O filme é bem bom, mas ele usa a formula dos outros filmes da franquia, tem a mesma estrutura, então, eu que já tinha assistido já sabia mais ou menos o que ia acontecer. Com os traillers eu achei que ia vir um roteiro mais original.
Tem uma missão inicial que acaba sendo interrompida e então eles dão a tarefa a um robô de passar algo de suma importância para a Resistência, nos filmes anteriores era o Império tentando impedir o R2-D2 e o C-3PO de entregar a mensagem da Leia e os planos da Estrela da Morte, no atual é o BB-8 que fica encarregado de entregar o mapa da localização do Luke Skywalker para sua base, ambas as informações são vitais para o sucesso da empreitada da Resistência contra o Império. Na jornada, em ambos os casos, o robô que carrega a mensagem acaba esbarrando com aquele que vai fazer ajuda-lo e fazer a jornada do Heroí e se tornar um Jedi, pessoa a qual estava em seu mundo comum e acaba recebendo o chamado para uma aventura, no antigo essa figura é o Luke e no atual é a Rey, e apesar de o herói tentar resistir o chamado a aventura, por ter coisas que o mantêm apegados a onde vivem, no final acabam aceitando o chamado (e passam por todas aquelas etapas da jornada em ordem regular ou diferente). Tem também o momento que eles encontram companheiros para partilhar a aventura, o Luke começa com seu mestre o Obi-wan e eventualmente encontra Hans, Chewbacca e Leia, a Rey começa com o Finn e eventualmente encontra Chewie e Hans também. Muita coisa acontece no caminho para entregar a mensagem, mas eventualmente eles conseguem entregar à Rebelião. Só que tem um probleminha o inimigo tem uma arma super forte, que nos primeiros é a Estrela da Morte e nesse é um planeta com canhão que é bem maior que a Estrela da morte. E então o Império/Primeira Ordem eles usam a arma e mostram seu poder destrutivo. Ambos acabam descobrindo a base Rebelde e pretendem destruí-la. Só que os rebeldes descobrem um ponto fraco na arma e a atacam. Como no outro filme há uma relação familiar entre o maior vilão e um rebelde, nesse também tem, o Luke é filho do Darth Vader e nesse o Ren é filho do Hans com a Leia, ambos os pais morrem de maneira bem semelhante. E há uma luta com sabre de luz, só que no primeiro filme o Vader é rival do Luke e é pai do Luke então a luta vem antes da sua morte, nesse filme o rival do Ren é a Rey e eles lutam depois que o Hans morre. Voltando pra Estrela da Morte/Planeta com Canhão (se tem um nome não sei) são destruídos quando o alvo é destruído. Detalhe que mesmo depois da Estrela da Morte ser destruída de maneira bem similar, o que remanesceu do Império não aprendeu a lição, que não é uma boa ideia deixar o que pode destruir sua arma toda, em apenas um ponto.
Ou seja, não é um roteiro muito diferente, tem pontos chaves a única diferente entre os filmes anteriores e esse é o que uni esses pontos. É compreensível que em seu primeiro filme da franquia o J.J Abrams ia pegar uma receita de bolo pronta e dar uma adaptada e incrementada, espero que no próximo filme ele consiga fugir desse arco tradicional de Star Wars e consiga imprimir uma identidade propria em um roteiro que seja surpreendente e não um adaptação dos três filmes que antecedem os acontecimentos desse. Apesar disso, o filme é bem bom por causa da nostalgia dos antigos personagens e carisma dos novos.
Amei! É um filme sobre pessoas comum, sobre a vida, sobre convivência, aprendizado, contribuição, sobre se relacionar e criar laços e também desfazer esses laços e as barreiras que toda a convivência tem, conflitos de opinião, de interesses, de visão das coisas e tudo passado com uma sutileza e delicadeza, é tão gostoso de assistir esse filme, eu queria ter o privilégio de conviver com essas pessoas tão distintas, mas isso também me faz pensar que eles não se viam como pessoas distintas então, eu, meus amigos e as pessoas que me cercam também somos distintos e vivemos essas nuances da vida.
