A princípio parecia uma comédia bobinha e despretensiosa, nada haver com a classificação etária, mais logo você entende o porque do filme ser pra maior de 18. O elenco é bom, sobretudo os coadjuvantes, mas o protagonista é fraco e a trama acaba sendo um pouco esquecível. Vale para efeito de curiosidade...
É impressão minha ou tive o comentário excluído?! Tenho certeza de que já havia comentado esse filme...olha lá heim Filmow! A gente contribui pra carai com o site, cadastra, comenta...era pra rolar até uma remuneração se for ver bem...ao invés disso temos comentários sem nenhum teor ofensivo excluídos... Aldo Miyashiro pegou gosto por fazer comédias com a temática de futebol, tem esse Calichin e os dois filmes do Once Machos. Não sei porque diabos no Brasil, o país do futebol, não tem essa iniciativa, já que tão sempre lançando umas comédias bestas, por que não com futebol de tema de fundo?! Calichin é a prova de que o casamento de futebol e comédia nas telonas funciona muito bem.
; por conta disso a crítica e o público peruano caiu matando em cima desse filme. Bem injustamente na minha opinião, já que o segundo filme tinha um fiapo de roteiro e o terceiro, embora melhor, não tenha causado o mesmo impacto que o primeiro. O primeiro foi o responsável pelo cinema peruano abraçar o gênero comédia como carro-forte a partir dele. Esse 4 º filme achei tão bom quanto o primeiro, ou até melhor, pois aquele grupo de coadjuvantes carismáticos que apareceram durante toda a saga agora tem um filme mais focado neles e carisma o quarteto tem de sobra. Houve uma troca no ator que interpretava o Poroto, e muito por conta de uma treta de bastidores. O ator que interpretava ele anteriormente é sobrinho do próprio Alcántara, e tem um podcast lá no Peru onde fez umas piadas sobre autismo, acontece que o Alcántara tem um filho autista, aí deu o maior pano pra manga. Mas no fim das contas a troca foi até boa, pois Emilram Cossio é um dos melhores atores peruanos, e esse filme caiu como uma luva pra ele que estava precisando voltar a uma comédia onde não precisa se sujeitar ao ridículo como foi em Once Machos 2 e Margarita 2. O filme é cheio de peruanismos e altamente nostálgico para os peruanos que estão fora de seu país ou até mesmo pros brasileiros que já estiveram por um tempo em Lima ou Callao.
Enquanto a Disney está muito ocupada em lacrar, quebrar tabus, causar, a Illumination vem no vácuo, na manha do gato, se consolidando como uma grande empresa de animação, fazendo o simples, entregando o que o público alvo quer ver de fato. Essa animação é um deleite para todos os, como diria o chapa Geovanny, saudosistas de plantão. Creio que nunca vi nos cinemas um trabalho mais competente em termos de referências. Ali tem referências desde aquele jogo clássico do Mario x Donkey Kong, até os jogos de Nintendinho, Super Mario World, Mario Kart, Yoshi's Land, Mario is Missing...e a trilha sonora desses jogos ganharam belas versões que gera aquela satisfação indescritível para o noventista que assiste esse filme. E o melhor é que até pra gurizada que não pegou o ápice da Nintendo vai gostar do filme. Também ajeitou o terreno para se fazer possíveis sequências, afinal, esse universo do Mario tem muita coisa ainda para ser reverenciado, como os Mario Paint, Dr. Mario, além de personagens e poderes...o Yoshi com certeza tem que aparecer em destaque em uma eventual sequência, e a participação do DK nesse filme foi tão boa que deu até vontade de ver um spin off dele com esse mesmo capricho e competência.
Caramba, até o Jaime Bruning tá no Filmow! Em contra partida os livros dele nem estão cadastrados no Skoob, e olha que o cara tem até best seller! Jaime Bruning é um professor e grande estudioso de medicinas alternativas, escreveu varios livros sobre esse tema, um deles virou até best-seller. Eu não sabia que ele tinha consultório na minha região, mas isso explica a facilidade de encontrar os livros dele em casas de produtos naturais. Meu tio assistiu algumas palestras do Jaime uma vez e voltou de lá outra pessoa, mudou totalmente os hábitos alimentares, passou a dormir no chão, utilizar chás, tratamento com argila...essas práticas vieram muito a calhar com muquiranice do meu tio, que parou de comer carne na casa dele, mas na casa alheia come igual um foragido. Com o tempo foi ficando cada vez mais dificil ouvir falar de Jaime Bruning até que veio a pandemia e com ela o cancelamento dele. Isso porque ele sempre defendeu as medicinas alternativas e foi contra os remédios industrializados, vacinas e afins, prega uma ideologia onde se o individuo faz uso da alimentação correta, chás, tratamento com barro e com banhos, as doenças podem ser evitadas e minimizadas, foi ele se posicionar contra a vacina que o cara foi cancelado a ponto de abandonar toda sua carreira como palestrante de medicina natural...hoje seus videos no youtube tem mais cunho religioso. O gozado é que tem muitas religiões orientais que são adeptas da mesma filosofia de Jaime Brunning, mas não sofreram nenhuma retaliação. Enfim... O tempo chega pra todos, chegou pra mim e trazendo alguns problemas de saúde, onde, na hora do apuro, acabei recorrendo aos livros dele que minha avó possui e ao material digital. O que pude observar é que tudo o que Jaime prega, ele acaba apresentando a fonte de onde ele tirou essa conclusão, ou seja, não dá pra negar o fato que o cara é um estudioso e que o que ele fala tem sim seu fundamento. Muita coisa pode soar estranho, sobretudo a parte de bioenergética que pra mim parece tão real quanto a constelação familiar que as gratiluz pregam atualmente...embora não esteja disposto a ser tão radical e aderir o estilo de vida que ele propõe, dá pra tirar muita coisa boa dos estudos dele, risca a parte que voce discorda ou que ache absurdo e foque na parte dos chás, alimentação, banhos de sol...dá pra COMPLEMENTAR muito tratamento médico... Eu não conheço uma única pessoa que buscou os tratamentos do cara e tiveram resultado insatisfatório, pelo contrário, o cara tem uma legião de fãs em Americana. Só os esquerdólatras que pegaram ranço com ele pelo lance da vacina... Acho que o Professor merecia um pouco mais de consideração e respeito...e justo os que mais defendem as pesquisas foram justamente os responsáveis por jogar por ladeira abaixo os ensinamentos que esse cara registrou por anos de pesquisas.
