Sem palavras. Assisti esse filme hoje, praticamente quase no mesmo dia que vi "Pajeú". Ambos pela Filmicca. Foram 2 baitas banhos... X.x
Esse final, parece que leva a gente junto com ele. Faz-nos submergir nas águas também. E toda a situação ainda me recorda o também belíssimo "Eternidade". Do mesmo ano, inclusive? Sensacionais e extremamente necessários.
Esse filme, assim como outros de terror brasileiro (embora Pajeú esteja classificado aqui 'apenas' como drama) é o motivo de eu ficar fugindo de filmes produzidos aqui na nossa terra: não, não por que não goste, justamente o que ocorre é o contrário.
Mas é forte demais. Pq quando vc assiste algum filme do gênero, mas que é da gringa, vc fica numa distância segura. Não é o que ocorre aqui, pois as águas do riacho te levam pra dentro do esgoto... inclusive pra dentro do seu próprio gosto.
Assistir Pajeú foi uma mistura de raiva, dor, angústia, tristeza, melancolia, medo, dúvida e incerteza. Foi tocar também no meio maior medo: medo de esquecer e medo de ser esquecido.
A imagem da criatura surgindo das águas é de, salve-me o trocadilho, uma profundidade inabalável.
E, mais uma vez, eu fico fadado a repetir a máxima bergmaniana de Persona: "Seu esconderijo não é à prova d'água. A vida entra em tudo."
- E, Serginho... tu tem algum medo de desaparecer? - O trecho de mangue? - Você. - Eu desaparecer ou o mangue? - Você. - Eu desaparecer? Se eu tenho medo? Eu não acredito que a gente desapareça, mas desaparecer... eu não ser mais visto, ou morrer, essa coisa? - De você ser esquecido. - Eu acredito que todos nós seremos esquecidos, cedo ou tarde. Mas não, não tenho esse medo não. Tenho medo de que desapareça o poço da draga.
Ainda poderia falar sobre a onipresença da água, a relação disso com a temática LGBTQUIA+ de fundo, os marginalizados e ainda o papel da música eletrônica, que não apenas oscila entre a linguagem verbal e não verbal, mas como também faz a linguagem humana, quando verbaliza, ecoar até colar nas pedras, até retornar às pedras...
Mas esse filme dói tanto que não me atrevo a ir mais longe...
Amei o filme, mesmo odiando todas as personagens (não, gente, não odiando de achar que eram ruins, que os atores/as atrizes atuaram mal etc.), mas sim de que, se fosse eu, adoraria ver todas as pedras deles no fundo do lago.
Agora, que o puto do Oliver, vc consegue odiar e amar ao msm tempo, isso é inegável. Quero ver agora qual vai ser o próximo psicopata que o Barry vai entregar hahaha
Parece que a questão do Lee com o pai dele (de ter devorado o próprio pai) é tão óbvia que eu fico imaginando se a luz que querem jogar n é sobre a própria obviedade da coisa: que tudo rume para o que já imaginávamos, inclusive acrescentando a situação com o Sully (a morte da Kayla não entra nisso). No meio disso, fiquei imaginando também em que ponto entra uma importante 'bissexualidade' do Lee. No mais, apesar de toda a temática interessante, fiquei pensando que o filme talvez recue no "grotesco" através do romance. E não que isso não convença (embora isso possa ocorrer também...), mas senti que ele suavizou em alguns pontos pra talvez tentar agradar um público maior, com alguma lição de moral besta, que sempre vem carregada de um "é grotesco, MAAAAS...".
Eu não acredito que o filme se perca, por apontar em várias direções. Vejo isso muito mais como uma forma de representar o modo como as personagens se encontram perdidas, passando por vários estados, através dos meses, de maio a agosto, e que, embora o filme tenha 2 horas, ele aposta muito mais em algo itinerante do que em algo definitivo.