A primeira é o fato que os casais acham que combinam quando eles tem a característica, que os define ou distinguem, iguais. Por exemplo o pai do cara manco que trocou a mãe dele por uma mulher que sabia mais matemática, ele que era casado com uma mulher que também mancava até ela morrer e pra ele conseguir formar um casal ele teve que ter o mesmo sangramento na nariz que a garota, a loira ter rejeitado David (Colin Farrel) por ele não ter um cabelo tão maravilhoso quanto o dela, David ter que fingir não ter sentimentos para formar casal com a mulher que não tinha sentimentos, os país da líder dos sozinhos que ambos tocavam violão muito bem e até quando o David encontra alguém que ele ama é porque ela é míope como ele e quando ela fica cega, ele meio que se distancia dela por um tempo até pensar em um plano para fugir e ficar cego também. E na vida as vezes nós fazemos isso, não tão superficialmente, mas procuramos alguém que tem gosto em comuns com a gente, que é parecido com quem nós somos, raramente pensamos que podemos gostar de alguém que é muito diferente de nós. A segunda é como as pessoas estão engessadas a realidade delas que mesmo quando elas fogem do sistema absurdo, elas formam um novo sistema tão absurdo quanto e bem similar os sistema que elas escaparam. Um sistema força você a fazer casal, tenta te convencer como a vida a dois é melhor, te castiga pelos seus individualismos o outro força você a ser sozinho e individual, a se virar sozinho e te castiga se você se envolver com alguém.
Pra mim é tentativa de misturar Kubrick em o Iluminado, aquele tom surtado do personagem, com a crítica de Clube da Luta, só que uma tentativa bem fraca, vi muita gente falando "nossa olha essa crítica social" sério? Já cansei de ver crítica social ao capitalismo, à futilidade, ao egocentrismo e materialismo muita melhor apresentada que a que vi em Psicopata Americano. Única coisa que dá pra tirar de bom desse filme é a atuação do Christian Bale, que ta muito foda.
Eu achei que ia ser chato, me enganei completamente, as falas são tão interessantes, os relacionamento entre as pessoas são tão complexo (mesmo não parecendo), e as pessoas são tão complexas que torna toda a experiência do filme ótima. As coisas em "Fences" se ligam, apesar de parecer que as pessoas estão separadas elas também estão ligadas. Tem uma mensagem que foi interessante para mim que qualquer pessoa que tem uma família, eu imagino, que entenda esses conflitos, as vezes seus familiares são ruins com você e você acha que eles te odeiam, que estão tem impedindo ou maltratando, mas na verdade eles só querem evitar que você sofra algo que eles já sofreram, fazem isso porque gostam de você.
O bom do filme é a atuação da Natalie Portman, é um filme bom, mas não é nada que você fica "nossa!" por ser uma história conhecida e porque o filme tem como objetivo mostrar como a Jackie é e como ela lidou com tudo isso e não melodramatizar a historia os fatos e as pessoas.
Chorei tanto que nem deu pra dar aquela disfarçada. Ainda mais se tratando de uma história real e imaginar que acontece com muitas pessoas e nem todas tem o mesmo desfecho.
O filme é extremamente lindo visualmente e também é lindo o jeito que os fatos sendo transmitidos. Eu adoro a sutileza que a história é contada, como conta muita coisa só com imagens. Tem um ótimo ritmo não achei que é cansativo ou curto de mais, parece que o tempo foi calculado perfeitamente para contar essa história do começo ao fim sem deixar nada de fora. Não tem música e dança em excesso, tudo está em um momento adequado, a não ser a dança inicial que dá um susto parece High School Musical, não sei porque colocaram aquela cena no filme sinceramente.
Acho que a mensagem que o filme passa sobre sonhos, amor e sucesso todo mundo consegue se sentir conetado, todo mundo passa por esses dilemas na vida, seguir o que ama ou seguir o que te dá estabilidade? Escolher amor ou escolher ser bem sucedido? Nem sempre dá pra conciliar ambos.
