Continua esteticamente bonito, com ótimos atores e personagens, mas não tem roteiro. Estragaram a série, não tem mais história, até o cartaz dessa temporada é ruim. Não consigo ver uma volta pra tudo que se perdeu nessa temporada. Parece que tentaram amenizar as personagens, acho que a série caiu na da crítica e destruiu exatamente o que era legal na série: um núcleo de mulheres atípicas debochando de tudo normal que já foi feito.
Voltei aqui só pra dizer que é a melhor trilha sonora que eu já vi em uma série. As músicas casam perfeitamente com cada momento. Assistindo pela segunda vez tive a clara impressão que Phoebe Waller-Bridge queria mesmo era desleixo e sarcasmo.
Não sei porque estou assistindo. É bom, mas é ruim. A série é muito acelerada em todas as suas conclusões. É um bombardeio de informação, alguém bem ansioso deve ser responsável por essa direção e roteiro. Patterson é a unica coisa que se salva.
O roteiro é atípico propositalmente, quem quer uma série policial técnica e cheia de violência masculina clichê não vai encontrar. Existe uma conexão entre duas mulheres que tem realidades totalmente diferentes, uma completa a outra em determinado momento, existe empatia, curiosidade, poesia e atração. Eve tem uma intuição investigativa com relação a Villanelle, ela não consegue entender a violência sem escrúpulos, no fundo ela não acredita que Villanelle seja ruim. Por outro lado Villanelle acha inusitado alguém que não tenha medo e que tenta enxergar o lado humano dela o tempo todo. E nós ficamos no meio de uma relação que beira os extremos da obsessão, do julgamento e da admiração (mesmo que proibida). Não dá para rotular essa relação, é exatamente ai que mora todo o charme. É preciso um olhar totalmente nu de tudo que já foi feito nesse conceito. Os personagens e as atrizes são maiores que a série.
Sempre achei a composição do personagem Sheldon genial, o roteiro segue uma linha de humor parecida com de Friends, o que me agrada muito, mas o roteiro é bem machista. Penny é bem sexualizada e o retrógrado "loira burra" é o ápice da misoginia. Portanto nessa primeira temporada o que se salva é apenas o Sheldon e a atuação de Jim Parsons.
O personagem que vocês acham fodão é na verdade um cuzão da porra com a mulher grávida, só isso mesmo. Walter é abusivo em níveis que não dá nem pra listar... tirando isso é uma série boa, apenas.
O roteiro pecou mesmo nessa temporada, mas existe um fascínio muito forte no encontro entre atriz-personagem que eu to encantada pela Villanelle, pela Jodie Comer. É aquele vilão que não tem como odiar por mais que se tente, é como Mads Mikkelsen dando vida a Hannibal Lecter, um nível muito alto de interpretação e entrega. Os trejeitos da Villanelle são interessantes, foge totalmente de um padrão que vemos por aí, ela tem várias vertentes dentro da personagem. Tem uns deslizes, principalmente com a Eve, mas ainda sim me intriga por ser um núcleo dominado por mulheres, em um tema predominantemente masculino. E que trilha sonora, meus amigos, coisa fina.
A série é boa, me prendeu bastante apesar de algumas falhas no roteiro, agora o que eu não entendi foi uma leve pitada de "feminismo" que foi obviamente dirigida por homens. A sensação que me deu foi que em todas as vezes que as mulheres cresceram na série elas foram derrubadas logo em seguida. E isso pode ter sido até proposital mas não nos leva a lugar nenhum se a intenção foi mesmo uma crítica ao machismo.
