Temporada bem fraquinha com aquela baita cara de saga filler, um título de liga merda que não serve nem pra prêmio de consolação. A saída do Brock pra entrada desse Tracey foi um puta tiro no pé, personagem sem carisma nenhum. Posso dizer que essa temporada deu um banho de água fria na febre que a primeira temporada causou em mim na época, tanto que nem fiz questão de assistir as temporadas posteriores no lançamento, a medida que a empolgação com Pokémon vinha definhando, na Band ia surgindo um tal de Dragon Ball Z e o resto é história.
Os Impedidos é tipo o SNL Brasil, na época não dei o merecido valor, mas depois que saiu da grade, senti que fui um pouco injusto com o programa e revendo no Youtube depois, vi que ali tinha um bom potencial. Claro que no caso de Os Impedidos essa sensação ocorreu em uma escala bem menor. Ele passava em uma época que eu assistia religiosamente o Mesa Redonda todo domingo a noite, então Os Impedidos era uma espécie de esquenta. De fato, os 5 ali eram muito bons. Talvez no programa eles não conseguiram transmitir 1/10 do potencial deles. Qualquer participação do Santi, do Tortorelli ou do Cáceres em talk show ou podcast vale uma pena conferir. O stand-up do Santi é um dos poucos que continua divertido mesmo após a saturação do gênero. Faltou um tempo maior, estrutura ou liberdade...ou talvez só um pouco mais de reconhecimento do público com esse programa...hoje é um formato que faz falta na tv aberta...
Zootopia nos apresentou um universo com tantos personagens carismáticos que tem material pra trabalhar em várias sequências de qualidade por muito tempo, é só querer fazer. Esses curtas foi só uma pequena amostra, mas não passou nem perto de saciar a vontade de quem quer ver uma sequência. Bom entretenimento pra agendas apertadas, eu assisti todos os episódios jantando.
Ah não gente...a Turma da Mônica por sua essência já é perfeita para o entretenimento e desenvolvimento da criança. Quantas crianças não aprenderam a ler com suas hq's, além de aprender sobre a vida, pois entre uma história engraçada e outra, sempre tinha uma história com mensagem interessante para moldar o caráter da criança em desenvolvimento. E o grande mérito do Mauricio de Souza era conversar com a criança sem trata-la como um débil-mental, fazer a criança aprender se divertindo...Monica Toy vai na direção contrária a essência da Mauricio de Souza produções...pode ser bonitinho, engraçadinho...mas não acrescenta nada...pra mim fede a lavagem de dinheiro.
Podia jurar que esse desenho já estava cadastrado. Talvez estava e foi apagado...enfim... As informações sobre ele são um pouco escassas, lembro que eu assistia nas férias escolares no final dos anos 90 e gostava muito, mas eu estudava a tarde nessa época e a TV Cultura estava começando a ficar trabalhosa pra pegar na antena espinha de peixe que tinha na época, então vi por um curto período de tempo...nas minhas lembranças era uma animação mais bonita do que as que vi nas imagens na minha busca no Google, mas o padrão de exigência na época era bem baixo...uma pena que boa parte dessas animações da Cultura devem ter virado lost media, pelo menos com a dublagem brazuca. A Cultura nos dias de hoje teria conteúdo de sobra pra um streaming de qualidade com conteúdo que não subestima a inteligência da criança.
Hoje pode até parecer que envelheceu mau ou que se desgastou com o tempo, mas minha avaliação é baseada no furor que o anime causou na época. Creio que aqui eu tive a primeira sensação de vício audiovisual...o Dragon Ball clássico havia me empolgado bastante, mas como o SBT comprou pouquissimos episódios, eu só viria a viciar mais tarde, com a fase Z passando na Band. Essa fase de Pokémon tudo era novidade, e era um universo muito fascinante pra conhecer e explorar, era muito frustrante quando a mãe não contribuia pra comprar uma Herói 2000 ou Pokemon Club ou qualquer outro produto licenciado...até aqueles mini-super triunfos que vinha nos salgadinhos Elma Chips fez parte do vício. O foda é que Ash Ketchum é um protagonista extremamente pastel e o anime sempre peca de quando chega na tão aguardada liga-pokémon, querer resumir tudo, sendo que ficamos dezenas de episódios vendo o Ash despachar os vilões mais perdedores possíveis...enfim, o Universo Pokémon é fascinante, eu particularmente sempre que posso to jogando alguma rom de GBA ou GBC ou mesmo as hack rom, mas não dá pra acompanhar um protagonista que sempre toma decisões equivocadas e nunca aprende com as merdas que faz. Eu acho que o anime deve ter continuado sempre na mesma pegada, eu que perdi a paciência, mas como nessa temporada era tudo novo, inclusive eu, deu mais química com o espectador. Por que diabos não tenta capturar o máximo de pokémons possíveis?! Por que não faz trocas com os Pokémons que estão na box?! Essas coisas que vão irritando...sem contar que a maioria das insígnias, o Ash ganhou mais pela compaixão do líder de ginásio do que pelos próprios méritos...
Boa temporada! A ausência do Ricky, embora indigesta pela maneira como ocorreu, nem foi tão sentida, já que o personagem nem contava com tanta empatia, por outro lado, Norman Reedus botou a série debaixo do braço e assumiu a bronca. E em pensar que o personagem Daryl nem era pra existir. Seu protagonismo e "fodisse" são extremamente espontâneos, diferente de algumas forçadas de barra pra deixar a Carol ou a Maggie cascudas. É verdade que a série sofreu muitos remendos, tentando compensar a ausência de personagens-chave antes do tempo previsto, dando suas funções para os outros, mas como disse no comentário da temporada anterior, todo o grupo da Magma entrou muito bem e foram coadjuvantes bem trabalhados, diferente da maioria dos casos das outras temporadas. E quem diria que o melhor dos Sussurradores estaria por vir, Beta é um vilão pica demais!
