Sabe aqueles vídeos que surgem na time line da sua rede social e que, de tanta bobagem que lá existe, você não espera nada de mais? Pois bem! Foi isso que aconteceu a primeira vista comigo. No entanto fui surpreendido por tamanha profundidade em 4 minutos e 20 segundos de animação. Em português o título dá tantos significados a esta obra: O Presente no sentido de mimo; O Presente no sentido do hoje, do agora, do tempo que ficamos assistindo o vídeo e poderíamos estar lá fora; O Presente no sentido metafórico das possibilidades temporais, que não quer dizer o hoje, mas a época que vivemos (não me abrangerei sobre esse item para não dar spoiler). Mas o mais importante para mim foi o presente de ter visto, ouvido e sentido esse vídeo como uma prenda que compartilharam na time line pública da minha rede social. Seria importante as pessoas entenderem que seus posts, seja em qualquer rede social, é um presente que se dá a um público. Esses presentes serão doces, temperados, salgados, por vezes ácidos por serem críticas necessárias, mas que não sejam desumanizadores, pois quase não contemplei esse Presente por acreditar ser mais do mesmo. Não alimente a alma das pessoas com alimentos putrefatos. Pense em seus posts como iguarias que você serve em casa. Por fim, um velho ditado pode aqui ser ressignificado: "você é o que você (posta)".
Um belíssimo curta metragem, de fotografia incrível e de uma temática bem executada. Nele fica perceptível os conceitos de lembrança, memória e História. Tendo a premissa de que estamos inseridos num contexto, cada vez mais presente na vida cotidiana, de um mundo que se engendra nas questões de patrimonialização à partir do que nos é afável, podemos perceber que o apego da personagem aos objetos e fotografias têm como função lembrá-la de fatos e momentos que estão armazenados em sua memória para construir a sua própria História, como num acervo pessoal, no qual cada objeto é colocado de forma expositiva e que, por sua vez, cria uma narrativa da personagem que vai além a narrativa das imagens do curta. Penso que este documentário traz, ainda que no campo das sensibilidades imagéticas, a separação do que é lembrar, do que é memória e do que é história. Recomendo a todos que tenham a sensibilidade para apreciar a arte nacional por um ângulo menos trágico e dramático, para um mais cru e mais tátil.
Excelente curta! Em tempos de discussão G0ys (heterossexuais que mantêm relações com pessoas do mesmo sexo, mas não se vêm gays), é importante assistir este curta, pois irá dar uma boa visão de como estes pensamentos de distanciamento do que é homossexual, muitas vezes, são homofóbicos, e como eles repercutem na sociedade contemporânea. Gostaria de lembrar que homo tem a denotação de uno, único, um, logo, relações entre um único sexo (masculino/feminino) é uma relação homossexual. Para aqueles que querem ler mais sobre o que é G0y indico o seguinte link: <http://mulher.terra.com.br/comportamento/g0ys-sao-heterossexuais-mas-ficam-com-outros-homens-entenda,8a7911f247e85410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html>.
Um curta com uma excelente fotografia. Realmente acredito que há três níveis da aceitação: o campo público, quando a pessoa se projeta para o social como homossexual; o campo privado quando este abre sua sexualidade para as pessoas próximas - a família-; e o campo individual, no qual é a temática deste curta, que se trata do momento em que o indivíduo se percebe homossexual. O campo individual sofre imensa pressão dos campos privado e público, e por isso é tão difícil a aceitação desta condição sexual no que toca o indivíduo, e é por isso que nos vemos tão refletidos no personagem indiano, pois estas tensões perpassam a maioria de nós.
Um curta bonitinho, traz uma discussão entre a pressão social que desfavorece os gays e abre um diálogo propondo que há gays que fogem a imagem criada para este grupo social. A atuação é um tanto simplória, mas a mensagem é interessante. Recomendo.