E, querendo não, por tudo que fizeram, eu ainda fiquei com pena de personagens como a mãe da Maren e o Sully... Pq a situação toda deles é extremamente lamentável =/ (nesse ponto, eu até achei, na relação com a mãe dela, que a Maren tava sendo mimada... Pq, poxa... ela se pergunta pq a mãe n ficou e n ajudou... e quem, afinal de contas, ajudou a mãe dela? E o mais contraditório é que, quer queira, quer não, a pessoa que mais ajudou a Maren no início foi o Sully.
Se tem uma frase que acredito que marcou o longa pra mim, foi a que saiu da boca da Janelle:
"O mundo do amor não quer monstros nele."
P.s.: Pqp... não dô conta do pessoal comentando que o filme "romantiza o canibalismo". KKKKKK Isso é tão estúpido quanto se aparecesse um slogan no final do filme anunciando uma franquia que vende hamburgueres com carne humana.
Por incrível que pareça, eu fiquei mais levemente decepcionado é com o final. Talvez por esperar algo mais "seco".
Todavia, por outro lado, o que me parece msm é que o diretor fica tirando uma com a nossa cara o tempo todo. É um filme péssimo com certeza pra gente que tá acostumada com Cinema Ocidental, que, ainda mais quando se trata de um filme de suspense policial, é mais uma loteria do que Cinema propriamente dito.
Talvez algo tenha me incomodado em como o protagonista é, de certo modo, incensado.
No mais, valeu muito a pena a assistir (como sempre, só n compensa parar pra ficar lendo os comentários aqui no Filmow haushausha).
Achei bem triste a morte da (Esperança?) Ivanova... ela começa parecendo uma personagem insuportável... e se mostra alguém muito atenciosa ao longo do filme.
Uma incrível pérola soviética dos primórdios da década de 80.
"Nem mesmo o rancor ou desprezo, nem mesmo o temor de mudar. Apenas sinto sede, uma sede do que eu não sei que me mata. Rios de vida, onde foram? Ar, o ar me falta. O que vês na escuridão que o faz tremer silenciosamente? Não vejo. Vejo como um homem cego quando encara diretamente o sol. Devo cair então onde os que caem nunca se levantam."
Acredito que o que aparecem como "pontas soltas" da animação reverberam na verdade através de sua própria temática: tecer o fio da vida e da morte, da lembrança e do esquecimento. Algumas cenas eu só compreendi melhor quando revi, mas só depois de o filme terminar, sem pausar pra nada, pra tentar criar uma experiência mais "íntegra" com a animação. Talvez, nesse sentido "corrido", faça parecer até, por exemplo, com a animação do Dota (que esse sim, parece muito feito às pressas, e talvez só quem jogou o jogo vá gostar, por outros n motivos que não uma atenção exacerbada ao roteiro). De todo modo, ele valeu muito pra mim por conta de toda a metáfora construída.
Uma das frases finais, dita pelo rapaz q a acompanha na carroça, reverbera pra mim: "Hora de conhecer a próxima pessoa que você vai ter que abandonar." Parece uma frase dura, mas é dita com a serenidade cômica de quem lida com a vida sem levá-la demasiado a sério. O drama de Maquia, embora ela seja imortal, é também nosso: pq durante a vida carregamos não apenas "vários cadáveres de nós mesmos", mas tbm as lembranças de entes queridos que se foram, e com as quais precisamos saber lidar.
Isso pra mim tinha ficado ainda mais claro desde a cena da Onora... :')
Eu até reduziria a nota, pelo que os demais comentários me fizeram ver... porém, todo o resto pra mim compensa qualquer "falha" que possa ter assistido do anime. ^^
Em dado momento, até parece que o Thor vai ser mesmo ser sacrificado e simplesmente vai sair de cena. Mas ele toma muito tempo de tela pra isso realmente acontecer. Pensei também que eles optariam por matá-lo ao final, quando ele cai da escada. O heroísmo ultrarromântico, talvez...