Podem me criticar, mas eu gostei desse arco do grupo da Alpha, se os Salvadores foram supervalorizados pelos produtores a ponto de esticarem o arco deles até ficar um pouco saturado, o grupo da Alpha infelizmente aconteceu o contrário, tinham potencial pra render bastante, mas não souberam aproveitar bem. Aqui a série já saiu um pouco do controle dos produtores, e começou a sofrer com a saída de atores antes do esperado e aí tiveram que se virar nos trintas pra passar as características de um personagem para o outro. O desfecho do personagem Rick foi um pouco vexatório, até suas aparições nos flashbacks foram necessárias cenas de arquivo porque o ator não quis mais nem graça com a série...deviam ter incluído algumas cláusulas de contrato pra evitar esse tipo de situação ou pelo menos não serem pegos de calça-curta...
para proteger um personagem bucha como o Siddiq foi um desperdício de roteiro, essa burrada até contribuiu pra saída do Andrew Lincoln da série posteriormente. Mas pra mim o Carl já tinha ido pro saco quando ele teve aquela mudança brusca de comportamento com todo aquele discurso furado de pacifismo, nem parece o garoto esquentado que a gente viu ser moldado desde a primeira temporada. Temporada que terminou boa, apesar de achar que os Salvadores tinham que pagar com juros e correção monetária.
Como muitos disseram aqui, a temporada anterior acabou de uma maneira que fez com que essa aqui fosse a mais aguardada da história. E puta que pariu, poucos filmes e séries tiveram uma cena tão impactante que afetasse o emocional de quem está assistindo como nessa chegada do Negan. O foda que o grupo de Alexandria ficou tão de mãos-atadas nas mãos dos Salvadores que começou a se tornar o tipo de entretenimento tóxico. É como assistir um reality em que tem pessoas horríveis, sem escrúpulos, mas que permanecem no jogo por ter uma certa popularidade e o público acaba tendo a energia sugada vendo essas pessoas destratado os demais participantes...o pior é que o Negan caiu nas graças do público e dos produtores e aí eu senti que esticaram demais esse arco dele...mas tudo feito de forma competente, então foi satisfatório.
Essa temporada teve um desfecho muito foda e alguns acontecimentos individuais muito marcantes, mas no geral foi um pouco arrastada e um tanto quanto inflada de personagens xaropes, no geral, foi uma temporada necessária para construir a base para a temporada seguinte. O último episódio, assim como o primeiro da temporada seguinte, são os mais carregados de tensão e os mais marcantes de toda a série.
O arco dos canibais foi muito foda, apesar de terem exagerado na "fodice" da Carol e terem forçado para deixar o Tyrese um banana. Já o arco do hospital foi um pouco difícil de acompanhar...deixaram a Beth de escanteio a série inteira e quando resolveram dar destaque pra ela
...dos personagens novos que entraram eu gostei do Abraham...a Rosita e o Eugene demoraram a engrenar e o Gabriel até hoje não mostrou a que veio...temporada de altos e baixos...poderia ter um ator mais fodão pra criar mais impacto nesse arcos dos canibais, mas não deixa de ser uma temporada com momentos bem memoráveis.
ter o grupo desintegrado forçadamente após um incidente caótico
, infelizmente o declínio da dublagem paulista começava a respingar na série, com dubladores péssimos surgidos na cena, com a voz sem identidade alguma, Governador aqui ganhou o meu reconhecimento de um bom vilão, apesar de nas hq's o personagem parecer o Lobo da DC e aqui ser um Liam Neeson corretor de imóveis...mas dentro do contexto, que em um primeiro momento o personagem deveria passar a ideia de ter alguma credibilidade, até fez sentido a mudança...aqui começou a jornada de altos e baixos da Carol, que se tornou um pouco cansativo no decorrer da série, enfim, uma excelente temporada!
Nessa temporada, a série tomou alguns rumos que talvez tenha desagradado alguns fãs, tomando rumos bem diferentes das hq's, fomos apresentados a alguns personagens interessantes e nos despedimos de muitos que estavam presentes desde a primeira temporada. A princípio esse Governador me incomodou um pouco, mas na temporada posterior ele conquistou um pouco do meu reconhecimento como vilão. No geral foi uma boa temporada, que conseguiu manter a qualidade, o ritmo e o interesse em maratonar.
O que foi uma saída que a produção encontrou para reduzir o custo do orçamento que foi focar a temporada em um único cenário, acabou sendo algo favorável para a série como um todo. Pra mim é a melhor temporada, pois ali que muitos laços e vínculos foram criados entre os personagens e dos personagens com o público também. Na primeira temporada qualquer um que morresse não seria algo tão sentido, aqui aprendemos a gostar de todos os personagens e a ver a importância que cada um tem, uma vez tendo essa base sólida, todos os personagens que entraram posteriormente tinham um território favorável pra sua inclusão. A dublagem ainda era muito boa, apesar da baixa do Luiz Laffey que deixou de dublar o Shane e voltaria posteriormente dublando o Tyrese. Mas como quem assumiu o Shane foi o Nestor Chiesse, outro dublador de mesmo nível, a troca não foi tão sentida.