Me fez refletir sobre relacionamentos, sobre a vida, sobre como as nossas escolhas nos levam a um caminho e muda tudo e podemos nos arrepender ou não. Por exemplo se Vonnie tivesse escolhido ficar com o Bobby, será que ela estaria pensando no Phil, sentindo falta do Phil e eventualmente teria um caso com ele? Será que o Bobby iria enjoar de Vonnie e conhecer outra mulher? Será que o que tinha entre eles era amor verdadeiro que não pode acontecer pelas escolhas que elez fizeram? Será que eles seriam felizes? Ou é aquela velha história de só darmos valor quando perdemos?
O jeito que o Michel enxerga as pessoas, se aplica bem a realidade, que as vezes o problema está em nós e não nos outros. O modo como ele via todos como iguais e ele como único e diferente, tornando ele cada vez mais sozinho e muitas vezes fazemos isso nas nossas vidas, como ele fez com a Lisa, pequenas coisas começam a nos incomodar naquele alguém especial e aos poucos perdemos interesse naquela pessoa que viamos como diferente até ela se tornar uma pessoa qualquer para nós.
O filme é muito longo, se arrasta demais sem razãp, pra pouca coisa, ele tem sua melâncolia e sua historia pesada que é boa e o ponto alto do filme, mas o ritmo do filme torna ele chato, eu tava a ponto de desistir, se fosse mais curto, mais suncinto seria melhor, poderia ser muito bom, mas eu fiquei meio broxada com esse ritmo, eu gosto de filme lento, mas esse exagerou.
Eu tava na casa de praia, fui ver antes de dormir porque era um dos filmes que eu baixei no Netflix antes de viajar e eu chorei tantooo mais tantooo que não consegui mais dormir depois.
Que documentário! Deveria ser exibido em escola, assistido por todos, deveria passar na TV aberta o tempo inteiro no lugar de "Lagoa Azul" para ver se as pessoas aprendem alguma coisa.
Mostra de maneira fenomenal toda a desigualdade, preconceito e injustiça do mundo mesmo só mostrando os EUA, mais especificamente sistema carcerário, racismo e segregação de lá, dá pra fazer clara ligação com muitos outros países depois do fim da escravidão e suas situação atual. Como que com o fim da escravidão não foi tipo "acabou a escravidão agora a RAÇA HUMANA viverá em harmonia com todas as diferenças" foi bem o contrário foi negros criminalizados e nas periferias e brancos na mesma situação privilégio, algo que também aconteceu no Brasil. A busca por direitos básicos e igualdade, algo simples assim, sempre assustou as pessoas privilegiadas que tentam de qualquer forma manter seu lugar de privilégio, sua vantagem sobre os outros e deixar essas minorias nos seus lugares desprivilegiados, sem parar um momento pra pensar que todos somos humanos. Retrata como com o tempo quem usufruiu desses privilégios aprendeu a manter essas minorias no lugar, manipulando mídia e vendendo seus ideais, estilo de vida e criminalizando todos que pudessem atrapalhar essa nova pirâmide estabelecida. Como a era da internet veio pra sacudir essa pirâmide e pra assustar novamente esses privilegiados que estavam até então assegurados e que não vivenciavam uma ameaça dessas desde o fim da escravidão (que é mostrado no filme, a onda de enforcamentos e demonização dos negros, até eles aprenderem a contornar esse problema). O reflexo desse abalo que a internet causou e do medo deles vemos na nossa atualidade o pânico deles em forma de uma onda de conservadorismo, nos protestos pedindo por intervenção militar, vemos isso na eleição de Donald Trump e na família Bolsonaro, como minorias tendo a chance de serem IGUAIS assusta tanto esse tipo de pessoa que eles começam a se desesperar e mostrar a verdadeira face e seus objetivos de se manter no controle e no topo da piramide.