Fiquei com pena apenas que eles não conseguiram um meio de salvar o Ted. O final, apesar das idas e vindas, continua sendo o do próprio clássico do filme que passa na TV: mesmo que ainda n o tenha visto, sei que todos os monstros daquela época morrem no final (é diferente de um filme moderno, como Psicose, em que o mal acaba sendo aprisionado).
Achei interessante que o filme segue essa premissa: o cara se transforma logo após a morte da namorada e aí ele passa o filme inteiro tentando salvar a outra mulher que mais importa na vida dele... a própria irmã. Nenhuma presença dos pais, mas toda a carga que eles carregam ali, tentando se apoiar na medida do possível.
É um filme bem simples, que parece focar mais em um universo reduzido, em poucas cenas, mas ainda assim muito bem ambientado.
Assistido em 13 de Dezembro de 2023.
P.s.: Estava passando por um momento difícil, onde corria o risco de meu dog (tbm chamado Thor) ser sacrificado... :( Esse filme me ajudou bastante a pensar uma série de questões.
Esse filme me destruiu/desestabilizou de tantas formas que fica até difícil contabilizar (sim, eu aqui tentando fazer um body count no meio dessa bagunça... cinzenta...).
Amei a paleta de cores do filme, talvez essa fosse uma das primeiras coisas que eu precisasse dizer.
Eu fui assistir o filme 10 anos depois de seu lançamento (pensava q era de 2011, mas é de 2013; isto tbm é simbólico)... e pensava no filme por conta de "Child I Will Hurt You"... e não errei nisso. Amo ainda mais a música e mais ainda o filme.
Sei lá... o filme todo foi como me deparar com um anjo cinza. Qualquer coisa dita para além disso (fora a preguiça e a correria q estou agora) seria excesso, seria cansativo demais...
Simplesmente: amei. E fico muito feliz por ter assistido esse filme no meu mês favorito do ano: Novembro.
Mais um filme razoavelmente bom de terror... arruinado e destroçado pelas hienas do Filmow, que mais parecem adolescentes com ejaculação precoce à caça de jump scares. =/
É interessante como o filme ganha até uma leve simpatia de críticos/pesquisadores mais ferrenhos do terrror, como a Alexandra Heller-Nicholas, que salientou o modo como o filme se aproveita de muitas convenções do gênero para 'dobrá-las' (entendam isto como quiserem rsrs), acrescentando o folclore hindu (ponto para esse tapa na cara kkkk o filme pontua bem essa marca da qual tinha até me esquecido: religião hindu / língua hindi) ao contexto (norte-)americano/estadunidense.
No mais, vi um filme desses como algo bem acalentador (embora o excesso das cores laranja e vermelho possa ter incomodado um pouco). Mas até isso direciona a gente pra ficar um pouco mais curioso sobre a cultura hindu: a menção aos chackras não foi gratuita, pelo contrário, bem gritante... e se a gente pensar que essas cores fazem menção justamente aos chakras raiz e sacral (que, quando desequilibrados, parecem remeter a falta de confiança, em si e nos outros)... a coisa fica mais interessante.
Por curiosidade [e coincidência], foi o primeiro filme que consegui assistir no Cinema com meus dois irmãos. Só essa memória já me basta.
Achei bem bacana. E acredito que, pelo sim, ou pelo não, ter ido assistir sem saber praticamente do filme (e nunca ter jogado sequer um dos jogos) ajudou bastante...
Não é o meu caso, mas perigaria muito de se deixar ser afetado por essa baboseira da necessidade de "fidelidade" ao jogo.
P.s.: O Josh e a Elisabeth conseguiram levar minhas "bi issues" a outro patamar... X.x kkkk
Com certeza, o filme me deu mais vontade de jogar os jogos da franquia.
Assistido em 26 de Outubro de 2023.
Observação extra: aaah! E tbm foi bacana reencontrar o Matthew Lillard no filme. :)
Esse filme é maravilhoso por "n" motivos que ficaria cansado aqui de levantar um por um.