Na época que assisti esse filme, achei ele satisfatório dentro do gênero em que ele se enquadra, com cenas de morte muito bem arquitetadas e tals, mas seria totalmente esquecível se não fosse por um dialogo antológico do personagem do Robert Englund onde ele fala: "nunca confie demais, uma vez confiei em um peido e me borrei todo". Isso sim que é um pensador contemporâneo!
Filme catástrofe que não apresentou nada de novo, uma grande produção que acabou sendo engolida e esquecida pelo tempo. Nada contra a clichês que funcionam, mas muita coisa parece que não deu certo por aqui. Nem mesmo a presença do Dennis Quaid, que sempre é de praxe a sua entrega em cena, conseguiu dar um up em uma produção tão insossa.
Hoje em dia é comum os integrantes do Casseta & Planeta falarem nos podcast e talk shows da vida que o humor deles eram muito podados pela Globo, sendo bem convincentes em seus argumentos, mas quando eles tiveram a oportunidade de trilhar caminhos fora da Globo, sempre mostraram ser mais do mesmo, ou no caso de Agamenon, até PIOR do que o padrão globo de humor, lógico que a presença do Adnet só iria levar ladeira a baixo, ainda mais em uma época que ele se achava o cara mais engraçado do mundo.
Esse quarto filme consegue ser o mais insosso de toda a franquia. Ele foi fundamental para ligar os três primeiros filmes que estavam bem jogados no ar, mas poderia ter sido feito de forma mais consistente. Peca por ter um vilão bem merda também. Poderia falar que foi importante para que o 5 pudesse brilhar, mas ele é tão esquecível que nem sei se chega a tanto.
Não adianta, o estilo do Guy Ritchie não deu liga com o meu gosto pessoal. Não desmereço o trampo do cara e um filme que tem Jason Statham e Vinnie Jones não dá pra passar batido, mas não é bem uma fórmula que me cativa. Posso dar uma chance mais pra frente pra ver se sobe no conceito.
Na época foi muito legal, vi o filme no cinema e tals e foi fascinante ver uma super produção sobre piratas. No entanto é um filme que vai caindo no conceito a cada revisada, então prefiro deixar ele lá sossegado na estante. No geral, hoje vejo que Piratas do Caribe fez uma espécie de desserviço para o cinema. Considero que ele foi um divisor de águas, dando muita força pros gêneros aventura-fantasia, meio que influenciou as grandes produções posteriores, mesclando aventura, fantasia, humor...e por um momento foi legal, mas logo saturou e tudo parecia mais do mesmo...pedidas de casamento durante batalhas, personagens xaropes, Jhonny Depp que nunca mais conseguiu sair desse personagem...e sequências sofríveis. Se considerar só esse primeiro filme e não levar em conta o contexto e os efeitos colaterais, é um bom pipocão.
Eu já havia tentado assistir esse filme em 2010, mas acabou sendo abortado antes da metade por uma falta de inspiração minha e por excesso de distrações. É verdade que o fator Shia LaBeouf sempre foi determinante pra eu me desinteressar pela franquia. Um sujeitinho que nasceu com o rabo virado pra lua, conseguiu catapultar a carreira do dia pra noite e não aproveitou a oportunidade que teve, se tornando uma das personalidades mais repugnantes de Hollywood na época. Conferindo só agora e só posso a dizer que tem tudo o que se espera de um pipocão, baita produção, o tipo de filme que eu gostaria de ter visto no cinema. Nem o casal pentelho protagonista conseguiu comprometer o filme. Não espero muito das sequências, mas se for um bom entretenimento sem se tornar tedioso em nenhum momento como esse aqui, já tá valendo.
O primeiro filme foi ótimo, perfeito nos aspectos visuais, no roteiro, carisma dos personagens, tudo muito bonito e bem trabalhado. Deixou tudo ajeitadinho pra ter uma sequência no mínimo digna. Mas essa sequência aqui foi meio cagada...nem parece que foi dirigida pelo George Miller...continua muito bonita visualmente, mas o carisma do antecessor passou longe dessa sequência...não considero um fiasco total, mas poderiam ter feito com mais carinho.