Assistam o filme sem ler a sinopse, ela é um resumo do filme todo, eu vi sem saber nada e imagino que pra quem não conhece a história é melhor continuar sem saber nada e descobrir durante o filme como eu fiz. O filme parece aqueles religiosos pelas constantes citações de Deus pelo Desmond, mas se formos parar pra pensar que ele era um homem de fé e que acompanhamos a história dele, faz todo sentido, não da pra apagar isso só para o filme se tornar menos sobre religião e ser mais sobre guerra. Do mesmo jeito que o filme retrata, mesmo que de maneira breve, a perseverança e costumes dos japoneses, sendo a religião cristã um costume do ocidente (ainda mais naquela época no sul dos eua) não poderia deixar de ser retratada. Não acho que isso atrapalha o andamento do filme, acho que faz parte da historia e do personagem, imagino que muitas pessoas podem ver isso e pensar "olha um milagre de Deus" ou "nossa, olha que idiotice atribuindo tudo a Deus" já eu vejo o feito como perseverança, ele se apegou a algo, tirou força daquilo e foi em frente, poderia ser qualquer coisa, mas nesse caso foi o Deus dele. A historia contada é bem tradicional, homem branco, religiosos, casado, única coisa de diferencial é a guerra e a recusa dele de pegar armas. É basicamente a historia de vida do Desmond desde a infância até seu heroísmo na guerra, mostrando eventos que levaram ele a ter as convicções que teve e o que teve que enfrentar por ter essas convicções.
Que filmão da porra, você vai acompanhando a vida desse indivíduo rodeado de obstaculos que ser negro e diferente em uma periféria traz. Achei de uma delicadeza o jeito que o filme foi feito, mesmo a temática e a história do filme não sendo nada delicada.
Esse filme é leve e forte ao mesmo tempo. A questão da moral abordada no filme é ótima, como casamento inter-racial era considerado imoral e justificado pela religião, assim como fazer com casais lgbt hoje. Como religiosos pra condenar algo como errado sempre arrumam algo que "Deus falou" ou "Deus fez". Como "Deus fez as raças" ou "Deus fez o homem e a mulher".
Acho uma visão simplória ver o filme apenas como uma fantasia da mente masculina. Eu prefiro considerar os eventos ocorridos nele uma anomalia plausível, já que as pessoas no mundo são diferentes. Pessoas normais já reagem diferente às situações, imagina alguém como Michèle. Podemos falar "impossível uma mulher sentir prazer com estupro" mas na verdade não é impossível, é altamente improvável, muito raro, é estranho e repugnante para pessoas normais, mas não me parece impossível. A personagem principal não se mostrou uma pessoa comum, só observar como ela reage às situações da vida dela, não dava pra entender o que se passava na cabeça dela, não da pra entender pelo que ela passou pra ser como é. Achar que esse tipo de depravação só vem da mente masculina e meio utópico, mulheres podem ser tão perversas como alguns homens são. Depravação não é algo presente apenas no gênero masculino. Não acho que o filme quer generalizar dizendo que todas mulheres independente ou poderosas são viciadas em poder, dominação, sexo ou que são frias, acho que que mostrar que aquela mulher é assim. Também não quer mostrar que mulheres sentem prazer com estupro e sim que aquela mulher sentiu. Na minha opinião se o filme quisesse tornar um fetiche teria colocado uma personagem principal como a amiga da Michèle, uma mulher comum e não uma mulher tão complicada e difícil de entender como ela é, quantas Michèles você conhece? Então não é uma generalização, ta mais pra um exceção fantasiosa.
Tem uns furos de roteiro do tipo o cara que treina a Artemisia, foi o mensageiro do Xerxes no primeiro filme que levou a mensagem a Esparta e ficou indignado quando a rainha, esposa de Leonidas, falou com ele, até parece que ele treinaria uma mulher, podia ser outro cara a treinando.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraO filme é bem bom, mas ele usa a formula dos outros filmes da franquia, tem a mesma estrutura, então, eu que já tinha assistido já sabia mais ou menos o que ia acontecer. Com os traillers eu achei que ia vir um roteiro mais original.