No mais, algo curioso aconteceu comigo ao assisti-lo: no final, já não era um filme de Terror "somente" ("só isso" já bastaria). É também um filme de amor, a respeito do que estamos dispostos a fazer em nome daqueles com quem nos importamos.
Fico imaginando como parece um filme que tenta "redimir" o John e apresentar uma Amanda menos durona (bom... ela tava começando, né? Faz até certo sentido...).
Achei que terminou meio seco... mas... ainda tem uma carga amarga no final... a mais cuzona do rolê foi (in)justo uma das únicas que sobreviveu. Achei interessante pq tbm é o primeiro filme que mostra o John vítima oficialmente de uma de suas armadilhas... até então, isso só tinha acontecido com a Jill.
Além disso, por motivos ora latentes, ora óbvios me recorda muito o Jogos Mortais VI.
É incrível como pessoal consegue dar um tiro no próprio pé esperando algo que seja "fiel ao original". Os dois filmes tem 50 anos de diferença. Que papo de corno saudosista, lol.
Mais um que não sei como demorei tanto pra assistir.
Fico imaginando como, no fundo, a Carry funcionava como um bode expiatório (havia alunso ali que claramente seriam alvos se não fosse pela presença ostensiva da Carrie como uma pessoa desajustada). Toda a metáfora de cordeiro intensificada (ainda mais com essa ideia de Carry White).
Stereo (Tile 3B of a CAEE Educational Mosaic)
2.7 29Agora que vi que não tinha adicionado ainda.
Não foi uma das melhores experiências. Tudo muuuito bagunçado. Vale pelo experimentalismo.
Tem muita coisa da área da Química, que lembro que o Cronenberg estudou. No final, não é a melhor obra pra começar a assistir os filmes dele.
Assistido em 8 de Maio de 2023.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraAssisti sendo interrompido uma dezena de vezes, o que me causou certo alvoroço para o último filme de 2023 (até precisando revê-lo, obviamente.
É denso e difícil de captar, mas com certeza uma experiência incrível. Muito surpreso, e este foi apenas o primeiro filme do Wim que vejo.
Sensacional!
Assistido em 31 de Dezembro de 2023.
P.s.: "Dizem que o tempo cura tudo. E se o tempo for a doença?"
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos
4.1 26Sem palavras. Assisti esse filme hoje, praticamente quase no mesmo dia que vi "Pajeú". Ambos pela Filmicca. Foram 2 baitas banhos... X.x
Esse final, parece que leva a gente junto com ele. Faz-nos submergir nas águas também. E toda a situação ainda me recorda o também belíssimo "Eternidade". Do mesmo ano, inclusive? Sensacionais e extremamente necessários.
Assistido em 30 de Dezembro de 2023.
Pajeú
3.7 10Esse filme, assim como outros de terror brasileiro (embora Pajeú esteja classificado aqui 'apenas' como drama) é o motivo de eu ficar fugindo de filmes produzidos aqui na nossa terra: não, não por que não goste, justamente o que ocorre é o contrário.
Mas é forte demais. Pq quando vc assiste algum filme do gênero, mas que é da gringa, vc fica numa distância segura. Não é o que ocorre aqui, pois as águas do riacho te levam pra dentro do esgoto... inclusive pra dentro do seu próprio gosto.
Assistir Pajeú foi uma mistura de raiva, dor, angústia, tristeza, melancolia, medo, dúvida e incerteza. Foi tocar também no meio maior medo: medo de esquecer e medo de ser esquecido.
A imagem da criatura surgindo das águas é de, salve-me o trocadilho, uma profundidade inabalável.
E, mais uma vez, eu fico fadado a repetir a máxima bergmaniana de Persona: "Seu esconderijo não é à prova d'água. A vida entra em tudo."
O diálogo mais pungente, pra mim:
- E, Serginho... tu tem algum medo de desaparecer?
- O trecho de mangue?
- Você.
- Eu desaparecer ou o mangue?