Pra esse filme se tornar perfeito só faltou o Marcio Seixas dublando o Clint Eastwood, e ainda assim o Carlos Gesteira acabou combinando com um Clint só a capa da gaita, tal como já havia dublado em A Mula. Cry Macho é uma mescla de Gran Torino com Um Mundo Perfeito, dois grandes trabalhos da carreira do Clint Eastwood. É o tipo de filme que abrange quase todos os gêneros...drama, ação...e condensado em uma espécie de road movie com aquelas locações mexicanas que tanto me agradam. Um dos meus filmes preferidos dentro da filmografia do Clint, quando você acha que o velhote já se despediu das telonas ele mostra que até nas últimas ele continua com lenha pra queimar.
Assisti já esperando por uma galhofa desgraçada, e é...mas nesse caso eu deixei as expectativas tão baixas que eu acabei rindo mais do que poderia imaginar. Parte das risadas foi por conta do personagem cegueta do James Hong. Esse Dan Fogler, que é uma mistura de Jack Black com Mauricio Meirelles, quando vi ele em The Walking Dead nem imaginei que no passado ele se arriscou como ator de comédias...não era um fiasco total, apesar de sempre passar a imagem de ser um Jack Black da shopee, e como o próprio Jack Black já é um puta overpower não tinha como ter muito futuro... Um dos grandes atrativos desse filme é a quantia de atores casca-grossa no elenco, vários nomes mais ligados aos filmes de ação como Christopher Walken, Cary-Hiroyuki Tagawa, Robert Patrick e o próprio James Hong. Desligue o censo crítico e divirta-se!
Caraca, que filmaço. Eu já sabia que a Jennifer Lopez tinha um potencial pra personagens mais cascudos com base no desempenho dela bem convincente como protagonista no primeiro filme da Anaconda. Esse "A Mãe" é uma jóia rara para quem curte um bom filme de ação, um deleite para "os saudosistas de plantão" como diria o chapa Geovanny. Ação muito bem filmada e inteligentemente orquestrada, até quando o filme dá uma afastada da ação e foca no amadurecimento da relação mãe-e-filha a história já te ganhou e isso nem se torna um problema. Parece até que mesclaram Comando Para Matar com os trampos de ação do Liam Neeson. Ouso dizer que foi a melhor produção da Netflix (contando somente os filmes) que eu vi até hoje.
Embora aqui a Margarita já esteja entrando na pré-adolescência, a trama é mais infantil do que no filme antecessor, por ter um foco maior na Margarita, seus conflitos e a tal da "Banda de los Hermanos Mayores". Outro fator negativo foi o personagem Ivan que muitas vezes dava vergonha alheia. É o segundo filme que o Emilram Cossio faz um personagem que era pra ser cômico mas beira o vexatório, o que é irônico, porque só de olhar pra cara de panaca dele, normalmente, já dá vontade de dar risada. Ele é um grande ator e é naturalmente engraçado quando não se sujeita a interpretar esses personagens fora da casinha. Em contrapartida, o filme tem um linda fotografia, essas locações nas praias de Piura são um chamariz pra na próxima ida ao Peru querer visitar essa região. No geral, esses personagens são tão carismáticos que precisaria de muitos outros pontos negativos pra estragar a experiência. O roteiro é de uma sensibilidade que a gente até se apega com a garota Margarita, com aquela sensação de que acompanhamos o crescimento da menina.
Assim como citei no meu comentário de O Chamado da Floresta, aqui também temos o resgate da essência do início da década de 90 de grandes produções protagonizadas por animais. Enquanto O Chamado da Floresta remete bastante a Caninos Brancos e Iron Will, A Caminho de Casa tem toda uma essência de A Incrível Jornada. Hoje é um gênero que pode ser até apedrejado, mas muitos do que apedrejam tiveram nesses filmes os pilares da sua construção cinéfila. Aqui eles mesclaram cenas de animais verdadeiros com cenas computadorizadas, e as computadorizadas nem sempre são um primor, mas mesmo assim, gostei do filme, se não fosse pelos efeitos, eu poderia facilmente acreditar que estava assistindo um filme da década de 90. Despertou a curiosidade por ler o livro...não sei se no livro era assim, ou se a forma de narrativa com uma voz narrando os sentimentos do cachorro acontece no livro, dá uma impressão de que foi feito ali pra cativar criança. Acho que se tivesse deixado a coisa mais visual, não iria comprometer muito o entendimento da trama, e poderia ser mais facilmente levada a sério.
Embora o filme da década de 80 tenha alguns dos meus atores preferidos, é um filme que não me empolgou tanto, apesar de ter alguns pontos interessantes e algumas cenas bem memoráveis, mas que peca em alguns aspectos, assisti esse remake sem esperar por algo muito empolgante...o fato de ter alguns nomes interessantes no elenco acabou sendo um chamariz pra dar uma oportunidade ao remake. Posso dizer que esse filme começa muito bem, por um momento até achei que seria superior até a versão original, mas depois que o grupo do "Negan" se junta aos Wolverines que tinha tudo pro filme ficar ainda melhor, eu achei que deu uma desandada e acabou não aproveitando o bom ritmo inicial, dá uma ligeira impressão de que se empolgaram, mas tinham que cumprir prazo e aí deram uma enxugada no desenrolar da história. Não é o time de remake que copia o original frame-a-frame, acho que isso acabou sendo bastante positivo, e a adaptação da trama para os dias mais atuais foi bem inteligente. No geral, acaba se equiparando a versão oitentista, ambas não são necessariamente ruins, mas ficou com uma sensação de mal-aproveitamento do material que tinha em mãos...