Demorei bastante pra dar uma oportunidade pra série, mas por um lado foi até bom porque tinha uma porrada de temporada já pronta pra poder maratonar de uma vez só. Parece que essa temporada é a única que teve o Frank Darabont que já havia feito um excelente trabalho em O Nevoeiro, tanto que tem uma boa galera de The Walking Dead nesse filme (Carol, Andrea e Dale), tem bastante a identidade do Darabont nessa temporada e reparem que algumas características dos zumbis dessa temporada deram uma sumida no decorrer da série. Particularmente, acho a dublagem de Walking Dead como um todo bem paia, mas ao menos nessas primeiras temporadas priorizavam em escalar dubladores renomados, então em nenhum momento a dublagem incomodou... Foi um ótimo ponto de partida e introdução pra muita coisa boa que viria posteriormente, e como já disse alguns parceiros aí, foi o responsável por reviver um gênero que estava meio esquecido...sem Walking Dead provavelmente não teriamos bons filmes de zumbis que foram lançados nos últimos tempos...
Se um dia eu assistir a temporada completa eu torno a fazer um comentário mais justo, assisti só o episódio piloto. No tempo em que boa parte do meu acesso aos filmes era através dos camelôs era muito comum eles venderem dvd's com o episódio piloto de séries como se fossem filmes e o fator Josh Holloway foi determinante para eu querer conferir de que se tratava, além de estar escrito na capa: "do mesmo criador de Lost". Posso dizer que quem ficou completamente Lost fui eu dessa vez, e olha que em Lost eu tava antenado até quando uma grande maioria já tinha desistido de entender.
Como eu disse, só vi o episódio piloto, mas considero que é essencial para uma série te cativar ter um início com o pé direito. Tem muita série e anime a disposição, fica dificil voce insistir em algo que não te conquista, e vejo que nesse aspecto a série falhou miseravelmente.
O Sawyer foi o meu personagem preferido em Lost e achava que o Josh Holloway ia se consolidar como um grande astro de Hollywood, levando em conta que o mesmo chegou a esnobar uma participação na franquia X-Men, mas pelo visto a carreira do cara flopou
Mesmo tendo ficado sabendo por aqui que na verdade essa obra se trata de uma minissérie, eu o conheci como filme e assim vou seguir considerando. Era uma tradição assistir esse filme em suas quase seis horas de duração. Evidentemente que hoje eu acho bem mais sábio e prudente assistir fracionado, como uma minissérie de fato. Considero Jesus de Nazaré a melhor obra bíblica já feita, e não querendo causar, mas já causando, superior até ao Os Dez Mandamentos do Cecil B. DeMille. Primeiramente essa produção conta com um elenco magnífico (bem mau cadastrado aqui, diga-se de passagem). Tem nomes com muita história no cinema mundial fazendo meras pontas, como é o caso da Claudia Cardinale dando vida a mulher adúltera. Robert Powell fez um Jesus bem sério, diferente um pouco do Jesus que Brian Deacon deu vida no cinema em uma produção bem querida por mim, mas com muita competência e visualmente impecável. Ainda enaltecendo o elenco, temos Ernest Borgnine, Anthony Quinn, Rod Steiger, Ian McShane, Donald Pleasence, James Earl Jones...gostei demais da atuação da Olivia Hussey e do grego Yorgo Voyagis, interpretando Maria e José. Mas o grande destaque pra mim fica por conta do impecável João Batista do Michael York, o eterno Basil Exposition da trilogia Austin Powers. Os cenários do filme são belíssimos, escolher os países do norte da África para rodar essa produção foi uma decisão sábia. A dublagem com grandes nomes da dublagem paulista dos anos 90 é algo a ser exaltado.
Temporada de fechamento de minha série de humor norte-americana preferida. E por mais que essa série tenha uma grande representividade na minha vida, não nutro nenhum sentimento de gratidão pelo egocêntrico Chuck Lorre. O cara que fez com que seu ego botasse tudo a perder em muitos momentos, o grande responsavel pelo Ashton Kutcher ser malhado por muitos fãs. No fim das contas o Chuck Lorre foi a pessoa que menos acreditou que a série podia sobreviver sem o Charlie. E de fato podia, mostrou isso nas duas primeiras temporadas com o Walden. Mas aí na penúltima temporada ele resolveu introduzir aquela filha do Charlie e na última, que pra mim tinha tudo pra ser a melhor temporada com o Walden, a série foi terminada as pressas e com um final que retrata bem o ser cancerígeno que é o Lorre. Essa temporada começou com uma viadagem só com aquele lance do casamento do Alan e o Walden, mas quando o garotinho entra na trama e os episódios passaram a seguir mais fielmente a linha da primeira temporada do que todas as demais temporadas com o Charlie, a coisa melhorou demais e até valeu a pena aguentar aquela boiolice toda inicial. Só quem teve que receber uma criança já grande em casa sabe como é o fator expectativa x realidade que o Walden passou. O relacionamento que os dois tiveram com a assistente social que foi um dos pontos fortes da temporada foi totalmente jogado pro ralo se tornando algo vazio a partir do momento que os caras ligam pra todas as suas ex falando que eram a mulher da vida deles. Ao menos foi bom rever varios personagens das temporadas anteriores e contou com participação de nomes como Arnold Schwarzenegger e Christian Slater. Claro que ainda merece meu "favorito", mas essa temporada, pelo que se propôs e como terminou deixou um gosto de quero mais.
Dois Homens e Meio é inquestionavelmente o meu sitcom preferido e isso muitas vezes atrapalha o senso crítico. Eu simplesmente não consigo não dar cinco estrelas e o favorito pra algo que tenha Alan Harper, Walden, Bertha e cia. Afinal vi o desenvolvimento desses personagens e todos foram bem marcantes pra mim. Mas ao meu ver foi uma temporada de muitos erros e acertos.