- Você.
- Eu desaparecer? Se eu tenho medo? Eu não acredito que a gente desapareça, mas desaparecer... eu não ser mais visto, ou morrer, essa coisa?
- De você ser esquecido.
- Eu acredito que todos nós seremos esquecidos, cedo ou tarde. Mas não, não tenho esse medo não. Tenho medo de que desapareça o poço da draga.
Ainda poderia falar sobre a onipresença da água, a relação disso com a temática LGBTQUIA+ de fundo, os marginalizados e ainda o papel da música eletrônica, que não apenas oscila entre a linguagem verbal e não verbal, mas como também faz a linguagem humana, quando verbaliza, ecoar até colar nas pedras, até retornar às pedras...
Mas esse filme dói tanto que não me atrevo a ir mais longe...
Assistido em 29 de Dezembro de 2023.
Saltburn
3.5 862Amei o filme, mesmo odiando todas as personagens (não, gente, não odiando de achar que eram ruins, que os atores/as atrizes atuaram mal etc.), mas sim de que, se fosse eu, adoraria ver todas as pedras deles no fundo do lago.
Agora, que o puto do Oliver, vc consegue odiar e amar ao msm tempo, isso é inegável. Quero ver agora qual vai ser o próximo psicopata que o Barry vai entregar hahaha
Superou até a Pike. kkkkkk
Assistido entre 26-27 de Dezembro de 2023.
Até os Ossos
3.3 264 Assista AgoraEu gostei bastante do filme, mas ainda não consigo dar nota máxima por uma coisa que me enculcou...
Parece que a questão do Lee com o pai dele (de ter devorado o próprio pai) é tão óbvia que eu fico imaginando se a luz que querem jogar n é sobre a própria obviedade da coisa: que tudo rume para o que já imaginávamos, inclusive acrescentando a situação com o Sully (a morte da Kayla não entra nisso). No meio disso, fiquei imaginando também em que ponto entra uma importante 'bissexualidade' do Lee. No mais, apesar de toda a temática interessante, fiquei pensando que o filme talvez recue no "grotesco" através do romance. E não que isso não convença (embora isso possa ocorrer também...), mas senti que ele suavizou em alguns pontos pra talvez tentar agradar um público maior, com alguma lição de moral besta, que sempre vem carregada de um "é grotesco, MAAAAS...".
Eu não acredito que o filme se perca, por apontar em várias direções. Vejo isso muito mais como uma forma de representar o modo como as personagens se encontram perdidas, passando por vários estados, através dos meses, de maio a agosto, e que, embora o filme tenha 2 horas, ele aposta muito mais em algo itinerante do que em algo definitivo.
E, querendo não, por tudo que fizeram, eu ainda fiquei com pena de personagens como a mãe da Maren e o Sully... Pq a situação toda deles é extremamente lamentável =/ (nesse ponto, eu até achei, na relação com a mãe dela, que a Maren tava sendo mimada... Pq, poxa... ela se pergunta pq a mãe n ficou e n ajudou... e quem, afinal de contas, ajudou a mãe dela? E o mais contraditório é que, quer queira, quer não, a pessoa que mais ajudou a Maren no início foi o Sully.
Se tem uma frase que acredito que marcou o longa pra mim, foi a que saiu da boca da Janelle:
"O mundo do amor não quer monstros nele."
P.s.: Pqp... não dô conta do pessoal comentando que o filme "romantiza o canibalismo". KKKKKK Isso é tão estúpido quanto se aparecesse um slogan no final do filme anunciando uma franquia que vende hamburgueres com carne humana.
Assistido entre 25 e 26 de Dezembro de 2023.
O Chamado
3.3 335 Assista AgoraAssistido em 7 de Dezembro de 2023.
Tirem o Sorriso do Rosto
3.3 31 Assista AgoraO filme me pareceu terminar de forma bem abrupta, mas ainda assim é lindo. E com fotografia e trilha sonora maravilhosas.