Eu fiquei bem ansioso pra assistir esse filme, pois tanto trailer quanto algumas cenas que usavam pra fazer videozinhos dos Kwai da vida, pareciam ser visualmente fascinantes. É claro que a computação gráfica nunca vai se igualar a qualidade visual de quando se usavam animais verdadeiros, mas ao menos está chegando em um resultado final aceitável. Sem contar que, sabemos a bucha que é rodar filmes com animais verdadeiros, acho que depois do ocorrido em Quatro Vidas de Um Cachorro, a tendência é ir por esse caminho. O Chamado da Floresta resgata a essência de uma classe de filmes que havia sido esquecida, que são as grandes produções de aventuras em que o protagonismo é dividido entre humanos e animais, algo bem na vibe de Caninos Brancos e Iron Will, quem teve nesses filmes a base da sua "formação cinéfila" vai assistir O Chamado da Floresta com uma sensação bem nostálgica. O filme é muito bem sucedido no que se propõe e correspondeu a todas as expectativas.
Assisti esse filme duas vezes, uma com a dublagem em espanhol latino e outra com a dublagem brasileira. Apesar de ser um grande fã da dublagem brasileira, cada vez eu questiono mais quem diabos a condecorou como a melhor dublagem do mundo, não que não mereça, mas é um pouco de mancada afirmar isso sem avaliar a de outros nichos. Nesse caso específico, eu achei a dublagem latina bem superior, tanto que me empolgou de uma maneira que eu já coloquei Sonic em um patamar de filme que eu vou rever de tempos em tempos, mas quando vi a dublagem nacional deu uma broxada. E nem é por ter ficado ruim, mas achei que o ótimo Manolo Rey, de quem sou muito fã, errou um pouco no tom do personagem. Enquanto na dublagem latina, o Sonic tem um ar sacana, o tom que o Manolo deu deixou o personagem muito infantilizado. Chega até a ser bizarro como que o tom de voz muda totalmente o perfil do personagem, e faz parecer haver dois protagonistas diferentes em um mesmo filme. O Manolo devia ter usado o tom que usou pro Sonic Feio no filme do Tico & Teco.
Mas acho que é um detalhe muito pequeno para comprometer a qualidade do filme no geral, que soube dosar muito bem bom humor, ação...o James Marsden mostrando que ainda tem lenha pra queimar e o Jim Carrey estava muito bem inspirado, entregando tudo e mais um pouco. Esse filme é a prova viva que escutar os fãs antes de enfiar o pé na jaca vale a pena.
Pra mim O Resgate do Soldado Ryan foi um filme que revolucionou o cinema. Nunca existiu anteriormente um filme de guerra tão bem feito e nem posteriormente. Uma fotografia muito foda, você vê os cenários e se sente dentro dos saudosos Medal of Honor do Play 1. Sempre menciono que Steven Spielberg é sinônimo de perfeccionismo e qualidade, mas aqui ele transcendeu, o homem tava bravo aqui. O elenco então matou a pau. Com exceção do Tom Hanks que já era um atorzaço consagrado e do Damon que despontava como um prodígio, os outros que interpretavam os outros integrantes da equipe eram atores que não eram figurinhas carimbadas nos filmes mais aclamados pelos críticos bundões e todos mostraram a que veio, dando show de atuação e gerando o questionamento de quantos atores fodas que tiveram a carreira ceifada pela falta de oportunidade, ousadia de diretores ou preconceito de produtores e da crítica. O personagem do Edward Burns se destaca demais, é até triste ver que esse cara não tem tantos filmes de alto nível no currículo. Barry Pepper, Giovanni Ribisi, Adam Goldberg e o agora saudoso Tom Sizemore também brilharam demais. Esse filme, daqui uns 100 anos ainda vai servir como referência pro gênero, com certeza.
Jim Carrey dando show como sempre, filme divertido que passa umas mensagens bacanas. Morgan Freeman esteve ótimo no papel de Deus. Só achei que pecaram em escalar o Guilherme Briggs pra dublar o Jim Carrey, não que o ídolo-maior do chapa Geovanny tenha feito um trabalho ruim, mas é um filme tão bom que eu gostaria de ver dublado por um de seus dois dubladores mais costumeiros, Marco Ribeiro e Tata Guarnieri.
Uma infinidade de países fizeram a sua versão desse filme, nem saberia dizer qual é o original...pelo menos aqui na América Latina, creio que a primeira versão foi a argentina com o ótimo Guillermo Francella de protagonista. A versão brasileira foi protagonizada por Leandro Hassum enquanto a versão peruana, que é essa aqui, ficou a cargo de Carlos Alcantara. Assisti a versão peruana e a brasileira e prefiro um pouco mais a peruana, embora o efeito pra deixar o ator pequeno (quando teve o efeito) ficou bem mais bizarro, muitas vezes o maluco só tava ajoelhado no chão mesmo...mas Carlos Alcantara é um otimo comediante e tem boa química com Gianella Neyra, o resultado final foi uma comédia romântica bem mais divertida que o padrão.
El Guachiman
3.5 1A princípio parecia uma comédia bobinha e despretensiosa, nada haver com a classificação etária, mais logo você entende o porque do filme ser pra maior de 18. O elenco é bom, sobretudo os coadjuvantes, mas o protagonista é fraco e a trama acaba sendo um pouco esquecível. Vale para efeito de curiosidade...
Calichín
5.0 1É impressão minha ou tive o comentário excluído?! Tenho certeza de que já havia comentado esse filme...olha lá heim Filmow! A gente contribui pra carai com o site, cadastra, comenta...era pra rolar até uma remuneração se for ver bem...ao invés disso temos comentários sem nenhum teor ofensivo excluídos...