Lembro de meus tempos de Orkut em que tinha uma galera que jogava uns rpg's em que tinham que "interpretar" seus personagens preferidos de jogos, desenhos e séries, narrando suas atividades e agindo como o tal agiria. E era algo até facil quando você conhecia seu personagem. Mas sorte nossa que nesse tempo não existia Walden. Esse personagem ficou muito emblemático, foi apresentado como um crianção, depois passou a ser um bon vivant esbanjador, depois um simples nerd da informática mais despojado. E volta e meia ele se porta como uma de suas facetas anteriores. Mas nada que comprometa.
Essa foi uma temporada que o Alan realmente carregou nas costas, pois o grande ponto forte foi seu triângulo amoroso com a Lindsay e o Larry.
O Jake realmente provou que não faz falta nenhuma. Mas a Filha do Charlie é um personagem que não pegou. Aliás, se tem gente que torce o nariz pro Ashton Kutcher na série é porque o próprio Chuck Lorre insistiu no Charlie mesmo após a morte dele. Pra mim seria mais proveitoso se tivessem antecipado a idéia de uma criança adotiva que tiveram na temporada seguinte. A Jenny até entrou bem, mas não souberam trabalhar muito bem ela, melhorando só quando ela começa a namorar a depiladora gostosa. Ao menos essa personagem tem uma boa química com o Walden. Deveriam trabalhar melhor a relação dela com o Alan. A intérprete dela eu achei bem sem sal. Não é porque a mina é sapatona que tinha que ser tão desleixadona assim.
Aliás, Alan e Walden interagiram pouco nessa temporada de certa forma, cada um tinha suas tramas paralelas e vez ou outra estavam juntos, ainda mais na reta final da temporada, eu senti um pouco de falta disso. Aliás, embora o Alan seja um puta aproveitador, a amizade do Walden e dele tinha um furo de sinceridade, mas nessa temporada não teve isso e não tinha o porque o Walden manter o Alan na casa dele se ele sequer agiu como amigo dele em algum momento.
Também fez falta uma maior participação da Evelyn e a presença do Herb. Por outro lado o Clark Duke, assim como o noivo velho da Evelyn, entrou muito bem na série. Seria interessante uma namorada mais marcante pro Walden ou até mesmo trazer de volta uma das suas ex, como a Zoey ou a Bridget.
Um fato curioso é que o Marco Ribeiro que era o dublador do Charlie no início da série e abandonou o posto por se sentir incomodado com o excesso de putaria (e olha que naquele tempo a série era fichinha nesse quesito se comparada com as demais temporadas) que ia de contrapartida com sua vida pessoal em que também é pastor, mas foi o diretor de dublagem dessa temporada e chegou até a dublar o Larry em sua primeira aparição. A hipocrisia evangélica presente até no mundo da dublagem.
Eu assisti essa minissérie pensando que era um filme. E de fato foi me vendido como um filme, depois que vi que se tratava de um compacto (meio porco por sinal) da minissérie. Tapear o consumidor não é uma exclusividade do camelô brasileiro pelo visto...
Mas de certa maneira foi um engano que eu até gostei, pois essa minissérie narra com muita riqueza a história da Dina Páucar, uma das mais respeitadas cantoras folclóricas peruanas. É uma boa oportunidade de conhecer mais sobre a realidade daquele país, sobretudo das pessoas que tem que trocar a calmaria das regiões serranas para lutar por seus sonhos e objetivos na capital.
A minissérie tem uma traminha paralela, do repórter que estava coletando informações com a verdadeira Dina Páucar, que é totalmente dispensável, o grande show fica por conta dos flashbacks da Dina. Eu nem sabia que no passado havia ataques terroristas por lá, que forçava as pessoas a abandonar sua vida farta na área rural pra viver passando necessidade na capital.
Essa Dina foi uma mulher guerreira, mas que deu muita cabeçada na vida. Não bastou dar um único tropeço pra aprender, era vítima fácil de cara bígamo. Mas pela pureza da sua criação na infância, a gente acaba relevando e torcendo por ela e vibrando com seu sucesso posterior. Vale a pena conferir.
Primeira temporada de O Rei do Pedaço que não vejo online, mas sim pelo box. Talvez essa temporada tenha alguns dos episódios mais engraçados de todas as temporadas. Foi bacana ver o desenvolvimento de muitos personagens, como o relacionamento do Bob com a Kahn Junior e o Dale e a Nancy voltando as boas.
Sempre que exploram mais os costumes texanos como rodeios e o universo country o que já é ótimo torna-se ainda melhor.
Uma boa sátira do cotidiano hollywoodiano. A temporada oscilou em episódios altamente engraçados e outros nem tanto, mas no geral é um ótimo desenho humorístico, diferente de todas as outras fórmulas já um pouco batidas, sobretudo pela acidez do personagem central. Certamente irei ver as temporadas seguintes.
Mais uma temporada assistida desse desenho fodaço. Embora tenha achado essa temporada como um todo ligeiramente inferior as duas primeiras, nada que desmereça suas cinco estrelas e o "favoritado". O grande charme desse desenho e que faz com que ele sobressaia em relação aos demais desenhos desse segmento são os episódios mais pé no chão, com hilariantes histórias com base em acontecimentos mais cotidianos que poderiam ser vividos por qualquer um de nós e também o fato de ter poucos personagens, os quais Mike Judge sabe explorar muito bem. E talvez por ter saído do cotidiano em alguns episódios que essa temporada acabou sendo vista de forma mais arrastada, mas Hank e sua trupe continuam impagáveis.