Tem uma missão inicial que acaba sendo interrompida e então eles dão a tarefa a um robô de passar algo de suma importância para a Resistência, nos filmes anteriores era o Império tentando impedir o R2-D2 e o C-3PO de entregar a mensagem da Leia e os planos da Estrela da Morte, no atual é o BB-8 que fica encarregado de entregar o mapa da localização do Luke Skywalker para sua base, ambas as informações são vitais para o sucesso da empreitada da Resistência contra o Império. Na jornada, em ambos os casos, o robô que carrega a mensagem acaba esbarrando com aquele que vai fazer ajuda-lo e fazer a jornada do Heroí e se tornar um Jedi, pessoa a qual estava em seu mundo comum e acaba recebendo o chamado para uma aventura, no antigo essa figura é o Luke e no atual é a Rey, e apesar de o herói tentar resistir o chamado a aventura, por ter coisas que o mantêm apegados a onde vivem, no final acabam aceitando o chamado (e passam por todas aquelas etapas da jornada em ordem regular ou diferente).
Tem também o momento que eles encontram companheiros para partilhar a aventura, o Luke começa com seu mestre o Obi-wan e eventualmente encontra Hans, Chewbacca e Leia, a Rey começa com o Finn e eventualmente encontra Chewie e Hans também. Muita coisa acontece no caminho para entregar a mensagem, mas eventualmente eles conseguem entregar à Rebelião. Só que tem um probleminha o inimigo tem uma arma super forte, que nos primeiros é a Estrela da Morte e nesse é um planeta com canhão que é bem maior que a Estrela da morte. E então o Império/Primeira Ordem eles usam a arma e mostram seu poder destrutivo. Ambos acabam descobrindo a base Rebelde e pretendem destruí-la. Só que os rebeldes descobrem um ponto fraco na arma e a atacam. Como no outro filme há uma relação familiar entre o maior vilão e um rebelde, nesse também tem, o Luke é filho do Darth Vader e nesse o Ren é filho do Hans com a Leia, ambos os pais morrem de maneira bem semelhante. E há uma luta com sabre de luz, só que no primeiro filme o Vader é rival do Luke e é pai do Luke então a luta vem antes da sua morte, nesse filme o rival do Ren é a Rey e eles lutam depois que o Hans morre. Voltando pra Estrela da Morte/Planeta com Canhão (se tem um nome não sei) são destruídos quando o alvo é destruído. Detalhe que mesmo depois da Estrela da Morte ser destruída de maneira bem similar, o que remanesceu do Império não aprendeu a lição, que não é uma boa ideia deixar o que pode destruir sua arma toda, em apenas um ponto.
Ou seja, não é um roteiro muito diferente, tem pontos chaves a única diferente entre os filmes anteriores e esse é o que uni esses pontos. É compreensível que em seu primeiro filme da franquia o J.J Abrams ia pegar uma receita de bolo pronta e dar uma adaptada e incrementada, espero que no próximo filme ele consiga fugir desse arco tradicional de Star Wars e consiga imprimir uma identidade propria em um roteiro que seja surpreendente e não um adaptação dos três filmes que antecedem os acontecimentos desse. Apesar disso, o filme é bem bom por causa da nostalgia dos antigos personagens e carisma dos novos.
R.I.P Carrie Fischer.
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraAmei! É um filme sobre pessoas comum, sobre a vida, sobre convivência, aprendizado, contribuição, sobre se relacionar e criar laços e também desfazer esses laços e as barreiras que toda a convivência tem, conflitos de opinião, de interesses, de visão das coisas e tudo passado com uma sutileza e delicadeza, é tão gostoso de assistir esse filme, eu queria ter o privilégio de conviver com essas pessoas tão distintas, mas isso também me faz pensar que eles não se viam como pessoas distintas então, eu, meus amigos e as pessoas que me cercam também somos distintos e vivemos essas nuances da vida.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraEu reassisti hoje e aquela cena da urna... posso ver um milhão de vezes que sempre vou morrer de rir.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraTem duas coisas que eu gosto no filme.