Aldo Miyashiro pegou gosto por fazer comédias com a temática de futebol, tem esse Calichin e os dois filmes do Once Machos. Não sei porque diabos no Brasil, o país do futebol, não tem essa iniciativa, já que tão sempre lançando umas comédias bestas, por que não com futebol de tema de fundo?! Calichin é a prova de que o casamento de futebol e comédia nas telonas funciona muito bem.
Asu Mare: Os Amigos
5.0 1Nesse 4º Asu Mare, Carlos Alcántara abre mão do protagonismo para ficar por trás das câmeras, ainda que
apareça nos minutos finais
Esse 4 º filme achei tão bom quanto o primeiro, ou até melhor, pois aquele grupo de coadjuvantes carismáticos que apareceram durante toda a saga agora tem um filme mais focado neles e carisma o quarteto tem de sobra. Houve uma troca no ator que interpretava o Poroto, e muito por conta de uma treta de bastidores. O ator que interpretava ele anteriormente é sobrinho do próprio Alcántara, e tem um podcast lá no Peru onde fez umas piadas sobre autismo, acontece que o Alcántara tem um filho autista, aí deu o maior pano pra manga. Mas no fim das contas a troca foi até boa, pois Emilram Cossio é um dos melhores atores peruanos, e esse filme caiu como uma luva pra ele que estava precisando voltar a uma comédia onde não precisa se sujeitar ao ridículo como foi em Once Machos 2 e Margarita 2. O filme é cheio de peruanismos e altamente nostálgico para os peruanos que estão fora de seu país ou até mesmo pros brasileiros que já estiveram por um tempo em Lima ou Callao.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 781 Assista AgoraEnquanto a Disney está muito ocupada em lacrar, quebrar tabus, causar, a Illumination vem no vácuo, na manha do gato, se consolidando como uma grande empresa de animação, fazendo o simples, entregando o que o público alvo quer ver de fato. Essa animação é um deleite para todos os, como diria o chapa Geovanny, saudosistas de plantão. Creio que nunca vi nos cinemas um trabalho mais competente em termos de referências. Ali tem referências desde aquele jogo clássico do Mario x Donkey Kong, até os jogos de Nintendinho, Super Mario World, Mario Kart, Yoshi's Land, Mario is Missing...e a trilha sonora desses jogos ganharam belas versões que gera aquela satisfação indescritível para o noventista que assiste esse filme. E o melhor é que até pra gurizada que não pegou o ápice da Nintendo vai gostar do filme. Também ajeitou o terreno para se fazer possíveis sequências, afinal, esse universo do Mario tem muita coisa ainda para ser reverenciado, como os Mario Paint, Dr. Mario, além de personagens e poderes...o Yoshi com certeza tem que aparecer em destaque em uma eventual sequência, e a participação do DK nesse filme foi tão boa que deu até vontade de ver um spin off dele com esse mesmo capricho e competência.
Bioenergética e Saúde Apresentação Jaime Bruning - A Natureza Cura …
3.5 1Caramba, até o Jaime Bruning tá no Filmow! Em contra partida os livros dele nem estão cadastrados no Skoob, e olha que o cara tem até best seller!
Jaime Bruning é um professor e grande estudioso de medicinas alternativas, escreveu varios livros sobre esse tema, um deles virou até best-seller. Eu não sabia que ele tinha consultório na minha região, mas isso explica a facilidade de encontrar os livros dele em casas de produtos naturais. Meu tio assistiu algumas palestras do Jaime uma vez e voltou de lá outra pessoa, mudou totalmente os hábitos alimentares, passou a dormir no chão, utilizar chás, tratamento com argila...essas práticas vieram muito a calhar com muquiranice do meu tio, que parou de comer carne na casa dele, mas na casa alheia come igual um foragido.
Com o tempo foi ficando cada vez mais dificil ouvir falar de Jaime Bruning até que veio a pandemia e com ela o cancelamento dele. Isso porque ele sempre defendeu as medicinas alternativas e foi contra os remédios industrializados, vacinas e afins, prega uma ideologia onde se o individuo faz uso da alimentação correta, chás, tratamento com barro e com banhos, as doenças podem ser evitadas e minimizadas, foi ele se posicionar contra a vacina que o cara foi cancelado a ponto de abandonar toda sua carreira como palestrante de medicina natural...hoje seus videos no youtube tem mais cunho religioso. O gozado é que tem muitas religiões orientais que são adeptas da mesma filosofia de Jaime Brunning, mas não sofreram nenhuma retaliação. Enfim...
O tempo chega pra todos, chegou pra mim e trazendo alguns problemas de saúde, onde, na hora do apuro, acabei recorrendo aos livros dele que minha avó possui e ao material digital. O que pude observar é que tudo o que Jaime prega, ele acaba apresentando a fonte de onde ele tirou essa conclusão, ou seja, não dá pra negar o fato que o cara é um estudioso e que o que ele fala tem sim seu fundamento. Muita coisa pode soar estranho, sobretudo a parte de bioenergética que pra mim parece tão real quanto a constelação familiar que as gratiluz pregam atualmente...embora não esteja disposto a ser tão radical e aderir o estilo de vida que ele propõe, dá pra tirar muita coisa boa dos estudos dele, risca a parte que voce discorda ou que ache absurdo e foque na parte dos chás, alimentação, banhos de sol...dá pra COMPLEMENTAR muito tratamento médico...