Pokémon (2ª Temporada: Aventuras nas Ilhas Laranja)
4.1 35 Assista AgoraTemporada bem fraquinha com aquela baita cara de saga filler, um título de liga merda que não serve nem pra prêmio de consolação. A saída do Brock pra entrada desse Tracey foi um puta tiro no pé, personagem sem carisma nenhum. Posso dizer que essa temporada deu um banho de água fria na febre que a primeira temporada causou em mim na época, tanto que nem fiz questão de assistir as temporadas posteriores no lançamento, a medida que a empolgação com Pokémon vinha definhando, na Band ia surgindo um tal de Dragon Ball Z e o resto é história.
Os Impedidos
5.0 1Os Impedidos é tipo o SNL Brasil, na época não dei o merecido valor, mas depois que saiu da grade, senti que fui um pouco injusto com o programa e revendo no Youtube depois, vi que ali tinha um bom potencial. Claro que no caso de Os Impedidos essa sensação ocorreu em uma escala bem menor. Ele passava em uma época que eu assistia religiosamente o Mesa Redonda todo domingo a noite, então Os Impedidos era uma espécie de esquenta. De fato, os 5 ali eram muito bons. Talvez no programa eles não conseguiram transmitir 1/10 do potencial deles. Qualquer participação do Santi, do Tortorelli ou do Cáceres em talk show ou podcast vale uma pena conferir. O stand-up do Santi é um dos poucos que continua divertido mesmo após a saturação do gênero. Faltou um tempo maior, estrutura ou liberdade...ou talvez só um pouco mais de reconhecimento do público com esse programa...hoje é um formato que faz falta na tv aberta...
Zootopia+ (1ª Temporada)
3.5 19 Assista AgoraZootopia nos apresentou um universo com tantos personagens carismáticos que tem material pra trabalhar em várias sequências de qualidade por muito tempo, é só querer fazer. Esses curtas foi só uma pequena amostra, mas não passou nem perto de saciar a vontade de quem quer ver uma sequência. Bom entretenimento pra agendas apertadas, eu assisti todos os episódios jantando.
Mônica Toy (1ª Temporada)
3.8 13Ah não gente...a Turma da Mônica por sua essência já é perfeita para o entretenimento e desenvolvimento da criança. Quantas crianças não aprenderam a ler com suas hq's, além de aprender sobre a vida, pois entre uma história engraçada e outra, sempre tinha uma história com mensagem interessante para moldar o caráter da criança em desenvolvimento. E o grande mérito do Mauricio de Souza era conversar com a criança sem trata-la como um débil-mental, fazer a criança aprender se divertindo...Monica Toy vai na direção contrária a essência da Mauricio de Souza produções...pode ser bonitinho, engraçadinho...mas não acrescenta nada...pra mim fede a lavagem de dinheiro.
A Fazenda dos Quatro Caminhos
5.0 1Podia jurar que esse desenho já estava cadastrado. Talvez estava e foi apagado...enfim...
As informações sobre ele são um pouco escassas, lembro que eu assistia nas férias escolares no final dos anos 90 e gostava muito, mas eu estudava a tarde nessa época e a TV Cultura estava começando a ficar trabalhosa pra pegar na antena espinha de peixe que tinha na época, então vi por um curto período de tempo...nas minhas lembranças era uma animação mais bonita do que as que vi nas imagens na minha busca no Google, mas o padrão de exigência na época era bem baixo...uma pena que boa parte dessas animações da Cultura devem ter virado lost media, pelo menos com a dublagem brazuca. A Cultura nos dias de hoje teria conteúdo de sobra pra um streaming de qualidade com conteúdo que não subestima a inteligência da criança.
Pokémon (1ª Temporada: Liga Índigo)
4.3 269 Assista AgoraHoje pode até parecer que envelheceu mau ou que se desgastou com o tempo, mas minha avaliação é baseada no furor que o anime causou na época. Creio que aqui eu tive a primeira sensação de vício audiovisual...o Dragon Ball clássico havia me empolgado bastante, mas como o SBT comprou pouquissimos episódios, eu só viria a viciar mais tarde, com a fase Z passando na Band.
Essa fase de Pokémon tudo era novidade, e era um universo muito fascinante pra conhecer e explorar, era muito frustrante quando a mãe não contribuia pra comprar uma Herói 2000 ou Pokemon Club ou qualquer outro produto licenciado...até aqueles mini-super triunfos que vinha nos salgadinhos Elma Chips fez parte do vício.
O foda é que Ash Ketchum é um protagonista extremamente pastel e o anime sempre peca de quando chega na tão aguardada liga-pokémon, querer resumir tudo, sendo que ficamos dezenas de episódios vendo o Ash despachar os vilões mais perdedores possíveis...enfim, o Universo Pokémon é fascinante, eu particularmente sempre que posso to jogando alguma rom de GBA ou GBC ou mesmo as hack rom, mas não dá pra acompanhar um protagonista que sempre toma decisões equivocadas e nunca aprende com as merdas que faz.
Eu acho que o anime deve ter continuado sempre na mesma pegada, eu que perdi a paciência, mas como nessa temporada era tudo novo, inclusive eu, deu mais química com o espectador.
Por que diabos não tenta capturar o máximo de pokémons possíveis?! Por que não faz trocas com os Pokémons que estão na box?! Essas coisas que vão irritando...sem contar que a maioria das insígnias, o Ash ganhou mais pela compaixão do líder de ginásio do que pelos próprios méritos...