A primeira é o fato que os casais acham que combinam quando eles tem a característica, que os define ou distinguem, iguais. Por exemplo o pai do cara manco que trocou a mãe dele por uma mulher que sabia mais matemática, ele que era casado com uma mulher que também mancava até ela morrer e pra ele conseguir formar um casal ele teve que ter o mesmo sangramento na nariz que a garota, a loira ter rejeitado David (Colin Farrel) por ele não ter um cabelo tão maravilhoso quanto o dela, David ter que fingir não ter sentimentos para formar casal com a mulher que não tinha sentimentos, os país da líder dos sozinhos que ambos tocavam violão muito bem e até quando o David encontra alguém que ele ama é porque ela é míope como ele e quando ela fica cega, ele meio que se distancia dela por um tempo até pensar em um plano para fugir e ficar cego também. E na vida as vezes nós fazemos isso, não tão superficialmente, mas procuramos alguém que tem gosto em comuns com a gente, que é parecido com quem nós somos, raramente pensamos que podemos gostar de alguém que é muito diferente de nós.
A segunda é como as pessoas estão engessadas a realidade delas que mesmo quando elas fogem do sistema absurdo, elas formam um novo sistema tão absurdo quanto e bem similar os sistema que elas escaparam. Um sistema força você a fazer casal, tenta te convencer como a vida a dois é melhor, te castiga pelos seus individualismos o outro força você a ser sozinho e individual, a se virar sozinho e te castiga se você se envolver com alguém.
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraPra mim é tentativa de misturar Kubrick em o Iluminado, aquele tom surtado do personagem, com a crítica de Clube da Luta, só que uma tentativa bem fraca, vi muita gente falando "nossa olha essa crítica social" sério? Já cansei de ver crítica social ao capitalismo, à futilidade, ao egocentrismo e materialismo muita melhor apresentada que a que vi em Psicopata Americano. Única coisa que dá pra tirar de bom desse filme é a atuação do Christian Bale, que ta muito foda.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraEu achei que ia ser chato, me enganei completamente, as falas são tão interessantes, os relacionamento entre as pessoas são tão complexo (mesmo não parecendo), e as pessoas são tão complexas que torna toda a experiência do filme ótima. As coisas em "Fences" se ligam, apesar de parecer que as pessoas estão separadas elas também estão ligadas. Tem uma mensagem que foi interessante para mim que qualquer pessoa que tem uma família, eu imagino, que entenda esses conflitos, as vezes seus familiares são ruins com você e você acha que eles te odeiam, que estão tem impedindo ou maltratando, mas na verdade eles só querem evitar que você sofra algo que eles já sofreram, fazem isso porque gostam de você.
Jackie
3.4 739 Assista AgoraO bom do filme é a atuação da Natalie Portman, é um filme bom, mas não é nada que você fica "nossa!" por ser uma história conhecida e porque o filme tem como objetivo mostrar como a Jackie é e como ela lidou com tudo isso e não melodramatizar a historia os fatos e as pessoas.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraChorei tanto que nem deu pra dar aquela disfarçada. Ainda mais se tratando de uma história real e imaginar que acontece com muitas pessoas e nem todas tem o mesmo desfecho.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraO filme é extremamente lindo visualmente e também é lindo o jeito que os fatos sendo transmitidos. Eu adoro a sutileza que a história é contada, como conta muita coisa só com imagens. Tem um ótimo ritmo não achei que é cansativo ou curto de mais, parece que o tempo foi calculado perfeitamente para contar essa história do começo ao fim sem deixar nada de fora. Não tem música e dança em excesso, tudo está em um momento adequado, a não ser a dança inicial que dá um susto parece High School Musical, não sei porque colocaram aquela cena no filme sinceramente.
Acho que a mensagem que o filme passa sobre sonhos, amor e sucesso todo mundo consegue se sentir conetado, todo mundo passa por esses dilemas na vida, seguir o que ama ou seguir o que te dá estabilidade? Escolher amor ou escolher ser bem sucedido? Nem sempre dá pra conciliar ambos.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraRealmente fantastico, o filme é lindo, a história é cativante, amei essa família queria viver nela.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraConsegue entreter, ser divertido e contar uma historia pesada e importante.
A Qualquer Custo
3.8 803 Assista AgoraGostei bastante, uma otima historia.
Café Society
3.3 530 Assista AgoraO filme é divertido, tem aquele humor do Woody Allen, aquelas reflexões é um filme gostoso de assistir.