Eu não conheço uma única pessoa que buscou os tratamentos do cara e tiveram resultado insatisfatório, pelo contrário, o cara tem uma legião de fãs em Americana. Só os esquerdólatras que pegaram ranço com ele pelo lance da vacina...
Acho que o Professor merecia um pouco mais de consideração e respeito...e justo os que mais defendem as pesquisas foram justamente os responsáveis por jogar por ladeira abaixo os ensinamentos que esse cara registrou por anos de pesquisas.
2001 Maníacos
2.8 85Na época que assisti esse filme, achei ele satisfatório dentro do gênero em que ele se enquadra, com cenas de morte muito bem arquitetadas e tals, mas seria totalmente esquecível se não fosse por um dialogo antológico do personagem do Robert Englund onde ele fala: "nunca confie demais, uma vez confiei em um peido e me borrei todo". Isso sim que é um pensador contemporâneo!
O Dia Depois de Amanhã
3.2 1,2K Assista AgoraFilme catástrofe que não apresentou nada de novo, uma grande produção que acabou sendo engolida e esquecida pelo tempo. Nada contra a clichês que funcionam, mas muita coisa parece que não deu certo por aqui. Nem mesmo a presença do Dennis Quaid, que sempre é de praxe a sua entrega em cena, conseguiu dar um up em uma produção tão insossa.
As Aventuras de Agamenon - O Repórter
1.2 1,0KHoje em dia é comum os integrantes do Casseta & Planeta falarem nos podcast e talk shows da vida que o humor deles eram muito podados pela Globo, sendo bem convincentes em seus argumentos, mas quando eles tiveram a oportunidade de trilhar caminhos fora da Globo, sempre mostraram ser mais do mesmo, ou no caso de Agamenon, até PIOR do que o padrão globo de humor, lógico que a presença do Adnet só iria levar ladeira a baixo, ainda mais em uma época que ele se achava o cara mais engraçado do mundo.
Velozes e Furiosos 4
3.4 572 Assista AgoraEsse quarto filme consegue ser o mais insosso de toda a franquia. Ele foi fundamental para ligar os três primeiros filmes que estavam bem jogados no ar, mas poderia ter sido feito de forma mais consistente. Peca por ter um vilão bem merda também. Poderia falar que foi importante para que o 5 pudesse brilhar, mas ele é tão esquecível que nem sei se chega a tanto.
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
4.2 580 Assista AgoraNão adianta, o estilo do Guy Ritchie não deu liga com o meu gosto pessoal. Não desmereço o trampo do cara e um filme que tem Jason Statham e Vinnie Jones não dá pra passar batido, mas não é bem uma fórmula que me cativa. Posso dar uma chance mais pra frente pra ver se sobe no conceito.
Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra
4.1 1,1K Assista AgoraNa época foi muito legal, vi o filme no cinema e tals e foi fascinante ver uma super produção sobre piratas. No entanto é um filme que vai caindo no conceito a cada revisada, então prefiro deixar ele lá sossegado na estante. No geral, hoje vejo que Piratas do Caribe fez uma espécie de desserviço para o cinema. Considero que ele foi um divisor de águas, dando muita força pros gêneros aventura-fantasia, meio que influenciou as grandes produções posteriores, mesclando aventura, fantasia, humor...e por um momento foi legal, mas logo saturou e tudo parecia mais do mesmo...pedidas de casamento durante batalhas, personagens xaropes, Jhonny Depp que nunca mais conseguiu sair desse personagem...e sequências sofríveis. Se considerar só esse primeiro filme e não levar em conta o contexto e os efeitos colaterais, é um bom pipocão.
Transformers
3.4 1,3K Assista AgoraEu já havia tentado assistir esse filme em 2010, mas acabou sendo abortado antes da metade por uma falta de inspiração minha e por excesso de distrações. É verdade que o fator Shia LaBeouf sempre foi determinante pra eu me desinteressar pela franquia. Um sujeitinho que nasceu com o rabo virado pra lua, conseguiu catapultar a carreira do dia pra noite e não aproveitou a oportunidade que teve, se tornando uma das personalidades mais repugnantes de Hollywood na época.
Conferindo só agora e só posso a dizer que tem tudo o que se espera de um pipocão, baita produção, o tipo de filme que eu gostaria de ter visto no cinema. Nem o casal pentelho protagonista conseguiu comprometer o filme.
Não espero muito das sequências, mas se for um bom entretenimento sem se tornar tedioso em nenhum momento como esse aqui, já tá valendo.
Happy Feet: O Pinguim 2
3.2 418 Assista AgoraO primeiro filme foi ótimo, perfeito nos aspectos visuais, no roteiro, carisma dos personagens, tudo muito bonito e bem trabalhado. Deixou tudo ajeitadinho pra ter uma sequência no mínimo digna. Mas essa sequência aqui foi meio cagada...nem parece que foi dirigida pelo George Miller...continua muito bonita visualmente, mas o carisma do antecessor passou longe dessa sequência...não considero um fiasco total, mas poderiam ter feito com mais carinho.