The Walking Dead (10ª Temporada)
3.6 286 Assista AgoraBoa temporada! A ausência do Ricky, embora indigesta pela maneira como ocorreu, nem foi tão sentida, já que o personagem nem contava com tanta empatia, por outro lado, Norman Reedus botou a série debaixo do braço e assumiu a bronca. E em pensar que o personagem Daryl nem era pra existir. Seu protagonismo e "fodisse" são extremamente espontâneos, diferente de algumas forçadas de barra pra deixar a Carol ou a Maggie cascudas. É verdade que a série sofreu muitos remendos, tentando compensar a ausência de personagens-chave antes do tempo previsto, dando suas funções para os outros, mas como disse no comentário da temporada anterior, todo o grupo da Magma entrou muito bem e foram coadjuvantes bem trabalhados, diferente da maioria dos casos das outras temporadas. E quem diria que o melhor dos Sussurradores estaria por vir, Beta é um vilão pica demais!
The Walking Dead (9ª Temporada)
3.7 368 Assista AgoraPodem me criticar, mas eu gostei desse arco do grupo da Alpha, se os Salvadores foram supervalorizados pelos produtores a ponto de esticarem o arco deles até ficar um pouco saturado, o grupo da Alpha infelizmente aconteceu o contrário, tinham potencial pra render bastante, mas não souberam aproveitar bem.
Aqui a série já saiu um pouco do controle dos produtores, e começou a sofrer com a saída de atores antes do esperado e aí tiveram que se virar nos trintas pra passar as características de um personagem para o outro.
O desfecho do personagem Rick foi um pouco vexatório, até suas aparições nos flashbacks foram necessárias cenas de arquivo porque o ator não quis mais nem graça com a série...deviam ter incluído algumas cláusulas de contrato pra evitar esse tipo de situação ou pelo menos não serem pegos de calça-curta...
The Walking Dead (8ª Temporada)
3.4 555 Assista AgoraA vitória de Rick sobre os Salvadores
morte de Carl
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 917 Assista AgoraComo muitos disseram aqui, a temporada anterior acabou de uma maneira que fez com que essa aqui fosse a mais aguardada da história. E puta que pariu, poucos filmes e séries tiveram uma cena tão impactante que afetasse o emocional de quem está assistindo como nessa chegada do Negan. O foda que o grupo de Alexandria ficou tão de mãos-atadas nas mãos dos Salvadores que começou a se tornar o tipo de entretenimento tóxico. É como assistir um reality em que tem pessoas horríveis, sem escrúpulos, mas que permanecem no jogo por ter uma certa popularidade e o público acaba tendo a energia sugada vendo essas pessoas destratado os demais participantes...o pior é que o Negan caiu nas graças do público e dos produtores e aí eu senti que esticaram demais esse arco dele...mas tudo feito de forma competente, então foi satisfatório.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraEssa temporada teve um desfecho muito foda e alguns acontecimentos individuais muito marcantes, mas no geral foi um pouco arrastada e um tanto quanto inflada de personagens xaropes, no geral, foi uma temporada necessária para construir a base para a temporada seguinte. O último episódio, assim como o primeiro da temporada seguinte, são os mais carregados de tensão e os mais marcantes de toda a série.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraO arco dos canibais foi muito foda, apesar de terem exagerado na "fodice" da Carol e terem forçado para deixar o Tyrese um banana. Já o arco do hospital foi um pouco difícil de acompanhar...deixaram a Beth de escanteio a série inteira e quando resolveram dar destaque pra ela
mataram a personagem
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraEssa temporada teve um desfecho foda pra caramba, com aquele clichê bacana de
ter o grupo desintegrado forçadamente após um incidente caótico
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KNessa temporada, a série tomou alguns rumos que talvez tenha desagradado alguns fãs, tomando rumos bem diferentes das hq's, fomos apresentados a alguns personagens interessantes e nos despedimos de muitos que estavam presentes desde a primeira temporada. A princípio esse Governador me incomodou um pouco, mas na temporada posterior ele conquistou um pouco do meu reconhecimento como vilão. No geral foi uma boa temporada, que conseguiu manter a qualidade, o ritmo e o interesse em maratonar.
The Walking Dead (2ª Temporada)
4.2 2,3K Assista AgoraO que foi uma saída que a produção encontrou para reduzir o custo do orçamento que foi focar a temporada em um único cenário, acabou sendo algo favorável para a série como um todo. Pra mim é a melhor temporada, pois ali que muitos laços e vínculos foram criados entre os personagens e dos personagens com o público também. Na primeira temporada qualquer um que morresse não seria algo tão sentido, aqui aprendemos a gostar de todos os personagens e a ver a importância que cada um tem, uma vez tendo essa base sólida, todos os personagens que entraram posteriormente tinham um território favorável pra sua inclusão. A dublagem ainda era muito boa, apesar da baixa do Luiz Laffey que deixou de dublar o Shane e voltaria posteriormente dublando o Tyrese. Mas como quem assumiu o Shane foi o Nestor Chiesse, outro dublador de mesmo nível, a troca não foi tão sentida.
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraDemorei bastante pra dar uma oportunidade pra série, mas por um lado foi até bom porque tinha uma porrada de temporada já pronta pra poder maratonar de uma vez só.
Parece que essa temporada é a única que teve o Frank Darabont que já havia feito um excelente trabalho em O Nevoeiro, tanto que tem uma boa galera de The Walking Dead nesse filme (Carol, Andrea e Dale), tem bastante a identidade do Darabont nessa temporada e reparem que algumas características dos zumbis dessa temporada deram uma sumida no decorrer da série.
Particularmente, acho a dublagem de Walking Dead como um todo bem paia, mas ao menos nessas primeiras temporadas priorizavam em escalar dubladores renomados, então em nenhum momento a dublagem incomodou...