O silêncio permeia a maior parte das interações do filme, sempre na medida certa (ou seja, excessivamente haha).
Assistido em 22 de Dezembro de 2023.
Creepy
3.1 70 Assista AgoraPor incrível que pareça, eu fiquei mais levemente decepcionado é com o final. Talvez por esperar algo mais "seco".
Todavia, por outro lado, o que me parece msm é que o diretor fica tirando uma com a nossa cara o tempo todo. É um filme péssimo com certeza pra gente que tá acostumada com Cinema Ocidental, que, ainda mais quando se trata de um filme de suspense policial, é mais uma loteria do que Cinema propriamente dito.
Talvez algo tenha me incomodado em como o protagonista é, de certo modo, incensado.
No mais, valeu muito a pena a assistir (como sempre, só n compensa parar pra ficar lendo os comentários aqui no Filmow haushausha).
Cara... fiquei realmente esperando que o Koichi fosse matar o Max, mas até nessa hora o Kiyoshi tira uma onda com a nossa cara.
Assistido em 19 de Dezembro de 2023.
Per Aspera Ad Astra
4.1 4Gostei muito. Talvez a única coisa que tenha prejudicado não dar a nota máxima tenha sido a legenda que peguei pra assistir... :')
Amei q eles têm um gatim, o Vasiliy, durante a expedição.
Achei bem triste a morte da (Esperança?) Ivanova... ela começa parecendo uma personagem insuportável... e se mostra alguém muito atenciosa ao longo do filme.
Uma incrível pérola soviética dos primórdios da década de 80.
Assistido em 17 de Dezembro de 2023.
O Espírito da Colméia
4.2 145 Assista Agora"Nem mesmo o rancor ou desprezo, nem mesmo o temor de mudar. Apenas sinto sede, uma sede do que eu não sei que me mata. Rios de vida, onde foram? Ar, o ar me falta. O que vês na escuridão que o faz tremer silenciosamente? Não vejo. Vejo como um homem cego quando encara diretamente o sol. Devo cair então onde os que caem nunca se levantam."
Assistido em 14 de Dezembro de 2023.
Maquia: Quando a Flor Prometida Floresce
4.0 22 Assista AgoraAcredito que o que aparecem como "pontas soltas" da animação reverberam na verdade através de sua própria temática: tecer o fio da vida e da morte, da lembrança e do esquecimento. Algumas cenas eu só compreendi melhor quando revi, mas só depois de o filme terminar, sem pausar pra nada, pra tentar criar uma experiência mais "íntegra" com a animação. Talvez, nesse sentido "corrido", faça parecer até, por exemplo, com a animação do Dota (que esse sim, parece muito feito às pressas, e talvez só quem jogou o jogo vá gostar, por outros n motivos que não uma atenção exacerbada ao roteiro). De todo modo, ele valeu muito pra mim por conta de toda a metáfora construída.
Uma das frases finais, dita pelo rapaz q a acompanha na carroça, reverbera pra mim: "Hora de conhecer a próxima pessoa que você vai ter que abandonar." Parece uma frase dura, mas é dita com a serenidade cômica de quem lida com a vida sem levá-la demasiado a sério. O drama de Maquia, embora ela seja imortal, é também nosso: pq durante a vida carregamos não apenas "vários cadáveres de nós mesmos", mas tbm as lembranças de entes queridos que se foram, e com as quais precisamos saber lidar.
Isso pra mim tinha ficado ainda mais claro desde a cena da Onora... :')
Eu até reduziria a nota, pelo que os demais comentários me fizeram ver... porém, todo o resto pra mim compensa qualquer "falha" que possa ter assistido do anime. ^^
Assistido em 13 de Dezembro de 2023.
Lua Negra
3.2 172 Assista AgoraO que eu gostei bastante foi a maneira como o filme parece (ou até consegue) inverter o protagonismo do homem sobre o animal.