Cry Macho: O Caminho para Redenção
3.0 178 Assista AgoraPra esse filme se tornar perfeito só faltou o Marcio Seixas dublando o Clint Eastwood, e ainda assim o Carlos Gesteira acabou combinando com um Clint só a capa da gaita, tal como já havia dublado em A Mula. Cry Macho é uma mescla de Gran Torino com Um Mundo Perfeito, dois grandes trabalhos da carreira do Clint Eastwood. É o tipo de filme que abrange quase todos os gêneros...drama, ação...e condensado em uma espécie de road movie com aquelas locações mexicanas que tanto me agradam. Um dos meus filmes preferidos dentro da filmografia do Clint, quando você acha que o velhote já se despediu das telonas ele mostra que até nas últimas ele continua com lenha pra queimar.
Bolas em Pânico
2.5 80 Assista AgoraAssisti já esperando por uma galhofa desgraçada, e é...mas nesse caso eu deixei as expectativas tão baixas que eu acabei rindo mais do que poderia imaginar. Parte das risadas foi por conta do personagem cegueta do James Hong. Esse Dan Fogler, que é uma mistura de Jack Black com Mauricio Meirelles, quando vi ele em The Walking Dead nem imaginei que no passado ele se arriscou como ator de comédias...não era um fiasco total, apesar de sempre passar a imagem de ser um Jack Black da shopee, e como o próprio Jack Black já é um puta overpower não tinha como ter muito futuro...
Um dos grandes atrativos desse filme é a quantia de atores casca-grossa no elenco, vários nomes mais ligados aos filmes de ação como Christopher Walken, Cary-Hiroyuki Tagawa, Robert Patrick e o próprio James Hong. Desligue o censo crítico e divirta-se!
A Mãe
3.1 170 Assista AgoraCaraca, que filmaço. Eu já sabia que a Jennifer Lopez tinha um potencial pra personagens mais cascudos com base no desempenho dela bem convincente como protagonista no primeiro filme da Anaconda. Esse "A Mãe" é uma jóia rara para quem curte um bom filme de ação, um deleite para "os saudosistas de plantão" como diria o chapa Geovanny.
Ação muito bem filmada e inteligentemente orquestrada, até quando o filme dá uma afastada da ação e foca no amadurecimento da relação mãe-e-filha a história já te ganhou e isso nem se torna um problema. Parece até que mesclaram Comando Para Matar com os trampos de ação do Liam Neeson. Ouso dizer que foi a melhor produção da Netflix (contando somente os filmes) que eu vi até hoje.
Margarita 2
5.0 1Embora aqui a Margarita já esteja entrando na pré-adolescência, a trama é mais infantil do que no filme antecessor, por ter um foco maior na Margarita, seus conflitos e a tal da "Banda de los Hermanos Mayores". Outro fator negativo foi o personagem Ivan que muitas vezes dava vergonha alheia. É o segundo filme que o Emilram Cossio faz um personagem que era pra ser cômico mas beira o vexatório, o que é irônico, porque só de olhar pra cara de panaca dele, normalmente, já dá vontade de dar risada. Ele é um grande ator e é naturalmente engraçado quando não se sujeita a interpretar esses personagens fora da casinha.
Em contrapartida, o filme tem um linda fotografia, essas locações nas praias de Piura são um chamariz pra na próxima ida ao Peru querer visitar essa região. No geral, esses personagens são tão carismáticos que precisaria de muitos outros pontos negativos pra estragar a experiência. O roteiro é de uma sensibilidade que a gente até se apega com a garota Margarita, com aquela sensação de que acompanhamos o crescimento da menina.
A Caminho de Casa
3.6 223 Assista AgoraAssim como citei no meu comentário de O Chamado da Floresta, aqui também temos o resgate da essência do início da década de 90 de grandes produções protagonizadas por animais. Enquanto O Chamado da Floresta remete bastante a Caninos Brancos e Iron Will, A Caminho de Casa tem toda uma essência de A Incrível Jornada. Hoje é um gênero que pode ser até apedrejado, mas muitos do que apedrejam tiveram nesses filmes os pilares da sua construção cinéfila. Aqui eles mesclaram cenas de animais verdadeiros com cenas computadorizadas, e as computadorizadas nem sempre são um primor, mas mesmo assim, gostei do filme, se não fosse pelos efeitos, eu poderia facilmente acreditar que estava assistindo um filme da década de 90. Despertou a curiosidade por ler o livro...não sei se no livro era assim, ou se a forma de narrativa com uma voz narrando os sentimentos do cachorro acontece no livro, dá uma impressão de que foi feito ali pra cativar criança. Acho que se tivesse deixado a coisa mais visual, não iria comprometer muito o entendimento da trama, e poderia ser mais facilmente levada a sério.
Amanhecer Violento
2.7 547 Assista AgoraEmbora o filme da década de 80 tenha alguns dos meus atores preferidos, é um filme que não me empolgou tanto, apesar de ter alguns pontos interessantes e algumas cenas bem memoráveis, mas que peca em alguns aspectos, assisti esse remake sem esperar por algo muito empolgante...o fato de ter alguns nomes interessantes no elenco acabou sendo um chamariz pra dar uma oportunidade ao remake. Posso dizer que esse filme começa muito bem, por um momento até achei que seria superior até a versão original, mas depois que o grupo do "Negan" se junta aos Wolverines que tinha tudo pro filme ficar ainda melhor, eu achei que deu uma desandada e acabou não aproveitando o bom ritmo inicial, dá uma ligeira impressão de que se empolgaram, mas tinham que cumprir prazo e aí deram uma enxugada no desenrolar da história. Não é o time de remake que copia o original frame-a-frame, acho que isso acabou sendo bastante positivo, e a adaptação da trama para os dias mais atuais foi bem inteligente. No geral, acaba se equiparando a versão oitentista, ambas não são necessariamente ruins, mas ficou com uma sensação de mal-aproveitamento do material que tinha em mãos...