Foi um ótimo ponto de partida e introdução pra muita coisa boa que viria posteriormente, e como já disse alguns parceiros aí, foi o responsável por reviver um gênero que estava meio esquecido...sem Walking Dead provavelmente não teriamos bons filmes de zumbis que foram lançados nos últimos tempos...
Colony (1ª Temporada)
3.6 74Se um dia eu assistir a temporada completa eu torno a fazer um comentário mais justo, assisti só o episódio piloto. No tempo em que boa parte do meu acesso aos filmes era através dos camelôs era muito comum eles venderem dvd's com o episódio piloto de séries como se fossem filmes e o fator Josh Holloway foi determinante para eu querer conferir de que se tratava, além de estar escrito na capa: "do mesmo criador de Lost".
Posso dizer que quem ficou completamente Lost fui eu dessa vez, e olha que em Lost eu tava antenado até quando uma grande maioria já tinha desistido de entender.
Como eu disse, só vi o episódio piloto, mas considero que é essencial para uma série te cativar ter um início com o pé direito. Tem muita série e anime a disposição, fica dificil voce insistir em algo que não te conquista, e vejo que nesse aspecto a série falhou miseravelmente.
O Sawyer foi o meu personagem preferido em Lost e achava que o Josh Holloway ia se consolidar como um grande astro de Hollywood, levando em conta que o mesmo chegou a esnobar uma participação na franquia X-Men, mas pelo visto a carreira do cara flopou
Jesus de Nazaré
3.7 153Mesmo tendo ficado sabendo por aqui que na verdade essa obra se trata de uma minissérie, eu o conheci como filme e assim vou seguir considerando. Era uma tradição assistir esse filme em suas quase seis horas de duração. Evidentemente que hoje eu acho bem mais sábio e prudente assistir fracionado, como uma minissérie de fato. Considero Jesus de Nazaré a melhor obra bíblica já feita, e não querendo causar, mas já causando, superior até ao Os Dez Mandamentos do Cecil B. DeMille. Primeiramente essa produção conta com um elenco magnífico (bem mau cadastrado aqui, diga-se de passagem). Tem nomes com muita história no cinema mundial fazendo meras pontas, como é o caso da Claudia Cardinale dando vida a mulher adúltera. Robert Powell fez um Jesus bem sério, diferente um pouco do Jesus que Brian Deacon deu vida no cinema em uma produção bem querida por mim, mas com muita competência e visualmente impecável. Ainda enaltecendo o elenco, temos Ernest Borgnine, Anthony Quinn, Rod Steiger, Ian McShane, Donald Pleasence, James Earl Jones...gostei demais da atuação da Olivia Hussey e do grego Yorgo Voyagis, interpretando Maria e José. Mas o grande destaque pra mim fica por conta do impecável João Batista do Michael York, o eterno Basil Exposition da trilogia Austin Powers. Os cenários do filme são belíssimos, escolher os países do norte da África para rodar essa produção foi uma decisão sábia. A dublagem com grandes nomes da dublagem paulista dos anos 90 é algo a ser exaltado.
Dois Homens e Meio (12ª Temporada)
3.2 115 Assista AgoraTemporada de fechamento de minha série de humor norte-americana preferida. E por mais que essa série tenha uma grande representividade na minha vida, não nutro nenhum sentimento de gratidão pelo egocêntrico Chuck Lorre. O cara que fez com que seu ego botasse tudo a perder em muitos momentos, o grande responsavel pelo Ashton Kutcher ser malhado por muitos fãs. No fim das contas o Chuck Lorre foi a pessoa que menos acreditou que a série podia sobreviver sem o Charlie. E de fato podia, mostrou isso nas duas primeiras temporadas com o Walden. Mas aí na penúltima temporada ele resolveu introduzir aquela filha do Charlie e na última, que pra mim tinha tudo pra ser a melhor temporada com o Walden, a série foi terminada as pressas e com um final que retrata bem o ser cancerígeno que é o Lorre.
Essa temporada começou com uma viadagem só com aquele lance do casamento do Alan e o Walden, mas quando o garotinho entra na trama e os episódios passaram a seguir mais fielmente a linha da primeira temporada do que todas as demais temporadas com o Charlie, a coisa melhorou demais e até valeu a pena aguentar aquela boiolice toda inicial. Só quem teve que receber uma criança já grande em casa sabe como é o fator expectativa x realidade que o Walden passou. O relacionamento que os dois tiveram com a assistente social que foi um dos pontos fortes da temporada foi totalmente jogado pro ralo se tornando algo vazio a partir do momento que os caras ligam pra todas as suas ex falando que eram a mulher da vida deles. Ao menos foi bom rever varios personagens das temporadas anteriores e contou com participação de nomes como Arnold Schwarzenegger e Christian Slater. Claro que ainda merece meu "favorito", mas essa temporada, pelo que se propôs e como terminou deixou um gosto de quero mais.
Dois Homens e Meio (11ª Temporada)
3.3 87 Assista AgoraDois Homens e Meio é inquestionavelmente o meu sitcom preferido e isso muitas vezes atrapalha o senso crítico. Eu simplesmente não consigo não dar cinco estrelas e o favorito pra algo que tenha Alan Harper, Walden, Bertha e cia. Afinal vi o desenvolvimento desses personagens e todos foram bem marcantes pra mim. Mas ao meu ver foi uma temporada de muitos erros e acertos.