Me fez refletir sobre relacionamentos, sobre a vida, sobre como as nossas escolhas nos levam a um caminho e muda tudo e podemos nos arrepender ou não. Por exemplo se Vonnie tivesse escolhido ficar com o Bobby, será que ela estaria pensando no Phil, sentindo falta do Phil e eventualmente teria um caso com ele? Será que o Bobby iria enjoar de Vonnie e conhecer outra mulher? Será que o que tinha entre eles era amor verdadeiro que não pode acontecer pelas escolhas que elez fizeram? Será que eles seriam felizes? Ou é aquela velha história de só darmos valor quando perdemos?
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraA mensagem que esse filme passa maravilhosa!
O jeito que o Michel enxerga as pessoas, se aplica bem a realidade, que as vezes o problema está em nós e não nos outros. O modo como ele via todos como iguais e ele como único e diferente, tornando ele cada vez mais sozinho e muitas vezes fazemos isso nas nossas vidas, como ele fez com a Lisa, pequenas coisas começam a nos incomodar naquele alguém especial e aos poucos perdemos interesse naquela pessoa que viamos como diferente até ela se tornar uma pessoa qualquer para nós.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraO filme é muito longo, se arrasta demais sem razãp, pra pouca coisa, ele tem sua melâncolia e sua historia pesada que é boa e o ponto alto do filme, mas o ritmo do filme torna ele chato, eu tava a ponto de desistir, se fosse mais curto, mais suncinto seria melhor, poderia ser muito bom, mas eu fiquei meio broxada com esse ritmo, eu gosto de filme lento, mas esse exagerou.
Filadélfia
4.2 907 Assista AgoraEu tava na casa de praia, fui ver antes de dormir porque era um dos filmes que eu baixei no Netflix antes de viajar e eu chorei tantooo mais tantooo que não consegui mais dormir depois.
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista AgoraQue documentário! Deveria ser exibido em escola, assistido por todos, deveria passar na TV aberta o tempo inteiro no lugar de "Lagoa Azul" para ver se as pessoas aprendem alguma coisa.
Mostra de maneira fenomenal toda a desigualdade, preconceito e injustiça do mundo mesmo só mostrando os EUA, mais especificamente sistema carcerário, racismo e segregação de lá, dá pra fazer clara ligação com muitos outros países depois do fim da escravidão e suas situação atual. Como que com o fim da escravidão não foi tipo "acabou a escravidão agora a RAÇA HUMANA viverá em harmonia com todas as diferenças" foi bem o contrário foi negros criminalizados e nas periferias e brancos na mesma situação privilégio, algo que também aconteceu no Brasil. A busca por direitos básicos e igualdade, algo simples assim, sempre assustou as pessoas privilegiadas que tentam de qualquer forma manter seu lugar de privilégio, sua vantagem sobre os outros e deixar essas minorias nos seus lugares desprivilegiados, sem parar um momento pra pensar que todos somos humanos.
Retrata como com o tempo quem usufruiu desses privilégios aprendeu a manter essas minorias no lugar, manipulando mídia e vendendo seus ideais, estilo de vida e criminalizando todos que pudessem atrapalhar essa nova pirâmide estabelecida. Como a era da internet veio pra sacudir essa pirâmide e pra assustar novamente esses privilegiados que estavam até então assegurados e que não vivenciavam uma ameaça dessas desde o fim da escravidão (que é mostrado no filme, a onda de enforcamentos e demonização dos negros, até eles aprenderem a contornar esse problema). O reflexo desse abalo que a internet causou e do medo deles vemos na nossa atualidade o pânico deles em forma de uma onda de conservadorismo, nos protestos pedindo por intervenção militar, vemos isso na eleição de Donald Trump e na família Bolsonaro, como minorias tendo a chance de serem IGUAIS assusta tanto esse tipo de pessoa que eles começam a se desesperar e mostrar a verdadeira face e seus objetivos de se manter no controle e no topo da piramide.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraAssistam o filme sem ler a sinopse, ela é um resumo do filme todo, eu vi sem saber nada e imagino que pra quem não conhece a história é melhor continuar sem saber nada e descobrir durante o filme como eu fiz.