O Chamado da Floresta
3.5 183Eu fiquei bem ansioso pra assistir esse filme, pois tanto trailer quanto algumas cenas que usavam pra fazer videozinhos dos Kwai da vida, pareciam ser visualmente fascinantes. É claro que a computação gráfica nunca vai se igualar a qualidade visual de quando se usavam animais verdadeiros, mas ao menos está chegando em um resultado final aceitável. Sem contar que, sabemos a bucha que é rodar filmes com animais verdadeiros, acho que depois do ocorrido em Quatro Vidas de Um Cachorro, a tendência é ir por esse caminho.
O Chamado da Floresta resgata a essência de uma classe de filmes que havia sido esquecida, que são as grandes produções de aventuras em que o protagonismo é dividido entre humanos e animais, algo bem na vibe de Caninos Brancos e Iron Will, quem teve nesses filmes a base da sua "formação cinéfila" vai assistir O Chamado da Floresta com uma sensação bem nostálgica. O filme é muito bem sucedido no que se propõe e correspondeu a todas as expectativas.
Sonic: O Filme
3.4 711 Assista AgoraAssisti esse filme duas vezes, uma com a dublagem em espanhol latino e outra com a dublagem brasileira. Apesar de ser um grande fã da dublagem brasileira, cada vez eu questiono mais quem diabos a condecorou como a melhor dublagem do mundo, não que não mereça, mas é um pouco de mancada afirmar isso sem avaliar a de outros nichos. Nesse caso específico, eu achei a dublagem latina bem superior, tanto que me empolgou de uma maneira que eu já coloquei Sonic em um patamar de filme que eu vou rever de tempos em tempos, mas quando vi a dublagem nacional deu uma broxada. E nem é por ter ficado ruim, mas achei que o ótimo Manolo Rey, de quem sou muito fã, errou um pouco no tom do personagem. Enquanto na dublagem latina, o Sonic tem um ar sacana, o tom que o Manolo deu deixou o personagem muito infantilizado. Chega até a ser bizarro como que o tom de voz muda totalmente o perfil do personagem, e faz parecer haver dois protagonistas diferentes em um mesmo filme. O Manolo devia ter usado o tom que usou pro Sonic Feio no filme do Tico & Teco.
Mas acho que é um detalhe muito pequeno para comprometer a qualidade do filme no geral, que soube dosar muito bem bom humor, ação...o James Marsden mostrando que ainda tem lenha pra queimar e o Jim Carrey estava muito bem inspirado, entregando tudo e mais um pouco. Esse filme é a prova viva que escutar os fãs antes de enfiar o pé na jaca vale a pena.
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,7K Assista AgoraPra mim O Resgate do Soldado Ryan foi um filme que revolucionou o cinema. Nunca existiu anteriormente um filme de guerra tão bem feito e nem posteriormente. Uma fotografia muito foda, você vê os cenários e se sente dentro dos saudosos Medal of Honor do Play 1. Sempre menciono que Steven Spielberg é sinônimo de perfeccionismo e qualidade, mas aqui ele transcendeu, o homem tava bravo aqui. O elenco então matou a pau. Com exceção do Tom Hanks que já era um atorzaço consagrado e do Damon que despontava como um prodígio, os outros que interpretavam os outros integrantes da equipe eram atores que não eram figurinhas carimbadas nos filmes mais aclamados pelos críticos bundões e todos mostraram a que veio, dando show de atuação e gerando o questionamento de quantos atores fodas que tiveram a carreira ceifada pela falta de oportunidade, ousadia de diretores ou preconceito de produtores e da crítica. O personagem do Edward Burns se destaca demais, é até triste ver que esse cara não tem tantos filmes de alto nível no currículo. Barry Pepper, Giovanni Ribisi, Adam Goldberg e o agora saudoso Tom Sizemore também brilharam demais. Esse filme, daqui uns 100 anos ainda vai servir como referência pro gênero, com certeza.
Todo Poderoso
3.5 1,5K Assista AgoraJim Carrey dando show como sempre, filme divertido que passa umas mensagens bacanas. Morgan Freeman esteve ótimo no papel de Deus. Só achei que pecaram em escalar o Guilherme Briggs pra dublar o Jim Carrey, não que o ídolo-maior do chapa Geovanny tenha feito um trabalho ruim, mas é um filme tão bom que eu gostaria de ver dublado por um de seus dois dubladores mais costumeiros, Marco Ribeiro e Tata Guarnieri.
El Gran León
4.0 1 Assista AgoraUma infinidade de países fizeram a sua versão desse filme, nem saberia dizer qual é o original...pelo menos aqui na América Latina, creio que a primeira versão foi a argentina com o ótimo Guillermo Francella de protagonista. A versão brasileira foi protagonizada por Leandro Hassum enquanto a versão peruana, que é essa aqui, ficou a cargo de Carlos Alcantara. Assisti a versão peruana e a brasileira e prefiro um pouco mais a peruana, embora o efeito pra deixar o ator pequeno (quando teve o efeito) ficou bem mais bizarro, muitas vezes o maluco só tava ajoelhado no chão mesmo...mas Carlos Alcantara é um otimo comediante e tem boa química com Gianella Neyra, o resultado final foi uma comédia romântica bem mais divertida que o padrão.