A cena "que comece o matriarcado" foi incrível e me tirou um berro, mas logo em seguida fizeram a Nairobi ter um ataque emocional por falta de sono que os homens não tiveram, tipo oi? sem contar as inúmeras vezes que isso aconteceu com a Raquel durante toda a série, dela ter todo o poder e de repente cair num clichê de estereótipo feminino. Ángel tem uma relação bem abusiva com Raquel disfarçada de amizade. Tóquio é vista como uma mulher difícil e explosiva porque tem atitude e liderança. Síndrome de Estocolmo sendo tratada de forma bem leviana. Mulheres se apaixonando por bandidos em sua maioria abusadores/estupradores e largando suas vidas para segui-los, bem típico de homens dirigindo e escrevendo sobre mulheres. Se fosse uma mulher dirigindo, Nairobi teria sido a líder/rainha até o fim e o Berlim se fodido e não morrido como o (estuprador) herói.
Para entender melhor a série é necessário ter visto pelo menos o filme. E a série aborda exatamente o que mais me chamou a atenção no filme, que é a parte sobre psicologia, em como as pessoas reagem em situações extremas, de caos, e em como essas pessoas recorrem à religiões, fanatismo, líderes, violência, egoísmo. Mas não gostei da forma confusa e aberta a várias interpretações de um tema tão delicado e perigoso como é o estupro. Não é uma série perfeita, mas é sobre um clássico de Stephen King e que pra mim valeu a pena.
A expressão de terror nos olhos de Elisabeth Moss é um reflexo dos olhos de todas as mulheres que assistem a série. Ser mulher é assistir essa série com uma grande angústia no peito. Que fotografia! que atuação! que roteiro! que medo! que série!
comecei a assistir com muito preconceito porque sempre achei incrível e insubstituível o Hannibal de Anthony Hopkins, agora me vejo apaixonada pela altivez do Hannibal de Mads Mikkelsen, que bom poder ter duas versões impecáveis de um personagem que é um marco na história do cinema.
Killing Eve - Dupla Obsessão (3ª Temporada)
3.8 169 Assista AgoraContinua esteticamente bonito, com ótimos atores e personagens, mas não tem roteiro. Estragaram a série, não tem mais história, até o cartaz dessa temporada é ruim. Não consigo ver uma volta pra tudo que se perdeu nessa temporada. Parece que tentaram amenizar as personagens, acho que a série caiu na da crítica e destruiu exatamente o que era legal na série: um núcleo de mulheres atípicas debochando de tudo normal que já foi feito.
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 386 Assista AgoraVoltei aqui só pra dizer que é a melhor trilha sonora que eu já vi em uma série. As músicas casam perfeitamente com cada momento. Assistindo pela segunda vez tive a clara impressão que Phoebe Waller-Bridge queria mesmo era desleixo e sarcasmo.
Ponto Cego (2ª Temporada)
4.0 102 Assista AgoraNão sei porque estou assistindo. É bom, mas é ruim. A série é muito acelerada em todas as suas conclusões. É um bombardeio de informação, alguém bem ansioso deve ser responsável por essa direção e roteiro. Patterson é a unica coisa que se salva.
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 386 Assista AgoraO roteiro é atípico propositalmente, quem quer uma série policial técnica e cheia de violência masculina clichê não vai encontrar. Existe uma conexão entre duas mulheres que tem realidades totalmente diferentes, uma completa a outra em determinado momento, existe empatia, curiosidade, poesia e atração. Eve tem uma intuição investigativa com relação a Villanelle, ela não consegue entender a violência sem escrúpulos, no fundo ela não acredita que Villanelle seja ruim. Por outro lado Villanelle acha inusitado alguém que não tenha medo e que tenta enxergar o lado humano dela o tempo todo. E nós ficamos no meio de uma relação que beira os extremos da obsessão, do julgamento e da admiração (mesmo que proibida). Não dá para rotular essa relação, é exatamente ai que mora todo o charme. É preciso um olhar totalmente nu de tudo que já foi feito nesse conceito. Os personagens e as atrizes são maiores que a série.
Big Bang: A Teoria (1ª Temporada)
4.4 776 Assista AgoraSempre achei a composição do personagem Sheldon genial, o roteiro segue uma linha de humor parecida com de Friends, o que me agrada muito, mas o roteiro é bem machista. Penny é bem sexualizada e o retrógrado "loira burra" é o ápice da misoginia. Portanto nessa primeira temporada o que se salva é apenas o Sheldon e a atuação de Jim Parsons.
