Esse filme promete um documentário biográfico e acaba entregando uma visão de mundo esperançosa, altruísta e que atiça o espectador a se aprofundar no trabalho de S. Salgado.
O filme cumpre o que promete: um drama melancólico juvenil, carregado de estereótipos saturados de jovens problemáticos que o espectador já cansou de ver; a narrativa poderia ter ficado mais interessante se aprofundassem o plano de fundo dos personagens, porém, a cena final é extremamente impactante e salva as falhas do filme com maestria, como um perdão da própria narrativa, há tempos não assistia uma conclusão que me afetasse tanto visualmente, e que mantivesse o filme na minha cabeça martelando horas após o encerramento.
Trilha sonora maravilhosa e fotografia destruidora, o que lesa é o roteiro fraco, desenvolvimento de personagem péssimo e imaturidade na trama, tinha tudo pra ser ótimo mas...
Escancara aos poucos a conspiração mundial que levou ao golpe de 64, Paulo Henrique Fontenelle, respeitando o galope da narrativa, encaixa as peças do quebra-cabeça que antes eram vistas apenas como casos isolados no passado do Brasil, extremamente pertinente e atual.
Mais importante do que o que filme mostra, é o que o filme não mostra; a força poderosa e aglutinadora dos movimentos de contracultura, a suscetibilidade de jovens sensíveis e revoltados à grupos que trabalham com conceitos dúbios e ancestrais, a necessidade de pertencer, de nomear e validar uma causa, um momento. O documentário expõe ao espectador a relativização da arte, da formação da estética, e põe em debate a raiz desses conceitos formadores. Os produtores tratam do black metal como um meio para falar de um movimento, de uma força destruidora e revoltosa vinda de um local onde ninguém esperava, numa terra fria e "morta" em relação à cultura mundial. Indico para todos os interessados no gênero e no fator sociológico por trás de movimentos de contracultura e seus impactos na superfície.
Começa com uma introdução ótima, um desenvolvimento de personagem, enredo e cenário quase sufocantes, que te deixam suspenso na primeira meia-hora; termina com um péssimo plot twist que destrói tudo o que o roteiro criou, e que tentou estabelecer desde o início.
Uma grande metáfora para a desconstrução humana, a dilapidação do ser social, da "persona" e das estruturas de classes, Buñuel prova mais uma vez sua competência como um diretor de ideias, contrastes e surrealismo.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraUm dos meus preferidos do Lynch, já assisti umas 15 vezes, toda vez tenho uma mini parada cardíaca com a cena do mendigo.
O Sal da Terra
4.6 450 Assista AgoraEsse filme promete um documentário biográfico e acaba entregando uma visão de mundo esperançosa, altruísta e que atiça o espectador a se aprofundar no trabalho de S. Salgado.
Palo Alto
3.2 429O filme cumpre o que promete: um drama melancólico juvenil, carregado de estereótipos saturados de jovens problemáticos que o espectador já cansou de ver; a narrativa poderia ter ficado mais interessante se aprofundassem o plano de fundo dos personagens, porém, a cena final é extremamente impactante e salva as falhas do filme com maestria, como um perdão da própria narrativa, há tempos não assistia uma conclusão que me afetasse tanto visualmente, e que mantivesse o filme na minha cabeça martelando horas após o encerramento.
Mudando o Destino
3.5 170Trilha sonora maravilhosa e fotografia destruidora, o que lesa é o roteiro fraco, desenvolvimento de personagem péssimo e imaturidade na trama, tinha tudo pra ser ótimo mas...
Dossiê Jango
4.4 72Escancara aos poucos a conspiração mundial que levou ao golpe de 64, Paulo Henrique Fontenelle, respeitando o galope da narrativa, encaixa as peças do quebra-cabeça que antes eram vistas apenas como casos isolados no passado do Brasil, extremamente pertinente e atual.
Até que a Luz nos Leve
4.2 145Mais importante do que o que filme mostra, é o que o filme não mostra; a força poderosa e aglutinadora dos movimentos de contracultura, a suscetibilidade de jovens sensíveis e revoltados à grupos que trabalham com conceitos dúbios e ancestrais, a necessidade de pertencer, de nomear e validar uma causa, um momento. O documentário expõe ao espectador a relativização da arte, da formação da estética, e põe em debate a raiz desses conceitos formadores. Os produtores tratam do black metal como um meio para falar de um movimento, de uma força destruidora e revoltosa vinda de um local onde ninguém esperava, numa terra fria e "morta" em relação à cultura mundial. Indico para todos os interessados no gênero e no fator sociológico por trás de movimentos de contracultura e seus impactos na superfície.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KComeça com uma introdução ótima, um desenvolvimento de personagem, enredo e cenário quase sufocantes, que te deixam suspenso na primeira meia-hora; termina com um péssimo plot twist que destrói tudo o que o roteiro criou, e que tentou estabelecer desde o início.
O Anjo Exterminador
4.3 376 Assista AgoraUma grande metáfora para a desconstrução humana, a dilapidação do ser social, da "persona" e das estruturas de classes, Buñuel prova mais uma vez sua competência como um diretor de ideias, contrastes e surrealismo.
Trem Noturno para Lisboa
3.7 258 Assista AgoraFilme que entretém, porém se perde com a própria narrativa, ótimo para conhecer a paisagem de Lisboa e a cultura histórica de Portugal.