A temática deste documentário, na minha opinião, é o "assumir-se gay". Nele vemos três tipos de conflitos desta temática: o primeiro é a auto-aceitação, vê-se a dificuldade que é entender-se gay, paradoxalmente, podemos observar que é inconsciente a consciência de ser gay nas falas que dizem, "era apaixonadinho(a) por um menino(a)", e sabe-se também que não se deve falar sobre isso naquele momento da "infância"; o segundo ato de assumir é o familiar, nas respostas acerca da aceitação familiar da sua condição humana, é importante que vejamos que ali são casos muito felizes de pessoas que tiveram uma boa aceitação, vi nesta página comentários de "como é 'fácil' assumir", no entanto quero lembrar que não é tão simples assim em locais e famílias mais tradicionais, os casos de homicídio familiar, suicídio e agressões físicas e morais por parte de familiares ainda é grande e vem contrapor esta visão.; o terceiro assumir é o social, e este, com o apoio familiar, é muito mais fácil, principalmente para aqueles que têm uma personalidade e psicologia mais definida. É importante observarmos que as falas de que a condição homossexual é tranquila, de que não há "sofrimento" em ser gay, vem das mulheres gays, já as falas dos homens sobre isso denota outra visão,e isto diz muito sobre a sociedade em que estes estão inseridos, e não porque ser mulher é mais aceitável, mas porque perpassa o campo do fetiche sexual e não da persona e sua identidade. Indicado para olhares mais atentos.
A proposta do documentário é interessante, mas pouco produtiva. É imprescindível que o espectador entenda que tudo o que ele assiste é imbuído de ideologias, juízos de valor, recortes, e privilegia um ponto de vista que é transpassado por um clivo que vai desde o roteiro até aos entrevistados. Se analisarmos as perguntas que são feitas, o quadro que é pintado pelos entrevistados (imageticamente falando), o vocabulário usado, fica fácil saber que é um documentário que se restringe à classe média alta paulistana, branca (o que muitas vezes se torna redundante). Os entrevistados não procuraram entender os desdobramentos do porque eles podem chegar a dizer que são gays nos dias de hoje tão abertamente, o que faz com que eles usem generalizações e "esteriotipagens". É bom sabermos que têm jovens que estão confusos quanto a recepção de outros com relação as suas sexualidades, e que muitas vezes têm medo de como demonstrar isso e, por vezes, sabem que existe preconceito e discriminação, mas não sabem distinguir a diferença entre discriminação e preconceito, e os reproduzem como quando dizem que ser gay é ouvir certo tipo de música, é frequentar certos tipos de lugares, sem contar a clássica gafe de que ser gay é ser mais inteligente por ser menos preconceituoso (pensar isto é preconceito e dizer isto é discriminar), como um que jura que não parece ser gay e faz acepções pejorativas com relação a outros tipos de identidade de gênero dentro da comunidade gay. Faltou mostrar os jovens, também dentro da faixa etária proposta pelo roteirista, também dentro da classe social que é privilegiada pelo curta-documentário, que são bem seguros quanto a esta condição humana e que não dizem que "ser gay é um estilo de vida", pois isso só dá margem a interpretações errôneas de pessoas que estão a volta e usam estas mesmas expressões para discriminar. Faltou da parte da direção um recorte melhor, aprofundar questões que têm respostas vagas, faltou diversificar. Faltou para os entrevistados ver filmes como Prayers for Bob, Milk, C.R.A.Z.Y. Loucos de amor, documentários como Assim me diz a Bíblia, O outro lado de Hollywood. Falta leitura sobre o assunto, falta estudo sobre o assunto. Não acredito que a desculpa da idade deles seja cabível aqui, como eles mesmos disseram, quem quer procura, pesquisa busca saber mais, a diferença é que eu não tenho uma visão otimista do mundo, eu tenho uma visão mais realista, e se ficássemos esperando que tudo viesse pronto, morreríamos esperando. Recomendo outros curtas e outros documentários.
'Antigo desenho da Disney que ensina de forma didática e cômica como é formado um nazista, trazendo a tona todo o processo de lavagem cerebral que vai desde a escola até a fase adulta', por outro lado não esqueçamos que tbm não deixa de ser um tipo de lavagem cerebral o que a Disney fez tendo em vista que é o tipo de visão estadunidense que será incutida nas crinças da época.
