestido de morcego para protegê-la acaba inspirando outros lunáticos mais extremistas a causar atos terroristas, o uso da água como metáfora de dilúvio para lavar a sujeira da cidade, destruindo a cidade ao invés de reconstruí-la e fazendo o vigilante ver a forma como age buscando um otimismo ao invés do pessimismo da vingança, o reflexo do vilão ser uma outra faceta mais extrema do herói, mais uma vez a omissão das ações de Bruce Wayne não ser por facetas realistas como investimento na cidade, obras de caridade, apoio de fundos a hospitais, orfanatos, escolas mas sim pela escolha egocêntrica de se vestir de morcego para bater em criminoso, etc.) o filme se aproxima muito a filmes como Seven e Zodíaco de David Fincher, tanto na temática e na execução ( o pouco envolvimento de Paul Dano no filme assim como o de John Doe em Seven) e quanto na trilha sonora.
Se esse filme tivesse sido feito antes de The Dark Knight de 2008 seria a versão "realista" definitiva do herói. Um excelente filme, excelente casting, Robert Pattinson entrega um herói perturbado e focado 100% em seu compromisso com sua identidade verdadeira de vigilante noturno, mas que para o meu gosto parece tentar muito ser mais realista, mais pessimista, mais sombrio que todos os filmes anteriores causando um leve desequilibrio entre a própria natureza da história. Um bilionário com recursos e gadgets impossíveis que sobrevive a danos e lesões impossíveis ( como levar tiro de doze na cara e cair de base jump em cima de carros) todos os dias enfrentando crimes impossíveis. Essa linha tênue de querer superar os filmes anteriores em realismo e credibilidade com o nosso mundo não se sustenta pela natureza do personagem.
No geral amei muito o filme, mas esperava algo mais único que não me lembrasse nada feito antes com o personagem, assim como o de 89 e o de 2008.
Mães Paralelas
3.7 411Não é um filme raso, longe disso. Mesmo a parte dramalhão maternidade recheada de clichês é instigante até certo ponto, é interessante ver até onde a curva dramática da situação vai levar a personagem da Penelope Cruz, mas bem.
Spoiler. Tudo acaba de maneira abrupta e amena, eclipsado por uma trama paralela que não é bem desenvolvida na história.
É estranho ver um filme que tenta criticar os horrores da guerra civil espanhola e das covas comuns de mortos sem nome mostrando que na primeira escavação todos são devidamente achados e catálogos até mesmo com seus respectivos pertences deixando mais fácil ainda o reconhecimento e fim do ciclo de trauma das vítimas sobreviventes. Se o tema do filme é a importância do reconhecimento/pertencimento familiar e fechar os ciclos de trauma, não somente a maternidade em si, por quê não focar nisso?
Não é a temática "novelesca" que diminui o filme, pois muitos outros filmes excelentes do Almodovar tem temáticas semelhantes, mas a forma que as coisas acabam acontecendo, parece rasa, apressada, mal desenvolvida. Nem mesmo a cena do reencontro dos restos mortais da fossa com os familiares sobreviventes tem tempo para respirar, para fazer o expectador sentir alguma coisa.
No fim a temática da maternidade se resolve muito fácil para dar lugar a resolução da fossa que o filme não havia deixado claro o quão importante era até aquele ponto, eu não consegui me importar por estar muito envolvido com a história anterior e as duas simplesmente não conversam e se resolvem com muita facilidade (até a urgência da Penelope Cruz em seu desejo de ser mãe pela idade é esquecida). Acho que foi o primeiro filme dele que não me fez sentir quase nada.
Encanto
3.8 804O filme realmente é lindo, o nível do CGI de animação é um dos melhores que eu já vi, a areia na pele da Mirabel chega a ser assustadora de tão real. o design de personagens é muito bom, dá pra ver a inspiração latina sul-americana a léguas de distância. Gostei da dinâmica familiar até certo ponto, interessante para o começo do filme, um pouco apressado para o final. A falta de um vilão convencional é inovadora mas a forma como o conflito do filme se resolve é muito fácil, gratuito. Alguns pontos lembram muito outros filmes anteriores como Coco e Frozen. Senti falta de motivações mais fortes para o confilito do filme, mas no geral, bela animação.