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 840uma grande série de homens dando chiliques.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 775O personagem que vocês acham fodão é na verdade um cuzão da porra com a mulher grávida, só isso mesmo. Walter é abusivo em níveis que não dá nem pra listar... tirando isso é uma série boa, apenas.
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 215 Assista AgoraO roteiro pecou mesmo nessa temporada, mas existe um fascínio muito forte no encontro entre atriz-personagem que eu to encantada pela Villanelle, pela Jodie Comer. É aquele vilão que não tem como odiar por mais que se tente, é como Mads Mikkelsen dando vida a Hannibal Lecter, um nível muito alto de interpretação e entrega. Os trejeitos da Villanelle são interessantes, foge totalmente de um padrão que vemos por aí, ela tem várias vertentes dentro da personagem. Tem uns deslizes, principalmente com a Eve, mas ainda sim me intriga por ser um núcleo dominado por mulheres, em um tema predominantemente masculino. E que trilha sonora, meus amigos, coisa fina.
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 942 Assista AgoraA série é boa, me prendeu bastante apesar de algumas falhas no roteiro, agora o que eu não entendi foi uma leve pitada de "feminismo" que foi obviamente dirigida por homens. A sensação que me deu foi que em todas as vezes que as mulheres cresceram na série elas foram derrubadas logo em seguida. E isso pode ter sido até proposital mas não nos leva a lugar nenhum se a intenção foi mesmo uma crítica ao machismo.
A cena "que comece o matriarcado" foi incrível e me tirou um berro, mas logo em seguida fizeram a Nairobi ter um ataque emocional por falta de sono que os homens não tiveram, tipo oi? sem contar as inúmeras vezes que isso aconteceu com a Raquel durante toda a série, dela ter todo o poder e de repente cair num clichê de estereótipo feminino. Ángel tem uma relação bem abusiva com Raquel disfarçada de amizade. Tóquio é vista como uma mulher difícil e explosiva porque tem atitude e liderança. Síndrome de Estocolmo sendo tratada de forma bem leviana. Mulheres se apaixonando por bandidos em sua maioria abusadores/estupradores e largando suas vidas para segui-los, bem típico de homens dirigindo e escrevendo sobre mulheres. Se fosse uma mulher dirigindo, Nairobi teria sido a líder/rainha até o fim e o Berlim se fodido e não morrido como o (estuprador) herói.
O Nevoeiro (1ª Temporada)
3.0 461 Assista AgoraPara entender melhor a série é necessário ter visto pelo menos o filme. E a série aborda exatamente o que mais me chamou a atenção no filme, que é a parte sobre psicologia, em como as pessoas reagem em situações extremas, de caos, e em como essas pessoas recorrem à religiões, fanatismo, líderes, violência, egoísmo. Mas não gostei da forma confusa e aberta a várias interpretações de um tema tão delicado e perigoso como é o estupro. Não é uma série perfeita, mas é sobre um clássico de Stephen King e que pra mim valeu a pena.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraA expressão de terror nos olhos de Elisabeth Moss é um reflexo dos olhos de todas as mulheres que assistem a série. Ser mulher é assistir essa série com uma grande angústia no peito. Que fotografia! que atuação! que roteiro! que medo! que série!
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434que roteirão da porra, bicho. feminismo é política! (+política -romantização).
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista Agoraepisódio 3: desconcertante e genial ...
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802tô em choque <3
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista Agoracomecei a assistir com muito preconceito porque sempre achei incrível e insubstituível o Hannibal de Anthony Hopkins, agora me vejo apaixonada pela altivez do Hannibal de Mads Mikkelsen, que bom poder ter duas versões impecáveis de um personagem que é um marco na história do cinema.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista Agorapelo amor de deusa, a Sun, melhor personagem <3