Em dado momento, até parece que o Thor vai ser mesmo ser sacrificado e simplesmente vai sair de cena. Mas ele toma muito tempo de tela pra isso realmente acontecer. Pensei também que eles optariam por matá-lo ao final, quando ele cai da escada. O heroísmo ultrarromântico, talvez...
Fiquei com pena apenas que eles não conseguiram um meio de salvar o Ted. O final, apesar das idas e vindas, continua sendo o do próprio clássico do filme que passa na TV: mesmo que ainda n o tenha visto, sei que todos os monstros daquela época morrem no final (é diferente de um filme moderno, como Psicose, em que o mal acaba sendo aprisionado).
Achei interessante que o filme segue essa premissa: o cara se transforma logo após a morte da namorada e aí ele passa o filme inteiro tentando salvar a outra mulher que mais importa na vida dele... a própria irmã. Nenhuma presença dos pais, mas toda a carga que eles carregam ali, tentando se apoiar na medida do possível.
É um filme bem simples, que parece focar mais em um universo reduzido, em poucas cenas, mas ainda assim muito bem ambientado.
Assistido em 13 de Dezembro de 2023.
P.s.: Estava passando por um momento difícil, onde corria o risco de meu dog (tbm chamado Thor) ser sacrificado... :( Esse filme me ajudou bastante a pensar uma série de questões.
Beau Tem Medo
3.2 415 Assista AgoraExplicar esse filme chega a ser uma tentativa patética e ultrarromântica.
Só consigo reiterar o que senti nesse filme através de uma frase de um outro filme, tão densamente psicológico quanto:
"Seu esconderijo não é à prova d'água. A vida entra em tudo."
Assistido em 10 de Dezembro de 2023.
Napoleão
3.1 327 Assista AgoraAssistido em 24 de Novembro de 2023.
Gerontophilia
3.4 109Esse filme me destruiu/desestabilizou de tantas formas que fica até difícil contabilizar (sim, eu aqui tentando fazer um body count no meio dessa bagunça... cinzenta...).
Amei a paleta de cores do filme, talvez essa fosse uma das primeiras coisas que eu precisasse dizer.
Eu fui assistir o filme 10 anos depois de seu lançamento (pensava q era de 2011, mas é de 2013; isto tbm é simbólico)... e pensava no filme por conta de "Child I Will Hurt You"... e não errei nisso. Amo ainda mais a música e mais ainda o filme.
Sei lá... o filme todo foi como me deparar com um anjo cinza. Qualquer coisa dita para além disso (fora a preguiça e a correria q estou agora) seria excesso, seria cansativo demais...
Simplesmente: amei. E fico muito feliz por ter assistido esse filme no meu mês favorito do ano: Novembro.
Assistido em 18 de Novembro de 2023.
Não Abra!
2.4 59 Assista AgoraMais um filme razoavelmente bom de terror... arruinado e destroçado pelas hienas do Filmow, que mais parecem adolescentes com ejaculação precoce à caça de jump scares. =/
É interessante como o filme ganha até uma leve simpatia de críticos/pesquisadores mais ferrenhos do terrror, como a Alexandra Heller-Nicholas, que salientou o modo como o filme se aproveita de muitas convenções do gênero para 'dobrá-las' (entendam isto como quiserem rsrs), acrescentando o folclore hindu (ponto para esse tapa na cara kkkk o filme pontua bem essa marca da qual tinha até me esquecido: religião hindu / língua hindi) ao contexto (norte-)americano/estadunidense.
No mais, vi um filme desses como algo bem acalentador (embora o excesso das cores laranja e vermelho possa ter incomodado um pouco). Mas até isso direciona a gente pra ficar um pouco mais curioso sobre a cultura hindu: a menção aos chackras não foi gratuita, pelo contrário, bem gritante... e se a gente pensar que essas cores fazem menção justamente aos chakras raiz e sacral (que, quando desequilibrados, parecem remeter a falta de confiança, em si e nos outros)... a coisa fica mais interessante.