O filme parece aqueles religiosos pelas constantes citações de Deus pelo Desmond, mas se formos parar pra pensar que ele era um homem de fé e que acompanhamos a história dele, faz todo sentido, não da pra apagar isso só para o filme se tornar menos sobre religião e ser mais sobre guerra. Do mesmo jeito que o filme retrata, mesmo que de maneira breve, a perseverança e costumes dos japoneses, sendo a religião cristã um costume do ocidente (ainda mais naquela época no sul dos eua) não poderia deixar de ser retratada. Não acho que isso atrapalha o andamento do filme, acho que faz parte da historia e do personagem, imagino que muitas pessoas podem ver isso e pensar "olha um milagre de Deus" ou "nossa, olha que idiotice atribuindo tudo a Deus" já eu vejo o feito como perseverança, ele se apegou a algo, tirou força daquilo e foi em frente, poderia ser qualquer coisa, mas nesse caso foi o Deus dele. A historia contada é bem tradicional, homem branco, religiosos, casado, única coisa de diferencial é a guerra e a recusa dele de pegar armas.
É basicamente a historia de vida do Desmond desde a infância até seu heroísmo na guerra, mostrando eventos que levaram ele a ter as convicções que teve e o que teve que enfrentar por ter essas convicções.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraQue filmão da porra, você vai acompanhando a vida desse indivíduo rodeado de obstaculos que ser negro e diferente em uma periféria traz. Achei de uma delicadeza o jeito que o filme foi feito, mesmo a temática e a história do filme não sendo nada delicada.
Loving: Uma História de Amor
3.7 292 Assista AgoraEsse filme é leve e forte ao mesmo tempo. A questão da moral abordada no filme é ótima, como casamento inter-racial era considerado imoral e justificado pela religião, assim como fazer com casais lgbt hoje. Como religiosos pra condenar algo como errado sempre arrumam algo que "Deus falou" ou "Deus fez". Como "Deus fez as raças" ou "Deus fez o homem e a mulher".
Elle
3.8 886Acho uma visão simplória ver o filme apenas como uma fantasia da mente masculina. Eu prefiro considerar os eventos ocorridos nele uma anomalia plausível, já que as pessoas no mundo são diferentes. Pessoas normais já reagem diferente às situações, imagina alguém como Michèle. Podemos falar "impossível uma mulher sentir prazer com estupro" mas na verdade não é impossível, é altamente improvável, muito raro, é estranho e repugnante para pessoas normais, mas não me parece impossível. A personagem principal não se mostrou uma pessoa comum, só observar como ela reage às situações da vida dela, não dava pra entender o que se passava na cabeça dela, não da pra entender pelo que ela passou pra ser como é. Achar que esse tipo de depravação só vem da mente masculina e meio utópico, mulheres podem ser tão perversas como alguns homens são. Depravação não é algo presente apenas no gênero masculino. Não acho que o filme quer generalizar dizendo que todas mulheres independente ou poderosas são viciadas em poder, dominação, sexo ou que são frias, acho que que mostrar que aquela mulher é assim. Também não quer mostrar que mulheres sentem prazer com estupro e sim que aquela mulher sentiu. Na minha opinião se o filme quisesse tornar um fetiche teria colocado uma personagem principal como a amiga da Michèle, uma mulher comum e não uma mulher tão complicada e difícil de entender como ela é, quantas Michèles você conhece? Então não é uma generalização, ta mais pra um exceção fantasiosa.
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraTem uns furos de roteiro do tipo o cara que treina a Artemisia, foi o mensageiro do Xerxes no primeiro filme que levou a mensagem a Esparta e ficou indignado quando a rainha, esposa de Leonidas, falou com ele, até parece que ele treinaria uma mulher, podia ser outro cara a treinando.
300
3.8 1,7K Assista AgoraSe fosse mais fiel a história e menos fantasioso seria perfeito.
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 577 Assista AgoraNão tava esperando nada e gostei. É uma historia que vale a pena ser contada, vale a pena assistir e conhecer.