O Presente
4.4 72Sabe aqueles vídeos que surgem na time line da sua rede social e que, de tanta bobagem que lá existe, você não espera nada de mais? Pois bem! Foi isso que aconteceu a primeira vista comigo. No entanto fui surpreendido por tamanha profundidade em 4 minutos e 20 segundos de animação. Em português o título dá tantos significados a esta obra: O Presente no sentido de mimo; O Presente no sentido do hoje, do agora, do tempo que ficamos assistindo o vídeo e poderíamos estar lá fora; O Presente no sentido metafórico das possibilidades temporais, que não quer dizer o hoje, mas a época que vivemos (não me abrangerei sobre esse item para não dar spoiler). Mas o mais importante para mim foi o presente de ter visto, ouvido e sentido esse vídeo como uma prenda que compartilharam na time line pública da minha rede social. Seria importante as pessoas entenderem que seus posts, seja em qualquer rede social, é um presente que se dá a um público. Esses presentes serão doces, temperados, salgados, por vezes ácidos por serem críticas necessárias, mas que não sejam desumanizadores, pois quase não contemplei esse Presente por acreditar ser mais do mesmo. Não alimente a alma das pessoas com alimentos putrefatos. Pense em seus posts como iguarias que você serve em casa. Por fim, um velho ditado pode aqui ser ressignificado: "você é o que você (posta)".
Lembranças
3.7 11Um belíssimo curta metragem, de fotografia incrível e de uma temática bem executada. Nele fica perceptível os conceitos de lembrança, memória e História. Tendo a premissa de que estamos inseridos num contexto, cada vez mais presente na vida cotidiana, de um mundo que se engendra nas questões de patrimonialização à partir do que nos é afável, podemos perceber que o apego da personagem aos objetos e fotografias têm como função lembrá-la de fatos e momentos que estão armazenados em sua memória para construir a sua própria História, como num acervo pessoal, no qual cada objeto é colocado de forma expositiva e que, por sua vez, cria uma narrativa da personagem que vai além a narrativa das imagens do curta. Penso que este documentário traz, ainda que no campo das sensibilidades imagéticas, a separação do que é lembrar, do que é memória e do que é história. Recomendo a todos que tenham a sensibilidade para apreciar a arte nacional por um ângulo menos trágico e dramático, para um mais cru e mais tátil.
Triple Standard
3.3 12Excelente curta! Em tempos de discussão G0ys (heterossexuais que mantêm relações com pessoas do mesmo sexo, mas não se vêm gays), é importante assistir este curta, pois irá dar uma boa visão de como estes pensamentos de distanciamento do que é homossexual, muitas vezes, são homofóbicos, e como eles repercutem na sociedade contemporânea. Gostaria de lembrar que homo tem a denotação de uno, único, um, logo, relações entre um único sexo (masculino/feminino) é uma relação homossexual. Para aqueles que querem ler mais sobre o que é G0y indico o seguinte link: <http://mulher.terra.com.br/comportamento/g0ys-sao-heterossexuais-mas-ficam-com-outros-homens-entenda,8a7911f247e85410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html>.
Proteja-me Daquilo Que Eu Quero
3.6 45Um curta com uma excelente fotografia. Realmente acredito que há três níveis da aceitação: o campo público, quando a pessoa se projeta para o social como homossexual; o campo privado quando este abre sua sexualidade para as pessoas próximas - a família-; e o campo individual, no qual é a temática deste curta, que se trata do momento em que o indivíduo se percebe homossexual. O campo individual sofre imensa pressão dos campos privado e público, e por isso é tão difícil a aceitação desta condição sexual no que toca o indivíduo, e é por isso que nos vemos tão refletidos no personagem indiano, pois estas tensões perpassam a maioria de nós.
En colo
3.5 16 Assista AgoraUm curta bonitinho, traz uma discussão entre a pressão social que desfavorece os gays e abre um diálogo propondo que há gays que fogem a imagem criada para este grupo social. A atuação é um tanto simplória, mas a mensagem é interessante. Recomendo.