Lembro de meus tempos de Orkut em que tinha uma galera que jogava uns rpg's em que tinham que "interpretar" seus personagens preferidos de jogos, desenhos e séries, narrando suas atividades e agindo como o tal agiria. E era algo até facil quando você conhecia seu personagem. Mas sorte nossa que nesse tempo não existia Walden. Esse personagem ficou muito emblemático, foi apresentado como um crianção, depois passou a ser um bon vivant esbanjador, depois um simples nerd da informática mais despojado. E volta e meia ele se porta como uma de suas facetas anteriores. Mas nada que comprometa.
Essa foi uma temporada que o Alan realmente carregou nas costas, pois o grande ponto forte foi seu triângulo amoroso com a Lindsay e o Larry.
O Jake realmente provou que não faz falta nenhuma. Mas a Filha do Charlie é um personagem que não pegou. Aliás, se tem gente que torce o nariz pro Ashton Kutcher na série é porque o próprio Chuck Lorre insistiu no Charlie mesmo após a morte dele. Pra mim seria mais proveitoso se tivessem antecipado a idéia de uma criança adotiva que tiveram na temporada seguinte. A Jenny até entrou bem, mas não souberam trabalhar muito bem ela, melhorando só quando ela começa a namorar a depiladora gostosa. Ao menos essa personagem tem uma boa química com o Walden. Deveriam trabalhar melhor a relação dela com o Alan. A intérprete dela eu achei bem sem sal. Não é porque a mina é sapatona que tinha que ser tão desleixadona assim.
Aliás, Alan e Walden interagiram pouco nessa temporada de certa forma, cada um tinha suas tramas paralelas e vez ou outra estavam juntos, ainda mais na reta final da temporada, eu senti um pouco de falta disso. Aliás, embora o Alan seja um puta aproveitador, a amizade do Walden e dele tinha um furo de sinceridade, mas nessa temporada não teve isso e não tinha o porque o Walden manter o Alan na casa dele se ele sequer agiu como amigo dele em algum momento.
Também fez falta uma maior participação da Evelyn e a presença do Herb. Por outro lado o Clark Duke, assim como o noivo velho da Evelyn, entrou muito bem na série. Seria interessante uma namorada mais marcante pro Walden ou até mesmo trazer de volta uma das suas ex, como a Zoey ou a Bridget.
Um fato curioso é que o Marco Ribeiro que era o dublador do Charlie no início da série e abandonou o posto por se sentir incomodado com o excesso de putaria (e olha que naquele tempo a série era fichinha nesse quesito se comparada com as demais temporadas) que ia de contrapartida com sua vida pessoal em que também é pastor, mas foi o diretor de dublagem dessa temporada e chegou até a dublar o Larry em sua primeira aparição. A hipocrisia evangélica presente até no mundo da dublagem.
Dina Páucar, La Lucha Por Un Sueño
4.0 1Eu assisti essa minissérie pensando que era um filme. E de fato foi me vendido como um filme, depois que vi que se tratava de um compacto (meio porco por sinal) da minissérie. Tapear o consumidor não é uma exclusividade do camelô brasileiro pelo visto...
Mas de certa maneira foi um engano que eu até gostei, pois essa minissérie narra com muita riqueza a história da Dina Páucar, uma das mais respeitadas cantoras folclóricas peruanas. É uma boa oportunidade de conhecer mais sobre a realidade daquele país, sobretudo das pessoas que tem que trocar a calmaria das regiões serranas para lutar por seus sonhos e objetivos na capital.
A minissérie tem uma traminha paralela, do repórter que estava coletando informações com a verdadeira Dina Páucar, que é totalmente dispensável, o grande show fica por conta dos flashbacks da Dina. Eu nem sabia que no passado havia ataques terroristas por lá, que forçava as pessoas a abandonar sua vida farta na área rural pra viver passando necessidade na capital.
Essa Dina foi uma mulher guerreira, mas que deu muita cabeçada na vida. Não bastou dar um único tropeço pra aprender, era vítima fácil de cara bígamo. Mas pela pureza da sua criação na infância, a gente acaba relevando e torcendo por ela e vibrando com seu sucesso posterior. Vale a pena conferir.
O Rei do Pedaço (4ª Temporada)
4.0 3Primeira temporada de O Rei do Pedaço que não vejo online, mas sim pelo box. Talvez essa temporada tenha alguns dos episódios mais engraçados de todas as temporadas. Foi bacana ver o desenvolvimento de muitos personagens, como o relacionamento do Bob com a Kahn Junior e o Dale e a Nancy voltando as boas.
Sempre que exploram mais os costumes texanos como rodeios e o universo country o que já é ótimo torna-se ainda melhor.
BoJack Horseman (1ª Temporada)
4.3 286 Assista AgoraUma boa sátira do cotidiano hollywoodiano. A temporada oscilou em episódios altamente engraçados e outros nem tanto, mas no geral é um ótimo desenho humorístico, diferente de todas as outras fórmulas já um pouco batidas, sobretudo pela acidez do personagem central. Certamente irei ver as temporadas seguintes.
O Rei do Pedaço (3ª Temporada)
4.1 4Mais uma temporada assistida desse desenho fodaço. Embora tenha achado essa temporada como um todo ligeiramente inferior as duas primeiras, nada que desmereça suas cinco estrelas e o "favoritado". O grande charme desse desenho e que faz com que ele sobressaia em relação aos demais desenhos desse segmento são os episódios mais pé no chão, com hilariantes histórias com base em acontecimentos mais cotidianos que poderiam ser vividos por qualquer um de nós e também o fato de ter poucos personagens, os quais Mike Judge sabe explorar muito bem. E talvez por ter saído do cotidiano em alguns episódios que essa temporada acabou sendo vista de forma mais arrastada, mas Hank e sua trupe continuam impagáveis.