Por curiosidade [e coincidência], foi o primeiro filme que consegui assistir no Cinema com meus dois irmãos. Só essa memória já me basta.
Assistido em 4 de Novembro de 2023.
Five Nights At Freddy's: O Pesadelo Sem Fim
2.5 302 Assista AgoraAchei bem bacana. E acredito que, pelo sim, ou pelo não, ter ido assistir sem saber praticamente do filme (e nunca ter jogado sequer um dos jogos) ajudou bastante...
Não é o meu caso, mas perigaria muito de se deixar ser afetado por essa baboseira da necessidade de "fidelidade" ao jogo.
P.s.: O Josh e a Elisabeth conseguiram levar minhas "bi issues" a outro patamar... X.x kkkk
Com certeza, o filme me deu mais vontade de jogar os jogos da franquia.
Assistido em 26 de Outubro de 2023.
Observação extra: aaah! E tbm foi bacana reencontrar o Matthew Lillard no filme. :)
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraEsse filme é maravilhoso por "n" motivos que ficaria cansado aqui de levantar um por um.
No mais, algo curioso aconteceu comigo ao assisti-lo: no final, já não era um filme de Terror "somente" ("só isso" já bastaria). É também um filme de amor, a respeito do que estamos dispostos a fazer em nome daqueles com quem nos importamos.
Assistido entre 12 e 13 de Outubro de 2023.
O Exorcista: O Devoto
2.1 407 Assista AgoraAchei mediano. Não achei toda essa bomba que falaram. É interessante por reformular várias perspectivas do filme de 73.
Fora isso, as personagens acabam sendo, no geral, bem superficiais, do estilo de personagens-tipo mesmo, reconhecíveis.
Por outro lado, é justamente a perspectiva de se comparar esse filme com o de 73 que faz a nota baixar tanto.
Se a gente vai assistir o filme com o coração aberto pra experiência, consegue até tirar umas reflexões bacaninhas.
Assistido em 13 de Outubro de 2023.
Jogos Mortais X
3.4 490 Assista AgoraFico imaginando como parece um filme que tenta "redimir" o John e apresentar uma Amanda menos durona (bom... ela tava começando, né? Faz até certo sentido...).
Achei que terminou meio seco... mas... ainda tem uma carga amarga no final... a mais cuzona do rolê foi (in)justo uma das únicas que sobreviveu. Achei interessante pq tbm é o primeiro filme que mostra o John vítima oficialmente de uma de suas armadilhas... até então, isso só tinha acontecido com a Jill.
Além disso, por motivos ora latentes, ora óbvios me recorda muito o Jogos Mortais VI.
Assistido em 7 de Outubro de 2023.
O Exorcista: O Devoto
2.1 407 Assista AgoraÉ incrível como pessoal consegue dar um tiro no próprio pé esperando algo que seja "fiel ao original". Os dois filmes tem 50 anos de diferença. Que papo de corno saudosista, lol.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraFilme maravilhoso.
Mais um que não sei como demorei tanto pra assistir.
Fico imaginando como, no fundo, a Carry funcionava como um bode expiatório (havia alunso ali que claramente seriam alvos se não fosse pela presença ostensiva da Carrie como uma pessoa desajustada). Toda a metáfora de cordeiro intensificada (ainda mais com essa ideia de Carry White).
As cores são um primor, um verdadeiro deleite.
Amei a "rima" no final, com a mãe quase q ironicamente martirizada como uma espécie de São Sebastião.
Terminaria o filme chorando, não fosse aquela mãozinha vindo direto do inferno... rsrs
Assistido em 01 de Outubro de 2023.
Ruim Pra Cachorro
3.2 71Se a gente não for pelo moralismo barato, é um filme mediano. Nesse sentido, é bom msm por subverter o gênero.
Mas nada me tira da cabeça que esse filme foi feito especialmente pra agradar a "Zeração Z"... kkkkkk
Assistido em 30 de Setembro de 2023.