Não Gosto dos Meninos
4.3 360A temática deste documentário, na minha opinião, é o "assumir-se gay". Nele vemos três tipos de conflitos desta temática: o primeiro é a auto-aceitação, vê-se a dificuldade que é entender-se gay, paradoxalmente, podemos observar que é inconsciente a consciência de ser gay nas falas que dizem, "era apaixonadinho(a) por um menino(a)", e sabe-se também que não se deve falar sobre isso naquele momento da "infância"; o segundo ato de assumir é o familiar, nas respostas acerca da aceitação familiar da sua condição humana, é importante que vejamos que ali são casos muito felizes de pessoas que tiveram uma boa aceitação, vi nesta página comentários de "como é 'fácil' assumir", no entanto quero lembrar que não é tão simples assim em locais e famílias mais tradicionais, os casos de homicídio familiar, suicídio e agressões físicas e morais por parte de familiares ainda é grande e vem contrapor esta visão.; o terceiro assumir é o social, e este, com o apoio familiar, é muito mais fácil, principalmente para aqueles que têm uma personalidade e psicologia mais definida. É importante observarmos que as falas de que a condição homossexual é tranquila, de que não há "sofrimento" em ser gay, vem das mulheres gays, já as falas dos homens sobre isso denota outra visão,e isto diz muito sobre a sociedade em que estes estão inseridos, e não porque ser mulher é mais aceitável, mas porque perpassa o campo do fetiche sexual e não da persona e sua identidade. Indicado para olhares mais atentos.
Leve-me Pra Sair
3.2 59A proposta do documentário é interessante, mas pouco produtiva. É imprescindível que o espectador entenda que tudo o que ele assiste é imbuído de ideologias, juízos de valor, recortes, e privilegia um ponto de vista que é transpassado por um clivo que vai desde o roteiro até aos entrevistados. Se analisarmos as perguntas que são feitas, o quadro que é pintado pelos entrevistados (imageticamente falando), o vocabulário usado, fica fácil saber que é um documentário que se restringe à classe média alta paulistana, branca (o que muitas vezes se torna redundante). Os entrevistados não procuraram entender os desdobramentos do porque eles podem chegar a dizer que são gays nos dias de hoje tão abertamente, o que faz com que eles usem generalizações e "esteriotipagens". É bom sabermos que têm jovens que estão confusos quanto a recepção de outros com relação as suas sexualidades, e que muitas vezes têm medo de como demonstrar isso e, por vezes, sabem que existe preconceito e discriminação, mas não sabem distinguir a diferença entre discriminação e preconceito, e os reproduzem como quando dizem que ser gay é ouvir certo tipo de música, é frequentar certos tipos de lugares, sem contar a clássica gafe de que ser gay é ser mais inteligente por ser menos preconceituoso (pensar isto é preconceito e dizer isto é discriminar), como um que jura que não parece ser gay e faz acepções pejorativas com relação a outros tipos de identidade de gênero dentro da comunidade gay. Faltou mostrar os jovens, também dentro da faixa etária proposta pelo roteirista, também dentro da classe social que é privilegiada pelo curta-documentário, que são bem seguros quanto a esta condição humana e que não dizem que "ser gay é um estilo de vida", pois isso só dá margem a interpretações errôneas de pessoas que estão a volta e usam estas mesmas expressões para discriminar. Faltou da parte da direção um recorte melhor, aprofundar questões que têm respostas vagas, faltou diversificar. Faltou para os entrevistados ver filmes como Prayers for Bob, Milk, C.R.A.Z.Y. Loucos de amor, documentários como Assim me diz a Bíblia, O outro lado de Hollywood. Falta leitura sobre o assunto, falta estudo sobre o assunto. Não acredito que a desculpa da idade deles seja cabível aqui, como eles mesmos disseram, quem quer procura, pesquisa busca saber mais, a diferença é que eu não tenho uma visão otimista do mundo, eu tenho uma visão mais realista, e se ficássemos esperando que tudo viesse pronto, morreríamos esperando. Recomendo outros curtas e outros documentários.
Aprendizado para a Morte
4.1 48'Antigo desenho da Disney que ensina de forma didática e cômica como é formado um nazista, trazendo a tona todo o processo de lavagem cerebral que vai desde a escola até a fase adulta', por outro lado não esqueçamos que tbm não deixa de ser um tipo de lavagem cerebral o que a Disney fez tendo em vista que é o tipo de visão estadunidense que será incutida nas crinças da época.
Mundo em Mudanças
2.0 5achei a proposta do curta interessante. Gostei da trama.
Eu Não Quero Voltar Sozinho
4.4 1,9K Assista AgoraWoounn! Que fofinho. Mas quero mais, queria ver mais um pouquinho... *=*