Klaus
4.3 610 Assista AgoraDe antemão já agradeço só pelo fato do filme não se chamar Santa Claus Origins ou Santa Claus Rising. A animação é lindíssima, as árvores parecem pintadas à mão, o design dos personagens é belíssimo. A inclusão dos Sámi, povos nativos da finlândia e a participação deles na criação do papai noel é genial. E eu nem gosto de filmes natalinos ou natal. Amei.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraDifícil de adaptar né? Pra quem leu como eu li e sabe cada ponto que vai acontecer, o filme não surpreende em nada, é uma adaptação bem fiel, mas que conta muito com a existência de uma segunda parte. Fiquei com a impressão de que nada aconteceu. O final do filme não conclui nada, os pontos importantes dessa parte da história não são tratados como tais, sem o peso dramático e sim como pontos menores de uma história maior. O peso das batalhas, traições e reviravoltas não está lá. Temos um casting quase perfeito, direção de arte e fotografia quase impecáveis (um pouco previsíveis pro meu gosto, em termos da estética dos mundos, pessoas, naves, trajes etc, prefiro todas as versões anteriores, Jodorowsky, Lynch, até o Syfy channel, depois essa), ação competente, o problema é a adaptação do roteiro que faz esse filme ser uma enorme introdução. Espero que seja o suficiente pra quem não leu e não sabe nada da história ficar cativado para que aja uma segunda parte. Pois sem uma segunda parte incrível, esse filme não se sustenta sozinho, sequer fecha uma história. Mas quero ver o resto,
A Guerra do Amanhã
3.2 709 Assista AgoraA VelozeseFuriososação dos filmes sci-fi. Uma salada sem sal e sem tempero de vários outros filmes melhores com outros filmes igualmente medíocres (Aliens, Tropas Estelares, Independence Day, Guerra dos Mundos, Edge of Tomorrow, Batalha de Los Angeles, etc.) e toques de video-game battle royale pra deixar mais genérico ainda. Diálogos expositórios entre personagens que sabem todos os detalhes da discussão mas insistem em contar pro expectador da forma mais forçada possível (Cena do Chris Pratt encontrando o J.K Simmons) e ao mesmo tempo retenção de informações vitais e recursos para os personagens sem motivo ALGUM (
como é o inimigo, quais são seus pontos fracos, como matá-los, ninguém tem capacete, para-quedas ou qualquer outro tipo de armamento, salvo UM cara com uma espingarda, outro elemento tirado diretamente de Aliens
Resolução final é a mesma de Edge of Tomorrow (que é parecida com a de Independence Day, que também parece a de Guerra dos Mundos)
Enfim, não valeu a pena pra mim nem um minuto do 138. Se valeu pra você, fico muito feliz, mas recomendo fortemente QUALQUER UM dos outros filmes que citei aqui.
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Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraA Emma Stone e a Emma Thompson tão atuando pra caralho, o contexto de moda e arte punk nos anos 70, a homenagem à estilista Vivienne Westwood no estilo da Cruella e a trilha sonora (que exagera bastante, deixa o filme meio videoclip demais) agradam bastante, a afetação e o carisma da Emma Stone são perfeitos pro papel.
Mas não consigo passar por cima do fato desta ser a mesma personagem que odiei minha infância inteira, a fútil, esnobe, narcisista e assassina de filhotinhos de cachorro. É o confilito que toda origem de vilão passa. Seria uma nova origem? Uma nova interpretação do personagem começando do zero? Isso não tira toda a essência da personagem?
Relativizar a maldade de uma personagem chamada literalmente de CRUELA CRUEL? Só porque funcionou com a bruxa de O Mágico de Oz em Wicked essa fórmula tem que ser copiada a exaustão? Enfim, atuações excelentes, efeitos de cgi e tela verde bastante duvidosos (cena do pouso no mar) e trilha sonora excessiva, querendo a cada minuto nos situar nos anos 70, não deixando o filme respirar. Se você não cresceu assistindo o filme original animado (ou o remake live-action com a Glenn Close dos anos 90) e a série que passava na tv cruj como eu e tem o ódio incrustado por essa personagem, provavelmente vai curtir bastante.